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De saída do PSB para ingressar no PSDB, o ex-governador Joaquim Francisco protocolou, na manhã desta terça-feira (22), o pedido de renúncia do mandato de 1° suplente do senador Humberto Costa (PT). A medida, segundo ele, é a mais “coerente possível” já que agora fará parte de uma legenda de oposição à chapa pela qual foi eleito. 

“Por volta das 9h30 entreguei na secretaria do Senado o pedido que já foi acatado. A leitura oficial acontece à tarde durante a sessão. O ato já é quase perfeito, falta apenas a ratificação do Plenário”, detalhou Francisco, em conversa com o Portal LeiaJá. Ainda em Brasília, nesta terça, o ex-prefeito do Recife se reúne com o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, e líder da oposição na Câmara, o deputado federal Bruno Araújo (PSDB). 

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“Encontrarei um velho companheiro e receberei dele as missões do partido. Vou me disponibilizar para cumpri-las com a minha experiência e os estudos que faço do futuro, para que a gente faça exercer com competência e o espírito de guerreiro a oposição a este governo que está conduzindo mal o país”, observou. 

Joaquim Francisco pontuou ainda que deixa o PSB com o sentimento de “missão cumprida” e por ver uma “interrupção de um projeto” que ele espera ser retomado em breve. “Tinha um compromisso com Eduardo Campos que me convocou. Trabalhei em eleições e reuniões, considerei encerrada a minha passagem e diante das minhas afinidades históricas com o PSDB me senti motivado para ingressar no partido e desenvolver novas tarefas”, frisou, negando a possibilidade de disputar um cargo eletivo em 2016. “Pretendo em 2018”, acrescentou.

Ao contrário do estimado no fim de semana, a filiação de Francisco não deve acontecer nesta quinta-feira (24), mas na próxima semana. Segundo ele, o presidente estadual do PSDB, deputado estadual Antônio Moraes, está definindo o local e o dia. 

Filiado ao PSB durante os últimos seis anos, ex-governador de Pernambuco Joaquim Francisco passará a fazer parte dos quadros do PSDB no estado. O desembarque da sigla, segundo o político, é consequente da quebra do ritmo de trabalho dos socialistas. Na carta em que anuncia a saída ao governador e vice-presidente nacional do PSB, Paulo Câmara, Joaquim Francisco diz que “aprendeu a remar contra a maré” e diante do atual cenário do país vai “renovar as forças” em “novos caminhos”. 

Ainda no documento, entregue nessa sexta-feira (18) a Paulo Câmara, o ex-governador afirma deixar a legenda “dentro de um clima de cordialidade” e se coloca à disposição para contribuir com a gestão pernambucana com o que for necessário. 

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Francisco migra de sigla dentro do prazo estabelecido pela Justiça Eleitoral para que os possíveis candidatos ao pleito de 2016 deixem seus antigos partidos e ingressem em novos sem serem prejudicados na disputa eleitoral. Nos bastidores, conta-se que o ex-governador esteja preparando uma candidatura a prefeito do Recife. No PSB, a postulação seria inviável já que o atual gestor, Geraldo Julio, é socialista e vai concorrer a reeleição. 

O ato de filiação do ex-governador deve acontecer na próxima quinta-feira (24). Antes disso, na terça (22), ele embarca para Brasília onde se reúne com o presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves, e o líder da oposição na Câmara, o deputado Bruno Araújo (PSDB). Procurado pelo Portal LeiaJá para comentar o assunto, ele não atendeu as ligações, até o fechamento desta matéria. 

Veja a carta de desfiliação:

Caro Governador Paulo Câmara - Vice Presidente do Partido Socialista Brasileiro

Há seis anos, o Governador Eduardo Campos convidou-me a ingressar no PSB. Eleito, havia três anos, o Governador se preparava para disputar a reeleição. Acreditei no seu projeto, na solidez do partido e na perspectiva de mudanças. Aceitei o convite e, filiado ao partido, participei, por inteiro, na luta por um Pernambuco e um Brasil melhores.

