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Após o fim da temporada, em que o Sport conseguiu a permanência na primeira divisão do Campeonato Brasileiro, o Leão já tem sua primeira novidade no futebol para 2018. Trata-se da saída de Gustavo Dubeux da vice-presidência de futebol. O dirigente, que também é o vice do presidente Arnaldo Barros, esteve acumulando funções e acredita que o rubro-negro precisa de um profissional com maior disponibilidade para tocar a pasta.

"Preciso colocar que não vou mais acumular o cargo de vice de futebol do Sport. Eu continuo vice-presidente executivo do Sport. Estou deixando a vice-presidência de futebol porque falta disponibilidade. Em 2018 terei muita atenção com a minha empresa e não posso me dedicar a essas questões do futebol do clube", revelou.

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Contratado para a diretoria de futebol na atual gestão, Alexandre Faria não tem sua permanência garantida. Visto que vai caber ao novo VP de futebol decidir quem deve ficar no posto. Dubeux acredita que o dirigente é capacitado e teve uma temporada regular. "Entendo que o Alexandre Farias é um profissional capacitado, se ele fica, ou não, cabe ao profissional que assumir a diretoria de futebol. O Alexandre tem erros como todos nós. É preciso analisar se houve mais acertos ou erros. Eu mesmo já o disse onde pode melhorar, mas é evidente que a sua continuidade depende do novo vice de futebol", afirmou o vice-presidente executivo.

Durante seu período a frente da pasta, Gustavo participou da contratação de 11 jogadores (Rodrigo, Néris, Igor Ribeiro, André, Patrick, Sander, Osvaldo Raul Prata, Mena, Marquinhos e Leandro Pereira) e da renovação de outras quatro peças (Rithely, Samuel Xavier, Diego Souza e Rogério). Fazendo um balanço, o cartola acredita que o trabalho em 2017, apesar das dificuldades dentro de campo, foi bem feito.

"Em termos das limitações financeiras de um clube do Nordeste creio que fomos bem. Os atletas contratados tanto para o time titular, quanto para compor elenco, tiveram um bom rendimento. Os jogadores que renovamos são importantes para o clube e valorizados e nossas apostas. Acho que tivemos mais acertos do que erros, 2017 foi um bom ano", completou.

Além de indicar um novo vice, a diretoria rubro-negra está correndo para anunciar um novo treinador, já que não pretende manter o time nas mãos de Daniel Paulista. Dubeux diz que não pode adiantar nomes para que o negócio não se complique, entretanto diz que alguns nomes já estão sendo analisados pelos dirigentes. "Participei da reunião na segunda-feira, quando falei da minha impossibilidade ao cargo, e estamos tratando de bons nomes. Não podemos soltar isso, há a conversa com cada profissional, vamos entender a vontade de cada um para treinar o Sport", disse.

Vanderlei Luxemburgo não é mais o treinador do Sport. Após uma derrota em que o adversário dominou, o Leão largou em desvantagem para o Junior-COL, por uma vaga na semifinal da Copa Sul-Americana. Visivelmente magoado, Luxa disse que cabia à direção rubro-negra justificar a sua saída. Algo que o vice-presidente de futebol, Gustavo Dubeux fez em pronunciamento e reforçou em coletiva.

"O Vanderlei e sua comissão desempenharam um bom trabalho. Evidentemente que, se tratarmos uma retrospectiva, o desempenho foi muito abaixo do esperado. Tudo na vida, precisa de clima positivo e falei para ele que era um ambiente ruim para o seguimento do trabalho. Além da motivação, é preciso de alegria, é no vestiário. Não podíamos correr o risco com essa continuidade. Pensamos que o momento certo dessa troca seria agora"

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Diferente do que disse o treinador, Dubeux afirma que não existiu conversa cogitando sua saída agora, em outubro. "Eu acho que Vanderlei estava de cabeça quente, não houve conversa para demitir ele depois. Nosso objetivo era, inclusive, que ele ficasse para o próximo ano. Temos que pensar no clube, está acima de nós. No momento, o melhor para o Sport é a efetivação do Daniel Paulista", destacou o dirigente.

Gustavo aproveitou o momento para reforçar a confiança que a diretoria tem no auxiliar técnico que assume o time, interinamente, até o fim do Campeonato Brasileiro. Mais uma vez, sobrou para Daniel evitar que o ano do Leão termine em tragédia.

"Anteriormente, fizemos uma reunião e voltamos para resolver quem ficaria no comando. Conversamos com Daniel, para poder anunciá-lo depois de falar com ele. É um profissional que vem se preparando e, cada vez mais, tem experiência. Participou o ano inteiro da comissão e tem conhecimento, além da nossa confiança. É a pessoa ideal para nós até o fim do campeonato brasileiro", garantiu o cartola.

Após a saída do Sport, o treinador Ney Franco fez questão de reforçar o carinho que tem pela sua passagem no clube na coletiva após a derrota para o Bahia, nesta quarta-feira (24). Destacando a estrutura oferecida pelo Leão, o técnico disse que não mudaria nada do que foi feito em seu período a frente da equipe. Segundo Ney, a consciência está tranquila quanto a ter feito o seu melhor, ficou explícita a frustração pela demissão. O treinador ainda explicou a mudança de esquema tático para a grande decisão. Confira o vídeo:

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O técnico Ney Franco não resistiu à derrota na final da Copa do Nordeste. Ao perder para o Bahia, nesta quarta-feira (24), somando à sequência negativa que o Leão vivia, o treinador acabou perdendo o apoio da diretoria rubro-negra. De acordo com o vice-presidente e diretor de futebol, Gustavo Dubeux, não sobram ressentimentos, mas já é hora de mudar o comando do Sport. Confira a coletiva completa:

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Ninguém está mais visado no Sport no atual momento do que Diego Souza. Autor de um dos gols da vitória do Sport sobre o Danubio em mais uma apresentação de gala nesta quinta-feira (6), o meia rubro-negro está em lua de mel com a torcida. Entre os observados por Tite, com direito à convocação para as Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, o camisa 87 é candidato a uma vaga no mundial da Rússia. Tanta badalação poderia crescer os olhos de algum clube brasileiro, ou de fora, porém, para tirar o atleta das bicicletas do Leão, é preciso muito dinheiro.

Em entrevista ao LeiaJa.com, o vice-presidente Gustavo Dubeux conta que o contrato de Diego foi renovado e não há interesse do jogador em sair do Sport. "Em janeiro deste ano, acertamos uma renovação com o Diego Souza até 2018, com a opção de estender o vínculo até 2019. O novo contrato já trouxe uma alteração salarial. Não sei quanto é a multa para tirar ele do Sport, mas tenho certeza que é alta e coerente com a qualidade do jogador".

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Atualmente, a China tem sido o maior comprador de craques brasileiros e alguns europeus, graças ao poder aquisitivo dos clubes que surpreende até gigantes do futebol mundial. Algo que passa a preocupar no momento em que Diego aparece na seleção brasileira. No início do mandato, o atual presidente rubro-negro, Arnaldo Barros, disse não haver jogador 'inegociável' no Leão. Porém, no caso específico do meia, existe algo além das cifras que serve para tranquilizar os torcedores; o projeto de vida que o ídolo estabeleceu.

"Ele é muito feliz no Sport e criou uma identificação, inclusive com a cidade, ele gosta de Recife. O Diego em um projeto de vida que inclui permanecer no clube e nós temos o interesse de permanecer com ele. Nesses últimos meses não recebemos propostas por ele", contou Dubeux.

Vale destacar que o meia abriu mão de um salário maior quando deixou o Fluminense para voltar a defender a camisa rubro-negra. Estima-se que o salário de Diego Souza esteja acima dos R$ 300 mil mensais, porém nada oficial. Tudo indica que a relação com o Sport tem tudo para durar muito mais.

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O técnico Daniel Paulista não resistiu a mais um resultado negativo no comando do Sport. À frente do time desde outubro do ano passado, quando salvou o Leão da degola, o treinador acabou perdendo o posto após o empate contra os reservas do Santa Cruz, neste domingo (26). Em entrevista ao LeiaJa.com, o diretor de futebol Gustavo Dubeux confirmou a decisão.

"Não seria um resultado que iria mudar o nosso planejamento todo. Fizemos uma análise e vimos que os resultados estão sendo alcançados, mas estamos querendo que o time tenha uma evolução e entendemos que não está acontecendo", afirmou o vice-presidente e do futebol do clube.

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De acordo com o executivo, a ideia do Sport é contratar outro nome para o posto, mas manter Daniel como membro permanente da comissão técnica. "Nós estamos nos reunindo para analisar os próximos passos, para definir quem será o próximo treinador, mas a ideia inicial é trazer mais uma pessoa para a comissão e oferecemos ao Daniel a posição de assistente técnico", disse Dubeux.

Daniel esteve no comando do Sport desde o final de 2016, quando assumiu o time, interinamente, para as últimas oito rodadas da Série A e evitou o rebaixamento à segunda divisão. Em janeiro, a diretoria rubro-negra decidiu o efetivar para as disputas do Campeonato Pernambucano e a Copa do Nordeste, além das primeiras fases de Copa do Brasil e Sul-Americana. Em 2017, foram 18 jogos oficiais, tendo o Sport vencido 13, empatado 5 e perdido outros dois.

Até o momento o Leão disputou quatro clássicos e ainda não venceu, foram três empates e uma derrota. A equipe está classificada para as semifinais do Pernambucano, as quartas de final da Copa do Nordeste e a quarta fase da Copa do Brasil. Confira na íntegra, a nota publicada pelo Sport, comunicando a demissão:

"A história do Sport Club do Recife é marcada por trilhar caminhos de glória. Nesses caminhos, muitos nomes ficam eternizados, preenchem o grito da torcida e enchem de orgulho o coração rubro-negro. Inegavelmente Daniel Paulista é um desses nomes. Ele marcou a trajetória do Leão como jogador e, na Praça da Bandeira, deu seus primeiros passos na carreira de treinador, que o Clube deseja que seja longa e vencedora. Por questões de planejamento, porém, Daniel Pollo Barion não ocupa mais o cargo de técnico do Sport.

Jovem e talentoso, Paulista tem as ferramentas necessárias para seguir fazendo história no futebol. O Sport convidou Daniel a continuar trabalhando no Clube, exercendo outra função. Disputando quatro competições e já com uma decisão à vista, o Sport reconhece a importância de ter um novo técnico o quanto antes para continuar em busca dos objetivos almejados para 2017. A diretoria rubro-negra está empenhada em anunciar este nome de forma célere".

