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“Não existe possibilidade alguma de eu apoiar a candidatura do atual prefeito (do Recife), João da Costa”, afirmou categoricamente o deputado federal e ex-prefeito do Recife, João Paulo (PT), nesta quarta-feira (16). A declaração acontece após sucessivas afirmações de João da Costa (PT) de que irá procurar as lideranças do Partido depois do resultado das prévias, caso saia vencencedor.

O ex-prefeito do Recife disse que sua decisão já foi anunciada a presidente Dilma Rousseff (PT), ao governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), ao senador Humberto Costa (PT), ao presidente nacional do PT, Rui Falcão; ao secretário-geral do PT, Elói Pietá e ao presidente estadual do PT, Pedro Eugênio. “Já deixei bem claro que não há possibilidade de eu subir no palanque dele. Há uma possibilidade muito clara do atual prefeito perder essas eleições. Não quero nenhuma responsabilidade sobre esta derrota”, disparou João Paulo.

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Nos bastidores da política circula a informação de que o deputado federal apoiará o candidato escolhido como alternativa da Frente, movimentação liderada pelo senador Armando Monteiro (PTB). No entanto, João Paulo afirma que “não há uma decisão tomada” neste sentido. “Se surgir na própria frente outra candidatura, pode ser que eu apoie, mas ainda estou analisando isso aí”, completou.

As declarações do deputado federal, João Paulo, de que não apoiará a pré-candidatura à reeleição do prefeito do Recife, João da Costa, caso seja o vencedor das prévias do PT no próximo domingo (20), não foram bem recebidas pelo presidente municipal do PT, Oscar Barreto. Um dos maiores defensores da pré-candidatura do prefeito, Barreto afirma que João Paulo é um “irresponsável”. Nos bastidores, circula a informação de que João Paulo apoiará a pré-candidatura que for posta pelo alternativo da Frente Popular.

"É uma irresponsabilidade do deputado João Paulo já assumir a derrota (de Maurício Rands) e ainda querer colocar problemas para o governador. O problema é dele, ele que resolva”, disparou contrariado o presidente municipal da legenda. Para Barreto, a atitude do governador em relação as eleições internas petistas é “magnânima”. “Ele está esperando a decisão do PT, até porque este é um problema do nosso partido”, avaliou, durante a cerimônia de assinatura do projeto de Lei Acesso à Informação, do governo do Estado.

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Apesar de acreditar que as prévias irão deixar sequelas negativas no partido, Barreto acredita que o processo serviu para “demonstrar apoio e solidariedade ao prefeito”.  Sobre o cancelamento do debate dos candidatos às prévias, Barreto disse que não será realizado porque não há ambiente dentro do partido. “Antes eu queria que acontecesse, mas as condições entre a direção e os membros do partido não permitem esse debate”, explicou. De acordo com Barreto, os candidatos até o dia das eleições internas, continuarão debatendo as prévias separadamente.

A diretoria alvirrubra apresentou oficialmente mais dois reforços do Timbu para a disputa da série A do Campeonato Brasileiro. O lateral João Paulo e o atacante argentino Andrés Romero chegaram à capital pernambucana na noite da última terça-feira (8) e foram apresentados à imprensa nesta manhã.

Os dois atletas são jovens e estavam, até o início desta temporada, no Criciúma/SC. Ambos foram dispensados do Tigre catarinense e integram o elenco alvirrubro a partir de agora. Desconhecidos do torcedor pernambucano, as duas apostas alvirrubras falaram um pouco de sua carreira.

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O atacante argentino se definiu como um atacante que só fez quatro gols em sua carreira. Ele vive um jejum de gols desde 2008 – ano em que marcou os quatro gols da sua carreira – quando atuava no Argentino Juniors. Segundo ele, sua função preferida é atuar pelas pontas e, por conta disto, acaba servindo mais do que marcando gols propriamente.

Já o lateral João Paulo, destaque da Ponte Preta na série B do ano passado, explicou o motivo de ter sido dispensado do Criciúma. “Mudou a gestão e a comissão técnica. Então houve uma reformulação total do elenco. Eu não saí sozinho. Foram 14 jogadores que deixaram o clube. Mas tem mudanças que vêm para o bem. Esta foi uma delas, porque agora eu vou disputar a série A pelo Náutico, que é uma equipe de bem mais expressão, com todo o respeito ao Criciúma”, declarou o novo lateral alvirrubro.

O Náutico acertou a contratação de mais três atletas para a disputa da série A do Campeonato Brasileiro. Depois de apresentar oficialmente o zagueiro Márcio Rosário, o lateral Alessandro e o volante Martinez, o Timbu trouxe mais três jogadores: o meia Glaydson, ex-Internacional, o lateral João Paulo e o atacante Andrés Romero, ambos ex-Criciúma.

Mineiro de 32 anos, 1,78 m e 72 kg, Glaydson foi revelado pelo Cruzeiro. O jogador teve destaque em sua passagem pelo Atlético/MG, quando conquistou o Campeonato Mineiro de 2007. No Internacional desde 2009, ele já tem no currículo dois Campeonatos Gaúchos (2009 e 2011), a Copa Suruga Bank de 2009, a Libertadores de 2010 e a Recopa Sul-Americana de 2011. Em 83 jogos pelo Colorado, o novo meia alvirrubro marcou dois gols. Glaydson chega ao Timbu por empréstimo, até o fim do ano.

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O lateral esquerdo João Paulo, que vem do Criciúma, destacou-se na série B do ano passado, quando atuava na Ponte Preta e conquistou o acesso à elite do futebol nacional com a Macaca. Já o atacante argentino Andrés Romero, de 22 anos, 1,78 m e 74 kg, foi revelado pelo Argentino Juniors e estava emprestado ao Criciúma, mas não teve uma boa passagem no Tigre catarinense. O atleta tem no currículo uma passagem pela seleção sub-20 da Argentina, pela qual disputou cinco jogos do Campeonato Sul-Americano de Futebol Sub-20 de 2009.

Outros três nomes de peso estão em negociação com a diretoria e perto de serem anunciados como novos reforços do Timbu. Dois deles podem fazer a função de meia e lateral esquerdo: Lúcio, que atuou no Grêmio até o ano passado e foi revelado pelo Unibol/PE e Gilberto, que está disputando as finais do Campeonato Mineiro pelo América/MG. O outro é o atacante Araújo, que foi revelado pelo Porto/PE e dispensado recentemente do Fluminense.

O pré-candidato à Prefeitura do Recife pela corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), Maurício Rands, avalia que o apoio de João Paulo significa uma “repactuação” no PT estadual. Sempre batendo na tecla, Rands diz que sua pré-candidatura é fruto das “insuficiências” da gestão de João da Costa.

“Se as insuficiências não fossem reais eu não teria sido chamado por lideranças importantes do partido. Esse isolamento do prefeito é uma conspiração contra ele. Nós nos propomos a ajudá-lo a melhorar sua imagem. Portanto são circunstâncias objetivas que colocam meu nome como alternativa”, analisou Rands em entrevista a uma rádio local.

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Em relação aos levantamentos que vem realizando através da empresa de pesquisa Datamétrica, cujo proprietário é seu irmão, Alexandre Rands, Maurício afirmou que é um direito de “qualquer ator político”.  “Temos nosso instrumento de consulta interna. Isso não tem nenhum problema e o que nós queremos é discutir os problemas da cidade e tratar de política internamente no partido”.

Segundo Rands, na próxima quarta (18) ou quinta-feira (19) será realizado um ato com a militância do PT para que João Paulo anuncie seu secretário estadual de Governo. Participarão do evento o presidente da Câmara do Recife, Jurandir Liberal, os vereadores Josenildo Sinésio e Múcio Magalhães, o secretário estadual de Transportes, Isaltino Nascimento, entre outros petistas que estão apoiando à pré-candidatura de Rands.

Prévias – Rands só se inscreverá para as prévias do partido na próxima quinta-feira, penúltimo dia do prazo. Na última sexta-feira (13), o pré-candidato garantiu que se inscreveria na segunda-feira (17). Para participar das eleições internas, é necessário que o militante recolha, no mínimo, mil assinaturas. Maurício disse que tem “mais que o dobro das assinaturas” necessárias. 

As prévias petistas no Recife estão marcadas para o dia 20 de maio. Os pré-candidatos terão um mês para debater sues projetos políticos junto com os militantes da legenda.

O ex-prefeito do Recife e deputado federal, João Paulo (PT), ao declarar seu apoio à pré-candidatura de Maurício Rands à Prefeitura do Recife (PCR), disse os motivos que o levaram a romper politicamente com o atual líder do Executivo e ex-afilhado político, o prefeito João da Costa.

Na ocasião, afirmou que João da Costa descumpriu compromisso de governo, perseguiu correligionários, priorizou a criação de uma marca pessoal e classificou o atual prefeito de centralizador "ao não dialogar com os aliados, com o secretariado, a Câmara Municipal e a população". Isso tudo aconteceu, de acordo com ele, depois de seis meses que João da Costa assumiu a PCR.

O evento ocorreu no Diretório Estadual do PT, no final da tarde desta segunda-feira (16), primeiro dia das inscrições para as prévias do partido. No discurso, ele também relembrou todo o processo de escolha do nome de João da Costa em 2008, fez uma autocrítica, e falou, ainda, sobre sua permanência no Partido dos Trabalhadores (PT), do qual foi um dos fundadores no Estado de Pernambuco.

E para reforçar o apoio anunciado à pré-candidatura de Maurício Rands, na disputa interna do Partido, fez uma alusão ao slogan da gestão de quando era o prefeito da cidade ao ressaltar que Rands cumprirá com o compromisso de "cuidar da cidade e das pessoas".

Autocrítica - “Apesar de enfrentar muita resistência do PT e da Frente (Popular), entendia que, somando o meu apoio ao do PT e da Frente Popular, podíamos ganhar as eleições no primeiro turno. Para sustentar a candidatura do prefeito (João da Costa) venci muitas dificuldades, inclusive o desejo legítimo de companheiros como Humberto Costa, Maurício Rands, Pedro Eugênio Fernando Ferro e Luciano Siqueira do PCdoB de colocarem seu nome na disputa”.

De acordo com ele, na época ele também venceu o difícil “processo de articulação”, devido à resistência do governador Eduardo Campos, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Lula apesar de defender o nome de Humberto, deixou no final a mim a responsabilidade de responder pelo processo. Então isso que dizem que eu ‘impus’ a Lula, não é verdade e ele pode afirmar. Na verdade eu disse a Lula: Eu vou apoiar quem você quiser, agora a minha avaliação é essa e ele disse: conduza o processo”.

Eleições de 2008 - Para João Paulo, o projeto de condução de João da Costa ao Executivo municipal foi bem sucedido e, segundo ele, até o momento da vitória. “Do ponto de vista eleitoral, o objetivo foi cumprido, conseguimos marchar em uma Frente unida por 16 partidos e vencemos a eleição no primeiro turno”.

Rompimento - Ao começar a falar sobre os motivos do seu rompimento com “ex-afilhado político” fez um semblante de mistério e brincou. “Não há nenhum mistério do rompimento com o atual prefeito. O fato de alguém dar as costas aos seus companheiros e aliados já corrente na história política da humanidade. Quem me conhece sabe que não sou apegado a cargos, sempre trabalhei pela formação de novos cargos. Não é verdade que eu queria continuar mandando na cidade. Ao terminar meus dois mandatos, disse que encerrava ali o ciclo da minha trajetória política e que não desejava voltar ao cargo.”

Afastamento e perseguição – “Seria natural que continuássemos desfrutando da confiança do atual prefeito e que déssemos todo nosso apoio político a ele, para o êxito da gestão. Seria natural, também, que fizéssemos parte das reflexões, a cerca da política e dos desafios da continuidade da gestão, que agora estaria sob o comando dele, sem problema nenhum. Mas para isso acontecer seria necessário que houvesse a vontade política do prefeito em dar continuidade, confiar e respeitar as pessoas, e isso não aconteceu”.  Na avaliação de João Paulo, João da Costa depois de seis meses de gestão, o atual prefeito se “afastou” dos companheiros. “Vimos não só o afastamento de nós (do partido), mas na forma de conduzir a gestão e o tratamento dispensado aos aliados - começou a perseguir e submetê-los a um processo de ‘fritura’. Algumas pessoas não aguentaram e pediram exoneração e outras foram exoneradas”.

Projeto político – “Assumido o compromisso de dar continuidade ao projeto político iniciado em minha gestão, em dois mandatos e formalizado no programa de governo, ele (o prefeito João da Costa) passou a dar prioridade a uma marca pessoal e não a cumprir esses compromissos. Na medida em que se afastava do programa e de suas bases políticas de sustentação procurava compensar com jogadas publicitárias. Uma prova disso é a troca da marca da gestão. Em três anos bateu o recorde de adotar quatro marcas".

PT – “Minha permanência no PT nunca esteve atrelada a um projeto pessoal, mas a uma afinidade programática com o Partido, que tem como fundamento a organização popular, a luta dos trabalhadores e a construção do socialismo. Hoje eu poderia ser candidato por outro partido se assim fosse meu desejo e voltar à Prefeitura, mesmo sabendo das dificuldades que tenho dentro do Partido. Fiquei por acreditar no PT e considerar que ainda possso contribuir com a unidade que ajudei a construir e que mais me identifico politicamente”.  



 

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O ex-prefeito do Recife e deputado federal, João Paulo (PT), pôs fim ao mistério sobre a sua inscrição nas prévias do partido. Ele não disputará as eleições internas e apoiará o pré-candidato da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), o secretário estadual de Governo, Maurício Rands. O anúncio foi feito em entrevista coletiva realizada na sede do Diretório Estadual do PT, na tarde desta segunda-feira (17).

“Após um processo de reflexão e amadurecimento com muitos companheiros, conversei com muita gente, com Humberto (Costa), Pedro Eugênio e decidi apoiar o nome do companheiro Maurício Rands por entendermos que seu nome reúne as condições para a disputa das prévias, além de assumir o compromisso de ampliar as conquistas sociais e manter a Frente (Popular) e a base unidas”, argumentou João Paulo. 

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O pré-candidato Maurício Rands recebeu com entusiasmo a decisão de João Paulo, a quem se referiu como um de seus "líderes". “Vejo a renúncia que esses dois companheiros (João Paulo e Humberto Costa) estão fazendo aqui. Todo mundo sabe aqui eu sou liderança, no máximo, 'intermediária' desse partido e vou continuar sendo. Mas é natural, diante do diagnóstico que fizemos, que o atual gestor não reuniu as condições para levar avante esse projeto e isso fez com que nós discutíssemos alternativas”.

Para o líder da CNB, Humberto Costa, esse é um momento histórico. “Nós estamos aqui não só decidindo o apoio a um pré-candidato numa prévia, mas estamos construindo um novo pacto político dentro do PT do Estado, o que por muito tempo muita gente gostaria de ter visto. Quem sabe se a gente tivesse construído isso antes, quem sabe hoje o nosso partido no Estado tivesse outra realidade, mas também nunca é tarde para construir a ação certa. Estamos, hoje, instituindo um novo pacto dentro do nosso partido no Estado”, afirmou. 

Humberto elogiou a atitude de João Paulo em desistir de ir às prévias, afirmando que o ex-prefeito teve um "gesto de humildade", e provocou o prefeito João da Costa ao afirmar que nem mesmo a máquina administrativa será capaz de derrotar a indicação de Maurício Rands à Prefeitura da cidade. “Esse gesto que você (João Paulo) faz hoje é o gesto mais cabal de que nós não estamos para brincadeira. Quem estiver pensando que a gente que vai para a imprensa dizer: 'olha, o Maurício vai desistir...' está enganado. O PT não é o partido do fisiologismo, não é um partido de quem vota por emprego, um benefício, uma contribuição financeira, o quer que seja. O PT vai mostrar agora o que é o PT. Seja a máquina que for, nós vamos ganhar, vamos fazer de Maurício o prefeito do Recife", concluiu.

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Depois de passar o final de semana se reunindo com lideranças do PT, o ex-prefeito do Recife e deputado federal, João Paulo se posicionará na tarde desta segunda-feira (16) se participará ou não das prévias do partido no Recife. O anúncio será feito em uma coletiva de imprensa no Diretório Estadual do PT. 

Caso decida não se inscrever para disputar a eleição interna do PT, a expectativa é que João Paulo declare seu apoio à pré-candidatura do secretário estadual de Governo, Maurício Rands, pela corrente Construindo um Novo Brasil (CNB).

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Na última sexta-feira (13) Maurício Rands declarou que a tendência é João Paulo apoialá-lo caso não dispute às prévias. “Respeitarei qualquer que seja a escolha dele (João Paulo). Mas uma coisa ele já definiu, não apoiará o prefeito”, disparou confiante Rands.

O deputado federal e ex-prefeito do Recife, João Paulo, poderá definir este final de semana se inscreverá ou não seu nome para concorrer às prévias do PT. Também será posto em pauta o apoio de João Paulo a pré-candidatura (pela corrente Construindo um Novo Brasil) do secretário estadual de Governo, Maurício Rands. O deputado disse que conversará com o senador Humberto Costa (PT), o presidente estadual do PT, Pedro Eugênio e demais lideranças do partido. “Eu ainda não tenho nenhuma decisão tomada, preciso ouvir as lideranças que estão comigo. Vou conversar com Humberto, Rands, Armando (Monteiro, PTB) e com as pessoas do partido que estão comigo (Múcio Magalhães, Lygia Falcão).

Tenho até sexta-feira da  próxima semana para definir se serei ou não pré-candidato. Mas se conseguirmos chegar a um entendimento, no final de semana, eu anunciarei antes desse prazo”, disse o deputado. De acordo com ele, a hipótese de apoiar a pré-candidatura de Rands é outra questão que ainda não está resolvida. “Começaremos a conversar sobre todas estas coisas”, resumiu.

O resultado da conversa com o presidente nacional do PT, Rui Falcão, que aconteceu nesta quinta-feira (12) também foi questionada. “Foi uma conversa boa. O presidente fez uma avaliação da conjuntura”, sintetizou.

Prévias – Sobre a deliberação do partido em ajudar os filiados a quitar suas mensalidades atrasadas, o deputado disse que ficará a cargo do diretório municipal definir quais atividades serão realizadas. Podem ser feitas festas para novos filiados, jantares e outras ações que possam ajudar a sigla a arrecadar verba.

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O deputado federal e ex-prefeito do Recife, João Paulo (PT), concedeu entrevista na manhã desta terça-feira a Geraldo Freire, na Rádio Jornal. Depois de alguns dias sem conversar com a imprensa, o ex-prefeito voltou a falar sobre o impasse do partido na escolha do candidato no Recife. Para João Paulo, a alternativa de prévia no partido para decidir quem disputará a eleição não é uma boa alternativa, no que João Paulo considera ser um processo “doloroso” e que acarretaria em uma “unidade artificial e não verdadeira” na legenda.

Com o nome de Maurício Rands sendo cogitado para sair na disputa pelo PT, João Paulo fez referência ao posicionamento do senador Armando Monteiro (PTB) de que a entrada de Rands no xadrez político petista pode não mudar a decisão da Frente Popular por mais um candidato. O deputado também pontuou que é do PT a responsabilidade de resolver o impasse interno e não do governador Eduardo Campos (PSB).

