Tópicos | Gil Diniz

O deputado estadual Gil Diniz (sem partido) tentou arrancar o celular da mão do colega Arthur do Val, o Mamãe Falei (Patriota), no momento em que este filmava manifestantes antivacina e partidários do presidente Jair Bolsonaro (PL) em um protesto na Assembleia Legislativa de São Paulo. O público estava lá para apoiar o projeto de lei da deputada Janaína Paschoal (PSL) que proíbe a exigência do cartão de vacinação contra a Covid-19 para acessar locais públicos ou privados no estado. A proposta tem diversos autores, incluindo Diniz. 

O episódio aconteceu nas dependências da Alesp, na noite dessa quinta-feira (16), e foi registrado pelo parlamentar agredido, bem como por outros deputados e pelos manifestantes. Diniz se aproxima, alegando que Mamãe Falei estaria fazendo “chacota” dos protestantes, e tenta derrubar o celular com empurrões e tapas.  

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A briga foi repleta de palavras de baixo calão, reforçadas pelo público, que também fez gestos ofensivos contra o integrante do MBL. No início da sua filmagem, Arthur do Val diz que sente “orgulho” de ser odiado pela ala negacionista. Em seguida, Gil cerca o colega e o questiona. "Não zoa não. Por que você tá zoando?", pergunta. 

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"Fiz mesmo e farei quantas vezes forem necessárias", afirmou Diniz em vídeo após a confusão no plenário. "Um palhaço como esse não merecia estar no parlamento, fazendo chacota". No vídeo, ele chama Arthur do Val de vagabundo e diz que o colega precisa ser "aposentado" na próxima eleição. Nas redes sociais, Gil Diniz afirmou que irá denunciar Mamãe Falei ao Conselho de Ética. 

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Após as imagens divulgadas pelo deputado estadual Gil Diniz (sem partido) tomarem proporção nas redes sociais, o Governo de São Paulo confirmou que João Doria (PSDB) esteve em um hotel de luxo para o feriadão no último fim de semana. Em vídeo circulante registrado nesse domingo (6), Doria aparece tomando sol à beira da piscina do Fairmont Copacabana Palace, um hotel tradicional para a alta sociedade carioca. O episódio se tornou alvo de críticas dos internautas, principalmente no espectro da direita, que chamaram o gestor paulista de “hipócrita”.

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João Doria é um dos mais ativos representantes políticos a incentivar o uso de máscaras e o isolamento social no país. Atualmente, São Paulo segue na fase de transição do Plano de Convivência, que viabiliza a flexibilização econômica. Comércio e serviços podem funcionar das 6h às 21h. Bares e aglomerações, porém, continuam proibidos. Na última quarta-feira (2), por exemplo, Doria havia declarado que não permitiria aglomerações em Campos do Jordão.

Nas imagens, Doria é visto utilizando diversos serviços do hotel. Em um dos momentos ele aparece sem máscara, tomando sol. O comportamento é bem diferente do pregado por Doria em suas coletivas, quando ele faz discursos contra aglomerações e pede cautela nas viagens. No entanto, a nota do Governo menciona apenas que o tucano visitou o espaço para descanso e que ele não promoveu aglomerações.

“O governador João Doria estava neste domingo [6] no hotel Fairmont, no Rio de Janeiro, em momento de descanso com a esposa e não promoveu nenhum tipo de aglomeração”, disse a assessoria do governador, em nota.

No Twitter, internautas fizeram duras críticas contra o gestor paulista por conta da atitude, e criticaram o que classificaram como “hipocrisia”, diante da situação dos casos no Brasil. Questionaram ainda, sob uso de tag em tempo real, sobre a população precisar ficar em casa, enquanto o governador passa o fim de semana sem máscara em um hotel.

Quem se uniu às críticas foi o ferrenho opositor de Doria, o senador Flávio Bolsonaro,(PSL-RJ), que compartilhou as imagens com a legenda: “‘Lockdown, fome e desemprego pra você, marquinha pra mim…’ Duvido você acertar quem é esse tomando vitamina D! Sabe?”, comentário que inflama a dicotomia economia vs. saúde, um dos principais pontos de oposição entre os políticos na atualidade.

Em dezembro, Doria já havia sido criticado por ter viajado a Miami, nos Estados Unidos, para o Natal, quando todo o Estado estava na fase vermelha do Plano SP, a mais restritiva.

O deputado Gil Diniz (sem partido) afirmou nesta quinta-feira (1), durante sessão plenária da Assembleia Legislativa do estado de São Paulo (Alesp), que teve Covid-19 e ficou internado durante sete dias no Hospital Santa Marcelina, em Itaquera, na Zona Leste paulista. Do período em que permaneceu hospitalizado, passou três dias em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Diniz é bolsonarista e dedica as redes sociais à propaganda conservadora, sendo conhecido como o ‘Carteiro Reaça’.

Na Alesp, o parlamentar era visto sem máscara de proteção com frequência e chegou a colocar um cartaz proibindo o uso do utensílio em seu gabinete. Em 24 de março, ele participou de uma sessão online da Alesp diretamente de um hospital, usando uma pulseirinha de paciente.

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"Foi um período extremamente difícil, mas, para mim, pedagógico. Vi casos de óbito, também de pessoas que saíram curadas. Foi um momento de reflexão, de agradecer muito a Deus pela minha vida, por estar com vocês no parlamento de São Paulo, a honra que eu tenho de ser deputado", declarou o deputado em sessão virtual com os demais parlamentares da Alesp.

Diniz, que não se considera um negacionista, diz que a placa contra o uso de máscaras foi colocada em tom irônico e que ele opta, sim, por não usar durante as reuniões, mas que que os demais podem e devem usar se essa for a opção mais confortável. Nas suas redes sociais, onde é bastante ativo, ainda não fez nenhuma declaração sobre o período internado.

Ainda durante a sessão, agradeceu a um enfermeiro chamado Wagner, parte da equipe que cuidou dele no hospital e, por fim, agradeceu pela própria vida.

"Fico muito feliz de ter a minha saúde reestabelecida. Ter passado, olhando nos olhos desse vírus maldito, que tem tirado a vida de muitos brasileiros e paulistas. Temos que enfrentá-lo e colocar todas as nossas forças e recursos para enfrentar esse que é o principal problema do país, do estado e porque não do mundo, nesse momento", finalizou.

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O presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), Cauê Macris (PSDB), assinou, nesta terça-feira (30), o afastamento dos deputados Douglas Garcia e Gil Diniz das atividades relacionadas à sigla deles, o PSL, na Casa. Os dois já estavam suspensos do partido desde o dia 28 por causa das investigações do Supremo Tribunal Federal (STF) a respeito do suposto envolvimento dos deputados na disseminação de fake news.

A suspensão não significa perda de mandato. Eles ainda podem participar das sessões plenárias e têm direito a voto, mas não podem assumir nenhuma função de liderança ou vice-liderança do PSL, nem orientar a bancada em nome do partido ou mesmo participar da escolha do líder durante o período de desligamento. Eles também deixam de participar das comissões permanentes e temporárias da Assembleia Legislativa, bem como do Conselho de Defesa das Prerrogativas Parlamentares.

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"Na prática, isso reduz sim meus poderes, como a possibilidade de obstruir projetos ruins", diz o deputado Douglas Garcia. "Já estou com um processo na Justiça há duas semanas lutando para reverter a decisão. Irei agravar, recursar, brigar até a última instância do Poder Judiciário para que a representatividade de parcela do povo paulista que votou em mim seja respeitada", completou.

"O processo de suspensão que o PSL nos impôs é extremamente fraco e sem embasamento, logo hoje que estão instalando a CPI da Fake News. Existe coincidência?", diz o deputado Gil Diniz. "O que o sistema não absorve, ele tenta destruir", emendou.

'Gabinete do ódio'

No último dia 2, o Ministério Público de São Paulo instaurou inquérito civil contra Garcia para investigar suposto "gabinete do ódio" na Alesp. Garcia teria permitido que seu chefe de gabinete, Edson Pires Salomão, utilizasse equipamento público da Alesp para atacar ministros do Supremo Tribunal Federal e adversário políticos, como a deputada Joice Hasselmann.

O inquérito que investiga suposta prática de atos de improbidade administrativa se deu após representação encaminhada pelo deputado federal Júnior Bozzella (PSL-SP). Segundo o inquérito, consta na representação que Salomão gravou vídeos e realizou diversas postagens no interior do gabinete do deputado com recursos públicos e durante o horário de expediente.

Salomão está entre os alvos de busca e apreensão da Polícia Federal, realizada após ordens judiciais expedidas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes no âmbito do inquérito das fake news comandado pelo STF. Já Garcia está na lista dos deputados que o ministro do Supremo pretende ouvir. Ele é ligado ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente.

Alexandre de Andrade Junqueira, o "Carioca de Suzano", afirmou ao Ministério Público Estadual de São Paulo que foi "mal interpretado pela imprensa" e que não tem novas provas a apresentar sobre suposta rachadinha no gabinete do líder do PSL na Assembleia Legislativa de São Paulo, Gil Diniz, o "Carteiro Reaça".

