Tópicos | Nepal

Um ônibus lotado de passageiros amontoados tanto no interior quanto no teto do veículo saiu da estrada e rolou montanha abaixo no noroeste no Nepal, matando ao menos 30 pessoas e ferindo outras 35, disseram autoridades.

O porta-voz do governo, Shiv Ram Gelal, disse que o ônibus saiu da estrada perto da Aldeia Ramche e rolou cerca de 150 metros para baixo.

##RECOMENDA##

Segundo Gelal, o ônibus estava superlotado por causa de uma grave escassez de combustível no país que tem limitado o uso do transporte.

A polícia, soldados e moradores locais ajudaram a resgatar as pessoas dos destroços. A polícia está investigando o que causou o acidente. Geralmente, acidentes no Nepal são causados por estradas e veículos mal conservados.

A grave escassez de combustível tem forçado as pessoas a viajarem em cima do teto dos ônibus, o que não é permitido por razões de segurança, mas que tem se tornado algo comum.

Manifestantes étnicos bloquearam um ponto chave na fronteira com a Índia desde setembro,o que impediu a importação de combustível e outros suprimentos. O Nepal normalmente recebe todo o seu combustível da Índia.

Fonte: Associated Press.

O Parlamento nepalês elegeu a legisladora Bidhya Bhandari como primeira mulher presidente do país, nesta quarta-feira (28), após a adoção de uma Constituição histórica no mês passado.

Bhandari, atualmente vice-presidente do Partido Comunista do Nepal, que está no poder, derrotou seu oponente Kul Bahadur Gurung do Congresso nepalês por 327 a 214 votos, e se tornou a chefe de Estado da nação himalaia.

##RECOMENDA##

O líder do Partido Comunista do Nepal, KP Sharma Oli, foi eleito no último dia 11 primeiro-ministro deste país devastado por um terremoto em abril e assolado recentemente por violentos protestos contra a nova Constituição.

A nova Carta Magna substitui a aprovada após a abolição da monarquia em 2006 por uma insurreição maoista, que deixou 16.000 mortos em dez anos.

O parlamento do Nepal escolheu neste domingo (11) Khadga Prasad Sharma Oli, do Partido Comunista do Nepal, como primeiro-ministro, em meio a protestos contra a Nova Constituição. Entre suas prioridades, Khadga Prasad Sharma Oli disse que estão o fim da violência e a retomada das importações de combustíveis.

Recentemente, mais de 40 pessoas morreram em confrontos entre as forças de segurança e manifestantes Madhesi, do sul do Nepal, que alegam que a nova constituição do país irá deixá-los sub-representados. Oli, de 63 anos, falou a repórteres, em Catmandu, que iria se aproximar dos partidos representantes dos Madhesis.

##RECOMENDA##

Os protestos ao longo do país interromperam o fornecimento de combustível, já que houve bloqueio das principais passagens de fronteira pelos manifestantes. Outras pessoas culpam a Índia por impor "bloqueios" em apoio às demandas Madhesi. O governo da Índia nega as interrupções. Fonte: Dow Jones Newswires.

Países e agências de desenvolvimento anunciaram ajuda no valor de US$ 4,4 bilhões ao Nepal nesta quinta-feira, que abrange cerca de dois terços do que a nação do Himalaia diz precisar para reconstruir as regiões destruídas pelos terremotos devastadores que mataram mais de 8.800 pessoas e deixou milhões de desabrigados.

O ministro das Finanças do Nepal, Ram Sharan Mahat, disse que o montante foi prometido por doadores que participaram de uma conferência de um dia na capital Katmandu. O Nepal diz precisar de cerca de US$ 6,7 bilhões para a reconstrução.

##RECOMENDA##

A maior promessa veio do grande vizinho do sul do Nepal, a Índia, que ofereceu US$ 1 bilhão em doações e empréstimos a juros baixos.

"O Nepal e a Índia estão unidos. Portanto, há a necessidade de coordenar estreitamente a nossa resposta a desastres e ajudar uns aos outros diante das calamidades", disse o ministro de Relações Exteriores da Índia, Sushma Swaraj.

O ministro de Relações Exteriores da China, Wang Yi, disse que seu país iria fornecer US$ 483 milhões. Já o presidente do Banco Asiático de Desenvolvimento, Takehiko Nakao, prometeu US$ 600 milhões.

O Japão disse que doará US$ 260 milhões e os Estados Unidos, US$ 130 milhões. O Banco Mundial já tinha anunciado US$ 500 milhões para o Nepal. Por sua vez, Neven Mimica, da União Europeia, disse que daria US$ 112 milhões para o governo do Nepal para os gastos com a reconstrução.

Mais cedo, Mahat disse que o déficit comercial do Nepal iria aumentar por causa dos terremotos, mas as reservas externas permanecerão adequadas com as transferências. "Esta é a razão pela qual nós estamos olhando para os nossos parceiros de desenvolvimento para preencher o crescente fosso fiscal que teremos nos próximos três a cinco anos", acrescentou.

O Nepal precisa de US$ 6,66 bilhões para reconstruir toda a infraestrutura destruída ou danificada pelo terremoto devastador que ocorreu em abril e os tremores seguintes, disse neste domingo (14) a Comissão Nacional de Planejamento do país. As consequências econômicas do terremoto de 7,8 graus de magnitude, que matou cerca de 9 mil pessoas e feriu outras 22 mil, também levou cerca de 700 mil pessoas para abaixo da linha da pobreza na nação do Himalaia.

Govind Raj Pokharel, vice-presidente da comissão de planejamento, disse que suas estimativas de danos foram baseadas em levantamentos de 23 setores da economia, da agricultura ao turismo, que foram afetados pelo desastre. Cerca de 500 mil casas ficaram inabitáveis depois dos tremores, deixando cerca de três milhões de pessoas desabrigadas. Muitas escolas, escritórios do governo, pontes e estradas também foram seriamente danificados.

##RECOMENDA##

O Nepal convidou mais de 30 países e mais de duas dezenas de organizações de ajuda para uma conferência internacional sobre a reconstrução que iniciará na capital, Katmandu, no final deste mês. "Estamos esperando tremenda ajuda e solidariedade", disse Suman Prasad Sharma, secretário do Ministério das Finanças do Nepal.

Anteriormente, o Escritório da Organizações das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários disse que precisava de US$ 422 milhões para ajuda humanitária de emergência. Até agora, a agência recebeu apenas US$ 128 milhões. Fonte: Dow Jones Newswires.

Milhares de crianças, muitas delas ainda traumatizadas pela perda de seus familiares, voltaram neste domingo (31) às escolas do Nepal, depois que um terremoto deixou pelo menos 8.600 mortos há um mês. O tremor de 25 abril destruiu escolas em todo o país e muitas crianças tiveram que voltar às aulas em centros provisórios fabricados com bambu ou tendas de campanha instaladas nos pátios.

Sahaj Shrestha, um menino de oito anos, chegou neste domingo agarrado à mãe à escola pública Madan Smarak, no vale de Katmandu. A mãe de Sahaj, Mina, explicou que desde que o terremoto destruiu sua casa e os obrigou a viver em uma barraca, o filho está tão traumatizado que não consegue soltar dela nem para ir ao banheiro.

"Ainda há réplicas. É difícil não ficar nervoso ao mandar as crianças outra vez à escola", explicou a mãe à AFP. "Mas os professores garantiram que aqui eles estarão seguros e pelo menos se sentirão melhores se estudarem e estão com seus amigos", afirmou.

Nesta escola apenas estão sendo usados os prédios que resistiram aos tremores considerados seguros pelos engenheiros e salas de bambu foram construídas dentro de um campo de futebol. A medida que as crianças chegavam, os professores se sentavam com eles para desenhar ou brincar, tentando recuperar certa normalidade.

"Temos passado tanto tempo em casa que é muito bom vir aqui e brincar e ver os amigos de novo", contou Muskan Bajracharya, de nove anos. Nas aulas onde as crianças são um pouco maiores, falar sobre o terremoto ou sobre o que aconteceu com suas famílias serve de consolo.

"Nós não estamos dando aulas regulares e treinamos os professores para ajudar as crianças a superar o trauma do terremoto e adaptar-se a estar de volta à escola", explica o diretor da escola, Govinda Poudel.

O terremoto de magnitude 7,8 danificou cerca de 8.000 escolas em todo o país. Nos distritos rurais mais afetadas pelo terremoto, (Gorkha, Nuwakot e Sindhupalchowk) 90% das escolas foram destruídas.

O terremoto de um mês atrás ocorreu num sábado à tarde, quando as escolas estavam fechadas. "Não quero nem imaginar o que teria acontecido se fosse dia de aula", afirma Sakuntala Bhlon, de 37 anos, que tem dois filhos de cinco e oito anos na escola Madan Smarak.

A reabertura estava prevista para 17 de maio, mas teve que ser adiada graças a um segundo terremoto de magnitude 7,4 que sacudiu o país em 12 de maio. Algumas escolas no Nepal não conseguiram reabrir suas portas neste domingo porque ainda há problemas de segurança ou porque não terminaram de construir as salas de aula provisórias. "É impossível abrir agora. O piso da escola está cheio de detritos e não temos espaço", explicou Upadhyay Lila Nanda, diretora da escola international Rupak Memorial, localizada no vale de Katmandu.

Por sua parte, a diretora-geral do ministério da Educação, Dilli Ram Rimal, espera que todas as escolas possam ser abertas nas próximas semanas. "Nós entendemos que nem todas as escolas dispõem de meios suficientes para abrir. Mas a educação é uma parte importante da recuperação e devemos começar o processo", afirma.

Katmandu, 31/05/2015 - Milhares de escolas dos distritos mais atingidos por terremotos no Nepal reabriram neste domingo. Com a maioria dos edifícios escolares danificados ou inseguros, o Ministério da Educação ordenou que as aulas sejam realizadas em salas de aula temporárias.

Os terremotos de 25 de abril e 12 de maio mataram 8.693 pessoas e feriram outras 22.221. Estima-se que mais de 90% das escolas foram destruídas nos distritos mais atingidos de Gorkha, Sindhupalchok e Nuwakot.

##RECOMENDA##

Segundo comunicado do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), 32 mil salas de aula foram destruídas e 15.352 ficaram danificadas após os dois terremotos no Nepal. A alta taxa de evasão escolar do país já era uma grande preocupação, segundo a Unicef, que estimou que 985 mil crianças não conseguiriam retornar às aulas neste domingo, enfrentando grande risco de abandonar a escola.

Niraj Kayanstha, professor na escola Changuranayan, a leste de Katmandu, disse à Rádio Nepal que cerca de metade dos 400 alunos foram à escola no domingo. Conforme Kayanstha, eles não estavam estudando, mas cantando e dançando e conversando com os professores sobre as suas experiências durante os terremotos. Fonte: Associated Press.

Alojado num monastério budista em Katmandu, Nima Lama segura um rosário e lembra de sua família - perdida na avalanche de rochas e gelo causada pelo devastador terremoto de um mês atrás.

Sua esposa e seus pais estão entre as centenas de vítimas de uma enorme avalanche que varreu o Vale Langtang, um lugar muito visitado por alpinistas, após o terremoto de magnitude 7,8 ocorrido em 25 de abril.

"Foi como se uma bomba tivesse explodido. Me escondi atrás de uma rocha, enquanto pedras caíam por todos os lados", recorda este guia de 35 anos, enquanto os monges entoavam orações pelos mortos.

Mais de 8.600 pessoas morreram após o terremoto principal, que foi seguido por um tremor violento em 12 de maio. Quase meio milhão de casas foram destruídas.

A avalanche destruiu o acesso ao circuito de trekking de Langtang, que empregava centenas de moradores. Os dois cafés construídos por Lama também foram destruídos. O vale, conhecido por sua beleza, tornou-se um cemitério e a aldeia de Langtang ficou soterrada por pedras e gelo. Lama e outros cidadãos se juntaram para remover os escombros em busca de sobreviventes e vítimas. Mais de 500 pessoas das aldeias vizinhas tiveram de ser evacuadas.

"Era como se alguém com uma vassoura viesse e varresse tudo. Quando entrei não conseguia nem dizer onde estava, tudo estava soterrado", conta Lama, que escapou porque estava em um vilarejo próximo no dia do terremoto.

- "Não conseguiremos sozinhos" -

Os riscos de deslizamentos de terra após os tremores obrigaram milhares de sobreviventes a fugirem de suas casas. Lama, que está com outros aldeões em um centro de refugiados na capital, não pode retornar enquanto as autoridades não descartarem o risco de novas avalanches.

O coordenador humanitário da ONU para o Nepal, Jamie McGoldrick, advertiu que o tempo está contado para entregar a ajuda aos sobreviventes antes da chegada das monções. Especialistas temem que a destruição de culturas, sistemas de irrigação e a morte de animais possa causar um aumento nos preços dos alimentos.

"Com a chegada das monções, é provável que as cadeias de abastecimento sejam quebradas devido aos deslizamentos de terra", informou em seu blog o Banco Asiático de Desenvolvimento (BAD).

De acordo com Chandan Sapkota, economista do BAD no Nepal, o crescimento pode cair para 3,8%, ante os 5,2% em 2014, devido à queda na produção agrícola e as chegadas de turistas mais baixos.

O Nepal, onde o orçamento anual é de 6,4 bilhões de dólares, precisará receber assistência por um longo tempo, estima McGoldrick.

Para sobreviventes como Lama, esta ajuda é crucial.

"Somos todos uma só voz, queremos voltar para nossa aldeia. Mas não temos mais nada e não podemos fazer a sozinhos nossa própria reconstrução", explica.

O Nepal está desolado pelo segundo forte terremoto em menos de duas semanas, disse o primeiro-ministro Sushil Koirala, nesta quinta-feira, ao visitar as regiões mais atingidas e verificar cidadãos desesperados por ajuda do governo. Ele acrescentou ainda que a temporada de fortes chuvas deve começar em breve e que milhares de pessoas continuam desabrigadas, o que pode agravar a situação.

Milhares de pessoas lotam as ruas da cidade de Charikot, a mais atingida pelo último tremor de 7.3 de magnitude, que ocorreu na terça-feira, e matou ao menos 96 pessoas e feriu mais de 2.300. Em 25 de abril, o terremoto de 7.8 de magnitude matou mais de 8.150 pessoas e deixou milhares de pessoas feridas e desabrigadas.

##RECOMENDA##

"Depois do primeiro terremoto, não estávamos preparados para um segundo tão forte", disse Koirala.

"Nós precisamos de tendas. Nosso povo precisa de abrigo. Com a estação chuvosa, vai ser

difícil as pessoas sobreviverem ao ar livre", acrescentou. Algumas das casas estão impossibilitadas de receber de volta seus moradores por estarem danificadas e, além disso, as pessoas estão com medo de voltar e acontecer outro terremoto.

Ainda faltam suprimentos para uma parcela da população. A aldeia do Nama está entre as que mais precisam de ajuda.

Ganga Karki Jungu, um assistente social em Charikot, disse que as pessoas estavam com raiva por não terem teto e comida. Ele disse que o governo está falhando para coordenar a distribuição de ajuda material que chegou no Nepal. "Em muitas aldeias, não há uma única

casa que não tenha desenvolvido rachaduras ou não desabou completamente. Os edifícios

que permanecem estão trêmulos", disse.

"O governo tem que construir algumas estruturas permanentes para proporcionar habitação em

grande escala antes das chuvas de monção começar", disse Jungu ao primeiro-ministro.

Koirala prometeu ajuda. "Nós temos que trabalhar em conjunto para construir um novo Nepal. Todos os nossos esforços serão para reconstruir casas e reconstruir a vida de cada um", disse o primeiro-ministro. Fonte: Associated Press

Depois do novo terremoto que atingiu o Nepal nesta terça-feira, 12, causando mais mortes e destruição, a brasileira Camile Guarino Porto, de 28 anos, moradora de São Roque, região de Sorocaba, decidiu deixar o país asiático. Ela estava na capital, Katmandu, realizando trabalho voluntário, quando o primeiro terremoto devastou o país, no dia 25 de abril, e decidiu permanecer lá. Agora, após o novo tremor, Camile prepara a volta ao Brasil. "Não tenho mais condições psicológicas e físicas para ficar aqui", relatou nas redes sociais.

No primeiro terremoto, o prédio em que estava começou a balançar e cair, mas Camile se jogou ao chão e escapou dos escombros. Em seguida, anunciou que ficaria no país para ajudar as pessoas. Desta vez, Camile correu para a rua após primeiro tremor. "Este segundo tremor deixou todo mundo em choque. Foi um tremor de 7,3 graus, balançou muito, muito mesmo. As pessoas saíram para as ruas gritando, assustadas", contou.

##RECOMENDA##

Segundo ela, muitas casas que ficaram fragilizadas depois do primeiro terremoto, acabaram caindo. "Tem chovido muito e as pessoas estavam em casa. Aí tremeu forte, forte mesmo, e todo mundo entrou em desespero. Foi terrível, similar ao primeiro", relatou. Camile disse que já estava pensando em voltar, pois seu filho Gilvan Gabriel, de 6 anos, está com o pai em São Roque. "Tenho que pensar em minha mãe, que está aqui (em Katmandu) com as equipes voluntárias, mas está ficando difícil."

A brasileira espera a chegada de outras equipes de voluntários prevista para os próximos dias. "Estão vindo pessoas que irão dar a ajuda necessária, o que me faz pensar ainda mais em voltar para o Brasil. Nunca fui de desistir, mas eu realmente não tenho mais estrutura. Gostaria de pedir perdão a todos (os que vão ficar)." Natural de Aracaju (SE), Camile mora há 11 anos em São Roque e há 6 meses está no Nepal ajudando a mãe, coordenadora de uma entidade de acolhimento a crianças órfãs.

Itália

Brasileiros que moram na Itália relataram um tremor de terra na região do Vêneto, norte do País, na madrugada desta terça-feira. De acordo com a artista plástica Daniela Guedes Ribeiro, ela sentiu a casa tremer por alguns segundos, em Refrontolo, na região de Treviso. Autoridades locais informaram que um primeiro tremor de magnitude 3.5 teve como epicentro a cidade de Vidor. Um segundo abalo ocorreu na região de Belluno logo em seguida, mas não houve destruição.

Um helicóptero UH-1Y Huey da Marinha dos Estados Unidos, que participava nas operações humanitárias no Nepal depois do terremoto, desapareceu nesta terça-feira (12), anunciou o comando militar americano na região.

"Oito pessoas estavam a bordo", indicou o coronel Steven Warren, porta-voz do Pentágono.

O terremoto de 7,3 de magnitude que atingiu o Nepal nesta terça-feira já matou 42 pessoas e feriu 1.117 pessoas, de acordo com o Ministério da Casa Civil do país.

O Ministério da Saúde disse que equipes de resgate conseguiram retirar três pessoas dos escombros na capital, Katmandu, e outras nove foram resgatadas no distrito de Dolkha.

##RECOMENDA##

O terremoto que atingiu o Nepal também sacudiu o norte Índia, deixando três pessoas mortas devido a desabamentos de casas. As mortes ocorreram em Patna, Vaishali e Darbhanga distritos, próximos à fronteira com o Nepal.

No Tibete, país vizinho, há informação de uma morte, causada por um deslizamento de terra, que feriu outras três pessoas. Além disso, duas casas caíram. O terremoto foi sentido nas regiões de Jilong e Zhangmu e pouco sentido na capital, Lhasa. Fonte: Associated Press

Ao menos 36 pessoas morreram no terremoto de 7,3 de magnitude que ocorreu nesta terça-feira no Nepal, menos de três semanas depois de o tremor de 7,8 de magnitude ter atingido a capital, Katmandu, e ter deixado mais de 8 mil pessoas mortas e ferido outras 18 mil. De acordo com o ministro da Casa Civil, Laxmi Dhakal, no terremoto de hoje, até o momento, 981 pessoas ficaram feridas.

Segundo o Instituto de Geofísica dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), o terremoto teve epicentro em uma área de conservação natural de Gaurishankar, entre a capital do país e o Monte Everest. Ele foi seguido de um segundo tremor, de 6,3 graus, no distrito de Ramechhap.

##RECOMENDA##

Helicópteros de resgate foram enviados para distritos montanhosos a nordeste de Katmandu, onde deslizamentos de terra e prédios destruídos pelo terremoto pode ter deixado pessoas soterradas, disse Dhakal. Os distritos de Sindhupalchowk e Dolakha foram as mais atingidas.

Os primeiros relatórios indicam que pelo menos dois prédios desabaram em Katmandu, embora pelo menos um tinha sido desocupado devido aos danos que sofreu durante o tremor do dia 25 de abril.

O aeroporto internacional de Katmandu, que se tornou um centro de transporte para ajuda internacional, foi fechado brevemente após o terremoto hoje. Fonte: Associated Press

Um terremoto de 7,3 graus de magnitude atingiu uma região remota do Nepal próxima à fronteira com a China nesta terça-feira, matando ao menos quatro pessoas apenas três semanas após outro tremor levar a vida de mais de 8 mil pessoas no país.

Segundo o Instituto de Geofísica dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), o terremoto teve epicentro em uma área de conservação natural de Gaurishankar, entre a capital do país e o Monte Everest. Ele foi seguido de um segundo tremor, de 6,3 graus, no distrito de Ramechhap.

##RECOMENDA##

Diversos prédios entraram em colapso na isolada cidade de Chautara, de acordo Paul Dillon, porta-voz da Organização Internacional de Migração.

Uma equipe de resgate da entidade começou a vasculhar o local em busca atrás de sobreviventes, disse Dillon.

Chautara havia se tornado um polo de ajuda humanitária após o forte terremoto de 7,9 graus do dia 25 de abril, que tirou a vida demais de 8.150 pessoas e deixou outras 17.860 feridas.

O tremor de hoje, no entanto, teve epicentro mais profundo, de 18,5 quilômetros, ante os 15 quilômetros do primeiro terremoto. Quanto mais próximo da superfície, mais dano eles tendem a causar. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

Katmandu, 10/05/2015 - Novas avalanches no norte do Nepal interromperam os trabalhos de buscas por corpos após o terremoto de 25 de abril. As condições climáticas também se deterioraram, com chuvas e neblina, tornando as buscas perigosas para as equipes de resgate. Até agora já foram contabilizados mais de 8 mil mortos e 16 mil feridos em função do terremoto.

Na vila de Langtang Valley, onde ocorreram as novas avalanches neste sábado, 120 corpos já foram encontrados, sendo nove de estrangeiros. O local fica no meio de uma tradicional rota de alpinismo. Não está claro quantas vítimas ainda podem estar sob os escombros, após o vilarejo ter sido enterrado por um deslizamento de terra causado pelo terremoto.

##RECOMENDA##

O tremor, de magnitude 7,8, deixou centenas de milhares de desabrigados, que ainda estão em tendas de acampamento espalhadas por praças e outros espaços públicos em todo o país. Autoridades da Organização das Nações Unidas (ONU) dizem que a resposta internacional à catástrofe tem sido lenta. A situação pode piorar ainda mais no próximo mês, quando começa a temporada das chuvas de monções. Fonte: Associated Press.

Mais de quatro mil mortos, sete mil feridos e um milhão de pessoas precisando de ajuda humanitária. Esses são dados após a tragédia causada por um terremoto de magnitude 7,8 na escala de Richter, no Nepal na última semana. A placa tectônica indiana se movimentou quatro metros em apenas vinte segundos, quando o comum era de 5 centímetros por ano.

Dias após o tremor e ainda em processo de resgate de feridos e vítimas, chamamos a atenção para as seguintes questões: sabia-se que Kathmandu, capital do Nepal, fica na falha geológica onde se chocam as placas tectônicas da Índia e Euro-Ásia, tornando-a uma das cidades mais vulneráveis do mundo. Acrescentem a isso os registros históricos, que indicam que o período de retorno de um sismo de magnitude 8 na região é de cerca de 75 anos, sendo que, segundo a National Society for Earthquake Technology do Nepal - o último tinha sido em 1934.

Teria sido esta uma tragédia anunciada?

O Nepal é um dos países mais pobres e menos desenvolvidos do mundo. Localizado em uma região com alto risco sísmico, com 28 milhões de habitantes e com PIB per capita de aproximadamente mil dólares, para muitos especialistas a má qualidade das construções locais é uma das razões que explica o elevado número de vítimas e o efeito devastador do terremoto.

O custo total da reconstrução no Nepal, usando padrões de construção apropriados para uma região com muitos tremores, pode superar os cinco bilhões de dólares, o que equivale a aproximadamente 20% do PIB do país. Um grande desafio.

Podemos dizer que não há semelhanças entre a tragédia no Nepal e o Brasil. Por um lado, sim. O Brasil não possui registros históricos de terremotos, já que ficamos localizados em um conjunto de placas tectônicas muito antigas e com pouca, ou nenhuma atividade. Entretanto, vivemos tragédias que, assim como o Nepal, são anunciadas e não são prevenidas.

Se em 1934, mais 18.000 mil pessoas morreram em todo o Nepal e na Índia devido a um tremor, o que dizer das centenas de pessoas que morrem todos os anos com as enchentes que ocorrem por todo o Brasil nos períodos de chuvas? Ou das centenas de desabrigados devido aos desabamentos de barreiras?

O mundo deve, sim, se unir para ajudar na reconstrução do Nepal e no apoio aos sobreviventes. No entanto, é preciso que esta tragédia sirva de exemplo a todos os países que, de uma forma ou de outra, são atingidos por desastres naturais que podem ser prevenidos e minimizados.

Equipes de emergência resgataram os corpos de 60 pessoas, incluindo nove estrangeiros, mortos pelo deslizamento de terra que soterrou a aldeia Langtang, no Nepal. A aldeia se localiza a aproximadamente 60 quilômetros a norte da capital do Nepal, Katmandu. Devido ao terremoto, as estradas foram bloqueadas. O acesso pode ser feito a pé, em uma caminhada de dois dias.

Residentes do local acreditam que cerca de 200 pessoas foram mortas pela tragédia que ocorreu no dia 25 de abril. "A vila inteira foi dizimada pelo deslizamento de terra. Havia cerca de 60 casas lá, que ficaram sob escombros. Vai ser impossível recuperar todos os corpos", disse Gautam Rimal, funcionário do governo. Fonte: Associated Press

##RECOMENDA##

O Centro de Operações de Emergência Nacional do Nepal elevou nesta terça-feira (5) para 7.557 o número de mortes causadas pelo forte terremoto, o mais mortal do país em mais de 80 anos e deixou 14.536 feridos.

As autoridades nepalesas advertiram, porém, que o balanço final deverá aumentar, já que as equipes de resgate começam a ter acesso as regiões mais remotas do país.
O terremoto, registrado no dia 25 de abril, também fez mais de 100 mortos na Índia e China.

##RECOMENDA##

[@#galeria#@]

As autoridades nepalesas informaram hoje que "um exército" de trabalhadores está finalmente conseguindo fazer chegar a ajuda aos sobreviventes do terremoto no Nepal. Mais de 131,5 mil militares e policiais nepaleses participam atualmente na massiva operação, apoiados por mais de 100 equipes de trabalhadores humanitários estrangeiros.

O governo do Nepal tem sido alvo de críticas pelos atrasos na entrega de ajuda, situação que o Ministério do Interior afirmou estar atualmente sob controle.

O ministro de Informação do Nepal, Minendra Rijal, disse nesta segunda-feira que o país irá precisar de uma imensa ajuda internacional nas próximas semanas para a reconstrução das áreas atingidas pelo maior terremoto da história em 80 anos. O número de mortos já passou de 7.200.

O Nepal é um dos países mais pobres do mundo, e sua economia, baseada principalmente no

##RECOMENDA##

turismo, ficou abalada depois do terremoto.

Rijal disse que planos de reconstrução devem ser feitos em duas ou três semanas e "vamos precisar de enorme ajuda da comunidade internacional".

O ministro afirmou também que as equipes de resgate estrangeiras são bem-vindas no Nepal, dizendo que elas poderiam permanecer o tempo que precisassem.

Após o pedido de Rijal, a União Europeia (UE)anunciou 20 milhões de euros em ajuda financeira e de emergência ao Nepal.

"Assim que as avaliações de reconstrução forem concluídas, vamos analisar como podemos ajudar mais", disse o comissário da UE, Nevem Mímica. Fonte: Associated Press

Como equipes de resgate ainda não conseguem alcançar algumas vilas isoladas do Nepal, uma semana após um terremoto devastar o país, o Programa para Alimentação da Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que é preciso o emprego de mais helicópteros nos esforços de busca. Muitas das estradas permanecem bloqueadas por deslizamentos de terra, o que torna extremamente difícil o acesso de caminhões de suprimentos às vilas mais altas do Himalaia.

"Definitivamente precisamos de mais helicópteros", afirmou Ertharin Cousin, diretora executiva do Programa para Alimentação da ONU. Agências de ajuda estão usando a cidade de Majuwa como base para enviar suprimentos a áreas mais acidentadas. "Mesmo depois de sete dias, ainda consideramos que os trabalhos estão em estágio inicial, porque muitas pessoas não foram alcançadas. Precisamos de helicópteros para chegar a essas pessoas."

##RECOMENDA##

"Esse é um dos locais mais pobres do mundo. Se a comunidade mundial se afastar, as pessoas desse país não irão receber a assistência necessária para reconstruir suas vidas", disse ela.

Nesse momento, Cousin diz que é mais urgente enviar tendas para abrigo que alimentos. Mais de 130 mil casas foram destruídas nos tremores, de acordo com a ONU. Próximo ao epicentro, ao norte de Katmandu, vilas inteiras estão em ruínas, e os residentes precisam de abrigo contra a chuva e o frio.

O terremoto de magnitude 7.8 deixou mais de 6.600 mortos, e a contagem continua subindo, com a chegada de relatos de áreas mais isoladas. A ONU estima que os tremores tenham afetado 8,1 milhões de pessoas, o que corresponde a mais de um quarto da população do Nepal.

O ministro de Informações, Minendra Rijal, afirmou que o Nepal precisa imediatamente de 400 mil tendas e que, até o momento, o governo foi capaz de fornecer apenas 29 mil. Fonte: Associated Press.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando