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Precisando somar pontos para se afastar da zona do rebaixamento, o Santa Cruz recebeu o Ceará na noite desta terça-feira (26), em pleno estádio do Arruda. Com um adversário que buscava voltar ao G4, era preciso mostrar que sob o comando de Martelotte, o tricolor estava realmente mais forte. Na prática, isso só ficou evidente no primeiro tempo. Com uma queda de desempenho gritante, o tricolor ficou no 0x0.

Tricolores começam apertando

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Nada melhor para mostrar força do que apertar na primeira oportunidade. A defesa cearense ainda estava esquentando quando André Luís invadiu a área pela direita e tocou para Primão. Quando a bola passou por Éverson, Rafael Pereira estava na linha para desviar. Na sobra, Nininho bateu cruzado e André tentou escorar, mas já era tarde, o Santa perdeu um gol aos dois minutos de jogo.

Querendo manter a pressão, o tricolor buscava os lados do campo para levantar bolas na área, entretanto, errando o último passe, via o Ceará tentando crescer, naquele momento, e equilibrando o jogo. Aos 10, a primeira boa chance foi em chute longo de Richardson que Julio Cesar colocou para escanteio. E quase abriu o placar aos 26 com Lima. Ele recebeu pela esquerda, limpou dois marcadores e invadiu a área. Julio fechou o ângulo, mas contou com a sorte para a finalização colocada do meia passar direto para fora.

Empurrado pela torcida, o Santa voltou a apertar na reta final do primeiro tempo. Aos 35, em jogada de velocidade, Derley teve a chance de finalizar em gol, contudo Éverson estava inteiro no lance e fez a defesa. O intervalo chegou com o reconhecimento do torcedor que aplaudiu o desempenho coral.

Ceará cresce e Santa demora a reagir

Vacilando nos primeiros minutos da segunda etapa, Derley se enrolou com o companheiro e deixou a bola para Lima. O meia invadiu a área e bateu forte, porém Julio estava lá para manter o marcador no zero. Em mais uma desatenção, o Ceará chegou outra vez com Lima que foi travado por Salles e o goleiro espalmou. No rebote, Ricardinho tentou empurrar e a marcação evitou por baixo. Na segunda sobra, Romário mandou por cima, para a vibração da defesa coral.

Era hora de mudar e Marcelo Martelotte promoveu a entrada de Bruno Paulo, para incomodar mais o adversário pela direita. Ainda iria ter mais uma grande chance alvinegra, com Lima batendo de fora da área, dessa vez foi a trave quem parou os cearenses. Isso, para surgir a primeira chance coral do segundo tempo aos 18. Bruno Paulo tabelou bem com João Paulo para bater no contrapé de Éverson que se esticou para tirar com um tapa.

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Melhor no segundo tempo, o Vozão perdeu um gol incrível aos 29 minutos. Lima cruzou pela esquerda e Tiago Costa afastou mal. Richardson bateu colocado, após limpar a marcação, mas a bola teimou em bater no travessão. Na sobra, Romário chegou chutando cruzado para fora. O relógio marcava 37 quando o Santa voltou a assustar. Nininho cruzou rasteiro e Bueno desviou com a ponta da chuteira. Éverson espalmou como pôde para fora.

Os tricolores ainda tiveram a chance de ouro para ganhar a partida aos 41 minutos, em lançamento para Bueno que teve calma para achar Bruno Paulo entrando livre. O camisa 36 bateu de primeira, colocado, porém mandou por cima do gol. Quando o juiz deu cinco minutos de acréscimos, se manteve acesa a esperança da vitória. Aos 48 Bruno Paulo teve a oportunidade em chute colocado, mas Éverson estava em uma noite positiva e defendeu bem.

No último minuto, Éverson lançou direto ao ataque nos pés de Arthur que entrou sozinho com Julio Cesar. O goleiro do Santa virou heroi ao defender a melhor chance de gol da partida inteira. Garantiu um 0x0 que, entretanto, pode devolver o tricolor à zona do rebaixamento, à depender dos outros resultados da rodada.

FICHA DO JOGO

Campeonato Brasileiro da Série B - 26ª rodada

Local: Arruda

Santa Cruz: Julio Cesar; Nininho, Sandro, Anderson Salles e Tiago Costa; Derley, Wellington Cézar e Thiago Primão (Wiliam Barbio); João Paulo, André Luís (Bruno Paulo) e Grafite (Ricardo Bueno). Técnico: Marcelo Martelotte.

Ceará: Éverson; Tiago Cametá (Pio), Rafael Pereira, Luiz Otávio e Romário; Richardson, Pedro Ken, Lima, Ricardinho (Felipe Menezes) e Leandro Carvalho; Elton (Arthur). Técnico: Marcelo Chamusca.

Arbitragem: Leonardo Garcia Cavaleiro - RJ

Assistentes: João Luiz Coelho de Albuquerque - RJ / Carlos Henrique Alves de Lima Filho - RJ

Cartões amarelos: Derley (SCZ) / Tiago Cametá, Elton, Pio e Luiz Otávio (CSC)

Público: 9.317 torcedores

Renda: R$ 58.330,00

Mais uma vez o Santa Cruz saiu de campo com um resultado negativo. Cada vez mais próximo da zona do rebaixamento, o time vacilou no segundo tempo contra o Paysandu em plena Arena de Pernambuco. Após a partida, o treinador Givanildo Oliveira admitiu que o time tem feito jogos ruins, mas não considerou a partida, em seu todo como ruim.