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Em relação a 3ª rodada de pesquisas do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), João Paulo lembrou que está sempre a frente dos demais candidatos, o que ocorre tanto no cenário em que disputa com outros candidatos quanto na escolha espontânea do público. Apesar de sua alegria em estar indo bem nas pesquisas, João Paulo disse que vai esperar a decisão do partido, no próximo dia 30, para se posicionar.

O vereador petista Múcio Magalhães comentou o resultado de pesquisa eleitoral divulgada pelo Portal Leia Já no último sábado (17), durante audiência pública realizada na Câmara Municipal do Recife, nesta quinta-feira (22).

A terceira rodada da pesquisa “Os sentimentos do eleitor recifense”, realizada pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), mostrou dados em um nível muito claro de que ainda existe grande dificuldade de gestão. “São indicadores de que tem que se pensar muita coisa na gestão. É preciso discutir todas as opções que o PT tem e a própria Frente Popular para garantir que esta continue administrando a cidade”.  Tanto o gestor quanto a gestão atravessam dificuldades.

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De acordo com o petista, a novela do partido na escolha do candidato na capital pernambucana está perto de ser concluída. “O PT tem um processo democrático de escolha dos candidatos que se inscrevem e se não houver consenso em relação ao nome vai para a prévia. Se for este o caso a escolha vai ser feita pelos integrantes do partido. É um ritual do PT, mas que se encerra até o final de março. Até porque é neste período que encerram as inscrições de candidatos a prefeito. Então, esse debate vai ter sua primeira parte finalizada e depois vem a escolha do nome. O que deve acontecer em, no máximo, dois meses”, afirmou.

Questionado sobre o anúncio do nome de Maurício Rands na corrida eleitoral do Recife, apoiada pela CNB (corrente petista encabeçada pelo senador Humberto Costa), Múcio disse que não sabe responder sobre o assunto. “Eu não integro essa corrente, defendo que a candidatura seja de João Paulo. Essa é minha posição política. Eu sei que estão construindo uma candidatura em torno do nome dele, mas eu não sei qual o tempo desse grupo chamado CNB”.

Para Múcio, o fato de João Paulo sair na disputa ao invés de João da Costa não traria nenhum prejuízo. “Em 2008, João Paulo defendeu o nome de João da Costa, agora ele tem direito a disputar um novo mandato. Os oito anos em que ele esteve à frente da gestão são bem avaliados, como aponta a própria pesquisa e seria disto que ele falaria durante as prévias”, argumentou o petista em defesa do ex-prefeito. 

Ainda sobre os resultados da pesquisa, o vereador destacou o bom desempenho do ex-prefeito revelado pelo IPMN. “Todas as pesquisas apontam que o candidato ganha em primeiro turno sem ter concorrentes à altura dele”. Apesar da defesa veemente de Múcio sobre a larga vantagem de João Paulo em relação aos demais candidatos, o ex-prefeito não consegue vencer o pleito no primeiro turno, segundo a pesquisa do mês de março. Porém, a avaliação da sua gestão é a melhor, em que ele é tido por 52,4% dos entrevistados como o melhor prefeito do Recife nos últimos anos.

O PT está atrapalhado para definir seu candidato para as eleições municipais do Recife este ano. A indecisão se deve, em parte, à falta de unidade da Frente Popular em torno da candidatura do prefeito à reeleição e especialmente a briga travada entre o prefeito João da Costa e o ex-prefeito João Paulo.

No entanto, maior parte dos entrevistados pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), continua afirmando que se João Paulo sair como candidato este ano pretende votar nele, 65% entre os homens e 57% entre as mulheres. O percentual de intenções de voto para o ex-prefeito fica ainda maior entre os eleitores mais jovens. Quando observado por faixa etária, os eleitores com idade entre 16 e 24 anos representam 70% dos que desejam votar em João Paulo.

Se o pleito municipal fosse hoje, a escolha dos ouvidos pelo IPMN seria João Paulo, com 33% (homens) e 25%(mulheres); seguido por João da Costa, com 13% e 11% e logo atrás Mendonça, com 7% e 9%. Apesar de liderar a preferência espontânea dos recifenses, não é de João Paulo o maior percentual. Os votos branco/nulo, os que não souberam ou não responderam, somados, podem chegar a 48%.

 

Se a eleição para prefeito do Recife fosse hoje,
em quem você votaria?

 

 

João Paulo leva vantagem, também, no quesito sobre, em qual político o eleitor votaria? 43% escolheram o ex-prefeito, 21% optaram pelo atual gestor da cidade, 20% preferiram Mendonça (DEM), 9% assinalaram o nome de Raul Henry (PMDB), enquanto que Raul Jungmann e Daniel Coelho conquistaram o mesmo percentual, 7%. João Paulo ainda figura como o candidato que mais merece ser eleito, o mais preparado para assumir a gestão municipal, o que cumprirá com as promessas de campanha, além de ser o político mais admirado.

Tabela Comparativa: Cenários e Pesquisas

PolíticoVotaria com certezaPoderia votarNão votaria de maneira nenhuma
João Paulo43%17%40%100%
João da Costa21%7%71%100%
Mendonça Filho20%19%62%100%
Raul Henry9%13%78%100%
Raul Jungmann7%12%81%100%
Daniel Coelho7%12%81%100%
Cadoca6%17%77%100%
Silvio Costa Filho5%9%86%100%
Eduardo da Fonte4%9%87%100%
Fernando Bezerra Coelho3%4%93%100%
André de Paula2%6%92%100%
Paulo Rubem Santiago2%6%93%100%
Jair Pedro1%2%97%100%
Noélia Brito0%2%98%100%
Roberto Numeriano0%2%98%100%

No ranking dos políticos que a população mais conhece, o nome do ex-prefeito está no topo, 67%. Neste ponto, João da Costa aparece com 60% e Mendonça Filho atinge os 54%. No rol dos “desconhecidos”, estão nomes como o de Noélia Brito, Roberto Numeriano, Jair Pedro e André de Paula. O percentual dos que afirmam “conhecer muito” Noélia é de 1%, já o dos que responderam “nunca ter ouvido falar” na política é de 75%. Roberto é conhecido por 1% dos eleitores e desconhecido por 62%. Os que conhecem Jair Pedro são 2%, mas ele é desconhecido de 73% dos entrevistados. O nome de André de Paula é conhecido por 3% dos que participaram do levantamento e desconhecido por 39% deles.

O maior percentual de aprovação que o ex-prefeito atinge é apresentado no item gestão. Isto porque, 52,4% dos entrevistados apontam João Paulo como o melhor prefeito do Recife nos últimos anos. O senador Jarbas Vasconcelos tem a segunda colocação, com 13%. João da Costa fica em terceiro, com 6,4%. Confira a pesquisa completa

O deputado e pré-candidato a prefeitura do Recife, Daniel Coelho (PSDB), afirma que o PT se atrapalhou e provocou desgaste para o pleito na capital pernambucana. As declarações do tucano foram feitas durante o lançamento do livro Eleições e Pesquisas Eleitorais – Desvendando a Caixa-Preta, na noite desta segunda-feira (12), no restaurante Manoel Bandeira, localizado no bairro das Graças.  

“Essa discussão sem explicação entre João da Costa e João Paulo terá peso nas eleições municipais. A briga será colocada, inevitavelmente, pelos candidatos durante o processo eleitoral, independente de quem for o escolhido como candidato (do PT)”, disparou o pré-candidato do PSDB.

Daniel Coelho acredita que o candidato do PT tem mais chance na corrida eleitoral, por ter a máquina pública nas mãos. Entretanto, o tucano diz que a briga interna do PT ajuda a oposição na disputa pelo pleito. De olho nas eleições, Daniel Coelho tem incluído em sua agenda política visitas aos bairros do Recife. Ele tem ido ouvir as queixas e demandas da população mais de perto.

O deputado João Paulo (PT) participou de uma reunião da Comissão de Acompanhamento Eleitoral do PT, nessa segunda-feira (27), em São Paulo. João Paulo e o deputado federal José Guimarães (CE) são os responsáveis pelo Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE) no Nordeste. O presidente nacional do partido, Rui Falcão, também participou do encontro.

De acordo com o deputado João Paulo, apesar de não ter sido definido quais os candidatos participarão da corrida eleitoral municipal deste ano, a reunião não foi proveitosa no sentido de preparação para o Seminário Nacional do Programa de Governo do PT. O evento acontecerá nos dias 17 e 18 de maio, em Porto Alegre, que tem como expectativa receber 500 pessoas.

Segundo o deputado, as capitais em que ainda não há maior impasse sobre os candidatos são Recife, Belo Horizonte e Fortaleza.  “Há postulações, mas ainda não há consenso em torno dos nomes, pois os candidatos têm dificuldades em se acertar com os partidos da frente (coligação)”. João Paulo ressaltou que, apesar dos impasses também acontecerem em várias cidades de pequeno porte, a avaliação do partido é positiva em todo o país.

O deputado disse que o limite para a escolha dos nomes que representarão a sigla no próximo pleito municipal é a definida pelo calendário eleitoral. Porém, ele contou que o partido pretende acelerar a escolha dos candidatos, mas sem estipular uma data.

Em relação à visita da presidente Dilma Rousseff (PT) a capital pernambucana, João Paulo afirmou que já havia sido combinado, entre governo do Estado e Federal, de não ser feita nenhuma colocação por parte da presidente. “Ela não se pronunciará sobre as eleições, isso já tinha sido combinado. E esta é uma agenda do Governo Federal, não política”, reforçou.

O ex-prefeito do Recife lembrou que os Habitacionais Via Mangue I e II, que foram entregues na manhã desta terça-feira (28) pela presidente e pelo prefeito do Recife fazem parte das obras da Via Mangue que começaram na sua gestão. “Essa é uma importante obra, a Via Mangue, pois está devolvendo o mangue para essa área, onde era habitada indevidamente por muitas pessoas”, completou.

Agenda - João Paulo está em Brasília e à tarde participará da votação da PEC da aposentadoria dos servidores públicos. Na próxima sexta-feira (2), ele retorna ao Recife.

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A minha tese era: João Paulo fora do PT é um candidato competitivo para vencer a eleição do Recife. A minha outra tese era: João Paulo candidato pelo PT a prefeito do Recife perde competitividade. A tese que prevaleceu, após a desistência de João Paulo de sair do PT, foi a primeira. Em razão disto, afirmo: a oposição (PMDB, DEM, PSDB e PPS)ganhou competitividade após a decisão de João Paulo.

João Paulo, caso seja candidato a prefeito precisa considerar o seguinte cenário: explicar ao eleitor a razão de ter escolhido João da Costa. Vejam que se João Paulo for candidato, João da Costa não se esforçará para recuperar a sua gestão (Cenário plausível), a qual é mal avaliada. Portanto, João Paulo disputará a eleição em circunstâncias não adequadas. E terá que explicar, caso seja provocado pela oposição, a administração de João da Costa.

Diversos atores estão raciocinando da seguinte forma: o peso de João Paulo possibilitará a reeleição de João da Costa. Eles, ingenuamente, estão somando a intenção de voto de João da Costa com a de João Paulo. Recomendo cautela! Pois a matemática carece de exatidão na dinâmica eleitoral, pois as emoções dos eleitores importam.

João Paulo, ao subir no palanque de João da Costa, dirá o quê? Se a oposição for sábia, e esquecer os números, e procurar identificar os sentimentos/emoções dos eleitores, criará o seguinte gatilho emocional: João Paulo “brigou” com João da Costa e o Recife foi esquecido. Gatilho emocional, vale salientar, não suficiente para garantir o sucesso eleitoral da oposição.

Mas se João Paulo for candidato pelo PT a prefeito? Outro gatilho emocional poderá ser utilizado pela oposição: Por que João Paulo, após indicar João da Costa, volta a ser candidato a prefeito no lugar de João da Costa? O que João Paulo e o PT dirão? O PT terá que contratar sábios estrategistas e investir em pesquisas qualitativas.

A oposição ganha com a permanência de João Paulo no PT, pois o petista poderá perder capital eleitoral. Hoje, vários cadeados prendem João Paulo, quais sejam: Eduardo Campos, Humberto Costa e Lula. Estes cadeados poderão possibilitar o enfraquecimento do capital eleitoral de João Paulo (Cenário).

Atores políticos precisam considerar cenários, antes de tomar decisões. O melhor cenário para João Paulo era a saída do PT. Mas isto não significa que ele não será mais prefeito ou governador. Cisnes Negros (O inesperado) surgem. Portanto, neste instante, João Paulo precisa torcer para que Cisnes Negros apareçam, pois ele fez a pior escolha. Enquanto isto, neste instante, a oposição pode comemorar!

Aproveito para lembrar outra tese: João da Costa é o melhor candidato do PT neste instante.

Depois de meses de mistério e muita negociação, o deputado federal e ex-prefeito do Recife João Paulo (PT) decidiu permanecer no Partido dos Trabalhadores. Rompido politicamente com o atual prefeito, João da Costa (PT), o parlamentar avaliava a possibilidade de mudar de partido e lançar-se candidato na sucessão municipal, em 2012. Porém, agora há pouco, o petista anunciou sua decisão, em seu perfil no Twitter. "Acabo de conversar com a pres Dilma e atendendo ao seu apelo e do ex-pres Lula e companheiros decidi ficar no PT! (sic)", escreveu.

João Paulo havia sido cortejado por vários partidos, como PV, PCdoB, PTB e PDT, que viam no seu capital eleitoral uma chance de chegar à administração municipal no ano que vem. No começo de setembro, havia ganhado força a hipótese de que o petista aportaria nas hostes verdes. Caso quisesse ser candidato por outra sigla no pleito de 2012, João Paulo teria que se filiar até o dia 5 de outubro.

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 “Eu estou doido para fazer um debate”, afirmou o prefeito João da Costa (PT) durante a de apresentação do balanço do inverno 2011, ato que marcou o fim do Estado de Alerta no Recife, realizado na manhã desta quinta-feira (29), no Centro de Formação de Educadores Professor Paulo Freire, na Madalena.

No discurso, o prefeito exaltou as suas qualidades em quanto gestor e destacou as obras que estão em andamento e as que serão implantadas. “A gente está tirando gente da lama e colocando nos habitacionais. São mais de 100 obras em andamento, mas de 100 abras concluídas, nos morros. São R$ 400 milhões em obras”, disse.

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Na questão dos empregos Costa citou o número de postos de trabalho para o período de festas de final de ano e novos empreendimentos que a cidade está recebendo. “A CDL diz que teremos 16 mil vagas de trabalho temporário para este ano. A construção do shopping Rio Mar empregou quatro mil operários da construção civil e quando for inaugurado dará emprego a mais sete mil pessoas. Serão abertos 15 novos hotéis no Recife”, garantiu.

Costa ainda pediu para que sua equipe não se incomodasse com os opositores. “Vocês devem fechar os ouvidos a quem fala mal das coisas que fazemos. Essa gente nós temos que enfrentar na política, no debate”, provocou.  O prefeito não poupou críticas a gestões passadas. “Agora vamos falar em mobilidade. O grande problema não é a mobilidade, o trânsito. Quando se falava em vi a Mangue, em 2000, se falava de uma via Verde, que ia passa no meio do parque dos Manguezais. Iriam destruir 50 hectares de mangue para você andar nessa via e você ainda ia pagar pedágio. Era essa a grande ideia”, ironizou.

Quando perguntado se o discurso adotado já mirava as próximas eleições de 2014, o prefeito sorriu e disse que ainda há muito por ser feito no tempo que lhe resta de gestão.

Em janeiro deste ano, em artigo no Jornal do Commercio e no blog do IPMN (As opções de João Paulo – 22/01/2011), mostrei que a escolha ótima de João Paulo era a sua saída do PT. Naquela época, eu já vislumbrava o óbvio: João Paulo não teria espaço no PT para ser candidato a prefeito do Recife. E se não saísse do PT, ele não disputaria eleições majoritárias imediatas, e, por consequência, perderia capital eleitoral.

Noticias recentes dão conta de que João Paulo poderá ir para o PV ou o PC do B. A opção pelo PC do B, conforme frisei em 22/01/2011, é péssima. A opção pelo PV é ótima. O PV é uma legenda charmosa para os que a conhece. O PV está na base de Dilma Rousseff, mas poderá caminhar com o PSDB em 2014. A direção nacional do PV entregará o controle do partido a João Paulo. E João Paulo fortalecerá o PV eleitoralmente e politicamente.

A ida de João Paulo para o PV causará estragos ao PT e a João da Costa. O PT perderá capital eleitoral. João da Costa será, em algum momento da campanha, confrontado pelo seu criador. E, talvez (Isto depende do seu estrategista!), João da Costa não encontre estratégia eficiente para enfrentar João Paulo.

O rompimento entre João Paulo e João da Costa virá à tona em 2012. E, desconfio, que João Paulo alegará que foi traído pelo PT e por João da Costa. Saliento, ainda, que a saída de João Paulo enfraquece a candidatura de Humberto Costa ao governo do estado em 2014.

A oposição ficará, em parte, enfraquecida. Pois, neste instante, João Paulo aparece como favorito a vencer a disputa em Recife. Entretanto, se a oposição for sábia, e esquecer a intenção de votos, pensará estrategicamente e criará estratégias que visem enfraquecer a candidatura de João Paulo. Estratégias existem para tal!

Eduardo Campos, inicialmente, será um aliado de João Paulo. Friso, inicialmente. Mas caso João Paulo conquiste a prefeitura do Recife e as conjunturas econômica e política não favoreçam a reeleição de Dilma, as peças do xadrez poderão se movimentar radicalmente em 2013 e em 2014.

João Paulo, como prefeito do Recife, atrairá Armando Monteiro e atores do PMDB e PSDB. E ele poderá vir a ser candidato ao governo do estado em 2014 com o apoio de Marina Silva. Esta, inclusive, liderando um novo partido.

E se João Paulo perder a eleição para prefeito do Recife? O ator que for eleito prefeito do Recife se transformará automaticamente em uma nova e forte liderança em Pernambuco.

A sinalização do ex-prefeito e deputado federal, João Paulo (PT), em mudar de legenda e se concorrer à prefeitura nas próximas eleições não é motivo de preocupação para o prefeito João da Costa, segundo ele revelou nesta quarta-feira (7). “Nesse momento eu não estou pensando nas eleições ainda. A gente sabe que os resultados são colhidos em quatro anos e a gente está trabalhando para isso”, garantiu.

“Eu estou preocupado em governar bem a cidade, eu tenho dois anos e meio no governo, tenho um ano e meio de gestão. Eu não posso estar com minha cabeça focada em eleição agora. A gente tem que responder os desafios da cidade, desafios grandes, novos”, assegurou o prefeito durante o desfile da Independência.

João da Costa destacou que o PT é unidade em constante uma construção. Ele afirmou que há possibilidade de disputa e que isso acontece não só em Pernambuco, mas também em São Paulo, Belo Horizonte e Fortaleza. “Isso é a riqueza do partido, que tem correntes, posições que pensam e debatem suas idéias, mas a gente tem amadurecido muito. O resultado do nosso quarto congresso foi muito positivo e o PT já aprendeu que quando ele constrói politicamente a sua unidade sempre tem grandes possibilidades de sair vitorioso (o partido)”, ponderou.

A definição de João Paulo pela mudança de partido ocorrerá até 6 de outubro, prazo determinado pela Justiça Eleitoral, para que possa sair como candidato nas próximas eleições.

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