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Faltando poucos dias para o início do Campeonato Pernambucano, a diretoria do Sport já garantiu que quer utilizar um time formado por jogadores da base no Estadual. Decisão que inclusive foi um dos pontos de grande discussão da campanha de eleição de Arnaldo Barros para a presidência do clube ao final do último ano, motivando até uma manifestação contrária do presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho. Nem o técnico Daniel Paulista será presença garantida em todas as partidas que a equipe for realizar nos duelos no interior do estado, como já afirmou Gustavo Dubeux. Seria essa, na teoria, uma chance de revelar novos talentos para o Rubro-Negro.

Para os torcedores mais antigos do Leão é possível recordar uma situação semelhante e que deu muito certo para o clube. Em 1994, com uma equipe em sua maioria formada por jovens jogadores, o Sport chegou a conquista do Pernambucano, da Copa do Nordeste e além de grande desempenho no Brasileiro. Um time formado por Sandro, Givaldo, Dario, Chiquinho, Juninho, Leonardo que se tornou uma das referências para os rubro-negros e que na época foi elogiado até pelo técnico Telê Santana, que comandava o São Paulo. Ou até o time de 2000, que também contava com jovens promessas como Nildo, Cléber Santana e Bosco.

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O Portal LeiaJá, então, procurou saber o que os integrantes dessas equipes campeãs acham da intenção da direção do Leão de mandar a campo um time composto por jogadores formados no Sub-20 e Sub-17 do Sport. E todos eles adotaram o mesmo discurso, que nos moldes em que o clube está pensando em lançar os atletas, muitos valores podem acabar se perdendo diante da grande pressão por resultados que será exercida sobre eles. Até mesmo a desvalorização do Estadual, citada pela atual diretoria, é criticada pelos ex-atletas que veem a atitude como vaidade de dirigentes.

Nildo, um dos destaques da equipe entre os anos 1998 e 2004, é um dos mais críticos a decisão tomada pela atual gestão, comandada por Arnaldo Barros e Gustavo Dubeux. “O objetivo não é revelar jogadores, o objetivo é acabar com o Pernambucano”.  O ex-zagueiro Sandro concorda com a visão e complementa. “Isso é porque o Pernambucano não rende dinheiro, e como não rende o dirigente não quer saber, eles querem saber apenas do dinheiro”. Fotos a seguir são de Chiquinho, Sandro e Nildo.

A visão tida por todos eles é de que aqueles times engrenaram apenas por ter jogadores mais experientes em conjunto com os jovens, o que garantiu apoio para que os talentos despontassem e os títulos viessem. Confira as opiniões dos ex-atletas do Leão:

Nildo: “Acho totalmente errado porque o objetivo não é revelar jogadores, o objetivo é acabar com o Pernambucano por uma briga de vaidade, de orgulho. Não acho isso correto. Não está se fazendo isso com os atletas que realmente merecem uma oportunidade. Sou a favor de colocar os meninos para jogar, mas pelas circunstâncias que estão por trás disso é que eu não concordo.”

Chiquinho: “Tem que ter uma mescla, não tem que utilizar o time todo de júnior para disputar o Campeonato. Os garotos têm que ter um suporte. Você colocar o time de júnior no campeonato profissional é uma responsabilidade grande, agora você mesclar esses jogadores com quem já está, eles vão se sentir mais confortáveis, vão se adaptar mais rápido ao torcedor e acho que essa junção de fatores  pode facilitar a adaptação.”

Sandro: “Eles têm é que colocar o time profissional titular para poder dar a liga que os treinadores tanto falam, para dar tempo para o Daniel Paulista trabalhar o time titular. Porque chega na Série A, aí vem o time todo desentrosado, ninguém sabe quem é quem porque muitas vezes os jogadores tem nome, mas vem para cá e não conseguem render. Mas ele não vai render dentro do Pernambucano, e ai você tem tempo de organizar. No momento que você coloca o time para jogar dentro do brasileiro só, aí não tem tempo de recuperar mais não, jogador está mal já era, vai ter que morrer com ele. Então tem que jogar com profissional, e quem for da base e tiver talento bota para jogar junto com os caras. Tem que mesclar nada não, tem que colocar apenas quem tem talento para jogar. Isso de usar sub-20 é apenas conversa furada.”

Você vem de um time com grandes destaques formados na base, o que ajudou aquela equipe a engrenar?

Dario: “Naquele time de 94 tínhamos jogadores experientes, que já tinham despontado em outras equipes, como no caso do Dedé, do goleiro Jeferson. Tínhamos jogadores campeões também no ano anterior como o Ataíde, aí depois entrou a garotada com Chiquinho, Juninho e abrilhantou aquele time. Naquela época eu já tinha disputado o Paraibano pelo Treze e isso facilitou, foi uma mescla com nomes mais experientes. Acho que se tiver uns oito garotos, mas quatro ali mais experientes já ajuda bastante a garotada.”

Givaldo: “Apesar de a maioria ser da base, não foi todo mundo da mesma época. Eu mesmo era mais antigo, vim de 91 com Hélio, Moura... Já estava há algum tempo no clube. São jogadores que mesmo tendo vindo da base já eram formados, tinham experiência em outras equipes, e isso foi o motivo do sucesso. Juntou a experiência com jogadores mais novos, como Juninho e Chiquinho. Também tínhamos uma união muito forte e acho que isso foi um dos fatores importantes para dar certo. Na época Telê até chegou a dizer que éramos o ‘Carrossel do Nordeste’, porque goleamos o Botafogo, o São Paulo, fomos campeões pernambucanos, da Copa do Nordeste. Particularmente acho que aquele time está entre os três ou quatro melhores de todos os tempos. A situação é diferente de agora que querem colocar só o sub-20 para jogar.”

Nildo: A coragem do treinador de colocar os meninos para jogarem e a necessidade do momento. Na época o clube não tinha dinheiro então disseram vamos colocar o que temos e aí eles foram surpreendidos porque o time tinha muita qualidade.

Como foi o seu processo de transição até o profissional?

Givaldo: “Na minha época tive que passar quatro anos na base e a base tinha como parâmetro o time de 87. Vi aquela turma jogar Betão, Ribamar, entre outros. Então além de ter boa base, tínhamos uma boa experiência porque tínhamos treinamento da base com o profissional. Aquilo ajudou muito. Também fez parte da nossa transição ser emprestado para o Santo Amaro, o antigo Vovozinha, eu, Dinho e o Lopes. O Sport para dar maturidade para gente nos emprestou, e disputamos um pernambucano lá, depois chegamos no profissional. Esses são fatores que acho importantes de se fazer, empresta, coloca na vitrine e depois pega de volta. Só treinamento e disputar campeonato de base não dá muito certo.”

Sandro: “Cheguei no infantil do Sport, com 15 anos, e ai foi feito uma base com Pedro Manta, Zé Carlos, Fernando Lira, foram três anos lá e saí direto do infantil para o profissional. Minha estreia foi desse jeito, cheguei para treinar no júnior e dois jogadores do profissional tinham se machucado, aí mandaram eu treinar no profissional. Quando cheguei lá, não desci mais, fiquei no profissional direto, isso com 18 anos e no mesmo ano estreei contra o Palmeiras na Ilha com 35 mil pessoas. Com 19 anos eu já era capitão do Sport.”

Nildo: “O que me ajudou na transição para o profissional foi o Porto ter acreditado em mim e ter me vendido e o Fluminense do Rio ter acreditado em mim e ter me comprado. Só vim para o Sport depois, e essa experiência anterior me ajudou muito. Eu tive que sair do Estado para mostrar que tinha condições de jogar no Sport.”

Acredita que o time Sub-20 está preparado para uma possível pressão que acontecerá na Ilha?

Chiquinho: “Acredito que eles estão prontos a partir do momento que têm o entendimento que começaram a trabalhar no clube de massa como o Sport. Mesmo não estando inseridos nesse contexto de oportunidade no time profissional, eles convivem com isso, entendem. Acho que é a oportunidade é dada pela competência e esses meninos têm que se sentirem capazes, porque eles estão atuando num clube de referência no Estado e no Nordeste, em relação a estrutura, então acredito que estão sim, e se não estiverem, tem que ficar preparados para encarar o desafio.”

Dario: “Quando o jogador tem personalidade, não tem esse negocio de sentir pressão. Ele joga embora independente de pressão. Nada é fácil, mas é preciso que o cara tenha personalidade, se não tiver é melhor ir fazer outra coisa. Agora, claro que vão precisar do apoio de jogadores mais experientes.”

Nildo: “Não vi os garotos jogarem, então não posso julgar, mas acho que pegar os meninos e jogar para uma cobrança totalmente desnecessária é precipitado. Se mescla, coloca jogadores experientes, porque comigo foi assim, dá mais tranquilidade para eles. Quando você está iniciando um trabalho jogando ao lado de um cara mais experiente, que dá apoio, a coisa flui muito mais rápido do que você pegar todo mundo sem experiência nenhuma e jogar para as feras. Um menino pode ter muito talento, só que para ele desenvolver vai ter que estar do lado de um Diego Souza, de um Durval, de um Magrão, ele não tem que estar do lado de outro juvenil para suportar essa pressão. Se não, quem é que vai assumir a responsabilidade? Ao invés de ajudar os meninos, vai acabar prejudicando.”

O Pernambucano é a competição ideal para colocar os garotos da base para jogar?

Givaldo: “Do jeito que está o Pernambucano acho que sim, é o ideal para lançar jogadores. Eu disputei o Pernambucano e era quase um brasileiro, porque havia muita disputa, paixão, mas agora acabaram com o campeonato. Ficou reduzido, as equipes pequenas praticamente não aparecem mais. Então da forma que está sendo feito acho importante dar experiência a alguns jogadores jovens. Colocar cinco ou seis da base e o restante do profissional para que dê maturidade ao time.”

Sandro: “Na minha estreia pelo Sport eu tinha 18 anos, foi contra o Palmeiras, na primeira divisão com 35 mil pessoas. Não tem hora certa para estrear. Se for bom jogador, pode ser brasileiro ou Copa do Mundo, tem que botar para jogar. Não tem que ser uma obrigação colocar para dizer apenas que esta colocando jogador da base, eles têm que ter qualidade, se não tive qualidade, aí não adianta colocar para jogar, para não queimar o rapaz e também não prejudicar o clube. Não concordo com isso de usar o pernambucano para laboratório, tem que entrar para jogar sim, ser campeão e colocar os caras para jogarem. Vim de uma geração onde fomos campeões da Copa do Nordeste e Pernambucano, fizemos também um grande trabalho no Brasileiro, nos classificando para as finais com toda base vindo jogando de titular do Estadual.”

Chiquinho: “O Sport sempre revelou jogadores e pela necessidade do clube, que terá um inicio de ano totalmente diferente, com poucas contratações e a gente vê a base do Sport se destacando nos últimos dois, três anos. É uma oportunidade que você tem pela manutenção do treinador, pela filosofia dele, por conhecer bem a base. Acho que o Sport pode atingir metas mantendo essa garotada. Acho que esse é o momento de você tentar maturar esses jogadores que já estão numa fase de término do ciclo de juniores. É a chance de dar oportunidade a garotada, o torcedor entender esse momento também, e nada melhor que o pernambucano.”

Você concorda com a diretoria do Sport sobre a importância do Pernambucano?

Chiquinho: “Para mim tem importância sim, há uma rivalidade. Agora essa importância depende do planejamento que a equipe vai adotar. O Sport tem que adotar um planejamento sequencial, não usar o pernambucano como laboratório. Acho que tem que contratar, fazer uma mescla com a garotada da base porque você tem duas ou três competições simultâneas. A partir do momento que você consegue fazer uma campanha convincente nesse inicio, dá uma tranquilidade e um respaldo perante o torcedor e a própria imprensa.”

Dario: “O Pernambucano é importante sim, é uma rivalidade antiga que o torcedor gosta e tem muita tradição. Acho que todos os estaduais são assim. Então, não tem porque você não dar importância ao pernambucano. Se o clube já começa com esse pensamento é porque ele quer tirar a responsabilidade de fracassos desde o início. É do Estadual que você já consegue fazer uma base para o campeonato brasileiro.”

Givaldo: “Acho errado o que a diretoria do Sport vem fazendo com o Pernambucano. O campeonato tem uma historia, tem uma rivalidade entre quem tem mais títulos. Acho que tem como conciliar as competições, a quantidade de atletas que tem no clube tem como conciliar. Tive a oportunidade de ser quatro vezes campeão pernambucano e para mim é um orgulho.”

Nildo: “O Campeonato Pernambucano sempre foi importante. É uma tradição do Estado. Porém, você vê que os campeonatos por aí e estão quase todos acabados porque os dirigentes não se entendem com a federação, a federação não se entende com os clubes. É um campeonato que abre portas de trabalho para vários atletas.”

Sandro: “O Pernambucano não deixa de ser um título. Perdeu um pouco da graça, porque é um hexagonal, mas se tu não conquista, tu manda meio elenco embora e o treinador também, sempre acontece isso. Se você não dá valor a um campeonato desses, porque tu vai mandar os caras embora? Então, mesmo sem graça tem que colocar os titulares para jogar para ser campeão. Eles dizem isso porque não rende dinheiro, e como não rende o dirigente não quer saber, eles querem apenas o dinheiro.”

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Segundo informações divulgadas nesta sexta-feira (6) pelo jornal O Jogo, o atacante André voltou a entrar na mira do Sport para a temporada de 2017. O jogador, atualmente no Sporting, de Portugal, estaria de saída do clube e recebeu uma proposta de cerca de um milhão de euros do Leão e poderia estar retornando à equipe dois anos após sua primeira passagem pela Ilha do Retiro. 

O vice-presidente do Sport, Gustavo Dubeux, confirmou o interesse do Sport em André. Porém, afirma que ainda não há negociações em andamento pela contratação do jogador. “O Sport tem interesse, sim, no André. É um jogador que tem identificação com o clube, que já demonstrou qualidade aqui. Mas a informação que temos é que o Sporting não tem interesse em liberar o atleta”, disse ao Portal LeiaJá.

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Segundo o dirigente, uma conversa chegou a ser feita com o empresário do atleta, mas o vínculo do atacante ao Sporting ainda seria um empecilho para a negociação. Por isso, uma proposta oficial ainda não foi feita. “Conversamos com o representante do André. Mas tem a questão do Sporting. Se eles aceitarem liberar, o Sport tem interesse, sim”, ressaltou.

Esta não é a primeira vez que o Sport procura por André após a saída dele do clube em 2015. Na metade do ano passado, o Leão chegou a conversar com o atacante que estava na reserva do Corinthians. A negociação não avançou e o jogador acabou indo atuar em Portugal.

Os valores trazidos pelo O Jogo que o Sport estaria disposto a pagar seriam os mesmos que o clube português pagou ao Corinthians para contar com o atacante no início da última temporada europeia. Dubeux, no entanto, evitou confirmar que os valores estabelecidos pelo Sporting pelo atacante seriam esses. “Não vou comentar sobre valores. Sobre o quanto o Sport pagaria pelo André ou sobre o que não pagaria. Isso não posso falar”, finalizou o dirigente.

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Definidos técnico e diretoria de futebol, o Sport inicia o planejamento para a temporada de 2017 dentro de campo. E o primeiro trabalho da direção será segurar alguns atletas que se destacaram no clube nesta temporada. Durante os últimos dias, nomes como de Rithely e Diego Souza têm despertado interesse de várias equipes no mercado nacional. O volante tem sido especulado no Internacional e no Atlético-MG, enquanto o camisa 87 está ligado a negociações com Bahia e Vasco.

No entanto, o presidente eleito do Sport, Arnaldo Barros, afirma que os interesses não passam apenas de especulação e não há nada de concreto sobre negociação envolvendo a venda dos atletas. O mandatário leonino ainda aponta que caso negociações ocorram, os jogadores não saem por valores abaixo da multa. “Nessa época do ano é normal haver especulações. Tem muito de factóides, invenções, por isso surgem tantas notícias de interesse em jogadores do Sport que vem se destacando. É compreensível essa cobiça, mas quero tranquilizar a torcida que nossos jogadores são negociáveis, mas em padrões que justifiquem o investimento feito”, declarou o dirigente.

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Reafirmando não ter recebido propostas por nenhum atleta, Arnaldo lembra que os contratos deles com o Sport estão bem amarrados e o clube rubro-negro possui boa porcentagem sobre os direitos econômicos dos atletas. “Não temos proposta por ninguém até agora. Nós temos 50% do Diego Souza e do Rithely, 80% do Ronaldo Alves, 65% de Lenis e Wallace, deixamos de ser um clube barriga de aluguel para ter posse. Não haverá debandada como foi no ano passado, temos direitos sobre eles”, garantiu relembrando o desmanche sofrido pela equipe ao final de 2015, quando importantes peças saíram sem gerar receita ao clube.

Contratações

Enquanto garante a permanência de importantes peças em 2016, o Sport também já mira as contratações. Único clube da Série A que ainda não contratou nenhum reforço, o time corre para ter algumas caras novas já na reapresentação. O vice-presidente de futebol, Gustavo Dubeux, comenta que a direção já está trabalhando fortemente em busca de atletas. “Teremos uma reunião, o Alexandre já está trabalhando, temos opções, estamos atrasados. Temos uma semana para fazer acertos, temos que correr para que o Sport tenha uma equipe já na pré-temporada”, ressaltou. O Leão deve voltar aos trabalhos no dia 9 ou 10 do próximo mês.

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Após efetivar Daniel Paulista no comando do Sport para 2017, a diretoria de futebol do clube voltou a afirmar que o Campeonato Pernambucano vai ficar em segundo plano. De acordo com os gestores de futebol do Leão, objetivo é evitar o desgaste para o segundo semestre por conta da rotina de jogos.

"Conversamos bastante sobre isso. Temos dois objetivos para o primeiro semestre: não chegar em setembro com o time fadigado em função de um início corrido de partidas e fazer com que os jovens da base sejam observados. Dentro da nossa reunião decidimos que vamos colocar esses meninos, sob o comando de Daniel. Ele inicia a Copa do Nordeste com o principal e joga o Pernambucano com a base", garantiu o vice-presidente de futebol, Gustavo Dubeux.

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A ideia é que existam dois grupos e nem mesmo o treinador será presença garantida nos jogos do rubro-negro no estadual. Quando as datas dos torneios se chocarem, os garotos da base serão comandados pelos auxiliares de Daniel.

"Ele pode poupar os atletas em jogos no interior, mas vai ficar no comando desses dois times. Caso ele não possa ir, mandamos um auxiliar. Vamos jogar as duas competições e alcançar os objetivos de poupar os atletas e conhecer esses jovens, principalmente do Sub-20 e Sub-17", completou o dirigente.

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Um pouco mais de uma semana depois da eleição de Arnaldo Barros como novo presidente do Sport, a direção de futebol foi definida nesta segunda-feira (26). Comandada por Gustavo Dubeux, que será o vice-presidente de futebol, como já havia se definido anteriormente, o grupo ainda contará com outros três nomes, além do executivo de futebol contratado, Alexandre Faria.

A direção será composta pelo vereador Augusto Carreras, o empresário Aluísio Maluf e o advogado Rodrigo Barros. Estes dois últimos já faziam parte da administração de João Humberto Martorelli, o primeiro já no departamento de futebol, e o segundo integrando o departamento jurídico. Homero Lacerda, que era outro nome forte para integrar a diretoria, ainda não definiu seu ingresso e por enquanto se mantém no cargo de presidente do conselho deliberativo.

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A primeira ação da nova diretoria do Sport será definir o nome do novo técnico. Algo que deverá acontecer nesta segunda ou terça-feira (27). O nome mais cotado até o momento para o cargo é o de Daniel Paulista, que comandou a equipe nas últimas oito partidas do time na Série A.

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De contrato renovado com o Sport, o 'técnico da casa' Daniel Paulista está ganhando força nos bastidores para assumir o comando do clube. Para quem já tem força com a atual direção, a demora para o Leão entrar em acordo com Adilson Batista surge como vantagem. Na tarde desta quinta-feira (22), a reunião entre clube e técnico não terminou em acerto, ao menos, de momento.

Em entrevista ao Superesportes, Daniel disse que não tem uma função definida, apesar de ter estendido o vínculo com o rubro-negro. "Foi uma conversa muito boa, produtiva, na qual chegamos à conclusão de que fico no clube. Agora, a função não está definida. A diretoria está trabalhando algumas situações e nos próximos dias teremos uma definição", disse.

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Com a torcida reprovando a possível contratação de Adilson Batista, Daniel pode ser efetivado de maneira definitiva no comando, já que parte da diretoria leonina se mostra favorável à decisão. "Não sei bem o que está acontecendo porque estou viajando. Mas, se acontecer (vinda de Adilson), vejo com naturalidade. A diretoria tem o direito de analisar o mercado e conversar. Se for a opção deles, estou à disposição para ajudar", afirmou o técnico que está em São Paulo.

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Agora oficialmente, Alexandre Faria é o novo diretor executivo de futebol do Sport. O dirigente chega para substituir André Zanotta, que não teve seu contrato renovado com o clube rubro-negro. Com passagem pelo Náutico no início desta temporada, quando acabou saindo junto com Dal Pozzo, ele chegará para integrar o departamento junto com Gustavo Dubeux, Augusto Carreras e Aluísio Maluf. Ao site oficial do Leão, Alexandre declarou orgulho em trabalhar no ‘maior clube do Norte, Nordeste e Centro-Oeste’.

“Estou muito feliz com esse novo desafio. Conheço o clube e acompanhei vários jogos do Sport em 2016, o que me permite um bom nível de conhecimento do elenco. É um salto para a minha carreira, pois trabalharei no maior clube do Norte, Nordeste e Centro-Oeste”, exaltou o novo nome responsável pelo futebol rubro-negro.

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Já mirando o início dos trabalhos, Alexandre Faria pontua a estrutura do Sport e mira conquistas no novo clube. “O centro de treinamento possui o que já de melhor para a preparação dos atletas e trabalharemos com determinação para termos muito sucesso em 2017”, complementou o diretor.

Além do Náutico, Alexandre também tem trabalhos realizados no Atlético-MG, Fluminense, América-MG, Bahia e Paysandu, o qual anunciou sua saída na manhã desta quarta-feira (21). O executivo de futebol tem formação em Gestão de Negócios pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Bacharelado em Ciência da Computação, pela PUC-MG.

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A chapa de situação do Sport para eleições do biênio 2017/2018 já tem nomes definidos  para os cargos de presidente e vice-presidente do Leão. Arnaldo Barros Jr, atualmente vice-presidente executivo e de futebol do clube encabeçara o grupo que tentará dar continuidade ao trabalho de João Humberto Martorelli no clube. Na vice-presidência, o nomes escolhido é o de Gustavo Dubeux, ex-presidente rubro-negro nos anos de 2011 e 2012.

Em rápido contato com a reportagem do Portal LeiaJá, o candidato a vice na chapa confirmou que tudo se encaminha para a confirmação nesta segunda-feira (21). “Estamos definindo algumas coisas, mas tudo se encaminha para isso. Mais tarde, devemos ter novidades”, comentou brevemente Gustavo Dubeux. 

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A chapa ainda é complementada por José Moura e Alexandre Wanderley para o conselho deliberativo do clube. Outro ex-presidente que deve integrar o grupo é Homero Lacerda.

As eleições do Sport estão marcadas para o dia 16 de dezembro. As chapas podem se inscrever para o pleito até o dia 24 deste mês de novembro.

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No comando do Sport desde dezembro de 2013, quando Luciano Bivar pediu licença da presidência, João Humberto Martorelli deverá ser o candidato da situação à reeleição. De acordo com o presidente do Conselho Deliberativo do Leão, Gustavo Dubeux, a intenção do grupo é que o atual mandatário dispute a eleição marcada para dezembro deste ano.

“Estamos aguardando Martorelli chegar de viagem e vamos nos reunir para definir isso. A eleição está chegando e precisamos ter essa decisão. No entanto, tudo indica que será mesmo Martorelli o nosso candidato à presidência do Sport. Juntamente com outros rubro-negros, ele fez um bom mandato, conquistamos quase tudo e não há motivos para mudanças”, explicou Gustavo Dubeux.

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De acordo com o presidente do Conselho Deliberativo do Sport, esta não é uma opinião apenas dele. “Como já falei, todos nós avaliamos como bom o trabalho de Martorelli. Há um consenso e a indicação é pelo nome dele para a eleição”, concluiu.

Apesar da indicação, o presidente João Humberto Martorelli preferiu se esquivar do assunto. “Não estamos tratando disso agora. A eleição será lá para o dia 15 de dezembro e ainda tenho muito trabalho pela frente”, resumiu.

Em campo Sport e Bahia disputavam o último jogo do Campeonato Brasileiro até o fim da Copa da Mundo, na Ilha do Retiro, nesta quarta (4). Na arquibancada frontal do estádio, rubro-negros exibiam uma faixa com a hashtag #ocupeestelita. Assim, o cenário motivou o conflito de interesses entre torcida e mandatário, já que o presidente do Conselho Deliberativo do Leão é empresário Gustavo Dubeux, que integra o Consórcio Novo Recife.

A semelhança entre o presidente do Conselho Deliberativo rubro-negro e os torcedores percorre a paixão pelo Sport e vai até onde nasce a consciência ideológica sobre o futuro do Recife. Ao menos no que diz respeito ao Cais José Estelita, no bairro de São José.

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As divergências, entretanto, também não impediram os leoninos de entoarem as canções e apoiarem o time na vitória sobre o Bahia.

Independente do conflito de interesses, os torcedores, Gustavo Dubeux e o Sport só devem se reencontrar no dia 16 de julho, após a Copa do Mundo, quando o Leão volta à disputa do Campeonato Brasileiro. Até lá, a disputa ocorrerá em outra Ilha, a de Antônio Vaz, no próprio Cais José Estelita.

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Divergências de forma e não de conteúdo. De acordo com o presidente do Sport, João Humberto Martorelli, esse foi o motivo para a saída de Gustavo Dubeux do departamento de futebol. O mandatário rubro-negro convocou uma coletiva, na tarde desta sexta-feira (2), na Ilha do Retiro, para explicar os motivos que levaram o presidente do Conselho Deliberativo do Leão a se afastar do futebol.

Antes, porém, Martorelli fez vários elogios a Gustavo Dubeux, a quem chamou de "um abnegado e apaixonado pelo Sport". E ainda disse que ele seria o responsável direto pelas recentes conquistas – Copa do Nordeste e Campeonato Pernambucano -, ao indicar Eduardo Baptista para assumir o time.

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Ainda segundo o presidente do Sport, a decisão de sair foi pessoal de Dubeux. No entanto, ele seguirá no clube. “Ele não está abandonando o Sport. Continuará trabalhando em diversas empreitadas, trabalhando junto conosco na elaboração e concepção da Arena. Além dos patrocínios. Gustavo é um ‘pau pra toda obra’ e continuará sendo”, garantiu.

Em seguida, enfim, iniciou a explicação sobre a saída do dirigente do departamento de futebol. “Foram divergências de forma e não de conteúdo. Pode ser que nessa divergência ele esteja certo. Até porque ele é um empresário bem sucedido e eu apenas um advogado esforçado”, disse.

“No Sport, estamos trabalhando em uma transição cultural com novos procedimentos instalados na organização do clube. E que estavam indo de encontro ao estilo dele. Estou tentando integrar os diversos departamentos. A minha missão é que todos se unam, trabalhem em conjunto. E, no caso, faltou um pouco de sintonia entre o futebol e o financeiro, no primeiro momento”, completou.

Depois do anuncio de Dubeux, pelo Twitter, diversas versões surgiram para explicar os motivos. A primeira delas foi sobre o salário do técnico Eduardo Baptista, desmentida por Martorelli. “Não houve divergência sobre isso. A proposta salarial, em nenhum momento, foi contestada e, imediatamente, foi aceita”, afirmou. A outra versão foi sobre a premiação do elenco prometida para esta sexta-feira. “Não existe atraso no bicho. Será pago de uma vez dentro dos prazos acordados, no dia 9 de maio”, ressaltou.

O presidente leonino, João Humberto Martorelli, ainda confirmou que o departamento de futebol não sofrerá mais alterações. Seguindo com Sérgio Kano, Arnaldo Barros e Guilherme Lopes. Além do executivo de futebol, Nei Pandolfo. Ainda não foi discutida entre a diretoria a necessidade em chamar outra pessoa para o departamento. 

Presidente do Conselho Deliberativo do Sport, Gustavo Dubeux, anunciou que não pretende mais agir no futebol do clube. Através da própria conta oficial do Twitter, o dirigente anunciou a saída na noite desta quinta-feira (1).

 

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A atitude de Gustavo Dubeux se restringe ao futebol do clube. Desse modo, o dirigente permanece com o cargo no Conselho Deliberativo leonino. Por outro lado, o rubro-negro não vai mais atuar nas ações que dizem respeito aos assuntos futebolísticos.

O presidente do Conselho Deliberativo do Sport, Gustavo Dubeux, foi um dos dirigentes a fazer a festa no gramado da Arena Pernambuco, pelo título do Pernambucano. Apesar da euforia, Dubeux destacou a dificuldade que foi conquistar o 40º Estadual.

“O Náutico foi um adversário muito difícil e o Sport teve que lutar muito. Isso só valorizou o nosso título”, comentou o dirigente, que já foca nas próximas competições que o Leão terá pela frente.

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“Temos Série A e Sul-Americana, que são competições importantes. Temos uma boa base, vamos valorizar esse elenco e, claro, melhorá-lo para fazer dois grandes campeonatos”, completou.

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FORTALEZA - Desde as primeiras horas desta quarta-feira (9), voos saíram de Recife para Fortaleza lotados de rubro-negros. Camisas do Sport espalhadas pelos aeroportos das duas capitais demonstram que o número de torcedores do Sport será grande na final da Copa do Nordeste, às 22h, no Castelão.  

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No voo em que seguiu a equipe do LeiaJá estava parte da diretoria do leonina. Entre eles, o presidente do Conselho Deliberativo, Gustavo Dubeux, que espera cerca de 3 mil rubro-negros no palco da decisão, e o vice-presidente jurídico, Arnaldo Barros. Antes de decolar, o piloto do avião desejou sorte ao Sport na final e em seguida o tradicional grito de guerra do Leão foi entoado.

Já em solo cearense, Dubeux demonstrou otimismo. “A expectativa é de um jogo difícil, porque o Ceará montou a melhor equipe dos últimos 30 anos. Mas, mesmo assim, estamos confiantes no título”, disse. “Acredito que o jogo será 0x0”, completou.

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