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Se há vinte anos os registros de câncer de boca e garganta eram quase que exclusivamente entre pessoas acima dos 50 anos. Atualmente, um dado chama a atenção dos oncologistas: cada vez mais jovens - adultos até 40 anos - têm apresentados tumores malignos nessas partes do corpo. "A média etária de pessoas com câncer nessas áreas tem caído. Hoje em dia, atinge cerca de 30 a 40% de pessoas que não são tabagistas nem etilistas, e são mais jovens", afirma o oncologista Luiz Paulo Kowalski, Diretor do Núcleo de Cabeça e Pescoço do Hospital A. C. Camargo.

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), os cânceres de cavidade oral e orofaríngeo estão entre os dez tipos de maior incidência em homens brasileiros. E, mesmo que o cigarro e o álcool ainda sejam suas principais causas, eles costumam exigir uma exposição prolongada para o desenvolvimento de um tumor - entre 15 e 30 anos de consumo. Por isso, um outro fator de risco tem sido considerado pelos pesquisadores: o papiloma vírus, popularmente conhecido como HPV, que tem a capacidade de desenvolver um câncer em menos tempo.

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"Com a queda do consumo do tabaco, esperávamos diminuir a incidência e a mortalidade do câncer, mas houve uma mudança de perfil. Está caindo o número de cânceres relacionados ao tabaco, devido às campanhas de controle, mas estão aumentando os casos relacionados ao HPV." Pesquisadores apontam que, até 2030, o número de casos relacionados ao vírus deve superar os casos ligados ao tabaco nos Estados Unidos.

Um estudo atual, feito com orientação da bióloga e geneticista do A.C. Camargo e da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Sílvia Regina Rogatto, aponta que em casos de câncer de amídala a incidência do HPV cresceu de 25%, registrados há 20 anos, para 80%.

Em uma outra pesquisa, comandada por Kowalski, os médicos detectaram que 32% dos casos de câncer de boca em jovens adultos eram em portadores do vírus. Em pacientes acima de 50 anos, a presença do vírus foi detectada em apenas 8%.

Contaminação pelo HPV

O estudo feito por Silvia e sua equipe em pacientes do A. C. Camargo, na capital paulista, e no Hospital do Câncer de Barretos, no interior do Estado, descobriu que 80% dos pacientes da capital são positivos para a presença do vírus enquanto os voluntários de Barretos correspondem a 15%.

"A presença em grandes capitais é mais evidente, pois os hábitos costumam ser um pouco diferentes", analisa o Kowalski. Mas não se deve relacionar a transmissão exclusivamente à atividade sexual. "O vírus pode ser transmitido por saliva, com um beijo, por exemplo. Antigamente não era educado beber no copo de ninguém, hoje já é uma coisa normal."

Estima-se que entre 25% e 50% das mulheres e 50% dos homens estejam infectados pelo HPV em todo mundo. Mas a maioria das infecções é transitória, sendo combatida espontaneamente pelo sistema imune. De acordo com pesquisas feitas entre homens norte-americanos, mexicanos e brasileiros, ao menos 2% da população adulta tem o vírus HPV e não apresenta nenhum sintoma.

Sintomas

Existem papilomas que são como verrugas que podem aparecer na garganta ou na boca. Quem apresenta alguma ferida deve observar se ela está demorando a cicatrizar. Porém, mesmo quando o tumor maligno já se desenvolveu, pode não haver lesão visível. Em outros casos, pessoas que tiveram infecção podem não ter anticorpos elevados também. "A infecção pode ser silenciosa", conta médico.

No geral, cânceres de boca e garganta podem apresentar os seguintes sintomas: dor constante, nódulo, dificuldade para mastigar, rouquidão, dor na língua e mau hálito persistente. "Quanto mais precoce o diagnóstico, melhor, pois o tratamento não é tão agressivo e as chances de recuperação são maiores. Uma lesão que durar mais de 15 dias é porque tem algo errado."

Os tumores ligados ao HPV tem uma taxa de cura maior do que os associados a tabaco e ao álcool. "Eles respondem melhor ao tratamento, tanto com cirurgia, que geralmente é seguido de radioterapia, quanto na associação de radioterapia e quimioterapia."

Prevenção

A vacinação é a melhor forma de se prevenir. "Ela dá imunização fazendo as três doses e é fundamental que se inicie uma campanha para vacinar todo mundo, principalmente meninos e meninas antes de iniciarem a vida sexual. Nós precisamos começar a trabalhar agora para ter efeito daqui a 15 ou 20 anos", coloca o oncologista.

Outras formas de prevenção são: sexo seguro, se alimentar bem, não fumar, não beber, boa higiene oral e evitar traumatismos. "Um terço dos casos de câncer poderiam ser evitados se houvesse alimentação adequada e a prática de atividades físicas", explica o nutricionista Fábio Gomes da Silva, da Unidade Técnica de Alimentação, Nutrição e Câncer do Instituto Nacional do Câncer (Inca) Inca. Verduras e frutas, especialmente as cítricas, são protetoras. "A alimentação corresponde de 20 a 30% na prevenção."

Fazer o autoexame da boca com frequência também é importante. Analise a mucosa na bochecha, abaixo da língua, acima, e observe se há manchas avermelhadas e esbranquiçadas e/ou pequenos nódulos.

Crianças do sexo feminino, entre nove e 11 anos, poderão – a partir desta segunda-feira (2) – receber a primeira dose da vacina contra o Papilomavírus Humano (HPV). De acordo com a Secretaria de Saúde do Recife, as ações de imunização, neste ano, serão realizadas em todas as Unidades de Saúde da Família, Upinhas 24h, policlínicas e em escolas públicas e privadas da capital pernambucana.  

A meta da campanha é vacinar 34.211 adolescentes, que representa aproximadamente 80% do público-alvo. Quadrivalente, a vacina protege contra quatro tipos de vírus e previne de infecções. Se contraída e progredida, o HPV – doença sexualmente transmissível mais comum no mundo – pode resultar no câncer do colo de útero e também câncer peniano. 

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Segunda e terceira doses serão aplicadas, respectivamente, em setembro de 2015 e em março de 2020. Adolescentes de 11 a 13 anos, que não receberam a segunda dose no ano passado, podem ser vacinadas também a partir desta segunda-feira (2). Basta levar cartão de vacinação, cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) e um documento de identidade. 

Para garantir a proteção, o ciclo de três doses deve ser completado. A Coordenação do Programa Nacional de Imunização (PNI), no Recife, garante que é raro a vacina provocar reações, além das comuns dores locais, dor de cabeça e febre em menor incidência. 

Em dez anos, o número de mortes por câncer de útero em relação ao número de mulheres teve uma leve queda no país, passando de 5,04 casos para cada 100 mil mulheres em 2002 para 4,72 casos em 2012. Em números absolutos, no entanto, o número de mortes aumentou, já que a população também cresceu nesse período. Em 2002, a doença matou 4.091 mulheres e, em 2012, 5.264.

Os números são do Atlas de Mortalidade por Câncer no Brasil, que o Ministério da Saúde e o Instituto Nacional do Câncer (Inca) divulgam nesta semana. O levantamento mostra o câncer de colo do útero como o terceiro tipo que mais mata mulheres no país, atrás apenas do de mama e dos de brônquios e pulmões. A estimativa do Ministério da Saúde é que o Brasil feche este ano com 15.590 novos casos de câncer de colo do útero.

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“Aumenta o número absoluto porque a população continua crescendo e há uma pequena diminuição no número relativo. Isso é explicado por um conjunto de medidas que vêm sendo tomadas na proteção da mulher, o exame de papanicolau, o uso de preservativos, a mulher está se cuidando mais”, disse o ministro da Saúde, Arthur Chioro, em entrevista à Agência Brasil.

Para ele, isso não significa que o Brasil esteja em uma situação adequada. ”Podemos diminuir mais ainda essas mortes, diminuir a importância do câncer de colo do útero entre as causas de morte entre as mulheres. Nos últimos dez anos, ele caiu para terceiro lugar, mas, ainda assim, podemos mudar essa história devido à vacina do HPV.”

O Ministério da Saúde está vacinando meninas de 11 a 13 anos contra o vírus HPV, principal causa do câncer de colo do útero. A medida, tomada em mais 100 países, pode fazer com que a atual geração tenha uma incidência significativamente menor da doença, já que existe a vacina contra um dos dois dos vírus responsáveis por 70% dos casos de câncer de colo de útero. No ano que vem, a vacina passaá a ser oferecida a adolescentes de 10 e 11 anos e, em 2016, às de 9 anos.

Apesar de 97,7% do público-alvo terem tomado a primeira dose da vacina, apenas 49% receberam a segunda aplicação, até o dia 21 deste mês, o que soma um total de 2,4 milhões de meninas. O Ministério da Saúde assegura que a vacina não traz riscos e ressalta que só a primeira dose não garante a imunização. Cinco anos após a primeira dose, as meninas precisam retornar aos postos de vacinação para receber a dose de reforço, que garantirá proteção por mais tempo.

A vacina contra o HPV está disponível nas 35 mil salas de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS). Recomendada pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), a vacina gera proteção contra quatro subtipos da doença (6, 11, 16 e 18), com 98% de eficácia.

Os subtipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero e os subtipos 6 e 11 por 90% das verrugas anogenitais. O ministro Arthur Chioro ressalta que só a vacina não é suficiente para prevenir o câncer de colo de útero.

"As mulheres com mais de 13 anos, adolescentes e jovens, têm como grande instrumento de prevenção o diagnóstico precoce, que é [obtido por meio do] papanicolau, e o sexo seguro, ou seja, com o uso do preservativo, até porque o HPV temalta transmssibilidade e alta relação com o cêncer de colo de útero."

Duas adolescentes de 12 anos com sintomas de provável reação à segunda dose da vacina contra o HPV, aplicada na última quinta-feira (4) em uma escola estadual de Bertioga, na Baixada Santista, tiveram alta no fim da tarde desta quarta-feira (10). Elas estavam internadas desde o fim de semana no Hospital Guilherme Álvaro, em Santos. A terceira estudante, de 13 anos, que apresentou sintomas mais acentuados, como dificuldades de locomoção, continua internada para observação.

Desde segunda-feira, Luana e Mariana, as duas estudantes que tiveram alta, apresentavam quadro estável, mas permaneceram no hospital para uma bateria de exames, cujos resultados foram liberados nesta quarta. Como não apresentavam mais queixas, foram liberadas. Já a menina de 13 anos, que queixava-se de dores no corpo e dizia não sentir as pernas, ainda vai passar por uma série de exames, embora as dores tenham diminuído.

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As três jovens integram um grupo de onze meninas que, logo após a aplicação da vacina, apresentaram mal-estar, o que levou a escola a levá-las até o Pronto-Socorro de Bertioga. Oito garotas foram liberadas, mas as três foram encaminhadas primeiramente para o Hospital Santo Amaro, em Guarujá e, depois, para o Guilherme Álvaro, em Santos, que é uma unidade estadual considerada de referência para a região.

Logo após tomar conhecimento do caso, a diretora de Imunização da Secretaria Estadual de Saúde, Helena Sato, foi a Santos para acompanhar o quadro das três estudantes. Ela descartou problemas no lote de vacinas e problemas na aplicação ou armazenamento.

Exames neurológicos descartaram o diagnóstico de paralisia nas três adolescentes internadas no Hospital Guilherme Álvaro, em Santos, que desde a última quinta-feira (4) quando tomaram a segunda dose da vacina contra o HPV, em uma escola estadual de Bertioga, na Baixada Santista, vêm se queixando de dores pelo corpo e dificuldades de locomoção. Duas delas, de 12 anos, apresentam quadro estável, mas continuam internadas em observação, enquanto a mais velha, de 13, ainda reclama que não sente as pernas. Por conta desse sintoma, os médicos pediram exame de líquor (líquido da espinha) para investigar melhor o caso. As três permaneciam internadas até ontem, sem previsão de alta.

A provável reação à vacina chamou a atenção de especialistas, que estão acompanhando de perto o caso das três meninas, das onze que se sentiram mal após a aplicação. Todas foram encaminhadas ao Pronto-Socorro de Bertioga e, após avaliação, oito foram dispensadas. As três que apresentavam maiores queixas foram levadas para o Hospital Santo Amaro, em Guarujá, no final de semana e, posteriormente, encaminhadas para o Guilherme Álvaro, em Santos, onde permanecem até agora.

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A diretora de Imunização da Secretaria Estadual de Saúde, Helena Sato, já esteve em Santos para acompanhar a evolução das adolescentes e fazer o monitoramento do quadro clinico. Ela informou que não houve qualquer problema com o lote de vacinas utilizado em Bertioga ou falhas com eventual armazenamento inadequado e nem erro na refrigeração e que, por isso, o caso continuará sendo investigado. Helena Sato disse ainda que a aplicação da segunda dose da vacina contra o HPV vai continuar em todo o Estado de São Paulo, seguindo cronograma estabelecido pela Secretaria de Saúde, para proteger as meninas entre 11 e 13 anos, contra o câncer de colo de útero.

Hipótese

Para o secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, o quadro das adolescentes pode ser avaliado como uma síndrome de estresse pós-injeção, que pode ocorrer com outras vacinas e que o dano neurológico regride espontaneamente. Ele destaca que um eventual problema de má conservação da vacina poderia acarretar uma baixa eficácia da imunização e não resultaria nas queixas manifestadas pelas meninas.

O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, afirmou na tarde desta segunda-feira (8) que nenhuma das adolescentes que relataram ter dificuldades de locomoção depois de receber a segunda dose da vacina contra HPV têm problemas neurológicos. "Exames foram realizados hoje. Não há base física para os sintomas", afirmou o secretário.

A hipótese mais provável, completou, é que as adolescentes tenham apresentado Síndrome Stress Pós-Vacinal. "Tal stress pode ocorrer, sobretudo na adolescência, quando há maior labilidade emocional", disse.

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Diante dos resultados, Barbosa afirmou não haver razão para suspender a campanha imunização contra HPV. "A vacina é usada em 50 países, ela é considerada segura e eficaz", garantiu. Ele observou que é feita a recomendação para que a vacina seja aplicada no paciente sentado. Tal estratégia é adotada para evitar riscos de desmaios e tremores. "Há relatos dessas reações. Mas são sintomas passageiros." Ele disse haver também registros de reações alérgicas. "Mas isso pode ocorrer com qualquer vacina."

No fim de semana, onze meninas se queixaram de mal-estar depois de serem vacinadas, todas na cidade de Bertioga. Depois de examinadas, todas foram liberadas. Três delas, no entanto, retornaram, relatando não sentir as pernas.

Continuavam internadas nesta segunda-feira (8), no Hospital Guilherme Álvaro, em Santos, e sem previsão de alta, três das 11 adolescentes de uma escola pública de Bertioga que se queixaram de reação à segunda dose da vacina contra o papilomavírus (HPV), aplicada na última quinta-feira (4) em um grupo de estudantes. Logo após a aplicação, 11 meninas deram entrada no pronto-socorro de Bertioga com queixas de dor de cabeça e dificuldades para caminhar, já que não sentiam as pernas. Oito estudantes tiveram alta no mesmo dia, mas três continuavam com os sintomas, sendo transferidas primeiramente para o Hospital Santo Amaro, em Guarujá, e depois para o Guilherme Álvaro, que é uma unidade estadual, considerada de referência para a região.

No domingo, Darci dos Santos, mãe de uma das meninas, informava que a filha, de 13 anos, já havia passado por uma bateria de exames, incluindo tomografia, mas que os sintomas, sobretudo a queixa "de que não sentia as pernas", ainda estavam presentes. Outras duas garotas, de 12 anos, que já haviam obtido alta, retornaram ao hospital, queixando-se de dores nas pernas e pelo corpo, porém, sem dificuldades de locomoção.

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A Secretaria Estadual de Saúde está acompanhando de perto os casos das 11 jovens e já descartou qualquer problema com o lote de vacinas utilizado em Bertioga. De acordo com a responsável pelo setor de Imunizações da secretaria, Helena Sato, a vacinação contra o HPV vai continuar em todo o Estado. Ela disse que não há nenhuma associação dos sintomas apresentados pelas adolescentes de Bertioga com a aplicação da vacina, uma vez que o mesmo lote, composto por 320 mil doses, vem sendo aplicado desde o início do mês em estudantes de todo o Estado de São Paulo.

Helena Sato lembrou que desde 1.o de setembro 20 mil meninas já foram imunizadas contra o HPV em todo o Estado e que só em Bertioga 400 adolescentes receberam a vacina, que tem como objetivo prevenir contra o câncer de colo de útero, que é a quarta causa de morte entre as mulheres. A primeira etapa da campanha foi desencadeada em março, quando 940 mil meninas foram vacinadas em todo o Estado.

Começa nesta segunda-feira (1°), nas unidades básicas de saúde, a vacinação contra o papiloma vírus humano (HPV) para meninas entre 11 e 13 anos que tomaram a primeira dose em março deste ano. Em Pernambuco, a quantidade de garotas nessa faixa etária é de 253.328. As meninas que ainda não tomaram nenhuma dose pode começar o esquema agora. 

Na primeira etapa, foram vacinadas 206.235 meninas, representando 86,23% do total. O número é superior à meta estabelecida de, no mínimo, 80%. As garotas que tinham 13 anos quando foram vacinadas em março e já completaram 14 anos devem continuar o esquema normalmente.

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A vacinação contra o HPV ocorre em três doses, sendo a segunda seis meses depois e a última cinco anos após a primeira. A dose é quadrivalente, pois protege contra os subtipos HPV 6, 11, 16 e 18, sendo os dois últimos responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero no mundo. No Brasil, o HPV é a terceira principal causa de morte entre as mulheres com câncer.

Doença – O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com a pele ou mucosas infectadas através de relação sexual. O vírus também pode ser transmitido da mãe para o filho no momento do parto. A vacinação está restrita ao sexo feminino. 

A recomendação é que mulheres na faixa etária dos 25 aos 64 anos façam o papanicolau, exame preventivo, anualmente.

A segunda etapa da vacinação contra HPV começa na segunda-feira (30) em todo o País. Meninas entre 11 e 13 anos que já tomaram a primeira dose podem procurar um posto de saúde mais próximo. Assim como ocorreu na primeira fase, o Ministério da Saúde recomenda que municípios organizem a vacinação também nas escolas públicas e particulares. A segunda dose, aplicada seis meses depois da primeira, é essencial para garantir a proteção contra o HPV, vírus que está associado ao aparecimento do câncer de colo de útero. "Sem a segunda dose não há proteção", afirmou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

A meta é garantir cobertura de 80% entre a população alvo. Na primeira etapa, 87,3% das meninas entre 11 e 13 anos foram imunizadas. "Foi um ótimo resultado. Só a Austrália teve cobertura semelhante", disse o secretário de Vigilância em Saúde, Jardas Barbosa.