"Temos que lembrar que houve um primeiro tempo e nós saímos vencendo. Sei que fomos mal e perdemos, temos um problema sério no começo do segundo tempo, mas o jogo é um todo. Com menos um a coisa complicou e acabamos cedendo", afirmou, se referindo à expulsão do goleiro Julio Cesar.

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Quanto ao lance que considerou decisivo, o comandante tricolor preferiu isentar o arqueiro, lembrando que o primeiro erro aconteceu ainda no campo de ataque. "O que mais se fala em preleção é começar e terminar o jogo com onze em campo. Isso sempre é passado, mas ali ele tinha que decidir entre fazer a falta ou deixar o atacante finalizar. Não posso dizer que errou, o erro foi na frente, ainda naquele toque do Tiago. Depois veio o lançamento e a falta", afirmou.

Sobre a ausência de Léo Lima, que perdeu a esposa no dia na véspera do jogo, Giva acredita que os atletas sentiram, entretanto, não foi um fator decisivo no resultado desta terça-feira (1). O Santa perdeu por outras razões, entre elas o próprio desfalque que o meia se tornou. "É claro que sente, eles são amigos. Às vezes vocês (torcedores) vêem jogadores em campo discutendo, isso é normal. Ninguém pede licença, no jogo é assim. Mas também é normal, quando são solidários. Com tudo isso, porém, não foi o ocorrido que nos fez perder o jogo", declarou.

Agora em 15º, o tricolor viu a distância para a zona do rebaixamento cair para cinco pontos. O técnico ainda não vê uma briga contra a degola, apesar de admitir que um novo resultado negativo pode tornar esse temor em realidade. "Por enquanto não, temos que esperar, ao menos, o próximo jogo. Se volta sem nada contra o Juventude, aí complica. Nós ainda não estamos entre os quatro últimos, mas temos que correr, porque o tempo está passando. Temos que começar bem o segundo turno para entrar na parte de cima como estávamos antes dessa sequência ruim", finalizou Givanildo Oliveira.

Estádio vazio, sem pressão da torcida e adversário na penúltima colocação do campeonato. Era o cenário perfeito para o Santa Cruz voltar a vencer no Campeonato Brasileiro da Série B, mas o time pernambucano voltou a jogar mal e saiu derrotado pelo Oeste, neste sábado (1º), na Arena Barueri, na Região Metropolitana de São Paulo.

Com o resultado de 2 a 0, já são quatro rodadas sem vitória. Situação que deve ligar o sinal de alerta pelos lados do Arruda, já que os corais estacionaram nos 14 pontos. Agora, os tricolores se preparam para enfrentar o Brasil de Pelotas, na próxima sexta-feira (7), na Arena de Pernambuco.

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Primeiro tempo

O único chute a gol do Santa Cruz foi aos 40 minutos, quando Gabriel Vallés arriscou de fora da área e mandou a bola por cima da barra. Antes disso, o time coral não produziu absolutamente nada ofensivamente. Os donos da casa, por outro lado, criaram boas chances, apesar de serem tecnicamente muito limitados.

Mazinho foi o que mais infernizou a defesa tricolor. Aos 19, entrou pela esquerda e bateu cruzado, obrigando Julio Cesar a se esticar todo para defender o chute. Cinco minutos depois, o mesmo recebeu um cruzamento da direita e quase abre o placar de cabeça. O gol estava maduro e saiu aos 42, quando Velicka passou por Bruno Silva e bateu na saída do goleiro.

Antes, porém, exatamente aos 35 minutos, um lance bizarro chamou a atenção. O goleiro Rodolfo do Oeste segurou a bola e tentou sair jogando rapidamente. O zagueiro tricolor Jaime estava na frente dele e foi empurrado, dentro da área. Pênalti claro, que nem o árbitro nem os auxiliares marcaram.

Segundo Tempo

O Santa voltou tentando pressionar, mas os erros da etapa anterior se repetiram e a paciência de Adriano Teixeira só durou até os 10 minutos. O técnico sacou João Paulo e mandou a campo o atacante Facundo Parra. O clube coral ganhou mais volume de jogo, mas os erros de passe continuavam.

A segunda alteração foi a entrada de Júlio Sheik no lugar de Augusto. Tudo seguiu na mesma. Num bate rebate dentro da área, a bola sobrou para Derley e o volante teve a chance de marcar na sua ré-estreia, porém isolou. Em um lance parecido, minutos depois, foi a vez de Jaime pegar a sobra e fazer a mesma coisa. André Luís ainda entrou aos 42.

O segundo gol do Oeste saiu em um lance pra lá de peculiar. No desespero pelo empate, Julio Cesar foi para a área ajudar o ataque. A zaga paulista cortou e a bola sobrou para Fernando Aguiar. O volante levou e bateu antes mesmo da linha de meio de campo. O detalhe é que a barra não estava totalmente vazia. Elicarlos estava na missão de proteger a meta, mas, mal posicionado, não conseguiu chegar na bola.

FICHA DE JOGO

Campeonato Brasileiro da Série B - 11ª rodada

Local: Arena Barueri

Oeste: Rodolfo; Daniel Borges, Joílson, Leandro Amaro e Guilherme Romão (Willian Cordeiro); William Matias (Fernando Aguiar), Betinho e Mazinho; Velicka, Gabriel Vasconcelos (Kauê) e Danielzinho. Técnico: Roberto Cavalo.

Santa Cruz: Julio Cesar; Gabriel Vallés, Jaime, Bruno Silva e Roberto; Elicarlos, Derley e João Paulo (Facundo Parra); Augusto (Júlio Sheik), Wiliam Barbio (André Luís) e Ricardo Bueno. Técnico: Adriano Teixeira.

Arbitragem: Luiz César de Oliveira Magalhães - CE

Assistentes: Nailton Junior de Sousa Oliveira - CE / Renan Aguiar da Costa - CE

Gols: Velicka e Fernando Aguiar (OST)

Cartões amarelos: Guilherme Romão e Betinho (OST); Jaime (SCZ)

Público: Não divulgado

Renda: Não divulgada

Faltou chutar. Em uma derrota em que o Santa Cruz conseguiu chegar várias vezes na defesa do América-MG, a ausência de defesas do goleiro João Ricardo mostra o porquê da equipe tricolor sair de campo derrotada. Na saída, os atletas corais atribuíram à falta de finalizações o resultado negativo, mas ninguém quis apontar culpados.

"A equipe estava improvisada. O jogo estava equilibrado e foi decidido em um lance individual. Finalizamos pouco, não lembro de uma defesa do João Ricardo", disse o goleiro, Julio Cesar.

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Para Roberto, a equipe esteve bem na partida e teve volume de jogo, faltando apenas caprichar no último lance. Ele acredita que o time jogou bem e perdeu, algo que incomoda bastante. "Não adianta jogar bem e perder gols e os jogos. Prefiro jogar mal e vencer. Mas ninguém perde sozinho, somos todos responsáveis pelo resultado, seja positivo ou negativo. Vamos ver o que podemos acertar para o próximo jogo", afirmou o lateral.

Como a culpa não é só do ataque, o meio campista Thiago Primão preferiu atribuir o desempenho ofensivo também para quem cria as jogadas. "A gente não caprichou bem na última bola. Chegamos ao ataque com volume, mas não havia chance para finalizar. O time jogou bem, mas o resultado não foi o esperado", comentou.

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A semelhança entre um empresário loiro, protagonista da peça Julio César, de Shakespeare, e o presidente Donald Trump, representada ao ar livre no Central Park, desatou nova polêmica sobre a liberdade de expressão.

Depois de protestos enfurecidos da Fox News, vinculada aos conservadores americanos, e do filho mais velho do presidente americano, Donald Trump Jr., nas redes sociais, a Delta Airlines e o Bank of America, duas grandes empresas que patrocinavam o Public Theater e o festival "Shakespeare no parque", do diretor Oskar Eutis, anunciaram no domingo (11) a retirada de seu apoio.

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A "gráfica" representação da peça teatral originalmente escrita em 1599 - e que na versão atual o protagonista é esfaqueado por mulheres e outras minorias -, "não reflete os valores da Delta", declarou a companhia aérea em um comunicado. "Sua direção artística e criativa ultrapassou a linha do bom gosto", considerou.

Para o Bank of America, a obra pretendia "provocar e ofender". "Se tivessem nos comunicado esta intenção, teríamos decidido não patrociná-la", declarou o banco.

"Um César petulante"

A Fox News noticiou no domingo que a obra parece representar o presidente americano - que é muito impopular em Nova York -, "sendo brutalmente esfaqueado até a morte por mulheres e minorias". E, em um tuíte, Donald Trump Jr. se questionou sobre o financiamento da obra.

Julio César veste na obra a roupa típica de Trump - calças e paletó escuros, camisa branca e gravata vermelha. Sua esposa na obra tem sotaque eslavo, como Melania Trump.

"Sua representação como um César petulante de terno azul, com banheira de ouro e uma esposa eslava que faz caretas eleva os ataques a Trump no palco a um outro nível surpreendente", escreveu o jornal The New York Times na sexta-feira passada.

A American Express, que também patrocina o teatro, emitiu um comunicado na qual esclarece que não deu dinheiro para esta produção. Mas outros cidadãos pediram nas redes sociais que fizessem doações ao Public Theater.

A polêmica recorda o ocorrido no fim de maio, quando a comediante Kathy Griffin divulgou um vídeo em que levanta uma falsa cabeça de Trump decapitada, fazendo com que ela fosse difamada e demitida pela CNN, onde conduzia a cada ano a transmissão de Ano Novo.

O teatro defendeu-se, afirmando que "de nenhuma maneira defende a violência contra ninguém".

"A obra de Shakespeare e nossa produção têm o argumento contrário: aqueles que tentarem defender a democracia por meios não democráticos pagam um preço terrível e destroem a mesma coisa que estão lutando para salvar", afirmou.

O teatro admitiu que a representação gerou "discussões acaloradas", mas insiste em que "esta discussão é exatamente a meta do nosso teatro comprometido civilizadamente, este discurso é a base de uma democracia sadia".

Contemporânea até dizer chega

A obra de Shakespeare, que se passa no ano 44 a.C., "nunca foi tão contemporânea", destacou o Public Theater em seu site na internet. Julio César possui "uma personalidade magnética, irreverente" e está "obcecado pelo poder absoluto", explica.

"As instituições com as quais crescemos, que herdamos da luta de muitas gerações de ancestrais, podem se esvair a qualquer momento", alerta o diretor, Oskar Eutis.

O democrata Scott Stringer, auditor das contas da cidade de Nova York, um cargo eletivo, também entrou na discussão.

Stringer tuitou as cartas escritas aos presidentes da Delta Airlines e do Bank of America, com a mensagem "Que erro. Na verdade Julio César ajudaria no futuro".

"Sua decisão de restringir efetivamente a expressão do que é uma obra literária eterna (...) envia uma mensagem equivocada. Socava a própria vibração da causa que elegem apoiar em primeiro lugar", escreveu.

"Como muitos nova-iorquinos e americanos, não acho que retirar vosso patrocínio seja o correto", acrescentou.

E Chelsea, filha da rival democrata derrotada por Trump, Hillary Clinton, e do ex-presidente Bill Clinton, também deu sua opinião.

"Iria vê-la? Provavelmente não. Protestaria ou me queixaria disso? Definitivamente não", respondeu a um internauta que lhe perguntou o que faria se Julio César fosse representado como seu pai ou sua mãe, e eles fossem assassinados.

A peça é representada em Nova York desde 23 de maio e continuará em cartaz até 18 de junho.

Passada a dolorida eliminação para o Salgueiro, na semifinal do Campeonato Pernambucano, o Santa Cruz já tem uma chance de se redimir, porém a tarefa não é fácil. No próximo sábado (29), o Tricolor começa a decidir uma vaga na final da Copa do Nordeste contra o rival, Sport.

"O bom do futebol é que você sempre tem a oportunidade de mudar sua situação. Logo no jogo seguinte. É um jogo difícil, contra o Sport, mas podemos fazer diferente", disse o goleiro Júlio César.

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Os últimos encontros entre os rivais, em jogos decisivos, têm terminado melhor para os corais que no ano passado derrotaram os rubro-negros tanto no Estadual, quanto na Copa Sul-Americana. Antes jogador do Náutico, o arqueiro já conhece o histórico recente do Clássico das Multidões, sabendo que não pode confiar apenas nos números.

"Sendo sincero, quando cheguei me falaram bastante deste histórico, porque quando existem coisas positivas para falar, isso fortalece o elenco. Mas, nessa semana não se pode focar nisso. Histórico não vence jogo, e sim o nosso trabalho. Já acompanhei muito estas eliminações, porém não quero ficar comemorando o que outros fizeram, quero fazer a minha parte", contou.

Ser um time de chegada, entretanto, é algo que joga em favor do Tricolor. Júlio sabe que vai enfrentar uma camisa pesada, mas reforça a confiança na que está vestindo. "Pelo pouco tempo que tenho, sei que o Santa é aquele time que quando chega, complica para os outros. Ele cresce, se fortalece e essa camisa pesa. Espero que isso pese ao nosso favor. É um time de tradição, de torcida, e que precisa de conquistas. Que nosso peso ajude para vencer o outro jogo, até porque do outro lado tem outra muito pesada", afirmou.

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No dia 26 de abril é comemorado o Dia do Goleiro. A data foi criada em homenagem a Aílton Corrêa Arruda, o goleiro Manga, considerado por muitos um dos melhores goleiros da história, que foi revelado na base do Sport. 

Dois dos grandes goleiros de Pernambuco estarão frente a frente no próximo sábado (29), na Ilha do Retiro, pela primeira partida da semifinal da Copa do Nordeste. De um lado, Alessandro Beti Rosa, o Magrão, vestindo a camisa do Sport; do outro, o goleiro tricolor Júlio Cesar. Para eles, o Dia do Goleiro é de preparação e também de trabalho: Magrão enfrenta o Botafogo pela Copa do Brasil

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Magrão vive um dos melhores, se não o melhor, momento de sua carreira. Aos 40 anos, o goleiro joga com a camisa rubro-negra há 12 anos, e é o jogador que mais atuou pelo o Sport, com mais de 600 partidas. Com 28 pênaltis defendidos pelo leão - o último aconteceu na partida contra o Joinville, garantindo a vaga do Sport na semifinal do Nordestão -, Magrão é considerado um dos maiores ídolos da história do Sport, não só pelos torcedores, mas também pelos companheiros de clube e comissão técnica.

O goleiro Júlio César joga há pouco tempo com a camisa tricolor. Até dezembro de 2016, defendia as cores alvirrubras do Náutico. Mesmo com uma quantidade de partidas bem menor que as Magrão pelo o Sport, Júlio César já conquistou um título pelo Santa Cruz, o trófeu Asa Branca em janeiro deste ano. E se tornou um dos jogadores de referência no time.

Com histórias e clubes diferentes, mas jogando na mesma posição, ambos já viveram momentos de lutas e glórias em seus respectivos times, e sábado se enfrentarão mais uma vez, a fim de ajudar sua equipe a conseguir a vitória, pavimentando o caminho para a final da Copa do Nordeste.

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Após a derrota para o Náutico, no último domingo (12), a necessidade de um bom resultado contra o Campinense passou a ser obrigação se o time quiser passar de fase na Copa do Nordeste. Para isso, o goleiro Júlio César coloca que é hora do time se firmar em campo. Tendo sido completamente remontado para a temporada, e tendo isso como argumento para a oscilação dentro de campo, o camisa 1 vê que o momento agora é de manter atuações regulares nos jogos decisivos.

“Eu acho que essa oscilação tem que acabar já. Estamos chegando num momento crucial do campeonato. Não serve como desculpa, é uma analise, mas temos que deixar isso de lado. Se essa oscilação acontecer contra o Campinense ou depois que a gente se classificar, é um campeonato que se foi. Já foi o tempo de conseguirmos o nosso entrosamento”, avaliou o goleiro.

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Para Júlio César, essa oscilação foi um dos fatores que atrapalhou o Santa diante do Náutico. Tendo sido bastante enérgico durante o jogo, cobrando bastante dos companheiros, ele ressaltou que o time tinha condições de conseguir a classificação antecipada. “Eu estava bem irritado porque sabia que valia uma classificação. Na verdade, todos sabiam. A gente sabe que às vezes pode dar mais e tentei ajudar falando com todos. Meu sentimento é que a gente poderia ter cravado a classificação no domingo. Poderíamos jogar com o Campinense só pelo primeiro lugar”, lamentou.

No entanto, mesmo pregando o fim da oscilação e analisando que o time poderia ter rendido mais contra o Náutico, o goleiro saiu em defesa do técnico Vinícius Eutrópio, que após o resultado passou a ser bastante cobrado. “Acho que o trabalho dele está sendo bem feito. Ele é nosso comandante e temos que ajudar. Temos que proteger, pois ele está fazendo um bom trabalho. É a segunda derrota nossa no ano, mas quando você joga em time grande sabe que a cobrança vai vir mesmo”, finalizou o camisa 1 coral.

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Normalmente um apelido surge por conta de uma característica de um jogador profissional. Seja física (Ruy Cabeção, Dentinho, Branquinho), temperamental (Halef Pitbull, Amoroso) ou até pelo local de nascimento (Juninho Pernambucano, Marcos Tamandaré, Ceará). Mas no caso do atacante Júlio César, do Santa Cruz, a mudança para o Júlio Sheik chega para facilitar a identificação nas súmulas de jogo e transmissões.

A equipe coral já contava com o goleiro de mesmo nome no plantel, o que causou certa dificuldade aos meios de comunicação que acompanham o clube e nas súmulas de jogo. Para evitar o transtorno, no dia em que chegou, o atacante disse que poderia ser chamado apenas de Júlio, algo que não funcionou na prática, já que o companheiro também é conhecido dessa forma. A solução veio da própria assessoria do clube, que batizou o atleta como Júlio Sheik, fazendo uma brincadeira com o fato de sua passagem pelo futebol árabe.

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Nesta segunda-feira (6) porém, foi dado o aviso de que o apelido Júlio Sheik foi oficializado, o que inclui a alteração não só na forma de chamar o avançado, mas também nas súmulas oficiais da partida. Agora, Júlio se junta aos companheiros de equipe já apelidados como Halef Pitbull, Thiago Primão e Nininho. O que termina sendo positivo em um clube, onde atletas com apelidos curiosos deram bastante certo, como Grafite, Landú, Brasão, Branquinho, Flávio Caça-Rato, entre outros.

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Vencer o Salgueiro no Cornélio de Barros foi uma quebra dupla de invencibilidade para o Santa Cruz. Primeiro, devolveu o feito do Carcará no Arruda, na última quinta-feira (2), de quebra, voltou a derrotar o adversário no Sertão após seis anos. Algo que vale destaque até para quem nunca jogou em Pernambuco.

"Jogo bom é aquele em que todos saem mortos de campo e isso aconteceu com a gente hoje. Foi bom porque vencemos um adversário que não dava para vencer desde 2011 e isso é algo importante para o clube", disse o estreante Federico Gino.

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Acostumado com o calor da Bahia, Halef Pitbull pensou que ia conseguir encarar bem a temperatura em Salgueiro. Foi surpreso pelo sol forte que levou o termômetro aos 35º. "Aqui é mais quente que na Bahia. O campo não é grande, mas o calor aperta bastante. É complicado acertar o chute, mas quando pega na veia acontece isso aí. Pude bater e o goleiro ficou batido. Essa vitória dá tranquilidade para a gente voltar feliz", destacou.

O Tricolor chegou aos 9 pontos na tabela de classificação e se manteve próximo aos líderes do campeonato. Algo que também vale a comemoração. "Importante porque o Belo Jardim podia chegar e a gente ia distanciar da liderança. Salgueiro é uma equipe forte, de qualidade que valoriza nossa vitória", afirmou o goleiro Júlio César.

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O calendário marcava 24 de janeiro de 2011. Dia em que o Santa Cruz venceu o Salgueiro pela última vez no Cornélio de Barros. Nos seis anos seguintes, o Tricolor conseguiu no máximo empates no sertão pernambucano. Neste domingo (5), a equipe comandada por Vinícius Eutrópio precisará quebrar esse tabu histórico em prol da sua manutenção dentro do G4 do Estadual. Com seis pontos, o time se vê ameaçado pelo Belo Jardim, que está em quinto com quatro pontos e enfrentará o Central na rodada.

Ao todo, de 2011 até o ano passado, foram oito jogos realizados entre a Cobra Coral e o Carcará no Cornélio de Barros, em duelos válidos pelo Pernambucano e pela Série B. São quatro vitórias do Salgueiro e quatro empates. De todas as derrotas, a maior sofrida pelo Santa aconteceu no segundo turno do Campeonato Pernambucano do ano passado, quando foi derrotado por 3 a 0 no dia 13 de março. Na ocasião, o time comandado por Marcelo Martelotte foi derrotado com gols de Rodolfo Potiguar, Cássio e Jhon.

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Durante coletiva, o volante David reconheceu a qualidade do elenco sertanejo, que já derrotou os corais no Arruda na última quinta-feira (2) por 2 a 1, porém acredita que o grupo terá condições de dar a volta por cima. “Sabemos da dificuldade que é jogar lá. Respeitamos muito o Salgueiro pelo entrosamento e organização que tem em campo. Porém, nosso grupo é capacitado e tem condições de fazer um bom jogo lá”, declarou.

