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Os investidores da Malásia descobriram nesta quarta-feira (19) que alguns dados do simulador de voo do piloto Zaharie Ahmad Shah, que estava no comando do Malaysia Ailines 370, foram apagados. "Alguns dados foram deletados do simulador. Os nossos esforços agora são para recuperar essas informações", disse Hishammuddin Hussein, ministro da Defesa.

O simulador de voo foi recuperado na casa do piloto durante o último fim de semana, como parte da investigação policial. Todos os tripulantes e funcionários da companhia que estavam envolvidos com o voo 370 estão sendo investigados. Até que haja provas concretas, segundo o ministro, toda a tripulação e passageiros são considerados inocentes.

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O registro dos dados de Zaharie no simulador foram cancelados no último dia 3 de fevereiro. O chefe de polícia da Malásia, Khalid Abu Bakar, não comentou se a exclusão desses arquivos pode ser considerada suspeita.

Por fim, o ministro malasiano negou as últimas informações sobre a possibilidade de o avião ter sido avistado nas Maldivas. As pistas foram investigadas, mas descartadas pelos investigadores. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

As Forças Armadas da Tailândia disseram nesta terça-feira (18) que um radar militar detectou um avião que pode ser o Boeing 777 da Malaysia Airlines desaparecido. As marcações no radar ocorreram alguns minutos depois que os sistemas de comunicação da aeronave pararam de funcionar. As autoridades disseram não ter compartilhado a informação com a Malásia mais cedo porque não haviam "prestado atenção a isso".

Um grupo de 26 países, incluindo a Tailândia, está procurando o avião que desapareceu no dia 8 de março, com 239 pessoas a bordo, quando fazia o voo MH370 de Kuala Lumpur a Pequim. Equipes de busca estão varrendo dois arcos gigantes cuja área combinada equivale ao tamanho da Austrália, metade desse território nos mares remotos do sul do Oceano Índico

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Oficiais das Forças Armadas tailandesas disseram hoje ter detectado em radar um avião não identificado, possivelmente o Boeing desaparecido, voando em direção ao Estreito de Malaca minutos depois de o sinal do transponder do avião ter sido perdido. O porta-voz da Força Aérea tailandesa, vice-marechal do ar Montol Suchookorn, disse que os militares do país ainda não sabem se o avião detectado é de fato o da Malaysia Airlines. A falha da Tailândia em compartilhar rapidamente informações pode não alterar substancialmente o que as autoridades malaias já sabem, mas levanta perguntas sobre em que nível alguns países estão compartilhando seus dados de defesa.

O voo MH370 partiu de Kuala Lumpur às 0h40 (horário local) em 8 de março e o transponder do avião, que permite aos controladores de tráfego aéreo identificar e acompanhar o trajeto, interrompeu as comunicações à 1h20. Montol salientou que à 1h28, o radar militar tailandês "conseguiu detectar um sinal, que não era um sinal normal, de um avião voando na direção oposta à do voo MH370" rumo a Kuala Lumpur. Mais tarde, o avião virou para a direita, na direção de Butterworth, cidade malaia ao longo do Estreito de Malaca. O sinal apareceu no radar com pouca frequência e não incluía dados como o número do voo.

Quando perguntado sobre por que a Tailândia levou tanto tempo para divulgar a informação, Montol afirmou: "Porque nós não prestamos nenhuma atenção a ele. A Real Força Aérea da Tailândia só cuida de ameaças contra nosso país". Ele disse que o avião nunca entrou no espaço aéreo tailandês e que o pedido malaio inicial de informações, nos primeiros dias de busca, não era específico. "Quando pediram de novo e havia novas informações e suposições do primeiro-ministro (da Malásia) Najib Razak, demos uma olhada em nossas informações mais uma vez", disse Montol. "Não demorou muito para encontrarmos, embora tenham sido necessários alguns especialistas para descobri-lo." Fonte: Associated Press.

O avião da Malaysia Airlines voou durante horas de forma “consistente com uma ação deliberada” após desaparecer dos radares, mas não foi possível confirmar a hipótese de sequestro, disse neste sábado (15) o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak. A última comunicação por satélite com o avião, que transportava 239 pessoas, chegou mais de seis horas e meia depois de ter desaparecido do radar, explicou Razak neste sábado.

O movimento da aeronave no período intermediário – durante o qual mudou de direção e seguiu rumo ao Oceano Índico – é “consistente com uma ação deliberada de alguém no interior do avião”, disse o primeiro-ministro, indicando que os sistemas de transmissão de dados do Boeing 777 "foram desativados".

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Apesar das indicações de que o avião tenha sido sequestrado, o primeiro-ministro da Malásia foi claro ao dizer que outras razões para o sumiço ainda não estão descartadas. " Continuamos a investigar todas as possibilidades relativamente ao que terá levado o [voo] MH370 a desviar-se da sua trajetória", acrescentou. Najib Razak disse que as últimas avaliações têm como base novos dados de contato com o avião por satélite e informações colhidas por radares militares.

A combinação dessas informações sugere "um elevado grau de certeza" de que os dois sistemas de comunicações automatizados do avião - o Acars (Aircraft Communications Addressing and Reporting System) e o seu transponder - foram desligados, um seguido do outro, antes de alcançar o ponto acima do mar do Sul da China, onde o radar civil perdeu o contato. O aparelho inverteu então a marcha e voou em direção a Oeste de regresso à Malásia peninsular antes de virar para Noroeste.

Considerando que a última comunicação por satélite com o avião da Malaysia Airlines chegou às 8h11 locais – e que o voo decolou à 1h30 -, os investigadores tentam agora calcular até onde o Boeing 777 pode ter chegado. Até o momento, especialistas localizaram o último ponto de contato entre dois grandes corredores geográficos: um ao Norte - que se estende da fronteira do Cazaquistão e do Turquemenistão até o Norte da Tailândia - e outro ao Sul - que vai da Indonésia ao Sul do Oceano Índico.

O avião da Malaysia Airlines desaparecido há mais de uma semana teve sua comunicação deliberadamente cortada e o último sinal foi dado cerca de sete horas e meia depois da decolagem, disse o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, neste sábado. O tempo de voo até que a comunicação fosse desabilitada indica que o avião pode ter ido até o Casaquistão ou ainda até a região sul do Oceano Índico. Com isso, foram encerradas as buscas no sul do Mar da China, onde se concentraram os primeiros esforços.

A declaração do primeiro-ministro confirma as especulações de que o desaparecimento do Boing 777 da companhia aérea da Malásia não foi acidental e mantém o foco das investigações nos tripulantes e passageiros do voo. "Claramente a busca pelo voo MH370 entrou em uma nova fase", disse Najib numa coletiva de imprensa transmitida pela televisão.

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Najib ressaltou que os investigadores estão considerando todas as possibilidades quanto ao motivo pelo qual o avião foi desviado tão dramaticamente de seu curso, dizendo que autoridades não poderiam confirmar se houve sequestro. Mais cedo, um oficial do governo da Malásia falou em sequestro, embora tenha dito que não estava definido nenhum motivo e que nenhuma demanda havia sido conhecida.

Neste sábado, a polícia entrou no complexo onde reside o piloto do avião em Kuala Lumpur. Autoridades disseram que irão investigar pilotos como parte do processo mas não divulgaram nenhuma informação sobre o progresso.

Especialistas disseram que a pessoa que desativou a comunicação do avião e depois voou deve ser alguém com alto nível de conhecimento técnico e experiência de voo. Uma possibilidade levantada foi a de que um dos pilotos queria cometer suicídio.

O avião carregava 239 pessoas quando partiu num voo noturno de Kuala Lumpur para Pequim às 00h40 no dia 8 de março. A comunicação com controladores de voo civis foi cortada por volta de 01h20.

Investigadores têm no momento alguma certeza de que um dos sistemas de comunicação do avião foi desabilitado antes de a aeronave chegar à costa leste da Malásia, segundo disse o primeiro-ministro. Depois disso, alguém a bordo desligou o transponder, que envia sinais para o controle de tráfego aéreo civil.

Najib confirmou ainda que os radares da força aérea da Malásia continuaram recebendo sinais do avião, que virou para leste, cruzando a região peninsular e indo em direção a trechos do norte do estreito de Malaca. Autoridades anteriormente disseram que as informações desse radar não poderiam ser verificadas,

O primeiro-ministro disse ainda que o último sinal confirmado entre a aeronave e o satélite chegou as 8h11, sete horas e meia depois da decolagem. Isso é mais de cinco horas depois do tempo anterior dado pelas autoridades da Malásia como o do último contato.

Segundo Najib, essa última comunicação indica que a aeronave pode ter tomado dois "corredores" possíveis. Um deles pelo norte seguindo até o Casaquistão e Turcomenistão, e outro pela Indonésia até o sul do Oceano Índico. Ele declarou que as buscas ao sul do Mar da China, onde o primeiro contato se perdeu, foi encerrada. Fonte: Associated Press.

Hipóteses de pirataria, pouso forçado ou suicídio estão em estudo em meio às investigações sobre o paradeiro do avião da Malaysia Airlines que desapareceu, pois investigadores têm cada vez mais certeza de que a aeronave mudou de curso e seguiu para o oeste depois do último contato de rádio com controladores de tráfego aéreo.

As últimas evidências sugerem que o avião não enfrentou um incidente catastrófico sobre o Mar do sul da China, como se suspeitava inicialmente. Alguns especialistas teorizam agora que um dos pilotos, ou alguém com experiência de voo, sequestrou o avião ou cometeu suicídio derrubando o jato no mar.

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Um autoridade dos Estados Unidos disse nesta sexta-feira em Washington que estão examinando a possibilidade de "intervenção humana" no desaparecimento do avião, acrescentando que pode ter sido "um ato de pirataria". Falando em condição de anonimato por não estar autorizado a falar com a imprensa sobre a investigação, o oficial afirmou que também era possível que o avião tenha pousado em algum lugar.

Embora outras teorias ainda estejam sendo examinadas, a autoridade destacou que a principal evidência sugerindo intervenção humana é que o contato com o transponder do Boeing 777 parou cerca de 12 minutos antes de um sistema de mensagens de voo encerrar operações. Esse intervalo seria improvável no caso de uma catástrofe em voo.

Um oficial malaio, que também pediu para não ser identificado, disse que apenas um aviador com habilidade poderia dirigir o avião do jeito que ele voou depois da última localização confirmada sobre o Mar do sul da China. A autoridade disse que já se sabe com "mais de 50%" de certeza que um radar militar detectou o avião desaparecido depois que ele parou de ser acompanhado pelo radar civil.

O ministro interino de Transportes da Malásia, Hishammuddin Hussein, disse que o país ainda precisava determinar o que ocorreu com o avião depois que ele parou de se comunicar com os controladores civis em terra, com cerca de 40 minutos de voo no trajeto entre Kuala Lumpur e Pequim, com 239 pessoas a bordo. Ele disse que investigadores ainda estão tentando estabelecer com certeza que o sinal de movimento para oeste através da Península da Malásia rumo ao Estreito de Malaca detectado por radares militares era de fato do voo MH370. "Eu serei a pessoa mais feliz do mundo se pudermos confirmar que é o MH370, pois então poderemos mover todos os ativos de busca do Mar do sul da China para o Estreito de Malaca", afirmou a repórteres. Até lá, destacou o ministro, o esforço internacional de procura continuará se expandindo para leste e oeste da última localização confirmada do avião.

Até o atual momento, não há qualquer evidência de que os dois pilotos tenham feito algo fora do normal com o avião, como suicídio, embora a polícia malaia tenha dito que está investigando questões psicológicas, vida familiar e conexões de ambos. Zaharie Ahmad Shah, de 53 anos, e Fariq Abdul Hamid, de 27 anos, foram descritos por conhecidos como homens respeitáveis e de atuação na comunidade. Fonte: Associated Press.

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Durante um encontro com parentes de passageiros chineses, o embaixador da Malásia em Pequim, Iskandar Sarudin, informou que "tudo bem" e "boa noite" foram as últimas palavras pronunciadas por um dos pilotos do voo MH 370.

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Segundo a imprensa de Cingapura, no momento do contato, a aeronave que viajava entre  Kuala Lumpur e Pequim deixava o espaço aéreo malaio para entrar no do Vietnã. A informação veio em um momento em que as autoridades estão sendo cada vez mais pressionadas pelos familiares a apresentarem alguma resposta pelo misterioso desaparecimento do avião. 

Sarudin, chegou a dizer ainda que "não chegou o momento" de revelar informações transmitidas por militares às autoridades civis. O Boeing 777-200 da Malaysia Airlines, desapareceu em algum ponto entre o leste da Malásia e o sul do Vietnã. Segundo o governo da Malásia, apesar da mobilização de recursos sem precedentes, as buscas não apresentaram resultados até agora.

Autoridades da Malásia aumentaram novamente a área de buscas pelo avião da Malaysia Airlines desaparecido, desta vez mais para o oeste, na direção da Índia, dizendo que a aeronave pode de fato ter voado por várias horas depois de seu último contato civil. A Índia, por sua vez, aceitou o pedido da Malásia e se juntou ao esforço internacional de busca.

A ampliação torna a tarefa de encontrar o Boeing 777 que fazia o voo MH370 ainda mais difícil e intensifica a suspeita de que as equipes de busca estavam procurando o avião no lugar errado. A aeronave sumiu no sábado, quando fazia a rota de Kuala Lumpur a Pequim, com 239 pessoas a bordo, entre passageiros e tripulantes.

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Mais cedo, aviões de busca foram enviados para procurar o avião em uma área perto da ponta sul do Vietnã, onde imagens de satélite da China publicadas em um site do governo chinês supostamente mostravam objetos flutuando. Nada foi encontrado. "Não há nada. Fomos até lá, não tem nada", disse o ministro dos Transportes interino da Malásia, Hishammuddin Hussein. Aumentando a frustração, Hussein disse posteriormente que a Embaixada chinesa havia notificado o governo malaio que as imagens foram divulgadas por engano e não mostravam possíveis destroços do Boeing que desapareceu.

Um equipe de buscas internacional está varrendo metodicamente partes do Mar do sul da China. Uma caçada similar está sendo conduzida para o oeste, no Estreito de Malaca, por causa de sinais em radares militares que indicaram que o avião se dirigia naquela direção, passando sobre a Península da Malásia. A área total de busca tem em torno de 92.600 quilômetros quadrados, ou quase o tamanho de Portugal.

Na quinta-feira, o jornal Wall Street Journal citou investigadores norte-americanos na quinta-feira dizendo que suspeitavam que o avião permaneceu no ar por cerca de quatro horas depois de seu último contato confirmado. Os dados dos motores do avião são transmitidos automaticamente para o solo como parte de um programa de manutenção rotineiro.

Hishammuddin disse que o governo havia contatado a Boeing e a Rolls Royce, fabricante de motores, e ambos disseram que os últimos dados de motores foram recebidos à 1h07 (horário local), cerca de 23 minutos antes de os transponders, que identificam a aeronave para radares comerciais e aviões próximos, pararem de funcionar. Perguntado se era possível que o avião continuasse voando por várias horas, Hishammuddin disse: "Claro, não podemos descartar nada. É por isso que estendemos as buscas. Estamos expandindo a procura para o mar de Andaman". O mar, que faz parte do Oceano Índico, fica a noroeste da Península da Malásia.

Com a extensão das buscas, a Índia informou que sua Marinha, Força Aérea e Guarda Costeira se integraram às equipes que procuram o avião. Um comunicado do ministério da Defesa divulado hoje informou que a Índia recebeu um pedido formal de ajuda do governo malaio e decidiu participar das buscas. A área indicada pela Malásia para o país fica no sul do Mar de Andaman e a oeste da Ilha de Grande Nicobar. Fonte: Associated Press.

O ministro da Defesa da Malásia, Hishammuddin Hussein, negou nesta quinta-feira (13) as afirmações de que o avião da Malaysia Airlines tenha voado por mais quatro horas após ter feito o último contato com a torre de controle.

Segundo Hussein, os dados sobre o motor da aeronave, enviados para a fabricante Rolls Royce como parte de um programa de manutenção, não indicaram que a aeronave continuou em voo. Ele afirmou que o relatório estava errado.

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A informação tinha sido divulgada ontem por autoridades dos Estados Unidos, QUE acreditavam que o Boeing 777-200 voou, ao todo, cinco horas. A estimativa havia se baseado em informações técnicas. Fonte: Associated Press.

O diretor-geral do Departamento de Aviação Civil da Malásia, Datuk Azharuddin Abdul Rahman, declarou que não há sinais de fragmentos do avião da Malaysian Airlines no local onde a China divulgou imagens de satélite com objetos não identificados. "Nós fomos lá, não há nada", disse a repórteres. Anteriormente, oficiais vietnamitas disseram que a área já foi vasculhada nos últimos dias.

Ontem, a Administração Estatal Chinesa da Ciência, Tecnologia e Indústria para Defesa Nacional (SASTIND, na sigla em inglês) publicou imagens de três objetos flutuando entre a Malásia e o Vietnã no domingo e forneceu as coordenadas do local. No entanto, Li Jiaxiang, chefe da Administração de Aviação Civil da China, disse que ainda precisava confirmar a relação entre os objetos suspeitos e o avião.

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A busca pelo Boeing 777 foi pontuada por pistas falsas desde que desapareceu com 239 pessoas a bordo uma hora após decolar de Kuala Lumpur em direção a Pequim, no último fim de semana.

Hoje durante a madrugada, o Wall Street Journal publicou que os investigadores norte-americanos suspeitam, com base em dados dos motores que são automaticamente transmitidos para a terra, que o avião voou por cinco horas, sendo quatro horas de voo sem contato com os controladores. Fonte: Associated Press.

O governo chinês divulgou nesta terça-feira (11) imagens de satélite que mostram objetos que poderiam ser destroços do Boeing 777 da Malaysia Airlines que desapareceu na madrugada do sábado (8), após decolar de Kuala Lumpur em direção a Pequim.

Segundo a Administração Estatal Chinesa da Ciência, Tecnologia e Indústria para Defesa Nacional (SASTIND, na sigla em inglês), responsável pela publicação, as imagens dos três objetos suspeitos flutuando foram registradas às 11 horas do domingo e incluem as coordenadas do local. O tamanho deles é de 13 metros por 18 metros, 14 metros por 19 metros e 24 metros por 22 metros.

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Os supostos destroços foram encontrados ao sul de Vietnã, nas proximidades da rota original do avião que sumiu com 239 pessoas a bordo, de acordo com informações da agência estatal de notícias chinesa Xinhua. A revelação poderá dar um novo foco às buscas pela aeronave.

Em comunicado, o chefe da Força Aérea da Malásia, Rodzali Daud, negou que tivesse dito que o voo desviou sua rota para o Estreito de Malaca. China e Vietnã afirmam que o governo malaio está com dificuldades para coordenar os trabalhos de resgate e reclamaram ontem da lentidão no processo de investigação. Fonte: Associated Press.

Os esforços para entender o que aconteceu com o Boeing 777 da Malaysia Airlines, desaparecido desde sábado (8), se tornaram ainda mais difíceis após reportagens conflitantes. Pressionado pela notícia publicada pelo jornal local Berita Harian, de que o avião poderia ter voado até o Estreito de Malaca, a centenas de quilômetros da última posição gravada por autoridades civis, o general das Forças Aéreas da Malásia, Rodzali Daud, emitiu um documento por escrito negando ter dado essa informação para a imprensa. Daud afirmou que a reportagem é "imprecisa e incorreta", mas ressaltou que a Força Aérea está "examinando e analisando todas as possibilidades".

Essa declaração, em conjunto com outras falas públicas de oficiais do governo da Malásia, sugerem que eles ainda estão examinando minuciosamente os diferentes cenários sugeridos pelos dados dos radares. Não há detalhes adicionais, exceto o de que eles acreditam que a aeronave tentou retornar após desaparecer.

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As autoridades da Malásia são as responsáveis por coordenar a busca internacional, que conta com 40 navios e ao menos 30 aviões de vários países. William Marks, porta-voz da sétima frota da Marinha dos EUA, disse que toda a área do Golfo da Tailândia já foi coberta.

Sem nenhum vestígio da aeronave, também começam a surgir tensões entre os parceiros internacionais. Lai Xuan Thanh, chefe da Autoridade de Aviação Civil do Vietnã, disse ao Wall Street Journal que o Vietnã quer limitar os próprios esforços de buscas até que a Malásia esclareça o que os radares mostraram. Se o avião estiver no Estreito de Malaca, o Vietnã terá que cessar as buscas, disse.

Ontem, a China também insistiu que a Malásia acelere a procura pelo avião. O Boeing, que transportava 239 passageiros, sendo mais de 150 chineses, decolou de Kuala Lumpur e deveria aterrissar em Pequim. Seu sinal no radar da Malásia foi perdido uma hora depois da decolagem.

Enquanto isso, a polícia da Malásia declarou estar investigando se o avião foi sequestrado ou sabotado. Eles estão compilando perfis psicológicos e pessoais dos passageiros e da tripulação, ainda que nenhuma informação tenha surgido que possa ligar o sumiço a um ato terrorista, informou o inspetor-geral da polícia, Khalid Abu Bakar. Fonte: Dow Jones Newswires.

As Forças Armadas da Malásia têm dados de radar mostrando que o avião Boeing 777 da Malaysia Airlines que desapareceu no sábado mudou de rota e chegou ao Estreito de Malaca, a centenas de quilômetros da última posição gravada por autoridades civis, de acordo com um oficial militar sênior. A descoberta desperta questionamentos sobre por que a aeronave, que fazia o voo MH370, entre Kuala Lumpur e Pequim, não estava transmitindo sinais detectáveis por radares civis.

O jornal local Berita Harian citou o chefe da Força Aérea malaia, general Rodzali Daud, dizendo que o radar de uma base militar detectou o avião às 2h40 (horário local) de sábado perto de Pulau Perak, no acesso norte ao estreito, uma hidrovia movimentada que separa a costa oeste da Malásia da Ilha de Sumatra da Indonésia. "Depois disso, o sinal do avião foi perdido", afirmou Daud, conforme o jornal.

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Outro oficial militar de alta patente envolvido na investigação confirmou o relato e disse ainda que a Força Aérea acredita que o avião voava baixo. O funcionário falou sob condição de anonimato devido à sensibilidade da informação.

Mais cedo, a companhia aérea informou que autoridades expandiram a área de buscas pelo avião para o Estreito de Malaca. Nenhum traço do Boeing 777 foi encontrado em águas entre a Malásia e o Vietnã, local de buscas por mais de 40 aviões e navios de pelo menos 10 nações. Fonte: Associated Press.

Autoridades expandiram a área de buscas pelo avião da Malaysia Airlines que desapareceu quando fazia o voo MH370 para o Estreito de Malaca, longe da sua última localização confirmada, informou a companhia aérea nesta terça-feira, intensificando o mistério que cerca a investigação, que até agora não conseguiu chegar a nenhuma resposta.

Nenhum traço do Boeing 777 foi encontrado em águas entre a Malásia e o Vietnã, local de buscas por mais de 40 aviões e navios de pelo menos 10 nações. A aeronave desapareceu no sábado (horário local), quando fazia a rota de Kuala Lumpur, na Malásia, a Pequim, na China.

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A Malaysia Airlines disse em nota que equipes de busca e resgate aumentaram o seu escopo para o Estreito de Malaca, entre a costa oeste da Malásia e a ilha de Sumatra da Indonésia, que fica do lado oposto da Malásia da última localização conhecida do avião.

Para alcançar o estreito, uma rota marítima movimentada, o avião teria que atravessar todo o país, presumivelmente dentro do intervalo de radar.

Uma nota anterior da companhia havia informado que a costa oeste da Malásia era o foco por ora, mas, posteriormente, a empresa disse que a frase foi um equívoco e não deu mais detalhes. O chefe da aviação civil do país, Azharuddin Abdul Rahman, disse que as buscas continuavam sendo feitas "em ambos os lados" do país. Fonte: Associated Press.

A Interpol divulgou nesta terça-feira uma imagem dos dois iranianos que embarcaram no voo da Malaysia Airlines com passaportes roubados. A fotografia mostra que a dupla embarcou ao mesmo tempo no avião.

O secretário da Interpol, Ronald K. Noble, disse que eles viajaram para a Malásia com seus passaportes iranianos e, em um segundo momento, mudaram para os documentos furtados. Noble ressaltou que essas novas informações diminuem a probabilidade de um ataque terrorista como causa do desaparecimento da aeronave, que transportava 239 pessoas. Fonte: Associated Press.

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O chefe da polícia nacional da Malásia afirmou nesta terça-feira (11) que um dos dois passageiros que embarcaram no voo da Malaysia Airlines com passaportes roubados era do Irã e tinha 19 anos. Ele estaria tentando viajar para a Alemanha, onde se encontraria com a mãe.

De acordo com o inspetor-geral Khalid Abu Bakar, a mãe de Pouria Nour Mohammad Mehrdad entrou em contato com autoridades da Malásia após a notícia do desaparecimento da aeronave apenas uma horas depois de decolar de Kuala Lumpur com destino a Pequim.

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Mehrdad estava viajando com um passaporte roubado na Tailândia no ano passado e não parece ter ligação com qualquer grupo terrorista. O documento pertencia ao austríaco Christian Kozel.

Segundo Khalid, a identidade do outro passageiro que embarcou usando um passaporte roubado ainda está sendo investigada. Fonte: Dow Jones Newswires.

O avião desaparecido da Malaysia Airlines está segurado pela companhia alemã Allianz com coberturas que ultrapassam o montante de US$ 100 milhões, segundo apurou o 'Broadcast'. A apólice, que inclui proteção para o casco da aeronave e ainda de responsabilidade civil, está ressegurada com a Munich Re.

De acordo com o especialista em seguros aeronáuticos, Gustavo Cunha Mello, da Correcta Consultoria, o seguro cobre os prejuízos mesmo se não forem encontradas peças do avião ou não for identificado o motivo do seu sumiço. "Há coberturas, inclusive, para terceiros. As únicas exclusões serão para as pessoas viajando com passaporte falso", explicou ele.

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No terceiro dia de buscas, as investigações não descartam a possibilidade de ato terrorista. Dois passageiros - um italiano e outro austríaco - viajavam com passaportes roubados. Os documentos foram roubados na Tailândia, em 2012. No entanto, o governo da Malásia trabalha com várias possibilidades para explicar o desaparecimento do avião, entre elas uma possível explosão, falha do motor, turbulência, erro humano ou até mesmo suicídio.

O avião da Malaysia Airlines, que fazia o voo MH370 com destino a Pequim, desapareceu na madrugada do sábado (8) e até agora não foram identificadas as causas do sumiço da aeronave. O Boeing 777 transportava 227 passageiros e 12 tripulantes. Procurada, a Allianz não confirmou ser a seguradora do avião. (Colaborou Edgar Maciel)

A amostra de combustível recolhida do mar perto da costa da Malásia não é do Boeing 777 da Malaysia Airlines desaparecido no sábado, segundo resultados das análises divulgados nesta segunda-feira (10). "Aquele combustível não é utilizado em aviões", mas sim em navios, declarou a porta-voz da Polícia Marítima da Malásia, Faridah Shuib.

A camada de combustível encontrava-se a cerca de 185 quilômetros da Costa Oriental da Malásia, não muito longe do local onde o controle aéreo perdeu o contato com o avião. Entretanto, o jornal vietnamita Thanh Nien publicou hoje que o objeto flutuante avistado no mar do golfo da Tailândia pelas equipes que procuram o avião desaparecido é uma capa de uma bobina de cabos que já foi recolhida pelo helicóptero enviado para o local para que os especialistas determinem se pertencia à aeronave da Malaysia Airlines.

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A Austrália, a China, os Estados Unidos, as Filipinas, a Indonésia, a Malásia, a Nova Zelândia, Cingapura, a Tailândia e o Vietnã participam das operações de busca do Boeing 777-200, mas, mais de 60 horas depois de o avião desaparecer dos radares, não há sinal dos destroços do avião.´

Os especialistas também não esclareceram ainda o motivo dos mecanismos de emergência do avião não transmitirem qualquer sinal. O voo MH370 decolou de Kuala Lumpur, de madrugada, e deveria aterrissar em Pequim cerca de seis horas depois. As autoridades da Aviação Civil malaias indicaram que a última posição no radar antes de perder o sinal à 1h30 (horário local) de sábado. No avião viajavam 239 pessoas, entre as quais duas crianças e tripulação de 12 malaios.

Segundo a lista disponibilizada pela Malaysia Airlines, no avião estavam 153 chineses, 38 malaios, sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três norte-americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um russo, um italiano, um holandês, um austríaco e um taiwanês.

Os supostos passageiros italiano e austríaco entraram no avião com passaportes roubados. O piloto é malaio, de 53 anos, e com 18.365 horas de voo de experiência, que entrou na Malaysia Airlines em 1981, segundo a própria companhia.

As autoridades da Malásia estão investigando cinco pessoas que fizeram check-in no voo que desapareceu no sábado no país, mas que não embarcaram no avião, informou nesta segunda-feira um funcionário do governo, que não quis se identificar.

O funcionário não revelou detalhes sobre quem seriam essas cinco pessoas e quais os motivos que os fizeram desistir do voo MH370, que partiu de Kuala Lumpur às 00h41 de sábado (hora local, 13h41 de sexta-feira no Brasil) com 239 passageiros a bordo e que deveria aterrissar em Pequim seis horas mais tarde.

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Segundo a fonte, nenhuma dessas pessoas está sob custódia e a investigação faz parte de um exercício de rotina para verificar todos os passageiros que estavam no voo ou que deveriam estar no avião.

O diretor-geral do Departamento de Aviação Civil da Malásia, Azharuddin Abdul Rahman, informou que as malas desses passageiros que não embarcaram foram retiradas do avião antes da decolagem. Segundo a autoridade, as bagagens foram previamente digitalizadas pela polícia do aeroporto, que não encontraram nada de anormal. Fonte: Associated Press.

No terceiro dia de buscas, dezenas de navios e aeronaves ainda não conseguiram localizar qualquer peça do Boeing 777, que desapareceu na madrugada de sábado ao sul do Vietnã. O chefe de Aviação Civil da Malásia, Azharuddin Abdul Rahman, disse nesta segunda-feira que os investigadores estão analisando "cada ângulo" para tentar explicar o desaparecimento, inclusive a possibilidade de sequestro.

Manchas de petróleo foram encontrados ao sul da China e enviados a um laboratório para analisar a possibilidade de um vazamento do avião da Malaysia Airlines, que transportava 239 pessoas. O Boeing 777-200 decolou de Kuala Lumpur às 00h41 de sábado (hora local, 13h41 de sexta-feira no Brasil) e deveria aterrissar em Pequim seis horas mais tarde. Seu sinal no radar da Malásia foi perdido uma hora depois da decolagem.

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Centenas de parentes estão reunidos em um hotel em Pequim, à espera de um voo para Malásia. Dos 227 passageiros, dois terços eram chineses. Da Malásia, vieram 38 pessoas e 12 tripulantes, além de passageiros de outras localidades da Ásia, Europa e América do Norte, incluindo três norte-americanos.

"Nós aceitamos a vontade de Deus. Se eles forem encontrados vivos ou mortos, nos rendemos a Alá", disse Selamat Omar, pai do malasiano Mohamad Khairul Amri Selamat, de 29 anos, que estava indo a Pequim para uma viagem de negócios.

Navios do Vietnã trabalharam durante toda a noite, mas não encontraram nenhum objeto ou parte do avião que pudesse fornecer sinais sobre a localização do veículo. Uma equipe chegou a recuperar um objeto amarelo, que poderia ser um salva-vidas, mas as suspeitas foram descartadas. "Não encontramos nada que parecesse pertencer a aeronave", disse Rahman.

Nesta segunda-feira, o ministro da Agricultura da Malásia fez um apelo aos pescadores do país para que ajudem a procurar qualquer sinal que possa dar pistas sobre a localização da aeronave. Dato Seri Ismail Sabri Yaakob disse que convidou 1.733 navios a participar das operações. "Eles vão olhar para qualquer coisa que não seja peixe, qualquer sinal no mar", afirmou.

Investigações

O governo da Malásia trabalha com várias possibilidades para explicar o desaparecimento do avião, entre elas uma possível explosão, uma falha do motor, turbulência, erro humano ou até mesmo suicídio. Neste momento, o foco das investigações está voltada para um possível ato terrorista, no qual dois passageiros - um italiano e outro austríaco - viajavam com passaportes roubados. Os documentos foram roubados na Tailândia, em 2012. As reservas mostravam que somente os bilhetes de ida para a China haviam sido emitidos.

A Interpol confirmou que tinha conhecimento sobre o roubo dos passaportes, mas explicou que nenhum documento foi verificado antes de o avião partir. O secretário da Interpol, Ronald Noble, salientou que apenas alguns países fazem essa verificação e criticou as autoridades que estavam "à espera de uma tragédia para colocar as medidas de segurança nos portões de embarques internacionais".Rahman respondeu aos comentários e disse que todos os quesitos de segurança na Malásia são respeitados em conformidade com as normas internacionais.

Frustrados com a falta de informações a respeito dos membros da família desaparecidos, parentes dos passageiros do voo MH370 da Malaysia Airlines reivindicam que diplomatas pressionem a companhia aérea a serem mais acessíveis e comunicativos.

Uma petição escrita a mão detalhando as demandas circulou neste domingo (9) no Metropark Lido Hotel, que a companhia aérea utiliza como centro de ajuda aos parentes e amigos dos passageiros em Pequim. Mais de 80 parentes e amigos assinaram a petição, mais um sinal das frustrações após um dia e meio sem qualquer informação sobre o destino do avião, que voava de Kuala Lumpur para Pequim com 239 pessoas a bordo, sendo 153 chineses.

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A petição pediu que a Malaysia Airlines "torne pública a verdade sobre o assunto ou faremos representações para a Embaixada da Malásia." A companhia aérea disse no domingo que os membros da família devem "esperar o pior" e se ofereceu para transportar para a Malásia os parentes chineses que quiserem ir. O documento também pedia que a chancelaria chinesa mostrasse sua "forte preocupação e determinação" e que o governo chinês envie funcionários para a Malásia para ajudar os parentes dos passageiros desaparecidos a apresentar uma queixa. Fonte: Dow Jones Newswires

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