Dentro do clima de cordialidade e respeito de que fui alvo na convivência partidária e, ao qual sou reconhecido, busquei construir pontes e servir ao povo de Pernambuco, obediente aos princípios republicanos que sempre pautaram minha conduta ao longo dos desafios da vida pública. Com altivez e equilíbrio, com base na minha longa experiência política, ofereci propostas que, acredito, representavam e representam alternativas capazes de viabilizar as transformações do Brasil contemporâneo. Exercitei sempre o compromisso com a liberdade de opinião, a prática do contraditório e a reafirmação das minhas crenças. Ouvi muito, falei com frequência e quando discordei foi sempre buscando avançar, respeitado às divergências.

Valeu o tempo vivido, o desafio dos novos relacionamentos com transparência e coerentes com meus ideais de vida pública; vida pública que pretendo seguir, atento aos imperativos de dignidade, caráter, honradez e confiança inviolável no país. 

Continuarei no longo e renovado caminho da minha trajetória testada nas ruas em frequentes embates eleitorais, mirando novos rumos para renovar esperanças, com determinação, coragem e integral doação à verdadeira causa coletiva.

No atual momento histórico, a minha inquietação aponta para novos caminhos. O país perdeu o rumo. Ampliam-se as responsabilidades públicas dos dirigentes e de cada cidadão. Não há mais lugar para a tibieza que paralisa nem para a arrogância e o primarismo político de um governo que colocam em risco as potencialidades de uma grande nação.

Tenho a convicção de que é possível mudar os rumos do país. O plano Real, a Lei de Responsabilidade Fiscal, os avanços da era Itamar e FHC, os grandes consensos nacionais sobre a democracia, a estabilidade econômica e um pais socialmente justo não foram construções de pessoas ou partidos, foram imposições da responsabilidade coletiva de uma cidadania madura e ativa que se impuseram diante dos governantes.

Aprendi a remar na adversidade. Vou renovar a confiança nos bons combates.

Deixo o PSB certo de que, nestes seis anos, dediquei-me ao fortalecimento do partido, a boa convivência com os colegas e a permanente luta para oferecer minha experiência.

Receba, caro Governador, extensivo a sua equipe e aos membros do partido, votos de pleno êxito no atendimento de suas missões e saiba que sempre poderá contar com a minha disponibilidade para travar o urgente combate das necessárias mudanças.

Atenciosamente,

JOAQUIM FRANCISCO DE FREITAS CAVALCANTI

Depois da bombástica entrevista de Marta Suplicy ao Estadão, na qual previu que o PT vai se acabar se não mudar, o frade dominicano Frei Beto, amigo pessoal do ex-presidente Lula, bateu duro no Governo Dilma e no PT numa reveladora entrevista à revista IstoÉ. Afirmou que o Ministério montado é um “coral desafinado”.

Desligado do PT, partido que ajudou a fundar, Frei Beto disse que a legenda tinha um projeto que se baseava em três pilares: ser o partido dos mais pobres, o partido da ética na política e o partido das reformas estruturais que conduziriam o Brasil a uma sociedade socialista.

“Os três pilares foram abandonados”, lamentou, para acrescentar: “Está havendo uma descamarotização do acesso ao consumo. E talvez um dos equívocos que o PT tenha cometido seja justamente esse. Ele permitiu – e isso foi bom – um acesso ao consumo de bens pessoais. Agora, cadê os bens sociais? A saúde, a educação, a segurança, o transporte público?”

Para Beto, o Governo está devendo esses bens sociais e daí as manifestações de rua em 2013 e 2014. O frei disse, ainda, que a história do PT é resultado dos movimentos sociais, que foram escanteados no Governo Dilma. “O PT vai pagar um preço muito alto por essa ambiguidade que carrega”, diz.

Para acrescentar: “A ambiguidade de ser expressão dos movimentos populares, mas querer assegurar a governabilidade exclusivamente pelas alianças partidárias. Nós sabemos que essas alianças têm um preço. Muitas delas são espúrias e daí a maculação do partido na questão ética”.

Sobre o que chama coral desafinado do Governo Dilma, explica: “Os desafinamentos partem da Kátia Abreu (Agricultura), e do Patrus Ananias (Desenvolvimento). Em seguida, vem o ministro do Esporte, George Hilton, que diz que pode não entender profundamente de esporte, mas entende de gente”.

E complementa: “Então, ele está no lugar errado, deveria estar no setor de psicologia do Ministério da Saúde ou no cerimonial do Itamaraty, que sempre exige pessoas que entendam de gente para poder, mais ou menos, agradar a todos”.

Frei Beto disse, por fim, que outra dissonância seria o fato de o Governo receber oficialmente o relatório da Comissão de Verdade e o ministro Jacques Wagner, da Defesa, declarar que não assume o governo com lanterna voltada para o passado. “Ora, se há uma coisa que o Brasil precisa, e urgentemente, é jogar muita luz sobre o seu passado”, afirmou.

VOTO DUVIDOSO– Na mesma entrevista, Frei Beto disse que Lula só não será candidato a presidente em 2018 se morrer antes, mas não garantiu o seu voto: “Ele só terá o meu voto se estiver a favor dos mais pobres. Se amanhã ele falar que volta para atender exclusivamente ao mercado, não terá o meu voto”, disse, com muita clareza, convicção e sinceridade.

Lado a lado com FBC – Se o ex-prefeito do Recife, João Paulo (PT), for confirmado esta semana na presidência da Codevasf, tende a ser uma aliança com o senador eleito Fernando Bezerra Coelho, em rota de colisão com PSB, que administra um grande naco da instituição no Vale do São Francisco.

Olho em PE – Depois do ministro da Educação, Cid Gomes, a próxima autoridade a pousar em Pernambuco para conhecer os avanços do Estado no ensino médio será o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB). Se conseguir equilibrar as contas do rombo que herdou, acima de R$ 4 bilhões, com duas folhas de pessoal penduradas.

Sem candidato– O presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, gerou uma expectativa muito grande em cima do posicionamento do partido que será revelado, hoje, quanto à eleição para renovação da mesa diretora da Assembleia Legislativa. Mas os próprios socialistas não acreditam que o partido lance candidato a presidente. O caminho natural é se compor com a reeleição de Guilherme Uchoa.

Tá fora! – O ex-governador Joaquim Francisco (PSB) não deve aceitar o convite do governador Paulo Câmara para presidir o tal do Conselho de Notáveis, até porque a Assessoria Especial já exerce este papel. Se Câmara de fato quisesse a colaboração efetiva de Joaquim o teria convocado para outra missão.

CURTAS

IDOSOSO prefeito de Petrolina, Júlio Lóssio (PMDB), priorizou em 2015 a ampliação do programa Nova Semente, o maior espaço de creches públicas do País, e anunciou que lançará algo semelhante para idosos, o programa Raízes, voltado para comunidade carente.

RESOLUÇÃO Governadores de todos os partidos estão em campo para derrubar resolução do TCU. Ela proibiu a assinatura de “aditivos de compensação”, levando à rescisão de contratos e à realização de nova licitação. As obras param, mesmo 80% prontas

Perguntar não ofende: Depois de recepcionar os três candidatos a presidente da Câmara, com quem, afinal, o deputado Gonzaga Patriota (PSB) vota? 

A manhã desta sexta-feira (15) foi longe de integrar o cotidiano normal da Rua Luís da Mota Silveira, em Dois Irmãos, na Zona Norte do Recife. No local fica a casa do ex-governador de Pernambuco e candidato à presidência da República, Eduardo Campos (PSB), falecido na última quarta-feira (13). Assim como tem
acontecido desde a quarta, políticos entram e saem constantemente da residência, onde se confortam a esposa do pernambucano, Renata Campos, e os seus cinco filhos.  

Quem chegou cedo ao local foi o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), ele foi direcionado pelos parentes para ser um dos porta-vozes oficial durante a expectativa para a chegada dos corpos ao Recife. De acordo com o gestor, não a expectativa é que os trabalhos periciais sejam finalizados em São Paulo até o fim da tarde do sábado (16). No fim do dia, Geraldo concederá uma nova coletiva à imprensa. 

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Entre os políticos que visitaram a família, está o prefeito de Caruaru, José Queiroz (PDT), o deputado federal Gonzaga Patriota (PSB), o ex-prefeito de Olinda e tio de Renata Campos, Germano Coelho, e o ex-governador Joaquim Francisco. 

Para Francisco, o momento agora é de muita tristeza para toda a família. O ex-governador lembrou a trajetória política de Campos e ressaltou a ousadia e coragem do amigo. “Ele soube dialogar com os políticos, construir e ser um bom realizador. Estas marcas ficam”, cravou Joaquim. Sobre a questão política, ele concordou que Pernambuco fica órfão de um grande líder. “O exemplo dele guiará os próximos passos”, reforçou. 

O vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB), se recusou a conjecturar a o cenário político após a morte de Campos. “Recuso-me a pensar em política agora. Continua sendo um momento de muita dor. Ela não vai passar nunca. Vamos viver este momento para seguir adiante levantando as mesmas bandeiras de antes”, disse emocionado. 

Entre os populares, líderes comunitários, vizinhos e ícones culturais também prestaram homenagem a Eduardo Campos. “Ele sempre lembrava de mim, participei da abertura do São João de Caruaru e da abertura do Cais do Sertão. Era um grande governador e seria um presidente melhor ainda”, afirmou o caruaruense Giderson Tenório, 61 anos, que faz o personagem Capitão Tenório, na Feira Municipal da capital do Agreste. 

Além das presenças das pessoas, pode-se contar por três vezes a chegada de telegramas do Correios. Centenas de pessoas expressando em cartas o carinho e respeito pelo socialista falecido.   

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Foram com os gritos de"Brasil para frente Eduardo Presidente" que Eduardo Campos deixou o Governo de Pernambuco nesta sexta-feira (04). A transmissão de cargos ocorreu no Campo das Princesas e contou com a presença de várias autoridades do Estado. Os ex-governadores Roberto Magalhães, Jarbas Vasconcelos e Joaquim Francisco estiveram presentes no evento. O pessebista deixa o posto para lançar sua candidatura à Presidência da República.

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Em seu discurso, Campos relatou que "há um clamor coletivo por novas respostas". "O País precisa voltar a ser pensado em uma perspectiva de longo prazo, como já foi em décadas passadas. Para tanto, não basta a tecnocracia oficial. É um trabalho que reunirá todos que, de alguma maneira, possam contribuir, nas organizações sociais, nas representações de classe, nas universidades e instituições de pesquisa", disse o gestor.

Eduardo Campos também fez várias comparações entre a situação política e econômica de Pernambuco com o Brasil. "O País movimenta-se, orientado por claros compromissos progressistas e inovadores da prática política, movimento capaz de animar o nosso povo para o desafio da construção de um novo tempo – que vai além do equilíbrio econômico e de uma divisão de renda mais justa. O Brasil precisa e quer a união dos brasileiros. E se Pernambuco se uniu, o Brasil também irá se unir", relatou.

Ele também voltar a relatar os cinco eixos discutidos no programa do PSB junto com a Rede. Segundo o pessebista, os temas serão imprescindíveis para uma mudança no País. 

"Sabemos que podemos fazer mais, com mais eficiência e rapidez, balizados por cinco grandes eixos: o aprofundamento das relações democráticas; o desenvolvimento sustentável; massivos investimentos na educação, inovação e cultura; em programas para melhor qualidade de vida e em um novo urbanismo, voltado para o renascimento das grandes cidades, incluindo com destaque o combate à violência", relatou o agora ex-governador.

O líder do PSB também mencionou várias vezes a questão do pacto federativa para uma melhoria econômica nos municípios.  "E mais possível e rápida será esta vitória quanto mais coesão houver em torno de um outro pacto – o Pacto Federativo – que estabeleça as responsabilidades de todos os Poderes, em todos os níveis, na consolidação da nova agenda", frisou.

Ao fim da solenidade Eduardo Campos saiu do Palácio das Princesas de carro junto com sua família. Logo depois, os convidados foram cumprimentar o novo governador, João Lyra Neto (PSB), que ficará no cargo até o final deste ano.     

 

 

 

Não faltaram elogios entre os corregionários Geraldo Julio (PSB) e o ex- prefeito Joaquim Francisco (PSB) na manhã desta quarta-feira (24). Os dois socialistas se encontraram na sede do Executivo Municipal e durante a reunião de um pouco mais de uma hora, afirmaram ter debatidos sobre as ações para o Recife, as metas a serem alcançadas e a situação da drenagem devido o período das chuvas que começou.

Após a conversa, que também teve a participação do secretário de Governo e Participaçaõ Social, Sileno Guedes, o prefeito do Recife avaliou o encontro como positivo e prazeroso e enalteceu as administrações feitas por Francisco. “Foi um prazer receber aqui o ex-governador e ex-prefeito Joaquim Francisco, que administrou o Estado e o Recife com grandes resultados. Conversamos muito sobre a drenagem na cidade. Ele faz parte do meu partido e conversamos também sobre a experiência dele que com certeza vai nos ajudar a conduzir a gestão”, definiu Geraldo.

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Para o ex-governador do Estado, Joaquim Francisco, a administração de o atual prefeito estar seguindo os passos corretos. “Tenho uma avaliação muito positiva de Geraldo. Porque mesmo com pouco tempo no governo ele está trabalhando com um corpo técnico qualificado, conhece a realidade da cidade e tem se articulado bem no sentido de ads prioridades e as metas”, avaliou o socialista.

Questionado qual seria a marca de Geraldo Julio nesses pouco mais de 100 anos, o ex-prefeito enumerou uma série de elogios ao gestor. “Muito trabalho, capacidade de diálogo, o reconhecimento, a identificação dos graves problemas da cidade e ação imediata após identificação. Considero uma gestão de boa capacidade gerencial e de articulação”, descreveu.

Joaquim Francisco citou ainda a questão das chuvas que estão chegando e lembrou algumas ações básicas feitas pelo gestor como limpeza dos canais, galerias e conscientização da população. “Sempre estou disponível e sempre conversamos sobre parques, canais, praças, obras e o problema metropolitano e essa visão ele já teve quando se reuniu com os prefeitos da Região Metropolitana do Recife e também com os das capitais do Nordeste”, disse.

 

 

 

 

Em tom de alegria. Foi assim que o candidato pelo PSB Geraldo Julio caminhou e fez seu discurso na noite desta quarta-feira (19), no bairro do Alto José do Pinho e no Largo da Macambira, Zona Norte do Recife. O prefeiturável andou pelas ruas da comunidade e cumprimentou eleitores, acompanhado pela primeira vez do ex- governador Joaquim Francisco (PSB), que é primeiro suplente de Humberto Costa (PT) no senado.

Joaquim Francisco discursou em favor do candidato e afirmou que campanha se faz na rua. “Prometi a Geraldo que participaria de eventos de rua e aqui estou”, completou. O socialista criticou barreiras na comunidade e disse que seu compromisso é de conversar com a sociedade para discutir sobre cultura e problemas da cidade. “Deixa eles lá com a briga deles, a gente vai discutir os problemas da cidade”, ressaltou Geraldo.

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Na ocasião ele ganhou uma camisa do Movimento LGBT  Zona Norte. O representante da classe afirmou que sabem que Geraldo tem compromisso com a comunidade LGBT e disse não se importar porque o socialista não esteve na Parada da Diversidade no último domingo. “Queremos te entregar uma camisa, vista para as pessoas verem que vocês estão nos apoiando”. Geraldo recebeu o presente, mas não vestiu a camisa.
           

Ao ser indicado pela executiva nacional do PT como o candidato a prefeito da cidade do Recife, o senador Humberto Costa (PT) abre espaço, automaticamente, para que o seu primeiro suplente, o ex-governador Joaquim Francisco (PSB), assuma a vaga em Brasília. Com a indicação de Francisco, caso Humberto seja eleito, o governador Eduardo Campos (PSB) monta um quadro político que beneficia seu partido tanto no âmbito municipal quanto junto ao governo federal, pois será um dos responsáveis por indicar um vice na chapa majoritária.

Os socialistas devem trocar o atual vice-prefeito, Milton Coelho, pelo presidente estadual do PSB, Sileno Guedes. Na coletiva realizada na cidade do Recife na tarde desta quarta-feira (6), Sileno Guedes, acompanhado de Milton Coelho, declarou que o problema dos petistas não acabou. Segundo o presidente estadual do PSB, o apoio à candidatura de Humberto depende da capacidade de articular e reunir os partidos que compõem a frente popular. “Todos os outros partidos, assim como nós, ficaram no aguardo do encaminhamento que a executiva nacional daria. Agora, é preciso analisar a nova conjuntura e encontrar uma unidade para construir uma nova frente popular”, comentou Sileno. Sobre a indicação de seu nome como vice na chapa encabeçada por Humberto, ele foi evasivo: “Temos até 31 de junho para resolver essas questões”.

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Já o nome de Joaquim, caso Humberto ganhe as eleições de prefeito, sofre resistência do grupo político ligado ao PT, mas conta com um grande padrinho que é o governador Eduardo, responsável por indicá-lo para a suplência. Na coletiva da subsede do diretório nacional, Humberto foi questionado por jornalistas a respeito do tema e declarou: “Joaquim Francisco é um político respeitado em todo o Brasil. Se vier a ocupar o cargo de senador, ele deve caminhar com a base do governo. Mas só deixo o Senado caso seja eleito, e serei eleito se Deus quiser”, afirmou.

Formado em direito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em 1970, Joaquim Francisco começou seu vida publica como secretário de trabalho e ação social no governo de Moura Cavalcanti. Depois, foi prefeito da cidade do Recife por duas vezes, deputado federal durante dois mandatos e governador de Pernambuco (1991-1994), além de ser ministro do interior do então presidente em exercício, José Sarney, pela legenda do antigo PFL - hoje DEM. Em 2009, a convite do governador Eduardo Campos, filiou-se ao PSB.

O nome de Maurício Rands na corrida eleitoral do Recife será lançado na manhã desta sexta-feira (30), pela corrente majoritária petista Construindo um Novo Brasil (CNB). O anúncio será realizado no Hotel Jangadeiro, localizado no bairro de Boa Viagem, zona sul do Recife.

Participarão do ato o presidente estadual do PT, Pedro Eugênio; o líder da corrente CNB, Humberto Costa e o pré-candidato do PT em Paulista, deputado Sérgio Leite. O ato também contará com a presença de prefeitos e vices, vereadores do partido, além de lideranças sindicais e militantes da legenda.

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Nesta quinta-feira, o secretário estadual de Governo, Maurício Rands, participou do anúncio do edital de licitação para o início das obras de mobilidade na avenida Agamenon Magalhães.

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