Tópicos | Mitt Romney

O jornal The New York Times (NYT) deste sábado traz reportagem na qual fala que, apenas horas depois de ter aceito a nomeação para concorrer a um segundo mandato como presidente dos Estados Unidos pelo Partido Democrata, Barack Obama se vê na defensiva por causa dos números fracos do mercado de trabalho divulgados nesta sexta-feira. A economia americana criou 96 mil empregos em agosto, ficando abaixo da estimativa de analistas de alta de 125 mil vagas nos setores público e privado.

A decepção com esse relatório deixa o presidente e seus conselheiros menos esperançosos de que a economia ganhará mais força antes das eleições, daqui a 59 dias, segundo o jornal. Com isso, observa o NYT, Obama fica com a complicada tarefa de argumentar que, se por um lado a economia não está bem o suficiente, pelo menos está no caminho certo.

##RECOMENDA##

"Certamente não é o que chamaríamos de a posição na qual gostaríamos de estar neste ponto da corrida", disse ontem uma fonte do governo de Obama, que pediu para permanecer no anonimato. "Ele terá de criar o argumento de que nós não estaríamos nem mesmo em 8% (taxa de desemprego) se não fosse por ele". A taxa de desemprego nos EUA diminuiu para 8,1% em agosto, de 8,3% em julho.

Nos últimos dois anos, Obama baseou sua campanha no argumento de que os democratas reverteram a economia de modo a livrá-la de uma queda livre e ajudaram a colocar milhões de pessoas de volta ao trabalho. Mas essa avaliação fica mais difícil de provar com relatórios de emprego medianos ou piores a cada mês. O relatório de agosto mostra que a taxa de desemprego caiu apenas levemente e mesmo assim, porque milhares de trabalhadores deixaram de procurar emprego, diz a matéria do jornal americano.

"Não há nada que o presidente tenha feito nos últimos três anos e meio, quatro anos, que dê ao povo americano confiança de que ele sabe o que está fazendo quando se trata de empregos e da economia", disse seu adversário Mitt Romney, do Partido Republicano.

De acordo com conselheiros de Obama, o presidente irá, nos próximos dois meses, bater no argumento de que os republicanos ficaram no caminho para que houvesse melhores números de empregos. Ele dirá que a oposição republicana ao seu projeto de empregos atrapalhou o crescimento, diz o NYT.

O senador republicano John McCain disse neste sábado (8) que está decepcionado com o candidato presidencial de seu partido, Mitt Romney, por ter se afastado das questões globais em sua campanha na disputa pela Casa Branca.

Mas McCain reservou as palavras mais duras para o atual presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, candidato democrata à reeleição, culpando-o por inércia, enquanto a situação na Síria e em outros lugares "grita por uma liderança americana."

##RECOMENDA##

Em entrevista concedida hoje à agência de notícias Associated Press, na Itália, o senador republicano, que disputou com Obama a presidência em 2008, criticou-o por não ajudar os rebeldes na Síria, abandonar o Iraque e o Afeganistão e atrasar as difíceis decisões sobre o programa nuclear iraniano. "De certa forma, é quase como ver um trem descarrilar", disse McCain sobre o aparente fracasso para combater os esforços nucleares do Irã. As informações são da Associated Press.

Se pudessem, os franceses reelegeriam o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta segunda-feira o ministro das Relações Exteriores da França, Laurent Fabius. Isso reflete a enorme popularidade que Obama tem na França, onde é mais bem avaliado que em qualquer outro país do mundo. O chanceler não disse em quem votaria se pudesse, no democrata ou no seu rival republicano. Os comentários de Fabius são apoiados pelos dados. De acordo com uma pesquisa do Pew Research Center, 92% dos franceses gostariam que Obama fosse reeleito. Mas a popularidade de Obama na França poderia não ser bem-vista pelos norte-americanos. O rival de Obama, Mitt Romney, fala francês fluente e tem sido criticado pelos próprios republicanos de ser muito francófono.

As informações são da Dow Jones.

##RECOMENDA##

Washington, 11/08/2012 - O candidato à Casa Branca Mitt Romney escolheu o representante republicano Paul Ryan como seu candidato à vice-presidência e companheiro de chapa. A decisão deve entusiasmar os conservadores da chapa e garantir que as eleições se tornem um profundo debate filosófico entre os partidos republicano e democrata sobre gastos do governo, impostos e direitos dos cidadãos.

Com Ryan, de 42 anos, a campanha de Romney acolhe um conservador que passou os últimos anos no centro dos debates nacionais sobre o tamanho e a abrangência do governo federal. Com suas propostas de reorganizar os programas de previdência para futuros aposentados e para os pobres, tornou-se um herói entre os conservadores e um alvo dos liberais.

##RECOMENDA##

O anúncio de sua escolha foi oficialmente anunciado pouco depois das 7h da manhã, pelo horário norte-americano, cerca de 8h de Brasília. A notícia deverá ser anunciada oficialmente por Romney às 9h (10h de Brasília) no porto de Norfolk (Virgínia, leste), a bordo do USS Wisconsin, um navio de guerra da Segunda Guerra Mundial que também foi utilizado durante a primeira guerra do Golfo em 1991.

A escolha ocorre a duas semanas da convenção nacional do Partido Republicano em Tampa, na Flórida, que indicará formalmente Romney e seu companheiro de chapa para enfrentar o atual presidente democrata Barack Obama e seu vice Joe Biden nas eleições presidenciais de novembro. As informações são da Dow Jones. (Cynthia Decloedt - cynthia.decloedt@estadao.com)

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta sexta-feira que está liberando um pacote adicional de US$ 70 milhões em ajuda militar a Israel, em uma medida já anunciada que parece ser tomada no momento em que o adversário político do mandatário, o republicano Mitt Romney, se prepara para visitar Israel no final de semana. Obama assinou a lei no Salão Oval da Casa Branca.

Obama anunciou pela primeira vez o pacote para Israel em maio. O dinheiro deverá ser usado para expandir a produção de mísseis de curto alcance, usados na defesa. O sistema, conhecido como "Cúpula de Ferro", se mostrou bem sucedido ao impedir ataques de foguetes disparados contra civis israelenses, incluídos projéteis acionados a partir da Faixa de Gaza. Obama disse que o pacote evidencia "o compromisso inabalável" dos EUA com Israel.

##RECOMENDA##

O foco da Casa Branca em Israel nesta semana ocorre no momento em que Romney se prepara para visitar Jerusalém. Romney, que deverá ser nomeado oficialmente candidato a presidente pelos republicanos em agosto, é um crítico da política de Obama a respeito de Israel e prometeu aumentar ainda mais a ajuda ao Estado judeu, embora a administração americana tenha afirmado que Israel já recebe um auxílio recorde.

Uma porta-voz de Romney disse nesta sexta-feira que o ex-governador de Massachusetts estava feliz em ver que passos estão sendo tomados para garantir a cooperação com Israel na segurança.

As informações são da Associated Press.

Funcionários de campanha e representantes do presidente Barack Obama e de seu rival republicano, Mitt Romney, aproveitaram os jornais de domingo para mostrar que seguem na batalha sobre as atividades do republicano na Bain Capital, uma empresa de private equity fundada por ele.

O prefeito de Chicago, Rahm Emanuel, antigo aliado de Obama, disse que Romney pode parar de "lamentar" sobre os ataques dos democratas, enquanto do lado de Romney seus aliados disseram que a retórica recente da administração de Obama marca um ponto fraco para o presidente.

##RECOMENDA##

"Como disse Mitt Romney a seus próprios colegas republicanos: pare de reclamar. Eu dei a ele seu próprio conselho. Pare de reclamar". Emanuel disse na rede de TV ABC esta semana. "Se você quer reivindicar Bain Capital como sua aposta para a Casa Branca, então defenda o que aconteceu ao Bain Capital."

Ed Gillespie, um importante conselheiro da campanha de Romney, disse que a crítica de Obama está errada. "É triste de se ver", afirmou Gillespie na CNN. "Sabemos agora que esse presidente dirá e fará tudo o que for preciso para se manter no poder, mesmo se isso significar denegrir esse poder."

Na semana passada, os dois candidatos trocaram acusações sobre como o tempo em que Romney permaneceu na direção do Bain Capital. Romney alegou que deixou toda a responsabilidade da direção ou gestão da empresa em 1999 para se dedicar a resolver os problemas dos Jogos Olímpicos de Inverno de Salt Lake City, mas seu nome aparece em documentos da SEC (a Comissão de Valores Mobiliários norte-americana), apontando que Romney deixou formalmente a firma de capital de risco Bain Capital em 2002, três anos após o que tinha dito.

O momento da saída de Romney é importante porque os democratas tentam associá-lo à época em que ocorreram as demissões relacionadas às recompras pela Bain Capital. Romney alegou não ter participado dessas decisões. As informações são da Dow Jones.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, está desafiando as promessas de seu rival político Mitt Romney sobre as práticas comerciais da China, dizendo, em um comercial divulgado neste sábado, que o candidato Republicano lucrou permitindo que a China tirasse empregos nos Estados Unidos.

O anúncio de Obama se refere a uma reportagem recente do jornal Washington Post, dizendo que diversos negócios apoiados pela companhia de participações de Romney movimentou vagas de emprego dos Estados Unidos para a China e a Índia, com o objetivo de cortar gastos. Durante o comercial, um narrador diz que Romney "não é a solução. Ele é o problema".

##RECOMENDA##

A propaganda vem à tona depois de uma viagem de dois dias de Obama a Ohio e Pensilvânia, onde o presidente anunciou planos de abrir uma disputa comercial contra a China na Organização Mundial do Comércio (OMC) por impor tarifas injustas sobre automóveis produzidos nos Estados Unidos. Ohio é a sede de diversas fábricas de automóveis e dezenas de milhares de trabalhadores são empregados da indústria automobilística.

Romney, por sua vez, tem acusado Obama de fracassar em cumprir promessas econômicas, dizendo que, em seu primeiro dia de trabalho como presidente, acusaria a China de manipular o câmbio e combateria o roubo de direitos de propriedade intelectual e empregos. A administração Obama diz que adotou amplos esforços para combater o que chama de "práticas injustas" da China, abrindo diversas disputas na OMC contra Pequim. As informações são da Associated Press.

O republicano Mitt Romney alertou neste sábado que reeleger o presidente Barack Obama pode levar os Estados Unidos em direção aos problemas enfrentados na Europa. Romney, que desafia Obama nas eleições de novembro, acusou o presidente durante a primária republicana de tentar criar uma sociedade de estilo europeu nos EUA. Ele atenuou o discurso depois de ter sido nomeado candidato pelo partido, mas voltou a inflamá-lo em um tour iniciado na sexta-feira que percorrerá cidades pequenas de seis Estados.

"Se nós continuarmos no caminho que estamos, nos tornaremos como a Europa, com um governo cada vez maior exigindo mais e mais, prometendo mais e mais e tomando mais e mais", disse ele. Ele apontou para o "desemprego crônico" da Espanha e o "baixo crescimento salarial" da Grécia, num momento em que as 20 maiores economias do mundo (G-20) se preparam para uma reunião no México, na próxima semana.

##RECOMENDA##

"É para onde as políticas da Europa levam", acrescentou Romney sobre as condições de Espanha e Grécia. "Eu não quero isso aqui", continuou. "O que eu quero aqui é restaurar os princípios que nos tornaram grandes." Romney fez comentários similares sobre Europa um dia antes, quando iniciou o tour em New Hampshire. As informações são da Dow Jones.

O mercado de trabalho fraco serviu de combustível para critícas ao presidente Barack Obama. A campanha do provável candidato do Partido Republicano, Mitt Romney, defendeu que a falta de experiência com liderança executiva prejudica as políticas de Obama.

A taxa de desemprego cresceu 8,2% em maio. O Departamento do Trabalho reportou apenas 69 mil novas vagas, o menor número em quase um ano. Em participações em telejornais no domingo, funcionários da campanha de Obama atribuíram o crescimento pequeno à expansão das vagas pelo 27º mês seguido, mesmo admitindo que esse ritmo não é aceitável.

##RECOMENDA##

A campanha de Obama afirmou que o Congresso não colaborou com iniciativas que resultariam em mais contratações de professores e operários de construção. Já o conselhero de campanha de Romney, Eric Fehrnstrom, pôs a culpa em Obama e exaltou a experiência de Romney na realização dos Jogos de Inverno de 2002 e seu mandato como governador de Massachusets.

"Não é que nós achamos que o presidente não está tentando. Eu penso que ele está. O problema é que suas políticas não estão funcionando", disse Fehrnstrom. "Nós demos as chaves da maior economia do mundo para alguém que não tinha nehuma experiência com liderança executiva".

O atual governador de Massachusets, Deval Patrick, democrata e simpatizante de Obama, criticou os legisladores: "O que nós temos atualmente é um Congresso que decidiu que existe vantagem política em minar o presidente, colocando ideologia na frente do país", disse ele.

O governador de Ohio, o republicano John Kasich, afirmou que Obama falhou em liderar o que ele chamou de "ambiente disfuncional de Washington". "Eu não posso culpar o Legislativo por as coisas não estarem dando certo. Tenho que aceitar a responsabilidade", disse Kasich.

Com republicanos controlando a Câmara e democratas com a maioria no Senado, a cooperação necessária para uma lei chegar até o presidente deve provar-se rara neste ano eleitoral. As informações são da Associated Press.

A apenas cinco meses das eleições presidenciais nos Estados Unidos, marcadas para 6 de novembro, o presidente Barack Obama e seu adversário republicano Mitt Romney estão em uma disputa acirrada pela Casa Branca, embora Obama lidere as intenções de voto com alguma vantagem, indica uma nova pesquisa divulgada nesta terça-feira pelo Wall Street Journal e a emissora de televisão NBC.

Quando questionados em quem votariam para presidente, 47% dos eleitores disseram que em Obama, enquanto 43% disseram que em Romney. Isso mudou pouco em comparação ao mês passado, embora esteja praticamente dentro da margem de erro da pesquisa, que é de 3,1 pontos porcentuais para mais ou para menos.

##RECOMENDA##

A pesquisa indica que apesar dos sinais de recuperação da economia norte-americana, quase metade dos americanos dizem que o país está no começo de um declínio de longo prazo. Apenas 35% dizem que mais um mandato de quatro anos para Obama como presidente traria uma mudança correta.

Desde que emergiu como nomeado quase certo do Partido Republicano no mês passado, Romney consolidou seu apoio entre os conservadores, indica a pesquisa, e grande parte do eleitorado está aberto à ideia de que a experiência do republicano como empresário o ajudará a melhorar a economia dos EUA, informa o Wall Street Journal.

Ao mesmo tempo, grande parte do eleitorado ainda não tem uma confiança profunda na política econômica de Romney. Três quartos dos norte-americanos, ou 75% dos entrevistados, disseram estar apenas confiantes em parte ou não confiantes de que Romney tenha as ideias certas para melhorar a economia. Três em cada dez disseram que eleger um mórmon presidente dos EUA seria motivo de preocupação para eles ou seus vizinhos.

"Nunca antes tanto dinheiro será gasto por tantos para convencer tão poucos", disse o pesquisador democrata Peter Hart, que conduziu a pesquisa ao lado de seu colega republicano, Bill McInturff. Baseado na pesquisa e em outras sondagens, Hart colocaria a chance de Obama se reeleger em "não mais que 50%".

As informações são da Dow Jones.

O grupo conservador Tea Party do Partido Republicano mostrou sua força entre os eleitores dos Estados Unidos nas primárias realizadas na terça-feira, rechaçando dar mais uma possibilidade de mandato para uma das figuras republicanas mais proeminentes na política externa americana, o senador Richard Lugar, e também fortalecendo a rejeição ao casamento gay. Romney venceu facilmente as três primárias realizadas ontem na Carolina do Norte, Indiana e Virgínia Ocidental. Romney agora tem 919 delegados e está perto para alcançar os 1.144 necessários para ser oficialmente nomeado candidato do Partido Republicano à presidência dos EUA.

Na Carolina do Norte, os eleitores republicanos aprovaram uma iniciativa que reforça a proibição ao casamento homossexual, com o apoio do reverendo Billy Graham, um tele evangelista famoso. Já nas primárias no Estado de Indiana, os eleitores aprovaram a mensagem do Tea Party contra o senador Richard Lugar, negando ao político veterano a possibilidade de representá-los por mais um mandato no Senado. Lugar, de 80 anos, disputaria um sétimo mandato como senador, mas foi barrado pelos eleitores, que escolheram o pré-candidato Richard Mourdock, ex-tesoureiro estadual e membro do Tea Party.

##RECOMENDA##

O grupo conservador atacou justamente as qualidades de Lugar: sua longa experiência em Washington, visão moderada e equilibrada da política externa e capacidade de chegar a um acordo com os democratas em votações difíceis. Após perder a disputa para Mourdoch, visto pelos republicanos moderados de Indiana como um político tacanho, Lugar disse: "nossa sociedade está experimentando uma profunda divisão política. Essa divisão paralisou nosso progresso em áreas críticas".

Lugar é um senador respeitado até pelos adversários democratas. Durante décadas, ele foi influente na política externa dos EUA e em 1991 ajudou a aprovar o tratado de Redução dos Arsenais, o qual destinou dinheiro para o desmantelamento de parte dos arsenais nucleares montados pelos EUA e pela União Soviética durante a Guerra Fria. Em comunicado, o presidente dos EUA, Barack Obama, elogiou o ex-colega no Senado como alguém "capaz de frequentemente deixar de lado as diferenças partidárias para fazer as coisas".

As informações são da Associated Press.

O pré-candidato republicano Mitt Romney, que venceu ontem as primárias nos Estados de Maryland e Wisconsin, além do distrito de Colúmbia, onde fica Washington, aumentou nesta quarta-feira os ataques contra o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ao qual acusou de não ter um plano orçamentário para o governo em 2013. Romney também disse que Obama, em três anos e meio de governo, nunca propôs um plano econômico sério para tirar os EUA da crise. Também nesta quarta-feira, o senador republicano John McCain, que já havia manifestado apoio a Romney, pediu ao pré-candidato Rick Santorum que desista da corrida presidencial. McCain disse que a escolha para o candidato a vice na chapa de Romney está aberta e sugeriu o nome da sua ex-colega Sarah Palin, candidata à vice-presidência em 2008.

Ex-governador de Massachusetts, Romney disse hoje que oferece "uma escolha verdadeira e um novo começo" aos EUA. "Eu tenho a experiência e a visão para tirar o país dessa bagunça", disse Romney. Ontem, ante à mesma plateia, formada por editores da Sociedade Americana de Jornais, Obama disse que a proposta de orçamento do Partido Republicano para 2013 é um "darwinismo social" que enriquecerá os já ricos e empobrecerá os trabalhadores americanos.

##RECOMENDA##

Romney afirmou hoje que "estaria pronto a considerar um plano do presidente para o orçamento, mas ele não tem um plano. Após três anos e meio de governo, ele fracassou em elaborar ou mesmo propor um plano sério para resolver a crise atual. Ao contrário, tomou uma série de passos para acabar com o programa Medicare como o conhecemos", disse Romney, criticando a reforma da saúde defendida por Obama.

"Como presidente, Obama defendeu várias vezes aumentos dos impostos para as empresas. Agora, que é novamente candidato, Obama decidiu que reduções nos impostos para as companhias é o melhor", atacou Romney.

Nesta quarta-feira, o senador McCain pediu a Rick Santorum que desista da pré-candidatura. McCain disse que para Santorum "chegou a hora de uma saída com honra" da campanha. Ele sugeriu o nome da sua ex-colega de chapa em 2008, a ex-governadora do Alasca, Sarah Palin, para ser candidata a vice de Romney.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Encorajado pela vitória nas primárias do Partido Republicano na Carolina do Sul, o pré-candidato Newt Gingrich disse neste domingo que sua visão conservadora de linha-dura e estilo confrontador serão necessários para os republicanos derrotarem o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, nas eleições de novembro, em uma guerra de "bilhões de dólares" e tomarem de volta a Casa Branca. Gingrich também atacou seu principal rival no campo republicano, o pré-candidato Mitt Romney.

Em várias entrevistas televisionadas e exibidas neste domingo, Gingrich, ex-líder da Câmara dos Representantes, disse que seu rival Mitt Romney é um "moderado" republicano que "esfriou" o entusiasmo dos conservadores e que apenas ele, Gingrich, poderá concorrer "páreo a páreo" com Obama nas eleições presidenciais. As próximas primárias republicanas ocorrerão em 31 de janeiro no Estado da Flórida.

##RECOMENDA##

"Eu acredito que na Carolina do Sul ficou claro que, se vocês querem derrotar Barack Obama, então Newt Gingrich é a única pessoa que tem a experiência e a habilidade para ir ao palco e levar uma mensagem conservadora e autêntica", disse Gingrich.

Gingrich, ex-líder no Congresso, obteve ontem uma grande vitória sobre o também pré-candidato e ex-governador de Massachusetts, Romney. Gingrich venceu as prévias na Carolina do Sul sustentando-se como uma alternativa a Romney na disputa para desafiar o presidente Obama. Aparentemente, Romney fracassou em convencer muitos republicanos de que é um autêntico conservador.

Com todas as urnas apuradas, Gingrich recebeu 40% dos votos e Romney 28%. O ex-senador da Pensilvânia Rick Santorum obteve 17% e o congressista Ron Paul, 13%. Quase 600 mil pessoas votaram.

Uma eventual vitória do ex-governador de Massachusetts na Carolina do Sul tornaria sua candidatura quase que inevitável. Mas a derrota de Romney despertou a expectativa de que a disputa interna no partido pode durar meses. Romney se beneficiou em outras prévias, pois o voto conservador se dividiu entre Gingrich, Santorum e Perry.

Com a saída de Perry, governador do Texas, na quinta-feira, e com Santorum apenas em terceiro lugar, Gingrich vai buscar o voto conservador para a próxima prévia. Se a disputa se consolidar entre Gingrich e Romney, será um confronto entre o fogo e o gelo: enquanto Gingrich é espontâneo e tem um estilo próprio, Romney é metódico e mais moderado.

Entretanto, a campanha de Gingrich ainda enfrenta muitos obstáculos. Embora o eleitorado conservador da Carolina do Sul seja adequado a seu estilo, já que ele é do Estado vizinho, a Georgia, outros Estados podem ser mais difíceis de se conquistar. Além disso, Gingrich não tem tanto dinheiro e organização quanto Romney. E sobre ele há mais especulações, como em relação a casos extraconjugais admitidos, dois divórcios, uma repreensão ética quando era porta-voz na Câmara dos Representantes, e questões sobre seus negócios depois de sair do Congresso.

No discurso de vitória, Gingrich pediu que seus partidários doem recursos para a campanha e se envolvam. "Não temos o tipo de dinheiro que pelo menos um dos candidatos tem", disse, referindo-se a Romney. "E provamos aqui na Carolina do Sul que as pessoas movidas pelas ideias certas superam o dinheiro."

Para a equipe de Obama, uma longa disputa primária entre os Republicanos pode ser positiva, pois enfraqueceria a nomeação final. Os Democratas enxergam em Romney e seu estilo de executivo um possível candidato mais forte para enfrentar Obama, cujas perspectivas de eleição foram prejudicadas pela difícil situação da economia norte-americana.

As informações são da Associated Press.

O ex-governador de Massachusetts, Mitt Romney, venceu nesta terça-feira as primárias republicanas no Estado de New Hampshire, de acordo com resultados preliminares e projeções, acentuando sua vantagem em relação aos demais candidatos do partido na disputa para saber quem deverá enfrentar o presidente Barack Obama nas eleições presidenciais de novembro.

Quase 250 mil eleitores republicanos compareceram às urnas. Já durante o processo de apuração, Romney tinha mais de um terço dos votos e não podia ser mais alcançado por seu concorrentes, à frente do deputado texano Ron Paul e do ex-governador de Utah, Jon Huntsman. Romney também foi o vencedor da primária realizada na semana passada no Estado de Iowa.

##RECOMENDA##

Com a segunda vitória do ex-governador de Massachusetts, as atenções agora se voltam para que será o segundo colocado, e a próxima primária será no dia 21, no Estado da Carolina do Sul. "Hoje celebramos. Amanhã voltaremos ao trabalho", disse Romney, que estava tão convicto de sua vitória que seguiu para a Southern New Hampshire University para fazer seu discurso apenas 30 minutos após o fechamento das urnas. As informações são da Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, começou suas férias nesta sexta-feira com um breve relato do seu assessor mais graduado contra o terrorismo, John Brennan, e também com a Casa Branca rebatendo críticas dos republicanos de que o mandatário abandonou seus deveres ao sair para descansar.

A Casa Branca divulgou uma fotografia de Obama, vestindo uma camisa de golfe durante o breve encontro com Brennan, aparentemente tentando calar os críticos. O conteúdo da discussão entre Obama e Brennan não foi divulgado. A Casa Branca também disse que Obama recebeu um informe da sua equipe econômica.

##RECOMENDA##

"O presidente dos Estados Unidos é sempre o presidente dos EUA, esteja onde estiver. É isso que o povo americano espera e é este o trabalho que ele está fazendo", disse Joshua Earnest, porta-voz de Obama.

Obama está em férias com a família em uma ilha no litoral de Massachusetts. A ex-governadora do Alasca, Sarah Palin, disse à Fox News que as férias de Obama parecem às de um "surdo, muito surdo" em uma época de preocupações sombrias e profundas com a economia.

"Eu acredito que ele escutará de muitos americanos que precisa voltar antes para Washington. Eu penso que ele esconderá a cabeça na areia da praia de Martha's Vineyard", disse o pré-candidato republicano à presidência dos EUA, Mitt Romney. "Se você é presidente dos EUA e o país está em crise, e nós vivemos no momento uma crise grave de desemprego, você não sai de férias" afirmou Romney.

As informações são da Dow Jones.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando