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Manifestantes curdos entraram em confronto com a polícia francesa em Paris nesta sexta-feira (23), perto de um centro cultural curdo, em frente ao qual um homem matou três pessoas a tiros horas antes, informou um jornalista da AFP.

Os incidentes começaram quando os manifestantes enfrentaram um cordão policial que protegia o ministro do Interior francês, Gérald Darmanin, que se deslocou ao local para fornecer alguns detalhes da investigação em curso à imprensa.

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As forças de segurança usaram gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes, que por sua vez responderam lançando projéteis contra eles e também fizeram fogueira com lixo e ergueram barricadas na rua.

Os confrontos continuavam na capital francesa por volta das cinco da tarde (13h00 no horário de Brasília).

O incidente aconteceu na Rue Enghien, no 10º 'arrondissement', próximo a um centro cultural curdo, em um bairro com inúmeras lojas e moradores de origem curda.

O ataque deixou pelo menos três mortos e três feridos, segundo balanço da Promotoria de Paris. Um homem foi preso logo após os fatos.

Segundo duas fontes policiais, o detido, um condutor de trem aposentado de 69 anos, de nacionalidade francesa, é conhecido por duas tentativas de homicídio cometidas em 2016 e dezembro de 2021.

Darmanin disse à imprensa que o detido "queria manifestamente atacar estrangeiros".

Segundo ele, "não é certo" que o atacante queria atingir "especificamente os curdos", depois que rumores nesse sentido circularam na Turquia.

"Ainda não sabemos as suas motivações exatas", enfatizou o ministro, que explicou que o suspeito "era atirador num clube esportivo e tinha inúmeras armas declaradas".

Entre as vítimas também não havia "nenhuma pessoa, que eu saiba, especialmente apontada e conhecida" pelas autoridades francesas, explicou Darmanin, em resposta a uma pergunta sobre sua eventual filiação ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), uma organização considerada "terrorista" pela União Europeia.

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Um total de 227 pessoas foram detidas na França, 47 delas na região de Paris, em distúrbios após a final da Copa do Mundo, na qual a Argentina venceu a França nos pênaltis, anunciou o ministério do Interior.

As forças de segurança mobilizaram 14.000 policiais em todo o país, incluindo 2.750 agentes em Paris. Após as partidas contra Inglaterra (quartas de final) e Marrocos (semifinais) também foram registrados incidentes.

Na avenida Champs-Élysées, policiais foram atacados com garrafas e fogos de artifício. Os agentes responderam com gás lacrimogêneo.

Também foram registrados distúrbios em Lyon (centro-leste), Bordeaux (sudoeste), Nice (sudeste) e Béziers (sul).

O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou, nesta terça-feira, a 'adoção' de mais 11 refugiados, que vão participar da preparação do ciclo para os Jogos Olímpicos de Paris, em 2024. Com isso, o número total é de 52 atletas beneficiados com o projeto da entidade.

A Olimpíada na capital francesa será a terceira edição a ter uma equipe de refugiados, repetindo Rio-2016 e os Jogos de Tóquio, disputados no ano passado. Entre os refugiados estão quatro vindos da Síria, três do Afeganistão e um de Etiópia, Marrocos, Irã e Camarões.

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Três deles buscam vaga no judô, dois no taekwondo, ciclismo e atletismo, além de mais um no boxe e outro na luta olímpica.

Veja a lista com os atletas, com os países de origem e onde irão treinar: Mohamad Akkash (judô - Síria/Alemanha); Yahya Al Ghotany (taekwondo - Síria/Jordânia); Masomah Ali Zada (ciclismo - Afeganistão/França); Mohammad Amin Alsalami (atletismo - Síria/Alemanha); Eyeru Gebru (ciclismo - Etiópia/França); Fouad Idbafdil (atletismo - Marrocos/França); Adnan Khakan (judô - Síria/Alemanha); Iman Mahdavi (luta livre - Irã/Itália); Cindy Ngamba (boxe - Camarões/Reino Unido); Abdullah Sediqi (taekwondo - Afeganistão/Bélgica) e Nigara Shaheen (judô - Afeganistão/Canadá).

"Apoiar refugiados e populações deslocadas continua sendo uma prioridade fundamental para o COI e faz parte da Recomendação 11 da Agenda Olímpica 2020+5. A crise global de refugiados continua a ser uma questão premente e urgente, com mais de 100 milhões de pessoas em todo o mundo atualmente deslocadas de suas casas. Diante disso, a missão do COI é mais relevante do que nunca", escreveu a entidade em uma nota nas suas redes sociais. "A Fundação Olímpica dos Refugiados (ORF, sigla em inglês) se baseia nesse compromisso, gerenciando os bolsistas atletas refugiados e a equipe olímpica de refugiados do COI em Paris 2024."

Gilberto Gil, um dos grandes nomes da música popular brasileira, afirma que tem dois motivos para celebrar sua nova obra, uma ópera com o nome de "Amor Azul": a persistência do sentimento amoroso e da esperança política para seu país.

"São muitas emoções, nunca havia tocado com um conjunto assim", declarou à AFP o cantor e compositor no Auditório da Rádio France em Paris.

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Aos 80 anos, Gil maneja seu violão com tranquilidade diante de 150 músicos do Coro e Orquestra da Rádio France.

"Amor Azul" é uma criação operística com influências musicais brasileiras, composta em dois atos em colaboração com o maestro italiano Aldo Brizzi, um grande amigo de Gil.

"A hospitalidade da Rádio France e a possibilidade de começar aqui, em Paris, para depois interpretá-la na Europa e em outros lugares dá muita solidez ao projeto", explica o autor de sucessos como "Toda Menina Baiana".

O libreto é inspirado em poemas hindus e divindades como Krishna.

Algo que não surpreende em Gilberto Gil, estudioso da espiritualidade indiana, que o ajudou como refúgio espiritual durante sua detenção no fim dos anos 1960 durante a ditadura militar.

A partir destas fontes, Gilberto Gil medita musicalmente sobre alguns de seus temas favoritos, com destaque para o amor.

"O amor é tudo, o amor é mais importante que a morte", declara o artista com um sorriso.

Lembrança do grupo The Who

Percussionistas, cantores de ópera da Bahia e dançarinos indianos acompanham a Orquestra Filarmônica no palco.

Aldo Brizzi, maestro italiano que já morou no Brasil, não se considera intimidado com a mistura de estilos.

"Agora mesmo, sentado neste palco, com todos esses músicos, pensei no The Who, que também tocou há muito tempo com um conjunto sinfônico", recorda Gilberto Gil.

O grupo de rock britânico fez história nos anos 1970 com a ópera-rock "Tommy".

"Amor Azul" tem uma ambição mais universal. Gilberto Gil cita "influências europeias, da Itália, Portugal, França e Espanha, elementos muito presentes na música do Brasil, e outros ingredientes orientais".

O astro é acompanhado por seu filho Bem Gil. "É natural que esteja aqui, é um músico veterano, já fez muitos projetos comigo. E para ele é um desafio muito importante, a oportunidade de tocar com um conjunto destas dimensões", explica.

"Significado da palavra 'progresso'"

Transmitir sua mensagem é essencial para o ex-ministro da Cultura.

"Eu estava em um ministério da Cultura voltado para a modernidade", recorda Gilberto Gil, que ocupou a pasta durante o primeiro mandato de presidente de Luiz Inácio Lula da Silva, agora eleito para um terceiro mandato.

"Vivemos um período difícil com a chegada da extrema-direita", afirma.

"Para (Jair) Bolsonaro, tudo era sobre negócios, capitalismo, lucro, Não tinha a a compreensão mais profunda do significado da palavra progresso, da redistribuição da riqueza".

"O retorno de Lula, com sua experiência, seu caráter, sua justiça, é o retorno da esperança", concluiu Gilberto Gil.

Trabalhadores do transporte público em Paris e em Londres fazem um dia de paralisações, nesta quinta-feira (10), para reivindicar aumento salarial, entre outras pautas, em um contexto de inflação.

No caso da França, a greve também tem como objetivo aumentar a pressão sobre o presidente Emmanuel Macron, antes de ele apresentar ao Parlamento um polêmico projeto que visa adiar a idade de aposentadoria de 62 para 65 anos.

"Queremos mostrar que, se quisermos nos mobilizar, sabemos como fazer isso", disse o secretário-geral do sindicato FO, Frédéric Souillot.

No final de 2019 e início de 2020, uma greve contra a primeira tentativa de adotar essa reforma interrompeu o transporte público por semanas.

Quase 12 milhões de usuários utilizam diariamente o metrô, ônibus, ou trens operados pela empresa RATP, que foi forçada a fechar, ou limitar, o serviço no horário de pico em quase todas as linhas de metrô da capital. Muitos passageiros atenderam aos pedidos para que evitassem o transporte público.

Nesse contexto, as ruas de Paris registraram um aumento de veículos, motocicletas e ciclistas, em relação aos dias anteriores.

Nas últimas semanas, os sindicatos convocaram greves em vários setores para reivindicar aumentos salariais, em meio ao aumento dos preços de energia e dos alimentos, devido à guerra na Ucrânia.

Os sindicatos da RATP também denunciam a falta de contratações, o que tem causado, nos últimos meses, atrasos no serviço e menor frequência de passagem.

O governo deve nomear o ex-primeiro-ministro Jean Castex como chefe da RATP.

Em 18 de outubro, quatro sindicatos convocaram uma greve geral na França, onde 107.000 pessoas se manifestaram nas ruas. Hoje, apenas a central CGT convocou uma greve em todos os setores.

Os serviços de trens de alta velocidade, operados pela empresa ferroviária SNCF, funcionarão normalmente. São esperadas apenas pequenas interrupções nas linhas regionais.

- Metrô mais antigo do mundo para -

Também nesta quinta-feira, milhões de pessoas foram afetadas por uma greve no metrô de Londres, cujos funcionários protestam contra um plano de reestruturação e modificação de aposentadorias, em um contexto de alta inflação e de crise pelo aumento do custo de vida.

O metrô mais antigo do mundo ficou quase completamente paralisado. A maioria das linhas suspendeu totalmente o tráfego, enquanto algumas poucas mantiveram um serviço muito reduzido. Apenas a moderna e automatizada Linha Elizabeth, inaugurada em maio, operava praticamente com normalidade, embora algumas de suas estações permanecessem fechadas.

"Esta greve bloqueia toda cidade", disse à AFP o português Rodrigo Alex, cabeleireiro de 21 anos, na estação de Kentish Town, no norte da capital britânica.

Carros e bicicletas se multiplicaram nas ruas da cidade e aqueles que puderam optaram pelo teletrabalho, uma prática generalizada em alguns setores desde a pandemia da Covid-19.

O metrô de Londres, que transporta até cinco milhões de passageiros por dia, foi abalado por várias greves nos últimos meses. Convocada pelos sindicatos RMT e Unite, a desta quinta-feira se opõe à eliminação de 600 postos de trabalho e a um plano para modificar o financiamento das suas pensões.

Nos últimos meses, o Reino Unido tem sido palco de inúmeras greves em diferentes setores: do serviço postal aos portos e telecomunicações, passando pelo sistema jurídico.

Ontem, os enfermeiros votaram a favor de uma greve nacional sem precedentes para reivindicar aumentos salariais acima da inflação, que já passa de 10%.

Karol Conká surpreendeu ao compartilhar uma experiência sexual que teve em Paris, na França. Segundo informações da revista Glamour, a recém-solteira fez sexo a três pela primeira vez e, durante participação no podcast Tinder Match o Papo, a artista falou como está a vida após a separação com o jogador Polidoro Junior.

- Bem, se sentindo equilibrada, bonita, gostosa, atraente e muito inspirada.

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E continuou:

- Foi meu primeiro ménage à trois. Nada planejado... Estava tomando uns drinks com meu amigo e lá estava aquele menino. Eu disse: Uau! Fui até ele e me apresentei: J'e suis Mamacita.

Karol ainda comentou sobre racismo e a inspiração para suas músicas.

- Canto sobre o que vivi, minhas percepções e sobre como falar diretamente com o monstro do racismo. É por isso que eu tenho tantas músicas com líricas contundentes e agressivas. É como se eu estivesse falando com esse monstro que é o racismo. Acham que a gente só deve falar de dor ou de um amor não correspondido. E eu não canto sobre isso. Eu falo sobre chegar lá e arrasar.

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A 26ª  Feira do Chocolate de Paris – conhecida como Salon du Chocolat Paris – ocorre dos dias 28 de outubro a 1º de novembro, no Paris Porte de Versailles (VIPARIS). O evento reúne profissionais, amadores e amantes de chocolate para degustações, apresentações, conferências, exposições e shows relacionados ao cacau e ao chocolate, além do desfile de vestidos de chocolate.

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Luciana Ferreira, engenheira de alimentos, Ph.D. em Food Science & Technology, professora na UNAMA – Universidade da Amazônia e autora do primeiro volume da coleção “Doçaria Paraense”, participa do evento. A professora leva produtos do chocolate de cacau da Amazônia produzidos com alunos do curso de Gastronomia da UNAMA.

A Feira apresenta expositores de diversos países, com estandes de bebidas, chocolate e apresentação de arte multimídia, durante os cinco dias. Será a primeira edição depois de dois anos de pandemia da covid-19.

O Salon du Chocolat é considerado o mais importante evento do mundo dedicado ao chocolate e ao cacau. O Parque de Exposições de Versalhes, localizado na capital parisiense, é agitado pela presença massiva de milhares de visitantes, representantes de várias nações, compradores e produtores de cacau, pelos maiores nomes do chocolate e pela cobertura dos principais veículos de comunicação da imprensa mundial. 

Participam da exposição chefs renomados de todo o mundo. São esperados mais de 150 mil visitantes, com 500 expositores de 160 países representados.

O cacau brasileiro é um dos mais apreciados no mundo. O solo rico em minerais e, também, o sistema de cultivo asseguram grãos com altíssimo nível de qualidade. Garantir presença no 26º Salon du Chocolat vai muito além de mostrar o seu produto ou marca de chocolate para um grande número de pessoas: o Salon Du Chocolat é o melhor caminho para se inserir no mercado mundial, uma vez que o expositor terá contato direto com os maiores produtores e compradores do mundo inteiro.

Luciana Ferreira é professora de chocolateria há sete anos e destaca que o ensino da criação de bombons regionais passa pela confeitaria clássica francesa e atravessa vários conceitos até o regional. Com os estudos iniciados em 2019, com alunos do curso de Gastronomia da UNAMA, Luciana viu a oportunidade de criar uma metodologia para o aprendizado da técnica. 

“Quando a gente pensa em culinária amazônica e paraense, a gente vê muitas referências locais e até nacionais que valorizam a nossa culinária, mas muito dificilmente destacando as nossas sobremesas”, diz a professora.

A engenheira relembra que, ainda no ensino médio, começou a fazer bombons para vender, adequando-os ao seu gosto e, assim, o interesse pela área alimentícia surgiu.

“Todas as minhas decisões em relação à formação acabaram vindo dos bombons, eu acho que é uma história pessoal também”, fala.

• Espaço e participação no Stand Cacau e Chocolate do Brasil no Salon du Chocolat (Desde 2009);

• Ações promocionais para o público do Salon promovendo o Brasil e estados produtores, como destino de experiência;

• Reuniões com representantes de marcas de chocolate da Europa (potenciais compradores de Cacau);

• Reuniões com entidades francesas do setor de chocolate;

• Reuniões com entidades francesas do segmento do turismo;

• Workshop de Turismo para agentes e operadores franceses;

• Visita fabricantes de Chocolate;

• Coquetel temático para jornalistas na Embaixada do Brasil em Paris.

Por Lívia Ximenes (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

A polícia de Paris prendeu dois suspeitos de participação no homicídio de uma menina de 12 anos que chocou a França nos últimos dias. A corpo de Lola Daviet foi encontrado dentro de uma caixa, com as mãos e os pés amarrados, e um corte no pescoço. Um dos suspeitos presos seria parente de uma vizinha da vítima.

O corpo de Lola foi encontrado na última sexta-feira, dia 14, após a menina ir para a escola e não retornar. O pai da garota acionou a polícia, que encontrou o corpo esmagado da criança dentro de uma caixa transparente, coberta por tecidos. De acordo com o relato da rede britânica BBC, o corpo estava com os membros amarrados e dois post-its foram colocados em seus pés, com os números 0 e 1. O laudo médico, porém, diz que Lola morreu por asfixia.

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No sábado, 15, a polícia prendeu duas pessoas. Uma mulher de 24 anos, chamada Dahbia B, e um homem de 43 anos que não teve a identidade revelada. A mulher, de origem argelina, seria parente de uma vizinha de Lola e foi flagrada por câmeras de segurança entrando no prédio acompanhada pela menina. Horas depois, ela deixou o local carregando uma caixa.

O homem de 43 anos teria transportado a suspeita e a caixa em que ela provavelmente transportava o corpo da menina.

Uma testemunha ouvida pela polícia chegou a dizer que Dahbia B. teria abordado pessoas para ajudá-la em um caso de tráfico de órgãos, segundo a BBC. Até o momento, no entanto, a hipótese foi descartada pelos policiais, que acreditam que o caso não tenha uma motivação premeditada.

A Promotoria francesa acusou uma mulher de 24 anos, nesta segunda-feira (17), pelo assassinato de uma menina de 12 anos, cujo corpo foi encontrado em um porta-malas.

O caso chocou o país.

A mulher, que estaria sofrendo de distúrbios psiquiátricos, foi acusada de assassinato e estupro, com agravantes de tortura e barbárie, disse uma fonte judicial à AFP. Um juiz ordenou que ela fosse mantida em prisão preventiva.

O tribunal ordenou também a detenção de um homem de 43 anos que teria recebido e transportado a suposta autora do homicídio.

Na noite de sexta-feira, o corpo sem vida da menina Lola foi encontrado em uma área comum do prédio onde morava em Paris. Seus pais haviam reportado seu desaparecimento depois dela não voltar de sua escola, localizada a poucos metros de casa.

A acusada, detida na madrugada de sábado a noroeste de Paris, aparece nas imagens de videovigilância do edifício. Uma testemunha também relatou a presença desta mulher, que teria lhe pedido ajuda para mover um grande baú, segundo diversos meios de comunicação.

A necropsia concluiu que Lola morreu por asfixia, informou uma fonte próxima à investigação. As primeiras verificações indicaram lesões significativas no pescoço.

A investigação tenta agora determinar o que motivou o crime e o que aconteceu desde o desaparecimento da menor até a descoberta de seu corpo por um morador de rua de 42 anos.

Na escola Georges Brassens, onde a menina estudava, o sentimento nesta segunda-feira era de medo e descrença. Pela manhã, os representantes dos pais e mães de alunos se organizaram para acolher os adolescentes.

"Minha filha está com medo. Não quis vir hoje", confidenciou uma mãe de aluna, que pediu anonimato.

Mafy, cujo filho era da mesma turma de Lola, afirmou que o menino "não quer comer nada" desde sexta-feira.

O ministro da Educação, Pap Ndiaye, também esteve na escola, onde participou de um minuto de silêncio na sala dos professores e na sala de aula de Lola, segundo o Ministério. As autoridades instalaram uma unidade de apoio psicológico para alunos, professores e pais, afetados pela tragédia que atingiu este bairro familiar.

A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, e outros líderes políticos expressaram seu choque com a morte do jovem.

"Paris está de luto pela pequena Lola. Nossos pensamentos estão com ela e sua família", tuitou a prefeita, que visitou a escola no nordeste da capital francesa na segunda-feira.

Conhecido no mundo inteiro, o influenciador Iran Ferreira, o Luva de Pedreiro, anunciou em suas redes sociais que estará presente na cerimônia da Bola de Ouro, em Paris, na França.

A premiação acontecerá em 17 de outubro, no Teatro de Châtelet. Em vídeo publicado no Instagram, Luva realizou o anúncio utilizando seus principais bordões.

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"O cara da Luva de Pedreiro é o melhor do mundo. Eu sou o primeiro influencer brasileiro a participar da cerimônia da Bola de Ouro. Graças a Deus, pai", entonou o jovem baiano.

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A marca de luxo francesa Louis Vuitton brincou com o conceito de tamanhos ao apresentar vestidos extra largos, zíperes gigantescos e bolsas exageradas em seu desfile nesta terça-feita (4), no último dia da Semana de Moda de Paris.

O desfile aconteceu no pátio quadrado do Palácio do Louvre, no coração da "flor monstruosa" do artista Philippe Parreno. Espelhos gigantes refletiam a complexa cenografia do espetáculo com um pódio circular.

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Um conjunto branco com zíperes gigantescos e detalhes futuristas nos ombros e quadris abriu a coleção Primavera 2023.

Com casacos 'oversized' e botas quadriculadas em preto e branco, o diretor artístico das coleções femininas da marca, Nicolas Ghesquière, parecia propor um passeio com Alice no País das Maravilhas, mas em versão rock e moderna.

"A feminilidade está no centro do debate e a Louis Vuitton quer participar: vê-la com ênfase, glorificar sua complexidade, ampliá-la, dar-lhe todo o espaço que merece", escreveu Ghesquière.

Os botões e fivelas são exagerados. Uma bolsa com o logotipo típico da casa é do tamanho de uma mala, outra é minúscula e colorida.

Se trata de oferecer um outro olhar "sobre o que é infinitamente grande e infinitamente pequeno", definiu o estilista.

Os vestidos vão até a altura do joelho. Eles são usados com meias e botas de sola grossa, que dão às modelos um visual romântico e informal.

As calças são justas e estampadas com flores, no habitual mix de cores e texturas da marca. Podem ser usadas com uma jaqueta puffer ou uma capa de chuva longa.

- Sexy e funcional -

A Miu Miu, marca italiana lançada por Miuccia Prada para oferecer uma moda mais jovem e acessível, apresentou uma coleção sexy e funcional no Palais d'Iéna.

Cinza e bege se misturam a sapatos híbridos, uma mistura entre sandálias e botinhas de cores neutras e fluorecentes.

Bolsas são usadas na cintura, em algumas ocasiões substituindo as saias, e tops revelam lingerie branca. Um vestido de lantejoulas transparente é usado sobre lingerie nude.

As jaquetas são largas, em cima de blusas que terminam na altura do umbigo. A Miu Miu também repetiu sua combinação da minissaia com uma blusa branca e um suéter azul formal, que se destacou no início do ano.

Na passarela estavam figuras de destaque como a modelo Bella Hadid e a cantora FKA Twigs.

Foto: Julien de Rosa/AFP

Neymar pai, de 57 anos de idade, teve que ser levado às pressas para o hospital após sofrer um acidente. Segundo informações do jornal Extra, tudo aconteceu durante a festa que o Neymar Jr. deu em sua mansão, em Paris, para comemorar a vitória da Seleção Brasileira contra a Tunísia, de 5x1.

De acordo com o jornal, na hora da comemoração estava chovendo e o pai do jogador escorregou na escada da mansão. Ele fraturou as costelas e chegou a até cortar a mão, pois na hora do acidente estava segurando uma taça.

 

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No último sábado (1º), Kylie Jenner arranca suspiros ao comparecer a um baile em Paris usando um vestido com transparência. Coladinha no corpo, a sensual peça de renda preta com recortes destaca as curvas da socialite. Apesar de ousado, o look cobriu o corpo da famosa do pescoço para baixo, contando com luvas e meia calça do mesmo tecido.

Após realizar algumas entradas impressionantes nos principais desfiles da Paris Fashion Week, Kylie seu estilo icônico para o baile de gala The BoF 500 - e como uma boa integrante do clã Kardashian-Jenner, é claro que ela apostaria em um vestido justíssimo e memorável.

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O evento repleto de celebridades foi realizado no Shangri-La Hotel reunindo os membros de elite que moldam a indústria da moda global. O nome faz referência ao fato que marcam presença as 500 pessoas mais importantes da indústria fashion.

Desde que Neymar Jr. e Bruna Biancardi terminaram o namoro, o craque vem sendo apontado com um novo affair. O nome da vez é Brenda Pavanelli, uma influenciadora digital - que tem cerca de 100 mil seguidores nas redes sociais.

Até o momento, nenhum dos dois confirmou o envolvimento. No entanto, não é que a moça foi assistir o amistoso do Brasil que aconteceu em Paris, na França?

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Pois é, nas redes sociais, Brenda compartilhou um clique usando um look nas cores do país. Na legenda, ela escreveu:

Toda patriota ela, com muito orgulho de ser brasileira.

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Enquanto gravava os Stories da partida, Brenda ainda aproveitou para filmar o gol de pênalti marcado por Neymar. Será que tem coisa aí?

 

Um grande incêndio foi deflagrado neste domingo (25), em um armazém de Rungis, o maior mercado mundial de produtos frescos, localizado perto de Paris - disseram bombeiros à AFP.

"No local, estão 30 aparelhos, e cerca de 100 bombeiros foram mobilizados", informou um porta-voz do órgão.

"O fogo está quase controlado, não há vítimas, e não há risco de propagação", acrescentou o porta-voz dos bombeiros.

As autoridades locais disseram que o fogo começou por razões ainda desconhecidas em um armazém de frutas e verduras. Uma espessa nuvem de fumaça podia ser vista a quilômetros de distância.

Cerca de 7 km ao sul de Paris, Rungis é considerado o maior mercado atacadista de produtos frescos do mundo, com uma área de 234 hectares.

Uma estação de metrô de Paris foi renomeada Elizabeth II por um dia como homenagem à rainha britânica durante seu funeral.

Localizada nos Campos Elísios, a estação de George V --que leva o nome do avô da falecida soberana-- foi substituído nesta segunda-feira por uma placa que lembra a monarca mais antiga do Reino Unido.

"Queríamos nos juntar ao luto colocando a placa 'Elizabeth II 1926-2022' na estação George V na linha 1", disse à AFP uma porta-voz da operadora RATP.

A estação voltará ao seu nome oficial na terça-feira.

A estação de metrô tem o nome de George V, que reinou de 1910 a 1936. Seus filhos o sucederam sob os nomes de Edward VIII e George VI (o pai da futura Elizabeth II).

Na França, as autoridades ordenaram que bandeiras fossem hasteadas a meio mastro em prédios públicos nesta segunda-feira para o funeral de Estado da rainha.

Dois homens armados mataram uma pessoa e feriram outras quatro em um tiroteio na noite desta segunda-feira em Paris, informou a polícia, acrescentando que um suspeito foi detido.

Os agressores "saíram de um veículo e atiraram em pessoas sentadas no terraço de um bar", disse a polícia do nordeste de Paris. O segundo suspeito está foragido.

François Vauglin, prefeito do 11º distrito de Paris, disse que o incidente ocorreu em um "bar de shisha", onde os clientes conseguiram capturar um suspeito.

Jojo Todynho parece estar aproveitando muito sua viagem para Paris. Mas o lado chique não está apenas na cidade, e sim no convite especial que a cantora recebeu de Jean-Paul Gaultier para conferir bem de pertinho os desfiles da semana de alta-costura.

A influenciadora tem chamado bastante atenção pelas ruas da Cidade Luz por seus looks escolhidos, além de mostrar muito carisma pelo seu jeitinho. Durante a apresentação da nova coleção da grife francesa, ela esbanjou beleza ao usar um conjunto de látex vermelho e acessórios prateados.

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Mas não foi só essa escolha que deixou os fãs apaixonados! O vestido drapeado que Jojo usou em outra ocasião também deu o que falar.

Vale lembrar que a cantora de Que tiro foi esse foi escolhida como representante oficial da marca francesa no Brasil.

Mas calma, ainda não acabaram as peripécias de Jojo Todynho, não! A influenciadora decidiu que queria experimentar caviar, que é um alimento de luxo, e claro que não ia deixar de compartilhar o momento com os fãs. Em um vídeo postado em suas redes sociais, a cantora aparece provando a iguaria pela primeira vez e ainda brinca:

"Meus dentes vão cair. Não estou acostumada com caviar não, estou acostumada com ovo frito", disse.

Apesar de, na primeira garfada, Jojo ter dito que caviar não tinha gosto de nada, depois ela completa seu pensamento dando nota dez para a comida.

O julgamento dos atentados terroristas que mataram 130 pessoas em novembro de 2015 em Paris e Saint-Denis terminou nesta segunda-feira, após quase 10 meses de processo, e o veredicto deve ser anunciado na quarta-feira (29) à tarde.

Os acusados falaram pela última vez, incluindo o único integrante vivo dos comandos que deixaram um rastro de sangue no Stade de France, ao norte de Paris, em bares da capital e na casa de espetáculos Bataclan.

"Cometi erros, é verdade, mas não sou um assassino e se for condenado por assassinatos, vocês cometeriam uma injustiça", disse ao tribunal Salah Abdeslam, que pode ser condenado à prisão perpétua sem direito a liberdade condicional, a maior pena previsa pela justiça da França.

O francês de 32 anos pediu novamente desculpas aos sobreviventes e parentes das vítimas: "Alguns dirão que não são sinceras, que é uma estratégia (...) como se as desculpas pudessem ser insinceras diante de tanto sofrimento".

Na sexta-feira, durante as alegações finais, os advogados afirmaram que a prisão perpétua seria "uma pena de morte social" e uma sentença "excessiva". Eles destacaram que Abdeslam renunciou a explodir a carga presa ao seu corpo na noite do ataque.

Os outros réus também insistiram nos "arrependimentos" e "pedidos de desculpas". Alguns expressaram "condolências" às vítimas e agradeceram a seus advogados. Muitos afirmaram "confiar na justiça".

"A audiência foi suspensa e será retomada na quarta-feira 29 de junho de 2022 a partir das 17H00 (12H00 de Brasília), quando se espera o veredicto", anunciou o juiz Jean-Louis Périès, ao final do 148º dia do processo.

As penas solicitadas contra os 20 acusados vão de cinco anos de prisão até prisão perpétua sem liberdade condicional para Abdeslam e dois ex-dirigentes do grupo Estado Islâmico, que são considerados mortos na região da Síria e Iraque.

Os atentados de 2015 aconteceram em um contexto de ataques na Europa, enquanto uma coalizão internacional lutava contra o grupo Estado Islâmico (EI) na Síria e no Iraque. Milhares de sírios chegavam por sua vez ao continente europeu para fugir da guerra em seu país.

Alexei, Gena e Angelou são artistas LGBTQIA+ da Rússia que enfrentam problemas em seu país de origem por conta de suas identidade de gênero e orientação sexual. Atualmente, a guerra na Ucrânia precipitou a busca deles por exílio em Paris.

A Oficina dos Artistas no Exílio em Paris colocou uma linha telefônica urgente à disposição dos russos e ucranianos. Até o momento, já atendeu uma centena de pessoas.

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Entre eles, Gena Marvin, de 23 anos, que chegou em Paris no final de abril. Artista transgênero e 'performer', encenou obras com o corpo rodeado por fita adesiva, simbolizando "um país onde não há liberdade e onde a liberdade do meu corpo não é permitida".

Em entrevista à AFP, a artista, que saiu nas ruas em apoio do opositor Alexei Navalny, explica ser "uma espécie de terapia, uma reciclagem dos meus temores de infância".

Após o estopim da guerra, a ideia de ser chamada para o alistamento a aterrorizava. Presa em uma manifestação contra a invasão da Ucrânia, ela decidiu abandonar a Rússia quando soube da Oficina em Paris.

"Na França não tenho o mesmo medo, mas mantenho a guarda alta, porque uma pessoa que viveu com medo não esquece nunca", declara Gena.

Em um dos estúdios da Oficina, o compositor e pianista de 23 anos Alexei toca um prelúdio de Rachmaninoff. Ele, que não quis revelar seu sobrenome por motivos de segurança, também foi detido durante uma manifestação em São Petersburgo.

Então, recebeu um convite para continuar seus estudos de composição no Conservatório de Paris.

- "Dor, vergonha, culpa" -

Alexei carregava a esperança de que o presidente russo, Vladimir Putin, "deixaria de estar ali algum dia", mas agora está ciente do perigo constante. A guerra lhe causa "dor, vergonha e culpa, porque tenho a sensação que não temos feito o suficiente contra esse regime".

Recentemente, a polícia invadiu a escola de música onde dava aula por conta de uma "propaganda LGBT" em sua página do Facebook. Na realidade, foi "por conta de uma foto em que beijava meu companheiro", assegura.

"A Rússia não é homofóbica, quem é homofóbico é o Estado russo", considera o jovem, que está compondo uma música para um filme sobre a guerra na Ucrânia. "Me sinto como em um filme", completou.

Estilista de 23 anos, Angelou declara-se uma pessoa não-binária. Em um dos ateliês na Oficina dos Artistas no Exílio, se exercita com silicone mesclado com tecidos reciclados, para desenhar um vestido.

Segundo Angelou, pessoas 'queer' eram detidas regularmente em Moscou. "Eram obrigadas a se despir e recebiam água fria. Compreendi que era o fim", explicou.

A retomada de atividade de Angelou se deu depois que deixou Moscou, e agora recebe aulas de francês com sua amiga Xenia, de 24 anos, atualmente decoradora. Viviam na Rússia sob o medo constante de agressões.

Judith Depaule, diretora e cofundadora da Oficina, explica que os artistas russos no exílio "formaram a ideia de que abandonaram definitivamente seu país", com o qual "já não se identificam".

Do lado dos ucranianos há uma "onda de patriotismo", entretanto ambos sabem que "a guerra acaba nas portas da Oficina", explica Depaule.

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