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O ex-ministro Gilberto Carvalho foi ouvido nesta segunda-feira (26) pela Polícia Federal, em um inquérito da Operação Zelotes, que investiga a suposta compra de Medidas Provisórias para favorecer o setor automotivo.

Carvalho foi intimado a prestar depoimento e compareceu espontaneamente à PF. Ele não foi alvo dos mandados de buscas e nem de condução coercitiva que atingiram investigados na nova fase da Zelotes deflagrada hoje.

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Segundo investigadores, Gilberto Carvalho foi citado por vários personagens envolvidos no suposto esquema de compra de Medidas Provisórias. O nome do ex-ministro consta de uma agenda do lobista Alexandre Paes dos Santos, o 'APS', relacionado a informações sobre a MP 471.

O ex-ministro da Secretaria-geral da Presidência da República Gilberto Carvalho (PT) disse na noite desta quinta-feira, 16, que o senador Aécio Neves e o PSDB fazem demagogia ao se aproximarem dos movimentos que protestam contra o governo Dilma Rousseff. Ele afirmou ainda que Aécio "não tem moral" para pedir o impeachment da presidente.

"O PSDB está correndo atrás do apoio das massas. Isso é demagogia. É tentar fazer agora uma sintonia com as ruas que eles não tiveram e agora oportunisticamente tentam ter. Ele (Aécio) devia pensar no que ele fez em Minas Gerais e a maneira como o Fernando (Pimentel, governador pelo PT) encontrou Minas Gerais, aquele desgoverno absurdo", disse Carvalho. "Ele (Aécio) não tem moral nenhuma para falar isso, ele tem que aceitar a derrota que ele sofreu - ele foi um honroso candidato, tudo bem - mas não posso levar a sério, sinceramente acho que isso é uma apelação que não merece consideração", completou.

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O PSDB, liderado por Aécio Neves, junto a outros partidos de oposição, estuda fatos para respaldar um eventual pedido de afastamento de Dilma. Entre esses fatos estão a responsabilidade da presidente por crimes fiscais em função das chamadas "pedaladas" - que foram aportes de bancos públicos para fechar as contas da União; o uso irregular dos Correios nas eleições; e a acusação de que a Controladoria-Geral da União (CGU) segurou informações sobre irregularidades na Petrobras para serem apuradas apenas após o pleito do ano passado.

Vaccari

Carvalho, que é próximo do ex-presidente Lula, evitou classificar como política a prisão do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, em meio às investigações da operação Lava Jato. Ele, contudo, disse haver uma "hipocrisia" em se apurar irregularidades apenas nas doações destinadas ao PT. "Os (recursos) dos outros foram de rifa, foram de festa de igreja sei lá", comentou. "Não vou fazer juízo de valor sobre qual a intenção (da prisão), se foi política ou não. Mas acho que então todos os tesoureiros de partido deveriam ser chamados", argumentou.

O ex-ministro também criticou os companheiros de partido que pediram o afastamento de Vaccari ao longo das últimas semanas. Carvalho não citou nomes, mas um dos que defendeu abertamente o afastamento do tesoureiro foi o ex-governador do Rio Grande do Sul Tarso Genro. "Não acho que a gente tem que ficar sacrificando companheiros e sou contra aqueles que pediram a saída do Vaccari, porque muitos dos que pediram foram beneficiados em suas campanhas pelo dinheiro que ele arrecadou legitimamente. Como agora você pratica uma brutal falta de solidariedade e de injustiça?"

Carvalho admitiu que o partido cometeu erros, mas defendeu que houve muitos acertos nos 12 anos de gestão petista no governo federal. Ele defendeu que o processo atual de denúncias ajudará o partido a se "purificar" e seguir em frente.

Financiamento de campanha

Carvalho defende a tese que é majoritária no PT de que o problema está no sistema de financiamento empresarial das campanhas. Mas comentou que há uma contradição, pois não sabe se Lula teria conseguido se eleger em 2002 e ter promovido um governo de inclusão social, não fosse o financiamento privado de sua campanha.

"Se em 2002, nós não tivéssemos arranjado muito dinheiro para pagar o Duda Mendonça, que era muito caro, nós teríamos chegado ao governo? Talvez não e perderíamos a oportunidade de ter feito o que nós fizemos", ponderou. Carvalho concluiu então que a solução só ocorrerá quando todos os partidos forem proibidos de receber doações de empresas e o sistema for alterado. Carvalho também reclamou do ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, por não devolver ao plenário da Corte a ação sobre financiamento empresarial para que o STF possa concluir o julgamento.

O ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, se despediu do cargo nesta sexta-feira (2) agradecendo à presidente Dilma Rousseff e ao ex-presidente Lula, de quem foi chefe de gabinete por oito anos. "O sentimento que tenho nesse momento é de profunda gratidão, de profunda 'gracias a la vida'", disse, mencionando a música da chilena Violeta Parra. "É uma gratidão naturalmente enorme ao nosso companheiro Lula".

Em um discurso inflamado, Carvalho foi diversas vezes aplaudido por militantes de movimentos sociais no Palácio do Planalto, aos quais agradeceu pelos 12 anos de trabalho "marcante e extraordinário".

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O ministro agradeceu também os servidores do Planalto. "Eu queria agradecer de coração esse gesto de carinho", disse. "Quando cheguei nesta casa (Planalto), eu nunca me esqueço que conversava com a peãozada que nessa vida tudo passa e o que ficaria é a união, a rede de amizade que a gente constrói e é muito bom ver esse salão", afirmou.

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, chamou o senador Aécio Neves, ex-candidato à Presidência pelo PSDB, de "playboyzinho" e afirmou que as denúncias de corrupção na Petrobras e as tentativas de envolvimento da presidente Dilma Rousseff são "propaganda, conversa e maledicência" de quem nunca teve coragem de "por o dedo na ferida como nós estamos pondo agora". "Estamos cortando na própria carne, quando se verifica essa questão da corrupção", afirmou o ministro durante uma cerimônia em que foram assinados convênios com 21 associações e cooperativas de agricultura orgânica.

Carvalho disse ainda que o governo sofre "perseguição e discriminação" por estar começando a devolver direitos para a maioria do povo brasileiro. "Vamos sofrendo todo tipo de acusação, de bolivarianismo, de chavismo, de mais um monte de m... que os caras falam para poder fazer funcionar de fato o Estado em função da maioria", discursou. "E foi isso que esteve em disputa nessa eleição. Eu morria de medo do playboyzinho ganhar a eleição porque eu tinha clareza que ia acabar essa energia que está aqui nesta sala. Isso não tinha condição de continuar porque não está nesse projeto".

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Para uma plateia de representantes de cooperativas de agricultura familiar e pessoal do próprio governo, o ministro declarou que não está em jogo nesse momento a questão da corrupção - "que sempre teve e nós estamos tendo a coragem de combater" - , mas o medo que a oposição teria de perder a "hegemonia do Estado brasileiro". "O medo deles não é isso, não. É essa revolução silenciosa que se opera em todos os quatro cantos do País quando o povo vai descobrindo que ele é sujeito, autônomo, que tem capacidade de tocar a vida dele, que não depende mais dos dominadores, que ganha autonomia. É disso que eles têm medo e é por isso que temos que continuar nessa linha", afirmou. Ao final da cerimônia, o ministro saiu rapidamente e não quis falar com os jornalistas que o esperavam.

A poucas horas do anúncio da nova equipe econômica da presidente Dilma Rousseff, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse na manhã desta quinta-feira (27) que a oficialização dos nomes serve para assegurar a "credibilidade" e evitar uma "solução de continuidade" no ajuste fiscal. Carvalho destacou ainda que "um ministro não é um presidente" e quem dá a cor do projeto de governo é a própria presidente Dilma Rousseff.

Formado por Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento) e Alexandre Tombini (Banco Central), o triunvirato que vai comandar a economia no segundo mandato de Dilma deve ser anunciado nesta quinta-feira, às 15h. A equipe vai conviver em regime de transição com o ministro demissionário da Fazenda, Guido Mantega.

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"A presidenta sentiu a necessidade de já anunciar agora a equipe econômica exatamente nessa linha de assegurar a credibilidade e evitar uma solução de continuidade no processo da economia brasileira", disse Carvalho a jornalistas, antes de participar do seminário "Agenda Futura da Pesquisa em Participação Social", no Palácio do Planalto.

Para Carvalho, os ministros da área de economia possuem uma natureza diferente, já que lidam com uma "área absolutamente sensível". "Ela (Dilma) achou que era adequado fazer esse anúncio, ela sentiu que, para o bem do andamento da economia, valia a pena os ministros já começarem a fazer a transição", comentou.

Defesa

Ao comentar a indicação de Joaquim Levy para a Fazenda, Carvalho destacou que o atual executivo do Bradesco "foi um excelente secretário de Tesouro" no governo do presidente Lula e "fez parte de um processo vitorioso da economia".

"Eu, sinceramente, só vejo com bons olhos a nomeação do Joaquim Levy. O que é importa é a prática dele, é a adesão dele ao projeto. E é evidente que, ao aceitar ser ministro desse projeto, está aderindo a esse projeto, à filosofia econômica desse projeto. O nome dele é importante, evidentemente, porque pela trajetória dele traz uma credibilidade, contribui com o nosso projeto", avaliou Carvalho.

Questionado pelo Broadcast Político se não há contradição na indicação de Joaquim Levy - após a campanha de Dilma acusar a rival Marina Silva (PSB) de ser subserviente aos bancos, por conta do seu programa de governo ser coordenado pela educadora Neca Setúbal, herdeira do Banco Itaú -, Carvalho disse que as duas situações são muito diferentes.

"É muito diferente a posição da presidenta Dilma Rousseff em relação aos seus auxiliares do que aquilo que se afigurava na campanha eleitoral. Vamos lembrar que a crítica à campanha da Marina era que era um programa inconsistente e que nitidamente tinha sido escrito pelo setor financeiro. É outra coisa, completamente diferente. Quando Levy aceita vir para esse governo, ele conhece esse governo, conhece a presidenta, é ele que está fazendo uma adesão ao nosso programa histórico", afirmou.

"O Joaquim não tem uma programa pessoal, tem uma trajetória de competência, de trabalho, insisto, ele trabalhou já no nascedouro do nosso programa econômico em 2003. Portanto, não cabe essa comparação. Não há nenhuma submissão da presidenta Dilma a nenhum ministro, nunca houve nem haverá."

Segundo Carvalho, "um ministro não é um presidente, não toma decisões autônomas". "Quem dá a cor do projeto é a presidenta, e ela deixou claro na campanha eleitoral qual é o nosso projeto, deixou claro nos últimos quatro anos que é a continuidade desse projeto, que é o crescimento com inclusão social, que é a distribuição de renda", disse.

"Falar em submissão da presidenta Dilma ao setor financeiro não cabe. Agora, somos realistas, sabemos que temos de ter credibilidade, temos de despertar interesses nos credores internacionais. Então, tem um equilíbrio que você faz, tem de governar um país em cima da realidade do mercado", observou.

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, afirmou em entrevista divulgada ontem (10) pela BBC Brasil que o governo da presidente Dilma Rousseff "deixou de fazer da maneira tão intensa, como era feito no tempo do Lula", o diálogo com os principais atores nas áreas da política e da economia.

O ministro, que deve deixar o cargo no segundo mandato de Dilma, também disse que a atual gestão petista "avançou pouco" em demandas sociais, como a reforma agrária, e teve pouca "competência e clareza" para avançar na questão indígena.

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Carvalho afirmou ainda que uma parte da tarefa de fazer avançar as demandas sociais é da presidente e outra está no fortalecimento de alguns órgãos do governo federal, como o Incra, na questão agrária, e a Funai, na questão indígena. "É ela (Dilma) que deve receber no gabinete as forças dos diversos setores da sociedade. Se o presidente pratica mais diálogo, induz o conjunto do governo a praticar", afirmou o ministro, que tentou minimizar os escândalos de corrupção ligados à Petrobrás, maior estatal do País. Para ele, o governo teria que temer caso houvesse algum envolvimento de Dilma ou de Lula.

"Como a gente sabe que não tem, vamos administrar isso como fizemos outras vezes", disse. Também na entrevista, Carvalho reconheceu que o País vive "uma crise energética que não é pequena". O argumento foi usado a fim de justificar as ações do governo federal para garantir a continuidade das obras da usina hidrelétrica de Belo Monte. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PDMB-AL), afirmou nesta quarta-feira, 29, que o decreto presidencial regulamentando a criação de conselhos populares não deve ser aprovado na Casa, repetindo-se a derrota sofrida ontem pelo governo na Câmara. "Já havia um quadro de insatisfação com relação a essa matéria (antes das eleições). Ela ser derrubada na Câmara não surpreendeu, da mesma forma que não surpreenderá se ela for e será derrubada no Senado Federal", disse.

Renan rebateu ainda afirmação dada mais cedo pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, de que a derrota na Câmara foi uma revanche por causa do resultado da eleição. "É uma vitória de Pirro, quando o Congresso, de maneira persistente, insistente, acabou criando um decreto legislativo que derrota o decreto da presidente. Nada mais anacrônico, contra os ventos da história, nada mais do que uma tentativa triste de se colocar contra uma vontade irreversível do povo brasileiro, que é de participação", comentou Carvalho.

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O presidente do Senado avaliou a declaração como desconhecimento do ministro sobre a polêmica gerada pelos conselhos no Congresso desde que Dilma sugeriu o tema. "Mais uma vez o ministro Gilberto Carvalho não está sabendo nem do que está falando", disse.

Renan disse que os conselhos nunca foram consenso entre deputados e senadores. "Essa dificuldade já estava posta desde antes das eleições. Ela apenas se repete. Essa coisa da criação de conselho é uma conflituosa, não prospera de forma conceitual. Deverá cair", afirmou.

O senador disse, contudo, que a substituição do decreto presidencial por um legislativo, aprovado na Câmara cancelando o documento elaborado pela presidente Dilma, não significa uma derrota do governo. "Não enxergo como derrota, absolutamente", considerou.

O projeto aprovado pela Câmara precisa passar por uma comissão do Senado para ir à votação no plenário da Casa. O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), contudo, pretende apresentar um pedido de urgência para que ele vá direto para o plenário. Já o PT prepara uma manobra para voltar com o texto original do Palácio do Planalto.

Principal interlocutor do Palácio do Planalto com movimentos sociais, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse nesta quarta-feira, 29, que a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) representa a derrota daqueles que usam "a mídia como panfleto". O ministro ressaltou que o Partido dos Trabalhadores apoia a regulação da mídia e desconversou sobre sua eventual saída do atual cargo no segundo mandato de Dilma.

"Sem dúvida nenhuma, essa vitória de um projeto acabou significando a derrota daqueles que usam a mídia como panfleto, como semeadores do ódio e da divisão do País, o que felizmente não aconteceu", comentou Carvalho a jornalistas, após participar de reunião do Conselho das Cidades, em Brasília.

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"A própria mídia tem de pensar sobre o que aconteceu no Brasil, refletir sobre os excessos que aconteceram (na cobertura das eleições). Ou ela se autorregulamenta, entende o que é a participação democrática na mídia, ou cada vez mais a sua credibilidade vai pelo ralo e nada pior para uma mídia quando ela entra em descrédito, se transforma em um panfleto eleitoral, como aconteceu com vários veículos. Quem perde com isso é a própria credibilidade da imprensa."

O ministro não quis citar os nomes dos "vários veículos", mas auxiliares da presidente Dilma Rousseff condenaram reportagem da última edição da revista Veja, que publicou declaração do doleiro Alberto Youssef afirmando que Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinham conhecimento de um esquema de corrupção instalado na Petrobras. Durante o pronunciamento de Dilma no último domingo, logo após a confirmação do resultado das urnas, militantes do PT gritaram "o povo não é bobo, abaixo a Rede Globo".

"Cabe a eles (representantes da mídia) uma reflexão mais profunda se eles querem continuar nesse processo de 'descredibilização' progressiva que estamos vivendo ou se querem recuperar a credibilidade", disse Carvalho.

"O que existe é uma vontade clara, manifesta pelo PT até agora, de que se faça, de fato, uma rediscussão da mídia. Eu penso que em relação à mídia, não temos - isso é uma opinião pessoal, minha - nenhuma atitude que mude de repente o cenário da mídia, ou que fira qualquer questão em relação à liberdade de imprensa. Isso é sagrado e terá de ser mantido. Eu prefiro devolver para a mídia a reflexão", afirmou o ministro.

Substituição

 

Questionado sobre os desdobramentos da reforma ministerial, Carvalho afirmou que a única pessoa que pode falar sobre o tema é a própria presidente Dilma Rousseff. "Ela (Dilma) sabe que pode contar comigo onde ela necessitar. Sou servidor mais que de um governo, sou servidor de um projeto. Não sou eu nem a sugerir nem a demandar nada. Calma, gente. Ela tem de pensar primeiro no primeiro escalão, tudo agora é especulação."

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, é cotado para substituir Carvalho na Secretaria-Geral.

Após o PMDB da Câmara liderar uma rebelião da base aliada e, junto com a oposição, aprovar projeto que suspende os efeitos de decreto da presidente Dilma Rousseff sobre os conselhos populares, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse nesta quarta-feira (29), que o governo não se abaterá com a derrota, definida por ele como uma "vitória de Pirro", de uma "vontade conservadora de impor uma derrota política" para a presidente.

"É uma vitória de Pirro, quando o Congresso, de maneira persistente, insistente, acabou criando um decreto legislativo que derrota o decreto da presidente. Nada mais anacrônico, contra os ventos da história, nada mais do que uma tentativa triste de se colocar contra uma vontade irreversível do povo brasileiro, que é de participação", comentou o ministro, ao discursar na abertura da 42ª Reunião do Conselho das Cidades, em Brasília.

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"Aqueles que votaram a favor desse decreto legislativo que derruba o decreto de participação social foram exatamente contra uma lógica: o povo brasileiro não aceita uma postura de mero espectador."

Ao todo, o governo federal conta com 35 conselhos, que enfrentam uma série de dificuldades de funcionamento, como falta de transparência, reuniões pouco produtivas e critérios questionáveis na escolha de representantes.

Dos atuais conselhos existentes, 14 foram criados durante os dois mandatos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sete na era Fernando Henrique - e nenhum no governo Dilma. Os conselhos da Saúde e da Educação remontam à década de 1930.

"Esse decreto mexia tão pouco nas estruturas. (A decisão da Câmara) É uma vitória que não significa nada a não ser a vontade conservadora de impor uma derrota política à presidente, mas uma derrota que não nos abate", disse Carvalho.

"O decreto legislativo vai ao Senado, seria muito importante uma forte presença dos senhores e senhoras, para deixar claro do que se trata, não se pode aceitar a tentativa de coibir a participação social", discursou o ministro, dirigindo-se aos conselheiros do Conselho das Cidades.

Monitoramento

Os conselhos foram idealizados para auxiliar a administração pública federal na formulação e monitoramento de políticas públicas e desempenham, na maioria dos casos, papel consultivo. O decreto de Dilma pretende "fortalecer e articular" esses mecanismos de "atuação conjunta" entre governo federal e a sociedade civil, definindo diretrizes gerais de atuação.

Para críticos, a medida institui um poder paralelo dentro do Estado, usurpando prerrogativas do Congresso. Para defensores, democratiza as decisões públicas.

O texto não altera a composição dos conselhos já existentes nem cria automaticamente mais instâncias. "Nunca falamos em imitar o chavismo porque não nos cabe, não me cabe julgar essa adjetivização, falamos simplesmente em organizar e aprofundar a participação social. Participação social tem de ser um método de governo no nosso País, e disso não abriremos mão", ressaltou Carvalho.

Dando segmento às movimentações da campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) em Pernambuco, o ministro da Secretaria-Geral da presidência da República, Gilberto Carvalho, se reuniu, nesta terça-feira (14), com a Federação dos Trabalhadores Rurais de Pernambuco (Fetape), em Carpina, na Mata Norte. Durante o evento, eles declararam apoio à postulação petista. 

Os petistas aproveitaram o encontro para conclamar os agricultores a pedirem votos para Dilma nas cidades da região, no primeiro turno ela perdeu em todas para a então candidata Marina Silva (PSB). Além de Carvalho, também participou do evento o coordenador da campanha no estado, senador Humberto Costa. Este fez questão de rememorar os investimentos das gestões de Dilma e do ex-presidente Lula para o trabalho rural. 

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"Nosso governo, no essencial, representa os pobres, oprimidos e esses trabalhadores do Brasil. Conquistamos (com Lula e Dilma) avanços importantes que olharam para os trabalhadores rurais e para a agricultura familiar, aqueles que vivem no campo", frisou Humberto. 

Contextualizando com a histórica participação do PT na luta pelos agricultores, Costa relembrou o apoio dado pelo ex-governador Miguel Arraes (PSB) a eleição do deputado federal João Paulo (PT) para prefeito do Recife em 2000. “Ele tinha lado, sabia o que era à direita e a esquerda. Portanto os trabalhadores da Zona da Mata que sabem o que é a direita e a esquerda no poder”, disparou. 

Um dias após se reunir com movimentos sociais, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, continua as agendas pró-Dilma no estado. Nesta terça-feira (14), ele encontra com agricultores em Carpina, na Mata Norte de Pernambuco. A reunião com os representantes de sindicatos ligados à Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco, Fetape, será às 10h.

No evento, as entidades devem declarar apoio à candidatura de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). Carvalho, que divulgou uma visita do ex-presidente Lula a Pernambuco na próxima semana, retorna a Brasília após o enecontro em Carpina. Assim como no 1° turno, o petista se licenciou do cargo para integrar a campanha da presidente pelo país.  

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Além desta atividade, a campanha petista em Pernambuco tem outras movimentações em paralelo. Mais cedo, às 8h, militantes panfletaram na Praça do Derby e à noite, às 19h, uma plenária vai reunir profissionais da saúde em prol da candidatura de Dilma. O encontro será no Jordão Baixo, Zona Sul do Recife.

 

 

Um manifesto em prol da reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) foi realizado esta segunda-feira (13), no Recife. Integrantes de 104 entidades sociais e sindicais declararam apoio à candidatura petista. Representando a presidente, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, declarou que Pernambuco é um estado fundamental para o desenvolvimento do país e conta com a trabalho intenso das alianças para conquistar a vitória no segundo turno. “Para avançar nessa disputa nós temos que manter a militância mobilizada. No nosso governo será mantido o diálogo efetivo com o povo e por isso vemos a necessidades de eventos como esse. Reconhecemos que o diálogo tem que ir além da disputa eleitoral e se manter ativo durante toda a gestão”, pontuou. 

De acordo com o ministro, o PT proporcionou inúmeras conquistas para Pernambuco, viabilizando investimento, como Porto de Suape, Refinaria Abreu e Lima e a construção da Fábrica da Fiat. Gilberto Carvalho aproveitou o tema para criticar o candidato da oposição, relembrando que Aécio Neves tentou bloquear a construção da fábrica no estado. “Acho que entre um candidato que foi contra ao estado de Pernambuco, como foi no caso da Fiat. E entre uma candidata que só beneficiou esse estado, não é possível que o povo de Pernambuco eleja uma pessoa que foi contra esse estado concretamente e não é na fala não, mas lutou para que uma empresa muito importante como a Fiat não viesse para cá”, alfinetou. 

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Segundo Gilberto Carvalho, o retorno dos tucanos ao comando do país irá trazer o retrocesso para Pernambuco, anulando todas as conquistas proporcionadas pela gestão de Lula. “Vamos ficar estarrecidos se houver uma escolha por esse tipo de candidato que, acima de tudo, representa um projeto neoliberal, dos tempos do desemprego, da recessão, da seca sem cisterna, da seca que expulsava as pessoas do campo, causava saques, etc. Nós temos confiança no povo de Pernambuco, acima dos seus ‘caciques’, que são seus eventuais chefes, tem consciência do que o ex-presidente Lula e o nosso governo fez para mudar a vida das pessoas, tanto em particular, como através de investimentos em infraestrutura e modernização”, ressaltou. 

O ministro ainda disse que em algumas regiões, como no estado de São Paulo é ‘complicado’ transitar revelando o apoio a candidatura de Dilma. De acordo com Gilberto, um dos motivos é a massificação da corrupção atribuída ao partido nos meios de comunicação. Ele não se isentou dos casos que envolve a gestão do PT, mas garantiu que a corrupção não foi uma ‘invenção’ do PT. Ele avaliou que ao contrário do PSDB, o Partido dos Trabalhadores tem combatido os atos.

“Nós tivemos sim caso de corrupção entre nós, mas a diferença é que combatemos a corrupção. A reeleição do Fernando Henrique, por exemplo, foi comprada a peso de dinheiro, reconhecida e nunca foi investigada. A privataria tucana que causou seis vezes mais prejuízos que a Petrobras também nunca foi investigada, porque o estado era dominada. A Polícia Federal era controlada por eles, escolhia-se para a procuradoria geral da união um engavetador como é o caso do Brindeiro, no governo FHC. Então a partir do governo Lula isso mudou, pois ele disse que quem não quiser ser investigado, que não erre”, concluiu.

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho (PT), afirmou, nesta segunda-feira (13), que a presidente Dilma Rousseff (PT) deve procurar a viúva do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, Renata Campos, após uma eventual reeleição. Segundo ele, o posicionamento da família de se alinhar ao presidenciável Aécio Neves (PSDB), para o segundo turno, será respeitado, mas após as eleições as parcerias entre o PT e Campos serão relembradas. 

"Agora, como sinal de respeito à dona Renata, não vamos conversar. Passado tudo isso, se Deus quiser com a presidente Dilma reeleita, a própria presidenta vai lembrar a eles que nós sempre fomos parceiros", frisou durante entrevista a uma rádio local.

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Carvalho também deixou claro que, se não fosse por intervenção do ex-presidente Lula a gestão socialista no estado não teria obtido tanto êxito. "E eu digo para você, tenho certeza que se não fosse o presidente Lula o Eduardo não tinha feito o governo que fez aí não", disparou. "Às vezes as pessoas se esquecem disso e fazem outras escolhas. Escolhas perigosas até. Nessa hora a gente não pode esquecer essas coisas", alfinetou acrescentando. 

O ministro ainda recordou as articulações feitas para a instalação da fábrica da Fiat em Goiana, na Zona da Mata Norte de Pernambuco. De acordo com ele, Aécio Neves foi contra a atração do empreendimento para o estado. 

 

A campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), em Pernambuco, receberá reforço nacional, nesta segunda-feira (13). O ministro da Secretaria-Geral da presidência, Gilberto Carvalho (PT), e o coordenador nacional da área da cultura, Juca Ferreira, desembarcam no Recife para atos pró-Dilma. 

O primeiro deles é um encontro com movimentos sociais, a exemplo da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do MST, às 15h, no Sindicato dos Trabalhadores da Educação em Pernambuco (Sintepe). No evento, Carvalho pretende convocar os militantes para difundir a campanha petista pelo estado. "Vamos dar uma incendiada na campanha da Dilma em Pernambuco, que é um estado muito importante para o PT e para o presidente Lula", frisou o ministro licenciado, em entrevista a uma rádio local.  

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À noite, às 19h30, Juca Ferreira, participa de debate com integrantes do movimento Coligação da Cultura de Pernambuco, no ORBE coworking, Avenida Dantas Barreto. Assim como aconteceu no âmbito estadual, os membros da Coligação vão expor os pontos do Manifesto composto por eles que são de responsabilidade nacional.

Em atividade paralela, militantes do PT realizam no fim da tarde,  às 17h, panfletagem na Avenida Rosa e Silva, esquina com a Conselheiro Portela. 

 

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, decidiu pedir novas férias, conforme despacho da presidente Dilma Rousseff (PT) publicado na edição desta terça-feira, 7, do Diário Oficial da União (DOU).

O ministro voltou a trabalhar nesta segunda-feira, 6, no Palácio do Planalto, mas decidiu solicitar um novo período de férias para poder se dedicar integralmente à campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). O primeiro pedido do ministro englobou o período de 8 de setembro a 3 de outubro.

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Conforme o despacho publicado nesta terça-feira no DOU, Carvalho vai ficar afastado do trabalho de 7 a 17 de outubro. O segundo turno é no dia 26.

Segundo a assessoria da Secretaria-Geral, o período de setembro dizia respeito a férias acumuladas do ano passado, que o ministro só tirou agora. As novas férias são referentes a este ano.

Uma das missões de Carvalho será ajudar a campanha de Dilma no Estado de São Paulo, onde o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, obteve uma vantagem superior a quatro milhões de votos sobre a petista.

Com as férias de Carvalho, o secretário-executivo Diogo de Sant'Ana assume interinamente a Secretaria-Geral da Presidência.

Em terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto divulgada ontem pelo Ibope e pelo Datafolha, o governador Agnelo Queiroz (PT) disse estar confiante de que irá para o segundo turno nas eleições para o governo do Distrito Federal. "Temos confiança absoluta e uma expectativa muito boa. O trabalho foi feito e a campanha foi importante para mostrar nossas realizações. Está na hora de colher esses frutos", afirmou após votar em uma escola na Asa Sul, em Brasília.

Agnelo chegou para a votação acompanhado da mãe, Alaíde Queiroz, e do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho. Vestido com camisa vermelha, cor de seu partido, Agnelo cumprimentou e abraçou eleitores. Antes da votação, o governador assistiu a uma missa na igreja Santíssimo Sacramento. Mais tarde, ele deve acompanhar a apuração dos votos em sua residência oficial, em Águas Claras.

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Indagado sobre seu alto índice de rejeição, Agnelo questionou o resultado das pesquisas eleitorais. "O que existe de manipulação de pesquisas é um escândalo". O governador disse ainda que foi alvo de perseguição desde o primeiro dia em que assumiu o mandato. "Mas confio nas minhas realizações e no discernimento do povo", disse. "Governo realizador como o meu nunca teve", acrescentou." Agnelo ainda enfatizou que, no segundo turno, a disputa será entre um governo que tem o que mostrar e um candidato que nunca governou o DF, o que, segundo ele, "trata-se de uma aventura".

O ministro Gilberto Carvalho disse ter acompanhado a votação de Agnelo a pedido da presidente Dilma Rousseff. "O enfrentamento do cartel de ônibus criminoso é uma coisa inédita e que demanda coragem", disse, destacando a atuação de Agnelo nessa questão. Carvalho defendeu que haja sintonia entre governo federal e o governo do DF. "Vou lamentar muito se este ciclo de realizações se interromper".

Sobre as eleições presidenciais, Carvalho afirmou que as pesquisas divulgadas ontem apontam que Aécio será o adversário de Dilma no segundo turno. "Mas ainda não podemos afirmar se será Aécio ou Marina no segundo turno", disse. Na avaliação dele, a presença de Marina nas eleições ajudou a politizar a campanha.

O ministro Gilberto Carvalho, chefe da Secretaria-Geral da Presidência, voltou a criticar duramente a candidata do PSB Marina Silva. Nesta sexta-feira (12), ao cumprir agenda em Natal, onde fez campanha para a deputada federal Fátima Bezerra, que disputa o Senado pelo PT, e para Robinson Faria, candidato ao Governo pelo PSD, Carvalho disse que a presidenciável era uma "poetisa" e não tinha "nenhum poder de decisão". "A palavra dela (de Marina) é maravilhosa, ela tem uma expressão extraordinária. Agora meu velho governar o País é outra coisa. Eu convivi com a Marina alguns anos naquele ministério (Ministério do Meio Ambiente, da qual Marina Silva foi titular). Eu sei das dificuldades que a Marina tem para gerenciar um processo", disse.

Gilberto Carvalho definiu Marina Silva como uma "fonte permanente de contradição". "Entre o discurso dela e a prática daqueles que constituem a chapa dela são diametralmente oposta. Você falar em política nova com Paulo Borhausen na chapa e tantos outros e muitos setores do PSB também ou tendo apoio tão forte de uma instituição como o Itaú não é fácil", disse o ministro

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Auxiliar de primeiro escalão da presidente Dilma Rousseff, Carvalho disse que era obrigação não deixar o povo "comprar gato por lebre". "É bom para o debate político que os candidatos sejam visto pelo povo na sua totalidade, que ninguém compre gato por lebre. Isso não é ódio, não é desconstrução pessoal, é próprio do debate político", analisou.

Ao rebater as declarações do candidato Aécio Neves que definiu como "vale tudo" a política do PT nesta campanha, Gilberto Carvalho afirmou: "Isso é um canto de perdedor. É um desespero de perdedor. Vale tudo seria se nós tivéssemos fazendo ataque a vida pessoal da Marina, se nós tivéssemos querendo negar o passado dela".

O ministro afirmou que a preocupação é "trazer as questões políticas para o povo não ser enganado". "O que estamos fazendo é descortinando, desvestindo qualquer tipo de máscara que um candidato possa ter. Isso é nosso dever", comentou Gilberto Carvalho.

O comitê da presidente Dilma Rousseff confirmou nesta segunda-feira, 8, em nota, que o ex-ministro Miguel Rossetto (Desenvolvimento Agrário) e o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral) passaram a fazer parte da coordenação da campanha, a partir de hoje. No comunicado, a assessoria de imprensa da campanha da petista também informa que o presidente do partido, Rui Falcão, continua à frente da coordenação-geral.

Para poderem se dedicar integralmente à campanha de Dilma em um momento em que a ex-ministra Marina Silva ameaça a reeleição da petista e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa envolve aliados da presidente em um suposto esquema de pagamento de propina na estatal, Rossetto foi exonerado hoje da pasta e Carvalho tirou férias até o dia 3 de outubro.

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Com a nota, o comitê de Dilma busca negar informações veiculadas hoje de que a entrada de Rossetto seria uma forma de diluir o poder de Falcão no comando da campanha. "Não procedem, portanto, as especulações a respeito da troca de comando na campanha da presidenta Dilma", finaliza o documento.

Os ministros do Desenvolvimento Agrário (MDA), Miguel Rossetto, e da Secretaria-Geral da presidência da República, Gilberto Carvalho, passam a se dedicar, a partir desta segunda-feira (8), à campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).

De acordo com o Diário Oficial da União, a exoneração de Rossetto foi publicada em decreto hoje. Já Carvalho, solicitou férias para a reta final da corrida pelo Executivo. Ele retornará ao cargo após o dia 3 de outubro. 

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No lugar de Rosseto, assume o Desenvolvimento Agrário, Laudemir André Müller. Ele é secretário executivo do MDA e acumulará as funções. Pelo menos três ministros devem se participar deste "intensivão" a reeleição da petista.

Na última quinta-feira (5), Rosseto esteve no Recife integrando a comitiva que acompanhou a presidente para um comício, na comunidade de Brasília Teimosa. O ato também foi acompanhado pelo ex-presidente Lula (PT). 

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, classificou como “boataria” as denúncias de envolvimento de parlamentares em esquema de pagamento de propina na Petrobras. Segundo, o ministro, as acusações têm caráter eleitoreiro.

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Candidatos cobram apuração de denúncia de ex-diretor da Petrobras preso pela PF, Paulo Roberto Costa. “Não posso tomar como denúncia contra a base aliada uma boataria de um vazamento sobre um procedimento que não sei qual é. Só vamos falar depois que houver o inteiro teor das denúncias”, disse ao final do desfile de 7 de Setembro. “Estão tentando usar a notícia de delação premiada para, no desespero, mudar o rumo da campanha. O vazamento é sempre condenável”, completou.

Para Carvalho, só após a confirmação das denúncias o governo fará a apuração do caso. “As apurações serão feitas como sempre ocorreram”, afirmou.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, lembrou que o inquérito corre em sigilo, mas que as apurações estão sendo feitas. “É importante que se faça a investigação e se esclareça. O inquérito corre em sigilo, portanto não se pode fazer nenhuma valoração a respeito. A Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público, está fazendo as apurações dentro daquilo que a lei determina”, disse.

Denúncias publicadas na revista Veja desta semana afirmam que o ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa revelou, por meio da delação premiada, nomes de mais de 30 pessoas, entre parlamentares, ministros e ex-governadores que teriam participado do esquema. Os políticos teriam recebido 3% de comissão sobre o valor dos contratos da Petrobras durante a gestão de Paulo Roberto, que está preso desde junho.

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