Tópicos | Joanna Maranhão

“Atleta veterana com fome de iniciante”. É dessa forma que a pernambucana Joanna Maranhão se descreve, com foco em sua preparação para as Olimpíadas do Rio. Neste ano, a recifense chega a sua quarta edição de Jogos Olímpicos e afirma ser uma atleta mais experiente, porém ainda mais rápida e melhor preparada. Modesta, Joanna não promete medalhas, mas mira participação numa final.

“Aquela vontade de 2004 eu consegui resgatar. Atualmente sou mais rápida e experiente e quero juntar tudo isso e fazer a melhor edição de Jogos Olímpicos da minha vida. Tenho condições de disputar uma final. Não perco a vontade de treinar, cada competição eu analiso a minha prova, além de pensar no aquecimento, suplementação... Eu sempre fico procurando saber como posso ter a prova perfeita”, relata Joanna Maranhão.

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Em entrevista ao LeiaJá, a nadadora revelou que, mesmo morando em São Paulo, se preocupa em acompanhar a natação em Pernambuco. A atleta vislumbra também a formação de novos talentos e destaca seu amor pelo Estado. “Eu carrego essa bandeira com muito orgulho. Apesar de morar em são Paulo, eu sempre venho aqui, converso com a Secretaria de Esportes sobre o que pode melhor para que futuras Joannas não tenham que sair para morar em são Paulo. Legado é isso, não é só tabu, medalha, é também o exemplo que você pode fazer pelo esporte do seu estado”, revela.

Dona do melhor resultado da natação feminina brasileira em uma Olimpíada – ela foi quinto lugar nos 400 metros medley em Atenas-2004 -, Joanna é recordista sul-americana e brasileira nos 200 e 400 metros medley e 200 metros borboleta. A atleta de 29 anos chega aos Jogos do Rio afirmando não sentir pressão pelo fato da competição acontecer no Brasil. Confira no vídeo:

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Classificada para sua quarta Olimpíada, Joanna Maranhão era só euforia após vencer a prova de 400m medley do Troféu Maria Lenk, no início da noite desta sexta-feira. A nadadora disse que superou a ansiedade ao entrar na piscina do Estádio Aquático Olímpico e já projeta como será voltar para a disputa dos Jogos do Rio, quando o local estará lotado: "Acho que vou entrar pulando, como numa micareta, dando tchau pra galera. Vai ser muito massa", brincou.

Joanna venceu a prova com o tempo de 4min38s66, quebrando a marca dos 4min40s pela segunda vez na carreira. "A última vez foi no Pan, e fazer agora de novo é uma felicidade muito grande. Agora vamos tentar bater aqueles 4min37s5, que é o recorde sul-americano. Eu sou o 15.º tempo do mundo, fechei ano passado em 17.º, então são duas posições que eu ganho", comentou.

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O bom desempenho refletiu na alegria da atleta, que teve uma torcida especial nas arquibancadas. "Minha avó está aqui, veio de cadeira de rodas. Eu estou feliz demais. Este era para ser meu último ano de carreira, mas eu não sei se vai ser o último porque está passando muito rápido", disse Joanna.

"Semana passada eu estava ansiosa demais, e eu não estava mais assim, eu estava numa pegada de ser feliz. Na hora que eu coloquei o pé aqui, que eu caí na água, eu voltei ao normal", comentou a nadadora.

Joanna Maranhão também disse ter ficado com boa impressão do estádio aquático. "Achei muito bom. É um pouco menor do que os outros, mas tem quatro lados (de arquibancada) e é um caldeirão. Eu curti o máximo quando entrei, a galera vibrando. Imagina no dia (da Olimpíada)? Acho que vou entrar pulando, como numa micareta, dando tchau pra galera. Vai ser muito massa."

O governador Paulo Câmara assinou nesta quarta-feira (30), a Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, em cerimônia no Palácio do Campo das Princesas que contou com a presença de diversos representantes do desporto pernambucano. A iniciativa por parte do Estado visa utilizar até 5% do recolhimento sobre o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) das empresas privadas e destinar para o investimento em projetos desportivos e paradesportivos, proporcionando formação de atletas e equipes esportivas, manutenção e capacitação de trabalhos já existentes.

“Essa iniciativa vai ajudar os atletas a terem condições de treinamento e de representarem bem o nosso Estado. Vamos investir muito nos atletas, na educação e em equipamentos para que eles possam ter como praticar esporte no nosso Estado de alta competitividade, como muitos já estão. Queremos que novas gerações tenham oportunidades com mais profissionalismo e estrutura”, comentou o governador Paulo Câmara, sobre os principais objetivos com a aprovação da minuta.

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A verba obtida através das empresas será destinada para as áreas de esporte educacional, de base e de rendimento e lazer. Presente no evento, a pentatleta Yane Marques parabenizou em seu discurso os governantes pelo projeto, mas também aproveitou para cobrar que o dinheiro chegue realmente aos desportistas. Em reposta a cobrança o Secretário de Esportes do estado, Felipe Carreras, garantiu que os recursos serão entregues em sua totalidade as instituições que representam os esportistas. “Toda a verba captada será destinada as instituições filantrópicas e federações que representam os atletas. Nenhum centavo irá para as empresas privadas. Inclusive queremos que esse investimento não se concentre apenas na região metropolitana, e chegue a áreas do interior também”, disse.

Classificada para as olimpíadas do Rio de 2016, a nadadora Joanna Maranhão espera que com a assinatura da lei em Pernambuco, atletas possam voltar a trabalhar em Pernambuco e ter uma estrutura como é encontrada em outros estados, a exemplo do seu clube, o Pinheiros. “Perceber que Pernambuco pode dar esse passo para que futuras Joannas não tenham que sair para São Paulo, que Yanne possa dar continuidade ao treino dela aqui, que Keila volte, que Etienne volte, é super importante”, afirmou a atleta. 

O judoca Luciano Corrêa conta com uma motivação extra para buscar a vaga olímpica e sonhar com o pódio nos Jogos do Rio de Janeiro, no próximo ano: a namorada Joanna Maranhão. A nadadora já garantiu presença na grande competição e agora está na torcida para ter a companhia de Corrêa na Olimpíada.

"É uma motivação a mais porque no judô a vaga ainda não está definida. Então, para mim, saber que ela está lá é uma motivação e uma 'responsa'", diz o judoca da categoria até 100kg. "Ela até falou pra mim: 'Agora você tem que estar lá também, hein'. Estou correndo atrás e ela me motiva a cada dia."

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O impulso extra da namorada deve ser essencial para Corrêa porque ele ainda precisa de pontos no ranking para deixar o compatriota Rafael Buzacarini para trás e selar sua classificação. Por enquanto o veterano lidera a briga por ocupar o 16º lugar do ranking olímpico. Buzacarini é o 25º.

A definição da vaga, segundo a Confederação Brasileira de Judô (CBJ), não dependerá apenas do ranking. A entidade vai levar em conta também a experiência dos judocas e o momento vivido por cada um às vésperas dos Jogos Olímpicos. No quesito experiência, Corrêa também leva vantagem. Aos 33 anos, tem um título mundial, conquistado no Rio, em 2007, e uma medalha de bronze obtida no Mundial de 2005.

"Tenho certeza de que essa categoria está muito acirrada. A disputa final será nas primeiras três etapas do ano, na Europa. Já começamos em janeiro", diz, já projetando a temporada, que terá início com o Grand Prix de Havana, em Cuba, entre os dias 22 e 24 do próximo mês. Em seguida, a principal competição será o Grand Slam de Paris, em 6 e 7 de fevereiro. "Tem que pensar passo a passo. Não adianta pensar nos Jogos Olímpicos sem pensar primeiro na vaga."

Corrêa e Buzacarini devem disputar ponto a ponto estas grandes competições em busca de uma posição melhor no ranking. O dono da vaga olímpica só será conhecido no fim de maio, quando a CBJ vai anunciar os classificados. Até lá, Corrêa espera uma disputa "sadia" com o compatriota.

"É uma relação bem sadia. Uma coisa gostosa no judô é o respeito pelo adversário. A gente viaja junto, todo mundo é amigo. Claro que no tatame todo mundo dá o seu melhor. Mas, se tiver que lutar um contra o outro, tem o respeito. E até lá é pensar em pontuar em todas as disputas", comenta.

Se sacramentar a vaga, Corrêa vai se aposentar ao fim dos Jogos Olímpicos, selando sua carreira com três participações em Olimpíadas. Uma a menos que a namorada Joanna Maranhão, que vai para a quarta participação olímpica. O judoca diz não se importar com a "derrota" em casa e até brinca com a proximidade do fim da carreira. "Ela tá na frente e vai continuar assim, porque não tem como ir mais quatro anos", afirma o judoca, entre risos.

Joanna Maranhão chegou a largar o esporte, cansada de "dar murro em ponta de faca", como dizia. Voltou à natação em 2014 e agora, aos 28 anos, está qualificada para disputar sua quarta edição de Jogos Olímpicos. O primeiro índice para a Olimpíada do Rio veio na manhã desta quinta-feira (17), nos 400m medley.

"Eu amo essa prova de um jeito que não sei explicar. Eu posso até ficar um pouco nervosa no começo, mas quando estou atrás do bloco eu sinto uma felicidade imensa. Estar feliz assim e conquistar minha quarta Olimpíada é muito bom. Jamais imaginei que com 28 anos estaria vivendo isto", comentou Joanna após atingir o índice vencendo o Brasileiro Sênior, em Palhoça (SC).

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Ela foi finalista dos 400m medley em Atenas-2004, completando aquela final em quinto, com 4min40s00 no cronômetro. Por mais de 10 anos, falhou na tentativa de quebrar essa barreira, pegando trauma de nadar a prova. Ela só alcançou a casa de 4min39s no Pan de Toronto, em julho. Em Palhoça, fez 4min40s78 para quebrar o recorde da competição.

"Eu passei por vários momentos de dúvidas, mas pessoas entraram no meu caminho, ao longo dos anos, para me mostrar que ainda era possível e sem eles eu não estaria aqui fazendo esse quarto índice. Agora que sei que estou lá (na Olimpíada), eu quero muito viver isso", disse.

Em teoria, outras duas brasileiras ainda podem fazer marcas melhores no Troféu Maria Lenk, em abril, no Rio, e deixar Joanna fora da Olimpíada nos 400m medley. Na prática, entretanto, isso é impossível. A segunda melhor do País, Florencia Perotti, nadou uma única vez abaixo de 4min50s - fez 4min46s no Maria Lenk desse ano.

Nesta quinta-feira (17), a nadadora pernambucana Joanna Maranhão garantiu sua vaga na quarta olimpíada consecutiva da sua carreira. A atleta teve presença confirmada nos jogos do Rio 2016 após completar a prova dos 400m medley do troféu Daltely Guimarães, em Florianopólis, com tempo de 4min40seg78, três segundos abaixo do índice que é de 4min43seg46. Ela agora se junta a Keila Costa, Erica Sena e Yane Marques como uma das atletas do estado garantidas na disputa do próximo ano.

Joanna é detentora da melhor colocação de uma nadadora nos jogos Olímpicos, marca alcançada em 2004, em Atenas. Na ocasião ela alcançou a quinta colocação com 4min40s. Por meio de sua página no facebook a atleta comemorou mais um feito na carreira. “Nem nos meus sonhos mais otimistas, eu me imaginava aos 28 anos nadando tão feliz e classificando pra minha quarta olimpíada. Ainda mais numa prova que me ensinou e ensina tanto! É incrível a felicidade que sinto quando tenho mais uma oportunidade de nadar essa prova. Foi ainda mais especial com a vibração do meu técnico, minha mainha, psicóloga e o Mário Sérgio Conti que tá me ajudando a contar a história da minha vida e veio até aqui pra vivenciar mais esse capítulo. Rio 2016, você agora é real! Que seja lindo, desafiador e que me transforme num ser humano melhor”, postou.

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Outra nadadora pernambucana na disputa do troféu Daltely Guimarães, Etienne Medeiros não conseguiu durante as provas da manhã alcançar o índice olímpico, a atleta ficou a seis centésimos de conseguir a marca. Nos 100m costa ela fez 1min00s31, o atual índice é de 1min00s25. A atleta ainda terá mais duas chances para chegar ao jogos, uma ainda nesta quinta-feira (17), à tarde, quando os oito melhores de cada prova voltarão a cair na água. A outra será em abril do próximo ano quando será realizado o troféu Maria Lenk, no Rio de Janeiro. 

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O segundo dia da primeira seletiva da natação brasileira para os Jogos do Rio-2016 começou muito bem em Palhoça (SC), nesta quinta-feira. Sete nadadores fizeram índice para a Olimpíada do ano que vem, em quatro provas diferentes. Na quarta, quando a seletiva começou, haviam sido apenas três índices. Marcos Antônio Macedo, Henrique Martins, Nicholas Santos, Guilherme Guido, João de Lucca, Nicolas Nilo Oliveira e Joanna Maranhão agora engrossam a lista.

Só nos 100 metros borboleta para homens foram três índices, o que significa que um dos atletas qualificados ficará fora da Olimpíada. A marca mínima necessária é 52s36 e nadaram abaixo disso Marco Antônio Macedo (do Minas, com 52s17), Henrique Martins (também do Minas, com 52s25) e Nicholas Santos (da Unisanta, com 52s31).

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Agora os três voltam a nadar à tarde, quando é disputado o Torneio Open, com uma única bateria por prova (não há final B) reunindo os oito melhores tempos da manhã, incluindo os nadadores com mais de 20 anos (que competiram no Brasileiro Sênior pela manhã) e os mais jovens (que nadaram em observação pela manhã, sem disputar medalha).

Macedo, Henrique Martins e Nicholas terão mais três chances para melhorar suas marcas e definir os dois que irão à Olimpíada. Além do Open, eles ainda nadam o Troféu Maria Lenk, outra seletiva da natação brasileira, em abril do ano que vem, no Rio, com eliminatórias e final. O mais rápido ainda entrará no revezamento 4x100 metros medley no Rio-2016.

Nos 100m costas, só Guilherme Guido fez índice. O atleta do Pinheiros nadou o Brasileiro Sênior em 53s41, batendo o recorde do torneio e superando com relativa folga o índice de 54s36. Daniel Orzechowski, também do Pinheiros, ficou perto da qualificação: 54s67, recebendo nova chance no Open.

Entre as mulheres, Etiene Medeiros, do Sesi-SP, ficou muito perto de se qualificar para a Olimpíada nos 100m costas, mais exatamente a seis centésimos. Venceu o Brasileiro Sênior com 1min00s31, enquanto o índice é 1min00s25. Ela colocou quatro segundos de vantagem sobre a segunda colocada, bateu recorde do torneio, e deverá ser a única brasileira na prova no Rio-2016.

Nos 100m borboleta feminino, duas atletas têm boas chances de fazer o índice à tarde. Daynara de Paula (Sesi) marcou 58s87, enquanto Daiene Dias (Minas) completou em 58s93. O índice é 58s74. As duas também disputam a titularidade no revezamento 4x100m medley.

REVEZAMENTOS - Nos 200m livre, vale não só a tomada de índice para a prova individual, mas também a formação do ranking que vai definir os quatro (ou mais) atletas que vão ser convocados para nadar o 4x200m livre tanto no feminino quanto no masculino.

Entre os homens, Nicolas Nilo Oliivera (Minas, 1min47s09, novo recorde do campeonato) e João de Lucca (Pinheiros, 1min47s81) saíram na frente obtendo índice olímpico para a prova individual. Luiz Altamir Melo (Flamengo) e Leonardo de Deus (Corinthians) fizeram o terceiro e quarto melhores tempos, respectivamente.

No feminino não houve índice (1min58s96), mas Manuella Lyrio (Pinheiros) bateu o recorde do campeonato, com 1min59s24. Depois, quatro atletas nadaram na casa de 2min00: Maria Paula Heitamnn (Minas), Jéssica Cavalheiro (Sesi), Larissa Oliveira (Pinheiros) e Rafaela Raurich, de apenas 15 anos (Curitibano).

MEDLEY - Depois de ficar a 3 segundos do índice nos 800m na quarta-feira à tarde, Joanna Maranhão se qualificou para a Olimpíada nesta manhã, nos 400m medley, completando a prova no Brasileiro Sênior em 4min40s78. A veterana do Pinheiros, que ainda nada três provas em Palhoça, baixou o índice em quase 3 segundos e deve ser a única brasileira nos 400m medley no Rio.

Já entre os homens apenas quatro atletas competiram no Brasileiro Sênior nos 400m medley. Os demais que caíram na água ainda não têm 20 anos. Nessa lista está o corintiano Brandonn Almeida, que não forçou pela manhã. Fez o melhor tempo, mas ficou a quase 15s do índice. Thiago Pereira não se inscreveu.

BOM SINAL - As únicas provas não-olímpicas disputadas pela manhã foram de 50m peito. No feminino, Ana Carla Carvalho (Pinheiros) bateu o recorde da competição, em 31s42. A flamenguista Jheniffer Conceição, de 18 anos, fez recorde pessoal em 31s44. O peito feminino é o estilo mais fraco da natação brasileira e elas brigam por uma vaga no 4x100m medley.

Já no masculino a briga é de "cachorro grande". No Brasileiro Sênior, venceu João Luiz Gomes Júnior, do Pinheiros, com 27s25, seguido de Felipe França (Corinthians), Pedro Cardona (Pinheiros) e Felipe Lima (Minas), todos na casa de 27s. Dos quatro, só dois vão ao Rio-2016 nos 100m peito, que será nadado no sábado.

O terceiro dia de provas no troféu Maria Lenk foi especial para duas pernambucanas. Joanna Maranhão ganhou duas medalhas de ouro nos 400m medley e no revezamento 4x200 livre. Já Etiene Medeiros conquistou mais uma medalha de ouro na competição, a terceira dela no torneio, no Rio de Janeiro. 

Na prova que é sua maior especialidade, os 400m medley, Joanna passou fácil pela adversárias. Dona do recorde brasileiro da modalidade, ela por pouco não diminuiu essa marca terminando a prova com 4min40seg57, o seu recorde é de 4min40seg. Nos 4x200 livre, a nadadora pernambucana ajudou a equipe do Pinheiros a ganhar a medalha de ouro e bater o recorde sul-americano, que por coincidência também era de uma equipe da qual ela também fez parte, na olimpíadas de Atenas, em 2004. Na ocasião, Joanna estava ao lado de Monique Ferreira, Mariana Brochado e Paula Baracho, e fez o tempo de 8min05seg29. Nessa quarta-feira (8), ao lado Manuella Lyrio, Gabriele Roncatto e Larissa Oliveira, ela completou a prova com 8min03seg28. 

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Nesta quinta-feira (9), Joanna Maranhão disputará os 200m borboleta. Já Etiene Medeiros voltou a brilhar no Maria Lenk, após ganhar dois ouros no primeiro dia de provas, nas modalidades de 100m costas e no revezamento 4x50 livre. 

Ainda não deverá ser desta vez que o Brasil terá a estreia de Rafaela Raurich em um Mundial adulto de natação. Enquanto aguardava sua vez de saltar para defender o Clube Curitibano no revezamento 4x200m livre no Troféu Maria Lenk, a paranaense de 14 anos viu Joanna Maranhão abrir para o Pinheiros em 2min00s60, tomar-lhe o posto de quarta mais rápida do país nos 200m livre e entrar na equipe do revezamento que vai ao Mundial de Kazan (Rússia), em agosto.

Rafaela Raurich, que vai completar 15 anos apenas no último dia de outubro, foi a mais rápida da final B dos 200m livre, na segunda-feira, com 2min01s44. Assim, fechou aquele dia apenas atrás de Larissa Oliveira, Manuella Lyrio (ambas classificadas para Kazan nos 200m livre) e Jéssica de Bruin Cavalheiro.

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Nesta quarta-feira, a única chance de ela perder a vaga na equipe de Kazan era uma atleta que não competiu individualmente na segunda abrisse o revezamento por sua equipe com tempo melhor que 2min01s44. E foi exatamente isso que aconteceu com Joanna Maranhão, que minutos antes havia garantido índice também nos 400m medley, ganhando ouro na prova no Maria Lenk.

RECORDE - Com Joanna Maranhão, Larissa Oliveira, Manuella Lyrio e Gabriele Roncatto, o Pinheiros bateu o recorde sul-americano do revezamento 4x200m livre, com 8min03s22, superando em cerca de dois segundos a marca feita pela equipe olímpica de 2004, em Atenas, quando era Joanna Maranhão a grande revelação da natação brasileira.

No masculino, a equipe do Pinheiros bateu o recorde do campeonato, com 7min16s67. O time foi composto por Marcos Ferrari, João Pedro Cervone, João de Lucca e Gabriel Ogawa. Minas e Unisanta faturaram ouro e prata, respectivamente. No feminino, o GNU ficou em terceiro, atrás de Pinheiros e Minas.

Antes, nos 800m livre, a equatoriana Samantha Arévalo repetiu a vitória dos 1.500m, na segunda-feira. Nadando pelo Fluminense, ela foi seguida por Carolina Bilich (Minas) e Poliana Okimoto (Unisanta), ambas distantes do índice para Kazan.

Na final B dos 50m livre, havia a expectativa pelo desempenho de Ítalo Manzine Duarte e Walter Lessa, que fizeram índice para o Mundial durante o Torneio Open, em dezembro. Eles fizeram as duas melhores marcas da prova, mas não baixaram novamente o índice. Os representantes do Brasil nos 50m livre em Kazan serão mesmo Cesar Cielo e Bruno Fratus.

Os nadadores do Brasil faturaram índice em mais quatro provas para o Mundial de Kazan, que será disputado na Rússia em 2015. Thiago Pereira, Leonardo de Deus, Bruno Fratus e Joanna Maranhão superaram a marca nesta sexta-feira durante o Campeonato Brasileiro Sênior, nas piscinas do Botafogo, no Rio de Janeiro.

Depois de obter o índice nos 100 metros borboleta na quinta-feira, Pereira repetiu a dose nos 200 metros medley, sua especialidade. Ele venceu a prova com o tempo de 2min00s12, novo recorde do campeonato.

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"Ontem [quinta] eu já tinha nadado para as minhas melhores marcas tanto nos 100m borboleta quanto nos 200m livre, mas eu estou querendo focar nos 200m medley. Seria bom fechar o ano com chave de ouro, com um bom tempo para já começar a nova temporada e passar mais confiança. Estou bem surpreso já com os resultados", comentou Pereira.

Na versão feminina da mesma prova, Joanna Maranhão fez bonito e obteve mais um índice para o Mundial. Ela completou os 200 metros com o tempo de 2min14s03, abaixo da nota de corte de 2min14s26.

"Eu tinha absoluta certeza de que eu ia fazer o índice", disse, confiante, a nadadora, que está voltando às competições nesta semana. "O tempo parada me deu chance de rever muita coisa. É uma reavaliação que poucas pessoas têm condições de fazer. Eu sou abençoada por poder voltar e voltar ainda melhor, cercada por pessoas que confiam em mim."

Nos 100 metros livre masculino, Bruno Fratus conquistou o índice ao completar a prova em 48s57 - a marca exigida para o Mundial era 48s99.

Outro que se destacou na manhã desta sexta foi Leonardo de Deus. Ele obteve o índice nos 400 metros livre com o tempo de 3min50s37, novo recorde do campeonato. A nota de corte para o Mundial era de 3min50s44.

Já Etiene Medeiros, campeã e recordista mundial em Doha, falhou ao tentar obter o índice nos 50 metros costas. Ela completou a prova, na qual foi medalha de ouro no Catar, com 29s33.

A nadadora Joanna Maranhão - que havia anunciado aposentadoria no início do ano - voltou às piscinas nesta sexta-feira (31). O retorno da pernambucana foi concretizado pelo primeiro dia dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), em Aracaju. A atleta, que já disputou três Olimpíadas, conquistou duas medalhas de ouro nas provas de 400m medley e 100m borboleta, além de uma prata com a equipe da UNINASSAU no revezamento 4x100 livre.

“Parei de nadar há quase um ano, mas decidi voltar à natação competitiva nacional no JUBs. Junto com meu companheiro Leonardo Guedes, fui para o México realizar um treino de altitude durante três semanas. E o resultado está sendo positivo. Comecei um trabalho psicológico também e vi que tinha chance de nadar bem”, contou Joanna Maranhão.

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O retorno da pernambucana às piscinas é definitivo. E o resultado no JUBs motiva ainda mais a nadadora a retomar o caminho da natação. O anúncio oficial do retorno foi dado pela própria nadadora.

“Os tempos de hoje (sexta-feira) me classificariam para mundiais e sul-americanos. Estava esperando vir ao JUBs para falar isso. No final do ano participarei do Open para tentar voltar a Seleção e, se Deus quiser, participar da minha quarta Olimpíada”, finalizou Joanna.

Ouça a declaração da nadadora:

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Foram-se 23 anos dedicados à natação. O início da carreira foi precoce, tal qual o fim. Nesta sexta (31), Joanna Maranhão anunciou a aposentadoria. Depois de disputar “incontáveis mundiais e Sul-Americanos, além de Pan-Americanos e os três Jogos Olímpicos”. Aos 26 a recifense recebeu a equipe do Portal LeiaJá e contou sobre a o adeus às piscinas. “Me sinto com a sensação de dever cumprido”, desabafou.

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A decisão

- Meu corpo, minha mente, minha família, nossos atos foram sempre voltados para minha rotina de treinos. Não poderia jamais chegar e dizer, ‘gente parei!’. O primeiro momento que eu senti foi no Mundial (em Barcelona), que não era o ambiente em que eu queria estar. Pelo menos, não como atleta

- Já comecei a ir tirando um pouco o pé (dos treinamentos), estudar mais. E passei a me testar, de pedir dispensa da seleção e ficar olhando a coisa pela TV para ver se dava saudade. Quando vi que não tava dando, eu pensei: “pô, passou”.

- Foi mais fácil para eu sentir e decidir isso do que para minha família. Mainha está sofrendo muito. Não tem mais aquele negócio de ‘tem que comprar o pão que Joanna precisa comer. Joanna, hoje, tem que comer isso. Olha a hora do treino de Joanna’. Foi assim a vida toda. Tenho 26 anos, nado desde os 3 de idade.

O sentimento de vergonha do egoísmo olímpico

- Comecei muito cedo, tenho 12 anos de seleção já. Mas, eu tenho um tempo de carreira razoável. E criei uma consciência em relação à política desportiva. A partir do momento que o Brasil se tornou sede olímpica eu vi que a coisa ficou egoísta demais. Tem muito dinheiro envolvido, eu vejo cifras de obras aparecendo e não me sinto bem fazendo parte disso. Porque as prioridades são outras e esporte não é só isso. É muito pouco se dedicar para ganhar só uma medalha. O atleta é muito mais do que isso. E vejo muita gente pensando somente em si. 

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O preço da verdade: R$ 412 mil

- A minha modalidade continua com os mesmos problemas, sem critérios claros. As coisas não mudam. Eu gritei durante anos só.  E, de 2007 para cá, todos os boicotes que sofri de clubes e confederação me renderam uma dívida de R$ 412 mil, que é o que minha família deve hoje. Mas, eu considero isso um troféu mesmo. Porque nunca perdi dentro do País, fui para três Jogos Olímpicos, três Pan-Americanos e nunca me vendi. Definitivamente, nenhuma vitória, nenhuma derrota, nada na minha carreira... Nenhum cartola e ninguém que está no sistema poderá dizer que fez parte disso. Porque fiz tudo por conta própria, às custas da minha família, pedindo empréstimos a bancos. Todos comentavam, “Joanna reclama muito, mas ela tá aí ganhando”. Só que eles não sabiam o que custava. E custou esse montante. Mas, minha família é muito forte. Já estou trabalhando e estudando e, em dois anos, vou quitar essa dívida.



Melhor sem holofotes

- Estava falando com meu terapeuta e ele perguntou: “Joanna o que é que você quer agora?”. E eu respondi: “Na minha vida tudo sempre foi muito grande, né? Sul-Americano, Panamericano, Jogos Olímpicos... Eu quero coisas pequenas agora. Eu quero ter minha família, meu estudo. A vida de uma pessoa normal”. O fato de eu entender que não quero mais essa grandiosidade toda que rege o esporte demonstra que estou pronta para isso. E se meu terapeuta disse isso é porque está certo. Ele me conhece melhor que ninguém.

Fora das piscinas, as alternativas prevalecem

- Minha meta, hoje, é terminar o curso de Educação Física. Quero sugar de Nikita todo conhecimento que ele puder me passar. E com Keycy também, porque nunca vi uma pessoa com tanto tato para iniciação. Já estou perguntando muita para ela, ando sempre com um caderno, anotando tudo. Estou com eles aqui e o que puder passar para os meninos (alunos) da parte de alto-rendimento, vou fazer. Mas eles também passam muita coisa para mim. Também estou trabalhando com alguns idosos. Então, assim, é do alto-rendimento à qualidade de vida. Estou me dando o direito de escolher. De saber onde que vou me sentir melhor, me identificar mais e... Encaro!

Nenhum treinador conhece tão bem Joanna Maranhão quanto Nikita. Foi com ele que a nadadora iniciou a carreira aos 13 anos. Depois de um hiato na relação entre os dois – não por briga, mas por influência do próprio treinador para que ela evoluísse como atleta em outro estado-, eles estão novamente trabalhando juntos e mirando a Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro.

No entanto, Nikita terá de ter uma atenção ainda mais especial com a medalhista pan-americana. “Na parte técnica e física ela está no melhor momento da carreira. Mas, ela fica nervosa antes das provas e acaba não traduzindo em bons resultados nas competições”, explicou.

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A pernambucana sofreu uma crise de pânico durante o Mundial de Esportes Aquáticos, em Barcelona, em julho deste ano. Por isso, a preocupação do técnico com o psicológico de Joanna Maranhão. “Ela não conseguiu nadar lá. Pensou em patrocínio, clube e acabou perdendo o foco. Aqui ela vai pensar exclusivamente em natação”, afirmou Nikita.

Com o objetivo traçado, o treinador e a nadadora planejaram os próximos meses. “Ela voltou esse ano e vai ficar um período fora das competições internacionais. Vai se dedicar e terminar a faculdade. Neste período, vai disputar campeonatos regionais e nacionais”, contou.

A intenção deste plano é dar mais confiança à Joanna Maranhão e fortalecer seu lado psicológico. “Vamos manter esse ritmo dela para ganhar segurança e chegar forte em 2016”, disse. “Ela continua sendo uma das melhores nadadoras do país e será uma grande vitória chegar à quarta olimpíada. Poucos atletas conseguem esse feito”, completou Nikita.

O nome de Nikita está estreitamente atrelado ao da natação pernambucana. Também não era para menos. Foram 40 longos e ininterruptos anos dedicados às piscinas, diariamente e sempre com afinco. Não que ele tenha abandonado o esporte, muito pelo contrário. Ele continua apaixonado, mas atualmente é mais um administrador do que técnico. Aliás, já não é mais técnico. Aposentou-se em 2009, montou a sua academia em Boa Viagem, na zona sul do Recife, mas ainda mantém a equipe que leva seu nome.

Do escritório da academia, que fica no primeiro andar, ele nem conversou muito sobre o seu passado no esporte e nem quis entrar muito em detalhes. E nem precisa. Foram 25 anos de Clube Náutico Capibaribe e 23 de Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Tanto tempo dedicado já diz muita coisa sobre este professor e apaixonado pelo esporte, mesmo com alguns contratempos. A preocupação demonstrada com o futuro da natação pernambucano evidencia que a chama ainda está bem acesa em Nikita.

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“A natação pernambucano não está em boa fase. Falta investimento e não temos nem piscina pública. Tudo depende da iniciativa privada e das escolinhas dos clubes”, ressaltou Nikita, que através de suas escolinhas ainda leva o esporte a mais de 500 crianças.

“A piscina do Santos Dumont está entregue às baratas. Há anos prometem uma reforma e não sai do papel. Em Recife, as piscinas olímpicas que temos são de clubes como o Náutico, Português, Sport e o Colégio Salesiano”, esclareceu.

Pelos ensinamentos de Nikita passaram grandes nomes como Etiene Medeiros e Joanna Maranhão, que elevaram Pernambuco na natação e seguem dando exemplo. Só que não há quem possa seguir e manter a tradição do Estado.

“Não vejo nenhum nome atualmente em Pernambuco com boas perspectivas de futuro, além dos que já temos como a Joanna Maranhão. Tem a Clarissa Rodrigues, de 14 anos, mas há dois anos os resultados dela não avançam. E na natação é preciso melhorar o tempo constantemente”.

Mesmo cuidando mais dos negócios do que das piscinas, Nikita está acompanhando sempre de perto os atletas. E entre uma ligação e outra para resolver problemas, há uma planilha com uma série de treinamentos no computador montada por ele mesmo e enviada aos auxiliares técnicos da equipe.

“Oriento meus assistentes da Equipe Nikita. Monto os treinamentos dos atletas e passo a eles. Mas, além disso, administro a equipe, patrocínio e outras coisas eventuais”, contou.

E apesar de não se dedicar tanto quanto antes, o empresário e treinador não pensa em abandonar nem tão cedo a natação. “Meu ensinamento é útil e por isso vou continuar”, concluiu de maneira simples, com a ciência do peso que esta frase pode ter para futuros atletas. 

Nesta quarta-feira (31), cinco dos seis atletas brasileiros que disputaram as eliminatórias do Mundial de Esportes Aquáticos vão participar das semifinais. As disputas das fases finais acontecem a partir das 14h. Os atletas Marcelo Chierighini, Henrique Rodrigues e Thiago Pereira, no masculino; e as pernambucanas Etiene Medeiros e Joanna Maranhão; no feminino, são os representantes do país. 

Um dos destaques das classificatórias foi a nadadora Joanna Maranhão, que conseguiu a vaga nas semifinais dos 200m borboleta, com o 16º tempo (2m11s14). Ainda no feminino, Etiene Medeiros passou à semifinal dos 50m peito com o quinto melhor tempo (28s16) entre as 51 competidoras da prova. “O primeiro objetivo foi alcançado. Tenho que acertar minha saída, pois cometi alguns erros. É minha primeira semi, no meu terceiro Mundial. Estou mais confiante e vou entrar com tudo! Estou bem, mais madura, mais concentrada no que fazer. Estou feliz, mas tenho que dar uma desligada agora para manter o foco para a semifinal”, comentou Etiene. 

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Nos 200m medley, Thiago Pereira (1m58s54) e Henrique Rodrigues (1m58s73) também estão na semifinal da disputa com o 6º e o 7º tempo da prova. O húngaro Laszlo Cseh (1m57s70), o chinês Hosuke Hagino (1m57s73) e o chinês Shun Wang (1m57s83) são a ponta do medley na semifinal.  O nadador Marcelo Chierighini também representa o Brasil nas semifinais dos 100m livre. Ele passou para a fase seguinte com o 15º tempo (49s08).

Com informações da assessoria

Os nadadores do Brasil se saíram bem nesta quarta-feira nas eliminatórias do Mundial de Esportes Aquáticos, que está sendo realizado em Barcelona. Etiene Medeiros, Joanna Maranhão, Marcelo Chierighini, Henrique Rodrigues e Thiago Pereira se classificaram para as semifinais, que serão realizadas nesta tarde, e apenas Fernando Ernesto foi eliminado.

Thiago Pereira e Henrique Rodrigues se garantiram nas semifinais dos 200 metros medley com o sexto (1min58s554) e sétimo (1min58s73) melhores tempos, respectivamente. O húngaro Laszlo Cseh (1min57s70), o chinês Hosuke Hagino (1min57s73) e o chinês Shun Wang (1min57s83) foram os três mais rápidos das eliminatórias. Após nadar pela primeira vez nesta edição do Mundial, Thiago se disse satisfeito com o seu resultado.

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"Foi bom. Estava ansioso. Estava nesse clima de todo mundo nadando e eu ali sem estar competindo. Você quer sentir o clima da competição, a adrenalina, sentir a entrada na piscina. Foi tudo novo pra mim agora. Fiquei bem satisfeito com o tempo, o resultado e o jeito que eu nadei. Agora vou conversar com Albertinho e ver o que dá pra fazer à tarde. Eu estava acompanhando ali o Ryan (Lochte, 5º tempo, 1m5in8s46), pois sabia que ele ia dar uma segurada no nado dele. No costas vi que virei um pouco a frente do pessoal. Pra sonhar com a medalha tem que fazer tudo passo-a-passo. Agora à tarde tem que vir com o foco de estar na final e lá aí eu penso na medalha", disse.

Henrique também aprovou a sua participação, mas ressaltou que precisará ser mais agressivo para garantir presença na final. "Estou satisfeito, eliminatória é isso mesmo. E vamos lutar para ir à final. Dá pra fazer diferente à tarde, uma prova mais agressiva e da metade pro final definir a prova", comentou.

Etiene Medeiros passou às semifinais dos 50 metros peito com o quinto melhor tempo das eliminatórias, dominadas pelas nadadoras asiáticas. As chinesas Yuanhui Fu (27s55) e Jing Zhao (27s81) foram as mais rápidas, seguidas pela japonesa Aya Terakawa (28s05) e pela espanhola Mercedes Minguet (28s07).

"Primeiro objetivo foi alcançado. Tenho que acertar minha saída, cometi uns errinhos. É minha primeira Semi, no meu terceiro Mundial. Estou mais confiante na Semi, na qual vou entrar com tudo. Estou bem, mais madura, mais concentrada no que fazer. Passei por obstáculos que achava que não conseguiria. Estou feliz, mas tenho que dar uma desligada agora para manter o foco para a semifinal", afirmou Etiene.

Já Joanna Maranhão avançou às semifinais dos 200 metros borboleta com o 16º melhor tempo (2min11s14). "O desafio hoje era competir. Eu estava muito pressionada. Não por ninguém, mas por mim mesmo por não ter ido bem nos 200m medley. E quando você sente medo reage como uma novata, mas eu tive muito apoio de todo mundo da seleção e consegui me superar. Quando caí na água hoje eu pensei em me divertir. Acho que tenho esse direito. Foi o que eu fiz e graças à Deus deu certo", revelou Joanna.

Nos 100 metros livre, Marcelo Chierighini fez o 15º melhor tempo(49s08) e também se garantiu nas semifinais. "Nadei meio preso de manhã, que nem foi no revezamento. Estou aliviado por ter pego semifinal. Agora tenho que ajustar os detalhes para a semi. De manhã, estou sentindo muito o final da prova, principalmente a perna. Acho que posso passar mais fácil, economizando energia. Mas agora é outra prova", afirmou.

As eliminatórias da prova foram lideradas pelo australiano James Magnussen, com 47s71. Assim, Fernando Ernesto (49s71) foi 2 segundos mais lento do que o primeiro colocado e terminou apenas em 25º lugar, sendo eliminado. "A colocação foi horrível. Em menos de uma semana nadei para 49s00, entraria na semifinal. Não tenho o que falar, não foi o que eu queria. É continuar nadando, acreditando sempre, ainda tenho o 4×200 aqui", disse.

Nesta tarde, os cinco brasileiros classificados para as semifinais voltam a competir em Barcelona. Além disso, Leonardo de Deus participa da final dos 200 metros borboleta e João Gomes Júnior disputa medalha nos 50 metros peito.

A natação do Brasil garantiu neste domingo sua primeira final no Mundial de Esportes Aquáticos de Barcelona. A equipe masculina do revezamento 4x100 metros livre vão entrar na briga por medalha após ficar em sexto lugar na eliminatória desta manhã. A equipe contou com Marcelo Chierighini, Nicolas Oliveira, Fernando Ernesto e Vinícius Waked e anotou o tempo de 3min14s41.

Nas eliminatórias, o Brasil terminou em quarto na sua série, a mais forte do dia, e não teve problemas para avançar à final. "A nossa série foi muito mais forte do que a segunda, mas como ficamos em quarto esperamos com alguma ansiedade, mas vi que a marca era boa para ir para final", comentou Nicolas.

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"A gente entrou muito frio. Certamente dá para melhorar o tempo na final. Entramos na competição e já quebramos o gelo", disse Chierighini. A final será disputada nesta tarde, às 16 horas de Brasília.

Já a equipe feminina do Brasil não conseguiu avançar no revezamento. Elas marcaram apenas o 11º tempo, com 3min41s05. Em compensação, estabeleceram o novo recorde sul-americano na prova que contou com Larissa Oliveira, Daynara de Paula, Graciele Herrmann e Alessandra Marchioro.

No individual, o Brasil terá dois representantes na semifinal dos 100 metros peito. Felipe Lima avançou na prova ao marcar o oitavo tempo das eliminatórias, com 1min00s06. "Estou muito satisfeito. É o melhor tempo da minha vida. Melhorei em dois centésimos em relação ao Maria Lenk e tenho tudo para fazer um tempo ainda melhor para a final, na qual para entrar terá que ser na casa dos 59 segundos", disse Felipe. Ele terá a companhia de João Gomes Junior, dono do 13º tempo, com 1min00s24.

No feminino, somente uma brasileira avançou neste domingo. Daynara de Paula vai disputar a semifinal dos 100 metros borboleta após cravar o 15º tempo nesta manhã, com 59s16. Nos 200 metros medley, Joanna Maranhão foi a 26ª colocada, com 2min15s00. Carolina Bilichi marcou o 29º nos 400 metros medley, com 4min21s40.

Nem mesmo a felicidade após a conquista do índíce técnico para disputar o Mundial, em Barcelona, fez com que a nadadora pernambucana Joanna Maranhão esquecesse de lutar contra a gestão da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA). Logo após garantir vaga nos 400m medley, na competição que será realizada na Espanha, em agosto, a atleta utilizou o seu facebook para disparar duras críticas aos dirigentes do órgão máximo da natação brasileira. Confira o texto na íntegra. 

"Apesar de o momento ser de felicidade e euforia em saber que dez anos após meu primeiro mundial (2003, em Barcelona), estarei lá novamente entre as melhores do mundo, não posso deixar de dizer que é possível ser atleta de alto rendimento no Brasil sem se vender, se curvar diante de absurdos, pensar somente em si e fazer propaganda enganosa de uma confederação que não ajuda o esporte a crescer como um todo. Quase parei de nadar no ano passado, QUASE. Mais uma vez com apoio dos “anjos” na terra que tenho ao meu lado, tentei mais uma vez. Não irei me calar, não irei fingir que tendo estrutura ideal, não quero dinheiro só pra mim, que uma natação mais justa, uma natação que cresce junta, portanto, MUDA CBDA", escreveu Joanna.

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A relação entre a nadadora e a CBDA nunca foi de paz. Mesmo após conquistas e participações em olimpíadas, Joanna nunca escondeu sua insatisfação com o modo que órgão é gerido pelo seu presidente, Coaracy Nunes. 

 

A pernambucana Joanna Maranhão teve a recuperação nos Jogos Olímpicos de Londres 2012 interrompida na tarde desta segunda. Depois do trágico acontecimento do último sábado, que tirou a atleta da disputa dos 400m medley (sua especialidade), a nadadora conseguiu até surpreender na etapa classificatória da prova dos 200m medley. Entretanto, na semifinal, Joanna Maranhão obteve apenas o 15º tempo geral (2m14s74), ficando de fora da final no centro aquático Crytal Palace.

E a prova até começou bem para a pernambucana. Nos primeiros 50 metros, quando o nado é o borboleta, Joanna virou na quarta posição. Já no nado costas, o desempenho diminuiu e acabou caindo para a 7ª colocação. No nado peito e, em seguida, no nado livre, a nadadora terminou em 8º, fechando a bateria na última posição.

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No último sábado, Joanna Maranhão sofreu uma queda em seu quarto na Vila Olímpica e ficou de fora da prova dos 400m medley. A fatalidade aconteceu três horas antes da disputa da prova que é sua especialidade, adiando assim a estreia nos Jogos de Londres.

AMERICANA DE 17 ANOS VENCE 100M COSTAS

Mais uma revelação da natação conquistou um ouro olímpico nos Jogos de Londres. Aos 17 anos, a norte-americana Missy Franklin venceu a prova dos 100m costas, com o tempo de 58s33. Ou seja, além do primeiro lugar, a jovem nadadora também quebrou o recorde olímpico e mundial.  A prata ficou com a australiana Emily Seebohm, com 56s68, e o bronze foi para a japonesa Aya Terakawa, com 58s83.

DOBRADINHA NORTE-AMERICANA NOS 100M COSTA

A primeira dobradinha dos Estados Unidos nos Jogos Olímpicos de Londres aconteceu, nesta segunda (30), na natação. Os compatriotas Mattheew Grevers e Nick Thoman conquistaram o ouro e a prata, respectivamente, nos 100m costas. O japonês Ryosuke Irie completou o pódio no Centro Aquático. Além do primeiro lugar, Grevers estabeleceu um novo recorde olímpico, com o tempo de 52s16. A marca anterior era de 52s54.

FRANCÊS CONQUISTA 2º OURO NOS JOGOS DE LONDRES

Considerado o principal responsável pelo ouro na prova do revezamento 4x100m livre, após grande recuperação na reta final, o francês Yannick Agnel conquistou mais uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Londres 2012. Na prova dos 200m livres, Agnel fez o tempo 1m17s16 e retornou ao lugar mais alto do pódio. O sul-coreano Taehwan Park repetiu a prata de Pequim 2008, enquanto o chinês Yang Sun ficou com o bronze no Centro Aquático.

LITUANA DE 15 ANOS CONQUISTA OURO EM LONDRES

O Crystal Palace foi o abrigo de um acontecimento histórico na tarde desta segunda-feira (30). Aos 15 anos, Ruta Meilutyte conquistou o primeiro olímpico da história da Lituânia. Aplaudida de pé pela plateia, a adolescente fechou a prova dos 100m peito com o tempo de 1m05s47, estabelecendo novos recordes olímpico e mundial. A prata ficou com a americana Rebecca Soni, com 1m05s55, e o bronze foi para a japonesa Suzuki Satomi, com 1m06s46.

Nesta manhã de segunda-feira, no Centro Aquático de Londres, Kaio Marcio e Leonardo de Deus disputaram as eliminatórias dos 200m borboleta e não conseguiram a classificação. Kaio fez o 17º tempo (1m56s99) enquanto Leonardo, estreando em olimpíadas, ficou com o 21º tempo (1m58s03). A melhor marca da prova ficou com o austríaco Dinko Jukic com 1m54s76.

As semifinais da modalidade acontecem nesta tarde de segunda, às 16h30 (horário de Brasília), e contará com a presença de Michael Phelps, que no último domingo (29) conquistou a medalha de prata no revezamento 4x100. O americano persegue um recorde histórico, onde ele pode se tornar o maior medalhista da história. Caso Phelps suba ao pódio mais duas vezes, irá superar as 18 medalhas da ex-ginasta Larissa Latynia.

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A notícia boa foi a classificação da pernambucana Joanna Maranhão. Fazendo sua estreia em Londres, a nadadora disputou os 200m medley e conseguiu a classificação com o tempo de 2m14s16. O melhor tempo ficou com a chinesa  Ye Shiwen, com o tempo de 2m8s90.   Joanna, que ficou de fora da disputa dos 400m medley devido a um corte no rosto, disputa as semifinais dos 200m medley ainda nesta segunda-feira, às 16h55 

 

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