Tópicos | DST

O cuidado com a saúde do folião é parte importante dos serviços oferecidos pela Prefeitura de Olinda durante o Carnaval. Para isso, a Secretaria de Saúde do Município montou um estande para testagem rápida de HIV/Sífilis ao lado dos Correios, no bairro do Carmo. O serviço funciona todos os dias de folia, das 11h às 18h.

O atendimento é feito por demanda espontânea e o resultado sai em 15 minutos. Quem tiver o teste positivo é orientado para procurar uma unidade de saúde. Além disso, há um serviço no Hospital Tricentenário para Profilaxia Pós-Exposição (PEP) HIV/Sífilis, Hepatite Virais e outras Infecções Transmissíveis (IST), através de uma parceria com Secretaria Estadual de Saúde, que consiste reduzir o risco de infecção com a doença.

##RECOMENDA##

Da assessoria 

 

Os casos de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) aumentaram nos Estados Unidos durante a pandemia de Covid-19, o que levou a uma queda na frequência de testes de rastreamento, informou um relatório oficial nesta terça-feira (12).

A pandemia reforçou uma tendência subjacente de aumento das DSTs na última década, atribuída ao declínio do financiamento para a saúde pública, explicou Jonathan Mermin, autor do relatório e alto funcionário dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

##RECOMENDA##

Em 2020, os casos notificados de gonorreia e sífilis primária e secundária aumentaram 10% e 7%, respectivamente, em comparação com 2019.

A sífilis em recém-nascidos, conhecida como sífilis congênita, também aumentou, com quase 15% a mais de casos relatados desde 2019 e 235% desde 2016.

Dados preliminares referentes a 2021 indicam que tanto a sífilis primária e secundária quanto a sífilis congênita continuaram a aumentar naquele ano.

Os casos registrados de clamídia caíram 13% desde 2019, mas especialistas suspeitam que os dados podem ser enganosos porque a doença geralmente é assintomática e é detectada por meio de exames como exames de Papanicolau de rotina.

No total, 2,4 milhões de casos de clamídia, gonorreia e sífilis foram relatados naquele ano. O covid-19 "veio em um momento muito difícil para o controle das DSTs", disse Mermin a repórteres por telefone.

"Já tínhamos uma infraestrutura de saúde pública sobrecarregada e debilitada. Há muitas comunidades nos Estados Unidos que não têm clínicas especializadas em DSTs. Isso levou a uma exacerbação de tendências que já vinham mostrando um aumento".

"As consequências da sífilis congênita são as mais graves", acrescentou. "Incluem problemas de saúde física e mental ao longo da vida, aborto espontâneo ou morte fetal."

Os casos relatados de DSTs diminuíram inicialmente durante os primeiros meses de 2020 devido ao confinamento e distanciamento social, mas ressurgiram no final do ano.

Os fatores atribuídos ao aumento incluem a redução da frequência de atendimento médico presencial, que se traduziu em menos exames; a transferência de trabalhadores de saúde dedicados às DSTs para responder à pandemia de covid; a escassez de insumos laboratoriais e exames de DSTs; e pausas no seguro-saúde devido ao desemprego.

Leandro Mena, outro alto funcionário dos CDC, acrescentou que fatores sociais e econômicos, como pobreza e falta de seguro de saúde, também desempenharam um papel nos piores resultados de DSTs.

Mais da metade das DSTs foram detectadas em pessoas com idades entre 16 e 24 anos.

Pessoas negras, hispânicas e nativas americanas foram desproporcionalmente afetadas, enquanto 42% dos casos de sífilis primária e secundária ocorreram em homens gays e bissexuais.

O financiamento público para clínicas locais de saúde sexual está em declínio há vários anos, e os dados mostraram que os estados mais atingidos são também os mais frágeis economicamente, como o Mississippi.

Testes gratuitos de HIV e sífilis serão oferecidos nesta semana em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR). O Programa Estadual de Infecções Sexualmente Transmissíveis da Secretaria Estadual de Saúde (SES) promove os exames nesta terça (22) e na quinta-feira (24). As avaliações serão feitas das 9h às 13h.

Nesta terça, o ônibus ‘Prevenção para Tod@s’ está na Praça Ministro Marcos Freire, no bairro de Marcos Freire. Já na quinta, ele estaciona na área de lazer abaixo do Viaduto de Prazeres. Ao todo, 50 pessoas serão atendidas por dia.

##RECOMENDA##

A ação da prefeitura do município em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), também vai entregar preservativos e sachês de gel lubrificante. Os testes duram cerca de 30 minutos, pois, além do exame, os populares receberão aconselhamento. Em casos positivos, o paciente será encaminhado para o tratamento em alguma unidade de referência.

A importância do diagnóstico precoce

Com 536.825 testes de HIV realizados até setembro de 2018, a gerente do Programa Estadual de IST/Aids/HV da SES Camila Dantas, relatou sobre a importância do diagnóstico precoce e onde são feitos os exames no dia-a-dia. “Os testes rápidos estão disponíveis nos postos de saúde, nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) e em outras unidades de saúde, como maternidades e UPAs. Quanto mais rápido o diagnóstico, mais rápido o início do tratamento. Isso é essencial para dar qualidade de vida para a população vivendo com HIV, para tratar a sífilis e as hepatites virais”, reforçou.

O ano 2017 marcou um recorde em relação às doenças sexualmente transmissíveis (DST) nos Estados Unidos, disseram as autoridades de saúde nesta terça-feira (28), que se alarmaram com seu aumento, especialmente entre os homens.

Com 2,3 milhões de infecções por gonorreia, clamídia e casos de sífilis, 2017 marca o quarto ano consecutivo de aumento das DST, segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

O número de infectados com gonorreia (causada pela bactéria gonococo) aumentou 67% de 2013 a 2017, e quase dobrou entre os homens.

No caso da sífilis, o aumento foi ainda maior e afeta 70% dos homens que mantêm relações sexuais com outros homens.

A clamídia segue sendo a infecção mais comum, com 1,7 milhão de casos diagnosticados em 2017; 45% dos casos foram observados em mulheres de entre 15 e 24 anos.

"Estamos retrocedendo", advertiu Jonathan Mermin, diretor dos CDC para o HIV/aids, hepatites virais e DST.

As três infecções podem ser facilmente curadas com antibióticos, mas a maioria das pessoas não sabe que foi contaminada e não se trata, o que pode provocar consequências graves, como a infertilidade.

O Terminal Metropolitano São Mateus, em São Paulo, promove campanha de prevenção da HIV e sífilis nesta terça-feira (12), das 7h30 às 12h30. Os agentes realizarão testes rápidos, com o objetivo de fazer o diagnóstico precoce nos usuários, além disso, será entregue material informativo e preservativos femininos e masculinos.

De acordo com o Ministério da Saúde, em 2016 foram comprovados 87.593 casos de sífilis, 37.436 casos em gestantes e 20.474 casos de sífilis congênita e 185 mortes no Brasil.

##RECOMENDA##

Serviço

Evento – Campanha HIV e Sífilis
Local: Terminal Metropolitano São Mateus
Endereço: Av. Adélia Chohfi, 100 – Jardim Vera Cruz – São Paulo/SP
Data: 12/06
Horário: 7h30 às 12h30

Nos dias 18 e 19 de outubro, a Secretaria de Saúde de Guarulhos realizará o I Simpósio de Doenças Sexualmente Transmissíveis de Guarulhos (DST) - “Aprimorando e Integrando a Rede de Cuidados”. O evento será feito no Centro Municipal de Educação Adamastor, das 8h às 17h.

 

##RECOMENDA##

O motivo do Simpósio é aperfeiçoar a Rede de Atenção à Saúde e atenção compartilhada. Segundo a coordenadora do Programa Municipal (DST) HIV/AIDS e Hepatites Virais (HV), Keila Costa, a intenção é garantir o acesso das pessoas mais vulneráveis às ações de promoção, prevenção e assistência no campo das DST.

Também terá palestrantes das secretarias de Saúde, de Desenvolvimento e Assistência Social, e de Assuntos Difusos e também representantes do Programa Estadual de DST/Aids e Programa Estadual de Hepatites Virais.

O evento é designado para gestores, profissionais atuantes em políticas públicas de saúde, assistência e educação e também para o público em geral. Quem tiver interesse, deverá se inscrever no dia e local do evento, das 8h às 8:30. Para mais informações, ligar nos números: 2472-5013 ou 2472-5079.

Serviço:

I Simpósio de Doenças Sexualmente Transmissíveis de Guarulhos

Datas: 18 e 19 de outubro

Horário: Das 8h às 17h

Local: Centro Municipal de Educação Adamastor. Avenida Monteiro Lobato, 734 - Macedo. 

(Por Beatriz Gouvêa)

Nesta quarta-feira (21) a Prefeitura de João Pessoa divulgou que os meninos com idade entre 11 e menores de 15 anos podem ser vacinados contra o papiloma vírus humano, o HPV. A meta é vacinar 80% desse público, que corresponde a 115 mil jovens. A vacina está sendo disponibilizada nas Unidades de Saúde da Família (USFs) e no Centro Municipal de Imunização (antigo Lactário da Torre), localizado na Av. Rua Barbosa, S/N.

Em Janeiro deste ano a vacina contra o HPV, que contemplava apenas os meninos de 12 a 13 anos, passou a ser disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Até o ano passado, a vacinação era feita apenas em meninas, porém, desde janeiro de 2017 o público passou a ser ampliado. Segundo o Ministério da Saúde, a ampliação visa aumentar a cobertura vacinal nos adolescentes do sexo masculino.

##RECOMENDA##

O HPV é um vírus sexualmente transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas, no entanto, a doença pode ser transmitida de mãe para filho no momento do parto. A vacina protege contra quatro subtipos do vírus HPV (6, 11 ,16 e 18) e com 98% de eficácia para quem acompanha corretamente o programa de vacinas.

Para os meninos, a vacinação visa proteger contra os cânceres de pênis, garganta e ânus, doenças que estão diretamente associadas ao HPV. Nas meninas, a imunização previne contra o câncer de útero, vulva, vagina, ânus, lesões pré-cancerosas, verrugas genitais e infecções causadas pelo vírus.

A saúde sexual não é um tema que todos acham confortável falar sobre, mas um aplicativo quer usar a tecnologia para mudar isso. O Biem, como foi chamado o serviço, permite que o usuário agende testes de DST, como HIV e Sífilis, em poucos cliques e receba o resultado dos exames diretamente no smartphone. Outra ferramenta da plataforma permite notificar os parceiros sexuais caso alguma doença seja descoberta.

O co-fundador ao aplicativo sentiu na própria pele o medo de realizar testes de DST e criou o serviço para estimular outras pessoas. "Isso nos aterroriza porque não somos educados sobre saúde sexual", explicou, em entrevista ao TechCrunch.

##RECOMENDA##

"Esse medo está contribuindo com o aumento da taxa de DST nos EUA. Nosso objetivo é expandir e desestigmatizar a conversa sobre a saúde sexual para que não fiquemos paralisados ​​pelo medo ou agredidos por processos médicos complicados", informou. O serviço foi aprovado clinicamente para ser usado no estado de Nova York (EUA) e deve agora enfrentar barreiras regulatórias para se tornar nacional.

O sistema é bastante simples. Usando o aplicativo, o usuário pode falar com um especialista em saúde sexual qualificado por US$ 45 sobre seus problemas e, se necessário, pode solicitar um teste de DST. Os exames podem ser realizados em casa ou em um dos laboratórios parceiros.

Além disso, o serviço também permite compartilhar os resultados, caso o usuário deseje, para mostrar que você está livre desse tipo de doença. A empresa pretende se associar com aplicativos de namoro, à exemplo do Tinder, para estimular a realização de testes de DST. A ferramenta está disponível na App Store e Google Play.

LeiaJá também

--> iOS 11 traz truque escondido para liberar espaço no iPhone

O aplicativo “Cuide-se Bem Saúde”, criado pelo Programa Estadual de DST e Aids do Estado de São Paulo, é uma ferramenta para que os pacientes com o vírus HIV e hepatites virais sigam corretamente o tratamento, de forma a obter melhores resultados.

O suporte lembra os pacientes sobre o horário certo de tomar os remédios, das consultas agendadas, avisa quando os medicamentos estão acabando para que seja providenciada a reposição, entre outras funcionalidades úteis para que o tratamento tenha continuidade.

##RECOMENDA##

De acordo com a coordenadora do Programa Estadual de DST e Aids do Estado de São Paulo, a médica Maria Clara Gianna, “a ideia nasceu da necessidade de melhorarmos a adesão ao tratamento das pessoas que hoje têm HIV e hepatites virais.” Para os tratamentos serem bem sucedidos é preciso disciplina por parte dos pacientes, que devem tomar os remédios nos horários corretos e cumprir uma rotina de exames e consultas, sem falhas.