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A vacina faz parte do calendário vacinal. Meninas que completaram agora 11 anos podem ir ao posto tomar a primeira dose. A inclusão do imunizante no programa nacional ocorreu neste ano. Em 2015, a vacina passa a ser oferecida para adolescentes de 9 a 11 anos.

Para população indígena, a faixa etária para vacinação, desde já é entre 9 e 11 anos.

A vacina protege contra quatro tipos de vírus. Dois deles são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo de útero. Barbosa afirma, no entanto, que, mesmo vacinadas, mulheres devem realizar a partir de 25 anos o exame papanicolau. O câncer de colo de útero é o terceiro mais frequente na população feminina, atrás do câncer de mama e colorretal. É a terceira causa de morte de mulheres por câncer.

Uma terceira dose da vacina, para reforço, deve ser dada 5 anos depois da aplicação da primeira dose.Cerca de 942 mil meninas, com 11, 12 e 13 anos de idade, que já receberam a primeira dose da vacina no primeiro semestre deste ano, devem procurar o posto de vacinação mais próximo para a aplicação da segunda dose, no Estado de São Paulo. Ao todo serão 4,7 mil postos com horário de funcionamento entre 8 e 17 horas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A segunda etapa da vacinação contra HPV começa na segunda-feira (1°), em todo o País. Meninas entre onze e treze anos que já tomaram a primeira dose pode procurar um posto de saúde mais próximo. Assim como ocorreu na primeira fase, o Ministério da Saúde recomenda que municípios organizem a vacinação também nas escolas públicas e particulares. A segunda dose, aplicada seis meses depois da primeira, é essencial para garantir a proteção contra o HPV, vírus que está associado com o aparecimento do câncer de colo de útero. "Sem a segunda dose não há proteção", afirmou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

A meta é garantir uma cobertura de 80% entre a população alvo. Na primeira etapa, 87,3% das meninas entre 11 e 13 anos foram imunizadas. "Foi um ótimo resultado. Somente Austrália apresentou cobertura semelhante", disse o secretário de Vigilância em Saúde, Jardas Barbosa.

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A vacina faz parte do calendário vacinal. Meninas que completaram agora 11 anos podem ir ao posto tomar a primeira dose.

A inclusão do imunizante no programa nacional ocorreu neste ano. Em 2015 a vacina passa a ser oferecida para adolescentes de 9 a 11 anos. Para população indígena, a faixa etária para vacinação, desde já é entre 9 e 11 anos.

A vacina protege contra quatro tipos de vírus. Dois deles (16 e 18) são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo de útero. Barbosa afirma, no entanto, que mesmo vacinadas mulheres devem realizar a partir de 25 anos o exame papanicolau. O câncer de colo de útero é o terceiro mais frequente na população feminina, atrás do câncer de mama e colarretal. É a terceira causa de morte de mulheres por câncer.

Uma terceira dose da vacina, para reforço, deve ser dada 5 anos depois da aplicação da primeira dose.

A vacina tetravalente, que imuniza contra quatro tipos de vírus do papiloma humano, com podem causar câncer de colo de útero, não aumenta o risco de formação de coálogos sanguíneos, afirmam cientistas. Estas são as conclusões de um estudo divulgado nesta terça-feira (8) no Journal of the American Medical Association (JAMA) e realizado com 500.000 meninas e mulheres com idades entre 10 e 44 anos, vacinadas contra o vírus do papiloma humano (HPV) entre 2006 e 2013 na Dinamarca.

Cientistas dinamarqueses, que trabalharam a partir de estatísticas nacionais, constataram que estas pacientes não tinham desenvolvido trombose venosa (ou flebite) até 42 dias depois de tomar a vacina, o período considerado o mais arriscado.

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Na amostragem de 500.000 pacientes, foram registrados 4.375 casos de aparecimento de coágulos sanguíneos durante este período de 42 dias entre as pacientes que tinham sido vacinadas.

Quando os cientistas afinaram seus resultados, levando em conta o fato de que entre elas havia mulheres que tomavam pílula anticoncepcional, que aumenta o risco de coágulos, não encontraram nenhuma correlação entre a flebite e a vacina.

"Nossos resultados que consideraram a ingestão de anticoncepcionais orais não deram evidência de um aumento do risco de trombose venosa depois da injeção da vacina tetravalente contra o HPV", afirmaram os cientistas.

O estudo destaca que dois estudos anteriores tinham mencionado uma relação entre a vacina tetravalente Gardasil, fabricada pelos laboratórios Merck, e um risco maior de coágulos sanguíneos.

Em 2009, os Centros para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos afirmaram que as pacientes tinham constatado um aumento no número de coágulos de sangue depois desta vacina.

No entanto, em um comunicado posterior, os CDC disseram que 90% destas mulheres "apresentavam um risco conhecido de formação de coágulos como (o de) a pílula anticoncepcional".

As autoridades sanitárias americanas recomendam que meninos e meninas sejam vacinados antes de iniciar a vida sexual. Esta vacina foi criada para evitar a transmissão do HPV, uma das doenças sexualmente transmissíveis mais contagiosas. Alguns tipos de HPV podem causar câncer de útero, cérebro, pescoço e ânus.

Cerca de 70% dos americanos estão infectados com alguma cepa do vírus do papiloma humano (HPV), entre as quais apenas um pequeno número é responsável pelo desenvolvimento de algum tipo de câncer, segundo estudo divulgado nesta terça-feira (20).

Os cientistas detectaram 109 cepas deste vírus, das 148 conhecidas, em amostras de tecidos provenientes da pele, vagina, cavidade bucal e intestinos de adultos saudáveis, segundo trabalhos apresentados na conferência da Sociedade Americana de Microbiologia, celebrada em Boston (Massachusetts, nordeste).

Apenas 4 dos 103 homens e mulheres com DNA tornado público nos bancos de dados do governo federal apresentaram um dos dois tipos de HPV conhecidos por provocar a maior parte dos cânceres de colo de útero, garganta e também verrugas genitais.

"A fauna microbiana do HPV em pessoas com boa saúde é surpreendentemente mais vasta e complexa do que pensávamos", afirmou Yingfei Ma, pesquisadora da faculdade de Medicina de Langone, da Universidade de Nova York e principal autora do estudo.

"São necessários mais controles e pesquisas para determinar como as cepas destes papilomas que não causam câncer interagem com as cepas responsáveis por tumores cancerosos, os genótipos 16 e 18, e explicar porque estas cepas causam câncer", acrescentou.

Enquanto a maior parte destes vírus parece até agora inofensiva e permanece "adormecida" durante anos, sua presença abundante no organismo sugere a existência de um delicado equilíbrio, no qual as cepas virais se neutralizam reciprocamente e evitam que outras, mais patogênicas, se multipliquem de forma incontrolável, explicaram os pesquisadores.

As infecções por estes vírus parecem acontecer por meio do contato com a pele. O HPV continua sendo a fonte de infecção venérea mais frequente nos Estados Unidos. Segundo infectologistas, quase todos os homens e mulheres contraíram algum subtipo em um momento da vida.

Os resultados da pesquisa, disseram, lançam luz sobre as fragilidades dos exames atuais para detectar o HPV, desenvolvidos para identificar apenas uma dezena de cepas, mais vinculada ao desenvolvimento do câncer de útero.

O município de Recife sediará o Internacional de Experts em HPV-Câncer-Vacinas, nos dias 9 e 10 de maio. O encontro, que será realizado no Hotel Transamérica, reunirá profissionais de saúde, professores e especialistas da área. O evento tem como objetivo debater sobre prevenção, rastreamento, diagnóstico, tratamento e vacina do vírus do papiloma humano, conhecido com o Human Papiloma Virus (HPV).

O encontro contará com a participação do cientista Dr. Harald Zur Hausen, ganhador do Prêmio Nobel de Medicina, em 2008, pela sua descoberta do papiloma vírus como causador do câncer do colo de útero. Segundo uma das organizadoras do evento, Drª Raymunda Maranhão, o Simpósio será promovido em um momento pertinente, já que a vacinação contra a infecção HPV foi aprovada no Brasil pela ANVISA em 2006 e desde 11 de março deste ano vem sendo aplicada no Brasil para meninas entre 11 e 13 anos através do Sistema Único de Saúde (SUS).

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“O Governo Federal já lançou e está empenhado na Campanha de Vacinação contra este vírus. Diante disto, pretendemos trazer para o evento o que há de novo em relação a prevenção e diagnóstico precoce deste tipo de câncer”, afirma uma das organizadoras do evento Drª Raymunda Maranhão, segundo informações da assessoria de imprensa.

Para participar do evento, os interessados devem efetuar a inscrição através dos telefones 81 9973 3117 | 9188.2933, por email: raymundamaranhao@hotmail.com ou no dia do evento. O investimento é de R$ 400.

Internacional de Experts em HPV-Câncer-Vacinas

Sexta-feira, 09 de maio de 2014, das 7h às 19h | sábado, 10 de maio de 2014, das 8h30 às 12h30.

Hotel Transamérica Prestige Beach ClassInternational (Avenida Boa Viagem, 420 – Boa Viagem, Recife – PE)

Inscrições: R$ 400,00

(81) 9973.3117 e 9188.2933 ou pelo email  raymundamaranhao@hotmail.com

Um mês após o lançamento da campanha de vacinação contra HPV no Brasil, mais de 3,4 milhões de adolescentes entre 11 e 13 anos já foram imunizadas contra o vírus, segundo informou o portal do Ministério da Saúde nesta sexta-feira (11). Esse número representa 83% da meta da pasta, que é vacinar 4,1 milhões de meninas nessa faixa etária até o fim do ano. Em Pernambuco, o número é de 139 mil.  A primeira etapa da vacinação começou no dia 10 de março e teve como foco a mobilização nas escolas públicas e privadas de todo o País. 

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, avaliou o resultado como positivo e atribuiu os bons números ao "esforço" de Estados e municípios, que seguiram a recomendação do órgão e fizeram as mobilizações nas escolas. A segunda fase da campanha começa nesta sexta-feira (11) e tem como foco os postos de saúde. Chioro lembra, contudo, que a estratégia deverá continuar em algumas escolas e que, por isso, os pais devem se informar até quando a vacinação vai acontecer.

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O Ministério da Saúde afirma que a vacina contra HPV, que é ofertada gratuitamente pelo SUS, ficará disponível nas 36 mil salas espalhadas pelo Brasil. O esquema de vacinação é composto por três doses, sendo a segunda delas aplicada com intervalo de seis meses e a terceira, de reforço, cinco anos após a primeira dose. Em 2015, a previsão da pasta é vacinar adolescentes de 9 a 11 anos e, em 2016, começam a ser imunizadas meninas que completam 9 anos de idade.

Apesar de, em alguns Estados, como o Rio Grande do Sul, terem surgido alguns casos de reação à vacina, o Ministério da Saúde assegura que o medicamento utilizado é seguro, sendo recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e usado como estratégia de saúde pública em 51 países. De acordo com a pasta, a vacina protege contra quatro subtipos do HPV, com eficácia de 98%, sendo dois deles os responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo de útero em todo o mundo.

O órgão pondera, contudo, que a imunização não substitui a realização de exame preventivo nem o uso de preservativo nas relações sexuais. O ministério orienta que mulheres na faixa etária entre 25 e 64 anos façam o exame preventivo, o Papanicolau, a cada três anos, após dois exames anuais consecutivos negativos. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) prevê o surgimento de 15 mil novos casos desse tipo de câncer e aproximadamente 4,8 mil óbitos apenas neste ano, segundo o Ministério da Saúde.

Após seis ocorrências de reações à vacina contra o HPV, o Ministério da Saúde enfatiza para a população de que a imunização é segura. “É uma vacina que tem quase dez anos de uso no mundo inteiro. É uma vacina nova aqui no Brasil, mas há 50 países no mundo que utilizam, quase 175 milhões de doses da vacina aplicadas”, disse o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa. A vacinação segue normalmente em todo o país.

Até sexta-feira (28), cerca de 2,3 milhões de meninas foram vacinadas contra o HPV, doença que pode ocasionar câncer de colo de útero. A meta é que até o final de 2014 sejam vacinadas 4,2 milhões de meninas entre 11 e 13 anos de idade.

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Segundo Barbosa, é comum os jovens terem medo de vacina, e por isso pode ter casos de tontura, e em raras vezes desmaio, mas isso acontece “com qualquer injeção”. “Por isso que o Ministério da Saúde recomenda que a menina seja vacinada sentada e que ela não faça esforços físicos logo após tomar a vacina”, ressaltou.

Casos de vermelhidão e pequeno inchaço na região onde foi aplicada a vacina são comuns, por isso não devem ser motivo de preocupação. Mesmo assim, Barbosa garante que os 35 mil postos de saúde onde há vacinação são orientados a registrarem todos as reações ligadas às vacinas, não só a do HPV.

Esta semana foram notificados seis casos de reações adversas depois da aplicação da vacina contra o HPV que estão sendo investigados. Desses, três meninas de 13 anos tiveram mal estar, dores musculares, dor de cabeça, náusea. Elas foram atendidas por médico, e melhoraram sem hospitalização. Outras duas apresentaram os mesmos sintomas com menor intensidade.

O sexto caso registrado é de uma menina de 11 anos que mora em Veranópolis. Na última quinta-feira depois de ser vacinada, ela teve uma crise convulsiva. A menina foi atendida, passa bem e está sob acompanhamento neurológico. “Algumas das meninas podem apresentar problemas de saúde que apresentariam sem tomar a vacina e isso muitas vezes é confundido. De qualquer forma o Ministério da Saúde investiga rigorosamente todas as reações adversas que possam estar relacionada à imunização”, explicou Barbosa à Agência Brasil.

As seis meninas foram vacinadas com doses do mesmo lote, composto por um total de 89 mil doses, que teve uso suspenso no Rio Grande do Sul como medida de precaução enquanto ocorrem as investigações sobre o motivo das reações. Segundo Barbosa, o lote foi aprovado nos testes feitos e está sendo usado em outros estados. Não houve registros de reações adversas em outros locais.

A Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul registrou mais três casos de reação à vacina contra o HPV e suspendeu a aplicação do lote, com 89 mil doses. Com os novos registros, o número de ocorrências chega a seis. Nesta sexta-feira (28), a secretaria emitiu nota reiterando que o imunizante é seguro e recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

A campanha, com foco em meninas de 11 a 13 anos, começou em 10 de março em todo o País. A aplicação de doses do mesmo lote foi suspensa enquanto não fique claro se os casos de alergia têm conexões com a vacina ou não. A vacinação com os demais lotes segue normalmente.

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A prevenção contra o papilomavírus humano (HPV) foi transformada em vacina de rotina e, em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, deve imunizar 80% das meninas entre 11 e 13 anos, até o final de dezembro.

Com início no dia 10 de março, já foram registradas 2.586 imunizações de adolescentes. A cota inicial do município foi de duas mil doses da vacina, e uma segunda leva do medicamento chegou recentemente.

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A vacinação é para precaver as adolescentes contra o câncer de colo de útero, o segundo tipo de tumor  que mais atinge as mulheres, atrás apenas do câncer de mama. Para receber a imunização as adolescente devem ir até o posto de saúde mais próximo de sua residência, portando a carteirinha de vacinação.

A campanha de vacinação contra o HPV (Papiloma Vírus Humano) segue firme na capital pernambucana. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) está levando a imunização para as escolas públicas e particulares da cidade.

Segundo a coordenadora do programa estadual de imunizações, Ana Catarina Melo, o contágio da doença, que leva ao câncer do colo de útero, pode ser transmitido tanto por mulheres como por homens. A coordenadora ainda alerta a população sobre a enfermidade. “Pernambuco é um dos estados que mais tem o câncer do colo de útero. A doença é a segunda causa de óbitos em mulheres no Brasil e no mundo”, disse Melo. O foco da ação é vacinar meninas de 11 e 13 anos de idade. 

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Com informações da assessoria 

A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (10), durante lançamento da campanha de vacinação contra o HPV, na capital paulista, que as mulheres cada vez mais terão um papel protagonista no País. "As meninas de hoje são as mulheres de amanhã, vão ter cada vez mais, mais do que na minha vez, um papel protagonista nesse País", afirmou Dilma.

Ela destacou a importância da vacinação gratuita. "É um processo que diz respeito à saúde pública do Brasil. É a saúde de cada um dos brasileiros e brasileiras, independentemente da origem social, do salário, independentemente de quem são, de qual é o sobrenome", completou. "É a garantia cidadã da saúde e da primazia, do primeiro lugar, da garantia de que as pessoas vêm na frente de qualquer outra consideração."

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De acordo com Dilma, ainda é preciso mais, mas as mulheres já conquistaram "muitas coisas". "Antes, só menino queria ser presidente da República. Espero que uma porção de meninas queiram ser presidentas da República", disse Dilma, em um discurso descontraído.

A presidente ressaltou ainda que a fabricação de vacinas contra HPV é importante também para assegurar empregos para o País. "Essa fábrica gera saúde para as meninas e emprego para os adultos. E gera sabedoria no Brasil, porque vai gerar nossa capacidade de se apropriar de tecnologia", completou a presidente.

"Somos um País que temos um tal de Sistema Único de Saúde, que é um dos maiores compradores de tudo isso do mundo", disse Dilma. "O governo pode utilizar a política de compras dele para fortalecer o complexo industrial da saúde", completou a presidente.

Parcerias - A presidente destacou a parceria com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e afirmou que mesmo sendo de partido oposto, nunca foi deixada de fazer uma parceria para beneficiar a população. "Eu e o governador somos de partidos diferentes mas nem por isso deixamos de fazer uma parceria que envolve os interesses da população do Estado de São Paulo", afirmou. "Diminuímos a desigualdade, aumentamos o emprego, melhoramos as condições de vida", disse ainda a presidente.

Já Alckmin enalteceu o fato de a presidente da República ser uma mulher. "Nós temos muito a comemorar, temos a primeira mulher presidente do Brasil", destacou o tucano, que também participa da cerimônia.

"Queria dizer para a presidente Dilma Rousseff que nossas parcerias estão indo muito bem, o Rodoanel Norte está com seis frentes de trabalho", exemplificou. "Nossas 100 mil casas e apartamentos do Minha Casa, Minha vida, temos 54 mil contratadas, agora vamos fazer mais 30 mil só na capital com o prefeito Fernando Haddad", destacou Alckmin.

Alckmin ressaltou ainda o papel do Estado de São Paulo na produção das vacinas referindo-se à fábrica de vacina contra HPV no Butantã. "(Será a) fábrica de saúde e da maior riqueza que nós temos: as meninas e mulheres de São Paulo e do Brasil", finalizou o governador.

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