Ele havia denunciado suposta apropriação de salários em benefício do parlamentar, e manteve a acusação. Mas disse que nunca repassou dinheiro ao deputado e "não teve contato com os demais assessores sobre o assunto".

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Junqueira foi lotado no gabinete entre 20 de março e 31 de julho e ganhava, em média, R$ 15,5 mil. A representação dele à Promotoria foi feita no dia 14 de outubro.

Em sua primeira representação, ele havia dito que, por se negar a devolver gratificações de desempenho (GED) a Gil Diniz, teria sido rebaixado ao cargo de motorista.

"E em seguida, permaneci por quatro meses em casa sem prestar quaisquer serviços, a título de punição pela minha recusa, conforme imposto pelo deputado em questão. Ainda que eu quisesse trabalhar, fui proibido de ir ao gabinete e orientado a ali comparecer apenas uma vez por semana para assinar a folha de ponto."

Desta vez, em depoimento ao promotor de Justiça Ricardo Manuel Castro, o "Carioca de Suzano" disse que o parlamentar teria implicado "com tudo", "exigindo, inclusive, que passasse a usar trajes sociais para trabalhar no gabinete".

Ele afirma que questionou o parlamentar sobre suas "implicâncias", e que Gil teria respondido que "não foi informado com que valor contribuiria para a caixa da campanha".

O ex-assessor diz que questionou se "não seria o repasse apenas do valor da GED, ao que o deputado silenciou".

"Dias depois dessa conversa, Sonaira [assessora] chamou o depoente para uma conversa no gabinete, sugerindo que, ante a obtenção de um carro oficial para Gil Diniz, poderiam transferir o depoente para a função de motorista, sugerindo que indicasse a sua esposa ou um amigo para substituí-lo na assessoria do gabinete."

"O depoente recusou, sugerindo que fosse transferido para um escritório político a ser montado na base, assim entendida a região do Alto Tietê, sugerindo que, caso nenhuma dessas alternativas fosse possível, que lhe dessem um prazo de 3 meses para depois exonerá-lo", diz o termo de depoimento.

Segundo o assessor, que mantém a acusação de que há rachadinha no gabinete, "embora não tenha tido contato com os demais assessores sobre esse assunto, tem certeza de que as contribuições foram implementadas porque havia dinheiro em espécie no gabinete, que ficava na mesa do assessor Vitor e esse dinheiro servia para fazer o pagamento das dívidas da campanha de Gil e das despesas do gabinete não cobertas pela Assembleia".

"Questionado acerca de declarações publicadas na imprensa acerca da promessa de entrega de documentos ao Ministério Público nesta data, esclarece que deve ter sido mal interpretado, pois os documentos de que dispunha sobre o assunto já foram encaminhados anteriormente, com o protocolo da sua denúncia", conclui o termo de depoimento.

Defesa

Em nota, Gil Diniz afirmou: "O ex-assessor não levou nenhuma prova porque não existe nenhuma prova pra levar. Somente disse mentiras que já refutamos desde o início da denúncia. Todos os meus assessores já negaram qualquer tipo de repasse de dinheiro público e espontaneamente colocaram seus sigilos bancários à disposição do MP, e, igualmente, eu fiz - o que o assessor não fez e o que o promotor não pediu para esse assessor, que fala de racha de salários, desvio de dinheiro público, esse tipo de coisa. O único que sustenta essa mentira é justamente esse que foi demitido e que se contradiz a cada nova entrevista e que se contradiz ao Ministério Público."

A deputada Janaína Paschoal e o deputado Gil Diniz, que é líder do PSL na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) - mesmo partido da parlamentar, protagonizaram um bate-boca durante a sessão da Alesp dessa terça-feira (26). Diniz discursava sobre o aumento de 5% concedidos aos policiais do Estado, quando foi interrompido pela colega que, exaltada, o acusou de desrespeitar a bancada do PSL e ser “pau mandado do PT”. 

“Ele está desrespeitando a gente”, acusou Paschoal. O deputado, então, retruca. “Onde eu não estou te respeitando?”. E Janaína responde elevando ainda mais o tom de voz. “Vossa excelência votou a favor do governador”, disparou. E acrescentou: “Vossa Excelência está obedecendo o PT”.

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Com os ânimos acalorados, o presidente da Alesp, deputado , Cauê Macris (PSDB), precisou interromper a sessão. No vídeo, é possível perceber que o microfone de Janaína é cortado, mas ela segue disparando criticas contra o líder do PSL.

Assista:

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