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Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) encerraram a sessão desta quinta-feira no valor mais alto em três meses, em razão das preocupações sobre a oferta da commodity.

O contrato do petróleo WTI para setembro subiu 1,04%, ou US$ 1,27, encerrando a US$ 95,60 o barril, o maior valor alto desde 11 de maio. Na plataforma eletrônica ICE, o petróleo do tipo Brent para setembro, que expirou após o fechamento, subiu US$ 0,65 (0,56%), a US$ 116,90 o barril. O contrato do Brent para outubro ganhou US$ 0,96, fechando a US$ 115,27.

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Os preços do petróleo bruto e derivados subiram nos últimos dias com sinais de redução do fornecimento, causado em parte por problemas em várias refinarias. Os trabalhos de manutenção dos campos de petróleo no Mar do Norte impulsionaram o Brent e os ganhos desse tipo de petróleo, que é o referencial na Europa, acabaram influenciando o valor do WTI, negociado em Nova York. Além dos problemas de oferta, a commodity tem sido impulsionada pelas tensões geopolíticas no Oriente Médio.

"Para mim, trata-se de um aumento puxado pelos problemas de oferta em vez de um sinal de demanda mais forte", disse Andy Lebow, vice-presidente sênior de futuros de energia da Jefferies Bache. "As pessoas estão comprando petróleo, mas elas não acham que a economia esteja melhorando. Elas estão especulando com a geopolítica e olhando os números", acrescentou o analista citando o levantamento semanal dos estoques de petróleo dos Estados Unidos, divulgado ontem.

As tensões aumentaram depois que o conflito na Síria ter se espalhado para o Líbano, fazendo com que a Arábia Saudita e outros países do Golfo Pérsico pedissem a seus cidadãos que deixassem o território sírio.

Os nervos do mercado também estão aflorados em razão das dúvidas sobre como vão ficar as sanções internacionais impostas ao Irã. O país, o segundo maior exportador de petróleo da Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep) registrou uma forte queda em sua produção em razão do embargo a suas vendas, embora a Opep tenha elevado sua produção para compensar qualquer falta do produto. As informações são da Dow Jones.

A Microsoft disponibilizou nesta quinta-feira (15) a versão final do Windows 8 para desenvolvedores com acesso ao site MSDN e para profissionais de tecnologia assinantes do portal "Technet". Essa é a primeira vez que a companhia disponibiliza uma versão final do novo sistema operacional em um canal oficial da empresa para usuários.

A versão oferecida é a mesma que chegará ao consumidor final no dia 26 de outubro, data que marca o lançamento do novo sistema operacional.

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A versão que chegou hoje aos desenvolvedores chegou aos fabricantes de computadores no início de agosto. Os clientes da Microsoft nas linhas de "software assurance" (acesso a ferramentas e recursos que suportam o desempenho organizacional com a aumento do potencial de produtividade) e parceiros da  Microsoft Partner Network terão acesso ao Windows 8 amanhã (quinta-feira, 16). No dia 20 de agosto, os provedores de serviço do "Microsoft Action Pack" e clientes de licenciamento por volume terão acesso no dia 1° de setembro.

A empresa também lançou a versão final da loja de aplicativos Windows Store, ação esta que deve aumentar a oferta de software para a plataforma quando a mesma estiver disponível para usuários comuns.

Versão Gratuita

Uma versão de testes de 90 dias também foi disponibilizada para desenvolvedores e profissionais de TI que não fazem parte do MSDN nem da Technet. Basta possuir uma conta da Microsoft Live e fazer o download da versão através do link. Também é preciso preencher um cadastro para fazer o download. Após a instalação, o usuário deve ativar o sistema pela web em até dez dias para continuar utilizando o sistema operacional.

Com foco em "desenvolvedores que estão criando apps para o Windows 8 e para profissionais de TI interessados em testar o Windows 8 Enterprise para sua empresa", segundo a Microsoft, a versão expira depois de 90 dias instalado e não pode ser atualizada para a edição comercial.

Consumidores

No dia 26 de outubro, finalmente serão disponibilizados para o consumidor a versão oficial do Windows 8. O lançamento vem com uma série de facilidades para o consumidor. À partir da data de lançamento, quem possui computadores equipados com Win 7, Vista ou XP poderá atualizar o sistema operacional para o Windows 8 por US$ 39,99, a promoção vai até o dia 31 de janeiro apenas no site do Windows. Quem quiser atualizar o sistema terá um assistente virtual que ajudará a migrar programas e documentos antigos.

Há também outra promoção vigente desde 2 de junho a 31 de janeiro de 2013, que permite a atualização para o Windows 8 por R$ 29 para quem comprou um PC nessa data que venha com Windows 7 pré-instalado. DVDs com o programa nas lojas custarão US$ 69,99.

Os preços divulgados pela Microsoft ainda poderão sofrer alterações antes do lançamento oficial.

Oportunidade 

Os interessados em desenvolver para o Windows 8 podem conhecer mais através do treinamento gratuito no Microsoft Innovation Center Pernambuco.

A rede de varejo britânia Mobile Fun confirmou em seu blog que está aceitando encomendas do Samsung Galaxy SIII na cor preta. O modelo de 16GB custa 500 euros (cerca de R$1.248). Os rumores de uma nova cor para o smartphone se intensificaram quando a própria companhia sul-coreana publicou em sua página do Facebook imagens do que seria o modelo na cor preta.

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Segundo pesquisa realizada pelo fórum XDADevelopers, a nova cor do smartphone agradou os usuários. As únicas opções e cores para o gadget eram azul, branco e, mais recentemente, vermelho.

Provavelmente o novo modelo será apresentado ao público no Samsung Unpacked, evento que acontecerá no dia 29 deste mês.

O mercado cinematográfico brasileiro já é o maior da América Latina e até 2016 deve ganhar mais destaque. Segundo projeção feita pelo Global Entertainment & Media Outlook, o mercado vai crescer, até 2016, 6,7% e atingir o valor de US$ 2,3 bi.

No ranking, o Brasil é seguido do México, que deve movimentar US$ 1,5 bi em 2016. O total dos gastos com a indústria cinematográfica na America Latina somaram US$ 3,6 bi em 2011 e a projeção indica que esse valor vai chegar a US$ 4,9 bi em 2016, com crescimento anual de 6,4%.

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O estudo revelou ainda que a expansão do mercado de distribuição eletrônica fará com que o ritmo do crescimento das vendas físicas caia ao longo do período. A taxa anual deve ser de 2,5 % atingindo US$ 847 mi em 2016, enquanto os gastos com aluguel de vídeos atingiria, no mesmo período, US$ 706 mi, correspondendo a um avanço de 4,3% por ano.



Uma boa notícia para os consumidores que costumam fazer compras pela internet. Segundo o índice e-Flation, os sites brasileiros de venda pela internet acumulam uma deflação de 6,18% de janeiro a julho deste ano. No mês de julho, a deflação foi de 1,39%, alta de 1,31 pontos percentual em comparação ao mês anterior.

“A queda nos preços do e-commerce pode ser explicada pela chegada de novos players no mercado e, consequentemente, o aumento da concorrência”, explica Verena Stukart, co-fundadora da MundiPagg, empresa que oferece soluções em meios de pagamento online. 

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Segundo a e-bit, durante 2011, mais de 32 milhões de consumidores compraram ao menos uma vez em sites de e-commerce. Desse total, 9 milhões realizaram sua primeira compra pela internet, com 61% dessa parcela pertencendo à classe C.

Ainda segundo dados divulgados pelo e-Flation, nos últimos 12 meses, a queda dos preços da internet já chega a 8,15%. Esse número era de 4,16% no ano passado.

As categorias que colaboraram para a queda nos preços foram Eletrodomésticos (-0,60%), Perfumes e Cosméticos (-0,40%) e Informática (-0,37%). As únicas categorias que contabilizaram aumento dos preços foram Medicamentos (+0,33%), CDs e DVDs (+0,09%) e Livros (+0,01%).

O indicador e-Flation foi desenvolvido pelo Programa de Administração do Varejo (Provar) da Fundação do Instituto de Administração (FIA) em parceria mais duas consultorias.

Os contratos futuros de juros oscilaram em margens estreitas ao longo desta terça-feira e fecharam próximos dos ajustes de segunda-feira. A agenda de indicadores esvaziada no Brasil e o otimismo cambiante no exterior deixaram o mercado à mercê dos negócios de ocasião, sem definição consistente de tendência. O foco segue voltado para o restante da semana, que reserva a divulgação de um novo pacote para impulsionar a economia brasileira e o anúncio de dados importantes de atividade.

Ao final da sessão regular da BM&F, a taxa dos contratos futuros de juros com vencimento em janeiro de 2013 (157.800 contratos) marcava 7,25%, na máxima, a mesma do ajuste de ontem. A taxa do DI para janeiro de 2014 (211.500 contratos) estava em 7,75%, também a mesma do ajuste anterior. Na ponta mais longa, o DI para janeiro de 2017 (42.000 contratos) tinha taxa de 9,22%, ante ajuste de 9,20%, e o DI para janeiro de 2021 (810 contratos) marcava 9,85%, de 9,84% do ajuste.

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Pela manhã, o otimismo com os dados de atividade divulgados na Alemanha e na França e com as vendas no varejo dos Estados Unidos ajudou a sustentar as bolsas - o que, em tese, trazia um viés de alta para as taxas dos DIs no Brasil. No entanto, os juros chegaram a recuar tanto nos vencimentos curtos quanto nos mais longos, embora o movimento fosse contido. "É um dia atípico, porque internamente não tivemos nenhuma notícia para afetar os juros", comentou o economista-chefe da CM Capital Markets, Darwin Dib. "A volatilidade foi pequena e não dá para dizer que houve uma tendência hoje."

Na medida em que o fôlego no exterior foi diminuindo, o que fez as bolsas de Nova York caminharem para o terreno negativo no fim do dia, as taxas dos DIs se reaproximaram dos ajustes anteriores na ponta curta da curva e subiram ligeiramente na ponta mais longa. "De manhã, o mercado achou que podia haver uma piora, abriu as taxas para baixo e, depois, voltou tudo", resumiu um operador ouvido pela Agência Estado.

No horizonte próximo, o mercado segue esperando o novo pacote para impulsionar a economia, a ser divulgado na quarta-feira. Estão previstas medidas voltadas para o setor de infraestrutura, por meio do chamado Plano Nacional de Logística Integrada. Na quinta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anuncia os dados das vendas do varejo e junho e, na sexta-feira, o Banco Central deve anunciar seu índice de atividade (IBC-BR) para o mesmo mês. No caso do IBC-Br, a data ainda não foi confirmada.

Nesta terça-feira a Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva) informou que a venda de veículos importados atingiu 10.739 unidades em julho, o que representa uma queda de 41,5% ante o mesmo mês do ano passado. Em relação a junho deste ano, as vendas no mês passado recuaram 4,1%. Já a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) divulgou que o nível de emprego da indústria paulista caiu 0,16% em julho deste ano em relação ao mês anterior, na série com ajuste sazonal.

O Xbox 360 pode passar a ser vendido a US$ 100 fora dos Estados Unidos. A Microsoft está estudando um modelo de vendas que irá permitir vender o console por esse preço através de um plano de assinatura.

Segundo Chris Lewis, vice-presidente de negócios para entretenimento da empresa na Europa, o modelo de vendas que a Microsoft utiliza nos Estados Unidos pode ser expandido globalmente. "Observamos [o modelo] com muito interesse e decidiremos se faz sentido expandir as vendas nos EUA ou até mesmo globalmente", disse em entrevista ao site "VG247". "O objetivo é dar opção de escolha para o consumidor".

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O console Xbox 360, vendido por US$ 100, tem 4GB de memória (que pode ser expansível com o uso de pendrives) e o sensor de movimento Kinect. O equipamento é vendido nos EUA com um plano de assinatura de dois anos do serviço Xbox Live, em que o usuário paga US$ 15 por mês durante dois anos. O aparelho por este preço começou a ser vendido em maio nas lojas da Microsoft, na Best Buy e na GameStop.

No Brasil, o modelo mais barato de Xbox 360 é vendido sem Kinect, ao preço de R$ 800.

O Xbox 360 é o console mais vendido nos Estados Unidos pelo 19º mês consecutivo. As informações são da NPD, empresa que pesquisa e monitora o mercado de jogos eletrônicos nos EUA.

Segundo o grupo, mesmo ficando na liderança, o console da Microsoft seguiu o caminho dos demais e sofreu uma queda nas vendas, com 203 mil unidades comercializadas. A NPD ainda afirmou que o total de vendas entre todos os consoles caiu de US$ 686 milhões para US$ 548 mi, valor correspondente a uma queda de 32%. Os fabricantes do Wii e o PlayStation 3  não divulgaram oficialmente o número de vendas dos seus produtos.

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O mercado de games portáteis também entrou na pesquisa. Segundo Anite Frazier, analista da NPD, entre os consoles portáteis o único que está crescendo no número de vendas no comparativo anual é o 3DS, com cerca de 124 mil unidades vendidas, contra 120 mil do DS.

Entre os jogos mais vendidos para o Xbox estão Tom Clancy’s Ghost Recon: Future Soldier, Lego Batman 2: DC Super Heroes e Max Payne 3. 

Futuro do Kinect

Depois que surgiram na internet detalhes de algumas patentes de possíveis usos do Kinect (acessório de captura de movimento do Xbox) no futuro, muito se é debatido a respeito de se haverá algum anúncio oficial da empresa sobre a tecnologia que estará presente no sucessor do Xbox (supostamento já em produção no Texas).

Uma imagem que caiu na internet na sexta passada (10) dá uma ideia do que poderá surgir com o chamado Kinect 2.0:

Chama a atenção das imagens a percepção de profundidade espacial mais avançada, com detecção do movimento dos dedos individualmente. Além disso, o contorno das pessoas está mais bem definido, o que indica que a equipe está trabalhando com um kit de desenvolvimento numa resolução maior.

A imagem que surgiu no Twitter não foi confirmada pela Microsoft. Porém, o site Digital Foundry confirmou a veracidade das fotos após conversar com “múltiplos desenvolvedores trabalhando em projetos para a próxima geração”. Provavemente, só haverá um anúncio oficial da Microsoft negando ou confirmando as novidades do acessório na próxima E3, que ocorre no ano que vem, em Los Angeles.

Os contratos futuros de petróleo negociados na bolsa mercantil de Nova York (Nymex) fecharam em queda nesta segunda-feira, com dados negativos do Japão e com um dólar mais fraco ante o euro.

O contrato do petróleo WTI para setembro recuou US$ 0,14 (0,15%), fechando a US$ 92,73 por barril. Já na plataforma eletrônica ICE, o petróleo do tipo Brent para setembro avançou US$ 0,65 (0,57%), fechando a US$ 113,60 por barril, em razão da oferta limitada do produto no Mar do Norte da Europa.

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O preço do Brent subiu por causa de uma manutenção programada que vai diminuir a produção na região no próximo mês, especialmente no campo Buzzard, que produz 200 mil barris por dia, operado pela Nexen. Isso ocorre em meio a "um grave desempenho negativo" de outros campos no Mar do Norte, segundo um relatório do Bank of America Merrill Lynch.

Já o petróleo WTI recuou após o anúncio, no domingo, dos números do Produto Interno Bruto (PIB) do Japão, que mostraram uma alta de 1,4% no segundo trimestre, em relação a igual período do ano passado. O aumento ficou abaixo da expectativa de economistas, que esperavam crescimento de 2,7%. Os dados representaram o quarto trimestre consecutivo de expansão, embora ainda esteja longe do crescimento considerável de 4,7% visto no trimestre de janeiro/março.

A queda não foi maior, no entanto, porque o dólar se enfraqueceu ante o euro. Como é denominado na moeda americana, o petróleo fica mais barato para compradores que utilizam outras divisas. As informações são da Dow Jones.

Após os ganhos de sexta-feira, as taxas dos contratos futuros de juros voltaram a recuar de forma generalizada nesta segunda-feira em meio aos temores com a atividade global. O pessimismo externo, após dados ruins do Japão, contaminou os DIs brasileiros, que deixaram em segundo plano a inflação mais salgada para 2012 projetada no relatório Focus do Banco Central. Com isso, a curva a termo precifica de forma majoritária um corte de 0,50 ponto porcentual da Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), no fim do mês, e novo corte de 0,25 ponto no encontro de outubro.

Ao final da sessão regular da BM&F, a taxa dos contratos futuros de juros com vencimento em janeiro de 2013 (76.000 contratos) marcava 7,25%, ante o ajuste de 7,28% de sexta-feira. A taxa do DI para janeiro de 2014 (135.620 contratos) estava em 7,75%, ante 7,82% do ajuste anterior. Na ponta mais longa, o DI para janeiro de 2017 (38.460 contratos) tinha taxa de 9,20%, ante ajuste de 9,25%, e o DI para janeiro de 2021 (2.470 contratos) marcava 9,84%, de 9,88% do ajuste.

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O Produto Interno Bruto (PIB) do Japão, que avançou 1,4% no segundo trimestre, ante o mesmo período do ano anterior, trouxe um viés negativo para os mercados desde cedo, já que analistas esperavam elevação de 2,7%. Além disso, o PIB grego recuou 6,2% no mesmo período, menos que os 6,5% negativos projetados, mas ainda assim o resultado foi desastroso. Já o Bank of America Merrill Lynch cortou a previsão para o crescimento da China em 2012 de 8,0% para 7,7%.

"Assim como ocorre com as bolsas lá fora, o que pesa para as taxas dos DIs no Brasil é a preocupação em relação ao crescimento mundial. Os dados do Japão decepcionaram e, na Grécia, o PIB despencou", citou o estrategista-chefe do Banco WestLB do Brasil, Luciano Rostagno. "Tudo puxa os DIs para baixo, já que, se continuarmos vendo a economia se enfraquecer, haveria espaço para mais cortes da Selic."

Este cenário se reflete na curva a termo. Conforme cálculo de Rostagno, os DIs embutiam na tarde desta segunda-feira corte de 50 pontos base (0,50 ponto) da Selic este mês e novo recuo de 23 pontos base em outubro - o que indica predominância das apostas na baixa de 0,25 ponto, contra uma minoria que espera a manutenção da taxa básica.

O relatório Focus, divulgado pela manhã, mostrou alta da projeção para a inflação em 2012, de 5,00% para 5,11%. No caso de 2013, o mercado financeiro manteve a expectativa de um IPCA em 5,50%. O aumento da inflação esperada na Focus não chegou a influenciar de forma decisiva os DIs, ainda mais porque, conforme Rostagno, qualquer ação de política monetária a ser tomada ainda neste ano vai se refletir nos preços apenas em 2013.

Na Focus, o mercado também reduziu, de 1,85% para 1,81%, a perspectiva para o PIB brasileiro em 2012 e manteve a alta de 4,00% esperada para 2013. Já a produção industrial continua apanhando: a retração de 0,69% em 2012 projetada na Focus anterior foi, na pesquisa de hoje, intensificada para queda de 1,00%. Para o ano que vem, o mercado espera alta da produção industrial de 4,30%, abaixo da estimativa de 4,40% da semana anterior.

No segundo trimestre de 2012, a distribuição de celulares foi de quatro aparelhos com Android para cada iPhone. A afirmação é da empresa de pesquisa IDC. No período passado, a proporção era de 2,5 para 1.

A Samsung é uma das grandes responsáveis pela disseminação do sistema operacional do Google no mercado de smartphones.

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A companhia sul-coreana e as outras fabricantes enviaram quase 105 milhões de celulares com Android no trimestre de abril a junho, ficando o Android com 68% do mercado mundial, ano passado o aumento era de 47%.

As plataformas da BlackBerry, da Research in Motion, e com o sistema Symbian perderam espaço. Cada um ficou com menos 5% da fatia do mercado.

Já o sistema do iPhone, o iOS, teve uma ligeira queda, passando de pouco menos de 19% para 17%. Porém a empresa vendeu mais iPhones do que um ano atrás. Além disso, a Apple é a segunda maior fabricantes de smartphones, atrás da Samsung, e  com previsão de crescer nas vendas com os rumores de lançamento do novo iPhone para os próximos meses.

Porém quando o assunto é tablet a Apple é líder, com 68% do mercado no segundo trimeste, segundo o IDC. Resta saber como se comportará os dados de vendas com a expansão das distribuição do Nexus 7 que roda Android e a chegada do Surface, tablet da Microsoft, ao mercado.

O dólar à vista oscilou entre os terrenos negativo e positivo e terminou o dia cotado a R$ 2,016, com perda de 0,05% sobre o fechamento de quinta-feira. Foi o sexto pregão consecutivo sem que a moeda norte-americana encontrasse fôlego para subir. Nesse período, houve três sessões de queda e outras tantas em que o dólar fechou estável. A cotação saiu de R$ 2,050, no encerramento dos negócios do dia 2, e acumulou recuo de 1,66% até hoje. Na semana, a desvalorização é de 0,59% e, no mês, de 1,51%.

A queda da moeda norte-americana ante o real contrariou, mais uma vez, o comportamento do dólar em relação ao euro. Quando os investidores deram a semana encerrada por aqui, lá fora a moeda única era cotada a US$ 1,2294, ante US$ 1,2307 no fim da tarde de ontem em Nova York.

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O contraste no mercado de moedas acompanhou o Ibovespa. A Bolsa brasileira sustentou-se a maior parte do dia em alta, na contramão dos principais índices de ações internacionais. Há pouco, no entanto, o mercado de ações norte-americano ganhou fôlego e inverteu o rumo, sem motivos novos aparentes.

Operadores ressaltam que, apesar da fraqueza mostrada pelo dólar nos últimos pregões, não há apostas em uma tendência firme de queda. Além disso, os volumes são tímidos. Embora pela manhã os negócios tenham sido mais fortes do que nas últimas sessões, ao final do dia a clearing da BM&F registrava US$ 1,3 bilhão, abaixo das médias habituais. Agosto, depois de começar atipicamente agitado pelas expectativas quanto às reuniões de política monetária do Federal Reserve (Fed) e do Banco Central Europeu (BCE), que mostraram resultados frustrantes, faz jus à fama de mês esvaziado pelas férias do hemisfério norte.

Em parte em razão dessa liquidez limitada, os investidores ameaçam romper o piso informal das cotações há alguns pregões, mas não cumprem a tentativa. Tal como ontem, quando a moeda norte-americana atingiu a mínima de R$ 2,015 no pregão de hoje, iniciou-se um movimento de compra que, segundo operadores, concentrou-se nos importadores e impediu a intensificação da queda do dólar.

O dólar sobe ante o euro e as moedas correlacionadas com commodities, como o real brasileiro, reagindo aos dados da balança comercial e de novos empréstimos em julho na China abaixo do previsto. Esses indicadores combinados com os fracos números de produção industrial e de vendas no varejo ontem ampliam expectativas de novos estímulos no país, uma vez que não se espera recuperação do crescimento no 3º trimestre. Na zona do euro, a estagnação da produção industrial na França em junho é mais um sinal de que a contração da economia no bloco europeu deve continuar comprometendo o crescimento mundial, sobretudo dos países emergentes.

Também a falta de urgência dos líderes da zona do euro para solucionar os problemas na região deixa os investidores preocupados. Os yields dos bônus da Espanha estão muito perto de 7% e o euro vem caindo nos últimos dias. Sobre a crise de dívidas soberanas, a Fitch Ratings disse que continua "cautelosa" sobre se os bancos da Espanha pedirão um pacote de socorro adicional além dos 100 bilhões de euros (US$ 123 bilhões) já prometidos, tendo em vista a economia fraca e os custos altos dos empréstimos que o país enfrenta.

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No Brasil, em decorrência sobretudo do impacto da crise global, o emprego na indústria recuou 0,2% em junho ante maio, com ajuste sazonal. Na comparação com junho de 2011, o emprego industrial apontou queda de 1,8% em junho deste ano. No acumulado de 2012, os postos de trabalho na indústria recuaram 1,2%. Em 12 meses, o emprego industrial acumulou queda de 0,6%.

Nesse contexto, os mercados reduzem posições em ativos considerados de risco, como commodities e ações, e compram dólar para proteção. Em Nova York, às 9h07, o euro caía a US$ 1,2266, de US$ 1,2307 no fim da tarde de ontem. O dólar norte-americano subia 0,61% ante o dólar australiano; ganhava 0,29% em relação ao dólar canadense; estava quase estável (-0,005%) diante da rupia indiana; e se valorizava 0,40% em relação ao dólar neozelandês.

Como ontem o dólar no mercado doméstico encerrou abaixo do patamar de R$ 2,02 - no qual permanecia há quatro sessões seguidas - e também no menor patamar desde 19 de julho, a R$ 2,0170, há espaço para o ajuste de alta hoje. Até porque os agentes financeiros vêm respeitando a margem informal de oscilação do câmbio doméstico, entre um piso de R$ 2,00 e um teto de R$ 2,10.

Nos negócios à vista, o dólar abriu a R$ 2,020, com ganho de 0,15%% no balcão.

No mercado futuro, o dólar com vencimento em 1º de setembro de 2012 começou a sessão a R$ 2,0295 (+0,30%). Posteriormente, até 9h30, moveu-se entre R$ 2,0275 (+0,20%) e R$ 2,030 (+0,32%).

