Tópicos | meteorito

Os cientistas da Nasa que estudam Marte tiveram uma grata surpresa ao perceberem o impacto de um meteorito sobre o Planeta Vermelho.

O fenômeno foi registrado em 24 de dezembro de 2021, quando o impacto causou solavancos de magnitude 4 na superfície marciana, detectados graças à sonda Insight e a seu sismômetro, que pousou em Marte há quase quatro anos, a cerca de 3.500 km do local do impacto.

A origem desse tremor marciano só foi confirmada quando a sonda chamada Mars Reconnaissance Orbiter (MRO), em órbita ao redor do planeta, captou imagens da cratera recém-formada, menos de 24 horas depois.

A imagem mostra blocos de gelo que foram projetados na superfície e uma cratera de cerca de 150 metros de diâmetro e 20 metros de profundidade, a maior já observada desde o início das operações da MRO, há 16 anos.

Embora os impactos de meteoritos não sejam raros em Marte, "nunca teríamos pensado em presenciar algo tão grande", disse nesta quinta-feira em entrevista coletiva Ingrid Daubar, da equipe de missões da sonda Insight e da MRO.

Os pesquisadores estimam que o meteorito devia ter 12 metros, com o que na Terra teria se desintegrado na atmosfera. “É simplesmente o maior impacto de meteorito na superfície já ouvido desde que a ciência conta com sismógrafos ou sismômetros", explicou à AFP o professor de planetologia Philippe Lognonné, que participou de dois estudos resultantes dessas observações publicados nesta quinta-feira na revista "Science".

A Nasa também divulgou uma gravação de áudio do sismo, obtida por meio da aceleração das vibrações captadas pelo sismógrafo para torná-las audíveis.

A presença de gelo, em particular, foi descrita como surpreendente por Ingrid Daubar. "É o ponto mais quente de Marte, o mais próximo do Equador onde já foi visto gelo". Também é de interesse científico para o estudo do clima marciano, uma vez que a presença de gelo nessa latitude poderia ser muito útil para futuros exploradores, explicou Lori Glaze, diretora de ciências planetárias da Nasa.

As informações coletadas devem permitir refinar o conhecimento sobre o interior de Marte e a história da sua formação.

A sonda Insight detectou no total mais de 1.300 tremores em Marte, alguns deles causados por meteoritos menores, e os dados coletados serão usados por cientistas de todo o mundo por muitos anos.

Cientistas identificaram a região de origem de um meteorito marciano, um verdadeiro "livro aberto" sobre os primeiros instantes do planeta Marte, potencialmente rico em lições sobre a formação da Terra.

"Black Beauty", NWA 7034 por seu nome, fascina os geólogos desde sua descoberta no Saara em 2011. Este bloco, fácil de segurar na mão e pesando pouco mais de 300 gramas antes de ser cortado, é "uma das rochas mais antigas na história da geologia", comentou à AFP o cientista planetologista Sylvain Bouley, que assina o estudo publicado na Nature Communications.

O meteorito contém zirconita, o mineral mais antigo conhecido na Terra, datado de 4,48 bilhões de anos. Ou seja, "cerca de 80 milhões de anos após o início da formação dos planetas" do sistema solar, explicou Bouley, professor do laboratório de Geociências da Universidade de Paris-Saclay.

O NWA 7034 é, portanto, um "livro aberto sobre os primeiros momentos de Marte", quando sua superfície de magma começou a se solidificar.

Ao longo da história geológica do planeta Terra, o movimento incessante das placas tectônicas foi enterrando e desintegrando os materiais primitivos de nosso planeta Tierra. Algo que não aconteceu em Marte.

A equipe de pesquisadores, liderada por planetologistas da Universidade de Curtin, em Perth, no oeste da Austrália, com contribuição de instituições francesas, conseguiu a proeza de determinar a origem precisa do meteorito: uma cratera situada em uma região que abriga uma crosta que não mudou substancialmente desde a formação do planeta vermelho.

A cratera foi formada pelo impacto de um bólido vindo do espaço com "força suficiente para ejetar as rochas em altíssima velocidade, mais de 5 km/s, para escapar da gravidade marciana", explicou à AFP Anthony Lagain, da Curtin e autor principal do estudo.

Essas crateras devem ter pelo menos 3 km de diâmetro, o que causou um problema para os cientistas, já que Marte possui cerca de 80.000 pelo menos desse tamanho.

Mas o pesquisadores tinham uma segunda pista, pois o NWA 7034 foi lançado ao espaço há cerca de cinco milhões de anos, graças à medição de sua exposição aos raios cósmicos.

- 90 milhões de fotos de crateras -

"Então, estávamos procurando uma cratera muito jovem e grande", contou Anthony Lagain, cuja tese de doutorado se concentrou, em particular, na datação de crateras marcianas.

Outra pista, a análise da composição de "Black Beauty" revelou que o meteorito havia sido brutalmente aquecido há 1,5 bilhão de anos, provavelmente por um impacto de asteroide. Em outras palavras, a rocha foi extraída da superfície antes de cair mais longe, onde outro impacto desta vez a jogou no espaço, até a Terra.

Munido com essas informações, Anthony Lagain aprimorou um algoritmo de detecção de crateras desenvolvido na Curtin. Antes de fazê-lo analisar com um supercomputador o mosaico de 90 milhões de fotos de crateras marcianas, acumuladas graças à câmera de um satélite da Nasa.

O resultado reduziu a escolha a 19 crateras e, depois, para apenas uma, Karratha. Esta cratera de 10 km de diâmetro está em "uma região muito antiga do hemisfério sul, rica em potássio e tório, como Black Beauty", diz Lagain.

A pista final, o meteorito é o único dos marcianos a ser bastante magnetizado, casando com o fato de que "a região onde Karratha está localizada é a mais magnetizada de Marte".

Entre as regiões de Terra Cimmeria e Sirenum, esta área é "provavelmente uma relíquia da crosta mais antiga de Marte", segundo o estudo, que pleiteia o envio de uma missão dedicada ao estudo de sua geologia.

Bouley aponta para uma espécie de "viés", que centrou as missões marcianas na busca de vestígios de água e vida, em detrimento de épocas anteriores, que podem ter permitido seu aparecimento. Além disso, após sua descoberta, NWA 7034 chegou às manchetes devido à presença de água nele.

E Lagain recorda que entender a formação das primeiras crostas planetárias é entender o que aconteceu logo no início e "como se chega a um planeta tão excepcional como a Terra no Universo".

Astrônomos franceses fizeram um apelo geral aos fãs para se juntarem neste fim de semana em uma busca para encontrar um meteorito do tamanho de um damasco que caiu na Terra no fim de semana passado, no sudoeste da França.

O meteorito, de um peso estimado de 150 gramas, foi captado pelas câmeras de um centro de ensino de astronomia quando caiu às 22h43 horas (18h43 no horário de Brasília) do sábado passado perto de Aiguillon, a cerca de 100 km de Bourdeaux.

O centro faz parte do projeto Vigie-Ciel (Vigilância do Céu) composto por cerca de 100 câmeras cujo objetivo é detectar e coletar dezenas de meteoritos que caem na França todo ano.

"Os meteoritos são relíquias da criação do sistema solar, com a vantagem de nunca terem sido expostos ao exterior", explica Mickael Wilmart, da associação de educação astronômica A Ciel Ouvert (Céu Aberto), que administra o observatário de Mauraux.

"Um meteorito fresco como este, que caiu há apenas alguns dias, não foi alterado pelo meio ambiente da Terra e, portanto, contém informações muito valiosas para os cientistas", acrescentou.

A busca já está em andamento, mas foram lançados pedidos de ajuda nas redes sociais e colocaram cartazes nas áreas onde é mais provável que a rocha tenha caído.

Wilmart reconhece que as chances de encontrarem são escassas. "É um pouco como procurar uma agulha em um palheiro", disse.

"Contamos que as pessoas procurem em seus jardins ou na beira de alguma estrada, poderiam tropeçar nessa pedra tão desejada".

A queda de um meteorito provocou transtornos no telhado da casa do marceneiro Josua Hutagalung, 33 anos, na Indonésia. No entanto, o buraco no teto, algumas avarias e o susto com a caída do aerolito não foram considerados problemas para a família do homem. A rocha, que pesa pouco mais de dois quilos e é composta por minerais raros, foi avaliada em cerca 1,4 milhões de libras (cerca de R$ 10 milhões) e vendida pelo asiático a um colecionador.

Segundo informações do tablóide inglês The Sun, Hutagalung trabalhava em um dos ambientes da casa quando ouviu um barulho vindo da entrada da residência. No quintal, o homem avistou o meteorito do tamanho de uma bola de futebol que destruiu o telhado do imóvel. O impacto da rocha fincou-a no terreno e o marceneiro teve que usar uma pá no momento de desenterrar o aerolito.

##RECOMENDA##

De acordo com o jornal, o valor exato da negociação do meteorito não foi confirmada de modo oficial pelo indonésio e nem pelo comprador. Segundo a publicação, há outra rocha de proporções semelhantes sendo negociada por mais de R$ 10 milhões. Ainda conforme o The Sun, cientistas estadunidenses asseguram que o aerolito tem cerca de 4,5 bilhões de anos e é uma das maiores descobertas de todos os tempos.

Depois que uma chuva de meteorito caiu no município de Santa Filomena, Sertão de Pernambuco, o que está sendo comum na localidade é o comércio das pedras. No entanto, isso não está sendo nada satisfatório para uma família que encontrou o maior meteorito, que pesa quase 40 kg. "Isso virou um pesadelo. A gente passou uns dias sem comer e dormir", revela a mulher do homem que achou a pedra.

A situação parece tão complicada que, por questão de segurança, os envolvidos preferem não divulgar os nomes. A mulher relata que vários pesquisadores e colecionadores foram até a cidade na tentativa de comprar os meteoritos, até pessoas de fora do país. 

##RECOMENDA##

"“A gente acha uma pedra dessa, e o pessoal já pensa que a gente virou milionário. Não é bem assim. A gente está muito tenso”, disse o homem que encontrou o meteorito ao G1.

A pedra ainda não foi analisada, mas especula-se que seja do tipo condrito, um mineral importante para a ciência porque tem a mesma composição química do início do sistema solar, formado há mais de 4,6 bilhões de anos.

Os moradores da cidadezinha do Sertão pernambucano revelam que entre 100 a 200 fragmentos, incluindo a peça de quase 40 kg, caíram do céu no município.

Ainda em entrevista ao site, a mulher do homem que encontrou o maior meteorito da cidade revela acreditar que foi Deus quem mandou. "Porque caiu dentro da nossa propriedade. A gente tem que segurar [a pedra] mesmo".

Já chegaram a oferecer R$ 120 mil pela pedra, mas a família se nega a aceitar o valor por achar baixo o valor, já que a grama do meteorito está sendo vendida na cidade por até R$ 40, o que faria a maior ter um valor milionário. 

Um meteorito caiu perto da cidade de Detroit, nos Estados Unidos, provocando um pequeno tremor de intensidade 2 na escala Richter. O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) confirmou a queda, nesta terça-feira (16).

O tremor ocorreu por volta das 20h09 no horário local, e pode ser ''visto e ouvido'' em uma área próxima da cidade. Várias pessoas gravaram e compartilharam em suas redes sociais o fênomeno ocorrido, com uma chama de luz seguida supostamente de uma pequena explosão.

##RECOMENDA##

O meteorito pode ser visto também em Ohio (EUA) e Ontário, no Canadá, segundo agências meteorológicas do local. A localização, aproximadamente, onde ocorreu a queda foi a oito quilômetros de New Haven, que tem 4,6 mil habitantes e fica nos arredores de Detroit, e também perto do lago St. Clair, fronteira com o Canadá.

O Serviço Metereológico Nacional (NWS) afirmou, logo após a circulação dos vídeos, que a luz vista por todos não se tratava de simples raios, ou apenas um trovão. E sim que se tratava de um meteoro. Por enquanto não há registro de vítimas. 

[@#video#@]

[@#podcast#@]

Da Ansa

A Nasa considerou "improvável" nesta quarta-feira (10) que o misterioso objeto cujo colapso causou a morte de um homem no último sábado no sul da Índia seja um meteorito, como mencionou a versão oficial.

"Esperamos que cientistas locais nos forneçam elementos adicionais, mas é pouco provável que seja algo do espaço sideral", disse um porta-voz da agência espacial americana, Dwayne Brown, em comunicado.

Um pequeno objeto azul caiu do céu e matou um motorista de ônibus dentro de um campus universitário do distrito de Vellore, estilhaçando janelas de um prédio próximo e matando o motorista que estava passando pelo local. O ministro-chefe de Tamil Nadu, Jayalalithaa Jayaram, afirmou na segunda-feira que o objeto era um meteorito.

Mas depois de examinar fotografias, a Nasa estimou que o tamanho da cratera observada "teria exigido um meteorito de pelo menos vários quilos", disse Brown. O objeto, que foi levado pela polícia, age como imã, indicando que é feito de metal, informaram as autoridades.

Especialistas disseram que o objeto poderia ser detritos de um foguete ou de uma nave espacial. G.C. Anupama, reitor do Instituto Indiano de Astrofísica, enviou uma equipe para o local e disse que a investigação ainda não está completa.

"A equipe obteve uma amostra com a polícia local que conduz a investigação. A natureza do objeto só será determinada com certeza depois de uma análise mais aprofundada por especialistas", afirmou à AFP.

Cientistas indianos estavam nesta terça-feira (9) analisando um pequeno objeto azul, descrito pelas autoridades locais como um meteorito, que caiu do céu e matou um motorista de ônibus. A equipe do Instituto Indiano de Astrofísica também examinou a cratera deixada no chão após a queda do objeto no sul do estado de Tamil Nadu.

Especialistas declaram que outras explicações são possíveis pelo incidente do sábado. Mas se provado, seria a primeira morte confirmada por um meteorito na história, eles informaram. "Nossa equipe está colhendo amostras do local e do objeto. Levarão alguns dias para determinar sua origem", declarou à AFP um oficial sênior do instituto, que não quis ser identificado.

"Até o momento não podemos confirmar se é um meteoro ou não", afirmou. O misterioso objeto caiu dentro de um campus universitário do distrito de Vellore, estilhaçando janelas de um prédio próximo e matando o motorista que estava passando pelo local.

O ministro-chefe de Tamil Nadu, Jayalalithaa Jayaram, afirmou na segunda-feira que o objeto era um meteorito. O reitor da universidade afirmou que ele ouviu um som incomum na tarde de sábado e correu para o local com outros funcionários.

"Ouvi um som muito anormal Às 12H30 e no céu havia um rastro branco de fumaça... Eu vi um dos meus motoristas gravemente ferido", disse G. Baskar do canal de televisão NDTV. A polícia disse que médicos encontram fragmentos de rochas no corpo do motorista.

O objeto, que foi levado pela polícia, age como imã, indicando que é feito de metal, informaram as autoridades. Especialistas disseram que o objeto poderia ser detritos de um foguete ou de uma nave espacial. Meteoros são partículas de poeira e rocha que usualmente queimam quando passam pela atmosfera da Terra.

Aqueles que não queimam completamente, chegando à Terra são conhecidos como meteoritos. Especialistas afirmam que meteoritos às vez chegam à Terra, mas nenhuma morte havia sido registrada na história recente. Em fevereiro de 2013, um meteorito caiu nos Montes Urais da Rússia, criando uma onda de choque que feriu 1.200 pessoas e atingiu milhares de casas.

Um meteorito que cruzou o céu de São Paulo no último dia 9 e colidiu com a Terra no município de Porangaba, região de Sorocaba, está sendo estudado por cientistas do Museu Nacional do Rio de Janeiro. O fragmento de rocha espacial com cerca de dez centímetros de diâmetro, pesando 400 gramas, pode ter mais de 4 bilhões de anos e remonta aos primeiros momentos da formação do Sistema Solar.

Mais que a composição da pedra, composta por côndrulos e partículas de ferro, interessa aos pesquisadores a viagem do objeto pelo espaço, até a colisão. Não é comum no Brasil um astrônomo estabelecer com precisão, em tempo real, o local da queda de um meteorito, como nesse caso.

##RECOMENDA##

Ao entrar na atmosfera e explodir, espalhando fragmentos, a rocha espacial pesava cerca de cem quilos e se deslocava a 180 mil km/h. A partir da explosão, o astrônomo amador Carlos Eduardo di Pietro, que acompanhava o meteorito de Goiânia (GO), onde mora, conseguiu estabelecer a rota e o ponto quase exato em que o pedaço de rocha caiu.

Ele passou essas informações a um colega paulista, Renato Cássio Poltronieri, que localizou a pedra no último dia 18, em Porangaba. Os dois astrônomos amadores fazem parte do Brazilian Meteor Observation Netowork (Bramon), uma rede mundial de investigadores voluntários desse tipo de fenômeno.

Poltronieri foi à cidade paulista na companhia da pesquisadora Maria Elizabeth Zucolotto, cientista do Museu Nacional. A eles, o caseiro da propriedade relatou ter visto uma explosão no céu e o barulho de dois objetos caindo. Um deles caiu a três metros da casa e causou uma perfuração de 25 cm no solo.

O próprio caseiro resgatou a pedra, da qual os cientistas retiraram amostras para pesquisas na universidade do Rio. O outro fragmento relatado pelo caseiro continua sendo procurado - os pesquisadores interrompem a busca nesta terça-feira, 27. O destino do meteorito ainda não foi decidido.

Por volta das 22h, mais exatamente às 22h19 segundo integrante da Sociedade Astronômica do Recife (SAR), um clarão misterioso foi visto no céu da capital pernambucana. O assunto foi bastante repercutido nas redes sociais, despertando a curiosidade das pessoas e deixando muitas também assustadas.

Mas segundo a Sociedade Astronômica, o fenômeno é conhecido como bólido, rastro com aspecto de bola de fogo, oriundo da vaporização de meteoroides na atmosfera, que causa um rastro luminoso de curta duração e outro ionizado de longa duração. De acordo com o grupo, não há motivo para pânico pois trata-se de um evento natural que ocorre a aproximadamente 60 km acima do solo, na alta atmosfera.

Não foi apenas no Recife que o fenômeno foi visualizado. Os bólidos puderam ser observados do Agreste ao Litoral de Pernambuco, além de estados do Nordeste como a Paraíba e o Rio Grande do Norte.

É no mês de outubro que acontece a Chuva de Meteoros Orionídea, que, segundo a SAR, parece vir da constelação de Oríon, constelação onde encontra-se as conhecidas “Três Marias”. A chuva é causada pelos detritos do rastro do Cometa Halley e tem início próximo ao dia 14 de outubro, seguindo até o dia 29 do mesmo mês. O ápice da chuva ocorre nas noites dos dias 20 e 21 de outubro. Os especialistas acreditam que o bólido de ontem pertença a esta chuva.

##RECOMENDA##

Um possível fragmento do meteorito que levou pânico à região russa de Chelyabinsk, nos Montes Urais, foi recuperado nesta quarta-feira (16) em um lago, noticiou a TV russa. Após retirá-lo da água, o fragmento se partiu em três pedaços. A balança usada para pesá-lo parou de funcionar quando marcava 570 quilos e não foi possível determinar seu peso exato, segundo a TV, que mostrou ao vivo a retirada da rocha da água.

"Segundo as primeiras análises realizadas, cabe decidir que se trata de um fragmento do meteorito", declarou um professor da Universidade de Cheliabinsk, Serguei Zamozdra, à agência de notícias Interfax. No entanto, outros especialistas consideram necessário fazer mais análises.

Uma chuva de meteoritos caiu em 15 de fevereiro em Cheliabinsk, depois do estrondo, a 20 km de altitude, de um asteroide com diâmetro calculado em 17 metros e peso entre 5.000 e 10.000 toneladas.

Mais que os milhares de pequenos fragmentos de rocha que caíram no solo, foi a onda de choque, um minuto depois, a responsável por importantes danos à cidade, que deixaram mais de mil feridos. Mais de 12 possíveis fragmentos já foram encontrados na região, mas só quatro deles eram de meteoritos verdadeiros, segundo o canal de televisão russo Vesti 24.

Cientistas russos recuperaram hoje um pedaço gigante do meteorito de Chelyabinsk do fundo do lago onde ele caiu em fevereiro. O meteorito que cruzou os céus dos Montes Urais no início do ano foi o maior já registrado em mais de um século.

Na ocasião, mais de 1.600 pessoas ficaram feridas na onda de choque provocada pela queda do corpo celeste nas proximidades de Chelyabinsk, que teve a força calculada em 20 bombas atômicas como a lançada sobre a cidade japonesa de Hiroshima.

##RECOMENDA##

Hoje, cientistas russos retiraram do Lago Chebarkul, nos arredores da cidade, um pedaço do meteorito pesando 570kg. Acredita-se que este seja o maior pedaço do meteorito. Fonte: Associated Press.

Uma equipe de cientistas descobriu uma área de 200 km de diâmetro na Austrália onde teria caído um gigantesco meteorito há 360 milhões de anos, indicou nesta quarta-feira (20) um de seus membros.

O meteorito media entre 10 e 20 km de diâmetro, declarou à AFP Andrew Glikson, professor convidado da Universidade Nacional da Austrália.

"É um achado", afirmou, referindo-se à cratera na bacia de East Warburton, no sul da Austrália. "O que realmente impressiona é a extensão da zona de impacto, de no mínimo 200 km (de diâmetro), o que torna a terceira maior superfície no mundo" impactada por um corpo celeste.

Glikson indicou que o estudo do terreno foi iniciado após outro cientista identificar amostras anômalas microestruturais.

"Depois disso, passei meses em um laboratório fazendo testes com microscópio para medir as orientações dos cristais (...) e constatei que as rochas encontradas no local apresentavam marcas de um impacto extraterrestre", acrescentou.

"Trata-se de um asteroide de ao menos 10 km de diâmetro", cuja queda sobre a Terra provocou um "impacto regional e mundial", ressaltou o cientistas.

O asteroide, transformado em meteorito após tocar o solo, provocou uma imensa cratera atualmente encoberta por uma camada de 3 km de sedimentos.

Ao cair, com certeza provocou gigantescas nuvens de fumaça e vapor que, segundo Andrew Glikson, cobriram a Terra.

Os asteroides deste tamanho entram em colisão com o nosso planeta uma vez a cada dezenas de milhões de anos.

As autoridades russas desistiram neste domingo (17) de procurar o meteorito que caiu na região central dos Urais na sexta-feira (15) e que, com seu impacto, deixou 1.200 feridos e danificou milhares de edifícios.

Com uma temperatura de -17 graus, uma equipe de mergulhadores passou um dia inteiro inspecionando o lago no qual, segundo o ministério do Interior, caíram os fragmentos do meteorito. No entanto, o ministério de Situações de Emergência decidiu finalmente se concentrar nas tarefas de reconstrução, indicou um porta-voz à AFP.

"Os mergulhadores estiveram trabalhando ali, mas não encontramos nada", disse o porta-voz Vyacheslav Ladonkin. "Foi decidido parar com as buscas. Hoje elas não continuarão", acrescentou.

O meteorito caiu na região da cidade de Chelyabinsk na manhã de sexta-feira, provocando um clarão no céu que surpreendeu os habitantes, que rapidamente tomaram as janelas para contemplar o fenômeno. Instantes depois, o impacto quebrou os vidros, ferindo cerca de 1.200 pessoas.

Quarenta pessoas seguiam hospitalizadas neste domingo, a maioria com cortes, ossos quebrados e contusões, disse à rede de televisão Rossiya Channel uma fonte médica de um hospital de Chelyabinsk.

Também neste domingo foi aberto um centro especial para fornecer ajuda psicológica, segundo a administração local.

Os operários seguiam substituindo as janelas quebradas pelo meteorito, que danificou cerca de 5.000 edifícios.

Um asteroide que era acompanhado de perto por cientistas, com cerca de 45 metros de diâmetro, passou sem causar danos perto da Terra esta sexta-feira, horas depois de um meteorito muito menor e inesperado ter caído na Rússia, provocando pânico e deixando cerca de mil feridos.

Imagens ao vivo de um telescópio situado no Observatório Gingin, no oeste da Austrália, mostraram o asteroide com forma similar a uma listra branca alongada movendo-se por um céu completamente escuro.

##RECOMENDA##

Os astrônomos afirmaram que a velocidade e a proximidade do asteroide dificultaram ainda mais seu acompanhamento, já que os telescópios tiveram que ser direcionados de uma forma muito precisa que multiplicava o risco de perdê-lo de vista.

Chamado 2012 DA 14, o asteroide passou a 27.000 km da Terra no momento da sua aproximação máxima - um décimo da distância entre a Terra e a Lua -, por volta das 19h25 GMT (17h25 de Brasília), anunciou a Nasa.

Pesando 135.000 toneladas, o asteroide poderia ter destruído uma grande cidade, caso houvesse caído no nosso planeta. "É o maior objeto detectado por cientistas a se aproximar da Terra", anunciou a agência espacial americana.

"A distância é bastante grande da Terra e do enxame de satélites terrestres, inclusive da Estação Espacial Internacional", destacou a Nasa em um comunicado.

"Em média, um asteroide desta envergadura se aproxima da Terra a cada 40 anos, mas um que ameace se chocar com o nosso planeta, a cada 1.200 anos", destacou na semana passada Donald Yeomans, diretor do departamento NEO (Near Earth Object, objetos próximos da Terra) do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, durante coletiva por telefone.

Por isso, o cientista insistiu em que não havia o que temer: "a Nasa dá a mais elevada prioridade ao rastreamento de asteroides que passam perto da órbita terrestre com a finalidade de proteger o nosso planeta".

Neste sentido, a Nasa afirmou que o voo do asteroide representou "uma oportunidade única para os cientistas estudarem um objeto próximo da Terra tão de perto".

Entre outros projetos, o Goldstone Solar System Radar, localizado no deserto californiano de Mojave, esteve captando imagens de radar do asteroide esta sexta-feira e continuará nos próximos dias para determinar sua forma e tamanho exatos.

O 2012 DA 14 foi descoberto por acaso por astrônomos em fevereiro do ano passado, quando passaram perto dele.

Os cientistas já detectaram cerca de 9.500 corpos celestes de vários tamanhos que passam perto da Terra, mas calculam que o número seja apenas um décimo dos que existem no espaço.

O próprio 2012 DA 14 quase passou despercebido no ano passado devido à alta velocidade com que cruzou o céu visível, segundo Jaime Nomen, um dos astrônomos que acompanhou sua passagem do observatório La Sagra, no sul da Espanha.

Mais cedo nesta sexta-feira, um meteorito inesperado caiu na cidade russa de Cheliabinsk, projetando faíscas incandescentes no céu e deixando cerca de mil feridos, um fato raríssimo que semeou o pânico nesta região dos Urais.

O fenômeno, que deixou um número sem precedentes de feridos em eventos do tipo, ocorreu no momento em que todos os serviços de astronomia aguardavam a passagem do asteroide 2012 DA14, embora vários especialistas consultados pela AFP tenham assegurado não existir vínculos entre os dois acontecimentos.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando