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Na tentativa de acabar com as especulações sobre uma possível desistência e desembarque de partidos aliados, o candidato do PSB à presidência da Câmara dos Deputados, Júlio Delgado (MG), vai começar a reunir na sexta-feira, 30, as assinaturas dos deputados de PV, PSDB, PPS e PSB para antecipar a formalização do bloco. Oficialmente, o registro dos blocos só ocorrerá no domingo, 1º, após a posse dos parlamentares.

Ao lado dos líderes do PPS, Rubens Bueno (PR), e do PSDB, Antonio Imbassahy (BA), Delgado disse que a possibilidade de desistência não foi cogitada. "Não tem essa palavra no meu vocabulário neste momento", afirmou o candidato.

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O deputado rebateu a declaração do vice-governador de São Paulo, Márcio França (PSB), que hoje disse que o desembarque do PSDB da candidatura de Delgado era esperada. "Talvez tenha decepcionado não ter tido esse desembarque", respondeu.

Com o respaldo dado nos últimos dias pelo presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e pelo senador eleito José Serra (SP), o candidato demonstrou confiança e voltou a dizer que dissidências são esperadas em todos os blocos, com exceção do candidato Chico Alencar (RJ), representante do PSOL (que só tem cinco parlamentares). "A nossa dissidência será pequena", prevê.

Partidos que integram o bloco de apoio ao candidato do PSB à presidência da Câmara dos Deputados, Júlio Delgado (MG), discutem a realização de um ato reiterando apoio ao deputado. Diante das especulações de que Delgado poderia desistir da disputa e de que boa parte dos tucanos deve embarcar na candidatura do peemedebista Eduardo Cunha (RJ), os partidos querem demonstrar que estarão com Delgado pelo menos até o primeiro turno.

O líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), rechaçou a possibilidade de adesão à candidatura do PMDB em troca de ocupar a primeira vice-presidência da Casa na divisão de cargos. "Vamos continuar juntos (com Delgado). Não vai ser cargo aqui ou acolá que vai fazer a gente mudar", respondeu.

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A declaração nesta manhã do vice-governador de São Paulo e presidente do PSB no Estado, Márcio França, sobre o esperado desembarque do PSDB da candidatura de Delgado causou desconforto na campanha. "Surpresas acontecem e não são inesperadas", afirmou França. Delgado se disse "decepcionado" com a declaração do vice-governador. Também contrariado, Imbassahy disse que nada mudará o compromisso firmado pelo PSDB em dezembro.

Membro da Executiva Nacional do PSB, o vice-governador de São Paulo, Márcio França, disse nesta quinta-feira (29), que já espera o desembarque do PSDB da candidatura do pessebeista Júlio Delgado à presidência da Câmara.

"Surpresas acontecem e não são inesperadas. Júlio precisa ter força e fibra para enfrentá-las, disse França, nesta manhã na saída de um debate sobre reforma política na sede da OAB. As eleições para o comando da Câmara serão realizadas neste domingo, 1º de fevereiro.

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Depois de declarar apoio à candidatura de Delgado no fim do ano passado, a bancada tucana reabriu o debate e parte dos deputados da sigla passou a pregar o voto em Eduardo Cunha (PMDB). Apesar de ser do principal partido da base aliada, a candidatura de Cunha não tem apoio do governo federal em razão dos embates já travados pelo parlamentar contra o Planalto. Para o PSDB, Cunha representa uma plataforma de oposição.

"Julio sabia que o enfrentamento seria difícil e que não seria tratado como favorito", disse França.

Embora oficialmente a legenda mantenha o apoio a Delgado, parlamentares sinalizam que não há unidade na bancada. "Há uma orientação nesse sentido (de apoiar Delgado), mas o voto é secreto. Não há como garantir (o apoio de toda a bancada)", disse na segunda-feira, 26, o deputado Duarte Nogueira, presidente do PSDB paulista, que participou de um almoço entre o candidato do PMDB e deputados tucanos paulistas.

A candidatura de Cunha já conta com apoio do PMDB, de legendas nanicas e bancadas do PP, PR e PRB. Além do peemedebista e de Júlio Delgado, o petista Arlindo Chinaglia (SP) e Chico Alencar (PSOL-RJ) também vão disputar as eleições pelo comando da Casa.

O PSDB terá 54 deputados na legislatura que começa neste domingo - será a terceira maior bancada, atrás de PT e PMDB - e quer manter ou ampliar seu espaço na Mesa Diretora e nas comissões da Casa.

Apesar de não comentar sobre os imbróglios gerados na disputa entre os deputados estaduais pela presidência da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), afirmou, nesta quarta-feira (28), que espera criar parcerias com a nova Mesa Diretora para gerir o estado. Questionado sobre como o atual presidente Guilherme Uchoa (PDT), com o quinto mandato a vista, poderá contribuir para a gestão o socialista generalizou o assunto e preferindo por não atrelar diretamente a imagem do pedetista ao Executivo. 

“Esperamos da próxima Mesa Diretora o mesmo grau de colaboração e integração dos últimos oito anos. A Assembleia que sempre apoiou aquilo que foi importante para Pernambuco”, disse em conversa com jornalistas, após participar de uma reunião de monitoramento do Programa Mãe Coruja. “Estou confiante de que a próxima Mesa Diretora possa nos ajudar na difícil tarefa de fazer as ações pela melhoria do povo”, resumiu Paulo Câmara.  

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Disputa nacional do PSB

Também na reta final pela disputa do mais alto cargo de uma Mesa Diretora, o PSB pleiteia no próximo domingo (1°) a gestão da Câmara Federal, com o deputado Julio Delgado (MG). Indagado sobre as últimas ações de campanha do correligionário, Paulo Câmara pontuou a força-tarefa que os deputados federais socialistas estão fazendo em busca dos votos da Casa. 

"Estamos buscando, indo atrás, ligando um a um. Para a eleição da Câmara esse contato é muito importante, ele (Julio Delgado) está indo atrás do voto. Ele quer e tem condições de ir para o segundo turno e se for expectativa nossa é de que ele ganhe", projetou.

O acirramento da disputa pela presidência da Câmara dos Deputados, aliado ao fato de a nova legislatura obter a maior taxa de renovação desde 1998, desencadeou nos candidatos uma estratégia específica para os 198 dos 513 deputados que assumem pela primeira vez os seus mandatos, cerca de 40% dos eleitores na eleição que ocorre no próximo domingo.

O principal argumento do líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), favorito na disputa; do preferido do Palácio do Planalto, Arlindo Chinaglia (PT-SP); e do líder do PSB e candidato da oposição, Júlio Delgado (MG), para convencê-los é garantir o aperfeiçoamento na execução das emendas parlamentares - ferramenta utilizada pelos congressistas para indicar verbas federais a seus redutos eleitorais e um dos principais instrumentos que eles terão nos próximos quatro anos.

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Na sua campanha em que rodou nas últimas semanas todos os 26 Estados do País, Eduardo Cunha garantiu não só a conclusão da votação da emenda constitucional que torna a execução das emendas obrigatórias pelo Executivo, o chamado Orçamento Impositivo, como também ampliar sua abrangência.

Promessa de campanha do atual presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) prevê a liberação obrigatória de 1,2% da receita corrente líquida da União em emendas individuais dos parlamentares. O texto foi aprovado em 1º turno no plenário da Câmara em dezembro. Ainda depende de uma segunda votação pelos deputados para ser promulgado e entrar em vigor.

"Vamos propor orçamento impositivo (também) para a emenda de bancada", afirma o candidato do PMDB. Trata-se de emendas coletivas que as bancadas estaduais e as comissões permanentes da Câmara têm direito a apresentar ao orçamento da União. Na prática, a medida amplia a obrigatoriedade do governo em atender às reivindicações financeiras dos parlamentares.

Além disso, para atrair os novatos, Cunha anda acompanhado de estreantes que falam a seus pares nas viagens pelos Estados. "Nosso discurso é dizer que, apesar de ser um parlamentar de quatro mandatos e de um dos maiores partidos, ele tem o mesmo trato e o mesmo respeito por todos. Não faz diferença (entre calouros e veteranos)", disse o estreante Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ), um dos escalados para rodar o País com o peemedebista para ouvir as demandas dos estreantes.

Candidato do governo, Arlindo Chinaglia não cita o Orçamento Impositivo em seu material de campanha. Diz apenas que "os órgãos técnicos da Casa garantirão a efetiva implantação do ciclo orçamentário das emendas parlamentares". Para contemplar os mais ansiosos, o candidato prometeu criar um serviço de acompanhamento para que deputados tenham informações detalhadas sobre as emendas.

"Muitos deputados não têm acesso a essas informações, ficam aguardando que o ministério comunique se a emenda está assim ou está assado", afirmou o deputado Sibá Machado (PT-AC), um dos articuladores da campanha de Chinaglia. Procurado, Chinaglia se negou a conceder entrevista.

Candidato da oposição, apoiado pelo presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), e pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), Júlio Delgado declara a seus eleitores que o Orçamento Impositivo não tem efeito prático se o governo contingenciar os repasses - ou seja, reter a liberação da verba e condicioná-la à existência de receita suficiente em caixa.

Ele defende aos deputados novatos regra que permita ao contingenciamento ser proporcional, tanto da verba incluída no orçamento pelo parlamentar quanto da receita prevista pelo Executivo para cada ministério. Se houver corte, argumenta o candidato, ele não pode atingir apenas as emendas parlamentares.

"Se o contingenciamento vier por parte do Executivo, tem que ser proporcional à dotação orçamentária do ministério (ao qual a emenda é ligada). Não pode contingenciar nossas emendas porque são impositivas e liberar a dotação do ministério", pontua o candidato. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Candidato à presidência da Câmara Federal, Júlio Delgado (PSB-MG) está percorrendo o Brasil para reforçar e conquistar alianças políticas e partidárias, até o 1° de fevereiro, dia de eleição na Casa. Mesmo sem agenda para visitar os correligionários, em Pernambuco, o deputado federal concedeu entrevista exclusiva para a equipe do Portal LeiaJá, durante esta semana.

Entre os assuntos abordados, o parlamentar destacou as estratégias da campanha; falou sobre o incidente aéreo que sofreu em Porto Alegre, o qual lembrou Eduardo Campos; negou apoio a Chinaglia e afirmou que não cogita a possibilidade de não concorrer à liderança no segundo turno.

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Evitando falar dos opositores, o candidato, que concorre à mesa diretora, com Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Arlindo Chinaglia (PT-SP), enfatizou que o seu partido é o único que defende a 'independência verdadeira'. Até o momento, Delgado conta com o apoio do PSDB, PPS, PDB e PV, o que resulta na expectativa de 106 votos, dos 513 parlamentares da Casa.

Confira a seguir a entrevista na íntegra:

LeiaJá (LJ): Além dos possíveis 106 votos, dos partidos que o apoiam, quais as expectativas para o primeiro e segundo turno?

Júlio Delgado (PSB-RJ): O nosso bloco dá essa estimativa. Entretanto, trabalhamos com a realidade da perspectiva, como todos os outros candidatos. Dessa forma, a expectativa é de que possamos abrir caminhos em outros partidos e de outros blocos também. Vale ressaltar que os concorrentes não pensam que terão, apenas, os votos dos partidos que os apoiam. Afinal, nenhum isoladamente faz a maioria. Então, estamos contabilizando os votos necessários para que cheguemos ao segundo turno. E já no segundo turno, esperamos contar com o apoio daqueles que ficarem.

LJ: Sobre o segundo turno, Arlindo Chinaglia (PT-SP) afirmou que o deputado o apoiaria, caso o PSB não ganhe. Foi feito algum acordo entre os parlamentares?

JD: Não existe nada fechado! O meu acordo são com os partidos que me apoiam o PSDB, PPS, PDB, PV. Sendo assim, o nosso acordo é construir, com a diferenciação feita pela candidatura, para chegarmos ao segundo turno e vencer as eleições. Sem contar que eu não trabalho com a hipótese de não estar no segundo turno, porque estou sentindo uma adesão muito grande dos deputados de todas as correntes e partidos. Temos o objetivo de reafirmar uma posição de independência real e verdadeira do legislativo com os demais poderes.

LJ: O candidato considera que a ‘independência’ atual é inverídica?

JD: Não! Eu digo isso porque se você observar o discurso dos candidatos, você vai perceber que todos eles falam de independência do parlamento, - com exceção dos partidos que polarizam o PT, nos últimos 12 anos, que são o PMDB e o PT -, mas que o presidente e o vice possuem cargos no Governo. O PSB, verdadeiramente, não detém cargo no Governo por decisão da executiva, que não pleiteia e rejeita quem ocupa cargo em nome do partido. Tendo em vista essa perspectiva, o PSB teria condições reais de conversar de forma clara e com independência. Até porque nós a praticamos.

LJ: Como a ‘independência’ seria posta em prática na Câmara?

JD: A independência da gente é voltada para pautas importantes para o País. Tendo em vista, principalmente, as ‘promessas’ realizadas durante a campanha - para conquistar voto -, e que não foram cumpridas, como por exemplo, os últimos ajustes trabalhistas e previdenciários; o aumento dos impostos, que compromete mais uma vez a classe média; sobre combustível, cosméticos e as operações de crédito para pessoa física. A independência é de poder apoiar aquilo que é positivo, mas rejeitar aquilo que não for do anseio da população.

LJ: Qual será o posicionamento do deputado, como presidente, em relação às CPIs?

JD: Tivemos manifestações contínuas e claras de problemas com a Petrobras. E recentemente o procurador geral da República disse que, possivelmente, surgirão mais escândalos de corrupção. Dessa forma precisamos investigar de forma mais enérgica, para que os culpados sejam punidos e para que o Brasil seja ressarcido, de acordo com os prejuízos acarretados.

LJ: Sobre o incidente durante o voo para Porto Alegre, o que ocorreu de fato?

JD: Eu saí de Belo Horizonte com destino a Porto Alegre. Chegando próximo do aeroporto, a aeronave teve um problema no sistema de freio, o Flap direito não abriu, acarretando um problema no reverso do motor esquerdo, além do problema no sistema de frenagem. Entretanto, o piloto foi prudente, nos comunicou, refez os cálculos e nós tivemos que descer na base aérea de Canoas sobre risco de um eventual acidente maior. Quando chegamos lá tinha ambulâncias, Corpo de Bombeiros. Graças a Deus, ficamos protegidos e continuamos com a nossa batalha de fazer campanha usando as malhas aéreas das companhias.

LJ: No momento do incidente, o deputado recordou do acidente que suscitou a morte de Eduardo Campos?

JD: Quando fomos informados do problema no sistema de freio e da possibilidade de refazer o pouso, lembramos sim! Recordamos que perdemos a nossa maior liderança e referência, durante uma campanha. Foi em um acidente desses, buscando também modificar o Brasil e não desistir dele, e ter a coragem de enfrentar. Afirmo com convicção que tivemos sorte de não ter acontecido nada grave e reforçamos as orações, no sentido de continuar nossa caminhada.

LJ: O incidente o fez estar mais próximo da sociedade e dos problemas dela?

JD: As pessoas pensam que somos diferentes, mas somos seres normais. Estamos sujeitos a imprevistos. Utilizamos os mesmos serviços, com os horários doidos e atrasos irresponsáveis. Isso serve para que possamos investigar e ficar atento quanto à apuração. O povo pensa que deputado anda de jatinho, mas não é! Nós somos a regra, andamos na malha aérea, a exceção é quem utiliza jatinho, e eu quero fazer com que o parlamento se aproxime da sociedade.

LJ: O deputado considera que o Parlamento é respeitado e é visto com igualdade pelos demais poderes?

JD: A verdade é que se você fizer uma avaliação do meu mandato e dos colegas de Pernambuco, o nosso mandado, individualmente, é bem avaliado. Quando você faz o levantamento e avalia o coletivo do parlamento, ele é mal avaliado porque está distante da sociedade. O Parlamento não articula com a sociedade, ele está sempre voltado para pautas ‘pra dentro’ e decididas por poucos. Temos que vencer essa história virar o parlamento para a sociedade, olhar para a sociedade. Os deputados novos que chegam trazem esse sentimento.

LJ: Quais serão as estratégias para estar mais próximo da sociedade?

JD: Primeiro, votar ao que interessa para a sociedade, como a reforma política, o Pacto Federativo, renegociar as dívidas dos estados, discutir com o Governo a prática educadora e dividir as responsabilidades, do Governo, dos estados e dos municípios. E o parlamento deve participar disso, porque somos a representação clara do povo brasileiro, no poder legislativo. Temos que melhorar essas condições de sobrevivência e de sustentação dos municípios e dos estados do Brasil. Não queremos transformar a eleição à presidência da Câmara em um terceiro turno. A eleição já acabou! Temos que governar com o que existe e tocar o País, cada um com a sua responsabilidade, mas com os poderes instituídos para que cada um exerça o seu papel.

LJ: Independente de estar na liderança da Câmara, qual será o posicionamento do PSB a partir de fevereiro?

JD: O PSB tem responsabilidades em algumas questões. Na nossa campanha alertamos sobre necessidade de fazer ajustes trabalhistas, que foi negado por quem ganhou, e agora reconheceu a necessidade de fazê-los. Reforçamos que estávamos no início de uma crise energética por falta de planejamento, do aumento de combustível e nós vamos continuar apurando e denunciando esses casos, tentando, via parlamento, contribuir para que não atenue essa situação, principalmente, com o consumidor. Resumindo, o PSB vai ter uma posição de independência, em relação com o Governo e isso foi uma posição da executiva nacional, independente da candidatura. Inclusive de recursar possíveis cargos do atual governo. 

Cumprindo agenda de campanha pela presidência da Câmara Federal, Júlio Delgado (PSB-MG) esteve nesta quarta-feira (21), na cidade de Manaus. Dessa vez, o encontro foi com o prefeito, Arthur Virgílio (PSDB). Na ocasião, o socialista reforçou o seu discurso de candidatura, o qual declara a necessidade de independência do Parlamento para que sejam realizadas as transformações.

"A nossa candidatura é a única que expressa essa independência verdadeira. Nós não estamos vinculados à negociação de cargos, o continuísmo ou o toma lá da cá", apresentou o parlamentar. O socialista ressaltou a importância do Legislativo ter, de fato, a mesma estatura dos outros poderes.

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De acordo com Arthur Virgílio, essa perspectiva de independência é positiva para a democracia no Brasil. "Podemos dizer que a candidatura de Júlio representa essa independência e, nesse sentido, a Câmara poderá exercer um protagonismo expressivo no cenário federal", disse. O prefeito ressaltou que a candidatura do socialista é também do PSDB e que a legenda está trabalhando para que Júlio Delgado seja eleito.

Além do apoio do gestor de Manaus, Júlio Delgado também espera contar com os novos deputados eleitos, independente do partido. "Com certeza muitos colegas não querem que a Câmara continue com a mesma postura, mesma prática e mesmas promessas, mas sim que seja mais próxima das necessidades da população", concluiu. Na ocasião, Delgado aproveitou a ocasião para fazer uma visita ao governador do Amazonas, José Melo (PROS). 

O líder do PSB na Câmara e candidato à presidência da Casa, Júlio Delgado (MG) segue, nesta terça-feira (20) para Belém. O deputado federal se reunirá com o governador do Pará, Simão Jatene (PSDB), às 17h30, no Palácio dos Despachos para apresentar suas propostas de campanha. Em seguida, o parlamentar se reunirá com o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB). O encontro está marcado para as 20h.

O candidato socialista está em disputa declarada como oposição ao governo. Delgado está recebendo apoio de vários partidos e já realizou reuniões com deputados federais no Espírito Santo e com os governadores de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul, Geraldo Alckmin (PSDB), Beto Richa (PSDB) e José Ivo Sartori (PMDB) respectivamente.

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Com a campanha dos deputados federais à presidência da Câmara Federal já iniciam as especulações, articulações e contradições no cenário político. No início da tarde desta terça-feira (20), em entrevista exclusiva ao Portal LeiaJá, o candidato Julio Delgado (PSB-MG) contradisse um dos seus oponentes, Arlindo Chinaglia (PT-SP), que afirmou, durante visita ao governador do Estado Paulo Câmara, no dia 15 de janeiro, que receberia o apoio do PSB no segundo turno.

Segundo o socialista, a sigla não visa apoiar o candidato do PT, no segundo turno, caso o mesmo venha a concorrer o posto com Eduardo Cunha (PMDB-RJ). “Não existe nenhum acordo firmado. Estamos com os partidos que nos apoia o PPS, PV e PSDB, e com eles temos o acordo de construir com essa diferenciação para chegarmos ao segundo turno e para vencermos as eleições”, negou.

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Ainda em entrevista, Delgado afirmou de maneira otimista que está contabilizando os votos para chegar ao segundo turno e vencer. “Eu não trabalho com a hipótese de não estar no segundo turno, porque estou sentindo uma adesão de deputados de todos os partidos e correntes. Além disso, estamos contabilizando os votos para concorrer para o segundo turno”, concluiu.

A votação para a escolha do novo presidente da Câmara Federal será realizada no dia 1º de fevereiro. Ao todo, a cassa possui 513 deputados federais. Destes, o PSB conta com 34 parlamentares, além do apoio do PSDB (54), PPS (10) e PV (8), somando 106 possíveis votos favoráveis ao candidato socialista. 

O candidato do PSB à Presidência da Câmara dos Deputados, Júlio Delgado (MG), não quis comentar a denúncia feita pelo seu oponente do PMDB, deputado Eduardo Cunha (RJ). "Não vou polemizar com o concorrente", respondeu Delgado, que embarcava de Brasília com destino a Belém, onde tem compromisso de campanha.

Nesta manhã, o peemedebista convocou os jornalistas para dizer que fora vítima de mais uma "farsa" criada para prejudicar sua candidatura ao comando da Casa. Cunha contou que foi procurado por um suposto policial federal dizendo que a cúpula da Polícia Federal estaria orquestrando uma "montagem" para envolvê-lo em denúncias de forma a prejudicar sua campanha.

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O deputado apresentou um áudio que seria de uma escuta telefônica. Um dos homens reclama que Cunha está "se dando bem", pois será presidente da Câmara, mas que o Ministério Público está pressionando-o e que não segurará a denúncia, que jogará "a merda no ventilador". "Os amigos dele estão sendo esquecidos", ataca o interlocutor. No diálogo, o suposto "aliado" de Cunha diz que não será abandonado e que não ficará sem dinheiro.

Chinaglia

 

O candidato a presidente da Câmara dos Deputados Arlindo Chinaglia (PT-SP) aproveitou para criticar na tarde desta terça a estratégia adotada por Cunha, que, de acordo com o petista, protagonizou uma tentativa de virar candidato tanto da base do governo quanto da oposição. "Não funcionou", disse Chinaglia, questionado por jornalistas.

"Qual foi o movimento feito pelo candidato Eduardo? Ele virou digamos o porta-voz do 'fora PT'. Ele falou: 'Pode ser qualquer um, menos o PT'. E eu não sei se o PMDB tem tanta autoridade assim para criticar todo e qualquer partido. Na minha opinião, não", revelou.

Chinaglia reconheceu que o fato de o PMDB ter divisões internas fez com que, na eleição de outubro, alguns Estados não apoiassem a candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) e do vice-presidente Michel Temer - foi o caso do próprio Rio Grande do Sul, onde boa parte do PMDB trabalhou pela candidatura de Marina Silva (PSB) e, no segundo turno, Aécio Neves (PSDB). Mesmo assim, Chinaglia defende que não é possível o PMDB, no nível nacional, fazer oposição tendo a vice-presidência e seis ministérios na atual configuração do governo Dilma.

Chinaglia também afirmou que não está seguro de que ganhará no primeiro turno a disputa para a presidência da Câmara, mas que pretende estar no segundo turno. Sobre um possível acordo com seu outro adversário, Júlio Delgado (PSB), revelou: "Eu e Júlio temos tido uma relação muito boa. Não há acordo, mas, se o Júlio for para o segundo turno, eu apoio o Júlio."

A afirmação reforça a percepção de que uma ala do PT prefere a Casa seja comandada por um deputado da oposição, como Delgado, do que pelo governista Cunha.

Em conversa com jornalistas após chegar ao Palácio Piratini, onde teve encontro com o governador gaúcho, José Ivo Sartori (PMDB), o deputado federal Júlio Delgado (PSB-MG) contou que o piloto do avião em que viajava tentou se aproximar por três vezes do aeroporto Salgado Filho, mas em momento algum a aeronave chegou a arremeter.

Delgado estava a bordo do avião da companhia aérea Azul que saiu do aeroporto de Confins, em Minas Gerais, na manhã desta segunda-feira, 19, com destino a Porto Alegre e fez um pouso de emergência na Base Aérea de Canoas após sofrer uma pane no sistema de freios.

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Segundo Delgado, no momento de iniciar o procedimento de descida, o piloto relatou aos passageiros um problema no flap direito. "Eu estava até perto da asa direita e vi que realmente não estava abrindo", disse. "Depois ele (o piloto) voltou falando que estava refazendo os cálculos, porque a pista do Salgado Filho é curta, é insuficiente. Ele precisava de uma pista maior para fazer a frenagem da aeronave em função do que ele tinha de sistema de freio (funcionando)."

O deputado contou que quando o piloto constatou uma nova pane, desta vez no sistema do lado esquerdo, a companhia aérea recomendou um pouso de emergência na Base Aérea de Canoas, a 20 quilômetros de Porto Alegre - e onde a pista tem 471 metros a mais.

"Quando pousamos tinha bombeiro e ambulância esperando, mas ninguém se machucou. (O pouso) foi mais forte, teve aquela freada mais forte. Todo mundo aplaudiu, tinha muita gente chorando, rezando e agradecendo", contou o deputado. Ele disse que o voo estava cheio, com cerca de 100 passageiros e cinco tripulantes.

Em nota enviada, a Azul Linhas Aéreas informou que o voo 4111, com origem no aeroporto de Confins e destino Porto Alegre, precisou alternar sua rota para a base aérea de Canoas por conta de um problema de ordem técnica na aeronave. "Os clientes foram prontamente assistidos de acordo com a Resolução 141 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e serão reacomodados em outros voos. A Azul lamenta eventuais transtornos e ressalta que medidas como essas são necessárias para conferir a segurança de suas operações", diz o texto.

Delgado esteve em Porto Alegre em campanha pela presidência da Câmara. Acompanhado do deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS), conversou com Sartori e depois teve um almoço com deputados e outras lideranças do PSB gaúcho. Ele concorre com Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

O deputado federal Júlio Delgado (PSB-MG), candidato à presidência da Câmara, afirmou nesta segunda-feira, 19, que o apoio do PSDB ao seu nome é chancelado pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e que espera contar com os votos da ala paulista dos tucanos para chegar ao segundo turno na disputa.

Em entrevista coletiva em Porto Alegre, onde veio fazer campanha, Delgado disse que esteve recentemente com Alckmin e recebeu o respaldo do governador, que estaria "empenhado" com sua candidatura.

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"Ele declarou que votaria no meu nome caso fosse deputado, e não só pelo apoio do partido dele, mas porque reconhece em mim o melhor nome para presidir a Câmara neste próximo biênio, num contexto que tem candidaturas vinculadas ao governo federal", afirmou, lembrando que seus dois concorrentes, Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Eduardo Cunha (PMDB-RJ), integram a base do governo de Dilma Rousseff.

Delgado também reconheceu que veio ao Rio Grande do Sul pedir apoio ao governador José Ivo Sartori (PMDB) e aos deputados gaúchos, mas que entende que, como o PMDB tem uma candidatura lançada, dificilmente ouviria de Sartori o que ouviu de Alckmin.

"Se ele pudesse dizer o mesmo para mim seria uma honra, mas o que me satisfaz é ter (com ele) a relação de amizade que eu tenho", revelou.

Segundo Delgado, a única candidatura que realmente pode se apresentar como independente é a sua. "A decisão do PSB, da Executiva (do partido), é de não participar e não aceitar nenhum tipo de cargo no governo", disse.

"Não adianta falar de independência indicando cargos no governo, ou de uma pseudoindependência quando você tem pessoas que dependem dessas indicações. Da nossa parte, não (é assim)."

Delgado defendeu que seria importante "elevar a estatura do Legislativo" e propor pautas que independam da posição do governo. Ele afirmou que, se for eleito presidente da Câmara, buscará avançar na reforma tributária e na renegociação das dívidas de Estados e municípios com a União. Também disse que se valeria de todos os meios para evitar a regulamentação econômica da mídia, caso o governo propusesse algo nesse sentido.

Segundo turno

A candidatura de Delgado tem o apoio de PSB, PSDB, PPS e PV, que, juntos, somam 106 deputados na nova legislatura. Para se eleger presidente, o candidato precisa obter 257 votos. Delgado negou que haja um acordo mútuo com o candidato do PT, Arlindo Chinaglia, para um apoio mútuo no segundo turno - já que Eduardo Cunha seria o favorito. Ele disse que não fica "fazendo contas", como os adversários, mas que espera ter os votos necessários para avançar na disputa.

O avião comercial que levava o deputado federal Júlio Delgado (PSB-MG) de Belo Horizonte para Porto Alegre na manhã desta segunda-feira, 19, não conseguiu aterrissar no Aeroporto Internacional Salgado Filho por causa de um problema técnico e fez um pouso de emergência na Base Aérea de Canoas, na região metropolitana.

A informação foi repassada pela assessoria do PSB no Rio Grande do Sul. O deputado federal Beto Albuquerque, que estava no Salgado Filho esperando Delgado, relatou a jornalistas do PSB que o voo da companhia Azul, que deveria chegar à capital gaúcha por volta das 9 horas, tentou aterrissar três vezes, sem sucesso. O motivo teria sido um problema no sistema de freios. "O freio não dava conta e a pista ficava curta", contou Beto a assessores.

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O avião acabou fazendo um pouso de emergência na Base Aérea de Canoas por questões de segurança.

Em nota enviada ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, a Azul Linhas Aéreas informou que o voo 4111, com origem em Belo Horizonte, aeroporto de Confins, e destino Porto Alegre, precisou alternar sua rota para a base aérea de Canoas por conta de um problema de ordem técnica na aeronave. "Os clientes foram prontamente assistidos de acordo com a Resolução 141 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e serão reacomodados em outros voos. A Azul lamenta eventuais transtornos e ressalta que medidas como essas são necessárias para conferir a segurança de suas operações", diz o texto.

Segundo a assessoria do PSB, Julio Delgado está se dirigindo de carro ao Palácio Piratini, onde se encontrará com o governador José Ivo Sartori (PMDB). Ele veio ao Rio Grande do Sul para fazer campanha pela sua candidatura para presidência da Câmara dos Deputados.

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A semana foi bem agitada no cenário político. Acontecimentos nacionais com repercussões locais geraram especulações que resultaram muitas novidades na Câmara Federal, na Assembleia Legislativa de Pernambuco e nas articulações partidárias. A partir deste sábado (17), o Portal LeiaJá faz um retrospectiva dos principais acontecimentos da semana.

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Confira:

Candidatura à presidência da Câmara Federal: desde o início de janeiro, três candidatos à presidência da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Júlio Delgado (PSB-SP) e Arlindo Chinaglia (PT-SP) percorrem o País para conversas com pouco mais de 500 eleitores. Durante esta semana, o deputado federal, Arlindo Chinaglia visitou a capital de Pernambuco para conversar com os líderes dos partidos.

O candidato petista à presidência da Câmara realizou visita ao governador Paulo Câmara (PSB-PE) e afirmou que caso concorra ao segundo turno, com o opositor Eduardo Cunha (PMDB-RJ), O PSB o apoiaria. Entretanto, contrapondo com o relato, o prefeito do Recife Geraldo Julio (PSB-PE) e secretário da sigla, falou que a prioridade é a candidatura de Júlio Delgado e que escolha para o segundo turno só será avaliada posteriormente. 

Reajuste salarial dos deputados estaduais e candidatura à Mesa diretora: Em Pernambuco, na Assembleia Legislativa (Alepe), o grande ‘burburinho’ ficou por acerca do subsídio dos parlamentares da Casa. Em sessão extraordinária, a casa realizou votação para o aumento do salário, em 26,31%; a Reforma Administrativa de PE, entre outras. Em uma das discussões, o presidente da Alepe, Guilherme Uchoa declarou que não considerava ‘imoral’ o aumento.

Já a Reforma administrativa, apresentada pelo chefe do executivo, Paulo Câmara, também gerou polêmica entre o líder da oposição, Silvio Costa Filho e Waldemar Borges (PSB-PE). Após trocas de pronunciamentos contraditórios, Borges afirmou que acusações da oposição eram inconsistentes.

A eleição para a mesa diretora da Câmara também foi bastante repercutida pela imprensa. A grande polêmica está na possível candidatura do atual presidente da Alepe, Guilherme Uchoa, que almeja se reeleger pela quinta. Em entrevista ao Portal LeiaJá, Guilherme reafirmou que parecer da OAB-PE não foi solicitado e que candidatura é viável. A oposição que se mostra contra a candidatura de Uchoa ainda não apresentou nenhum postulante.

Oposição ao Governo de PE: Em entrevista exclusiva, concedida ao Portal LeiJá, o líder da oposição, Silvio Costa Filho criticou a gestão do governador Paulo Câmara (PSB-PE). Artificialidade nas lideranças, suposições de futuro endividamento e falta de transparência foram alguns dos temas elencados pelo deputado federal. Silvio ainda solicitou a senha do E-Fisco - sistema que monitora todos os custos do Estado -, porém o pedido foi negado pelo gestor, que rebateu, dizendo que não tinha medo de transparência. Em vídeo, Silvio ainda fez novas acusações, como a falta de pagamento às empresas terceirizadas.

Quem também criticou a gestão do atual chefe do Governo de Pernambuco foi a vereadora Marília Arraes (PSB-PE). Em seu perfil no Facebook, ela questionou a o aumento da passagem, postando imagem com informações do ‘Bilhete Único’ prometido. De acordo com a vereadora, o reajuste da passagem de ônibus na Região Metropolitana do Recife é resultado da "falta de compromisso" do governador.

Estreia de Paulo Câmara em Brasília: Acompanhado pelos seus correligionários; André de Paula (PSD-PE) secretario de Cidades; do presidente do Recife, Geraldo Julio (PSB-PE), o chefe do executivo foi pela primeira vez a Brasília para se reunir com os ministros das Cidades, Gilberto Kassab (PSD), e dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues (PR).

O encontro teve como finalidade articular agilidade das obras e de projetos. Uma vez que, de acordo com Kassab as prioridades da pasta são: Saneamento, transporte, mobilidade urbana e habitação. O prefeito da cidade do Recife, durante lançamento do ‘Pacto Metropolitano do Turismo’ declarou que solicitou R$ 81 milhões para projetos ligados à mobilidade, como a finalização da Via Mangue.

Promessas para Pernambuco: Com a mudança de Governo Estadual e a posse dos novos ministros surgem as promessas para Pernambuco. Uma das promessas foi a finalização da Transposição do Rio São Francisco, que está atrasada há seis anos. De acordo com o ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, as obras serão concluídas no primeiro semestre de 2016.

Outra possível novidade é a duplicação da BR232. O Ministério dos Transportes sinalizou a inclusão da duplicação da BR-232, de São Caetano até Arcoverde, no cronograma da terceira fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC3).

Saída de Marta Suplicy do PT: o Partido dos Trabalhadores deu uma estremecida. As acusações e insatisfações foram gerou crise na sigla, principalmente, após Juca Ferreira assumir o ministério da Cultura. Em entrevista, o ministro-chefe da Secretaria Geral, Miguel Rossetto, disse que o assunto está superado a partir da qualidade e da representatividade e que Marta Suplicy já saiu do PT faz tempo.

Publicado laudo de acidente de Eduardo Campos: Nesta sexta-feira (16) foi divulgado o laudo da queda do avião de Eduardo Campos - ex-governador de Pernambuco e candidato à presidência da República -, morto em agosto. De acordo com o laudo, o acidente ocorreu a partir de sucessivas falhas humanas. Entretanto, o advogado da família e irmão de Campos, Antônio Campos, as informações ainda são prematurasJá Paulo Câmara, o ‘herdeiro político’ de Campos afirmou que só se pronunciará após o laudo oficial das autoridades responsáveis. A viúva, Renata Campos também preferiu não falar sobre o assunto

Lava Jato: o escândalo da operação Lava Jato também trouxe novidades. Durante a semana, o Ministério Público de São Paulo abriu três novas frentes na investigação e cita algumas empresas, tais como a Construtora OAS, Consórcio Queiroz Galvão, Bombardier, Petrobras e SACS Construção e Comércio. Já um dos delatores, Julio Gerin Camargo pediu perdão à justiça e alegou, em sua defesa, que prestou "inconteste e eficaz" colaboração que justificaria a concessão do benefício.

Na última quarta-feira (14), o ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró foi preso pela Polícia Federal (PF), ao desembarcar no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro. Ele é acusado de envolvimento na Operação Lava Jato. Após a prisão de Cerveró, o Ministério Público Federal declarou que a "há fortes indícios de que ele continua a praticar crimes".

Citado também nos depoimentos da Operação, o candidato à presidência da Câmara Federal e deputado, Eduardo Cunha afirmou que não possui ligação com o escândalo da Petrobras e que o seu nome foi envolvido indevidamente na Lava Jato.

Candidato à presidência da Câmara, o líder da bancada do PSB, deputado Júlio Delgado (MG) recebeu ajuda do marqueteiro Paulo Vasconcelos, que atuou na campanha do senador tucano Aécio Neves (MG) ao Palácio do Planalto.

O publicitário criou o slogan "A Câmara com o respeito do Brasil", que faz alusão à passagem de Delgado pelo Conselho de Ética da Casa, no qual relatou o processo de cassação de André Vargas (PR). A presidência da Câmara será definida no dia 1.º, em votação secreta.

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As campanhas para a presidência da Câmara Federal já estão próximas de chegar ao fim. Isso porque a votação para a mesa diretora será realizada no dia 1° de fevereiro. Para cumprir todas as visitas, o deputado federal Júlio Delgado (MG), líder do PSB, na Casa segue para Porto Alegre, nesta segunda-feira (19).

O candidato será recepcionado pelo vice-presidente da sigla, o deputado federal Beto Albuquerque, e demais parlamentares e correligionários. A comitiva socialista fará uma visita ao governador José Ivo Sartori, às 10h, no Palácio Piratini e em seguida às 10h30 realiza coletiva à imprensa, no local.

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Os opositores de Delgado para a presidência são: Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Arlindo Chinaglia (PT-SP). 

A visita do candidato à presidência da Câmara Federal, Arlindo Chinaglia (PT-SP) ao governador do Estado de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), no Palácio do Campo das Princesas, nesta quinta-feira (15), gerou especulação de possível aproximação do Partido dos Trabalhadores ao Partido Socialista Brasileiro de Pernambuco.

A suposição do ‘apoio’ ocorreu após Chinaglia afirmar que caso chegasse ao segundo turno, com Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ele teria o apoio do PSB. Em entrevista ao Portal LeiaJá, o prefeito da cidade do Recife e atual secretário do PSB, Geraldo Julio afirmou que a principio a prioridade é a candidatura de Júlio Delgado (PSB-MG). “Ainda não discutimos nada sobre o possível ‘segundo turno’ para a Câmara Federal, principalmente no que concerne o apoio. Agora o partido está focado na campanha de Delgado”, enfatizou Geraldo.

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“Em relação ao apoio do candidato de outra sigla, vamos nos reunir e definir depois”, reforçou. Para a presidência da Câmara Federal estão se candidatando três deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que esteve no Recife no dia 6 de janeiro; Júlio Delgado (PSB-SP) e Arlindo Chinaglia (PT-SP). A escolha do novo líder da mesa diretora será realizada no dia 1º de fevereiro.   

O deputado Júlio Delgado (PSB-MG) rechaçou a possibilidade de desistir da candidatura à Presidência da Câmara dos Deputados. Apoiado pelo PSDB, o parlamentar calcula que o número de dissidentes será "inexpressivo" no bloco que já declarou apoio à sua candidatura. "Terei o (número de votos) suficiente para ir para o segundo turno", prevê o candidato.

Delgado disputará no dia 1º de fevereiro o posto contra o petista Arlindo Chinaglia (SP) e o peemedebista Eduardo Cunha (RJ), que é considerado favorito. O deputado tem formalmente o apoio, além de seu partido e dos tucanos, do PPS e do PV. Juntos, os partidos somam 106 deputados na nova legislatura. Em 2013, quando se candidatou ao cargo pela primeira vez, o pessebista teve 165 votos.

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Ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o deputado reclamou que os adversários tentam trabalhar para enfraquecer sua candidatura de terceira via. Embora não revele o número de apoios declarados entre os demais partidos, o candidato calcula que o número de "traições" na campanha dos colegas de Parlamento será mais expressivo do que eventuais dissidências em seu "front". "Do meu lado os dissidentes serão menores do que do lado deles", comentou.

O candidato tem feito uma agenda de campanha mais restrita e diz que não pretende visitar todos os Estados. Seu foco são encontros com governadores e lideranças políticas, principalmente do PSDB. Ele já visitou Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Alagoas, Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo. Na próxima semana vai ao Rio Grande do Sul.

Deputados do PSDB negam a possibilidade do partido desembarcar da candidatura, independentemente de Delgado ser considerado o candidato mais fraco da disputa. Os tucanos chegaram a cogitar a possibilidade de apoiar Cunha como forma de impor uma derrota ao PT, mas concluíram que seria importante se aliar neste momento a uma candidatura de "real independência" em relação ao Palácio do Planalto. "Esse sentimento (de derrotar o PT) continua existindo, mas vamos tentar ganhar com Júlio Delgado", declarou o deputado Nilson Leitão (PSDB-MT).

Um dos articuladores do apoio a Delgado na Câmara, o deputado Duarte Nogueira (PSDB-SP), hoje secretário de Logística e Transportes do governo Geraldo Alckmin, minimizou as chances dos tucanos migrarem o voto para outro candidato. "Nem o Cunha nem o Chinaglia são unanimidades em seus partidos", disse o tucano, que no dia 1º tomará posse e participará da eleição da Mesa Diretora da Casa.

No dia 1º de fevereiro, a Câmara dos Deputados irá eleger a nova Mesa Diretora. Nesse período de recesso, os candidatos à Presidência da Casa estão em campanha para conseguir o maior número de votos possível.

O processo de eleição em primeiro turno prevê a vitória para o candidato que alcançar a maioria absoluta dos votos dos 513 deputados, ou seja, 257 votos. Se nenhum dos concorrentes chegar a esse número, os dois mais votados disputarão a eleição em segundo turno. Assim, o presidente será o que obtiver a maioria dos votos válidos.

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Os candidatos
Favorito para assumir o comando, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) é líder do partido na Câmara. O economista de 56 anos vai para o quarto mandato como deputado federal. No Legislativo, ele também já exerceu o cargo de deputado estadual no Rio de Janeiro. Já no Executivo, ele presidiu a Telerj (Telecomunicações do Estado do Rio de Janeiro) e a Companhia Estadual de Habitação (Cehab) e foi subsecretário de Habitação do Governo do Rio de Janeiro.

Nessa reta final de campanha, Cunha está tendo que enfrentar a citação do nome dele em um suposto esquema de desvio de dinheiro, revelado durante as investigações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Cunha negou as acusações e disse que essa é uma estratégia dos adversários “para atrapalhar a campanha pela Presidência da Câmara”. Sobre a relação com o governo de Dilma Rousseff, ele disse que a “Câmara não deve ser submissa ao Executivo” nem aceitar ser transformada “num puxadinho do Palácio do Planalto”.

Para conquistar votos, ele visitou todos os estados para conversar com deputados. A campanha está terminando no Nordeste. Nas próximas semanas, ele deve apenas reforçar o apoio dos aliados.

O petista Arlindo Chinaglia (SP) é o principal opositor de Cunha. Eles têm trocado acusações quanto à postura na Câmara e à relação com o governo. O médico de 65 anos vai para o sexto mandato, é o atual 1º vice-presidente da Casa e já assumiu a presidência entre 2007 e 2009. Ele também já foi deputado estadual e secretário de governo da cidade de São Paulo.

Visto no PT como conciliador, Chinaglia tem dito que o presidente da Casa precisa agir com imparcialidade, respeitando a Constituição, o regimento interno e o plenário, e que não pode atuar de forma isolada. Se eleito, ele pretende promover uma disputa honesta, limpa e respeitar a vontade da maioria, para fortalecer o Parlamento. Embora defenda a harmonia entre os poderes, o petista admite que "não há como conviver eternamente sem conflito com qualquer outro Poder".

Em campanha, Chinaglia deve viajar para vários estados até o final do mês. Na semana passada, o foco dos trabalhados foi no Espírito Santo e no Rio de Janeiro. Já nesta semana, o deputado está percorrendo vários estados do Nordeste, para conquistar votos. Além do Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte, a comitiva também irá passar pela Paraíba, Aracaju e Salvador. Na quinta (15), ele estará no Recife.

O socialista Júlio Delgado (MG) tenta mais uma vez a Presidência da Câmara. Em 2012, ele foi derrotado pelo atual presidente, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). O advogado de 48 anos vai para o quinto mandato e é atualmente 4º secretário da Câmara. Ele também já foi secretário-adjunto na Secretaria de Trabalho e Assistência do Estado de Minas Gerais.

O mineiro prevê uma relação de maior embate entre Congresso e Executivo nos próximos anos, já que a base aliada estará mais enxuta na próxima legislatura. O parlamentar disse esperar que as medidas nas áreas trabalhistas e previdenciárias anunciadas nos últimos dias pelo governo federal inspirem outras reformas. Nesta semana, Delgado está fazendo campanha no Espírito Santo, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná.

O candidato à presidência da Câmara e líder do PSB, da casa, o deputado Julio Delgado, fez visita ao Paraná. Durante estada na região, Delgado reafirmou a necessidade de resgatar a imagem do Parlamento e defendeu a independência nas decisões do Congresso. Na ocasião, o candidato se reuniu, em Curitiba, com o governador Beto Richa (PSDB), no Palácio Iguaçu. O PSDB apoia, ao lado do PPS e PV, a candidatura do socialista. No encontro, também estavam presentes deputados federais do estado, entre eles Luciano Ducci (PSB) e Leopoldo Meyer (PSB).

Durante a reunião, o deputado ressaltou a importância do governador do Estado. "O Beto se tornou uma liderança nacional e tem bom relacionamento com a bancada do Paraná, o que, certamente, nos ajudará nesse processo”, disse conforme informações da assessoria de imprensa. Ele ainda apontou que o chefe do Executivo compactua dos mesmos sentimentos de mudança. "Com esse apoio, poderemos colocar em pauta aquilo que a sociedade espera de nós, como a reforma política, o pacto federativo e tantas outras questões que o Parlamento tem a responsabilidade de debater e se coloca ausente, porque fica preso às amarras do que vem do Executivo", frisou.

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Júlio Delgado ainda se reúne com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, no Palácio dos Bandeirantes, às 19h.

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