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Os metroviários de Pernambuco decidiram interditar a operação dos Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs), no trecho entre Cajueiro-Cabo, a partir desta terça-feira (6). A medida foi tomada após inspeção e constatação de falta de manutenção nos trilhos dos trens.

Nesse sábado (3), segundo o Sindicato dos Metroviários (Sindmetro/PE), a operação dos VLTs foi interrompida entre as estações de Ponte dos Carvalhos e Cabo. O motivo foi uma denúncia que alertou os maquinistas para trilhos partidos ao longo do trecho.

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"A empresa está desconsiderando o Regulamento Geral de Operação de Trens(RGO), que determina a imediata suspensão da operação em casos de ruptura de trilhos. A situação se tornou insustentável e nós não podemos assumir as consequências por esse risco" completou o Presidente Sindmetro/PE, Diogo Morais.

Conforme o Sindicato, as “denúncias sobre falta de manutenção tem sido uma constante, o que se agravou após o abandono da obra de duplicação da via pela construtora responsável por falta de pagamento”.

O Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) está cogitando uma nova greve, devido ao alto índice de violência que tem acontecido no metrô do Recife. Segundo a categoria, foram três ocorrências em cinco dias: dia 20, assalto na estação Ipiranga, dia 21 assalto dentro do metrô na linha sul e no dia 24, novo assalto no mesmo trecho.

Conforme o sindicato, a situação é emergencial e as providências não podem esperar, sob risco de uma morte dentro do sistema de metrô da cidade. Na última reunião do Sindmetro-PE foi debatida a necessidade de radicalizar a relação com o governo do estado e federal, que indicaram dar uma solução por meio de convênio com a Polícia Militar. Entretanto, nenhum retorno foi dado até o momento.

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Devido às circunstâncias, o sindicato adiantou que independente dos momentos de avaliação e debate que estão agendados, está sendo discutida a realização de uma assembleia com a proposta de uma nova greve da categoria por mais segurança dos trabalhadores e passageiros do metrô.  

Confira a agenda do Sindmetro-PE para os próximos dias:

Quarta-feira (26) - uma audiência convocada pelo Ministério Público, com a presença do sindicato vai tratar do comércio informal e trabalho infantil dentro dos trens. A sessão se dá às 14 horas na sede do MP, no bairro de Santo Antônio, em Recife. 

Segunda-feira (31) – outro momento em que serão abordados os problemas do metrô será na audiência pública, promovida pelo gabinete do deputado estadual Edilson Silva, na Assembleia Legislativa de Pernambuco. O evento acontece às 14h.

*Com informações da assessoria

O presidente do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco, Diogo Moraes, se manifestou nas redes sociais e por meio de sua assessoria de imprensa sobre os recentes casos de assaltos nas Estações de Metrô da Região Metropolitana do Recife (RMR). Mostrando-se indignado com a falta de segurança, o líder da categoria planeja uma nova paralisação que deve ser discutida em reunião na próxima segunda-feira (24), às 14h, no auditório do Sindicado, no Recife. 

Segundo Moraes, “o prazo acabou” e devido aos registros recorrentes de assaltos é preciso um posicionamento por parte dos trabalhadores. “A situação é crítica, é grave, algo precisa ser feito e, se a CBTU ou os órgãos competentes não fazem, os trabalhadores vão fazer”, anunciou. 

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Para o presidente do Sindmetro/PE, a situação de insegurança nos metrôs precisa chegar ao fim. "Isso já passou dos limites. A Secretaria de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades prometeu que em 15 dias teríamos retorno sobre convênio com a PM. Isso foi em 23 de julho e, quase um mês depois nada foi dito e nada foi resolvido”, cobrou.

Diogo Moraes sugeriu a aplicação de uma medida emergencial, já que o problema passa pela regulamentação da Polícia Ferroviária e admissão dos 155 aprovados no concurso de 2014 para a área de segurança. Ele também pontuou que diante do impasse, não resta outra alternativa aos trabalhadores senão ir para o embate após mais de dois anos de denúncias e reuniões.

"Há mais de dois anos que a gente promove e participa de reunião com MPPE, MPT, TRT, Ministério das Cidades, Grande Recife, CBTU, Ministério da Justiça e vários outros órgãos, e nada foi feito. Absolutamente Nada", criticou, cogitando uma nova paralisação. "Infelizmente eu não vejo alternativa que não seja a paralisação das atividades", destacou Moraes. 

Em estado de greve desde o último dia 16 de junho, os metroviários de Pernambuco se reuniram em mais uma assembleia nesta terça-feira (7). Por unanimidade, a categoria aceitou a proposta salarial da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) de 8,17%. Por esse motivo, a possibilidade de paralisação geral está descartada.

Durante a reunião, o Sindicato enfatizou que o lema defendido pela categoria durante a campanha salarial “sem perder o que já conquistamos” foi alcançado. Os profissionais conseguiram manter todos os benefícios conquistados nos últimos dois anos.

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Ainda conforme o Sindicato, o reajuste também vai incidir sobre o ticket e alimentação e sobre o sistema de reembolso de assistência médica.

Com informações da assessoria

A expectativa é grande acerca da adesão dos metroviários e rodoviários à paralisação nacional, marcada para ser realizada nesta sexta-feira (26). A última parada, que foi realizada no dia 29 de maio, vários movimentos sindicais realizaram passeata e os metroviários e rodoviários interromperam os trabalhos, diminuindo as rotas e até ficando sem circular na Região Metropolitana.

No início da tarde desta quinta-feira (25), o sindicato dos rodoviários negou a participação na paralisação. Em nota, eles alegram que por não exista indicativo de adesão, em função do início da campanha salarial. Confira na íntegra o posicionamento a seguir:

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“O Sindicato dos trabalhadores Rodoviários esclarece que, por hora, não há indicativo de paralisação, em função da campanha salarial.

O Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários continua firme no apoio à mobilização nacional contra a terceirização e das relações de trabalho.

Sobre a Campanha Salarial recentemente iniciada, o Sindicato esclarece que está empenhando os maiores esforços para garantir conquistas reais às trabalhadoras e trabalhadores rodoviários.

A categoria dos Rodoviários de Pernambuco sofre historicamente com o desrespeito aos direitos básicos dos trabalhadores do setor, inclusive direitos que garantem saúde, segurança e meio ambiente saudável.

Assim, o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários chama a atenção das autoridades competentes e das empresas de ônibus para tal situação, pois que tais descumprimentos a direitos básicos precisam acabar definitivamente, não se descartando futuros movimentos paredistas e todas as mobilizações que visem garantir os direitos da categoria rodoviária.

O Sindicato dos metroviários falou que paralisação é apenas boato. Confira nota a seguir: “O que existe são boatos de internet provocados e divulgados por grupos que têm como objetivo confundir a população e desestabilizar o legítimo movimento da classe trabalhadora.

Os sindicatos e as centrais sindicais são as entidades competentes para convocar os trabalhadores para uma greve. O que passar disso é greve de patrão.

Assim, o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco repudia esses boatos e reafirma que no que depender dos metroviários de Pernambuco o metrô do Recife vai funcionar normalmente essa sexta-feira 26 de junho."

Inconformados com o aumento oferecido pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), os metroviários realizarão, nesta terça-feira (16), uma assembleia geral para deflagrar estado de greve no Estado. De acordo com Diogo Moraes, presidente do Sindicato dos Metroviários (Sindmetro), o sentimento da categoria é de aderir a uma nova paralisação, já que a empresa patronal não atendeu à demanda dos trabalhadores. 

“Só não declaramos greve, porque ainda há uma outra rodada de negociação marcada e, portanto, talvez haja possibilidade de um novo acordo”, explicou Moraes. Ao pedido de aumento dos trabalhadores, a CBTU ofereceu um reajuste de 5%, o que para o Sindicato é impensável, “abaixo da inflação”. Segundo texto publicado pelo Sindmetro, os profissionais continuarão “mobilizados e firmes na luta em defesa de nossas condições de trabalho e contra o arrocho fiscal”. 

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A categoria se reunirá a partir das 18h, na Estação Central do Recife, denominada pelos metroviários de a “Praça da Greve”

Devido à paralisação dos metroviários e rodoviários no Recife, a diretoria do Santa Cruz planejou uma ação para levar os torcedores ao Arruda de táxi, nesta sexta-feira (29), no jogo contra o ABC-RN, às 19h30. Em parceria com o patrocinador 99Taxis, os tricolores podem adquirir um cupom que dá direito a R$ 20 de desconto nas corridas. O presidente coral, Alírio Moraes, explicou a ação promocional. 

“Com a parceria com a 99Taxis, conseguimos uma promoção fantástica. A empresa dará um desconto de R$ 20 nas corridas para o Arruda. O torcedor interessado tem de clicar no www.99taxis.com\cupomdedesconto. Lá é só baixar o aplicativo e digitar a senha torcida99pe. Fazendo essa operação, baixa o cupom e consegue os R$ 20 de desconto. A promoção é válida das 17h até às 23h59”, afirmou o mandatário.

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O Santa Cruz tentou adiar o jogo desta noite junto com a Federação Pernambucana de Futebol. Contudo, por força do contrato com a televisão, não foi possível e a partida está confirmada para às 19h30.

“Tentados mudar a data do jogo. Falamos com a FPF e, na sequência, com a Tv Globo. Mas há um contrato com o Sportv e me veio a informação de que, por força do contrato, não haveria a possibilidade de fazer a troca da data. Por isso, mesmo reconhecendo o caos, estamos tentando minimizar essa questão da mobilidade”, pontuou Alírio Moraes.

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) no Recife anunciou que haverá um esquema especial durante a paralisação desta sexta-feira (29). Metroviários e rodoviários resolveram cruzar os braços em apoio ao movimento nacional de luta dos trabalhadores contra projeto de terceirização.

Segundo a CBTU, o metrô funcionará pela manhã, das 5h às 9h, e no período da tarde, das 16h às 20h. Pelo mesmo motivo, os VLTs com destino Cabo/Cajueiro e Cajueiro Seco/Curado não irão funcionar. 

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Já os ônibus, devem deixar de circular das 4h às 6h, retornando em seguida.

Movimento - O Dia Nacional da Paralisação conta com a participação de várias centrais sindicais. O Projeto de Lei 4.330 está em tramitação no Senado. As medidas provisórias estão em discussão na Câmara dos Deputados, tendo a 665 sido aprovada na terça-feira (26).

Os metroviários e rodoviários vão participar, na próxima sexta-feira (29), do movimento nacional de luta dos trabalhadores contra o Projeto de Lei 4.330, que diz respeito à terceirização, e contra as Medidas Provisórias 664 e 665, de ajuste fiscal. Os trabalhadores do metrô prometem uma paralisação de 24 horas, já os rodoviários vão cruzar os braços das 4h às 6h.

De acordo com a assessoria da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), a diretoria decidirá ainda nesta manhã se algum esquema especial será montado para a data da paralisação. 

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O Dia Nacional da Paralisação  conta com a participação de várias centrais sindicais. O Projeto de Lei 4.330 está em tramitação no Senado. As medidas provisórias estão em discussão na Câmara dos Deputados, tendo a 665 sido aprovada na terça-feira (26).

As denúncias de casos de violência dentro do metrô do Recife não acabaram desde a última greve. Por isso o sindicato dos metroviários está convocando os trabalhadores do Metrorec para a realização de mais uma assembleia, que debaterá ações em que os trabalhadores podem tomar - entre elas a paralisação da operação no sistema. A assembleia acontecerá amanhã (2), na Estação Central do Recife, às 18h.

As maiores queixas são quando ocorre jogos, mas os outros dias também não estão livres. A prática vai desde o assédio sexual, principalmente contra as mulheres, violência física no acesso aos trens quando chegam às plataformas, até furtos, assaltos e arrastões dentro do metrô. Por isso, os metroviários cobram medidas efetivas para garantia de segurança.

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Nesta quarta-feira (1º), a direção do sindicato se reúne com Bartolomeu Carvalho, Superintendente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos, para expor a insatisfação dos trabalhadores com o andamento das medidas que a empresa se comprometeu em tomar no ano passado e no início deste ano, sobre o tema. 

Últimas greves

No inicio do ano, maquinistas recusaram-se em operar o trem por algumas vezes, alegando o direito de recusa, ação legal, que resguarda o trabalhador quando o serviço não oferece condições de segurança para a execução. No ano passado, a categoria realizou uma greve de três dias, cobrando a implantação de medidas de segurança nas plataformas e trens.

A volta para casa, no fim da tarde desta quinta-feira (5), será sem metrô no Recife. Cerca de 250 metroviários paralisaram as atividades a partir das 16h45 para reivindicar o baixo efetivo de policiais militares atuando na segurança das estações, principalmente antes e depois da partida entre Náutico e Salgueiro, às 19h45 de hoje, na Arena Pernambuco. 

“Ofereceram somente 25 PMs para trabalharem no metrô. Para o jogo do sábado (31), prometeram 62, mas foram 50 homens e tivemos problemas nas estações”, relembra Diogo Morais, presidente do Sindicato dos Metroviários (Sindmetro-PE). Segundo ele, a categoria decidiu interromper as atividades para garantir a integridade física dos próprios trabalhadores e dos passageiros. 

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Temendo manifestações das torcidas como no último sábado (31), a categoria explica que está exercendo o direito de recusa diante da falta de efetivo apresentada pela empresa e pelas autoridades. Os trabalhadores ainda mencionam que, no último fim de semana, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) já havia admitido que não tem capacidade de garantir a segurança das estações em dias de jogo. 

A CBTU afirma que a decisão foi tomada porque a categoria achou o reforço policial insuficiente e, a partir das 5h da sexta-feira (6), o transporte voltará a funcionar. No momento, a empresa afirmou que todas as estações já foram fechadas.  

Após três dias de transtornos, os mais de 400 mil passageiros prejudicados pela greve dos metroviários voltaram a utilizar o meio de transporte. Os trens começaram a circularam na manhã desta sexta-feira (10), depois da decisão tomada em assembleia na noite de ontem (10).

Com o retorno do metrô, os ônibus estão circulando menos lotados. Desde a última terça-feira (7), os coletivos chegavam às paradas sempre cheios e muitos nem paravam para que os passageiros embarcassem.

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Diferente das outras greves, pautadas por questões financeiras, desta vez a categoria resolveu cruzar os braços para cobrar mais segurança nas estações, além de pedir a retirada dos caixas eletrônicos. Os profissionais relatam que diariamente presenciam atos de vandalismo, agressões e até assaltos.

Durante a negociação, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) decidiu firmar acordo com a categoria e elaborar um plano de estudos para aumentar a segurança dos funcionários e passageiros que circulam pelas estações de metrô.

A greve dos metroviários de Pernambuco, iniciada na última terça-feira (7), chega ao seu terceiro dia nesta quinta (9). Em assembleia realizada ontem, e após reunião no Tribunal Regional do Trabalho (RMR), a categoria decidiu manter a paralisação por tempo indeterminado.

Para tentar minimizar os transtornos, o Grande Recife Consórcio de Transporte continua ampliando o número de ônibus nas ruas. O órgão garantiu que 81 veículos a mais do que o usual estão circulando na Região Metropolitana do Recife (RMR), para atender os mais de 400 mil passageiros prejudicados. Mesmo assim, os coletivos continuam chegando às paradas já lotados.

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A agente de saúde ambiental, Regilene Mendonça, está gastando o dobro do tempo para seguir de Aguazinha para o Barro durante a greve do metrô. “Normalmente a viagem durava entre 1h20 a 1h30. Agora são 2h a 2h40”, afirmou.

Quanto a questão de segurança, a agente relata que já presenciou algumas situações de violência. “Outro dia na plataforma do Barro uma criança estava pedindo esmola. Quando uma senhora negou o garoto ameaçou jogar uma pedra nela e fugiu pelos trilhos”.

Mesmo assim, Regilene acredita que a categoria poderia resolver o problema internamente, sem prejudicar a população. “Dessa forma acaba expondo os funcionários e usuários”, concluiu.

Daniel Diogo também não concorda com a paralisação. “Greve deveria ser em último caso, porque os usuários sofrem com tudo isso. Tem gente com consulta marcada, que precisa ir ao médico”. O desamassador está gastando 2h para ir de Olinda para Boa Viagem. 

Diferente das outras greves, pautadas por questões financeiras, desta vez a categoria resolveu cruzar os braços para cobrar mais segurança nas estações, além de pedir a retirada dos caixas eletrônicos. Os profissionais relatam que diariamente presenciam atos de vandalismo, agressões e até assaltos.

Segundo a Metrorec, os números apresentados pela categoria são exagerados, pois incluem até mesmo os atendimentos a pessoas que passam mal. Ainda conforme o órgão nos últimos dez meses foram registrados entre 30 e 40 roubos e furtos. Já os assaltos, chegam a no máximo 15. Quanto a retirada dos caixas eletrônicos, por conta dos contratos seria impossível realizar agora.

O Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro) se reuniu nesta quarta-feira (8) com a Companhia Brasileira de Transportes Urbanos (CBTU) na sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 6ª Região, para uma reunião de conciliação. De acordo com o Sindmetro, não houve negociação e a greve continua com 100% dos funcionários paralisados nesta quinta-feira (9).

A categoria realizou uma assembleia na Estação Recife, área central da capital pernambucana, para avaliar o funcionamento do metrô nos horários de pico, como foi determinado pela Justiça do Trabalho em liminar na última segunda (6).

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>> Metroviários mantêm greve e transtornos continuam 

"Fomos até a Estação Central com outros funcionários para ver se colocamos alguns metroviários para trabalhar nos horários de pico, como foi acordado em reunião no TRT. Como não houve nenhuma conciliação para aumentar a segurança nas estações, vamos prosseguir com a greve", informou o diretor de comunicação da categoria, Levi Arruda. 

O movimento grevista descumpre a liminar expedida pela Justiça do Trabalho e ainda terá que pagar, por dia, multa de R$ 800 mil. Nesta quinta-feira (9), representantes da categoria vão viajar até o Rio de Janeiro para uma reunião com a presidência da CBTU às 14h. "Vamos avaliar as propostas oferecidas. Após as negociações, terá uma nova assembleia às 18h aqui no Recife para decidir novamente os rumos da greve", afirmou Levi.

Ainda na noite de hoje, o Tribunal vai expedir uma decisão sobre a paralisação dos metroviários.

A categoria entrou em greve na última segunda-feira (6), em virtude da insegurança nas estações de metrô do Grande Recife. "São vários os tipos de violência a que estão expostos os metroviários e os passageiros no metrô do Recife todos os dias", afirmou o dirigente do Sindmetro, Carlos Mota.

>> Após assembleia, metroviários decretam greve

Em assembleia realizada nessa terça-feira (8), os metroviários de Pernambuco decidiram manter a paralisação por tempo indeterminado, iniciada nessa segunda-feira (7). Sem metrô, mais de 400 mil passageiros estão sendo prejudicados na Região Metropolitana do Recife (RMR).

Mesmo com o reforço de ônibus organizado pelo Grande Recife Consórcio de Transporte, os coletivos chegam aos pontos de embarque e desembarque lotados. Alguns estão estacionando fora das paradas, para evitar que os passageiros tentem subir.

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O estagiário Isaque Francisco saiu do Aeroporto e seguiu para Joana Bezerra, onde tentava embarcar em um coletivo para chegar ao trabalho. “Essa greve atrapalha porque os ônibus demoram demais, passam lotados e o tempo de viagem é maior. Vou chegar mais uma vez atrasado”, afirmou.

Já o auxiliar de limpeza Jorge Luiz, além desses transtornos precisou ampliar o número de ônibus para chegar ao trabalho. “Moro em Prazeres e vou para Boa Viagem. Com essa situação eu tenho que pegar entre dois ou três veículos”.

Mesmo chegando ao segundo dia de paralisação, a vendedora Sandra Lima só soube da greve quando desceu no Terminal Integrado de Joana Bezerra. “Utilizo o metrô diariamente para ir à Boa Viagem, onde trabalho. Mas hoje vou para Prazeres resolver um problema”.

Conforme uma funcionária do Grande Recife Consórcio de Transporte, o intervalo médio da linha especial Joana Bezerra/Afogados/Barro é de cinco a dez minutos. São oito veículo da empresa Borborema e sete da Caxangá. 

Diferente das outras greves, pautadas por questões financeiras, desta vez a categoria resolveu cruzar os braços para cobrar mais segurança nas estações, além de pedir a retirada dos caixas eletrônicos. Os profissionais relatam que diariamente presenciam atos de vandalismo, agressões e até assaltos.

Por outro lado, o assessor de comunicação da Metrorec, Salvino Gomes, garante que os números apresentados pela categoria são exagerados, pois incluem até mesmo os atendimentos a pessoas que passam mal. 

Ainda conforme o assessor, nos últimos dez meses foram registrados entre 30 e 40 roubos e furtos. Já os assaltos, segundo ele, chegam a no máximo 15. Quanto a retirada dos caixas eletrônicos, por conta dos contratos seria impossível realizar agora.

Para tentar negociar o fim da paralisação, uma comissão da categoria vai se reunir, às 15h, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

Com informações de Jorge Cosme

A greve dos metroviários prejudicou a volta pra casa de diversos moradores da Região Metropolitana do Recife. Na Avenida Conde da Boa Vista, as paradas ficaram lotadas na noite desta terça-feira (7).  

Sem metrô, a segunda opção mais econômica é voltar do trabalho de ônibus. "Mal uso ônibus para voltar pra casa. Hoje tive que utilizar por conta da greve. Mas é muito ruim. Eles (ônibus) demoram muito pra chegar e ainda vem lotados", disse o montador de veículos Dioclécio Souza. 

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Quem também sofre com a paralisação da categoria são os usuários assíduos dos coletivos. "Faz mais de uma hora que estou na parada e ainda não consegui pegar meu ônibus (Vila Dois Carneiros) porque os dois que passaram estavam tão cheios, que ninguém mais subia. Infelizmente a greve do metrô deixa os ônibus ainda mais lotados que os outros dias", revela a analista de Recursos Humanos Roberta Blenda. 

Em assembleia realizada na tarde desta quinta-feira (7), o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro) decidiram continuar em greve por tempo indeterminado.

Após realizar passeata pelo centro do Recife, os metroviários de Pernambuco decidiram, em nova assembleia realizada em frente à Estação do Recife, continuar a paralisação. A greve foi iniciada na noite da ultima segunda-feira (6) e segue por tempo indeterminado.

Nesta quarta-feira (8), uma comissão da categoria deve ser reunir, às 15h, no Tribunal Regional do Trabalho, para definir os próximos passos da manifestação. "Fomos convocados para uma reunião no TRT, mas eu não acredito em avanços nas negociações. A CBTU local não tem autoridade para resolver o nosso problema, que é em busca de mais segurança no trabalho. Só iremos voltar a trabalhar se fomos obrigados", disse o presidente do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco, Diogo Morais. 

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Antes da reunião com o TRT, a categoria tem um compromisso em outro local. "Iremos, às 7h, até o Centro de Manutenção do Cordeiro chamar quem não aderiu ao movimento. Cerca de 90% das pessoas que trabalham na manutenção do metrô não aderiram a paralisação", acrescentou Morais. 

O último compromisso da categoria agendada para amanhã é uma nova assembleia em frente a Estação Recife para repassar ao grupo o que ficou decidido no TRT e decidir os próximos passos dos metroviários. O encontro está previsto para ocorrer às 18h.

Uma passeata dos metroviários deixa o trânsito lento na tarde desta terça-feira (7), na área central do Recife. O grupo, de cerca de 100 pessoas, saiu da estação central de metrô, no bairro de São José e segue em passeata pela Avenida Conde da Boa Vista, onde tomam a faixa de ônibus. Os integrantes da passeata vão caminhar até à Avenida Guararapes, em seguida retornam à Estação. Abaixo, confira o trânsito em tempo real: 

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A categoria, que está em greve desde à 0h desta terça, pede mais segurança nas estações de metrô da Região Metropolitana. "A passeata de hoje foi para chamar atenção da população que a greve não é de cunho econômico é apenas para pedir mais segurança no metrô. ", disse o presidente do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro), Diogo Morais.

Às 17h, os manifestantes realizam uma assembleia na Estação Central para avaliar os rumos da paralisação.  

 

A terça-feira (7) na Região Metropolitana do Recife (RMR) é de dificuldade para quem precisa do transporte público para chegar aos seus destinos. Deflagrada na noite desta segunda (6), os metroviários realizam uma paralisação por tempo indeterminado para cobrar ações que garantam segurança nas estações e dentro dos veículos.

Por conta da greve nos metrôs, a quantidade de passageiros nos ônibus aumentou significativamente. Alguns, inclusive, não estão parando nos pontos para recolher os passageiros que necessitam do transporte rodoviário.

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Para tentar atenuar as consequências da falta do metrô, o Grande Recife Consórcio de Transporte afirmou ter montado um esquema especial com o reforço de algumas linhas e criação de outras especiais. Segundo o órgão, 132 linhas serão afetadas diretamente pela greve; para minimizar o impacto, a entidade garantiu que 81 veículos a mais do que o usual serão postos na rua. 

De acordo com o presidente do Sindicato dos Metroviários, Diogo Morais, cerca de 1.800 trabalhadores cruzaram os braços. "Nossa pauta não é econômica. É necessário diminuir os assaltos, atos de vandalismo e agressões aos empregados e usuários do metrô", pontua.

O Sindicato dos Metroviários realizará uma reunião, às 12h, na Estação Recife, zona central da capital pernambucana. Já às 18h, será realizada uma assembleia para avaliar a mobilização e definir os rumos da greve.

Em assembleia realizada na noite desta segunda-feira (6), os metroviários de Pernambuco decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. A paralisação começa a partir das 0h desta terça-feira (7) e deve afetar boa parte do Grande Recife. A categoria pede mais segurança para trabalhar nas estações de metrô.

>> Frota de ônibus reforçada devido à greve dos metroviários

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A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) informou que os metroviários terão que operar normalmente nos horários de pico, ordem determinada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRE-PE) das 6h às 9h e das 16h às 20h. Porém, o presidente do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro), Diogo Morais, informou que a ordem será descumprida. "Mesmo sendo um valor alto de multa, R$ 800 mil reais não pagam a vida de nenhum companheiro do sistema. Por isso, vamos parar e descumprir sim a determinação do TRT", disse. 

Morais ainda informou que a categoria vai ser reunir às 12h na Estação Central do Recife, no bairro de São José, para divulgar à população os motivos da greve. Ele também disse que fará uma nova assembleia às 18h desta terça com o objetivo de avaliar os rumos da paralisação. 

"Não conseguimos entrar em acordo para que a segurança melhore. Os assaltos são constantes, não podemos continuar trabalhando nessas condições. O movimento grevista é uma necessidade porque envolve nossa vida", completou Levi Arruda, diretor de comunicação do Sindmetro. 

 

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