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O técnico Lisca chamou para si a responsabilidade pela derrota do Náutico contra o Sport neste domingo (22), por 2 a 0, na Arena Pernambuco. O treinador alvirrubro, infeliz e insatisfeito com o resultado, assumiu a culpa pelo resultado, mas não deixou de cobrar os jogadores. Ele declarou que para atuar no Timbu é preciso “saber jogar”, pedindo mais qualidade e empenho aos atletas.

“Eu peço desculpas pelo que foi apresentado hoje aqui. Eu assumo a responsabilidade. Foi lamentável! Nós vamos mudar muita coisa aqui dentro deste clube. Está muito difícil. Nós estamos com dificuldade para jogar, a classificação ainda depende de nós, mas isso vamos pensar depois. A equipe não tem confiança, começa a errar e não arrisca e não tem um lance mais rebuscado. Pra jogar no Náutico tem que ter mais recurso, tem que ter mais qualidade”, disse Lisca, bastante irritado.

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Perguntado sobre possíveis dispensas, o treinador do Náutico não negou a possibilidade, mas adiantou que isso “vai ser comunicado no momento certo”. Lisca também elogiou o treinador do Sport, Eduardo Baptista, ao mesmo tempo em que criticou novamente a postura dos jogadores do Timbu. “Parabéns ao Sport, parabéns ao Eduardo. O Sport venceu o jogo praticamente caminhando”, declarou Lisca.

O Náutico tem 10 pontos e agora vai lutar pela classificação no dia 5 de abril, no Cornélio de Barros, contra o Salgueiro, que tem oito pontos. Um empate leva o alvirrubro para as semifinais do Pernambucano e uma vitória do time do Carcará leva a equipe sertaneja à próxima fase.

 

A falta de opções para o técnico Lisca mudou de setor. Antes, era no ofensivo e, agora, é no defensivo após as lesões de Elivélton e Flávio. Para o clássico contra o Sport, o treinador alvirrubro ganhou três reforços: Pedro Carmona, Ronny e Patrick Vieira. No entanto, apenas o último pode ser titular no clássico. Os outros dois ainda estão abaixo da condição física ideal.

“Patrick Vieira está liberado e apto. Pedro Carmona também e deve ser relacionado, mas obviamente não suportará os 90 minutos. Na mesma situação está Ronny, mas que ainda depende de uma melhora física”, explicou o médico Fábio Ribas.

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No treinamento desta sexta-feira (20), no CT Wilson Campos, Lisca utilizou os três jogadores em situações de jogo. De início, ficaram entre os reservas e a equipe titular foi formada com: Júlio César; Guilherme, Diego, Welton Felipe e Gastón; João Ananias, Fillipe Soutto e Anderson Preto; Bruno Alves, Renato e Josimar.

Durante a atividade, Renato saiu para a entrada de Patrick Vieira. Em seguida, Josimar deu lugar a Ronny e Pedro Carmona ganhou a vaga de Anderson Preto. Mas, dessas mudanças, apenas a primeira pode ser concretizada. Esta deve ser a única dúvida do técnico Lisca, que não confirmou a equipe.

“Vamos ter de trabalhar. Conversei com o departamento médico sobre algumas situações. Nossos problemas estavam na parte ofensiva. Estávamos sem Stéfano Yuri, Pedro Carmona, Jefferson Renan e Ronny. Agora, também temos problemas na defesa. Temos apenas Diego e Welton Felipe. É uma dificuldade que vamos ter, são circunstâncias e vamos buscar soluções para formar a equipe”, ressaltou Lisca.

O retorno do técnico Lisca ao Náutico foi importante para um jogador, que estava esquecido. O zagueiro Flávio, reserva com Moacir Júnior, virou titular desde a chegada de Lisca. O comandante conhece o potencial do defensor, que foi eleito a revelação do Campeonato Pernambucano do ano passado. Por isso, tanta confiança no atleta.

“Ele me colocou para jogar porque confia em mim, assim como eu confio muito nele. Mas sei que se estivesse mal, eu não estaria jogando. Ele viu nos treinos que posso ser importante para o grupo e também nos jogos”, afirmou Flávio.

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Contra o Salgueiro, nesta quarta-feira (18), no Cornélio de Barros, pela Copa do Nordeste, Flávio será titular pela terceira partida seguida. O Timbu entrará em campo com: Júlio César; Elivélton, Welton Felipe e Flávio; Guilherme, João Ananias, Fillipe Soutto, Hélder Ribeiro e Gastón Filgueira; Bruno Alves e Josimar.

Sem poder treinar no estádio Cornélio de Barros, em Salgueiro, o Náutico realizou a sua atividade na Fazenda Oiticica, nesta terça-feira (17), e encerrou a preparação para enfrentar o Carcará. Os primeiros 40 minutos do treinamento aconteceram sem a presença da imprensa. O técnico Lisca fez um trabalho de posicionamento e a única mudança na equipe será a entrada de Hélder Ribeiro no lugar de Gustavo Henrique, machucado. 

Embora esteja com o time definido, Lisca vai tentar surpreender o técnico Sérgio China. Por isso, parte do treinamento foi fechado. “Vou dar uma conversada com os jogadores e pretendo dar uma dificultada para o Sérgio (China), já que ele conhece tanto o Náutico. Vamos ver se a gente dificulta um pouco o jogo”, afirmou o treinador. 

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Na partida que vale uma vaga nas quartas de final da Copa do Nordeste, o Timbu entrará em campo com: Júlio César; Elivélton, Welton Felipe e Flávio; Guilherme, João Ananias, Fillipe Soutto, Hélder Ribeiro e Gastón Filgueira; Bruno Alves e Josimar. O time será praticamente o mesmo, mas a postura deve mudar comparada aos últimos jogos.

“Nesses três jogos tivemos duas partes diferentes. O primeiro tempo de uma maneira e o segundo tempo de outra. Vamos tentar achar o equilíbrio para ser forte defensivamente, mas também agredir o Salgueiro”, ressaltou Lisca.

A personalidade do técnico do Náutico, Lisca, nos campos já é bem conhecida. Sempre participativo, o treinador costuma ficar praticamente sem voz após as partidas. Mas fora das quatro linhas, o comandante alvirrubro também se mostra ativo. Antes mesmo de voltar ao clube, Luiz Carlos de Lorenzi – o Lisca – acompanhava as notícias do Timbu no Grupo Náutico, do Facebook, que conta com mais de 17 mil membros.

Com o time em má fase na temporada, cresceram os pedidos de retorno de Lisca para o Náutico. E sempre o treinador respondeu, demonstrando o desejo em trabalhar novamente no Alvirrubro.

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O pedido da torcida foi atendido e técnico voltou. Contudo, nem assim Lisca se afastou do Grupo Náutico. A postagem mais recente foi com relação às declarações do treinador do Moto Club-MA, após o jogo na Copa do Nordeste. Filinto Holanda afirmou não se surpreender com a Arena Pernambuco vazia na partida. Lisca, que trabalhou no Sampaio Corrêa no ano passado, respondeu na rede social.

O torcedor do Náutico Luís Britto, membro do grupo, defendeu a volta do treinador e aprova a interação na rede social. “Eu acho que é algo novo no meio do futebol. Geralmente os treinadores e jogadores costumam ficar distantes das críticas e da opinião da torcida. E ele, além de fazer parte do grupo, costuma interagir sempre, trazendo a torcida cada vez mais para perto dele”, comentou o alvirrubro.

Lisca também entra na brincadeira dos próprios torcedores. Algumas montagens feitas por alvirrubros foram publicadas no perfil do treinador. A última foi uma comparação com a aparência de José Mourinho. O técnico marcou até a esposa em tom de brincadeira.

Na liderança do Grupo C da Copa do Nordeste com oito pontos, o Náutico precisa apenas de um empate contra o Salgueiro, no Cornélio de Barros, para se classificar. No entanto, o técnico Lisca nem pensa na possibilidade de entrar em campo para empatar. Diante do Carcará, o comandante alvirrubro quer ainda mais força ofensiva de sua equipe.

“Vamos analisar bem o Salgueiro. É um time que tem uma grande base do ano passado e é forte dentro de casa. Mas não podemos ficar atrás jogando pelo empate. Temos de deixar eles preocupados também. Vou trabalhar em cima disso e buscar alternativas para pressionar no campo ofensivo. Tenho um grupo guerreiro e disposto a se sacrificar a mudar de função”, garantiu Lisca.

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Embora necessite de uma melhora no ataque, Lisca deve repetir a equipe que venceu o Serra Talhada por 2 a 0. A exceção é o volante Gustavo Henrique, que saiu de campo lesionado e deve ser vetado para a partida. Com isso, o Náutico seguirá jogando com três zagueiros. O treinador só não garante até quanto utilizará esta formação.

“Vamos pensar, depende do momento, da situação e necessidade do jogo. Neste momento, precisávamos trancar a defesa porque estávamos vulneráveis. Precisamos, agora, ser mais incisivo e rápido na transição. Vamos trabalhar em cima disso para ter consistência na frente”, concluiu.

Uma semana de trabalho e o técnico Lisca já conseguiu mudar o ambiente no Náutico. De acordo com os jogadores, o treinador melhorou o astral do grupo em poucos dias no comando da equipe. Júlio César, capitão e líder do grupo, elogiou o que Lisca tem feito no Timbu neste período e acredita que muito ainda vai melhorar.

“Com a chegada de Lisca, já mudamos a nossa cara, temos mais vontade. Consegui ver que o olho de cada um brilhava para fazer gol e para não tomar. Sabemos que ainda tem muito a mudar. Porém, Lisca entende muito de futebol e vai ajeitar tudo isso. É só ter confiança e tranquilidade”, afirmou Júlio César.

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Para o volante João Ananias, o elenco estava precisando de confiança. E foi isto que o técnico Lisca deu ao voltar para o Náutico. Não só os jogadores estão satisfeitos, como toda a comissão técnica também.

“Com esse jeito explosivo e dinâmico, Lisca passa muita confiança e motivação para nós. Não só aos jogadores, mas também ao staff. Com isso, todo mundo ganha no dia a dia, nos jogos e no campeonato. Lisca está nos ajudando muito”, comentou.

A vitória do Náutico sobre o Moto Club-MA por 1 a 0, na Arena Pernambuco, mostrou que a maior preocupação do técnico Lisca, neste início, é com a defesa. Diante do Central, o treinador nem escalou a equipe. Desta vez, ele não só armou, como fez grandes mudanças – até precavidas demais. Porém, deu certo. O Timbu voltou a ganhar sem tomar gol e quase não sofreu sustos. Mas ainda está longe do ideal, reconhecido pelo próprio Lisca após a partida.

Na véspera do jogo, o treinador alvirrubro afirmou que não escalaria a equipe no 3-5-2. E, de fato, não foi essa mesmo a formação escolhida. O time partiu do 5-3-2 com pouca movimentação e criatividade. Lisca soltou mais Guilherme e deixou Gastón preso. O que era desnecessário, pois o Moto, com um time misto, também não queria se expor.

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Sem a bola, o time se defendia no 5-3-2. No momento de atacar, Hélder Ribeiro, até então alinhado a Fillipe Soutto no meio-campo, se deslocava ao ataque. Assim, o Náutico passava a jogar no 3-4-3. Contudo, o camisa 11 foi peça nula na engrenagem timbu. Nem marcava como volante, tampouco atacava como jogador ofensivo. Por isso, foi merecidamente substituído no intervalo.

Lisca tirou Hélder Ribeiro e colocou Renato, que entrou mais avançado com Bruno Alves sendo recuado para o meio. O atacante entrou e, com seis minutos, marcou o gol da vitória. E não ficou só nisso. Ele se aproximou de Bruno Alves e o Náutico ganhou em criatividade. David substituiu Bruno Alves e Guilherme, em outra boa apresentação, saiu da lateral para a zona central. O Alvirrubro ganhou em velocidade, mas com o passar do tempo se preocupou mais em defender para garantir o resultado do que agredir o adversário.

Já com Preto em campo na vaga de Josimar, o Náutico, cansado por causa do excesso de treinos na semana, se fechou na defesa. A bola na trave de Vavá, o maior susto na partida, já havia passado e a pressão do Moto Club não foi consistente. Isto ajudou a minimizar os problemas do Timbu e dar tranquilidade aos três zagueiros alvirrubros, pouco exigidos.

Vitória construída mais na vontade do que na tática ou técnica. Importante dentro do atual contexto do Timbu. Entretanto, não ilude os alvirrubros e muito menos o técnico Lisca. Com apenas três dias de treinamentos puxados, é impossível corrigir todos os erros. O Timbu ainda tem setores espaçados e pouca movimentação, dando poucas opções ao jogador que está com a bola. 

Apenas com treinamentos, que serão raros nos próximos dias devido à sequência de jogos, esses problemas podem ser solucionados. Só com o tempo Lisca terá a equipe do jeito que quer e gosta: “Com entrosamento, dinâmica e sincronia de movimentos”.

A vitória do Náutico sobre o Moto Club-MA por 1 a 0, na Arena Pernambuco, mostrou que a maior preocupação do técnico Lisca, neste início, é com a defesa. Diante do Central, o treinador nem escalou a equipe. Desta vez, ele não só armou, como fez grandes mudanças – até precavidas demais. Porém, deu certo. O Timbu voltou a ganhar sem tomar gol e quase não sofreu sustos. Mas ainda está longe do ideal, reconhecido pelo próprio Lisca após a partida.

Na véspera do jogo, o treinador alvirrubro afirmou que não escalaria a equipe no 3-5-2. E, de fato, não foi essa mesmo a formação escolhida. O time partiu do 5-3-2 com pouca movimentação e criatividade. Lisca soltou mais Guilherme e deixou Gastón preso. O que era desnecessário, pois o Moto, com um time misto, também não queria se expor.

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Sem a bola, o time se defendia no 5-3-2. No momento de atacar, Hélder Ribeiro, até então alinhado a Fillipe Soutto no meio-campo, se deslocava ao ataque. Assim, o Náutico passava a jogar no 3-4-3. Contudo, o camisa 11 foi peça nula na engrenagem timbu. Nem marcava como volante, tampouco atacava como jogador ofensivo. Por isso, foi merecidamente substituído no intervalo.

Lisca tirou Hélder Ribeiro e colocou Renato, que entrou mais avançado com Bruno Alves sendo recuado para o meio. O atacante entrou e, com seis minutos, marcou o gol da vitória. E não ficou só nisso. Ele se aproximou de Bruno Alves e o Náutico ganhou em criatividade. David substituiu Bruno Alves e Guilherme, em outra boa apresentação, saiu da lateral para a zona central. O Alvirrubro ganhou em velocidade, mas com o passar do tempo se preocupou mais em defender para garantir o resultado do que agredir o adversário.

Já com Preto em campo na vaga de Josimar, o Náutico, cansado por causa do excesso de treinos na semana, se fechou na defesa. A bola na trave de Vavá, o maior susto na partida, já havia passado e a pressão do Moto Club não foi consistente. Isto ajudou a minimizar os problemas do Timbu e dar tranquilidade aos três zagueiros alvirrubros, pouco exigidos.

Vitória construída mais na vontade do que na tática ou técnica. Importante dentro do atual contexto do Timbu. Entretanto, não ilude os alvirrubros e muito menos o técnico Lisca. Com apenas três dias de treinamentos puxados, é impossível corrigir todos os erros. O Timbu ainda tem setores espaçados e pouca movimentação, dando poucas opções ao jogador que está com a bola. 

Apenas com treinamentos, que serão raros nos próximos dias devido à sequência de jogos, esses problemas podem ser solucionados. Só com o tempo Lisca terá a equipe do jeito que quer e gosta: “Com entrosamento, dinâmica e sincronia de movimentos”.

Valeu mais do que três pontos para o Náutico o 1 a 0 contra o Moto Club-MA, nesta quinta-feira, na Arena Pernambuco. O resultado positivo, que não era conquistado há 21 dias, foi um alívio para os alvirrubros, reconhecido pelo técnico Lisca ao final da partida, valorizando a entrega dos jogadores nos 90 minutos.

“O primeiro passo foi dado: quebrar esse tabu e ser líder. Isso mexe com a autoestima do Náutico. Mas vamos buscar trabalhar e se dedicar porque o grupo é bom, batalhador e guerreiro. Se não der para ganhar na técnica, vai na superação. No final, colocamos duas linhas de cinco e eles não passariam de jeito nenhum”, afirmou Lisca.

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Com menos de uma semana de trabalho, o treinador ainda não tinha a noção de como estava o ambiente no clube. Após o jogo, percebeu o tamanho desta vitória. “Eu não sabia da pressão que eles (jogadores) estavam sentindo. Mas, hoje, após a vitória, deu para perceber o alivio e a quebra de barreira. Eles estavam carentes de segurança. Agora, temos de dar tranquilidade”, ressaltou.

Apesar da felicidade pela vitória, Lisca avaliou a partida e reconheceu os pontos falhos da sua equipe. “Foi um jogo parelho, até criamos mais do que eles. Mas ainda está bem longe do que quero. Gosto de entrosamento, dinâmica, sincronia de movimentos. Foram poucos treinos e vamos atrás de tudo isso”, finalizou.

A vitória do Náutico por 1 a 0 contra o Moto Club-MA, na Arena Pernambuco, aliviou a pressão sobre os alvirrubros. A liderança no Grupo C deixa a equipe mais tranquila. E para o goleiro Júlio César, o maior responsável por este triunfo foi o técnico Lisca, mesmo com poucos dias para trabalhar.

“Temos que dar muito mérito ao Lisca. Ele chegou e com apenas dois treinamentos organizou a equipe. A bola chegou menos ao nosso gol e isso ajuda muito. Nosso time foi mais consistente defensivamente e os jogadores da frente tiveram mais tranquilidade”, afirmou o camisa 1 do Timbu.

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Júlio César ainda ressaltou a importância da vitória, não só em termos de classificação na Copa do Nordeste. O fator psicológico também se favoreceu com os três pontos conquistados.

“Se vocês soubessem o peso que essa vitória tira das nossas costas. Depois do empate contra o Central foi muita pressão, mas seguimos trabalhando. Hoje foi apertado, mas na situação que estávamos o 1 a 0 está de bom tamanho”, pontuou.

A formação tática do Náutico não foi definida pelo técnico Lisca, na entrevista coletiva, nesta quarta-feira (11), no CT Wilson Campos. O treinador deixou para os jornalistas e torcedores analisarem durante a partida e negou que seja um 3-5-2. Além disso, o comandante alvirrubro descartou qualquer possibilidade de ter uma equipe defensiva contra o Moto Club, apesar de escalar três zagueiros.

“O 3-5-2, como vocês dizem que o time vai jogar, são três na defesa, cinco no meio e dois no ataque. O 4-5-1, como a maioria dos times jogam no Brasil, são quatro na defesa. Ou seja, um a mais na defesa e um a menos no ataque. Muitas vezes, com três zagueiros, se protege mais o último terço e libera os alas. E os volantes, que eu chamo de meio-campistas, articulam e chegam na frente. Mas não sou doido de fazer um time fechado. Preciso agredir e ganhar a partida. Mas também preciso do equilíbrio. Então essa foi a melhor opção”, explicou Lisca

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Além do equilíbrio, o treinador do Timbu mudou as peças para ganhar mais experiência no setor defensivo. Por isso, a opção por Welton Felipe como terceiro zagueiro. Mas isto não significa dizer que o Náutico jogará no 3-5-2. Lisca ressaltou que pode haver uma variação.

“Queremos equilibrar a equipe para ficar forte defensivamente, mas também chegar. Observei as características dos jogadores, vou mesclar com a juventude e ganhar na bola a aérea. Além do maior equilíbrio, por isso optei por essa situação. Não é um 3-5-2, pode ser um 3-4-3, 3-6-1. Isso deixo na hora para vocês fazerem a análise”, pontuou.

O Moto Club, adversário do Náutico pela Copa do Nordeste, virá ao Recife com um time misto. Pelo menos quatro titulares serão poupados por causa do Campeonato Maranhense. No entanto, os alvirrubros não esperam facilidade diante de um adversário que, na teoria, não está focado na Copa do Nordeste. O técnico Lisca conhece bem o oponente e acredita que os maranhenses têm objetivos definidos na partida.

“É um adversário difícil. Tanto é que ganharam por 3 a 1, no primeiro jogo, em São Luís. Conheço alguns jogadores do Moto e sei que estão buscando seu espaço no cenário nacional Além disso, precisam do resultado pela questão financeira. Se alguns jogadores não vêm, é por questão física ou técnica. Eles estão vivos na competição e virão para mostrar serviço”, analisou Lisca. 

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O zagueiro Elivélton mantém a linha de pensamento do treinador alvirrubro. “Eles vindo com time misto ou não, temos de encarar como jogo decisivo. Mas acredito que virão para ganhar e não podemos dar brecha. Será muito difícil e precisamos aproveitar as chances para fazer os gols necessários. E, na defesa, não tomar”, comentou.

Como prometido após o último jogo, o técnico Lisca começou a fazer as alterações na equipe titular. No treinamento desta terça-feira (10), no CT Wilson Campos, o comandante alvirrubro armou a equipe no 3-5-2 e com três mudanças. Welton Felipe, Flávio e Josimar entraram nas vagas de Diego, Renato e Patrick Vieira. Este último está com cansaço muscular e não deve enfrentar o Moto Club.

A movimentação do dia foi divida em duas partes. Na primeira, Lisca executou um trabalho de bolas paradas e rebotes. Contudo, com um aproveitamento fraco nas finalizações. Em seguida, o time titular enfrentou o reserva em campo reduzido. O intuito do treinador é fazer com que os setores da equipe joguem mais próximos.

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No treinamento coletivo, o posicionamento dos zagueiros foi o seguinte: Elivélton pela direita, Welton Felipe centralizado e Flávio pela esquerda. João Ananias se mantém à frente da defesa e na zona central do campo Fillipe Soutto e Hélder Ribeiro. A posição de Bruno Alves varia entre meia e segundo atacante.

O time titular para enfrentar o Moto Club, quinta-feira (12), às 19h, deve ser formado com: Júlio Cesar; Elivélton, Welton Felipe e Flávio; Guilherme, João Ananias, Fillipe Soutto, Hélder Ribeiro e Gastón Filgueira; Bruno Alves e Josimar.

Em apenas dois dias em seu retorno ao Náutico – com um treinamento e um jogo –, o técnico Lisca identificou os principais erros da equipe. O empate por 2 a 2 contra o Central, na Arena Pernambuco, mostrou ao comandante alvirrubro que mudanças serão necessárias para o próximo jogo. Principalmente pelo fato de o time estar sofrendo muitos gols. Foram cinco em dois jogos.

“No futebol, hoje em dia, é difícil fazer gol. Fizemos cinco, mas estamos tomando vários. Temos de ter mais segurança defensiva e compactar a equipe. Teremos de trabalhar bastante para corrigir isso. Não podemos tomar cinco gols em casa. Precisamos de equilíbrio e força defensiva. Então, obviamente, temos de buscar soluções. E o período é curto, escasso, mas vou tentar fazer tudo o mais rápido possível”, garantiu Lisca.

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As alterações devem acontecer já na partida contra o Moto Club, quinta-feira (12), pela Copa do Nordeste. O treinador alvirrubro apontou que pode mudar até a formação tática para jogar com três zagueiros e ganhar consistência no meio-campo.

“Temos trabalhar em cima dos jogadores em busca de equilíbrio defensivo. Ter um meio mais forte, consistente e liberar os laterais. João Ananias e Fillipe Soutto são jogadores leves. De repente, um jogador de mais estrutura. Estou pensando também em usar três zagueiros. Welton e Flávio, que é um jogador que gosto, podem entrar. Eles podem dar essa sustentação que gosto. Sei que é difícil, mas temos de competir mais, ser vibrante”, comentou.

Lisca não escondeu que espera mais do Náutico e pretende aproveitar os próximos dias para trabalhar mais equipe.  “Vamos mudar a partir de segunda-feira, vamos tomar providência. Não podemos passar por essa situação que estamos passando. Precisamos mudar de atitude, taticamente e individualmente. Precisamos mudar”, finalizou.

A torcida pediu e o técnico Lisca voltou ao Náutico. E o reencontro será neste domingo (8), às 18h30, na Arena Pernambuco, no jogo contra o Central, válido pela 7° rodada do Hexagonal do Título. O Timbu tem na reestreia do comandante a esperança de entrar no G4 do Campeonato Pernambucano. A equipe alvirrubra ocupa a 5° colocação com seis pontos, enquanto a Patativa é a vice-líder com sete pontos.

Neste seu retorno, o técnico chegou na sexta-feira (6), teve uma rápida reunião com a diretoria alvirrubra e assinou o contrato. No dia seguinte, já estava no CT Wilson Campos comandando o único treinamento antes de enfrentar o Central. Embora conheça parte do elenco, principalmente os revelados na base, Lisca não deve mexer na estrutura montada por Levi Gomes para o jogo diante do Piauí.

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Sem tantas opções, mas também sem desfalques, Lisca mandará a campo a mesma equipe que empatou por 3 a 3 com o Piauí, pela Copa do Nordeste. Guilherme permanece na lateral direita, Hélder Ribeiro no meio-campo e Patrick Vieira no comando do ataque. 

Central

O técnico Laelson Lima escondeu o jogo para enfrentar o Timbu e não divulgou a escalação. Sem o zagueiro Sinval e o meia Luiz Fernando, lesionados, o treinador pode escalar a equipe no 3-5-2 com André Lima Mattia Binatti e Éverton, ou no 4-4-2 com Erick na vaga do italiano Binatti. Esta é a única dúvida do comandante caruaruense

O técnico Lisca já colocou a mão na massa, neste sábado (7), e comandou o único treinamento para a partida contra o Central. A única ausência na atividade foi o atacante Patrick Vieira, com CK alto (enzima creatina quinase), que foi substituído por Josimar. Contudo, o jogador não preocupa o departamento médico e deve jogar. Assim, o comandante alvirrubro deve repetir a equipe que empatou com o Piauí.

“Esse jogo nosso time será muito da cabeça do Levi, Kuki e a minha. Vou acrescentar algumas coisas para colocar em prática domingo. Trabalhar alguma variação para ter a melhor equipe possível”, afirmou Lisca.

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O Náutico deve entrar em campo com: Júlio César; Guilherme, Diego, Elivélton e Gastón Filgueira; João Ananias, Fillipe Soutto e Hélder Ribeiro; Bruno Alves, Rento e Patrick Vieira. Mesma equipe, porém, com uma postura um pouco diferente.

“Podemos fazer uma adaptação de posicionamento, mas não vamos fazer nenhuma mudança radical. Estou feliz com o grupo que tenho. Acredito muito neles. Temos jogadores om potencial, que precisam aflorar e é isso que vou tentar fazer”, concluiu o treinador alvirrubro.

 

Menos de 24 horas após a chegada ao Recife e a oficialização do retorno ao Náutico, o técnico Lisca já começou a trabalhar. Neste sábado (7), no CT Wilson Campos, o treinador alvirrubro comandou o único treinamento para a partida contra o Central. Antes, porém, ele deu a sua primeira entrevista coletiva desde que voltou ao clube. Aos jornalistas, Lisca afirmou que seu comportamento, desta vez, será diferente no clube.

“A gente ganha experiência. Hoje faz exatamente dez meses que saí daqui. Então, agora, conheço melhor as competições: Campeonato Pernambucano, Copa do Nordeste e Série B. Conheço melhor o clube e terei a oportunidade de trabalhar com a comissão técnica do clube, em uma linha de trabalho definida. Vamos administrar da melhor forma possível e evoluir todos os dias”, disse.  “O que passou, passou. A gente aprende com as coisas boas e ruins. O Lisca aprende e teremos uma relação boa, normal”, completou, sem entrar em detalhes dos problemas que resultaram na sua saída do Náutico em 2014.

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A mudança de comportamento também passa pela tentativa de deixar o apelido de doido um pouco de lado. “Não tenho intenção de passar esse personagem. Tanto Juventude quanto o Náutico precisavam de um comandante que chamasse a torcida e foi o que fiz. No Sampaio Corrêa não tinha essa necessidade. Mas, agora, já não vejo essa necessidade aqui. Preciso é que todos estejam envolvidos no projeto”, afirmou o treinador do Timbu.

A primeira passagem de Lisca pelo Náutico ficou marcada pela vitória sobre o Sport, que quebrou um tabu de dez anos sem vitórias na casa do rival. Após o jogo, o técnico subiu no alambrado e comemorou com a torcida. Situação que ele não pretende repetir nesta temporada.

“Acho que foi uma situação única. Foi uma série de situações aquilo ali e ficou legal. Converse com Geninho, depois, e ele não se importou. Aquilo foi com o máximo de respeito, que é a vontade de ganhar. Aquilo ali foi puro sentimento, já se quebrou o tabu e não tem mais. Na Arena não tem alambrado, se eu for fazer isso, caio. Não tem como, foi o momento. Mas o que ficou para a torcida não foi só isso, foi a qualidade do trabalho e a metodologia. Os alvirrubros valorizam quem se entrega e respeita o clube”, pontuou Lisca.

Após uma reunião, em um hotel em Boa Viagem, nesta sexta-feira (6) o Náutico oficializou o retorno do técnico Lisca. A diretoria atendeu aos pedidos da torcida e acertou com o treinador até o final da Série B. Desta vez, Lisca vem sem a comissão técnica e já assume a equipe na partida contra o Central, domingo, na Arena Pernambuco.

O vice-presidente de futebol do Timbu, José Barbosa, foi o responsável pelo anuncio oficial. “Ele é um excelente treinador. A torcida havia pedido bastante e ele é um cara que entende de futebol. A vontade que demonstrou em vir trabalhar também é muito grande. E não foi o Náutico que o dispensou, foi ele quem pediu para sair”, afirmou o dirigente, em entrevista à Rádio CBN.

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Ainda segundo José Barbosa, o clube não teve dificuldades em concluir a negociação com o treinador. “Foi uma conversa boa, descontraída. Lisca é uma pessoa que tem facilidade grande em se expressar e discutimos vários assuntos. Com relação ao certo, foi pontual. Ele não vem com a comissão técnica. O assistente será Levi e os demais que já fazem parte do quadro de funcionários do Náutico”, pontuou.

Na sua primeira passagem pelo Timbu, em 2014, Lisca comandou a equipe alvirrubra em 26 jogos com dez vitórias, sete empates e nove derrotas. Esses inúmeros incluem partidas da Copa do Nordeste, Campeonato Pernambucano, Série B e Copa do Brasil.

As duas partes negam, mas tudo leva a crer que Lisca deve voltar ao comando do Náutico. O técnico chegou ao Recife nesta sexta-feira (6), por volta das 17h, para se reunir com a direção alvirrubra, finalizar a negociação e assinar o contrato. A expectativa é de que o treinador já comande o treinamento de sábado e escale a equipe para a partida contra o Central,  domingo (8), às 18h30, na Arena Pernambuco.

Sorridente e carregando uma grande mala (do Náutico), Lisca demonstrou bastante otimismo com o acerto. “Vamos conversar ainda com a diretoria, mas estou otimista. Olha só o tamanho das minhas malas e já é do Náutico, um presente que levei. Se não tivesse otimista por um acerto, não estava nem aqui”, afirmou o treinador.

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Lisca ainda ressaltou a importância da torcida neste seu possível retorno ao Timbu. “Só estou aqui por causa deles”, pontuou, sem querer falar muito com a imprensa.

Na sua primeira passagem pelo Timbu, em 2014, Lisca comandou a equipe alvirrubra em 26 jogos com dez vitórias, sete empates e nove derrotas. Esses inúmeros incluem partidas da Copa do Nordeste, Campeonato Pernambucano, Série B e Copa do Brasil.

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