O aplicativo já está acessível nas lojas virtuais App Store e Google Pay, na versão português. Basta digitar “Cuide-se Bem Saúde” no campo de busca e instalar o programa. Outra funcionalidade é o registro de exames para acompanhar a evolução do tratamento. Também é possível o acesso a uma espécie de “bula eletrônica” com informações sobre as características dos medicamentos, incluindo efeitos adversos.  

O Corinthians vai distribuir aos torcedores 10 mil camisinhas no clássico desta quarta-feira, contra o Palmeiras, às 21h45, em Itaquera. A iniciativa foi tomada pelo Departamento de Responsabilidade Social do Corinthians junto à Secretaria Estadual da Saúde e o Ministério da Saúde.

O tema será discutido durante o intervalo da partida do jogo. Será exibido um vídeo informando os presentes sobre os riscos do não uso dos preservativos. A campanha será um alerta para prevenir as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), e com o foco no Carnaval.

##RECOMENDA##

O Centro de Referência e Treinamento da Secretaria Estadual da Saúde disponibiliza testes para a descoberta das DST’s. Os locais e outras informações podem ser encontradas no site http://www.saude.sp.gov.br/centro-de-referencia-e-treinamento-dstaids-sp/ ou pelo telefone 0800 162 550.

As pessoas que se depilam ou raspam os pelos pubianos sofrem com maior frequência de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), destaca um estudo publicado nessa terça-feira (6), uma tese que, no entanto, não estabelece uma relação causa-efeito.

Segundo uma pesquisa realizada com cerca de 7.500 pessoas de entre 18 e 65 anos nos Estados Unidos, os participantes que haviam depilado a região genital tinham uma incidência mais alta de doenças sexualmente transmissíveis como herpes, sífilis ou clamídia.

[@#video#@]

Os resultados da pesquisa foram ajustados para levar em conta as diferenças em relação à idade e à quantidade de parceiros sexuais dos pesquisados, informou o artigo, publicado na revista especializada Sexually Transmitted Infections.

Dos participantes, 74% declararam ter raspado ou depilado os pelos púbicos (84% mulheres e 66% homens).

Depois, os pesquisadores estabeleceram subcategorias para dividir as pessoas entre as que se depilavam mais de 11 vezes em um ano, as que faziam isso quase diariamente ou de forma semanal e as adeptas ocasionais.

Se a prevalência de DSTs foi de 13% entre os participantes do estudo, a incidência era de 8% entre as pessoas que nunca depilaram a região, enquanto as que fizeram isso ao menos uma vez tinham uma taxa de infecção de 14%.

Por sua vez, os adeptos à depilação integral tinham uma incidência de 18%.

A pesquisa se baseou em uma análise realizada pela consultora GfK em janeiro de 2014. No entanto, os autores do artigo reconheceram que não é possível estabelecer uma correlação de causa-efeito entre os dois fenômenos.

Uma hipótese "plausível" para explicar a relação podem ser os micro-cortes na pele, que favorecem a entrada de vírus e bactérias, indicaram os pesquisadores.

Outra possibilidade é que os que são adeptos da depilação de suas regiões íntimas têm a tendência de ter comportamentos sexuais de risco, acrescentaram.

Se esta última cogitação for correta, uma possibilidade pode ser realizar campanhas de prevenção para alertar as pessoas para que esperem que sua pele tenha cicatrizado da depilação antes de ter relações sexuais, indicaram os autores.

Pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz, ligado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), estão liberando no ambiente ovos de Aedes aegypti contaminados com uma bactéria que impede o mosquito de transmitir a dengue. Essa é uma nova etapa do projeto científico "Eliminar a Dengue: Desafio Brasil", que desde setembro do ano passado solta mosquitos infectados pela bactéria na forma adulta. A intenção dos pesquisadores ao deixarem os ovos contaminados eclodirem é que o mosquito esteja mais bem adaptado ao clima da região em que vai viver.

O ministro da Saúde, Marcelo Castro, disse que essa é uma das pesquisas mais promissoras para o combate ao Aedes aegypiti, que transmite também zika e chikungunya. "O mosquito, quando contaminado por essa bactéria, perde a capacidade de transmitir a dengue. E admite-se que isso ocorra com zika e chicungunya também. Quando o mosquito macho contaminado cruza com a fêmea, transmite a bactéria. É uma DST (doença sexualmente transmissível) de mosquito que vamos espalhar", brincou o ministro no lançamento da campanha "10 Minutos Salvam Vidas", da Secretaria de Estado de Saúde.

##RECOMENDA##

A bactéria Wolbachia está presente na maioria dos insetos, como o pernilongo, e foi introduzida em ovos do Aedes aegypiti por microinjeção. Se a fêmea estiver contaminada, a prole já terá a bactéria, que passa a ser transmitida naturalmente de geração em geração. Se apenas o macho estiver infectado, os ovos que ele fertilizar não eclodem. "Os mosquitos utilizados não são estéreis nem sofrem nenhum tipo de modificação genética. O objetivo não é a redução da população de mosquitos. A proposta é substituir a população que já existe no local por mosquitos Aedes com Wolbachia", explicou o pesquisador Luciano Moreira, coordenador do projeto.

Os primeiros insetos adultos contaminados com Wolbachia foram liberados na favela de Tubiacanga, na Ilha do Governador, zona norte do Rio, em setembro de 2014. Ao fim de 20 semanas, 65% dos mosquitos capturados na região tinham a bactéria. Logo depois houve redução dessa população de mosquitos. Os pesquisadores acreditam que isso tenha ocorrido pela dificuldade do mosquito nascido em laboratório se adaptar ao clima do bairro.

Os especialistas passaram a instalar pequenos recipientes de plástico, com ovos contaminados com Wolbachia. Esses potes são deixados nas casas de moradores voluntários, onde os ovos eclodem. Outras casas da vizinhança recebem dois tipos de armadilhas - uma para capturar mosquitos adultos e outra para recolher ovos e larvas. Os pesquisadores querem saber qual a proporção de insetos, ovos e larvas contaminadas.

A comerciante Bruna Leite, de 29 anos, moradora de Tubiacanga, tem uma armadilha para ovos e larvas na loja dela. "Tem muito mosquito aqui. Eu abro a loja e tenho que deixar o ventilador ligado para espantar os mosquitos. Mas faz muito tempo que ninguém aqui tem dengue. Acho que está fazendo efeito", conta ela. Bruna é voluntária porque o filho Jhonata Henrique, de 7 anos, teve a forma hemorrágica da doença. "Cada um tem que fazer a sua parte."

Além de Tubiacanga, o bairro de Jurujuba, em Niterói (cidade na região metropolitana), está passando por testes com os ovos de Aedes aegypti contaminados pela Wolbachia. Os pesquisadores também estudam o raio de ação dos mosquitos. Eles soltaram insetos "pintados" das cores vermelha, azul e verde. Quando esses mosquitos forem capturados nas armadilhas, será possível saber a distância que percorreram a partir do ponto de soltura. A pesquisa é de longo prazo. Os pesquisadores ainda não têm previsão sobre quando a estratégia poderá ser adotada em larga escala.

Estudos do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) avaliam que o vírus ebola talvez tenha a possibilidade de ser transmitido sexualmente. Os cientistas observam o caso de uma mulher na Libéria que teria contraído a doença após sexo, sem camisinha, com um homem infectado. 

A pesquisa mostra que a mulher deve ter sido infectada devido ao sêmen deste sobrevivente da epidemia. Ainda inconclusivo, o estudo considera a permanência por algum tempo do vírus no organismo das pessoas infectadas. Segundo os especialistas, a mulher foi diagnosticada com ebola na metade do mês de março, uma semana depois de ter relações sexuais com o homem que teve o vírus em setembro de 2014. 

##RECOMENDA##

Cientistas, já na década de 90, teriam relatado que o ebola, encontrado em espermas, poderia ser considerado uma Doença Sexualmente Transmissível (DST). Contaminação pela saliva e suor já foram detectadas na epidemia que, só na Libéria, matou mais de 4600 pessoas em 2014. O caso da mulher liberiana, entretanto, pode ser o primeiro caso de transmissão sexual do vírus. 

Ativistas e representantes de instituições ligadas  ao combate da Aids se reúnem, nesta terça (19) e quarta-feira (20), em evento realizado no Recife, na sede da ONG Gestos. Intitulado Advocacy em Saúde (PAS), o projeto é uma espécie de capacitação para membros dos conselhos de saúde, como também pretende incentivar a criação de frentes parlamentares de combate às doenças sexualmente transmissíveis, hepatites virais e HIV/Aids. 

Ao final do encontro, um plano de incidência será elaborado para estabelecer um diagnóstico das realidades estadual e regional em relação ao assunto. Temas como marco legal, governança do Sistema Único de Saúde (SUS), controle social e formação dos advocacies (prática política com finalidade de influenciar a formulação de políticas e a alocação de recursos públicos) estão na pauta dos debatedores. 

##RECOMENDA##

De acordo com Jair Brandão, coordenador da ação em Pernambuco, o evento espera “contribuir para o monitoramento e a ampliação das ações em saúde e direitos humanos das pessoas vivendo com HIV e populações de maior vulnerabilidade à Aids, fortalecendo a mobilização comunitária e controle social na região”. 

Nos dois dias, o evento será iniciado a partir das 14h, sem hora determinada para conclusão. O encontro será realizado na sede da ONG Gestos, na Rua dos Médicis, 68, no bairro da Boa Vista, área central do Recife. 

A vacina tetravalente, que imuniza contra quatro tipos de vírus do papiloma humano, com podem causar câncer de colo de útero, não aumenta o risco de formação de coálogos sanguíneos, afirmam cientistas. Estas são as conclusões de um estudo divulgado nesta terça-feira (8) no Journal of the American Medical Association (JAMA) e realizado com 500.000 meninas e mulheres com idades entre 10 e 44 anos, vacinadas contra o vírus do papiloma humano (HPV) entre 2006 e 2013 na Dinamarca.

Cientistas dinamarqueses, que trabalharam a partir de estatísticas nacionais, constataram que estas pacientes não tinham desenvolvido trombose venosa (ou flebite) até 42 dias depois de tomar a vacina, o período considerado o mais arriscado.

##RECOMENDA##

Na amostragem de 500.000 pacientes, foram registrados 4.375 casos de aparecimento de coágulos sanguíneos durante este período de 42 dias entre as pacientes que tinham sido vacinadas.

Quando os cientistas afinaram seus resultados, levando em conta o fato de que entre elas havia mulheres que tomavam pílula anticoncepcional, que aumenta o risco de coágulos, não encontraram nenhuma correlação entre a flebite e a vacina.

"Nossos resultados que consideraram a ingestão de anticoncepcionais orais não deram evidência de um aumento do risco de trombose venosa depois da injeção da vacina tetravalente contra o HPV", afirmaram os cientistas.

O estudo destaca que dois estudos anteriores tinham mencionado uma relação entre a vacina tetravalente Gardasil, fabricada pelos laboratórios Merck, e um risco maior de coágulos sanguíneos.

Em 2009, os Centros para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos afirmaram que as pacientes tinham constatado um aumento no número de coágulos de sangue depois desta vacina.

No entanto, em um comunicado posterior, os CDC disseram que 90% destas mulheres "apresentavam um risco conhecido de formação de coágulos como (o de) a pílula anticoncepcional".

As autoridades sanitárias americanas recomendam que meninos e meninas sejam vacinados antes de iniciar a vida sexual. Esta vacina foi criada para evitar a transmissão do HPV, uma das doenças sexualmente transmissíveis mais contagiosas. Alguns tipos de HPV podem causar câncer de útero, cérebro, pescoço e ânus.

[@#video#@]

No Opinião Brasil desta segunda-feira (14) o jornalista Alvaro Duarte conversa com a representante da Coordenação das Políticas de DST/Aids da Secretaria de Saúde do Recife, Ayanne Barbosa, e Andrezza Vasconcelos, médica infectologista. As duas profissionais falam sobre os cuidados e tratamentos que os portadores de doenças transmissíveis devem ter.

##RECOMENDA##

Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde do Município, Recife ocupa a décima posição no Brasil no número de casos de Aids, o que dá uma média de trinta e três pessoas infectadas para cada 100 mil habitantes. ''É um número considerado alto. Nessa estatística, entram as pessoas com mais idade. Elas estão cada vez mais expostas ao vírus da Aids,’’ explica Andrezza.

Outro dado trazido pelas convidadas foi o alto número de pessoas que desconhecem a sua condição. O Ministério da Saúde divulgou que atualmente 150 mil brasileiros são portadores do HIV, mas não sabem que tem o vírus no corpo. Outros 340 mil estão em tratamento em unidades de saúde do país.

“A Secretaria Municipal de Saúde do Recife tem dado toda a assistência aos portadores do vírus HIV, seja através dos postos de saúde ou na distribuição de medicamentos. Ainda fazemos um trabalho preventivo em grandes eventos e nas escolas do município’’, complementa Ayanne Barbosa. Confira no vídeo acima a entrevista completa.

O Opinião Brasil é apresentado por Alvaro Duarte e exibido toda segunda-feira no Portal LeiaJá.

Com a chegada do Carnaval, o Governo de Pernambuco anunciou que realizará um reforço na rede de assistência ao usuário do Sistema Único de Saúde (SUS). O LeiaJá preparou uma lista com os pontos de antendimento emergencial que estarão abertos nos dias de folia. Entre eles, as  bases do SAMU, as Unidades de Saúde  e os locais onde serão feitos os exames de DSTs gratuitos. Confira no link.

No sábado (1°), no desfile do Galo da Madrugada, será realizada uma ação Redutora de Danos, que visam substituir garrafas de vidros por recipientes plásticos. Cerca de 80 mil garrafas de 1L, vão ser distribuídas no Forte das Cinco Pontas, Praça Sérgio Loreto, Ponte Duarte Coelho, Ponte Princesa Isabel, Av. Sul e Estação central do Metrô. 

##RECOMENDA##

Nos polos Praça do Arsenal, Pátio de São Pedro, Ibura, Várzea, Nova Descoberta e Jardim São Paulo, também será realizada a distribuição de material informativo, preservativos e garrafas plásticas. Durante os intervalos dos shows, os palcos dos polos descentralizados darão lugar à apresentação de esquetes sobre redução de danos no uso de álcool e outras drogas. 

Durante o Carnaval nos Polos do Arsenal, Pátio de São Pedro e Ibura está previsto a realização de 400 testes por noite HIV, Sífilis, Hepatite B (HBV) e Hepatite C (HCV), distribuição de 800 mil preservativos masculinos, 25 mil preservativos femininos, 50 mil gel lubrificantes e 40 mil ‘porta-tudo’. 

O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (25) a distribuição de 104 milhões de camisinhas como parte da estratégia de prevenção à aids e às demais doenças sexualmente transmissíveis (DST). A campanha, este ano, será estendida a todos os grandes eventos e festas populares do país, como o carnaval, São João e a Copa do Mundo.

Esses preservativos representam a primeira remessa de 2014 e, de acordo com o ministério, devem atender à demanda até o final de março. Em 2013, durante todo o ano, 610 milhões de camisinhas foram distribuídas. “Temos uma campanha grande que é feita associando o momento de festa e alegria e que pode fazer com que as pessoas se descuidem um pouco de cuidados básicos”, explicou o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.

##RECOMENDA##

Com o slogan “Se tem festa, festaço ou festinha, tem que ter camisinha”, a ideia da pasta é alertar para a prevenção em todos os momentos de divertimento. O público-alvo da campanha são adolescentes e adultos jovens, com idade entre 15 e 49 anos.

Em cidades com maior circulação de pessoas, como Rio de Janeiro, Salvador, Recife e Olinda, estão previstas ainda ações como a distribuição de panfletos, acompanhados de porta-camisinhas, bandanas e camisetas.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, destacou a importância do estímulo ao uso da camisinha e também da realização de testes rápidos que permitam o diagnóstico precoce. Para ele, ainda existe muito tabu sobre as doenças sexualmente transmissíveis.

 

“Estamos falando de 340 mil brasileiros em tratamento [contra o HIV] e de 150 mil brasileiros que são portadores do vírus e que não têm noção da sua situação”, disse. “Todas as vezes que diagnosticamos e tratamos precocemente um usuário estamos interrompendo a cadeia de transmissão da doença”, completou.

O preconceito que fala alto e faz calar. Mesmo depois de tantas lutas e campanhas de conscientização, a discriminação continua a rodear os portadores do vírus HIV, em pleno ano de 2014. Se personalidades como Freddie Mercury, Renato Russo e Michel Foucault – vítimas da Aids – assumiram a infecção e ampliaram o debate sobre o tema, anônimos se fecham em suas próprias realidades e convivem lado a lado com a doença e o silêncio. 

Há oito anos, a aposentada que pediu para ser identificada apenas pelas iniciais - J.D. - descobriu-se soropositiva. Sem ter certeza de como contraiu a doença, J.D. suspeita fazer parte do grupo de mulheres que é infectado pelo próprio parceiro. Mesmo após a morte do marido, decorrente de um transplante de fígado, a mulher de 47 anos continuou com a incerteza, mas nunca comentou em casa sobre a enfermidade. 

##RECOMENDA##

“Uma vez contei para uma amiga que pensei ser confiável. Em outro dia, a encontrei num restaurante e percebi os olhares diferentes, dela e  das pessoas que a acompanhavam”, relatou, enquanto aguardava a medicação entregue na Policlínica Lessa de Andrade, no bairro da Madalena. Ao pegar o remédio, J.D. retirou os comprimidos da embalagem e os depositou em outro recipiente, sem nenhuma inscrição, totalmente branco, para evitar o conhecimento dos familiares. 

Segundo a mulher, a vida de um portador de HIV é normal como a de qualquer outra pessoa. “Precisa, claro, respeitar os horários dos remédicos, não pode passar de jeito nenhum. Mas as pessoas desconhecem demais a doença e falam muito”. Enquanto conversava com a equipe do Portal LeiaJá, um parente de J.D. chegou ao local e a entrevista precisou ser interrompida. “Eu disse que vim ao nutricionista. Me desculpem, preciso ir”, falou em voz baixa a senhora, em despedida.

Política do sigilo - O paciente Cícero dos Santos se mostrou mais aberto e até aceitou ser fotografado enquanto pegava os comprimidos, sem o rosto à mostra. Para ele, que descobriu ter o vírus HIV há 10 anos, quebrar o silêncio poderia prejudicar suas relações profissionais. “Trabalho em comércio. Se as pessoas descobrem, se afastam, perco clientes. Só dois amigos sabem, não contei pra ninguém da família. Não sei se vale a pena. Alguns amigos soropositivos dizem que foi melhor, já outros perderam contato para sempre”, revela. 

Mensalmente, ele vai ao Lessa de Andrade para garantir os remédios. São três de uma só vez, à noite, antes de dormir. “Me sinto normal. Nunca tive efeito colateral ou algo do tipo”. Perguntado sobre relacionamentos afetivos, Cícero se esquivou e disse que não “tem mais tempo para isso”. Outro rapaz, que exigiu anonimato, foi incisivo: “se as namoradas descobrem, saem correndo”. 

Números – De acordo com o último balanço da Divisão de Atenção às DST/Aids da Prefeitura do Recife, de 1984 a maio de 2013, 7.704 casos da doença foram notificados. 

Segundo o chefe da Divisão, Ewerton Marinho Pedrosa, a epidemia no Brasil é concentrada em grupos específicos, sendo os mais vulneráveis mulheres e homens que fazem sexo com homens (HSH). “As doenças sexualmente transmissíveis estão muito ligadas à população das periferias, de baixa escolaridade, onde o nível de desemprego é alto. Estes determinantes sociais influenciam, por isso promovemos intervenções de conscientização principalmente nestas áreas”, explicou Pedrosa, ao citar que a população negra ainda é a mais atingida.

O cineclube Curta Doze e Meia promove a sessão do média-metragem cearense O Auto da Camisinha, dirigido por Clébio Viriato. A exibição especial acontece na nesta quinta (5) às 12h30, no auditório do Centro Cultural Correios, com entrada gratuita. Após a sessão haverá um bate-papo com a presença de Cris Vale, integrante da equipe do filme. 

O Auto da Camisinha propõe resgatar as diversas manifestações culturais e a força que o imaginário popular tem sobre o cotidiano das pessoas e levar a temática da prevenção das DST, AIDS e o uso de preservativos e sexo seguro. Além da linguagem lúdica, o filme pretende educar, retratando a necessidade do uso da camisinha nas relações sexuais.

##RECOMENDA##

O filme se passa em Juatama, pacata cidade do interior brasileiro, está prestes a se transformar em Patrimônio Folclórico da Humanidade. A cidade, ansiosa, se prepara para a chegada de Quarto Besouro, responsável direto pelo veredicto final que determinará se a cidade tem condições ou não de receber o título almejado.

Serviço

Cineclube Curta Doze e Meia - Sessão especial - O Auto da Camisinha

Quinta (5) | 12h30

Auditório do Centro Cultural Correios (Av. Marquês de Olinda, 262 – Bairro do Recife)

Gratuito

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando