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O Íbis, auto denominado 'o pior time do mundo', usou suas redes sociais, sempre bastante movimentadas, para fazer um anúncio nesta terça-feira (8). O clube fechou o maior patrocínio da sua história, com o fantasy game Betsson Brasil. O comercial veio com a característica principal do time, o bom humor.

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Um vídeo é cheio de 'pixotadas' e 'furadas', ao melhor estilo Íbis, e conta até com a participação do ídolo Mauro Shampoo. 

“Eu, jogadores, diretoria, todos estão nas nuvens com a chegada da Betsson! O Íbis nunca teve um patrocinador como eles, nem de perto. Hoje eu agradeço a Deus, tenho certeza que Ele vai nos abençoar esse ano. A Betsson vai fazer o Íbis voltar para a primeira divisão. Eu não tenho palavras para agradecer a Betsson pelo que ela está fazendo pelo clube”, disse o presidente do Íbis, Ozir Ramos Júnior, ao jornal Lance.

O Palmeiras acertou nesta terça-feira a renovação de contrato com a Puma, fornecedora de material esportivo, pelos próximos três anos, contemplando as temporadas de 2022 a 2024. O projeto iniciado em 2019 após o fim do vínculo com a Adidas, que já coleciona conquistas importantes - Campeonato Paulista, Copa Libertadores e Copa do Brasil de 2020 - permanece exclusivo para o clube alviverde no Brasil, além de garantir o mesmo status dos principais times da empresa no mundo.

Como novidade, Puma e Palmeiras também desenvolverão produtos exclusivos para o sócio Avanti, o programa de sócio-torcedor do clube alviverde. "O nosso alviverde é imponente. E ele segue com a gente...", anunciou o Palmeiras em sua conta no Twitter. Além disso, publicou uma foto de uma camisa atual da equipe com o número "2024". "Oi, Puma! Tudo bem? Chegou uma encomenda aqui na Academia de Futebol...".

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"Esse é um momento muito especial para a Sociedade Esportiva Palmeiras com a renovação do contrato de patrocínio de material esportivo com a Puma. Uma parceria vitoriosa, exclusiva, que teve muito êxito neste período e que agora se renova. É um orgulho para o Palmeiras assinar novamente um contrato com a PUMA e esperamos seguir com novas conquistas nesse novo ciclo", disse Maurício Galiotte, presidente do clube.

"As pessoas que trabalham no Palmeiras e da Puma compartilham dos mesmos valores. Seja no comportamento nos jogos ou no dia-a-dia como empresa, somos duas famílias de pessoas rápidas, que se fortalecem uma a outra e tem um futuro incrível juntos. Eu estou orgulhoso de pertencer a esse time e feliz em renovar esse contrato. Tenho certeza que o sucesso dos últimos anos vai se repetir para os próximos. É uma honra para a Puma ser parceira do Palmeiras", celebrou Sebastian Diaz, presidente da Puma Brasil.

A Nike confirmou que encerrou o contrato de patrocínio com Neymar no ano passado porque ele se recusou a colaborar na investigação na qual uma mulher acusou o jogador do Paris Saint-Germain de agressão sexual. O episódio teria ocorrido em 2016. Pela negativa do atleta, a fabricante de material esportivo decidiu romper a parceria que vinha desde 2005.

"A Nike encerrou sua relação com o atleta porque ele se recusou a cooperar em uma investigação de boa-fé de alegações críveis de uma funcionária", disse a empresa, em nota.

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Na época do rompimento repentino de contrato no ano passado, nada disso veio à tona. Neymar acabou assinando patrocínio com a Puma e a acusação da funcionária da Nike ganhou grandes dimensões nesta quinta-feira, em reportagem do Wall Street Journal. Segundo a denúncia, o atacante teria forçado a mulher a fazer sexo oral.

"A investigação foi inconclusiva. Não emergiram fatos suficientes que nos permitam falar substancialmente sobre o assunto. Seria inapropriado para a Nike fazer uma declaração acusatória sem poder oferecer fatos que a suportem", explicou a marca.

A funcionária da Nike disse a amigos e colegas que Neymar tentou forçá-la a fazer sexo oral em um quarto de hotel de Nova York, onde ela ajudava a coordenar eventos e fazia a logística para o atacante e sua comitiva. Funcionários da Nike, atuais e antigos, são citados nos documentos.

"A Nike ficou profundamente perturbada com as alegações de assédio sexual feitas por uma de nossas funcionárias contra Neymar Jr. O suposto incidente ocorreu em 2016 e foi oficialmente relatado à Nike em 2018. A funcionária se apresentou para compartilhar sua experiência em um fórum, criado pela liderança da Nike, para proporcionar um ambiente seguro no qual os funcionários atuais e antigos possam compartilhar confidencialmente suas experiências e preocupações. Desde o início, tratamos as alegações da funcionária e sua experiência com grande seriedade", disse a empresa.

"Quando a funcionária retransmitiu suas alegações pela primeira vez à liderança da Nike em 2018, ela o fez apenas com garantias de confidencialidade. Mesmo a Nike estando preparada e pronta para investigar naquele momento, a Nike respeitou o desejo inicial da funcionária de manter o assunto confidencial e evitar uma investigação. Como seu empregador, tínhamos a responsabilidade de respeitar sua privacidade e não acreditávamos que fosse apropriado compartilhar essas informações com as autoridades policiais ou terceiros sem o consentimento da funcionária", continuou.

A Nike reforça que vai continuar respeitando a confidencialidade da funcionária e reconhece que essa tem sido uma longa e difícil experiência para ela. "Em 2019, quando a funcionária posteriormente manifestou interesse em prosseguir com o assunto, agimos imediatamente. A Nike solicitou uma investigação independente e contratou um advogado independente para a funcionária, de sua escolha e às custas da empresa", afirmou.

Em sua defesa, em uma publicação nas redes sociais, Neymar contestou a versão da empresa. "Eu realmente não entendo como uma empresa séria pode distorcer uma relação comercial que está apoiada em documentos. As palavras escritas não podem ser modificadas. Elas sim são muito claras. Não deixam dúvidas", defendeu-se o astro do PSG.

"Desde os meus 13 anos, quando assinei meu primeiro contrato, sempre fui alertado: não fale sobre os seus contratos! Contratos são sigilosos! Contrariar essa regra e afirmar que o meu contrato foi encerrado porque não contribuí de boa-fé com uma investigação, isso é absurdo, mentiroso. Mais uma vez sou advertido que não posso comentar em público", completou.

Depois de fechar com o Mercado Livre para a parte traseira do uniforme e com a Havan para as mangas, a diretoria do Flamengo acertou com um novo parceiro. Trata-se da ABC da Construção, que estampará a marca no calção do time rubro-negro até 31 de dezembro deste ano. O contrato será de R$ 3,5 milhões, sendo R$ 500 mil em materiais.

Com a parceria, o Flamengo fechou todos os espaços disponíveis em seu uniforme do time de futebol profissional. Recentemente, o clube chegou a um acerto com a Moss para o meião, além dos acordos com o Mercado Livre e a Havan.

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A ABC da Construção é uma empresa varejista de materiais de acabamento para construção. Por certo, a rede já possui mais de 150 lojas espalhadas por Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo e planeja chegar a mil unidades na região Sudeste. O acordo da marca com o Flamengo, como de praxe, ainda passará por votação no Conselho de Administração para aprovação.

"Decidimos ingressar no esporte mais popular do Brasil para fortalecer nossa presença institucional em âmbito regional e nacional. Nossa marca estará estampada no short do uniforme do Rubro-Negro até o final deste ano, o que certamente ajudará a ampliar nossa visibilidade junto aos atuais e potenciais públicos", disse Tiago Moura Mendonça, CEO da ABC da Construção, em entrevista ao site do Flamengo.

"A Rede ABC da Construção chega para ocupar o último espaço ainda disponível no nosso uniforme. O modelo de negócio que desenhamos com eles é o que buscamos para o Flamengo de hoje. Temos uma remuneração garantida e vamos receber uma variável em cima do que for vendido via canais do Flamengo. Isto é a prova do grande interesse do mercado pelas nossas plataformas digitais além, é claro, da força da fantástica Nação Rubro-Negra. Agora, aguardamos a aprovação do contrato pelo nosso Conselho de Administração para começarmos a trabalhar", afirmou Gustavo Oliveira, vice-presidente de Comunicação e Marketing do clube rubro-negro.

O Flamengo tem um novo patrocinador. O clube fechou contrato até o fim da temporada com a empresa Moss, atuante no setor de venda de créditos de carbono e na utilização desses recursos para projetos de preservação da Amazônia. A nova parceira do clube vai investir R$ 3,5 milhões por aparições de marcas nos meiões, nas redes sociais e no ônibus do time.

A Moss é uma fintech, ou seja, uma start-up da área financeira. A principal atividade é vender créditos de carbono em serviços de compra e venda de criptomoedas. O sistema funciona da seguinte maneira: empresas que possuem um nível de emissão de carbono muito alto, como indústrias, por exemplo, podem comprar créditos para tentar neutralizar o impacto ambiental. Esses créditos não correspondem a um ativo real, como número de árvores ou área preservada, mas são um certificado de que uma ação de conservação foi realizada.

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Quem compra esse crédito pode revendê-lo ou usá-lo para ser revertido em ações de preservação na Amazônia. A nova parceira do Flamengo já garante ter direcionado cerca de R$ 57 milhões para projetos como o Ituxi, reserva ambiental com uma área superior à da cidade de São Paulo. A parceria ajudará o Flamengo a ser o primeiro clube de futebol a neutralizar as emissões de carbono.

Para o clube, o acordo significa também a possibilidade de se posicionar com o compromisso de responsabilidade ambiental. "Além do aspecto financeiro, com a celebração de um contrato importante em um período de pandemia como o que estamos vivendo, temos ainda o Flamengo, mais uma vez, se posicionando na vanguarda social, como um dos primeiros clubes do mundo a assumir o compromisso de neutralização de emissões de carbono. É uma parceria que vai ajudar na divulgação de um grande trabalho em prol do nosso planeta", afirmou o vice-presidente de comunicação e marketing do Flamengo, Gustavo Oliveira.

A Moss afirma que o anúncio no meião marca o início de um processo de um investimento cada maior em divulgação no esporte. "Os valores do patrocínio foram sugeridos pelo próprio clube e trabalhamos para definirmos vantagens para ambos os lados. No momento, optamos pelo meião porque ainda somos uma empresa muito nova, mas em rápido crescimento. Nosso objetivo é renovar ao final do vínculo e crescer essa parceria", explicou ao Estadão o fundador e CEO da empresa, Luis Adaime.

O empresário explicou que de acordo com projeções feitas por entidades financeiras, a demanda pelo crédito de carbono deve crescer 15 vezes até 2030. Por isso, a tendência é o segmento aparecer nos próximos anos com mais divulgação no esporte. "Temos interesse em pensar em novas formas de patrocínio. Além do Flamengo, investimos em basquete, automobilismo e triatlo e o balanço é positivo. Agora, estamos negociando com grandes clubes europeus, mas o Flamengo é a nossa primeira prioridade no momento", comentou.

Na opinião do especialista em marketing esportivo Renê Salviano, será cada vez mais comum os clubes de futebol procurarem patrocínios com empresas que apresentem propostas de engajamento, seja questões ambientais ou ações sociais. "É importante que os patrocinadores dos clubes estejam alinhados com os valores da marca, e vice-versa. Este é um caminho a ser trabalhado nas instituições e demanda tempo para esta transição, até mesmo pela necessidade financeira da grande maioria. Com certeza grandes empresas mundiais estão atentas e passaram a avaliar com mais cuidados suas operações e a apoiar projetos sustentáveis", afirmou.

O São Paulo vai usar um uniforme um pouco diferente no jogo desta quarta-feira diante da Inter de Limeira, fora de casa, pelo Campeonato Paulista. Em estágio de renegociação de contratos com patrocinadores, o clube vai deixar de estampar a marca de alguns parceiros na partida. Em vez de exibir nove empresas, serão nesta vez quatro anunciantes nas camisas e nos calções dos atletas.

O uniforme do time não terá as seguintes marcas: Banco Inter, MRV, SPFC Chip, Urbano e Betsul. Por outro lado, vão continuar estampadas as empresas Cimento Kauê, Cartão de todos, Konami e Gazin. Os patrocinadores que não estarão no uniforme passam no momento por uma renegociação de novos contratos após os vínculos chegarem ao fim. É possível que já nas próximas partidas do clube as mesmas marcas já retornem.

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Os contratos que encerraram estavam inicialmente previstos para terminar em dezembro, porém foram esticados até fevereiro para poder contemplar o fim do Campeonato Brasileiro. Alguns anúncios que estão por enquanto mantidos nos uniformes também só têm acordo até março - são os casos Gazin e a Cimentos Cauê. Os contratos de ambos haviam sido renovados ainda no ano passado.

Por decisão do presidente do clube, Julio Casares, as marcas que não estão com contrato em vigor vão permanecer fora do uniforme enquanto não for assinado um novo acordo. Até o ano passado, o São Paulo optou por manter durante alguns compromissos a exibição de algumas empresas na camisa mesmo quando não havia nada mais formalizado.

Das mudanças na camisa para o jogo em Limeira (SP), a mais aparente será a saída do patrocinador máster, o Banco Inter. A parceria entre ambos existe desde 2017. A partida no interior de São Paulo será a segunda do técnico argentino Hernán Crespo no cargo. Na estreia dele, o time empatou por 1 a 1 com o Botafogo, de Ribeirão Preto (SP), no estádio do Morumbi, na capital paulista.

A fabricante alemã de produtos e acessórios esportivos Adidas anunciou, na última terça-feira (16), que está colocando à venda a filial estadunidense Reebok, que foi adquirida em 2006 por US$ 3,8 bilhões. Na época, a aquisição foi parte de uma estratégia para expandir o negócio em território norte-americano e desafiar a principal concorrente, a Nike.

Em dezembro do ano passado, a Adidas já havia informado que estava em busca de uma solução para a Reebok, mas não houve sucesso. No anúncio da terça-feira (16), o presidente da multinacional, Kasper Rorsted, disse que em 10 de março serão anunciados novos detalhes sobre a separação das marcas e o destino de cada uma delas.

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Por enquanto, o esforço se concentra na recuperação da empresa por conta das dificuldades financeiras. A venda da Rebook pode ficar em cerca de US$ 1,2 bilhão. Apesar do patrocínio de artistas famosos, como Beyoncé, Victoria Beckham, Cardi B e Ariana Grande, a empresa nunca conseguiu se sustentar com autonomia financeira.

Por Rafael Sales

O governo do Ceará vai patrocinar a produção de um livro sobre os efeitos e desdobramentos da crise sanitária causada pela covid-19 no Estado.

A obra será escrita pelo jornalista e escritor cearense Lira Neto, autor das biografias de Getúlio Vargas e Padre Cícero, que mora há dois anos em Portugal. O montante usado para a produção será de R$ 547 mil.

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"O projeto visa demonstrar a real condição da doença para a população, ofertando informações confiáveis, objetivas e embasadas dos profissionais da saúde, além de relatos de pessoas que contraíram a enfermidade, com a pretensão de reconstruir os dramas humanos decorrentes da covid-19", diz a justificativa para a produção, publicada no Diário Oficial do Estado em dezembro.

O livro já tem nome: 'Pandemia: a luta contra o covid-19 no Ceará'. A expectativa é que a obra seja finalizada em abril.

A pandemia do novo coronavírus no Ceará já matou mais de 10 mil pessoas. Os casos confirmados da doença ultrapassam a marca de 382 mil, segundo dados do boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde.

COM A PALAVRA, O GOVERNO DO CEARÁ

"O Governo do Estado do Ceará informa que o apoio à publicação "Pandemia: a Luta contra a Covid no Ceará" seguiu todas as questões legais de contratação, com base na Lei Estadual 16.142, que estabelece normas gerais sobre a política de patrocínio da administração pública do Estado, e publicizada de forma transparente no Diário Oficial do Estado (DOE). A obra, que será utilizada como documento histórico para estudo da pandemia, irá relatar os efeitos e desdobramentos da crise sanitária, social e econômica provocada pela Covid-19, além de mostrar o trabalho dos profissionais de saúde no enfrentamento à pandemia."

Aos 8 anos, Kauan Basile, jogador de futsal do time sub-9 do Santos, tornou-se o atleta brasileiro mais jovem a assinar contrato com a marca esportiva Nike. Ele assinou por três anos, com prorrogação automática por mais duas temporadas.

Neste início de carreira como jogador, Kauan Basile conta com o apoio do pai, Andrezinho, ex-atleta do Corinthians. O outro filho dele, Lucas Yan, integra o time sub-15 do Santos.

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"O Kauan começou a chamar a atenção atuando em jogos com os amigos e quando o Lucas Yan veio para o Santos já contratado, eu pedi um teste para o Kauan, que tinha seis anos. O treinador após o treino me chamou e disse que na época aquela categoria não tinha no clube, mas que colocaria ele com os mais velhos, pois viu algo diferente nele", afirmou Andrezinho.

Apesar da pouca idade do filho, Andrezinho aponta algumas qualidades e admite ser "suspeito para falar". "O pai é sempre suspeito para falar do filho, mas o Kauan tem todos os atributos de um jogador excepcional. Ele marca muito, ele tem vontade grande de recuperar a bola, coisa que eu não tinha na minha época de jogador. Eu queria a bola no pé, e ele não. Ele é um jogador com uma vontade absurda de ganhar. E ele tem muita qualidade técnica. Além de brigador, o Kauan chuta forte, batendo bem na bola. Mas claro que estou falando de uma criança e ainda tem muito a desenvolver, como aprimorar a perna direita".

Antes de Kauan Basile fechar com a Nike aos 8 anos, a empresa acumulava histórico de patrocinar jovens promessas do futebol brasileiro. Neymar, por exemplo, assinou com a marca aos 13 anos. Rodrygo, hoje no Real Madrid, foi ainda mais cedo, aos 11.

Uma das empresas mais conhecidas no esporte em todo o mundo é a Red Bull. Especializada em bebidas energéticas, a companhia ganha cada dia mais espaço e se torna um exemplo de marketing de conteúdo diferenciado. Os resultados podem ser vistos no futebol (como no RB Leipizig, da Alemanha, e Red Bull Bragantino, do Brasil), automobilismo e esportes radicais.

Desde a sua fundação, em 1987, a Red Bull focou em se fidelizar ao público jovem. Afinal, é ele o maior consumidor de seu produto. Para atraí-los, nada melhor do que investir no esporte, principalmente no radical. A ideia é mostrar que a marca é "descolada e moderna", o que proporciona maior engajamento dos consumidores mais novos.

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"O esporte é uma das únicas ferramentas de comunicação que possui um elo emocional com o seus fãs e a capacidade de transformá-lo em um consumidor daquela marca que se associa a ele", disse Gustavo Herbetta, fundador e diretor de conteúdo da Lmid, agência de marketing esportivo, com passagem pela superintendência de marketing do Corinthians entre 2015 e 2017.

Para Fernando Fleury, CEO da Armatore (agência de marketing esportivo) e PhD em marketing, a Red Bull já deixou de ser uma empresa que vende energético. "Hoje ela é uma empresa de conteúdo e boa parte de seu faturamento vem desse modelo de negócio", destacou.

Com o passar do tempo, a empresa austríaca viu que tinha algo melhor do que apenas patrocinar. Ela passou a produzir seus eventos e assim poderia fazê-lo da forma mais interessante para sua marca aparecer. Não tinha como a emissora de TV cortar a imagem dos touros, por exemplo.

"Eles não patrocinam eventos ou equipes de terceiros, eles produzem seus próprios projetos, do jeito que querem, para transmitir exatamente a mensagem que querem", explicou André Monnerat, diretor de negócios da Feng Brasil, empresa especializada em programas de sócios-torcedores e captação de patrocínios.

Exemplo de caso em que a Red Bull assumiu o comando ocorre na criação dos times de futebol que levam a sua marca. E principalmente na Fórmula 1. Em 2004, a empresa comprou a Jaguar e investiu pesado na principal categoria de automobilismo (também possui atualmente a Alpha Tauri, outra equipe de F-1). Mais uma vez, uma forma de se mostrar "descolada e moderna", como seu público-alvo e pilotos arrojados.

Enquanto isso, o carro-chefe da companhia continuava sendo os esportes radicais e grandes eventos da área. Embora crie muitas competições e equipes, a empresa também investe em marketing em grandes atrações dentro de seu nicho. A ideia é não ser esquecida. Por isso, a Nascar e o X Games são alguns dos grandes eventos que contam com a marca da Red Bull.

FUTEBOL - Em 2013, veio a grande cartada. A criação do RasenBallsport Leipzig, ou simplesmente RB Leipzig, atual semifinalista da Liga dos Campeões da Europa. A Red Bull comprou o Markranstädt, time da quinta divisão alemã, com a ideia de colocá-lo na elite em até 10 anos. Mas já na temporada 2016/2017, o RB Leipzig estava na elite nacional.

Ao contrário do que muita gente pensa, o RB do Leipzig não é Red Bull, é RasenBallsport, que em alemão significa "Esporte com bola na grama". Isso, aliado a alguns ajustes no escudo da equipe, foi a forma de o clube conseguir fazer seu nome e marca serem lembrados sem infringir as leis do país, que não permite o uso de nomes e logotipos de empresas nos times de futebol.

A partir daí, foram criados outros times pelo mundo. Neste momento são mais quatro, sendo dois no Brasil: o Red Bull Brasil e o Red Bull Bragantino. Ainda estão na lista o Red Bull Salzburg (Áustria) e o New York Red Bulls (Estados Unidos). "Eles entenderam que o futebol é um enorme gerador de conexões, algo que mexe com a identidade das pessoas de forma profunda e decidiram ter um envolvimento com isso maior do que uma empresa que simplesmente patrocina um clube", ressaltou Monnerat.

A empresa também investe pesado em patrocínio de atletas. Neymar é o principal nome do Brasil. Alexander-Arnold, do Liverpool, é outra estrela do futebol. No tênis, o austríaco Dominic Thiem é um dos nomes. São centenas de atletas pelo mundo, todos jovens, seguindo o padrão da empresa e de seu nicho.

Especialistas acreditam que dificilmente a empresa deixará o esporte nos próximos anos. "A Red Bull investe em esporte desde o seu surgimento, há décadas. Está na sua essência. Ela optou por essa estratégia de marketing desde sempre, alternando os esportes, mas sempre presente neles. Os resultados como negócio falam por si. Sem comentar nos resultados esportivos que certamente servem para alavancar ainda mais o retorno sobre o investimento", comentou Herbetta.

"Por ser uma decisão tão central na estratégia da empresa (investimento em esporte), é muito difícil imaginar uma saída do esporte, embora a forma de atuar possa mudar ao longo do tempo", projetou Monnerat. Fleury segue a mesma linha de raciocínio. "A Red Bull vai deixar de ser uma empresa de venda de energéticos para ser uma companhia de venda de conteúdo. O esporte tende a ser o melhor meio para isso. Não acredito que ela mude sua filosofia nos próximos anos", comentou.

Confira quais são os times da Red Bull:

RB Leipzig - equipe de futebol que disputa o Campeonato Alemão;

New York Red Bulls - franquia de futebol na Major League Soccer (MLS), dos Estados Unidos;

Red Bull Racing - equipe de Fórmula 1 campeã do Mundial de Construtores de 2010, 2011, 2012 e 2013 e campeão de pilotos nos mesmos anos com o alemão Sebastian Vettel;

Alpha Tauri - outra equipe da Fórmula 1;

Red Bull Sailing Team - equipe da Extreme Sailing Series;

FC Red Bull Salzburg - clube de futebol que disputa o Campeonato Austríaco;

CE Red Bull Salzburg - time da Liga de Hóquei austríaca;

EHC Red Bull München - time da Liga de Hóquei Alemã;

Red Bull Bragantino - clube de futebol, que joga a primeira divisão do Campeonato Paulista e do Brasileiro;

Red Bull Brasil - atualmente é o time B da Red Bull no Brasil. Joga a Série A2 do Campeonato Paulista;

Triplo Eight Race Engineering - desde 2013, Red Bull patrocina a equipe V8 Supercars;

Red Bull Racing Brasil - equipe da Stock Car Brasil, desde 2007;

koda Motorsport - equipe de rali

Enquanto vários atletas perderam seus patrocínios devido à crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus, alguns esportistas estão garantindo novos contratos já de olho nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio-2020, adiados para 2021. Entre as empresas que fecharam acordos com atletas estão MRV, Ajinomoto, Nissan, Nike e Petrobrás.

Com o intuito de destacar a força da mulher, a construtora MRV escolheu a campeã olímpica do salto em distância Maurren Maggi para ser a capitã da campanha da empresa. Ela lidera a equipe que conta com: Aline Ferreira (wrestling olímpico), Ana Patricia Ramos (vôlei de praia), Ana Sátila (canoagem), Beatriz Iasmin Ferreira (boxe), Bruna Takahashi (tênis de Mesa), Flávia Saraiva (ginástica artística), Kahena Kunze (vela), Lorrane Ferreira (natação), Luísa de Baptista Duarte (triathlon), Luiza Guisso Fiorese (vôlei sentado), Rayssa Leal (skate street) e Silvana Lima (surfe).

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A Ajinomoto do Brasil, que apoia mais de 20 atletas olímpicos e paralímpicos, também renovou os contratos de mais de 20 atletas do projeto chamado "Vitória" até 2021. "Esse é um momento importante para reforçarmos o nosso compromisso. O fundamental é contribuir com a sociedade e oferecer um pouco mais de tranquilidade aos atletas que, desde o início da pandemia, têm sido forçados a lidar com adversidades e incertezas", disse a gerente de comunicação da empresa, Priscila Santana.

Ambas as empresas apoiam a mesa-tenista Bruna Takahashi. Para ela, as renovações chegaram em um momento em que estava buscando apoio para o próximo ciclo olímpico. "Para mim, como para qualquer atleta, é muito importante receber um patrocínio. Isso nos ajuda a lutar pelos nossos objetivos pois para chegar no alto nível temos muitos gastos e não é fácil. Hoje conto com o apoio de algumas empresas, que prolongaram o contrato assim que o adiamento dos Jogos Olímpicos foi anunciado e me fornecem suplementos para fortalecer e recuperar meu organismo", contou a atleta.

"Hoje conto com o apoio do Bolsa Atleta do governo, da Mitsubishi Electric, e ainda veio a surpresa da MRV que, no meio dessa pandemia, criou um projeto e selecionou 12 atletas femininas e felizmente fui uma delas. Todos os patrocínios me ajudam a ficar mais perto dos meus objetivos: ser top 10 do ranking mundial de tênis de mesa, ganhar uma medalha olímpica, fazer história para o Brasil e influenciar novas gerações...", afirmou Bruna.

A reportagem também conversou com a atleta paralímpica Verônica Hipólito. "O Time Ajinomoto, por exemplo, estendeu o contrato com todos os atletas, homens e mulheres, já que a Olimpíada e a Paralimpíada foram adiadas. Isso é raríssimo de acontecer. O Time Nissan fez a mesma coisa, a Nike disse que continuaria conosco e a Petrobrás também", disse.

Garantida nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, a surfista Silvana Lima entra na lista de atletas da MRV. Ela considera que o projeto pode impulsionar as mulheres em busca dos seus sonhos no esporte. "Cresci vendo os homens se destacando mais, então é bacana ver uma empresa apoiando várias meninas de modalidades diferentes. É bonito ver que muitas atletas estão conseguindo uma oportunidade, principalmente considerando a nossa atual situação de crise por causa da pandemia".

Rodrigo Resende, diretor de Marketing e Novos Negócios da MRV, diz que a empresa está apostando no esporte feminino cumprindo o propósito de oferecer oportunidade para essas esportistas. "A mulher tem um poder transformador na sociedade que precisa ser exaltado e o esporte não pode ficar de fora. Sabemos dos desafios que elas enfrentam para conquistar seus espaços e queremos ser um meio importante de apoio para que essas atletas realizem seus sonhos e sirvam de inspiração para outras".

Nesta quarta-feira (24), Valesca Popozuda fez uma série de publicações no Twitter para desabafar sobre sua realidade sem shows na pandemia. Há cerca de 100 dias parada, a funkeira reforça a importância do isolamento e citou a seletividade da 'cultura do cancelamento' ao comparar a aglomeração feita em lives de outros músicos com encontros promovidos por influencers digitais. “Não queria admitir, eu vim aqui desabafar porque não queria chorar, mas eu tô chorando”, escreveu.

"Fazem lives que aglomeram tanto quanto uma social de blogueira, vejo aqui os cancelamentos abertos apenas com uma parte seletiva, já vi artistas masculinos furando, fazendo procedimentos desnecessários, mas só as mulheres são canceladas...", disparou. Elogiada por um fã, a cantora respondeu: "Tava engasgada pra falar! Acordei sufocada hoje".

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Valesca ainda sugeriu que as patrocinadoras das grandes lives, e até mesmo os artistas envolvidos, avaliassem investir em outras transmissões para ajudar outros artistas. "Seria bem legal pegar esses 100 mil que um artista que já tá com a conta gordinha e dividir em bloquinhos de 1 mil e distribuir pra galera que tá em casa, seja artista, seja aquela diarista que tem filho, aquele motorista que tá parado ou o vendedor ambulante da praia", propôs.

Ao citar a ‘gripezinha’, ela ainda atacou a postura do Brasil para conter a disseminação do vírus e a falta de compromisso com o isolamento. "Por que o único país que não faz praticamente nada somos nós, apenas 13% tá fazendo mesmo o isolamento correto... E eu tô aqui, tentando ser positiva o máximo que posso", pontuou.

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A diretoria do Flamengo anunciou nesta sexta-feira seu novo patrocinador master. Trata-se do Banco de Brasília (BRB). O acerto, ainda sujeito à aprovação do Conselho Deliberativo, deve alcançar o período de três anos, envolvendo o pagamento de até R$ 32 milhões por ano ao clube carioca.

O anúncio foi feito pelo próprio presidente do Fla, Rodolfo Landim, em vídeo publicado nas redes sociais. De acordo com o dirigente, o banco terá exclusividade na exploração de ações envolvendo seus torcedores.

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"O Flamengo vai entrar com uma série de propriedades: o engajamento de sua torcida, sua participação na mídia social. Inclusive, o espaço master da sua camisa. Vamos desenvolver com eles uma série de produtos, nos quais a gente vai ter participações, produtos financeiros, como seguros, cartões de crédito, uma série de coisas", disse Landim, sem entrar em detalhes.

"É importante que a torcida saiba que, uma vez isso feito, o Flamengo também terá uma parte do benefício de todos esses produtos que vão ser desenvolvidos", declarou o presidente, antes de entregar o contrato com o banco em mãos ao presidente do Conselho Deliberativo, Antonio Alcides Pinheiro da Silva Freire.

Se o processo de aprovação for rápido, o clube carioca já deve começar a estampar a marca do banco em seu uniforme, no dia 1º de julho, na eventual fase final da Taça Guanabara, o segundo turno do Campeonato Carioca.

O BRB, que tem o governo do Distrito Federal como seu principal acionista, começou a se aproximar do esporte com mais intensidade neste ano. Antes de chegar a um acordo com o Flamengo, o banco chegou a assinar um protocolo de intenções para patrocinar a Confederação Brasileira de Basquete (CBB).

O acerto não saiu e o BRB acabou fechando parceria com a Confederação Brasileira de Tênis (CBT), em fevereiro deste ano.

A crise provocada pela paralisação das atividades em função da pandemia do coronavírus tirou mais uma fonte de receita do Corinthians. Nesta segunda-feira (1º), o clube confirmou o fim do acordo de patrocínio com a MarjoSports Live Score. De acordo com nota oficial, a rescisão do contrato foi amigável.

A startup de tecnologia voltada ao mundo do entretenimento esportivo tinha acordo com o Corinthians desde abril de 2019. E estampava a sua marca nas mangas da camisa. A MarjoSports Live Score também era exposta nos backdrops para entrevistas e nas placas do CT Joaquim Grava, além do site oficial do clube e redes sociais.

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O acordo entre o Corinthians e a empresa era válido até dezembro. Porém, foi rompido em função da crise, segundo o comunicado publicado pelo clube. "A medida, tomada de maneira amigável, faz parte de uma série de procedimentos adotados pelo clube e pela empresa para o enfrentamento das consequências econômicas ocasionadas pela pandemia da Covid-19 em função da suspensão das competições. O clube agradece a confiança depositada na sua força de marketing e comunicação e deseja sucesso à MarjoSports", anunciou.

Em função da crise e da falta de exposição das marcas, o Corinthians já teve acordos de patrocínio suspensos ou com redução dos valores. Hoje, o time é apoiado por Banco BMG (master), Joly (barra inferior traseira), Cartão de Todos (ombro e barra frontal), Hapvida (peito), Ale (laterais, abaixo do braço), Midea (costas, acima do número), Poty (parte de trás do calção) e Totvs (omoplatas), que em breve será substituída pelo Serasa Limpa Nome.

A Williams, uma das principais escuderias da Fórmula 1, informou nesta sexta-feira, em um relatório com seus resultados anuais, o rompimento de contrato com o seu principal patrocinador, a empresa chinesa Rokit, e admitiu que pode ser vendida no futuro.

"As opções, que não estão limitadas, mas que têm sido consideradas, incluem a captação de novo investimento, a alienação de uma parte minoritária das ações do WGPH (Grupo Williams) ou a alienação de parte majoritária das ações, que incluem a possível venda de toda a companhia", afirmou a equipe inglesa.

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Apesar de não existirem decisões neste momento, a Williams indica que avança já com um processo formal de venda, para facilitar a discussão com eventuais partes interessadas, e que também tem tido conversas preliminares com possíveis investidores. O conselho do WGPH acredita que a revisão estratégica e o processo formal de venda são a coisa certa e prudente a fazer, no sentido de dar à equipe de Fórmula 1 "o melhor futuro possível".

O último ano foi difícil para a escuderia, com uma perda operacional de 12 milhões de euros (R$ 71,5 milhões), em contraponto com um lucro de 17,74 milhões de euros (R$ 105,7 milhões) no exercício da atividade. "Os resultados de 2019 refletem o declínio recente da nossa competitividade na Fórmula 1, que se refletiu nas receitas provenientes dos direitos comerciais", explicou Mike O’Driscoll, presidente do conselho de administração do grupo.

Nas duas últimas temporadas na Fórmula 1, a Williams não foi além de dois 10.º lugares (2018 e 2019), os piores resultados da sua história, primeiro com o canadense Lance Stroll e o russo Sergey Sirotkin e depois com o polonês Robert Kubica e o britânico George Russell.

Nesta temporada de 2020, que ainda não foi iniciada devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19), a escuderia conta novamente com Russell e agora com o canadense Nicholas Latifi.

"A temporada de 2020 da Fórmula 1 está, obviamente, atrapalhada pela pandemia da covid-19, o que terá um impacto nas nossas receitas comerciais deste ano", sublinhou O’Driscoll, que colocou grande parte dos seus funcionários em "lay-off", recebendo parte do salário, em um teto máximo definido, através do governo britânico.

Na história, a Williams é a segunda escuderia com mais títulos mundiais, em um total de nove (1980, 1981, 1986, 1987, 1992, 1993, 1994, 1996 e 1997), atrás da Ferrari, que soma 16 de campeã mundial de construtores.

O Esporte Clube São Bernardo e a Universidade São Judas fizeram uma parceria no final do ano passado que aproxima o mundo acadêmico do clube de futebol. Professores e alunos dos cursos de Nutrição e Fisioterapia atendem os atletas da equipe da Série A3 do Campeonato Paulista. Com o acordo, os alunos se aproximam do dia a dia de um profissional da área e colocam em prática o que aprenderam na sala de aula. Os atletas, por sua vez, descobrem como melhorar sua condição física e rendimento.

Geraldo Pedroso, diretor de marketing do clube, explica que a parceria, assinada por três anos, também ajuda na ampliação da infraestrutura oferecida aos atletas. "Somos um time da Série A3 do Paulista, com certa limitação de pessoal e estrutura, mas conseguimos oferecer mais para os atletas com a parceria", diz o dirigente.

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Na semana passado, o Estado acompanhou os testes ergométricos (na esteira), isocinéticos (testes de força feito pelo equipamento) e exercícios de fisioterapia realizados na piscina da universidade. As atividades comuns na preparação dos atletas dos grandes clubes são raridades nos clubes menores.

Para o goleiro Maurício Telles, os serviços de fisioterapia são o mais importante. "Graças à parceira temos a oportunidade de usufruir de uma estrutura muito bacana e aproveitamos os equipamentos e a parte da fisioterapia para a recuperação dos atletas. Um dos objetivos é não correr o risco de lesão", diz o jogador de 43 anos.

O atendimento é realizado periodicamente pelos alunos, com supervisão dos coordenadores dos cursos. A parceria também oferece bolsas de estudo e descontos especiais para os atletas. O São Bernardo pretende ser o primeiro time do Brasil a ter atletas em atividade cursando a universidade em um programa estruturado.

Do ponto de vista da universidade, a presença dos jogadores como objeto de estudo complementa a formação dos profissionais, oferecendo uma oportunidade de aprendizagem com atletas de alto rendimento. "Esse contato permitiu conhecer como funciona uma equipe multidisciplinar, com educador físico, fisioterapeuta e médico", diz Paula Nunes Cordeiro Soares, aluna do último ano do curso de Fisioterapia. "Também permite conhecer novos mercados. Hoje, vários clubes profissionais e times de várzea contratam fisioterapeutas", diz.

São Bernardo do Campo é um município que respira futebol. Hoje, a cidade tem dois clubes em atividade. Além do próprio Esporte Clube São Bernardo, o São Bernardo Futebol Clube disputa a Série A2 do Campeonato Paulista. Já o Palestra de São Bernardo está licenciado desde 2012. Pedro Fabiano, diretor unidade São Bernardo da Universidade São Judas, revela que existe uma relação estreita entre os professores e os clubes da cidade. Muitos já atuaram na comissão técnica das equipes da cidade.

A intenção é ampliar a cooperação. Neste semestre, os jogadores vão contar com o atendimento dos estudantes de Direito, que vão auxiliar nas questões jurídicas, como análise de contratos, por exemplo. Em breve, será a vez da Educação Física. Professores e alunos vão fazer medições do rendimento dos jogadores e das equipes, os chamados scouts e análises de desempenho, na preparação física.

Embora a universidade também exiba sua marca nos uniformes do São Bernardo, o acordo entre as duas instituições é diferente do modelo tradicional presente no mercado baseado no patrocínio puro e simples. "A parceria não dá dinheiro, ela dá conhecimento para o clube", resume Pedroso.

A universidade também possui parceria com um time profissional de vôlei desde 2018. Em 2020, o time voltará a treinar na unidade Mooca e passará a atuar no circuito universitário, com o suporte da instituição de ensino.

CONGRESSO - O futebol paulista terá um congresso em uma universidade no interior do estado. Trata-se do Summit do Futebol Paulista, evento inédito da Federação Paulista, que acontecerá no câmpus da Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP), entre os dias 14 e 17 de maio. O evento vai oferecer palestras, cursos e debates para estudantes e profissionais. A entrada será franca e grande parte da programação, gratuita.

Os cursos vão abordar temas como categorias de base, marketing esportivo, mídias sociais, arbitragem, futebol feminino, análise de desempenho, direito desportivo, entre outros. Após a conclusão do curso, o aluno receberá um certificado da Federação Paulista de Futebol que valerá como atividade complementar.

As atividades envolvem conhecimento e entretenimento. Além de um jogo especial das estrelas, com grandes nomes do futebol paulista, atividades interativas estarão espalhadas pelo câmpus da UNAERP. Uma delas proporcionará ao visitante a simulação do procedimento de Árbitro de Vídeo (VAR).

"É uma iniciativa inédita no interior e queremos que entre no calendário de eventos da região a partir deste ano", finaliza Mauro Silva, vice-presidente da Federação Paulista.

Na intenção de alavancar apoio de empresas para a prática esportiva no Estado, a Secretária de Educação e Esportes de Pernambuco vai lançar nesta terça-feira (11) o site Amigos do Esporte. O evento vai acontecer no auditório Tabocas do Centro de Convenções.

A ideia é que o site facilite a vida dos atletas e de empresas que tenham a intenção de colaborar com os custos de viagens, treinos, materiais e competições de atletas.

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Também é por meio do Amigos do Esporte que essas empresas irão repassar o valor R$ 1000 mensais aos beneficiários do programa durante o período de um ano. Além do lançamento do site o evento vai divulgas o calendário de 2020 e os projetos aprovados através da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte. 

Com informações da assessoria

As Forças Armadas buscam empresários para bancar competições esportivas e programas de marketing social. Uma portaria assinada pelo ministro da Defesa, Fernando de Azevedo e Silva, libera patrocínios privados nos uniformes de atletas em torneios militares e nos materiais distribuídos a estudantes atendidos por projetos promovidos pelos quartéis.

A permissão para ostentar logomarcas de empresas em banners, bonés e camisetas levou em conta um problema de caixa. Do ano passado para cá, os recursos do programa Forças no Esporte, destinado a crianças e adolescentes, e também do projeto de alto rendimento de atletas foram reduzidos.

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Em 2019, o Ministério da Defesa investiu R$ 40 milhões no programa Forças no Esporte, voltado a estudantes de 6 a 18 anos, especialmente de periferias de cidades, regiões de fronteira e municípios da Amazônia. Neste ano, a pasta planeja gastar R$ 79 milhões, mas até agora o orçamento só garantiu R$ 23 milhões.

Um total de 29 mil crianças e jovens foi atendido pelo programa no ano passado. Mesmo sem depender dos patrocínios, o ministério tem a meta de beneficiar, daqui até dezembro, 40 mil estudantes.

Diretor do Departamento de Desporto Militar do Ministério da Defesa, o general Jorge Antonio Smicelato afirmou que a medida, assinada pelo ministro no último dia 20, "abrirá a porta" dos eventos das Forças Armadas a empresários que costumam demonstrar interesse em colaborar com as competições.

A intenção é atrair pequenos e médios empresários do interior, de localidades no entorno dos batalhões. "Muitos queriam ajudar e não sabiam como", disse o general. "Agora, em vez de reclamar do governo e deixar o jovem servir de aviãozinho ao tráfico, o pequeno empresário pode ajudar no aumento de crianças atendidas."

O governo não vê conflito de interesses nas publicidades privadas, em especial nas roupas e equipamentos de atletas da Aeronáutica, do Exército e da Marinha que participam de competições militares. Segundo Smicelato, as parcerias serão monitoradas pela estrutura de fiscalização dos comandos das Forças e dos órgãos externos. "A margem para qualquer irregularidade é mínima", afirmou.

Em outra esfera, a portaria abre espaço a patrocínios de atletas de alto rendimento das Forças Armadas. Neste caso, a medida só prevê a publicidade em competições militares. A preparação para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, organizados pelo Comitê Olímpico Internacional, não foi abrangida pela portaria. Mesmo assim, a Defesa avalia que poderá atrair grandes empresas. O ministério aposta na aceitação da "marca" das Forças para garantir patrocínios elevados e compensar a queda de recursos.

Jogos. Neste ano, o setor esportivo militar terá um investimento de R$ 5,8 milhões, quase a metade do gasto em 2019. A queda foi sentida também na área específica do alto rendimento. O orçamento prevê R$ 735 mil para a preparação dos atletas, abaixo dos R$ 2,6 milhões desembolsados no ano passado. Neste caso, a diminuição dos recursos também está relacionada ao calendário esportivo. A Defesa gastou mais em 2019 para garantir a preparação dos atletas nos Jogos Mundiais Militares na China. Os brasileiros conquistaram um terceiro lugar no quadro geral de medalhas, ficando atrás dos donos da casa e dos russos.

Os atletas de alto rendimento, neste primeiro semestre, estão sendo financiados pelo Comitê Olímpico Brasileiro, de olho na Olimpíada de Tóquio.

A rede lojista Havan anunciou, nesta terça-feira (24), uma parceria com o time do Vasco da Gama. Desde o início do mês de dezembro, o presidente do clube, Alexandre Campello, estava em negociação com o dono da Havan, Luciano Hang, para tratar de um possível patrocínio. A novidade foi anunciada através do Twitter do lojista.

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Com a parceria, a patrocinadora será estampada nas mangas da camisa do clube cariosa. O contrato terá duração de um ano. No Twitter, a repercussão por parte da torcida estava dividida, positiva para alguns e negativa para outros. Uma parcela de torcedores já havia se posicionado e protestado contra a parceria.

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Com o final do ano chegando, os clubes já começam a pensar na próxima temporada dentro e fora de campo. Nesta terça-feira (3), a diretoria do Santos anunciou a renovação de contrato com um de seus patrocinadores. A Kodilar, empresa do ramo alimentício, continuará a expor a sua marca nos meiões do uniforme do time profissional até o final de 2020.

"Mais um patrocinador renovado. Sinal de retorno e êxito na parceria. Agradecemos a confiança da Kodilar e esperamos seguir sendo importantes para a divulgação da marca em 2020", afirmou José Carlos Peres, presidente do Santos, sobre a parceria que está completando um ano.

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Na negociação de renovação de contrato para 2020 foi incluída a participação da marca nos shorts dos uniformes que serão utilizados pela equipe sub-20 na próxima edição da Copa São Paulo de Futebol Júnior, que será realizada em janeiro.

"Iniciamos a parceria com a Kodilar em novembro de 2018 e com a renovação teremos ao menos 26 meses de relação de patrocínio. Os melhores retornos de investimentos de patrocínios acontecem exatamente em relações duradouras e esse movimento de renovações é um dos nossos principais objetivos para 2020", projetou Marcelo Frazão, executivo de marketing e comunicação do Santos.

"A Kodilar agradece a parceria com o Santos durante o ano de 2019, uma parceria de muito sucesso que vai se repetir em 2020. Assim como o Santos, estamos no topo, contando sempre com o apoio de nossos parceiros, por isso, ganhamos em primeiro lugar na categoria de Produtos Saudáveis, o Prêmio APAS Acontece 2019", declarou Wagner Zacharias, da Kodilar.

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