Do elenco atual do Santa Cruz, apenas três jogadores já entraram em campo no Cornélio de Barros, o goleiro Júlio César, enquanto defendia o Náutico, e que já venceu uma partida no Sertão no ano passado por 2 a 0, e os laterais Vítor e Tiago Costa, pelo próprio Santa Cruz. Todos devem ser titulares no confronto da 6ª rodada do estadual.

Confira os últimos resultados corais jogando no Sertão:

Salgueiro 3 x 0 Santa Cruz – Pernambucano 2016

Salgueiro 0 x 0 Santa Cruz – Pernambucano 2015

Salgueiro 1 x 0 Santa Cruz - Pernambucano 2015

Salgueiro 1 x 1 Santa Cruz - Pernambucano 2014

Salgueiro 1 x 1 Santa Cruz - Pernambucano 2014

Salgueiro 2 x 2 Santa Cruz - Série C de 2012

Salgueiro 2 x 1 Santa Cruz - Pernambucano 2012

Salgueiro 2 x 0 Santa Cruz - Pernambucano de 2012

Salgueiro 0 x 1 Santa Cruz - Pernambucano de 2011

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Pouco utilizado no Internacional devido à grande concorrência para a posição, o goleiro Jacsson chega ao Arruda em busca de mais oportunidades de aparecer no cenário nacional. Porém, no clube coral, ele encontrará uma difícil disputa de posição com Júlio César, que vem sendo um dos atletas mais regulares do atual elenco tricolor. No entanto, ele garante paciência e dedicação para futuramente poder vestir a camisa 1.

Apesar de ser colocado como contratado para ser segundo goleiro, Jacsson acredita que a concorrência será muito maior do que apenas Júlio Cesár e coloca os demais companheiros de posição também na briga pela titularidade. “Não vejo pelo lado de que vim brigar só com o Júlio. Tem o Lucas e o Miller aqui que são excelentes goleiros também. O Júlio está numa fase muito boa, mas vim aqui mostrar meu trabalho e esperar uma oportunidade”, comentou o reforço.

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Ressaltando ter amigos que já vieram para o Santa Cruz e se destacaram no futebol nacional, o goleiro de 22 anos espera seguir o mesmo caminho. “Venho aqui com o objetivo de aparecer. Vejo o Santa como um time que dá oportunidades. Já tive amigos que passaram aqui e cresceram. Espero vir aqui e crescer”, pontuou o atleta que tem como um dos ex-companheiros com passagem pelo Arruda o meia João Paulo, hoje no Botafogo.

Na disputa por posição, Jacsson conta a seu favor com um grande currículo de passagens pela Seleção Brasileira de base. Entre 2011 e 2015, passou por quatro diferentes categorias. “Minha passagem pela seleção foi pela Sub-17, em 2011, no mundial do México, na Sub-20, na Sub-21 num torneio na China, na Sub-22 no Panamericano e algumas vezes também na Sub-23, que foram para os amistosos da seleção pré-olímpica com o Gallo”, finalizou o atleta que teve sua regularização publicada nesta quinta-feira (2).

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Mais novo entre os concorrentes para o ataque do Santa Cruz, mas também o artilheiro do time para esta temporada, o atacante Halef Pitbull analisou a disputa por posição no setor coral. Vendo uma contribuição para o time e para a evolução da sua carreira, ele elogia parceiros de posição como Júlio César, Éverton Santos e Facundo Parra. O jovem de 22 anos, que está emprestado pelo Cruzeiro, acredita que a passagem pelo Arruda o ajudará a adquirir maior experiência na carreira.

“A motivação é grande, são bons jogadores, respeito todos e venho fazendo meu trabalho. Espero pegar experiência com eles, pois são mais rodados. Então, é positivo estar jogando ao lado deles”, analisa o atual camisa 9 coral.

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Pitbull aponta para a importância de Júlio César, que é um dos seus concorrentes para o ataque, mas tem sido um dos seus conselheiros em campo. Elogiando o reforço, que já marcou diante do Uniclinic, o camisa 9 ressalta que ambos podem atuar juntos no time. “Caiu bem (a dupla com Júlio César) diante do Uniclinic. Acho que vamos estar podendo jogar juntos e fazendo gols. Ele é um cara bacana dentro e fora de campo e vai me ajudar bastante na carreira. Ele me dá conselhos dentro e fora do jogo, isso é muito importante para mim”, lembrou.

Segundo ele, a boa fase do ataque do Santa Cruz comprova a qualidade no setor e mesmo pretendendo seguir na titularidade sabe que a posição está bem servida de atletas. “Fico feliz de ter meus companheiros fazendo gols. Isso é importante porque somos um grupo, não é só um jogador. Nosso time está bem, são oito jogos e 14 gols, então é uma briga boa e sadia. Quem entrar sempre vai dar conta do recado”, concluiu.

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Há sete anos atuando nos Emirados  Arábes, o atacante Júlio César voltou ao Brasil e a sua cidade natal, o Recife, mas além disso, voltou também para o clube o qual começou carreira no futebol. Mesmo tendo sido lançado no profissional pelo Sport, foi no Arruda onde ele começou a trajetória. Voltando a vestir a camisa coral, o atleta se diz sentir em casa pela história no clube e pela boa receptividade que teve do elenco.

“Comecei aqui no Santa Cruz, no infantil, só que no futebol as coisas acontecem muito rápido e você acaba indo por outros caminhos. Mas, aqui me sinto em casa. Estou já há duas semanas treinando e em toda minha carreira nunca peguei um grupo tão bom como esse. São 15 dias, mas parece que já estou há um bom tempo aqui”, revelou o reforço coral.

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Segundo Júlio, que teve seu contrato encerrado com o Al-Khor na temporada passada, o objetivo que traçou para sua carreira era exatamente esse de voltar a atuar em Pernambuco. “Foi tudo uma questão de escolha, o contrato terminou ano passado com o Al-Khor e eu já estava fora do Brasil há sete anos, então achei que seria a hora de jogar novamente no Brasil e não havia lugar melhor do que minha terra natal, representando um grande clube como o Santa Cruz. Era o que eu esperava e precisava”, declara.

Regularizado, ele espera que já diante do Uniclinic possa ser relacionado para ser uma opção para Eutrópio no banco de reservas. Avaliando sua parte física, ele acredita que não terá problemas para entrar em campo. “Estou muito ansioso, a minha condição física e técnica o que vai responder são os jogos. Estou doido para dar minha parcela de contribuição, já tenho treinado há duas semanas e estou a disposição da comissão técnica para quando quiserem me usar”, concluiu.

O grupo que viajará para o Ceará, onde entra em campo no sábado (25) será definido apenas na sexta-feira (24).

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A arbitragem de Sebastião Rufino Filho não agradou ninguém e foi o foco principal das perguntas nas coletivas de imprensa pós-jogo. Julio Cesar, goleiro coral, reclamou das decisões do juiz pernambucano, principalmente, no aspecto disciplinar.

"Eu nem gosto de falar de arbitragem, porque a gente fala, fala e não muda nada. Acho que ele minou nosso time com os cartões. Todo lance, jogadores do Sport cercavam o juiz, e nada acontecia. A primeira que o Pitbull reclamou já levou amarelo", disparou o goleiro tricolor.

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Apesar do empate em casa, Julio Cesar ressaltou o poder de reação da equipe no clássico e elogiou o treinador Vinícius Eutrópio. "O grupo está criando uma identidade muito forte com o clube, que é um time de superação. Sempre acreditamos até o final. O Vinícius está conseguindo que a gente jogue do jeito que ele quer. Sabe armar a equipe", falou.

Para o futuro, o goleiro coral acredita que o time ainda tem muito a evoluir e que as dicas de Eutrópio tem sido fundamentais para isso. "Ele nos passa informações preciosas sobre os adversários. Estamos em processo e formação ainda, não atingimos o auge, mas estamos fazendo o que o treinador pede", disse Julio Cesar.

Se por um lado Everton Felipe já começou Santa Cruz x Sport nas entrevistas, do outro, os tricolores preferem não entrar na pilha do adversário. O goleiro Júlio César já encarou outros clássicos antes e sabe que nessas horas é melhor não rebater provocações dias antes da partida. O arqueiro acredita que o jovem meia-atacante ainda tem muito o que aprender.

"Encaro com naturalidade. Eu já tenho 32 anos e passei dessa fase. Isso não acrecenta em nada. O Everton é um menino e vai aprender muito ainda. Bacana é ter a postura do Durval, do Magrão, que sempre estão respeitando, mas faz parte, não podemos ficar de mimimi. Se ele gosta disso, é para fazer mesmo", destacou.

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A opinião do goleiro é compartilhada por outros do elenco, como é o caso de Elicarlos, que também já enfrentou situações parecidas em sua carreira. A ordem do momento, no Arruda, é falar o mínimo possível sobre as alfinetadas e focar nos treinos.

"Temos que nos preocupar com o nosso trabalho. Eles têm o trabalho deles lá, e a gente não tem que se incomodar com a maneira que eles falam. Temos que nos preocupar com os nossos companheiros aqui. Hoje em dia, no futebol, qualquer detalhezinho da maneira de falar pode ser interpretado muito errado. Isso é problema deles, não nosso. A gente tem que dar a resposta dentro de campo", garantiu o volante.

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Perto do Clássico das Multidões, que já será realizado no próximo sábado (18), Everton Felipe segue com a língua afiada quanto aos rivais. Em coletiva nesta quinta-feira (16), o meia do Sport foi questionado se teria medo de alguma retaliação por conta das constantes provocações ao Santa Cruz em entrevistas. Além de responder que não teme por reações, o camisa 97 prometeu mais brincadeiras se marcar gols no adversário.

"Para falar a verdade, desde segunda que estou vivendo esse jogo. Me tornei personagem com provocações, mas não desrespeitei o Santa Cruz, ou seus jogadores e sua torcida. Foi brincadeira e vou continuar brincando. Se eu fizer gol vai ter provocação sim. É melhor eles não me deixarem marcar, porque se eu fizer vou provocar", disparou.

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Everton não se preocupa com a possibilidade de tomar entradas duras por conta das provocações. Segundo ele, os companheiros pedem que tenha cuidado, mas está pronto para o caso de alguém exagerar dentro de campo ou para receber as brincadeiras dos tricolores caso saia de campo derrotado.

"Todo mundo me fala para ter cuidado com o que vou falar. Mas eu tenho 19 anos, sou responsável e sei o que sai da minha boca. Na hora que eu falo não penso nisso, apenas que estou brincando. Se alguém de lá vai dar porrada, eu vou levantar e ir para cima de novo. Caso surja um resultado adverso, vou baixar a cabeça e escutar eles provocarem, faz parte do jogo", garantiu o meia.

Segundo o jovem atleta, a inspiração vem de outro jogador que gostava de se destacar nos microfones. Um que conheceu bem o clima de disputa entre Santa e Sport. "Vai ser um bom jogo, tem um clima grande. Não fujo da responsabilidade, sei que ajudei a criar isso e clássico sempre foi assim, essa competitividade. Eu mesmo gostava de Carlinhos Bala porque ele fazia pior, tirava onda e jogava bem do mesmo jeito. Então vou seguir brincando, sem fugir do meu papel", disse Everton.

Sobre o favoritismo, Everton foi taxativo, é todo do Leão.  "O Sport é o favorito. Respeito ao Santa e qualquer clube, mas temos elenco e estamos na A. A responsabilidade é só nossa", afirmou.

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A grande atuação de Halef Pitbull no jogo diante do Uniclinic, quando participou de três gols e sofreu o pênalti que foi convertido por Thomás, fez com o técnico Vinícius Eutrópio diminuísse a ansiedade para contar o mais rapidamente possível com os reforços Facundo Parra e Júlio César no setor ofensivo da equipe. Ainda em processo de adaptação física, já que ambos não atuam há quase um ano, o comandante coral prega a paciência com os atletas sabendo que o ataque está bem servido atualmente.

Tendo feito vários elogios à Pitbull após o jogo, o qual escalou o atacante pela primeira vez como titular, Eutrópio faz a ressalva de que tanto Parra quanto Júlio seguem sem uma data definida para ficarem a sua disposição. Como estão no Recife há apenas uma semana, a parte física deles ainda está sendo analisada. “É uma resposta individual de cada jogador. Não estabelecemos tempo porque estamos os conhecendo agora. Não existe resposta absoluta no futebol. O cara chegou, você faz a avaliação e fala 'tantos dias que ele vai estar pronto'. O que existe é o dia a dia. Você conhece o jogador e ele vai te dando a resposta”, analisou o treinador.

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Com o bom aproveitamento do atual camisa 9, que veio com status de aposta, o comandante coral acredita que quando os novos reforços estiverem aptos conseguirá promover na posição a concorrência que busca em todos os setores do time. “É importante essa concorrência. São três jogadores com características totalmente diferentes e experientes, apesar do Pitbull ter somente 22 anos. O Pitbull é um jogador da posição e a diferença que ele faz já pode ser vista. Trouxemos mais dois para agregar tanto dentro e fora de campo para a equipe”, concluiu.

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Após acertar a vinda de dois atacantes, o Santa Cruz fechou a contratação de um goleiro para a reserva de Júlio César. Vindo por empréstimo de um adversário coral na Série B de 2017, o goleiro Jacsson, revelado pelo Internacional, terá contrato com a Cobra Coral até o final do ano. O atleta já se integrará ao elenco da equipe nesta sexta-feira (10) durante a reapresentação do grupo.

O time gaúcho empresta o jovem atleta para ganhar experiência, já que no elenco colorado ele não teria espaço na disputa de posição com Danilo Fernandes e Marcelo Lomba. Jacsson, de 22 anos, tem passagens pelas seleções de base do Brasil e foi promovido ao elenco profissional do Inter em 2015, porém de lá para cá fez apenas um jogo como titular da equipe, no ano passado. Pela Série A, ele jogou contra o Botafogo, da derrota por 3 a 2 no Beira-Rio.

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Segundo o vice-presidente do Santa Cruz, Constantino Júnior, o goleiro chega com status de grande promessa. “É um jogador que passou por várias seleções de base. Passou por sub-15, sub-17, sub-20... É um jogador experimentado, rápido, tem uma boa envergadura. Um atleta muito promissor. Certamente, vai nos ajudar bastante”, declarou ao site oficial do clube. Além de Júlio, o Santa conta para a posição com os jovens Miller (21 anos) e Lucas Silva (19 anos).

Doping

Apesar de ter apenas uma partida oficial pelo clube gaúcho, no ano passado, em julho, Jacsson foi flagrado no exame antidoping, por uso de corticóide, um anti-inflamatório. Após isso ficou suspenso preventivamente até setembro, quando saiu o resultado da contraprova apontando negativo para a substância.

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Reforços para o setor ofensivo do Santa Cruz, os atacantes Facundo Parra e Júlio César chegaram ao Arruda sob grande expectativa do técnico Vinícius Eutrópio. Antes sem muitas opções para utilizar como referência no ataque, o comandante coral passa agora a contar com os dois reforços além de Halef Pitbull. Os novos atletas, no entanto, vêm com um diferencial, a experiência na carreira.

Para Eutrópio, além de agregarem qualidade em campo, ambos poderão também ser importantes fora dele. “Eu espero deles muito em termos extracampo e dentro de campo. São jogadores referência, com carreira e postura profissional excelentes. Não vou dizer que são consagrados, mas com nome importante e com vontade incrível de jogar no Santa Cruz”, destacou o treinador.

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Contudo, sabendo que tanto Facundo Parra, quanto Júlio César vêm de um longo período de inatividade, o treinador pontua que precisará ter cautela para lançá-los em campo com a camisa do Santa Cruz. “Júlio é daqui do Recife, se colocou à disposição para tudo e joga também como meia. Facundo se mostrou com vontade de vir para o Brasil, para o Santa Cruz, mas tem que ter cuidado na preparação. Se tiver que atrasar a apresentação, a estreia, vamos fazer isso”, complementou.

O argentino não atua desde maio de 2016, quando defendia o Atlético Rafaela, e a última partida de Júlio César foi em março do último ano, pelo Al-Khor. Apesar da expectativa declarada de Eutrópio sobre os reforços, ambos ainda não foram apresentados oficialmente pelo clube.

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