Tópicos | Libertadores

O Grêmio sabia que teria uma tarefa dificílima nesta quinta-feira diante do Rosario Central, na Argentina. Depois de perder por 1 a 0 na ida, em Porto Alegre, precisava reverter a situação no caldeirão do Gigante de Arroyito. Só não contava com um gol do adversário logo no início da partida. A partir daí, o time argentino dominou as ações, foi amplamente superior e atropelou por 3 a 0 para eliminar os brasileiros e se garantir nas quartas de final da Libertadores.

Se a vaga já havia sido encaminhada no Brasil, o Rosario tratou de selá-la com autoridade. Teve mais uma grande atuação em seu estádio, para delírio da fanática torcida, e contou com outro dia inspirado de seu artilheiro Marco Ruben, que marcou duas vez. Donatti marcou o terceiro e confirmou a classificação do time argentino para encarar o colombiano Atlético Nacional na próxima fase.

##RECOMENDA##

Com a eliminação, o Grêmio agora volta suas atenções para a estreia no Campeonato Brasileiro, dia 15, contra o Corinthians no Itaquerão. Os dois clubes, aliás, precisam "recolher os cacos" após eliminações decepcionantes nas oitavas de Libertadores. O Palmeiras já havia caído na fase de grupos, o que faz com o Brasil mantenha somente dois times na competição continental: São Paulo e Atlético-MG, que se enfrentam nas quartas.

O JOGO - O Grêmio começou tocando a bola e chegou a ir ao ataque uma vez com Ramiro, mas logo de cara levou um balde de água fria. Aos quatro minutos, Montoya puxou contra-ataque, arrancou sozinho no meio de campo e viu Marco Ruben. O atacante se colocou entre os dois zagueiros gremistas, nas costas de Fred, e recebeu ótimo lançamento para desviar com o pé direito e vencer Marcelo Grohe.

O gol relaxou o time argentino e, talvez por isso, o Grêmio encontrou espaços para se lançar ao ataque. Mesmo sem muita efetividade, passou a tocar a bola no campo de ataque e chegou com perigo aos 19 minutos, quando Ramiro recebeu de Giuliano e lançou de volta justamente para o meia, que cabeceou e exigiu ótima defesa de Sosa.

Mas o Grêmio errava demais na saída de bola, e o Rosario só não criava mais porque também falhava no último passe. Só que em uma destas saídas erradas do time brasileiro, Cervi aproveitou para mostrar habilidade, tentou fazer fila na entrada da área e foi calçado por Marcelo Hermes. Aos 23 minutos, Marco Ruben cobrou o pênalti com força no canto direito de Grohe, que não alcançou.

O Grêmio não se entregava, seguia com a posse de bola, mas não encontrava espaços para infiltrar na defesa, o que deixava o confronto extremamente confortável para o Rosario. Depois de muito insistir, o time gaúcho quase descontou aos 42. Walace deu ótima bola para Luan, que dividiu com a defesa. A sobra ficou com Marcelo Hermes, que bateu com perigo.

O Grêmio voltou para o segundo tempo com Pedro Rocha na vaga de Douglas e a esperança de que uma blitz ofensiva pudesse devolver a esperança da classificação. Mas quem começou dominando as ações e levando perigo foi o Rosario, que quase marcou aos 11, quando Fernández ficou com sobra na esquerda e bateu firme, rente à trave, com desvio. Só que na cobrança de escanteio, não teve jeito. Donatti subiu sozinho na marca do pênalti e tocou no canto esquerdo de Grohe para ampliar.

A decepção tomou conta do lado tricolor, o desespero resultou em algumas entradas mais fortes e Maicon foi amarelado por falta dura em Cervi. Com o adversário descontrolado, o Rosario aproveitou para pressionar. Chegou perto de transformar a vitória em goleada em duas oportunidades: em cruzamento da esquerda que Bobô quase tocou contra e em finalização de Marco Ruben dentro da área, por cima.

Aos 27 minutos, o centroavante do Rosario exagerou no preciosismo e perdeu grande chance. Herrera foi lançado em velocidade e dividiu com Marcelo Grohe. A sobra ficou com Ruben, que tinha o gol praticamente vazio, mas preferiu tentar devolver para Herrera e errou. Aos 32, o Grêmio perdeu ótima oportunidade para ao menos diminuir. Maicon tabelou com Bobô e finalizou de frente para Sosa, que fez grande defesa.

 

FICHA TÉCNICA:

ROSARIO CENTRAL 3 X 0 GRÊMIO

ROSARIO CENTRAL - Sebastián Sosa; Víctor Salazar, Alejandro Donatti, Esteban Burgos e Javier Pinola; Montoya (Pablo Álvarez), Damián Musto (Gil Romero), José Fernández e Franco Cervi; Germán Herrera e Marco Ruben (Lo Celso). Técnico: Eduardo Coudet.

GRÊMIO - Marcelo Grohe; Ramiro, Pedro Geromel, Fred e Marcelo Hermes; Walace, Maicon, Giuliano e Douglas (Pedro Rocha); Luan e Miller Bolaños (Bobô). Técnico: Roger Machado.

GOLS - Marco Ruben, aos quatro e aos 23 minutos do primeiro tempo. Donatti, aos 12 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Enrique Cáceres (Fifa/Paraguai).

CARTÕES AMARELOS - Damián Musto (Rosario Central); Pedro Geromel, Maicon (Grêmio).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Gigante de Arroyito, em Rosário (ARG).

O atacante Centurión pode ficar fora do time do São Paulo no restante da Copa Libertadores caso seja punido rigorosamente pela Conmebol, conforme as regras da entidade. O argentino foi expulso nesta quarta-feira contra o Toluca, no México, por cuspir em um adversário, ato que segundo prevê o código disciplinar, rende uma suspensão de seis partidas.

O jogador se desentendeu em um lance na linha de fundo, já aos 46 minutos do segundo tempo, quando o time perdia por 3 a 1. O são-paulino recebeu o vermelho após cuspir em um adversário. "Vou embora triste pela expulsão do Centurión, porque é um jogador útil para o time", comentou o técnico Edgardo Bauza ao fim do jogo. O treinador prometeu conversar com o atacante para evitar novas expulsões.

##RECOMENDA##

Classificado para as quartas de final da competição, o time tem, caso chegue à decisão, mais seis partidas para disputar. O número é o mesmo previsto pela Conmebol para punir casos em que um atleta cospe no adversário durante jogos de competições organizadas pela entidade.

"O jogo estava muito quente. Teve jogadores que poderiam ter sido expulsos. O jogo estava muito quente. Como sempre digo, isso é futebol. Tem que saber perder. Quando perdemos, fechamos a boca e fomos para o vestiário", disse Bauza. Em entrevista na saída do estádio, Centurión pediu desculpas aos companheiros e admitiu ter se equivocado após levar um chute na perna.

O técnico Tite evitou buscar culpados para a eliminação do Corinthians nas oitavas de final da Copa Libertadores pelo uruguaio Nacional. Para o treinador, a falta de precisão nas finalizações foi preponderante no resultado que tirou o time da competição. O empate por 2 a 2 garantiu os uruguaios nas quartas de final.

"Temos jogadores que não têm três meses de clube. Estamos em processo de construção. É inevitável passar por esse processo de maturidade. Se a equipe fosse calejada, poderíamos ter convertido em gols finalizações claras", afirmou o treinador.

##RECOMENDA##

Após a conquista do título do Campeonato Brasileiro de 2015, o Corinthians perdeu jogadores como Jadson, Renato Augusto, Ralf e Vagner Love. Na reconstrução, o time apostou em atletas menos rodados.

"Teve um lance que o Elias rolou para o Lucca, teve um cabeceio do Rodriguinho, o pênalti batido (desperdiçado por André). Tiveram seis, sete chances," disse. "Faltou transformar as chances em gols."

Por causa da eliminação para o Nacional, o Corinthians ficará dez dias sem jogar. O time só volta a campo em 15 de maio, na estreia no Campeonato Brasileiro contra o Grêmio, no Itaquerão. Até lá a diretoria buscar fechar a chegada de mais reforços.

Dois jogadores do Audax, o volante Camacho e o atacante Bruno Paulo, estão negociando com o Corinthians. Mas a diretoria vai em busca de um centroavante para brigar por posição com André.

André se defendeu das críticas após ter perdido um pênalti na eliminação do Corinthians para o Nacional, do Uruguai, na Libertadores na noite desta quarta-feira em Itaquera. O atacante desperdiçou sua cobrança quando o jogo estava 2 a 1, aos 38 minutos do segundo tempo.

"Bati do mesmo jeito que treinei, mas bati mal", desabafou o jogador. "É muito difícil perder desse jeito, ainda mais pênalti desperdiçado", completou.

##RECOMENDA##

O Corinthians desperdiçou seu sétimo pênalti na temporada em 11 (contanto as cobranças na eliminação para o Audax). No fim do jogo contra o Nacional, o estreante Marquinhos Gabriel ainda fez, de pênalti, o gol de empate (2 a 2). Mas o resultado ainda favoreceu o Nacional, que avançou às quartas de final, pois na partida de ida houve empate por 0 a 0 e os uruguaios passaram pelo maior peso dos gols fora de casa.

André disse ainda que não teme ficar marcado como Alexandre Pato, que perdeu um pênalti contra o Grêmio na eliminação do Corinthians da Copa do Brasil de 2013. "Pato é Pato, eu sou o André", disse o jogador. Pato, hoje no Chelsea, tentou dar uma cavadinha e desperdiçou a cobrança naquela ocasião, em disputa decisiva por penalidades realizada em Porto Alegre.

Derrotado por 1 a 0 pelo Rosario Central no jogo de ida da oitavas de final da Copa Libertadores, o Grêmio tenta reverter nesta quinta-feira, na Argentina, a vantagem conquistada pelo time adversário em Porto Alegre. A tarefa é árdua para a equipe gaúcha, pois os argentinos vêm mostrando força nesta competição continental, na qual acabaram se classificando em um grupo no qual o Palmeiras foi eliminado.

Além de ter de reverter um placar desfavorável, o Grêmio precisa superar a grande pressão imposta pelos torcedores no Gigante de Arroyito, palco do confronto que começará às 19h15 (horário de Brasília). Se conquistar uma vitória por 1 a 0, a equipe brasileira ainda terá de definir a sua classificação na disputa por pênaltis.

##RECOMENDA##

Para surpreender o Rosario em sua casa, o Grêmio terá como principal reforço a volta do zagueiro Pedro Geromel, recuperado de uma caxumba que o tirou do confronto de ida das oitavas de final. Embora ele não seja uma peça importante para o ataque, o seu retorno significa uma maior segurança para a zaga em um jogo no qual tomar um único gol tornará a missão gremista ainda mais complicada. Com a volta de Geromel, Bressan retorna ao banco de reservas.

O último treino para o duelo desta quinta, realizado no Gigante de Arroyito, não serviu para indicar quem ocupará a lateral esquerda do Grêmio. Marcelo Oliveira vem sendo o titular da posição, mas Marcelo Hermes foi testado no setor nos treinamentos desta semana.

Para avançar sem a necessidade de pênaltis, o Grêmio precisa vencer por dois gols de diferença ou por um desde que marque ao menos duas vezes, tendo em vista o maior peso dos tentos marcados fora de casa.

Com a vantagem de poder empatar para seguir na Libertadores, o Rosario terá como novidade em sua escalação a entrada do lateral-esquerdo Cristian Villagra, recuperado de lesão, que reassume o posto que havia sido ocupado por Esteban Burgos em Porto Alegre.

O vencedor deste confronto irá cruzar nas quartas de final com o Atlético Nacional, da Colômbia, que na noite da última terça-feira avançou ao vencer o argentino Huracán por 4 a 2, em casa, depois de empate por 0 a 0 no duelo de ida.

Autor do gol que garantiu a vitória por 2 a 1 sobre o Racing, na noite desta quarta-feira, no estádio Independência, em Belo Horizonte, Lucas Pratto exaltou o merecimento e o espírito de luta exibida do Atlético-MG no triunfo que levou a equipe às quartas de final da Copa Libertadores.

O atacante argentino fez o seu gol aos 26 minutos do segundo tempo e depois ainda desperdiçou um pênalti que poderia ter tornado a classificação menos sofrida, mas enfatizou que no final o time atleticano foi premiado por sua melhor atuação.

##RECOMENDA##

"A verdade é que eles conseguiram um gol no primeiro tempo, em um erro nosso, e o Lisandro bateu muito bem o pênalti. Depois, o Atlético foi superior o jogo todo. Fomos superiores, tivemos situações claras, mais o pênalti errado, então, creio que merecemos passar", ressaltou o jogador, que depois destacou a força coletiva da equipe mineira diante do Racing.

"Essa solidariedade tem que existir em um time campeão. A gente se comprometeu a chegar nessa final tão desejada pelo time e o jogo merecia esse esforço de solidariedade", completou.

Já o atacante Carlos, autor do primeiro gol do Atlético nesta quarta-feira, festejou o fato de mais uma vez ter conseguido ajudar a sua equipe na competição continental. "Fico feliz por deixar a minha marca na Libertadores mais uma vez. Foi um gol muito importante e, graças a Deus, passamos de fase. Sempre que estou entrando na Libertadores, estou marcando. São dois jogos e dois gols, espero manter esse ritmo", projetou.

Somente se sofrer sua maior goleada de sua história em Copas Libertadores o São Paulo será eliminado, nesta quarta-feira (4), diante do Toluca, no México, a partir das 19h15 (no horário de Brasília). Com tanto otimismo pela vaga nas quartas de final, a equipe tomou precauções para não se acomodar e deve jogar com uma formação cautelosa, com três volantes.

A vitória por 4 a 0 na semana passada, no Morumbi, dá ao time paulista a comodidade de apenas ser eliminado da competição em caso de uma desvantagem inédita em 18 participações. As maiores derrotas do São Paulo em Libertadores foram por três gols de diferença, placar limite para garantir a vaga na próxima fase.

##RECOMENDA##

O técnico Edgardo Bauza não quer correr o risco de vexame e vai armar uma formação mais defensiva. O meia Ganso fica no banco. No lugar dele, Wesley entra na equipe para formar um trio de volantes no meio-campo. O esquema é similar ao usado em La Paz, contra o The Strongest, na rodada final da fase de grupos da Libertadores.

"Sabemos a importância da partida e estamos preparados. Gosto de jogar como segundo volante, reforçando a marcação e com chegada ao ataque", explicou Wesley.

A única dúvida é o zagueiro Maicon, com febre. Lucão treinou no lugar dele nesta terça-feira, em Acapulco, litoral do México, onde o time chegou na segunda-feira para se preparar antes de viajar nesta terça até Toluca, cidade que fica a 2,6 mil metros de altitude.

O elenco saiu de São Paulo na noite de domingo, em voo fretado para diminuir o desgaste da viagem. A programação da viagem ao México contou ainda com a participação do auxiliar técnico Pintado. Desde sexta-feira ele está no país e no fim de semana acompanhou a partida do Toluca pelo Campeonato Mexicano.

DESPEDIDA - O Toluca faz nesta quarta-feira o último jogo sob o comando do técnico José Cardozo. O paraguaio anunciou no domingo, depois da eliminação do clube no campeonato local, que vai deixar o cargo após o confronto com o São Paulo. "Nem tudo está perdido. Restam 90 minutos e a equipe tem que se entregar ao máximo. No futebol tudo pode acontecer", disse o zagueiro Gamboa.

Passar pelo Nacional-URU nas oitavas de final da Libertadores significa para o Corinthians acabar com a ‘maldição’ dos mata-matas em Itaquera e enterrar o histórico de insucessos em seu estádio: quatro eliminações em quatro disputas deste tipo. "Uma hora vão esquecer esses números, mas nós não levamos esses ‘fantasmas’ para dentro do campo", disse o volante Elias. Os números a que ele se refere são as quedas para o Palmeiras (Paulistão-2015), Guaraní (Libertadores-2015), Santos (Copa do Brasil-2015) e Audax (Paulistão-2016), os quatro jogos de mata-mata em que o time decidiu a vaga no Itaquerão.

Para encerrar esse jejum, o Corinthians precisa vencer os uruguaios a partir das 21h45 desta quarta-feira (4). Empate sem gols leva a decisão para os pênaltis, e empate com gols garante a classificação ao Nacional.

##RECOMENDA##

Tite não quer que esse histórico de eliminações contamine o elenco e nem pressione mais os jogadores. Segundo o treinador, inclusive, a comparação é injusta para ele porque o Corinthians de 2016 é um grupo modificado em relação ao do ano passado.

"Esse é um grupo novo, com pessoas novas, experiências novas. Podemos ser eliminados, mas não como quando você não joga o teu normal. Cair como foi para Palmeiras e Santos é normal, mas não como foi para o Guaraní", afirmou o treinador, em entrevista coletiva nesta terça-feira.

A eliminação para o Guaraní foi a mais dolorosa porque o Corinthians era o franco favorito, mas perdeu os dois jogos, em Assunção e no Itaquerão. Desta vez, o cenário é diferente. O time de Tite garantiu um empate sem gols semana passada, o que torna o jogo desta quarta, em tese, menos dramático.

O técnico conta com o retorno de Giovanni Augusto, que se recuperou antes do previsto, e tem condição física para jogar entre 60% e 70% do jogo. Era a única dúvida de Tite para o jogo. Marquinhos Gabriel, que ainda não estreou, foi relacionado pela primeira vez.

No último treino, Tite fez um ensaio tático e simulou como seria enfrentar a defesa do Nacional, que joga com duas linhas de quatro e aposta na forte marcação. Essa estratégia dos uruguaios "travou" o Corinthians em Montevidéu.

Os jogadores do Corinthians voltaram a treinar pênaltis, outro problema do time nesta temporada. Já foram quatro cobranças desperdiçadas em seis oportunidades. "Se precisarmos, o Tite vai escolher os melhores, mas todos aqui estão aptos para bater", afirmou Elias.

A goleada do São Paulo sobre o Toluca por 4 a 0 nesta quinta-feira, pela Copa Libertadores, no Morumbi, deixou o técnico Edgardo Bauza realizado. A atuação convincente e capaz de encaminhar a classificação para as oitavas de final da competição ganhou do treinador argentino o elogio de que a cada dia o time ganha mais opções e apresenta um futebol melhor.

"Vejo a equipe crescendo todos os dias um pouco mais. Está se transformando em um time difícil para o adversário. O Toluca quase não chutou ao gol, porque não conseguiu. A pressão foi constante. O jogo saiu como planejamos. Estou muito contente", comentou o treinador. Foi o 25º jogo oficial do São Paulo na temporada, o nono pela Libertadores.

##RECOMENDA##

A décima vitória no ano compensa a ausência de resultados positivos fora de casa pela grande vantagem construída e também por demonstrar a reação do time na competição. O São Paulo por pouco não foi eliminado na fase de grupos da Libertadores, ao garantir a vaga às oitavas de final somente na última partida. O tropeço que mais atrapalhou a campanha foi a derrota logo na primeira rodada para o The Strongest, por 1 a 0, no Pacaembu.

"Nesse primeiro jogo a equipe era outra, o nível era outro. Faltava tempo, trabalho, dias de treino. Agora, temos uma identidade, uma característica forte. O que vamos tentar é fazer crescer ainda mais essa equipe", afirmou Bauza, que apesar de elogiar o rendimento do time na temporada, tem um aproveitamento de apenas 51% dos pontos.

O argentino confirmou que no jogo de volta, quarta-feira que vem, em Toluca, escalará o goleiro Denis. Suspenso por ter sido expulso em La Paz, contra o The Strongest, o jogador foi substituído por Renan Ribeiro, que acabou sendo pouco exigido. No México, o São Paulo pode perder por até três gols de diferença que estará classificado para as quartas de final da competição.

O técnico Edgardo Bauza tentou evitar a euforia depois de ver o São Paulo aplicar a goleada por 4 a 0 sobre o Toluca, nesta quinta-feira, pelas oitavas de final da Copa Libertadores. O argentino comentou na entrevista coletiva depois da partida que se reuniu com os jogadores no vestiário e pediu para que não comemorassem o resultado, porque na próxima semana as equipes se reencontram no México no jogo de volta.

Na partida no Estádio Nemesio Diez o São Paulo poderá perder por até três gols de diferença que estará classificado para as quartas de final, situação que não fez Bauza se sentir confortável. "Na Libertadores é uma história diferente a cada jogo. Pedi aos jogadores que não festejassem, porque não ganhamos nada", disse Bauza, bicampeão do torneio ao conduzir a LDU e o San Lorenzo aos títulos em 2008 e 2014, respectivamente.

##RECOMENDA##

O argentino considerou a atuação como a melhor do time na temporada. "Levando em conta a importância do jogo e a qualidade do adversário, que é bastante forte, fomos muito bem. A equipe continua crescendo. Vejo Kelvin cada vez mais solto, a defesa central mais segura. Isso me dá a tranquilidade de que todos estão bem", comentou Bauza, que está no cargo desde janeiro.

Foi a terceira vitória seguida do time no Morumbi nesta edição da Libertadores. Antes, ainda na fase de grupos, o São Paulo tinha batido o River Plate por 2 a 1 e o Trujillanos, da Venezuela, por 6 a 0. Para o treinador, a boa presença da torcida nessas partidas contribuiu para as atuações, porém os resultados não podem acomodar o time. "Obviamente é difícil perder por cinco gols no México. Mas ninguém apostaria antes do jogo que o time faria quatro gols", afirmou.

Para o jogo no México na próxima semana a equipe do Morumbi deve viajar com antecedência. O clube planeja seguir na noite de domingo para Acapulco, onde treinará por dois dias antes de embarcar para Toluca. A partida na próxima quarta-feira será às 19h15 (horário de Brasília).

A goleada sobre o Toluca por 4 a 0, nesta quinta-feira (28), deixou o São Paulo realizado e muito perto da classificação para as quartas de final da Libertadores. Após o jogo no Morumbi, o time deixou o campo satisfeito pela vantagem e embora os jogadores reiterassem a necessidade de não se acomodar para o jogo de volta, o meia Ganso admitiu que o resultado coloca a equipe muito perto das quartas.

"Ganhar de 4 a 0 foi um placar espetacular. Toda a equipe está de parabéns. Temos um time muito bom, e podemos chegar longe na competição", disse o jogador. Ganso deu a assistência para o terceiro gol, marcado pelo volante Thiago Mendes, e deixou o campo no segundo tempo aplaudido pela torcida. A partida teve 53 mil pagantes, recorde do ano no futebol brasileiro.

##RECOMENDA##

Na semana que vem, no México, o São Paulo pode perder por até três gols de diferença que estará classificado para as quartas de final. "Tem mais 90 minutos para jogar. A vantagem é grande para podermos classificar, mas temos que respeitar, sabendo que no futebol tudo pode acontecer", afirmou Michel Bastos, autor do primeiro gol do jogo. "A equipe entrou bem forte, focada e com espírito de Libertadores. Quando entramos assim somos um adversário difícil de ser batido", comentou o zagueiro Maicon.

Jogar no estádio do Morumbi, na capital paulista, pela Copa Libertadores faz um bem danado ao São Paulo. A força da torcida e o retrospecto de mais de 80% de aproveitamento na sua casa alimentaram o apetite do time nesta quinta-feira para massacrar o Toluca por 4 a 0, pelo jogo de ida das oitavas de final, e encaminhar a vaga na próxima fase.

Na semana que vem, na cidade de Toluca, no México, a equipe pode se dar ao luxo de perder por até três gols de diferença que estará classificado. Depois de quase ficar na fase de grupos, o clube está muito perto de chegar às quartas de final.

##RECOMENDA##

A volta por cima na competição reabilitou a contratação mais cara do time nas duas últimas temporadas. O atacante argentino Centurión superou as vaias de torcida e problemas pessoais com dois gols e uma atuação que corresponde aos R$ 14 milhões pagos nele.

Os 53 mil torcedores precisaram vestir a camisa do São Paulo por cima dos agasalhos para lotar o Morumbi na fria noite de 14ºC e chuva fina no Morumbi. O ambiente era de empolgação nas arquibancadas, o que favoreceu no primeiro tempo a redenção de dois jogadores que até semanas atrás eram muito criticados pela torcida. Michel Bastos e Centurión colocaram o time em vantagem.

O Toluca, desfalcado por cinco jogadores, veio só para se defender, mas se mostrou desprevenido para suportar o ritmo do São Paulo. O time da casa não deu trégua, como se corresse em dobro para espantar o frio. Recuado e mal na defesa, os mexicanos deixaram uma avenida pelo lado esquerdo do ataque e expuseram o goleiro a quase 20 finalizações antes do intervalo.

A pressão do São Paulo, o estádio cheio e até a fumaça dos sinalizadores pareceram atordoar o Toluca. Um time que joga para empatar na casa do adversário jamais poderia levar um gol como tomou. A cobrança da lateral de Bruno passou por vários defensores, até a bola chegar para Michel Bastos bater de primeira, aos 27 minutos.

A vantagem premiou o domínio e intensificou a blitze do São Paulo para cima de Talavera. Kelvin acertou a trave duas vezes, Paulo Henrique Ganso aparecia livre a todo momento e os volantes desarmavam sem dificuldade. O segundo gol chegou com merecimento. Centurión acertou um lindo chute cruzado no ângulo, aos 45 minutos.

O argentino comemorou com uma dança para espantar a timidez que o caracteriza nas entrevistas e espantar a má fase. Foi o primeiro gol dele no ano. Centurión era só a terceira opção para o ataque. Ele só foi escalado porque o compatriota Calleri cumpriu suspensão e Alan Kardec sofreu uma indisposição estomacal.

O intervalo não ajudou em anda o Toluca a se arrumar. O São Paulo manteve o ritmo e ainda fez mais dois, com Thiago Mendes após bela tabela e outro de Centurión. O argentino deixou o campo aplaudido pela torcida logo depois.

Os são-paulinos também viram Paulo Henrique Ganso desequilibrar o jogo, com bons lances e até chapéu em um adversário. Quem não pode ser notado foi o goleiro Renan Ribeiro. O substituto de Denis, expulso no jogo anterior, pouco precisou trabalhar além de cobrar tiro de meta.

Aos gritos de "olé" e até um tímido coro de "o campeão voltou", o São Paulo encerrou a atuação de gala confiante que pode ir longe porque ao menos o básico o time já conseguiu: conquistar a torcida.

FICHA TÉCNICA

SÃO PAULO 4 x 0 TOLUCA

SÃO PAULO - Renan Ribeiro; Bruno, Maicon, Rodrigo Caio e Mena; Hudson e Thiago Mendes; Kelvin (Alan Kardec), Paulo Henrique Ganso (Lucas Fernandes) e Michel Bastos; Centurión (Wesley). Técnico: Edgardo Bauza.

TOLUCA - Talavera; Jordan Silva, Galindo, Paulo da Silva e Rojas (Pérez); Ríos, Velasco (Cueva), Trejo e Esquivel; Vega e Saucedo (Brambila). Técnico: José Cardozo.

GOLS - Michel Bastos, aos 27, e Centurión, aos 44 minutos do primeiro tempo; Thiago Mendes, aos 7, e Centurión, aos 16 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Bruno (São Paulo); Galindo e Trejo (Toluca).

CARTÃO VERMELHO - Vega (Toluca).

ÁRBITRO - Jonhatan Fuentes (Fifa/Uruguai).

RENDA - R$ 2.646.286,00.

PÚBLICO - 53.241 pagantes.

LOCAL - Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP).

O Boca Juniors mostrou nesta quinta-feira o peso de sua camisa e por que é considerado sempre um dos favoritos ao título da Libertadores. Foi ao Paraguai e venceu o Cerro Porteño por 2 a 1 no estádio Defensores del Chaco, com ótima atuação de Carlitos Tevez, autor de um gol e uma assistência, para se aproximar das quartas de final da competição.

Depois de um bom primeiro tempo, no qual abriu o placar, o time argentino se fechou e aproveitou a única chance que teve na etapa final para praticamente matar o confronto. Com a vitória na ida, o Boca pode até perder por 1 a 0 na volta, quinta que vem, em La Bombonera, que ainda assim passará das oitavas.

##RECOMENDA##

Apesar do resultado, quem começou pressionando em busca do primeiro gol foi o Cerro, que teve o primeiro bom momento aos sete minutos. Após cobrança de escanteio da esquerda, Domínguez aproveitou sobra na entrada da área e bateu firme, com perigo.

Mas logo o Boca fez valer sua maior qualidade técnica. Aos 23, após linda troca de passes pela direita, Insaurralde aproveitou cruzamento e, sozinho, cabeceou para fora. Cinco minutos depois, mais uma vez o time argentino trocou passes como quis pela direita, Meli cruzou e Tevez se antecipou para tocar de cabeça para a rede.

O gol acordou o Cerro, que foi para cima em busca do empate. Ele quase saiu aos 39, quando Beltrán aproveitou falta cobrada do meio de campo, dominou com estilo e virou batendo rente ao travessão. Aos nove, Domínguez fez linda jogada pela esquerda, passou por Peruzzi e desabou ao ser tocado por Díaz. O árbitro viu pênalti, Luis Leal bateu, mas Orion espalmou.

Se de um lado o Cerro abusava das oportunidades desperdiçadas, do outro, o Boca precisou ir ao ataque apenas uma vez para ampliar. Aos 14 minutos, em rápido contra-ataque, Tevez recebeu pela esquerda e deu linda enfiada para Lodeiro. O uruguaio invadiu sozinho a área, driblou o goleiro e marcou belo gol.

Daí em diante o que se viu foi uma intensa pressão do Cerro, mais na base da vontade do que da qualidade. De tanto insistir, o time paraguaio aproveitou um erro do Boca para diminuir. Aos 37, Pablo Pérez errou domínio dentro da área, Domínguez roubou e foi derrubado infantilmente pelo volante do Boca. O mesmo Domínguez bateu com muito estilo, de cavadinha, e selou o placar.

O Independiente del Valle surpreendeu o atual campeão River Plate e largou com uma ótima vantagem no confronto de oitavas de final da Libertadores nesta quinta-feira. Diante do gigante argentino, o time equatoriano não se intimidou, foi superior e venceu o jogo de ida por 2 a 0, para delírio da torcida em Sangolquí.

Mais ofensivo, o Independiente dominou boa parte dos 90 minutos e viu um River pouco inspirado. O segundo gol, de pênalti, saiu já nos acréscimos do segundo tempo e complicou bastante a vida do River Plate, que terá que vencer por pelo menos três gols de diferença na volta, quarta que vem, no Monumental de Núñez, para ficar com a vaga.

##RECOMENDA##

O Independiente começou mostrando atitude e disparou para o ataque desde o primeiro minuto. Antes dos dez, já havia criado duas oportunidades pelo alto. Na mais perigosa delas, Nuñez cruzou da direita e o zagueiro Mina apareceu na área para cabecear rente ao travessão.

Com o tempo, o ímpeto do Independiente del Valle diminuiu e o River aproveitou para equilibrar o duelo, mas em nenhum momento levou perigo ao gol de Azcona. Se o primeiro tempo terminou com 50% de posse de bola para cada lado, as oportunidades foram todas do lado equatoriano.

No segundo tempo, o time da casa cresceu e quase marcou aos 10 minutos com José Angulo, novamente de cabeça. Mas foi com as pernas que o atacante finalmente abriu o placar aos 18. Após roubada de bola no meio de campo, Cabezas recebeu na esquerda e cruzou rasteiro para a área. Angulo dominou e encheu o pé para vencer Barovero.

O gol não diminuiu o ímpeto do Independiente, que quase marcou o segundo aos 29, em cobrança de falta de Sornoza que parou na trave. O River só respondeu aos 32, quando Alario foi lançado por Lucho González e tocou para a rede, mas a arbitragem viu impedimento duvidoso.

A entrada de Alario deixou o River mais ofensivo, mas o atacante estava longe de seus melhores dias. Ele perderia chance incrível aos 36, quando aproveitou falta batida da direita e cabeceou sozinho, na pequena área, para fora. Um minuto depois foi a vez de Rodrigo Mora receber na área e bater firme, mas Azcona espalmou.

Quando o River era todo ataque em busca do segundo gol, o Independiente aproveitou um contra-ataque para ampliar. Aos 45 minutos, Miller Castillo arrancou pela direita e tocou para Tellechea, que tentou o drible para cima de Maidana. O zagueiro veio estabanado, no carrinho, e derrubou o atacante dentro da área. Sornoza bateu o pênalti no meio do gol e selou o triunfo.

O empate por 0 a 0 no Uruguai com o Nacional força o Corinthians a superar o adversário no jogo de volta das oitavas de final da Copa Libertadores, mas a preocupação com as dificuldades que o time terá para vencer o duelo da próxima quarta-feira no Itaquerão irritou Elias. Questionado sobre a situação do time, o meio-campista garantiu que o resultado obtido no Parque Central foi bom.

"Pô, preocupa? Em situação ruim está o Grêmio, que perdeu em casa por 1 a 0 e agora vai ter que ir lá (em Rosário) resolver. É um bom resultado, gente. Acho que vocês estão muito preocupados com a gente e esquecendo que outras equipes dariam de tudo para ter empatado um jogo fora por 0 a 0", afirmou Elias, em entrevista ao SporTV, durante o desembarque do elenco corintiano após o jogo no Uruguai.

##RECOMENDA##

Elias fez referência ao Grêmio porque o time gaúcho ficou em situação complicada na Libertadores após perder por 1 a 0 para o Rosario Central no seu estádio, na noite de quarta-feira, o que obriga o time gaúcho a reverter a vantagem do adversário na Argentina.

A preocupação pela igualdade sem gols se dá mais pelo retrospecto recente ruim do time em confrontos eliminatórios no Itaquerão, como nas semifinais do Campeonato Paulista, no último fim de semana, quando o time perdeu para o Audax nos pênaltis após empate por 2 a 2.

O goleiro Cássio garantiu, porém, que o Corinthians não entrará em campo pressionado pela obrigação de vitória, pois qualquer placar dará a classificação ao time às quartas de final, o que não ocorreria caso o time tivesse sido derrotado.

"Importante é não perder fora de casa, é difícil jogar lá. Melhor que ter empatado em 0 a 0 seria ter empatado com gols, mas a equipe não tomou. Libertadores é difícil fora de casa. Felizmente fizemos um bom resultado, porque se perdêssemos iríamos jogar com muita pressão em casa", afirmou.

Já o atacante Lucca reconheceu que o time praticamente não produziu no setor ofensivo no Uruguai, mas destacou que em casa a postura do Corinthians será outra. "Não tivemos chance, mas a pegada foi muito boa, tivemos disciplina tática. Foi um grande resultado. Agora vamos decidir em casa", comentou.

Após o empate por 0 a 0 contra o Nacional, em Montevidéu, o técnico Tite acredita que o fato de decidir a vaga no Itaquerão credencia o Corinthians a avançar as quartas de final na Libertadores. Para se classificar, o time precisa de uma vitória simples na próxima quarta-feira.

"Antes do jogo eu disse que empate com gols seria bom. Mas essa atmosfera que o Nacional teve nos credencia jogando em casa", afirmou. No entanto, jogar mata-matas no Itaquerão tem sido um problema para o Corinthians, que já foi eliminado na Libertadores do ano passado pelo paraguaio Guarani em sua arena e também no Campeonato Paulista, em 2015 e nesta temporada.

##RECOMENDA##

Tite evitou comemorar o placar de 0 a 0 no Parque Central. O técnico enalteceu o desempenho do time uruguaio, que soube marcar bem o Corinthians. Para o treinador, sua equipe pecou no último passe, ao não conseguir concluir uma jogada ao gol do adversário.

Por outro lado, Tite disse que Corinthians já esqueceu a eliminação no Paulistão para o Audax. "A tensão que eu tinha era que a equipe continuasse com confiança para fazer aquilo que sabe, aquilo que é da sua escola. Não dá para ter desclassificação no Paulistão e encontrar herói ou culpado. É processo de maturidade", disse.

O treinador preferiu evitar comentar o possível retorno de Giovanni Augusto na próxima quarta-feira. O meia machucou o tornozelo jogando contra o Red Bull Brasil, pelo Paulistão, e ainda está em processo de recuperação. Segundo os médicos, o jogador já apresentou evolução, mas é cedo para cravar seu retorno.

"Tenho conversado com o médico sobre essas reavaliações. O processo de evolução dele é bom, mas ainda é prematuro. Vamos deixar o dia a dia. Também vale para o Willians, para Luciano, Danilo, e Marquinhos Gabriel", afirmou Tite. Desses jogadores, Marquinhos Gabriel, recém-contratado, ainda não estreou, mas ele foi inscrito pelo clube para a fase de mata-mata da Libertadores.

O Paysandu vivia o melhor momento da história da agremiação. Conquistou seis títulos entre 2000 e 2003. Faturou o Campeonato Paraense em 2000 e 2001. No ano seguinte, os bicolores conseguiram incrível façanha: a tríplice coroa ao ganharem o Parazão, Copa Norte e Copa dos Campeões do Brasil. A glória nesta última competição deu ao Papão a oportunidade de disputar a Copa Libertadores da América na temporada posterior. A base mantida durante essas temporadas, somada a contratações pontuais e ao certo anonimato, tornou o Papão uma das sensações do torneio. O time paraense terminou a primeira fase invicto e no primeiro lugar do grupo. Nas oitavas de final, veio o ápice do sonho: o triunfo sobre o Boca Juniors, em pleno La Bombonera. Apesar dos argentinos terem vencido na partida de volta, no Mangueirão, o legado alviceleste já havia se tornado inesquecível. 

“Caçula” no torneio, o Paysandu tinha na chave da primeira fase os já tarimbados Sporting Cristal (PER), Cerro Porteño (PAR) e Universidad Católica (CHI). A estreia ocorreu no dia 13 de fevereiro de 2003 contra o Sporting Cristal, fora de casa. A caminhada na competição internacional começou com vitória: 2 a 0, com gols de Robgol e Sandro. Na sequência, Cerro Porteño e Universidad Católica enfrentaram os bicolores em Belém. Os paraguaios levaram um pontinho para casa ao segurarem o 0 a 0, no Mangueirão. Porém, os chilenos cederam à pressão e, de virada, foram superados por 3 a 1 pelo aguerrido time bicolor. Robgol marcou duas vezes e Vélber fechou o placar.

##RECOMENDA##

No returno, os bicolores bateram novamente o Sporting Cristal, agora por 2 a 1, na capital paraense, com gols de Robgol e Jorginho.  Depois o Paysandu fechou a fase de grupos com dois compromissos como visitante. No Paraguai, goleou impiedosamente o Cerro Porteño por 6 a 2. Vélber, Robgol e Iarley fizeram dois gols cada. No Chile, empatou por 1 a 1 diante da Universidad Católica. Sandro fez o gol alviceleste.

O Papão encerrou a primeira fase da Libertadores em primeiro lugar no grupo com 14 pontos conquistados dos 18 possíveis. Foram três vitórias e três empates. No mata-mata, o “azarão” da competição iria enfrentar o Boca Junior, tetracampeão da competição. Por ter feito campanha melhor, os bicolores teriam a oportunidade de definir a classificação em Belém.

Passar da primeira fase invicto já era excelente para o Paysandu. Superou expectativas. Mas, para manter o sonho vivo precisaria superar um dos piores pesadelos: enfrentar o Boca Juniors no La Bombonera. Verdadeiro abatedouro de times brasileiros.  Mesmo com esse histórico, o Papão encarou o desafio.

Para isso, contava com alguns fatores pouco ressaltados: a base da equipe jogava junta havia cerca de quatro temporadas e o clube passava pelo melhor momento na história, tendo conquistado títulos de porte nacional e regional em um curto período de tempo. Isso tornou o time muito forte não só nos aspectos táticos e técnicos, mas, principalmente, psicologicamente. Os atletas tinham mentalidade vencedora e se conheciam muito bem.

Apesar disso, o Paysandu era visto com certo desdém pelo Boca Juniors. E esse anonimato também colaborou muito para os bicolores ganharem ânimo para a partida, como disseram dois jogadores que participaram daquela peleja histórica, Vanderson e Tinho. “Quando você joga fora de casa, na véspera do jogo, não treina no campo do adversário. Dificilmente você treina no campo que vai jogar para valer. E, lá, achei o estranho, na véspera do jogo, a nossa preparação no campo deles. Eles na verdade, como vimos em umas entrevistas em Buenos Aires, não acreditavam no Paysandu. Era um desconhecido para o Boca. No dia seguinte quem teve a surpresa foram eles, que pegaram um time montado, organizado e que taticamente se conhecia”, afirmou o ex-zagueiro Tinho.

Até que chegou o grande dia: 24 de abril de 2003, o gigante Boca Juniors enfrentava no pulsante La Bombonera o desconhecido Paysandu. Mas quem se agigantou foi o Papão.

Aos 23 minutos do segundo tempo, ocorreu o lance que se eternizou na memória do torcedor bicolor e de todos que acompanhavam aquela surpreendente partida. Sandro puxou contra-ataque e passou para Iarley. O veterano centroavante escapou da marcação e chutou cruzado para abrir o placar para o Paysandu. Diferentemente do que foi dito depois, não houve silêncio no estádio. Centenas de aficionados bicolores que estavam nas arquibancadas do La Bombonera fizeram ecoar os gritos deles com o tento histórico.

Como imaginado, a partida se tornou uma guerra nos minutos finais. Expulsões, brigas e o valente time bicolor, com nove jogadores em campo, segurando a pressão dos argentinos. Até chegar o outro momento que se perpetuou na memória dos que estavam presenciando o improvável: o apito final de Carlos Amarilla. O Paysandu venceu por 1 a 0. Placar mínimo no confronto, imensurável na vida do Papão.   

Os paraenses chegaram ao ápice da emoção. Era apenas o terceiro time brasileiro na história a conseguir a façanha de vencer o Boca Juniors na Argentina. A torcida ficou em êxtase. Mas o time não soube lidar com a conquista. Na partida de volta, em Belém, diante do Mangueirão lotado, mesmo com greve de ônibus, os argentinos devolveram a derrota com juros. A vitória por 4 a 2, com três gols do atacante Schelotto e outro de Delgado, encerrarou o sonho do Paysandu na Libertadores. Lecheva e Burdisso (contra) fizeram os últimos tentos do Papão na competição. E ficou a recordação. “É muito bonito você chegar na Curuzu e ser lembrado por isso. Não tem dinheiro que pague essa felicidade”, confessou o ex-volante Vanderson.

O Boca Juniors se sagrou campeão daquela edição da Libertadores ao vencer o Santos na decisão. Além disso, levou, também, o Mundial de Clubes, ao derrotar o Milan na final.

Legado - Pouco foi aproveitado após a brilhante participação do Paysandu na Libertadores. O clube passou a conviver com graves problemas financeiros, desmontou a base e, em quatro anos, estava na última divisão do Campeonato Nacional. Hoje dá sinais de recuperação. E pode, na temporada que vem, voltar a disputar uma competição internacional: A Copa Sul-americana, caso vença a Copa Verde. 

Campanha na Libertadores – Oito jogos, cinco vitórias, dois empates e uma derrota – 70,83% de aproveitamento.

1 – 13.02.03. Sporting Cristal (PER) 0  x 2 Paysandu – Estádio Nacional de Lima  

Sporting Cristal: Delgado, Soto, Leonardo, Rodriguez, Moisela, Pingo, Torres (Soya), Zegarra, Donizette (Omar), Sheput (Julinho). Técnico: René Wélber.

Paysandu: Alexandre Fávaro, Rodrigo, Gino, Jorginho, Luiz Fernando, Vânderson, Sandro, Jóbson, Iarley, Róbson, Balão (Vélber). Técnico: Dario Pereyra.

2 – 06.03.03. Paysandu 0 x 0 Cerro Porteño (PAR) – Mangueirão. Público: 37.223

Paysandu: Ronaldo, Rodrigo, Sérgio, Jorginho, Dênis (Luiz Fernando), Jóbson (Vélber), Vânderson, Sandro, Iarley, Róbson, Zé Augusto (Balão). Técnico: Dario Pereyra

Cerro Porteño: César Velasquez, Pacheco, Caballero, Nery Ortiz, Jorge Nuñes, Inca, Barreto, Aquino (Robson Lima), Salcedo, Dante Lopez (Jorge Achucarro), Hector Nuñes (Ávalo). Técnico: Carlos Báez.

3 – 11.03.03. Paysandu 3 x 1 Universidad Católica (CHI) – Mangueirão. Público: 20.195.

Paysandu: Ronaldo, Rodrigo, Jorginho, Sérgio, Dênis, Vânderson, Sandro, Vélber (Lecheva), Iarley, Balão (Zé Augusto) e Róbson. Técnico: Dario Pereyra

Universidad Católica: Cauteruch, Álvares, Lenci, Ramirez, Ponce, Vasquez, Verdugo, Gonzalez, Acevedo, Ormazával (Jorge Campos), Rubio, Verdugo (Gioino). Técnico: Oscar Mendes

4 – 18.03.03. Paysandu 2 x 1 Sporting Cristal (PER) – Mangueirão. Público:  22.410

Paysandu: Ronaldo, Rodrigo, Jorginho, Sérgio, Luíz Fernando, Vânderson, Sandro, Lecheva, Iarley, Vélber, Robson (Vandick). Técnico: Dario Pereyra.

Sporting Cristal: Delgado, Omar Zegarra, Vilalta, Rodriguez, Moisela, Pingo, Torres (Vasquez), Carlos Zegarra, Donizzete, David Soria (Sérgio Jr,) Flávio Maestri. Técnico: René Wélber

5 – 27.03.03. Cerro Porteño 2 x 6 Paysandu – Estádio 3 de Febrero.

Cerro Porteño: César Velasquez, Pacheco (Achucarro), Caballero, Nery Ortiz, Jorge Nuñes (Róbson Lima), Inca, Barreto, Aquino, Salcedo, Dante Lopez, Hector Nuñes (Ávalo). Técnico: Carlos Báez.

Paysandu: Ronaldo, Rodrigo, Jorginho (Gino), Sérgio, Luíz Fernando, Vânderson, Sandro, Lecheva, Iarley, Vélber, Robson (Vandick). Técnico: Dario Pereyra.

6 – 15.04.03. Universidad Católica 1 x 1 Paysandu – Estádio San Carlos de Apoquino.

Universidad Católica: Wirth, Ormazábal, Álvarez, Muñoz, Acevedo, Patrício, Villagra, Vasquez, Valdebenito, Pérez, Rubio (Gionio). Técnico> Oscar Mendes.

Paysandu: Marcão, Gino, Jorginho, Tinho, Dênis, Vânderson, Sandro, Lecheva, Iarley, Albertinho (Zé Augusto), Robson (Vandick). Técnico: Dario Pereyra.

7 – 24.04.03. Boca Juniors 0 x 1 Paysandu – La Bombonera

Boca Juniors: Abbondanzieri; Ibarra (Calvo), Burdisso, Crosa, Clemente Rodríguez, Battaglia (Moreno), Cascini, Cagna (Tévez), Donnet; Schelotto e Delgado. Técnico: Carlos Bianchi.

Paysandu: Ronaldo; Rodrigo (Gino), Jorginho, Tinho, Luis Fernando; Vanderson, Lecheva (Bruno), Sandro, Velber (Rogério); Robson e Iarley. Técnico: Dario Pereyra.

8 – 15.05.03. Paysandu 2 x 4 Boca Juniors – Mangueirão. Público: 57.330

Paysandu: Ronaldo; Rodrigo (Gino), Jorginho, Tinho, Luis Fernando; Vanderson, Lecheva (Bruno), Sandro, Velber (Rogério); Robson e Iarley. Técnico: Dario Pereyra.

Boca Juniors: Abbondanzieri; Burdisso, Schiavi, Crosa, Jerez, Battaglia,  Cascini, Cagna, Tévez,; Schelotto (Donnet) e Delgado. Técnico: Carlos Bianchi.

Por Mateus Miranda. 

Naquele que foi o primeiro jogo entre Boca Juniors e River Plate na La Bombonera desde a grande confusão ocorrida no local na edição passada da Copa Libertadores, os dois tradicionais times empataram por 0 a 0, neste domingo (25), pelo Campeonato Argentino.

O mítico estádio do Boca voltou a abrigar o principal clássico argentino depois de, no ano passado, o local ter sido palco de atos covardes de torcedores da equipe da casa contra jogadores do River durante as oitavas de final da Libertadores do ano passado.

##RECOMENDA##

No confronto de volta da competição continental, os atletas do time visitante foram vítimas de gás de pimenta atirado por torcedores do Boca em direção ao portão de acesso dos vestiários ao campo que estava sendo usado pelo River. Os ataques prejudicaram os jogadores da equipe visitante, intoxicados e com coceira devido ao gás, e acabaram inviabilizando a continuidade da partida.

Depois disso, o Boca ainda seria punido com a eliminação da Libertadores e recebeu uma multa, assim como foi obrigado a jogar com portões fechados para a sua torcida durante a fase de grupos desta edição da competição continental.

Após o jogo deste domingo, o Boca não teve muitos motivos para reclamar do 0 a 0, pois já aos 11 minutos do primeiro tempo o time viu Pablo Pérez ser expulso após uma dura entrada no colombiano Éder Balanta, da equipe visitante. Sendo assim, o time da casa precisou jogar por cerca de 80 minutos com um homem a menos.

O empate sem gols deste domingo deixou o River com 14 pontos, na oitava posição do Grupo A do Argentino, a dez dos líder Godoy Cruz. Já o Boca é o quinto do Grupo A, com 18 pontos, 13 atrás do líder Lanús.

O Boca é, por sinal, um possível rival do Corinthians nas quartas de final da Libertadores. Os dois times irão se enfrentar se passarem pelos seus respectivos rivais nas oitavas. O River, atual campeão continental, também está na rota corintiana e poderia ser um eventual adversário da equipe alvinegra nas semifinais.

A expulsão de Denis contra o The Strongest, nesta quinta-feira (21) à noite, pela Copa Libertadores, deixou o São Paulo com um problema no gol. Como terá de cumprir suspensão automática na primeira partida das oitavas de final, o capitão deixa o técnico Edgardo Bauza sem muitas opções para escolher o substituto que enfrentará o Toluca, do México, na próxima quarta, no Morumbi.

O reserva imediato, Renan Ribeiro, se recupera de cirurgia de apendicite e dificilmente terá condições de atuar. Já o terceiro goleiro, Léo, tem apenas uma partida como titular do São Paulo. Foram 45 minutos de atuação em 2013 em um amistoso contra o Londrina. "Renan Ribeiro está se recuperando, vamos ver como está. Quem estiver melhor vai jogar. Estou esperando", disse Bauza ao canal Fox Sports, nos vestiários do estádio Hernando Siles, já na madrugada desta sexta, após o empate por 1 a 1 na Bolívia.

##RECOMENDA##

A passagem para as oitavas de final possibilita o São Paulo a trocar três jogadores da listagem inicial dos 30 inscritos na competição. A condição pode dar ao clube a oportunidade até mesmo de contratar um goleiro para que dispute a Libertadores. "Vamos pensar quando chegarmos a São Paulo. Vamos ver em São Paulo qual decisão tomar", comentou o treinador argentino.

No elenco do São Paulo há ainda uma quarta opção para o gol. Lucas Perri, de 18 anos, não está inscrito na Copa Libertadores e jamais chegou a ser relacionado mesmo como reserva para alguma partida do time. Por ter apenas três goleiros inscritos na competição, o clube teria de inscrever mais alguém da posição para que possa ao menos ficar como um possível reserva de Léo no jogo contra o Toluca.

"Vamos ver como o Bauza vai jogar, ele é quem vai escolher. Só tenho a ajudar o companheiro agora e dar força para quem for entrar no time", afirmou Denis, que foi expulso em La Paz por retardar um tiro de meta, depois de ter levado o cartão amarelo no primeiro tempo pelo mesmo tipo de infração.

Com mais garra do que ar nos pulmões, o São Paulo se manteve vivo na Copa Libertadores nesta quinta-feira (21). O time suportou o ar rarefeito de La Paz e a pressão do The Strongest para segurar o empate por 1 a 1 e se classificar às oitavas de final em segundo lugar do Grupo 1, com nove pontos. O zagueiro Maicon precisou atuar no gol depois de Denis ser expulso nos acréscimos. O adversário nas oitavas de final será o Toluca, do México, com o primeiro jogo no Morumbi, pois a equipe adversária realizou melhor campanha na fase de grupos.

O sofrimento é sempre previsto quando se joga na Bolívia. E o São Paulo abusou de testar o limite, ao ser pressionado por 90 minutos e terminar o jogo sem goleiro. Denis surpreendeu ao aparecer no gramado de calças, estilo imortalizado por Zetti.

##RECOMENDA##

Só que mais uma vez o substituto de Rogério Ceni teve uma atuação ruim ao falhar no primeiro gol da partida, e por ser expulso nos acréscimos ao levar o segundo cartão amarelo por retardar o jogo.

A equipe mal atacou e se segurou na tradição que tem no torneio para avançar à segunda fase pela 13ª vez seguida.

A altitude de 3,6 mil metros acima do nível do mar castigou o time no jogo. O ar rarefeito fez Bruno ser substituído para se sentar no banco de reservas e respirar por uma máscara ligada ao balão de oxigênio que o São Paulo levou ao estádio. A cena foi um retrato da amargura de uma equipe que em campo no segundo tempo pouco tinha pernas para tirar a bola de perto da sua grande área.

O estreante técnico César Farías conseguiu fazer o The Strongest pressionar o São Paulo o jogo inteiro. O time explorou as condições do jogo para superar a limitação e encurralar do começo ao fim.

Apesar do caos, todas as precauções foram tomadas pelo São Paulo para se jogar na altitude. Ainda assim, não substituem o objetivo primordial do futebol, que é o de marcar gols. De tanto se poupar para atacar e de evitar correr, o São Paulo optou por não jogar nos minutos iniciais. A decisão deu ao time boliviano a chance de pressionar.

A escolha de colocar Wesley em campo para reforçar a marcação e deixar Ganso no banco de reservas tirou do time a força na criação. Os jogadores tinham de avançar sozinhos com a bola, sem ter para quem tocar.

O panorama beneficiou o The Strongest e, de tanto a bola rondar pelo ataque, uma hora o time da casa foi recompensado. Em cobrança de falta aos 29 minutos, Denis saiu mal e Cristaldo completou de cabeça praticamente sob o travessão. O lance foi duvidoso, já que antes de a bola passar pelo goleiro, um atacante participou da jogada.

Após viajar somente horas antes da partida, tentar administrar o ritmo e manter a marcação atrás do meio-campo, o São Paulo se viu obrigado a fazer o que não queria. A desvantagem forçava a começar a incômoda missão de correr na altitude para não ser eliminado.

Isso era mais difícil pela falta de inspiração da equipe, mas o fim do primeiro tempo amenizou o sufoco. Kelvin cobrou escanteio para Calleri igualar de cabeça, aos 43 minutos. Foi o oitavo gol do artilheiro da Libertadores no torneio.

O empate foi um lucro gigantesco. Logo no lance seguinte Kelvin ainda fez ótima jogada individual, até estragar o lance com um chute torto. A virada não veio por pouco, em aperitivo de que o segundo tempo seria de angústia.

O fôlego do São Paulo diminuía a cada minuto. O time precisou ter sorte para Alonso escorregar e de frente para o gol, chutar errado e não fazer outro. O veterano Escobar ditava o ritmo dos ataques com liberdade. Lá na frente, a equipe paulista continuava a tentar segurar a posse de bola.

A entrada de Ganso até ajudou. Mas o The Strongest acuava cada vez mais. O drama durou até mais de 50 minutos do segundo tempo, quando o "zagueiro-goleiro" Maicon salvou o time em cruzamentos.

FICHA TÉCNICA

THE STRONGEST 1 X 1 SÃO PAULO

THE STRONGEST - Vaca; Bejarano, Marteli, Maldonado e Cristaldo (Ramallo); Chumacero (Neumann), Veizaga, Castro e Diego Wayar; Pablo Escobar e Matías Alonso (Torres).

Técnico: César Farias.

SÃO PAULO - Denis; Bruno (Caramelo), Maicon, Rodrigo Caio e Mena; Hudson; Thiago Mendes, Wesley, Michel Bastos (Ganso) e Kelvin; Calleri (Alan Kardec). Técnico: Edgardo Bauza.

GOLS - Cristaldo, aos 29, e Calleri, aos 43 minutos do primeiro tempo.

ÁRBITRO - Roberto Tobar (Chile).

CARTÕES AMARELOS - Escobar, Denis, Bruno e Caramelo.

CARTÃO VERMELHO - Denis.

PÚBLICO E RENDA - não disponíveis.

LOCAL - Hernando Siles, em La Paz (BOL).

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando