A sequência de jogos mais complicada do Santa Cruz, na Série B ,inicia nesta sexta-feira (3), na Arena Pernambuco. Os próximos quatro jogos definirão qual o objetivo do Tricolor na competição. Se quiser mesmo subir, serão os confrontos diretos que levarão o time de Oliveira Canindé a este patamar. O primeiro desafio será diante do Boa Esporte, atual sexto colocado com 41 pontos.

Embora reconheça as dificuldades, o treinador coral tem boa perspectiva em poder confrontar as equipes melhores colocados. De acordo com Oliveira Canindé, apesar de estar atrás na tabela, o Santa Cruz pode mostrar que está em pé de igualdade com os adversários por uma vaga na Série A.

“É uma sequência que empolga, motiva. São equipes que estão na ponta, mas não se vê grande disparidade técnica. São times do mesmo nível, mas que têm equilíbrio dentro e fora de casa. Precisamos desse equilíbrio. Se conseguirmos passar por essas equipes, é porque estamos no mesmo nível”, argumentou o técnico.

Depois do Boa Esporte, o Santa Cruz fará duas partidas fora de casa. Primeiro pegará o terceiro colocado Joinville e, em seguida, vai à Campinas enfrentar a líder Ponte Preta. A dura sequência coral terminal ante o Vasco, quarto colocado, na Arena Pernambuco.

O treinamento de reconhecimento do gramado da Arena Pernambuco, nesta quinta-feira (2), serviu também para o técnico Oliveira Canindé confirmar o time titular do Santa Cruz. Para a partida diante do Boa Esporte-MG, a equipe terá apenas um alteração, que é a volta de Bileu no lugar de Memo após cumprir suspensão.

Para o confronto desta sexta-feira, na Arena, Oliveira Canindé mandará a campo a equipe com: Tiago Cardoso; Tony; Everton Sena, Renan Fonseca e Tiago Costa; Sandro Manoel, Bileu, Danilo Pires, Wescley e Keno; Léo Gamalho. O atacante Adilson, testado na equipe na quarta-feira, ficará mesmo no banco de reserva.

“Eu busco alternativas, mas quando vejo que vale a pena insistir, continuo segurando aquilo que acho ideal. Quando se faz mexidas e não vem respostas, não adianta mudar. Isso pode ser um tiro no pé. Dentro do jogo é que vai se desenhar tudo o que foi trabalhado durante a semana”, justificou Oliveira Canindé

Durante o treinamento tático, o comandante coral realizou os últimos ajustes na equipe. Principalmente de posicionamento e marcação, conversando muito com os jogadores.

O objetivo do técnico Oliveira Canindé é usar bem os três treinamentos para a partida a partida contra o Boa Esporte. Apesar de não ser um número elevado de atividades, é a maior tempo que ele terá para trabalhar desde que chegou ao Santa Cruz. Este período servirá para que o treinador teste variações na equipe titular.

“Estou testando peças e maneiras de jogar. Quando o tempo aparece, busco alternativas para que os atletas mentalizem aquilo que nós queremos. Estou conversando com a comissão técnica e estamos avaliando a melhor maneira de entrar em campo, porque tenho uma dúvida para o próximo jogo”, revelou Oliveira Canindé.

A variação, por enquanto, é na formação tática. As peças do time permanecem a mesma com: Tiago Cardoso; Tony, Everton Sena, Renan Fonseca e Tiago Costa; Bileu, Sandro Manoel, Danilo Pires, Wescley e Keno; Léo Gamalho. Essa repetição é para que os jogadores entendam o que têm de fazer em campo.

“O pessoal não pode ter dúvida sobre o que fazer na hora do jogo. A gente tem alternado em cima de várias coisas. Se eles marcarão individualmente ou darão mais espaço. Então, todos precisam trabalhar”, reafirmou o treinador do Santa Cruz.

Oliveira Canindé comandou apenas um treinamento com os titulares do Santa Cruz, mas algumas mudanças já puderam ser vistas contra o Oeste, no Arruda. Apesar do pouquíssimo tempo de trabalho, o treinador demonstrou conhecimento do elenco coral e em seu primeiro jogo procurou explorar as melhores características de cada atleta. Mas também adaptando ao que o adversário tinha de perigo a oferecer.

Sem mudar nenhuma peça com relação ao jogo anterior, o técnico tricolor alterou a formação e fez o time ganhar consistência defensiva – vale ressaltar a fragilidade do Oeste. Além de criar mais alternativas ofensivas, contribuindo para que Léo Gamalho não ficasse isolado na frente ou tendo que voltar para buscar a bola.

Alguns jogadores com funções especificas ajudaram o bom andamento da partida para o Santa Cruz, principalmente no primeiro tempo. Bileu em alguns momentos tornou-se um terceiro zagueiro e em outras fez a cobertura de Tony. Este, por sua vez, foi praticamente um ala e a principal arma de saída de jogo juntamente com o volante Danilo Pires, que de volante não teve nada. Danilo foi um verdadeiro ponta pelo lado direito com Léo Gamalho centralizado e Keno pela esquerda (imagem abaixo).

A equipe de Oliveira Canindé ficou pendendo apenas para um lado, já que Julinho subiu pouco e Keno ficou isolado. Isso só foi corrigido com a entrada de Tiago Costa, que, após poucos minutos em campo, sofreu o pênalti convertido por Léo Gamalho e praticamente definiu a partida. O Oeste não teve de onde tirar a reação e o Tricolor levou o jogo com tranquilidade até o final, chegando até a ampliar a vantagem com Keno.

Após o jogo, Oliveira Canindé ressaltou que esta postura do time pode mudar nos próximos jogos, a depender do adversário. O Santa Cruz foi mais seguro e tomou poucos sustos. Mas, claro, ainda há o que se corrigir. No entanto, o técnico pode apostar na repetição desta estratégia que tende a melhorar com algumas mudanças. A principal delas é a de Tiago Costa para dar equilíbrio pelos lados. Canindé ainda terá também Aílton para disputar a posição com Wescley. Agora, é esperar o que o treinador fará para o confronto ante o América-MG, na Arena Independência.

Muita conversa e pouca novidade no primeiro treinamento coletivo de Oliveira Canindé sob o comando do Santa Cruz, nesta segunda-feira (22), no Arruda. Com apenas uma atividade antes do jogo contra o Oeste, o novo comandante coral optou por repetir o time da última partida e parou por várias vezes a atividade para orientar os jogadores.

A equipe titular foi formada com: Tiago Cardoso; Tony, Everton Sena, Renan Fonseca e Julinho; Sandro Manoel, Bileu, Danilo Pires e Wescley; Keno e Léo Gamalho. Durante o treino, Oliveira Canindé teve diversas conversas ao pé do ouvido, principalmente com os jogadores do meio-campo para passar instruções de marcação e criação. 

“As mudanças que farei serão no aspecto tático. Não posso mexer demais porque não tenho tempo para fazer alguns testes. Esse é o meu modo de pensar. O que posso fazer agora são alterações na movimentação. Vamos colocar os jogadores aonde se acham mais confortáveis para trabalhar”, explicou Oliveira Canindé.

Depois do coletivo, o treinador apostou nos treinamentos de bolas paradas. Escanteios e faltas foram cobradas à área repetidas vezes. As únicas ausências sentidas na atividade foram Renatinho e Natan. O primeiro rabalhou com um grupo a parte. Enquanto o meia, com dores musculares, foi poupado.

A situação do Santa Cruz não é confortável na Série B. Após resultados negativos, o Tricolor ocupa a 11º colocação, longe do G4 da competição. Ainda assim, o técnico Oliveira Canindé, apresentado oficialmente nesta segunda-feira (22), no Arruda, demonstrou confiança no acesso do clube à Série A. 

“Sei que estamos no meio da tabela, mas precisamos aproveitar ao máximo essa oportunidade. O acesso é difícil, mas ninguém falou que seria fácil. Com a ajuda do nosso torcedor, temos mais chance. Espero conseguir mexer com o elenco, conquistar os resultados e esperar que os outros tropecem”, analisou em tom otimista.

Com pouco tempo para trabalhar devido à sequência de partidas na Série B, Oliveira Canindé tentará motivar os atletas. É o primeiro passo do trabalho do novo comandante coral. “Precisamos usar a motivação. Temos um grupo bom e competitivo. Acredito que vamos ter condições de brigar pelo que queremos. Precisamos mostrar que somos capazes e trabalhar para que isso aconteça neste restante de ano”, completou. 

A satisfação com o elenco é tanta que o técnico nem espera contar com novas contratações para o restante da Série B. “O prazo está acabando, termina no dia 26, e já conversei com os dirigentes para que não haja desespero por peças. O prazo é curto e o grupo é bom. Além disso, não adianta trazer por trazer. Eu prefiro trabalhar os jogadores que estão no grupo e recuperar os que estão esquecidos no clube”, finalizou.

Em cada palavra dita pelo novo técnico do Santa Cruz, Oliveira Canindé, oficializado nesta sexta-feira (19), percebe-se que motivação não faltará. O treinador encara a passagem pelo Arruda como a grande chance de se firmar na carreira e consolidar o seu nome no cenário nacional. Com o contrato até o final do ano com o Tricolor, a missão é buscar o acesso e ele acredita que tem condições.

“Temos um grupo qualificado e conheço vários jogadores. Sei que podemos chegar lá (Série A) e a meta é essa. Mas, primeiro, vamos iniciar o trabalho e colocar em prático tudo o que pensamos para alcançar os objetivos”, enfatizou Oliveira Canindé, que inicialmente chegará sem seus auxiliares. Ele trabalhará com os que já estão no clube: Adriano Teixeira e Everaldo Pierrot.

O técnico do Santa Cruz deixou transparecer, por várias vezes, a felicidade em acertar com o clube. “Como já disse antes, era um sonho e que hoje realizo. Um time de massa, com uma torcida linda. Com certeza, é um salto grande da minha carreira trabalhar no Santa Cruz. Espero ter uma grande passagem no clube. É a minha grande chance”, afirmou Canindé.

Em seu currículo, Oliveira Canindé tem clubes como o Campinense, América de Natal, Guarany de Sobral e CSA. Mas foi no time de Campina Grande o seu auge, quando conquistou a Copa do Nordeste de 2013. Porém, este não foi seu único título. Campeonato Piauiense, Série D, Copa Piauí e Campeonato Potiguar estão na lista de troféus já levantados pelo treinador.

Depois de o Santa Cruz oficializar a saída de Sérgio Guedes, vários nomes foram especulados como possível novo comandante coral. A diretoria do Santa Cruz, no entanto, nega que tenha iniciado qualquer conversa com algum treinador, embora reconheça a necessidade de um acerto o mais rápido possível. O diretor de futebol, Constantino Júnior, após comunicar a demissão de Guedes, esclareceu como está o andamento do processo.

“Ainda não procuramos ninguém, até porque o perfil ainda será traçado. Não conversamos com ninguém até que tudo fosse acertado com o Sérgio Guedes”, ressaltou o dirigente coral. Um dos nomes mais fortes para comandar o Santa Cruz é o de Oliveira Canindé, demitido recentemente do América-RN. 

“Ele é muito capacitado e sei do seu interesse (em treinar o Santa Cruz), pois já declarou inúmeras vezes. É um desafio grande comandar um time de massa e isso mexe com qualquer profissional. É um bom nome, um grande treinador e vem de bons trabalhos. Tem o perfil que se encaixa no clube”, elogiou Constantino Júnior.

Com relação a Sérgio Guedes, o diretor de futebol do Santa Cruz agradeceu os serviços prestados pelo treinador e garantiu que tudo foi bem discutido entre a diretoria. “Foram muitas conversas durante a madrugada. O presidente e a direção tomaram a decisão após as ideias amadurecerem. Nada diminui o trabalho de Sérgio Guedes, pois é um cara íntegro e correto. Seu caráter é positivo e ele aceitou o desafio há cinco meses. O clube deseja muito sucesso na sua carreira e quem sabe não seja um até logo”, concluiu. 

Sempre como adversários, os técnicos Oliveira Canindé e Vica se tornaram, nos últimos dois anos, bons conhecidos. Em 2013, travaram duelos nas semifinais da Copa do Nordeste, quando comandavam Campinense e Fortaleza, respectivamente. Além disso, em 2012, na época do técnico coral no Treze, também jogaram como adversários no Campeonato Paraibano. Mesmo com essa disputa constante, o técnico coral enalteceu o atual comandante do CSA-AL.

“Ele procura dar equilíbrio nas equipes que comanda. Sabe montar muito bem um plantel. Os times dele marcam muito forte, mas também sabem se defender bem. Contra o Bahia, na primeira rodada da Copa do Nordeste, o CSA marcou muito bem atrás, e aproveitou as chances que teve lá na frente”, ressaltou Vica. 

O comandante tricolor também analisou a postura das duas equipes, e fez prognósticos para a partida desta quinta (30). “Os dois clubes têm uma maneira de jogar muito parecida, marcam bem atrás e são decisivos na frente. Nós temos uma chance de igualar, novamente, a pontuação do CSA. A nossa expectativa é de fazer um grande jogo, aproveitando melhor as oportunidades que criarmos. Vai ser mais uma grande partida. Mesmo sabendo da dificuldade de jogar em Aracaju, temos condições de buscar a vitória”