Na China, o superávit comercial caiu para US$ 25,1 bilhões em julho, de US$ 31,7 bilhões em junho. O resultado ficou abaixo dos US$ 35,3 bilhões estimados por economistas. As exportações chinesas cresceram apenas 1% em julho, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o que representa uma forte desaceleração ante o aumento de 11,3% em junho, na mesma base de comparação. Já as importações subiram 4,7%, também em base anual, abaixo do aumento de 6,3% em junho. Economistas esperavam altas de 8% para as vendas externas e de 7% para as compras feitas no exterior. Além disso, os novos empréstimos de yuans emitidos por instituições financeiras chinesas totalizaram 540,1 bilhões de yuans (US$ 85,1 bilhões) em julho, abaixo dos 919,8 bilhões de yuans de junho e menor que a previsão, de 665 bilhões de yuans.

Na zona do euro, a produção industrial da França se manteve estável em junho, na comparação com maio, contrariando as projeções de expansão de 0,3%. Já a produção industrial no segundo trimestre foi 0,6% inferior à do primeiro trimestre de 2012 e veio 1,9% abaixo do resultado do segundo trimestre de 2011. Na Alemanha, a inflação ao consumidor ficou em linha com os dados preliminares e também com as expectativas. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) final subiu 1,7% em julho na comparação com o mesmo mês de 2011 e avançou 0,4% ante junho.

Com a missão de desenvolver tecnologias do Programa Nuclear Brasileiro e para a área nuclear da Marinha, foi criado hoje pela presidenta Dilma Rousseff a Amazônia Azul Tecnologias de Defesa (Amazul), sancionada pela Lei 12.706.

A Amazul também irá elaborar projetos de tecnologia voltados para a construção do primeiro submarino de propulsão nuclear brasileiro.

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A empresa ainda deverá estimular a implantação de novas indústrias do setor nuclear e prestar assistências técnica às mesmas. A Amazul é vinculada ao Ministério da Defesa, através do Comando da Marinha, tendo sede em São Paulo.

O quadro de funcionários da nova empresa terá composto inicialmente pelos atuais empregados da Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron), que desempenham atividades no âmbito do Programa Nuclear da Marinha.

*Com informações da Agência Brasil.

Em breve, o Brasil poderá contar com uma tecnologia de transmissão de dados sem fio e uma conexão capaz de chegar a até 7 Gbps por segundo. Conhecido como WiGig, a tecnologia é uma espécie de evolução do Wi-Fi, porém não funciona como seu substituto.

O Wi-Fi usa variedade do padrão 801.11 do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE), onde as frequências vão de 2,4 GHz a 5 GHz. Já o WiGig trabalha com 60 GHz, por causa disso, sua velocidade é muito superior.

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Porém, há uma desvantagem: o alcance do WiGig é bem reduzido, chegando a cerca de três metros.

"O WiGig possibilita velocidades muito mais altas em relação ao Wi-Fi. Contudo, não é uma substituição, mas uma evolução do Wi-Fi para aplicações como wireless docking, wireless HDMI, sync instantâneo etc., que são aplicações que o Wi-Fi não satisfaz", explica Carlos Cordeiro, membro sênior do IEEE e arquiteto chefe de Padrões da Intel.

Segundo Carlos Cordeiro, a União de Telecomunicações Internacional (ITU) aprovou a tecnologia - teoricamente o primeiro passo rumo à adoção global. "A expectativa é de que, em breve, fabricantes de equipamentos WiGig iniciem um diálogo junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) com o objetivo de permitir a operação destes produtos no Brasil" explica.

Os primeiros equipamentos que utilizarão a tecnologia deverão chegar aos mercados norte-americano, europeu e asiático no fim de 2012. Dependendo do acerto com a Anatel, a tecnologia pode aparecer no mercado nacional a partir do segundo semestre de 2013.

O WiGig será comercializado juntamente com o Wi-Fi, já que as tecnologias podem ser complementares.

O executivo da Intel ainda adverte que mesmo boa parte da indústria de tecnologia não afirmando sobre adotar ou não WiGig, vários fabricantes de PC´s e gadgets estão em processo de criação de produtos com a tecnologia.

O euro opera em baixa ante o dólar nesta quinta-feira, chegando a cair abaixo do nível de US$ 1,23, pressionado por ordens de vendas disparadas em meio à baixa liquidez e à estagnação dos mercados de bônus da zona do euro, com os yields (retorno ao investidor) dos títulos espanhóis de dois anos mal se mexendo depois de caírem consideravelmente desde a semana passada.

Os indicadores mais fracos da China não conseguiram tirar o mercado de câmbio do marasmo em que se encontra, por causa das férias de verão no hemisfério norte, e comentários de Christian Noyer, um vice-presidente do Banco Central Europeu, também não tiveram impacto sobre os negócios.

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Os investidores não deram atenção aos dados chineses, que mostraram a desaceleração da inflação ao consumidor em julho, para 1,8%, e queda no ritmo de crescimento da produção industrial, que teve uma alta anualizada de 9,2% no mesmo mês. Na Ásia, os números foram interpretados como mais um sinal de que pode haver mais relaxamento monetário na China.

O mercado também não reagiu a Noyer. Em entrevista à revista francesa "Le Point", Noyer disse que o BCE não contempla a saída da Grécia da zona do euro e que a instituição continua preparada para usar medidas não convencionais no combate à crise da região.

Já a libra mantém os ganhos recentes ante o euro, mas cai frente ao dólar, depois de o presidente do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Mervyn King, praticamente descartar ontem a possibilidade de um novo corte de juros no Reino Unido no curto prazo. As coroas da Noruega e Suécia também se mantêm estáveis, perto das máximas em vários anos, enquanto as moedas nórdicas continuam a atrair capitais da zona do euro.

O dólar australiano, por sua vez, sobe levemente ante o euro e o dólar após dados mostrando que o desemprego na Austrália recuou para 5,2% em julho de 5,3% em julho.

Às 9h09 (de Brasília), o euro caía para US$ 1,2307, de US$ 1,2365 no fim da tarde de ontem e depois de bater a mínima de US$ 1,2299, e recuava também para 96,53 ienes, de 97,00 ienes, enquanto o dólar subia levemente para 78,48 ienes, de 78,44 ienes. A libra recuava para US$ 1,5628, de US$ 1,5656 ontem. O índice do dólar medido pelo Wall Street Journal operava a 71,612, de 71,460. As informações são da Dow Jones.

A situação das operadoras de telefonia celular no Brasil pode sofrer ainda um outro agravo. Depois de três empresas serem proibidas de vender seus chips por causa da má qualidade do serviço e da TIM ser acusada pela Anatel de derrubar propositalmente chamadas feitas por usuários do plano Infinity, as empresas agora podem ser alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).

Deputados protocolaram nesta quarta-feira (8), um requerimento de criação de uma CPI para a apuração dos preços cobrados pelas empresas de telefonia móvel para completar as ligações do usuário, quando é realizada de uma operadora para outra, a chamada interconexão. As altas tarifas resultantes da cobrança de interconexão e a má qualidade na prestação do serviço estão dentro da proposta de investigação. A criação da CPI ainda terá que passar pela aprovação do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS).

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Os autores da CPI argumentam que, mesmo cobrando do consumidor, as empresas não utilizam os recursos dessa tarifa para investir no próprio sistema. "O usuário está subsidiando a tarifa de interlocução, mas o serviço prestado está de péssima qualidade, porque não há investimento", afirmou o deputado Ronaldo Nogueira (PTB-RS). "Essa tarifa é a grande vilã que torna tão caro falar ao celular no Brasil", continuou.

O deputado apresentou dados que apontam que essa tarifa de interlocução gerou a arrecadação de R$ 50 bilhões para as operadoras nos últimos dez anos. Nogueira utiliza estimativas oficiais da Anatel que revelam a existência de cerca de 245 milhões de celulares em operação, número que põe o Brasil entre os cinco países com maior número de celulares no mundo. "A questão da telefonia é muito mais um caso de polícia e de investigação, um caso de CPI, do que de medidas administrativas", afirmou o deputado Nelson Marchezan Júnior (PSDB-RS). 

Marchezan Júnior critica a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) pela "falta de comprometimento com a fiscalização e controle das operadoras". O deputado ainda afirma que há uma gigantesca falta de investimento por parte das operadoras além de uma série de irregularidades praticadas pelas mesmas. "Se for retirado um real de cada consumidor, será R$ 1,5 bilhão de cobrança indevida que ninguém fiscaliza", afirmou.

Parece que os fabricantes de PCs terão de se acostumar com a ideia de ter a Microsoft como rival, porque a companhia já está trabalhando em mais aparelhos Surface.

Imediatamente após anunciar seus primeiros tablets baseados no Windows, em junho, a MS começou a procurar engenheiros e gestores para construir a "próxima geração" de dispositivos Surface. Os anúncios de emprego, que primeiramente foram descobertos pelo site TechRadar, foram publicadas entre 18 de junho e 2 de agosto, e ainda estão no site Microsoft Careers.

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"A equipe Surface se concentra na construção de dispositivos que expressam totalmente a visão Windows”, dizem vários anúncios de empregos da gigante de Redmond. “Atualmente estamos construindo a próxima geração e o Surface precisa de você!"

Outra lista menciona "a nossa próxima geração Surface, e diz que a equipe "se concentra em iluminar experiências da Microsoft com a computação de toque" (em outras palavras, não espere um desktop Surface em breve, a menos que um monitor touch screen esteja envolvido.) Oficialmente, a companhia diz que não anunciou nada mais do que os dois tablets apresentados em junho. Quando um post da semana passada no blog da MS se referiu ao Surface como "nossa nova família de PCs", o porta-voz Frank Shaw insistiu que o texto não era nada mais do que "licença literária".

Mas não é surpreendente que a empresa planejaria mais aparelhos Surface, especialmente se os primeiros cumprirem as metas de vendas da empresa. Ela espera vender pelo menos “alguns milhões" dos tablets, o que seria um número respeitável para um dispositivo de primeira geração.

Ainda assim, a novidade provavelmente não agradará os fabricantes de PC, que agora terão que competir com a Microsoft nas vendas de hardware. Embora a maioria deles tenha mantido silêncio sobre o Surface, o CEO da Acer, JT Want, disse ao Financial Times que a empresaalertou a MS a "pensar duas vezes" antes de lançar seu próprio tablet. "Nós achamos que o lançamento de produtos de marca própria da Microsot é negativo para a indústria de PC como um todo", disse Henry Wang, porta-voz da Acer, ao Bloomberg.

Infelizmente, os fabricantes de PC não têm muitas alternativas, então por enquanto a melhor opção é oferecer produtos mais atraentes. Isso pode parecer negativo para empresas como a Acer, mas é uma vitória para os consumidores.

A grande procura pelos cursos de engenharia nos últimos anos revelou a necessidade de formar profissionais capacitados e o mercado promissor que eles encontrariam pela frente. Com a grande demanda de estudantes foram surgindo, além da engenharia civil, outros segmentos da mesma natureza exata, como os cursos de engenharia química, de produção e cartográfica.

Mas os estudantes agora podem contar com a graduação de engenharia de alimentos, que pode ser considerada como uma ‘novidade’ em Pernambuco e é oferecida, de forma pioneira, pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Centro Universitário UNINASSAU e pela Faculdade Boa Viagem (FBV) - nenhuma das instituições chegou a formar a primeira turma do Estado.

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Sobre o curso, o coordenador de engenharia de alimentos da FBV explica que a oferta do curso faz parte de uma grande pesquisa de mercado. “O que nós percebemos é que em Pernambuco estão chegando muitas empresas alimentícias, que contratam pessoas de fora para trabalhar porque não encontram aqui e nós precisamos qualificar pessoas para preencherem essas vagas. Essa é a nossa proposta”, afirmou o coordenador.

O curso é oferecido na instituição por um período de cinco anos. Entre as cadeiras principais estão bromatologia, análise sensorial e tecnologia de alimentos. Mas Ronaldo alerta que “para fazer o curso é necessário gostar muito das disciplinas de química e biologia”.

A engenharia de alimentos é um curso extraído da engenharia química, que foca apenas no setor alimentício. Os profissionais trabalham com industrialização de alimentos, desde a produção, fabricação, conservação, armazenamento, transporte e comercialização dos produtos.

No quesito opções de trabalho, o coordenador do curso conta que são muitas as opções que os engenheiros de alimentos encontram pela frente. “Os profissionais podem trabalhar em empresas alimentícias, cachaçarias, frigoríficos, laboratórios de análise e controle de alimentos e indústrias de embalagens. Além de seguir carreira acadêmica”, opinou.

Segundo o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (CREA-PE), o engenheiro de alimentos, assim como qualquer profissional dessa classe, por determinação de uma lei estadual, deve receber por seis horas trabalhadas ao dia seis salários mínimos e por oito horas trabalhadas por dia, oito salários mínimos e meio.

O estudante Marcos Araújo, 22, ingressou agora no curso da FBV, está no 1° período, mas do setor de alimentos ele é um velho conhecido. “Eu já trabalho em uma empresa alimentícia, sou inspetor de qualidade na Vitarella e vi no curso uma ótima oportunidade de qualificação para casar com a minha experiência no mercado. Como é a Vitarella que está me ofertando a bolsa de estudos, eu percebo que é um investimento que vai me fazer crescer dentro do próprio local de trabalho”, conta Marcos.

Ronaldo Campos também acrescenta que o estudante formado no curso não vai achar concorrência ao procurar um emprego. “Como não temos ainda profissionais formados, quando os estudantes saírem da faculdade para buscar um emprego não irão encontrar competições no ramo, mas sim muitas oportunidades de escolher qual a empresa que mais se encaixa com seu perfil e trabalhar esses planos futuros”, comenta.

O coordenador também conta que a ausência desses profissionais causam a falta de informação sobre alimentos para a população. "Nós vamos no supermercado comprar óleo de cozinha e a maioria da população não percebe que todos os óleos são de uma mesma indústria e o que mudam são apenas os rótulos e preços. Essa falta de esclarecimento é o reflexo dos poucos engenheiros de alimentos que temos no cenário brasileiro, por isso é preciso investir na categoria", alerta.

Nutrição x Engenharia de Alimentos x Engenharia de Produção

"As pessoas confudem muito o curso de engenharia de alimentos com nutrição e engenharia de produção, para isso não acontecer é bom deixar claro que nutrição trabalha com estudos sobre a propriedade dos alimentos e a interação deles com o ser humano. Já o engenheiro de produção pode trabalhar em qualquer ramo da engenharia, sendo o dever dele olhar um processo e saber otimizá-lo", esclarece Ronaldo.

Na próxima semana entrará em vigor uma medida do governo brasileiro que determina que jogos eletrônicos e RPG, vendidos ou distribuídos digitalmente de maneira gratuita, terão que mostrar a sua classificação indicativa. Informar e alertar pais e crianças sobre o conteúdo dos jogos é o principal objetivo da medida.

Agora, sites que vendem ou distribuem games terão que mostrar a classificação indicativa de todos os títulos, semelhante ao que acontece com o cinema e a programação televisiva. A classificação indicativa brasileira inclusive foi um dos principais fatores que atrasaram a implantação da App Store no Brasil, pois seria necessário verificar a classificação indicativa de cada um dos jogos, processo que geralmente dura 15 dias (cada jogo).

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