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A coleção de arte da lenda do cinema Alain Delon, composta por 80 obras, foi leiloada nesta quinta-feira (22), em Paris, por mais de oito milhões de euros (42 milhões de reais), o dobro do estimado, anunciou a casa Bonhams-Cornette, de Saint-Cyr.

Antes da venda, as obras ficaram expostas desde abril em Nova York, Genebra, Bruxelas e Hong Kong.

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Em duas salas tomadas pelo público, que incluiu compradores internacionais, curiosos e fãs do ator, os lotes foram bastante disputados. O destaque do leilão foi um quadro de Raoul Dufy avaliado entre 600.000 e 800.000 euros e vendido por mais de 1 milhão (5 milhões de reais).

"Não é de se estranhar que estas obras tenham atraído leilões tão emocionantes. Grande colecionador, com um olhar intuitivo, o ator foi, notadamente, um dos maiores compradores de desenhos dos anos 1960 e 1970, quando não estavam na moda", disse o curador responsável pela venda, Arnaud Cornette de Saint Cyr.

"Comprei meu primeiro desenho em 1964, em Londres. Ao longo dos anos, adquiri obras que me comoveram, falaram comigo e, por vezes, até me consolaram. Fizeram parte da minha vida", diz no catálogo Delon, 87, que não compareceu ao leilão.

Em 2007, Alain Delon vendeu suas obras modernas e explicou ao jornal "Le Monde" que detestava "vendas póstumas". Em 2016, após vender seus "grands crus", relógios e armas colecionáveis, o ator leiloou uma primeira série de bronzes de Bugatti, com igual sucesso.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva responsabilizou os países ricos pela crise climática ao discursar para uma multidão, na tarde desta quinta-feira (22), em Paris, no encerramento do evento Power Our Planet. A participação no evento ocorreu a convite de Chris Martin, vocalista da banda britânica Coldplay. 

"Não é o povo africano que polui o mundo, não é o povo latino-americano que polui o mundo. Na verdade, quem poluiu o planeta nos últimos 200 anos foram aqueles que fizeram a Revolução Industrial. E, por isso, têm que pagar a dívida histórica que têm com o planeta Terra", afirmou Lula, que foi muito aplaudido durante o discurso.

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O festival Power Our Planet é um evento paralelo à Cúpula para o Novo Pacto Financeiro Global, que busca ampliar esforços para ajudar países pobres e emergentes a lidarem com os problemas das mudanças climáticas. O evento foi realizado no Campo de Marte, em frente à Torre Eiffel, e também contou com a presença de líderes do Timor-Leste, Barbados, Gana e Quênia, além da prefeita de Paris, Ane Hidalgo.

  Lula destacou a Amazônia em números, ao lembrar que a maior floresta tropical do planeta está inserida em oito países sul-americanos e abriga mais de 400 povos indígenas e seus mais de 300 idiomas. "A Amazônia é a maior floresta tropical do mundo e responde por 40% das florestas tropicais do planeta. Representa 6% da superfície e tem o rio mais caudaloso da Terra", ressaltou o presidente.  Um dos momentos mais aplaudidos foi quando Lula reafirmou o compromisso de zerar o desmatamento na floresta até 2030. 

"Quando tomei posse, em 1º de janeiro, assumi a responsabilidade de que, até 2030, teremos desmatamento zero na Amazônia. A Amazônia é um território soberano do Brasil, mas, ao mesmo tempo, pertence a toda humanidade. E, por isso, faremos todo o esforço para manter a floresta de pé", afirmou.

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Ao encerrar seu discurso, Lula fez o convite para que a comunidade internacional compareça à Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), em 2025, que será realizada em Belém.  Agenda em Paris Lula chegou a Paris ainda pela manhã. O presidente está na capital francesa para participar da Cúpula para o Novo Pacto Global de Financiamento, promovida pelo presidente Emmanuel Macron.

  A cúpula conta com a participação de mais de 300 entidades públicas, privadas ou não governamentais, incluindo mais de 100 chefes de Estado. Nela, Lula vai defender que o combate às mudanças climáticas precisa ser acompanhado de ações contra a pobreza. 

No primeiro compromisso do dia, ele se reuniu com o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa. No encontro, os dois líderes falaram sobre a cúpula do Brics – bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul -, que ocorre entre os dias 22 e 24 de agosto em Johanesburgo, na África do Sul. De acordo com a Presidência, Lula e Ramaphosa também discutiram opções para solução pacífica do conflito entre Rússia e Ucrânia.

Lula também se reuniu com o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, e com a ex-presidente do Brasil e atual presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, Dilma Rousseff. Com o cubano, Lula tratou sobre as potencialidades para aumentar a cooperação em áreas de interesse dos dois países e sobre assuntos relativos à conjuntura mundial. O presidente também tinha audiências com o primeiro-ministro do Haiti, Ariel Henry, e com o presidente da COP28 nos Emirados Árabes, Sultan al Jaber.

Lula ainda terá um encontro bilateral com Macron nesta sexta-feira (23), após o encerramento da cúpula, quando o presidente brasileiro fará seu discurso oficial. A comitiva de Lula só deve retornar ao Brasil no fim de semana. 

Itália

Antes de desembarcar em Paris, Lula cumpriu uma agenda de dois dias em Roma, na Itália. Ele se reuniu com o presidente Sergio Matarella e com a primeira-dama Giorgia Meloni.

Lula também visitou o papa Francisco, no Vaticano, onde discutiram temas como combate à fome e guerra na Ucrânia. Ainda na Itália, o presidente visitou o prefeito de Roma, Roberto Gualtieri, em retribuição à solidariedade do italiano quando Lula esteve preso em Curitiba, em 2018 e 2019.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu, nesta quinta-feira (22), com o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, na primeira reunião bilateral após chegar a Paris, na França. Lula está na Europa desde a última terça-feira (20) e, antes da capital francesa, cumpriu agenda em Roma e no Vaticano, na Itália.

No encontro, os dois líderes falaram sobre a cúpula do Brics – bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul -, que ocorre entre os dias 22 e 24 de agosto em Johanesburgo, na África do Sul. De acordo com a Presidência, Lula e Ramaphosa também discutiram opções para solução pacífica do conflito entre Rússia e Ucrânia.   

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O presidente sul-africano contou sobre sua participação na comitiva de altos representantes de países africanos (junto com Comores, Congo, Egito, Senegal, Uganda e Zâmbia) que esteve em Kiev para uma audiência com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e em Moscou para conversar com o presidente da Rússia, Vladimir Putin.

No encontro em Moscou, o presidente sul-africano defendeu o fim da guerra, especialmente pelas consequências do conflito nos países de seu continente. Segundo ele, as dificuldades para importar grãos da Ucrânia e fertilizantes da Rússia estão comprometendo a segurança alimentar em diversos locais da África e do mundo.

As falas, entretanto, não foram bem recebidas por Putin, que apresentou uma lista de motivos pelos quais acredita que as propostas dos líderes africanos são equivocadas. Segundo o presidente russo, a Ucrânia e os países do Ocidente são os responsáveis pelo aumento agudo dos preços globais dos alimentos.

Nesta quinta-feira, Lula também se reuniu com o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, e com a ex-presidente do Brasil e presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, Dilma Rousseff. Com o cubano, Lula tratou sobre as potencialidades para aumentar a cooperação em áreas de interesse dos dois países e sobre assuntos relativos à conjuntura mundial. 

Agenda em Paris  O presidente também tem audiências marcadas com o primeiro-ministro do Haiti, Ariel Henry, e com o presidente da COP-28 nos Emirados Árabes, Sultan al Jaber.

À noite, Lula ainda fará o discurso de encerramento do evento Power Our Planet, a convite da banda Coldplay. O evento será realizado no Campo de Marte, em frente à Torre Eiffel, e também terá as presenças de líderes do Timor Leste, Barbados, Gana e Quênia, além da prefeita de Paris, Ane Hidalgo.

O último compromisso do dia é um jantar oferecido pelo presidente da França, Emmanuel Macron. O presidente Lula está em Paris para participar da Cúpula para o Novo Pacto Global de Financiamento, promovida pelo francês. Amanhã (23), Lula também terá um encontro bilateral com Macron.

A cúpula deve contar com a participação de mais de 300 entidades públicas, privadas ou não governamentais, incluindo mais de 100 chefes de Estado. Nela, Lula vai defender que o combate às mudanças climáticas precisa ser acompanhado de ações contra a pobreza. 

Uma explosão de gás na Place Alphonse Laveran incendiou prédios em Paris, próximo ao distrito de Val-de-Grâce, alertou autoridade da região, Édouard Cível. Ele ainda pediu que moradores deste distrito permaneçam afastados para que bombeiros possam intervir e controlar o incêndio.

Segundo o veículo francês BFMTV, a explosão ocorreu por volta das 17 horas (horário local), derrubando nas ruas a fachada do prédio atingido.

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A explosão acontece na véspera da visita de diversos lideres mundiais à França para um summit sobre "Novo Pacto Financeiro Global" nos próximos dois dias.

Entre os convidados, está o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, que nesta quarta-feira cumpre agenda na Itália.

O excêntrico e polêmico proprietário da Tesla e SpaceX, Elon Musk, reuniu-se nesta sexta-feira (16) com o presidente francês, Emmanuel Macron, para falar de Inteligência Artificial e veículos, antes de dar uma palestra para 4.000 pessoas.

O empresário chegou de Tesla ao Palácio do Eliseu, em Paris, e saiu do encontro com Macron sem dar declarações.

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Na agenda da reunião estavam Inteligência Artificial, redes sociais e marco regulatório do setor, enumerou o presidente francês na quarta-feira, durante o VivaTech, o grande salão europeu de tecnologia.

"Também vou falar com ele sobre carros, baterias e este setor, para elogiar o atrativo francês e europeu", disse Macron.

O presidente, que já se reuniu duas vezes com Musk nos últimos meses, espera convencê-lo a instalar na França uma fábrica de baterias da Tesla, sua empresa pioneira em veículos elétricos.

Na cúpula Choose France, realizada em meados de maio em Versalhes, o bilionário prometeu que a empresa faria "investimentos significativos na França".

A promessa não se concretizou, e a Tesla pode acabar optando pela Espanha, quase quatro anos após ter escolhido Berlim para sua primeira fábrica no continente.

Macron sabe muito bem que este empresário, que acaba de obter autorização nos Estados Unidos para testar implantes cerebrais com sua empresa Neuralink, tornou-se uma força política do outro lado do Atlântico.

Os conservadores bajulam-no por sua luta contra a censura e por ter restabelecido a conta do ex-presidente Donald Trump no Twitter.

Mas suas posições políticas não desanimam os visitantes do Vivatech, que estão ansiosos pela chegada da principal estrela do mundo da tecnologia.

Provocador e libertário, o proprietário da Tesla, SpaceX e acionista majoritário do Twitter será questionado por suas decisões em meio a uma disputa com a União Europeia sobre a regulação da rede social.

O bloco comunitário, incluindo a França, critica o empresário por sua recusa a controlar a desinformação e o discurso de ódio na plataforma.

Após comprar a empresa em 2022, Musk disse que, agora, a plataforma é "livre" e demitiu metade da equipe, incluindo grande parte dos moderadores de conteúdo.

No final de 2022, o comissário europeu Thierry Breton instou-o a controlar os conteúdos, em virtude da lei de serviços digitais da UE, sob a ameaça de uma multa equivalente a 6% de sua receita.

No final de maio, Musk irritou ainda mais os ânimos, ao retirar o Twitter do código de boas práticas da UE contra a desinformação. O ministro francês do setor, Jean-Noël Barrot, chegou a ameaçar "proibir" a plataforma.

Em sua conferência programada para as 16h locais (11h no horário de Brasília), o empresário também poderá esboçar sua visão sobre inteligência artificial (IA), sobre a qual ele lançou ideias contraditórias.

Musk cofundou a OpenAI, criadora do ChatGPT, mas acabou deixando a empresa. No auge do setor, pediu a suspensão de seu desenvolvimento, alegando seu potencial ameaçador para a humanidade. Depois, fundou sua própria empresa de IA.

O presidente da França, Emmanuel Macron, receberá, no próximo domingo (4), o cacique Raoni Metuktire para "reiterar seu compromisso com o respeito" aos povos indígenas, anunciou o Palácio do Eliseu nesta sexta-feira (2).

"O presidente vai se reunir com o cacique Raoni neste domingo, no Palácio do Eliseu, por ocasião de sua visita a Paris", informou a Presidência francesa.

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"O cacique foi recebido pelo chefe de Estado no Eliseu em maio de 2019, e também foi convidado para a reunião de cúpula do G7 em Biarritz sob presidência francesa, em agosto do mesmo ano”, ressaltou a fonte.

"O encontro de domingo será uma oportunidade para o presidente reiterar seu compromisso com o respeito aos direitos humanos dos povos indígenas e sua determinação de trabalhar pela preservação dos espaços naturais, principalmente das florestas tropicais, uma vez que eles constituem reservas vitais de carbono e tesouros da biodiversidade", acrescentou a Presidência francesa.

"A discussão irá se concentrar nas próximas grandes datas para reforçar a proteção das florestas em escala mundial", entre elas a reunião de cúpula para o novo pacto financeiro global, nos próximos dias 22 e 23, em Paris, e, posteriormente, a reunião de cúpula da Amazônia.

O tenista brasileiro Thiago Seyboth Wild, 174º no ranking mundial, surpreendeu nesta terça-feira (30) e eliminou o russo Daniil Medvedev na primeira rodada do Grand Slam de Roland Garros, em Paris. 

    O brasileiro de 23 anos superou o tenista número 2 do mundo por 3 sets a 2, com parciais de 7-6, 6-7, 2-6, 6-3 e 6-4.

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Natural de Marechal Cândido Rondon, no Paraná, Thiago é profissional desde 2018 e tem apenas um título na carreira, conquistado em Santiago, em 2020, ano em que também atingiu sua melhor posição no ranking: 106º lugar. 

    Até agora, o brasileiro nunca havia passado da primeira rodada de um Grand Slam. Sua vitória em Roland Garros remete a Gustavo Kuerten, o Guga, tricampeão no saibro de Paris (1997, 2000 e 2001).

Da Ansa

A brasileira Fernanda Santos de Oliveira, de 44 anos, que estava desaparecida desde o último dia 6, em Paris, na França, foi encontrada pela polícia francesa, na manhã desta segunda-feira, 22. Ela foi vista entrando em seu apartamento e os vizinhos acionaram a polícia. De acordo com sua irmã, Maria Aparecida Santos Oliveira, que mora no Brasil, Fernanda estava debilitada e foi levada para um hospital francês, onde foi medicada e ficou em observação.

Segundo a irmã, que falou com Fernanda quando ela dava entrada no hospital, a brasileira passaria por exames, já que estava desidratada e com a saúde fragilizada por ter ficado vários dias sem se alimentar. "Falamos rapidamente porque ela estava indo para o atendimento e não foi possível saber exatamente o que aconteceu. O mais importante é que ela está bem. Já avisei o filho dela e os netinhos também estão sabendo. Agora, é esperar o que será decidido sobre o futuro dela", disse.

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Fernanda saiu do apartamento, no dia 6, levando apenas o passaporte, uma bolsa de mão e um patinete elétrico. Quando deixou de fazer contato, a irmã pediu ajuda ao governo brasileiro e o Consulado-Geral do Brasil em Paris mobilizou as autoridades locais.

A polícia francesa esteve no apartamento e verificou que Fernanda não tinha levado outros documentos, nem o telefone celular. Os policiais também foram ao restaurante onde ela trabalhava e receberam a informação de que ela estava faltando ao trabalho.

Grupos de apoio a imigrantes se mobilizaram nas buscas pela brasileira. O grupo Amis du Brésil (Amigos do Brasil) usou as redes sociais na tentativa de localizar Fernanda. Nesta segunda, a página do grupo no Facebook informava que a brasileira tinha sido encontrada "sã e salva".

A Associação Mulheres na Resistência, de Paris, presidida por uma brasileira, realizou mutirões de busca e distribuiu cartazes com foto da brasileira em pontos estratégicos da capital francesa. Houve também buscas em hospitais e institutos de medicina legal.

De acordo com Nelma Barreto, coordenadora da associação, as buscas começaram no dia 11 de maio, depois que a irmã da brasileira entrou em contato com a entidade.

Segundo ela, as causas do desaparecimento podem estar relacionadas à situação irregular da brasileira no país. A polícia francesa deve apurar se Fernanda teria sofrido assédio sexual ou outro tipo de ameaça que, devido à situação de clandestinidade, ela não viu formas de denunciar à polícia.

No último dia 17, a polícia francesa informou em comunicado que a brasileira foi vista nos dias 8 e 9 de maio na cidade de Melun, no departamento de Sena e Marne, a 40 km de Paris. Foram organizadas buscas na cidade, sem sucesso. A polícia apurou que Fernanda havia sofrido um surto em seu local de trabalho alguns dias antes de sumir e chegou a ser atendida pelo serviço médico dos bombeiros.

Para a irmã, que mora em Botucatu, interior de São Paulo, o mais importante é que ela está viva. "Agora, com calma, vamos saber o que aconteceu e ajudá-la a resolver a situação. Graças a Deus, está viva e voltou sozinha para casa. Se ela quiser voltar ao Brasil, ficaremos todos felizes. Mas se for da vontade dela continuar na França, vamos ver se isso é possível e ajudar. Ela sempre estava disposta para o trabalho. Além do restaurante, fazia bicos em limpeza. É uma mulher forte, vai sair desta."

Fernanda deixou o Brasil em abril de 2022 com uma prima, com destino à França. As duas viajaram juntas pela Europa e a prima embarcou para os Estados Unidos. Sem visto para o país norte-americano, Fernanda decidiu permanecer na França.

Ela é técnica de enfermagem e tem curso de radiologia, mas só conseguiu emprego no restaurante, em Boulogne-Billancourt, no subúrbio de Paris. Antes de desaparecer, ela falava diariamente com a irmã de Botucatu, que estranhou quando os contatos cessaram e pediu ajuda.

A reportagem entrou em contato com o Itamaraty, que acompanha a situação da brasileira, e ainda aguarda retorno.

Uma brasileira de 44 anos está desaparecida desde o dia 6 de maio, em Paris, na França. A polícia francesa iniciou as buscas por Fernanda Santos de Oliveira em hospitais e unidades de medicina legal da capital do país europeu. O grupo de voluntários Amis du Brésil (Amigos do Brasil) auxilia nas buscas. De acordo com o Itamaraty, o Consulado do Brasil em Paris já acompanha o caso.

De acordo com Maria Aparecida Santos de Oliveira, de 52 anos, irmã de Fernanda, as duas se falavam diariamente desde que a irmã mais jovem viajou para a Europa no dia 1º de abril de 2022. O último contato foi na tarde do último dia 6, um sábado. "Eu liguei e conversamos rapidamente porque ela estava no metrô e estava chegando em sua estação. Ela disse que me ligava assim que chegasse em casa, mas não ligou. Depois, não consegui mais contato", contou.

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Segundo a irmã, Fernanda viajou para Paris com uma amiga da família. "Foi passear, mas acabou gostando de lá e ficou. A amiga foi para os Estados Unidos e ela ficou morando sozinha. Ela conseguiu emprego em um bom restaurante de lá e tinha dois bicos como faxineira. Estava feliz, com várias propostas de trabalhos melhores", disse. Fernanda trabalhava no restaurante Pedra Alta, em Boulogne Billancourt, no subúrbio da capital francesa, e desde o dia 5 ela não comparece ao trabalho.

A brasileira deixou um filho de 23 anos e um casal de netos em Botucatu. "Nós todos estamos muito aflitos pela falta de notícias. Falávamos com ela todos os dias e, de repente, ela desapareceu. Foi uma surpresa, um mistério ela ter sumido assim, por isso pedimos ajuda para tentar encontrá-la. Esse grupo de brasileiros de lá está nos ajudando e passando as informações que eles recebem da polícia. Neste momento, estão fazendo buscas em hospitais", disse, na manhã desta segunda-feira (15).

Membros do Amis du Brésil espalharam cartazes com a foto de Fernanda em pontos estratégicos de Paris. Eles também divulgaram fotos da brasileira em jornais franceses. Em sua página na rede social, a organização pede informações.

"Fernanda Santos de Oliveira não dá notícias há mais de 10 dias, não foi ao trabalho como era de costume e não responde e nem atende o celular. Ela está sozinha em Paris (mora em Paris há mais de 1 ano), foram à sua casa e ela não está lá. Saiu com uma bolsa de mão, trotenete (patinete) e passaporte", diz a mensagem.

Fernanda deixou o celular em casa, junto com outros documentos. O aparelho foi entregue à polícia para perícia. Vizinhos a viram saindo de casa como de costume, sem que demonstrasse qualquer situação anormal.

O Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Paris, informou que mantém contato com autoridades locais com vistas a acompanhar a apuração das circunstâncias do desaparecimento da nacional brasileira. "O Consulado presta assistência consular aos familiares", disse, em nota.

Que situação inusitada! Gusttavo Lima teve algumas de suas fotos utilizadas de forma ilegal em um site de garotos de programa da França, segundo o jornal Metrópoles.

Um perfil falso foi criado, usando a imagem de Gusttavo. No site, ele se chama Vitor e oferece os supostos serviços na capital francesa, Paris. As fotos foram retiradas do Instagram do cantor sertanejo e junto com isso os criminosos compartilham um número de contato.

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O embaixador, como é conhecido no meio sertanejo, não é o primeiro a ter suas fotos usadas ilegalmente. Iran Malfitano, ex-A Fazenda, também já teve seu rosto usado para um perfil falso, em 2012.

Após a divulgação das informações falsas, o site tirou a página do ar. Procurada pelo ESTRELANDO para esclarecer o caso e as medidas que serão tomadas por Gusttavo, a assessoria de imprensa do cantor não se pronunciou até o momento da publicação desta matéria.

Dívida polêmica

Gusttavo Lima também se envolveu em uma polêmica com um banco sobre uma suposta dívida. Em um show recente, o cantor falou que só não venderia a esposa e os filhos para resolver o embate.

Ainda segundo o veículo, o artista afirmou que vai continuar com o nome sujo até esclarecer o que aconteceu, já que ele afirma não ter conta na instituição financeira e ter sido vítima de um golpe.

A contagem regressiva rumo à Paralimpíada de Paris chega a 500 dias neste domingo (16). O evento em solo francês começa em 28 de agosto de 2024 e segue até 8 de setembro, com expectativa de reunir 4,4 mil atletas, em 549 eventos de 22 modalidades.

O Brasil, por enquanto, está assegurado em três delas. A primeira foi o vôlei sentado, que tem a seleção feminina garantida, após o inédito título mundial, obtido em novembro passado, em Sarajevo (Bósnia e Herzegovina). A equipe disputará dois torneios em 2023 que valem vaga para os Jogos: o Campeonato Pan-Americano, em Edmonton (Canadá), em maio, e a Copa do Mundo do Cairo (Egito), em novembro. Como já está classificado, o time brasileiro utilizará as competições, basicamente, como preparação.

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“Tem hora que até eu mesmo não acredito que já conquistamos a vaga e que tem gente ainda correndo atrás. Agora, é treinar para buscar o título”, celebrou Janaína Petit, jogadora da seleção de vôlei sentado.

“Dá uma tranquilidade grande [ter classificado por antecipação], mas um ano e meio passa muito rápido. A gente vai testar [formações e jogadas], mas já tem na cabeça o que queremos. Acho que o time ficará mais forte. Entraremos em igualdade de condições para ganhar a medalha de ouro [em Paris]”, completou o técnico Fernando Guimarães, que também está à frente da seleção masculina, que disputará os dois eventos de 2023 para buscar vaga na Paralimpíada - apenas o campeão se garante.

A participação brasileira em 2024 também está confirmada no goalball masculino, graças à conquista do tricampeonato mundial pela seleção, em dezembro do ano passado, em Matosinhos (Portugal). O esporte é disputado por atletas com deficiência visual (total ou baixa visão) e é o único do movimento paralímpico a não ser uma adaptação de alguma prática “convencional”.

Outra modalidade que tem representação verde e amarela assegurada em Paris é o ciclismo. Em fevereiro, a União Ciclística Internacional (UCI) destinou duas vagas ao Brasil - uma por gênero - por conta da posição do país nos rankings das Américas masculino (líder) e feminino (segundo).

Considerando as três modalidades, o avião do Brasil rumo à Paris tem, neste momento, 20 lugares reservados: 12 para atletas do vôlei sentado feminino, seis do goalball masculino e dois do ciclismo. O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) quer classificar, ao menos, 250 esportistas. Na edição de Tóquio (Japão), em 2021, o país teve 259 representantes, incluindo aqueles sem deficiência (atletas-guia de atletismo e natação, o timoneiro do remo, os goleiros do futebol de cegos e calheiros da bocha).

Vagas em vista

Ainda há vagas a serem conquistadas nos outros 19 esportes. Algumas serão definidas este ano, nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago (Chile), em novembro. No tênis de mesa, por exemplo, os campeões das 11 categorias (masculino e feminino) vão à Paris. Nomes como Cátia Oliveira (classe 2), Israel Stroh (7), Sophia Kelmer (8) e Bruna Alexandre (10) têm chances de classificarem via ranking mundial, que será fechado apenas em 2024, mas podem antecipar o passaporte se vencerem o Parapan.

Outra modalidade com disputa de vaga em Santiago é o rugby em cadeira de rodas. O campeão parapan-americano se assegura nos Jogos. A seleção brasileira tenta, pela primeira vez, classificar-se à Paralimpíada sem ser o país-sede. Para alcançar a classificação ainda em 2023, porém, a equipe terá de superar, principalmente, Estados Unidos (prata em Tóquio) e Canadá (onde o esporte surgiu).

“Pensando com os pés no chão, o caminho rumo à Paris é ficar entre segundo e terceiro no Parapan, porque terá um torneio classificatório, entre fevereiro e março de 2024, com oito seleções e três vagas. Nosso plano é chegar a esse classificatório e buscar uma dessas três vagas”, afirmou o presidente da Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas (ABRC), José Higino.

Além do tênis de mesa e do rugby, o Parapan definirá vagas à Paris no goalball, bocha, tiro com arco, futebol de cegos e remo. Nestas três últimas, haverá, ainda, possibilidade de vagas por meio de Campeonatos Mundiais deste ano, que também servirão como classificatório para mais quatro modalidades: atletismo, natação, paracanoagem e tiro esportivo.

Diferentemente do tênis de mesa, no qual as vagas dos campeões parapan-americanos são dos próprios atletas, as demais pertencem ao país, que definirá os critérios para convocação. Nos Jogos de Tóquio, por exemplo, o CPB definiu que os medalhistas de ouro nos Mundiais de atletismo e natação de 2019 teriam lugar garantido na Paralimpíada. Os parâmetros para 2024 ainda serão anunciados.

“Eu sou muito ansiosa [risos]. A gente tem que entender que cada passo é um passo. Por isso, temos nossa psicóloga, com quem fazemos um bom trabalho, para chegar bem e calma no Mundial. E aí conseguir essa vaga será consequência do trabalho”, projetou Marcelly Pedroso, velocista da classe T37 (paralisia cerebral), que sonha com a primeira Paralimpíada da carreira em Paris.

A falta de limpeza em Paris com a greve dos garis se tornou um símbolo de resistência francesa contra a reforma da previdência proposta pelo presidente Emmanuel Macron. A paralisação chegou ao fim nesta quarta-feira, 29, e os trabalhadores do setor começaram a retirada de 6,6 mil toneladas de lixos das vias públicas acumulados durante três semanas.

A decisão de suspender a paralisação foi tomada pela poderosa central sindical francesa Confederação Geral do Trabalho (CGT). Segundo o jornal francês Le Monde, até terça-feira, 28, o 23.º dia da greve, havia cerca de sete mil toneladas de lixo não coletados, em comparação com dez mil toneladas na sexta-feira passada, 24.

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No entanto, o sindicato garantiu ao Le Monde que o fim da greve não representa o final dessa reivindicação. Já que alguns coletores de lixo voltaram a trabalhar, o sindicato decidiu encerrar a paralisação para coordenar um retorno com ainda mais adesão. A intenção é "entrar em greve novamente, com mais força".

Embora os residentes de Paris concordem com o propósito da paralisação, o fim da greve dos lixos é motivo de alívio. Além do mau cheiro, o acúmulo de lixo também atraia ratos e insetos. "É bom que o lixo seja recolhido. É muito antissanitário, e alguns residentes já têm problemas com ratos. Pode ser perigoso ficar tempo demais assim", disse o artista Gil Franco, 73, à Associated Press.

O perfil oficial da cidade de Paris publicou no Twitter que, na manhã desta quarta-feira, 137 caçambas saíram das garagens para iniciar a coleta de lixo. "Isso é 25% a mais do que uma quarta-feira normal", comparou o perfil.

Outra questão também preocupava os parisienses com a greve: a violência. Nas cidades ocidentais de Nantes e Rennes, por exemplo, alguns manifestantes atearam fogo a carros, móveis e latas de lixo. A repressão policial também contracenou manifestações violentas. Imagens ao vivo da Reuters mostravam a polícia atacando os manifestantes em meio a nuvens de gás lacrimogêneo.

"Todos nós conhecemos alguém que foi espancado ou que esteve sob custódia da polícia", comentou Lou Boudet Marin, 21, que compareceu ao protesto de estudantes franceses nesta terça, 28, com dois amigos. Organizações internacionais denunciam o uso da força policial contra manifestantes. (Com agências internacionais).

Os garis de Paris voltarão ao trabalho na quarta-feira (29), após uma greve de três semanas que deixou até 10.000 toneladas de lixo nas ruas, em protesto contra a reforma previdenciária — anunciou o sindicato CGT nesta terça (28).

“Suspenderemos nosso movimento de greve e bloqueio a partir de quarta-feira, 29 de março”, anunciou a organização sindical, lembrando, porém, que a luta contra a reforma do presidente liberal Emmanuel Macron “não terminou”.

Desde 6 de março, os funcionários públicos do serviço de limpeza municipal, que atuam em metade dos bairros da capital, entraram em greve e também bloquearam as três usinas de incineração de lixo que atendem Paris.

O fim das ações em dois desses incineradores, anunciado na sexta-feira, e a requisição de funcionamento da terceira ordenada pela polícia parisiense permitiram uma melhora da situação.

Nesta terça-feira, restavam cerca de 7.000 toneladas a serem coletadas, tuitou a prefeita Anne Hidalgo.

De acordo com a CGT, sindicato majoritário do setor, a suspensão das ações busca abrir espaço para discutir como renovar a greve "com mais força", sobretudo, quando quase não restam grevistas. Na França, os funcionários em greve perdem a parte do salário correspondente às horas não trabalhadas.

Desde 19 de janeiro, a França registra um movimento de protesto contra o aumento da idade de aposentadoria de 62 para 64 anos, a partir de2030, e contra o aumento para 43 anos de contribuição para poder receber a aposentadoria integral, ambos promovidos pelo governo Macron.

Investigadores franceses encontraram nesta terça-feira (14) mais restos humanos de uma mulher esquartejada, da qual parte do tronco foi encontrado dentro de uma bolsa na véspera.

Os membros humanos foram localizado no parque Buttes-Chaumont, em Paris, segundo uma fonte próxima ao caso.

Durante a manhã, o trabalho de rastreamento encontrou os novos restos mortais, localizados em antigos trilhos de trem que cruzam o parque, explicou a Promotoria de Paris. "A identificação está em curso", informaram.

De acordo com o canal de televisão BFMTV e o jornal Le Parisien, os membros correspondem à mulher cuja pélvis e coxas foram encontradas por trabalhadores da manutenção do jardim na segunda-feira.

Uma fonte policial especificou nesta terça-feira que a parte do corpo encontrada ainda estava com "jeans".

Popular entre praticantes de esporte e famílias neste bairro popular ao nordeste de Paris, o parque está fechado.

O tribunal abriu uma investigação de assassinato.

Enquanto a autópsia é aguardada, a identidade da mulher e a data de sua morte permanece uma incógnita.

A sensualidade e a nudez desembarcam na coleção de primavera-verão da alta costura em Paris, uma tendência confirmada com a libertação definitiva dos corpos após a pandemia.

"Há muita nudez nos vestidos. São tendências, estamos saindo de uma pandemia, a pessoas têm vontade de sair, de se mostrar, de comemorar juntas. É natural", refletiu o designer francês Christian Louboutin, que colaborou com a espanhola Juana Martín para sua coleção intitulada "Origens".

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Martín propôs o jeans desbotado para seu desfile, com recortes na cintura, deixando à mostra os quadris, para quebrar a simetria.

"A ideia é levar com muita liberdade e com muita... nudez. Reapropriar-se do corpo ferido pela covid", explicou o designer francês Julien Fournié.

Já a marca italiana Fendi apresentou uma coleção repleta de transparências e vestidos inspirados na moda íntima feminina.

"É o mundo interior que vem à tona, tanto no sentido figurado quanto no sentido próprio", disse o designer britânico Kim Jones, diretor artístico da marca.

Essa transparência é acentuada por tons marrons, cinza claro e cores pastéis. Os sapatos, no entanto, são de salto agulha, para não perder o lado sexy.

- "Sou sexy" -

Viktor & Rolf, o casal holandês que costuma surpreender com seu humor a cada coleção, também utilizou a mesma paleta de cores em suas duas tendências: de um lado, uma com modelos tradicionais usando saias largas, com bastante tule e laços na cintura, e do outro, vestidos sendo usados ao contrário ou na diagonal.

Já a grife Thierry Mugler, que desde os anos 1990 faz dos espartilhos, jaquetas de couro e botas de cano alto sua referência, reapareceu na noite desta quinta-feira (26) através da alta costura com o slogan "Sou sexy".

O americano Casey Cadwallader, que assumiu as rédeas da marca após a morte de seu fundador no ano passado, apresentou uma mulher com vestido justo, preto e bordado que deixou pouco espaço para a imaginação, mas que foi destacado pelas meias pretas até o joelho.

De um espartilho Mugler saem duas finas asas negras que quase não escondem os seios da modelo. Juana Martín se utiliza da mesma ideia para apertar a cintura de um par de jeans cortado abaixo do quadril.

O fim do desfile se transformou em uma boate, onde convidados e modelos se misturaram.

"Você tem que se divertir! A moda não é para desfilar com rostos tristes. É algo caloroso e excitante", disse Casey Cadwallader à imprensa.

Um incêndio criminoso de cabos elétricos causou a interrupção do serviço ferroviário na Estação do Leste parisiense, que liga a capital francesa à Alemanha, nesta terça-feira (24) e continuará afetando a circulação na quarta, segundo as autoridades.

"O trânsito será interrompido durante todo o dia", disse à AFP uma porta-voz da SNCF, a empresa estatal responsável pelas ferrovias na França, sem dar mais detalhes. Pouco antes, a empresa havia estimado que o serviço seria retomado às 10h00 (06h00 no horário de Brasília) após um "ato malicioso" em um ponto de baldeação.

Os fatos ocorreram a cerca de 20 quilômetros de distância, em Vaires-sur-Marne, na madrugada desta terça-feira, "quando uma caixa contendo a fiação elétrica dos painéis de circulação foi aberta e incendiada", disse uma fonte policial.

O incidente causou a paralisação total da circulação dos trens de alta velocidade, regionais e suburbanos nesta terça-feira, em um momento de grande fluxo nas primeiras horas da manhã, quando as pessoas se deslocam para o trabalho.

Na quarta-feira, o tráfego será "muito afetado": um trem de alta velocidade poderá circular a cada três horas, enquanto o serviço para a periferia da capital francesa será limitado a uma composição a cada duas, informou a SNCF.

A Justiça abriu uma investigação sobre este incidente, que o ministro dos Transportes, Clément Beaune, qualificou de "bastante excepcional e muito grave".

Alguns trens de alta velocidade foram desviados para uma estação próxima. "Espero ter um trem na Estação do Norte para voltar a Luxemburgo", disse Ayman Bouzidi, um advogado de 28 anos que visitava os pais na França.

Segundo dados de 2019 da SNCF, cerca de 41 milhões de passageiros transitam anualmente pela Estação do Leste, uma das seis grandes estações parisienses e que liga a capital francesa a cidades como Estrasburgo (nordeste) e destinos internacionais como Alemanha e Luxemburgo.

Uma brasileira de apenas nove anos de idade, Maya Veronese Marçal, terá as suas telas expostas no Museu do Louvre, o museu mais importante e visitado de Paris, França. Nascida em Nova Friburgo, município do Rio de Janeiro, ela foi selecionada para participar do Salão Internacional de Arte Contemporânea do Carrousel Du Louvre.  

Em outubro deste ano a artista plástica mirim terá duas de suas pinturas expostas em um museu ícone, assim como as obras de seu pintor favorito: o francês Claude Monet (1840-1926). Nas redes sociais, Maya comentou a conquista. “Esse ano foi um ano muito especial para mim, eu estou realizando o que eu mais queria: expor minhas obras em um museu. Eu disse uma vez que queria muito ter um quadro onde Monet tem, cheguei pertinho disso, cheguei no Carrousel Du Louvre”.

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Também neste ano ela também jpá foi convidada para participar no livro da assessoria artística “Vivemos Arte”. Essa assessoria é especializada no mercado nacional e internacional de artes, no qual promove exposições e artistas em todo o mundo.  

Um engenheiro franco-espanhol de 26 anos, que fotografava uma manifestação em Paris contra a reforma da Previdência, perdeu um testículo após ser atingido com um cassetete por um policial, disse seu advogado neste domingo (22), afirmando que ele irá processar.

Imagens que circulam nas redes sociais mostram um policial atingindo um homem que segurava uma câmera. O golpe foi dado na região da virilha. O homem estava caído no chão após ser derrubado por outro agente, segundo seu depoimento.

A advogada do homem disse que ele apresentou uma denúncia por violência física.

"É crime, não se trata de legítima defesa ou necessidade. Quero como prova as imagens que temos e o fato dele não ter sido preso depois", disse a advogada Lucie Simon.

"Foi um golpe tão forte que tiveram que remover um testículo. Um ato violento e gratuito que beira o sadismo", acrescentou a advogada do engenheiro, que permanece internado.

O incidente aconteceu em meio a confrontos entre manifestantes e forças de segurança, durante os quais foram lançados projéteis e usado gás lacrimogêneo.

A polícia de Paris pediu que "se esclareçam as circunstâncias exatas do incidente relatado", especificando que os fatos ocorreram "em um contexto de extrema violência em meio a uma manobra policial para prender indivíduos violentos".

A organização disse à AFP que uma investigação interna foi aberta no sábado.

A Igreja Católica francesa é alvo de nova investigação sobre agressão sexual, após a justiça decidir investigar uma sinalização da diocese de Paris sobre seu ex-arcebispo Michel Aupetit, informou o Ministério Público nesta terça-feira (3).

A Justiça francesa abriu, em dezembro, uma investigação por agressão sexual de vulnerável, segundo o Ministério Público de Paris, confirmando uma informação do canal de televisão BFMTV.

Segundo o canal, o ex-arcebispo manteve uma relação com uma pessoa que era objeto de uma medida de proteção judicial.

Uma fonte próxima ao caso explicou que a investigação examina "trocas de e-mails" entre o religioso e uma mulher, cujo consentimento deverá ser estabelecido em função de seu estado de saúde mental.

A diocese de Paris "confirmou que relatou os fatos (às autoridades judiciais) e especificou que não pôde verificar se são verdadeiros e se representam um crime", em um comunicado divulgado na noite desta terça-feira.

O advogado de Aupetit, Jean Reinhart, afirmou à AFP que, até o momento, não tem conhecimento sobre "nenhuma denúncia".

Aupetit renunciou no final de 2021 depois que vários jornais revelaram um relacionamento íntimo com uma mulher em 2012, o que ele negou categoricamente.

O papa Francisco aceitou sua renúncia no final de 2021, por considerar que a "reputação do então arcebispo de Paris estava comprometida.

Aupetit, ordenado sacerdote com 44 anos após trabalhar durante 11 anos como médico, também foi alvo de críticas por sua gestão dos recursos humanos na diocese mais importante da França.

O ex-arcebispo também é conhecido por suas posições rígidas sobre família e bioética, seu apoio a marchas contra o aborto e sua oposição ao casamento entre pessoas do mesmo sexo.

A Igreja Católica na França registra uma série de golpes desde outubro de 2021, quando um relatório independente estimou que cerca de 216 mil menores foram vítimas de abusos por parte de padres e religiosos entre 1950 e 2020.

Em novembro, a Justiça abriu uma investigação contra o cardeal Jean-Pierre Ricard, que reconheceu ter tido um comportamento "repreensível" com uma menor de idade há 35 anos.

O homem de 69 anos acusado de matar três pessoas na sexta-feira (23) perto de um centro cultural curdo de Paris afirmou a um policial que abriu fogo no local por racismo.

O ataque aconteceu pouco antes do meio-dia na rua Enghien, perto de um estabelecimento cultural curdo, em um bairro com muitos bares, estabelecimentos comerciais e moradores desta comunidade, em pleno centro de Paris.

O suspeito, um condutor de trem aposentado de nacionalidade francesa, que foi paralisado por várias pessoas antes da intervenção da polícia, disse que é "racista", informou à AFP neste sábado uma fonte próxima ao caso.

A polícia investiga o indivíduo por assassinato, tentativa de assassinato, violência com arma e violações de cunho racista da legislação de armas, uma "circunstância que não altera a pena máxima" à qual o suspeito está exposto, "que continua sendo a prisão perpétua", afirmou o Ministério Público.

O homem foi detido com "uma maleta com dois ou três carregadores repletos, uma caixa de cartuchos calibre 45 com pelo menos 25 cartuchos dentro", segundo a mesma fonte.

O ataque matou três pessoas - uma mulher e dois homens - e deixou três feridos, um deles em estado grave.

A mulher que morreu no ataque, Emine Kara, era uma líder do Movimento das Mulheres Curdas na França, segundo o Conselho Democrático Curdo da França (CDK-F). Ela havia solicitado asilo político, mas o pedido foi "rejeitado pelas autoridades francesas", afirmou a porta-voz do movimento, Agit Polat.

- Estrangeiros no alvo -

Os dois homens mortos são Abdulrahman Kizil, "um cidadão curdo comum" que frequentava a associação "diariamente", e Mir Perwer, um artista curdo, refugiado político, que era "perseguido na Turquia por sua arte", segundo o CDK-F.

Uma fonte policial confirmou à AFP as identidades de Emine Kara e Abdulrahman Kizil.

O presidente francês, Emmanuel Macron, denunciou um "ataque odioso" contra os curdos da França e afirmou que, a seu pedido, o comandante de polícia de Paris deve receber os líderes da comunidade curda.

Membros desta comunicada programaram um protesto neste sábado na capital francesa.

O acusado pelos tiros, que já havia cometido atos de violência com arma, foi detido pouco depois do ataque e está sob custódia policial.

No momento está descartada uma motivação terrorista, segundo o procurador de Paris, Laure Beccuau.

O agressor "queria atacar estrangeiros e claramente agiu sozinho", disse o ministro do Interior francês, Gérald Darmanin, que também informo que ele frequentava um estande de tiro.

- Antecedentes judiciais -

O agressor, levemente ferido no rosto durante a prisão, era conhecido da polícia e havia sido condenado em junho a 12 meses de prisão por atos de violência com armas cometidos em 2016. Ele apresentou recurso contra a sentença.

Também foi acusado em dezembro de 2021 por violência com armas, com premeditação e de caráter racista, e danos contra propriedades por atos cometidos em 8 de dezembro de 2021.

Neste segundo caso, ele é suspeito de ferir migrantes com um sabre em um acampamento em Paris, além de ter destruído suas barracas.

Após um ano em prisão preventiva, ele foi libertado em 12 de dezembro, como determina a lei, e foi colocado sob controle judicial.

Em 2017, o homem foi condenado a seis meses de liberdade condicional por posse ilegal de armas.

O pai do agressor, de 90 anos, o descreveu com um homem "tranquilo, retraído" e afirmou que na manhã do ataque ele "não disse nada ao sair". "Ele está louco", acrescentou.

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