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Em meio a uma maratona de jogos nesta retomada do Paulistão, o Santos vai enfrentar a Ponte Preta nesta sexta-feira, às 20 horas, pela quinta rodada do Estadual, em clima de teste. No estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, o técnico Ariel Holan deve mandar a campo o que tem de melhor para o time ganhar corpo e entrosamento, visando a estreia na fase de grupos da Copa Libertadores, na terça.

Ao mesmo tempo, o treinador espera iniciar a reação santista no Paulistão, no qual o time tem apenas uma vitória em cinco jogos. O triunfo sobre o Ituano aconteceu em março, antes da paralisação do campeonato. Na retomada, o Santos empatou sem gols com o Botafogo, em casa. No Grupo D, a equipe santista tem seis pontos e está em segundo lugar, atrás do Mirassol, com oito. Somente os dois primeiros colocados avançam às quartas de final.

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Para voltar a vencer no Estadual, o Santos deve ter força quase máxima nesta sexta. Em relação ao time que empatou com o San Lorenzo por 2 a 2, na noite de terça, Holan deve fazer três mudanças. Ivonei, que voltará ao time após se recuperar de lesão, completará o meio-campo. Assim, Felipe Jonatan vai voltar a sua posição de ofício, a lateral-esquerda, após atuar no lugar do meio-campista. E Pará, que jogou no lado esquerdo, vai retornar para o direito - Madson havia atuado nesta posição na terça.

Holan deve contar com todos os titulares nesta sexta porque pretende dar folga a alguns deles no último jogo antes da estreia na fase de grupos da Libertadores. No domingo, vai receber a Inter de Limeira. A escolha dos titulares se tornou um desafio para Holan com a retomada do Paulistão porque o calendário se tornou uma "maratona".

Serão cinco jogos em apenas dez dias, média de um jogo a cada 48 horas. No total, serão 13 jogos em 40 dias, em rodadas do Estadual e da competição sul-americana. Apesar de estar no início da temporada, o desgaste físico já se tornou uma preocupação para o treinador, que vem de jogos difíceis contra Deportivo Lara e San Lorenzo, pelo torneio internacional, nas últimas semanas.

Enquanto administra o cansaço e tenta superar a dura sequência de jogos, Holan tem como principal missão encorpar a equipe santista, que ainda não convenceu em 2021. São três empates nos últimos quatro jogos. O pior momento até agora foi a goleada do São Paulo, por 4 a 0, ainda em março. Exatamente um mês depois, o Santos bateu o San Lorenzo por 3 a 1, mostrando evolução. Falta agora exibir regularidade.

PONTE PRETA - Em situação pior que a do Santos está a equipe de Campinas, apenas a terceira colocada no Grupo B, com quatro pontos - ainda tem jogos a menos que os rivais da chave. "Precisamos pontuar o quanto antes. Esse jogo contra o Santos é muito importante. A dificuldade vai ser enorme independente se eles vierem com time misto ou titular. Mas dentro de casa precisamos dos três pontos para encurtar essa distância", diz o técnico Fábio Moreno.

O treinador teve a semana livre de trabalho depois da eliminação precoce na segunda fase da Copa do Brasil, para o Criciúma, na última quinta-feira. "Temos a mesma confiança de antes nos atletas. Não vai ser uma partida que deixamos a desejar que vamos acreditar no nosso potencial, no que a gente vinha fazendo. Temos a consciência de deixamos a desejar, mas a confiança no trabalho não se abala. Esperamos dar a resposta amanhã (sexta) para que a confiança volte", afirmou Moreno.

Em relação ao time que iniciou contra o Criciúma, o treinador vai realizar apenas uma mudança, com a entrada de Niltinho no lugar de Pedrinho no ataque. O zagueiro Ednei, o lateral-esquerdo Jean Carlos e o atacante Papa Faye são desfalques certos, enquanto o meia Vini Locatelli é dúvida.

Nesta sexta-feira (16), às 22h, o Palmeiras entra em campo para jogar mais um clássico contra o São Paulo. Nesta ocasião, a partida é válida pela 5° rodada do Campeonato Paulista. Uma vitória para o Verdão garante mais 3 pontos e a liderança do Grupo C. Já para o São Paulo, a conquista do clássico pode aumentar ainda mais a distância entre o Tricolor no primeiro lugar e o segundo colocado do Grupo B.

O Choque-Rei é uma oportunidade para o Palmeiras voltar a ganhar confiança e esquecer das duas recentes eliminações da semana. Ambas derrotas aconteceram em decisão nos pênaltis: no último domingo (11), na Supercopa do Brasil, contra o Flamengo, e na última quarta-feira (14), na Recopa Sul-Americana, contra o Defensa Y Justicia. Entre as principais baixas do time para a partida contra o São Paulo está a do goleiro Weverton, que foi expulso na última partida da competição estadual contra o São Bento.

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O Verdão tem quatro partidas jogadas no Paulistão e, até o momento, conquistou a 2° colocação do Grupo C, com 8 pontos. Já o líder RB Bragantino encontra-se na 1° posição com 11 pontos, apesar da derrota por 1 a 0 contra o São Paulo, no Morumbi, na última segunda (12). Em 3° lugar, o Novorizontino também está com 8 pontos, seguido do lanterna, Ituano, com 7 pontos.

O São Paulo vem de duas vitórias seguidas nesta semana e vai em busca de mais 3 pontos. O Tricolor está na liderança do Grupo B, com 16 pontos, e tem o melhor aproveitamento desta edição: 76%. O Ferroviária está em 2° lugar (10 pontos), a Ponta Preta em 3° (4 pontos), e o São Bento na última colocação (3 pontos).

Ao longo da história, o clássico paulista já foi palco de grandes confrontos, e tem retrospecto equilibrado. Até hoje, Palmeiras e São Paulo já se enfrentaram 324 vezes. Ambos possuem exatamente 109 vitórias, além dos 106 empates. No número de gols, o Palmeiras marcou 429, enquanto o Tricolor Paulista fez 426.

Nesta segunda-feira (12), às 20h, o São Paulo entra em campo para enfrentar o Red Bull Bragantino, no Morumbi. A partida é válida pela 7ª rodada do Campeonato Paulista e promete um duelo nivelado por cima, uma vez que as equipes lideram os respectivos grupos da competição.

O São Paulo vem embalado do último jogo, que ocorreu no sábado (10), no Morumbi, onde aplicou uma das maiores goleadas da temporada: 5 a 1 contra o lanterna do Grupo D, São Caetano. Para a escalação dos jogadores que entrarão em campo nesta segunda, o técnico Hernán Crespo terá à disposição a maioria dos titulares, como Thiago Volpi, Reinaldo, Daniel Alves e Pablo.

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Entre as peças fundamentais que não vão poder participar está o volante Hernanes. O dono da camisa 15 se queixou de dor, e agora segue em tratamento no departamento médico do São Paulo. Já o atacante Luciano foi liberado para resolver problemas particulares. Até o momento, o Grupo B tem o São Paulo em 1° lugar (10 pontos), Ferroviária na 2ª posição (7 pontos), Ponte Preta em 3° lugar (4 pontos), e São Bento ocupando a 4ª e última vaga (2 pontos).

Com um desempenho semelhante, o Bragantino chega para a disputa como adversário de peso. O clube ganhou as duas partidas que disputou este mês: uma na Copa do Brasil, contra o Luverdense-MT, e a outra no Paulistão, contra o São Bento. Ambas vitórias foram por 2 a 1. Até agora, o Grupo C está com o Red Bull Bragantino na liderança (11 pontos), Palmeiras e Ituano seguem em 2° lugar (8 pontos) e 3° (7 pontos), respectivamente, e estão com um jogo a menos por conta do calendário de futebol em atraso. Novorizontino é o lanterna com 5 pontos.

O histórico de confrontos entre os times é marcado por grandes jogos, como a final do Campeonato Brasileiro em 1991, com vitória para o Tricolor, que se sagrou campeão na época. Ao total, foram 43 confrontos. O São Paulo ganhou 23 deles, o Bragantino saiu vitorioso em 9, e os outros 11 foram empates.

O São Paulo inicia neste sábado, contra o São Caetano, às 20h, no Morumbi, uma sequência de quatro partidas em apenas uma semana. Devido à paralisação do Campeonato Paulista por quase um mês, em meio à pandemia do novo coronavírus, a equipe do técnico Hernán Crespo teve um acúmulo de jogos atrasados que começarão a ser disputados agora. Essa corrida contra o tempo é para que a Federação Paulista de Futebol consiga terminar o Estadual até o dia 23 de maio, como previsto inicialmente.

O jogo deste sábado, diante do São Caetano, é válido pela 11.ª rodada do Estadual. Já o confronto de segunda-feira, contra o Red Bull Bragantino, novamente no Morumbi, será pela 7.ª rodada. Dois dias depois, na quarta-feira, o São Paulo jogará mais uma vez no Morumbi, quando enfrenta o Guarani, pela 9.ª rodada. Dando sequência à maratona de jogos, na sexta-feira, dia 16, a equipe faz o clássico atrasado da 5.ª rodada com o Palmeiras, no Allianz Parque.

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Para encarar essa sequência de partidas com intervalo de apenas dois dias entre os jogos, Crespo terá os reforços de Miranda, Eder e Benítez, inscritos no Campeonato Paulista nesta sexta-feira. Já Orejuela e William, também contratados neste início de temporada, só poderão ser relacionados a partir das quartas de final do Estadual, caso o time se classifique.

Tchê Tchê e Toró, que já deixaram o clube, mas foram inscritos no Campeonato Paulista, não podem ser excluídos da lista antes do fim da primeira fase.

Com sete pontos, o São Paulo lidera o Grupo B. Crespo fará a partir deste sábado um rodízio de jogadores para evitar o desgaste físico e também porque o elenco está sem ritmo de jogo após quase um mês sem jogar uma partida oficial. O atacante Luciano foi liberado para ir a Goiânia após o falecimento do sogro. Já o meia Gabriel Sara, com dores musculares, ficou de fora do treino de sexta-feira e só deve voltar a jogar na próxima semana.

MESMA BASE NO SÃO CAETANO - Sem muitas opções, o técnico Wilson Junior deve manter a mesma base do São Caetano que utilizou nas primeiras rodadas para o duelo deste sábado. O provável é confirmar a formação que empatou sem gols com o Santo André, no clássico do ABC, no dia 8 de março, que terminou empatado e sem gols. Foi o único jogo em que o time pontuou, ficando na lanterna do Grupo D.

O técnico não esconde a sua disposição de se fechar na defesa. "Inicialmente nós vamos nos defender e, aos poucos, tentar chegar ao ataque". Para o técnico, o São Caetano poderia estar numa situação melhor na tabela. "Nós só conseguimos um ponto, mas fizemos bons jogos e mostramos evolução. Mas o Campeonato Paulista é muito pesado e sabemos que teremos outra pedreira diante do São Paulo", previu o técnico.

Sem recursos para contratar, o presidente Nairo Ferreira de Souza se viu obrigado a fazer parceiras com empresários. Na semana passada ele reforçou o departamento de futebol com a chegada de Paulo Campos como coordenador técnico e Márcio Granada como coordenador de futebol.

Quase um mês depois, o Santos volta a campo pelo Paulistão neste sábado, às 22 horas, para enfrentar o Botafogo na Vila Belmiro. Em jogo antecipado da nona rodada, o time comandado por Ariel Holan busca manter a reação que vinha exibindo antes da paralisação do Estadual, causada pelo agravamento da pandemia de covid-19 no Estado de São Paulo.

Antes da interrupção, o Santos fazia campanha sofrível, com dois empates nas duas primeiras rodadas e uma dura goleada sofrida diante do São Paulo, por 4 a 0. Porém, em seu último jogo, venceu o Ituano por 2 a 1, no dia 13 de março.

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O primeiro triunfo aliviou a situação santista no Grupo D. É agora o terceiro colocado, com os mesmos cinco pontos do Guarani, o vice-líder. O Mirassol lidera, com oito. Somente os dois primeiros colocados avançam às quartas de final.

A posição, contudo, não reflete mais a situação do time na temporada. Após a primeira vitória no Paulistão, o Santos superou a primeira fase preliminar da Copa Libertadores e venceu o San Lorenzo na ida da segunda fase, na Argentina.

A confiança foi recuperada graças ao trabalho de Ariel Holan com a nova geração dos "Meninos da Vila", principalmente na "intertemporada" de duas semanas em Atibaia. Como não podia treinar em Santos, o clube foi para o interior, onde o argentino pôde começar a impor seu estilo à equipe.

Neste período, os jogadores jovens mais jovens do elenco, caso dos atacantes Ângelo, de 16 anos, e Marcos Leonardo, de 17, cresceram no time. E a mistura entre crias da base e atletas mais experientes, como Marinho e Soteldo, parece estar dando liga na equipe de Holan.

O momento dos adolescentes é tão favorável que o treinador deve poupar alguns deles neste sábado, quando vai mandar a campo uma formação mista. O foco agora é na partida da volta contra o San Lorenzo, na terça, em Brasília. O confronto vale vaga na fase de grupos da Libertadores.

Além disso, o time foi pego de surpresa com o anúncio da nova tabela do campeonato pela Federação Paulista de Futebol na tarde de sexta. O Santos já havia treinado e Holan não teve a oportunidade de testar a equipe que enfrentará o Botafogo neste sábado.

BOTAFOGO - Do outro lado, os visitantes lutam contra o rebaixamento, ainda em busca da primeira vitória. A principal novidade do Botafogo estará no banco de reservas, onde Argel Fuchs assumiu a vaga de Alexandre Gallo. O novo comandante mantém seu estilo de grande motivador para tentar reverter a situação do time na tabela.

"O nosso grupo é bom e vai começar a mostrar isso a partir deste jogo. A paralisação foi ruim, de forma geral, para todos, mas acabou me ajudando porque pude conhecer melhor o grupo", declarou.

Antes da paralisação, o Botafogo não conseguiu fazer boas partidas. Com um empate e três derrotas, ocupa a quarta e última posição do Grupo A, com apenas um ponto. Na classificação geral, o time está na lanterna (16º), formando a zona de rebaixamento com o São Caetano, que também tem um ponto.

Com a fraca campanha, Gallo foi demitido em 1º de abril e o clube acertou a chegada de Argel Fuchs, que retorna após dez anos para evitar o rebaixamento.

Como o último jogo do Botafogo foi em 13 de março, na derrota por 1 a 0 diante da Ponte Preta, é natural que haja novidades no time. Entre os 20 relacionados, Argel Fuchs terá o volante John Everson, de 21 anos, contratado durante a parada. O lateral direito Marlon, o zagueiro Matheus Santos, o volante Vinícius Kiss e o atacante Luketa, que ficaram fora do duelo contra a Ponte Preta por covid-19, estão recuperados e também estão na lista.

O retorno do Paulistão ficou mais próximo na noite dessa quinta-feira. O Ministério Público do Estado de São Paulo enviou ofício ao governador João Doria aprovando o novo protocolo sanitário elaborado pela Federação Paulista de Futebol (FPF), o que abre caminho para o retorno do Estadual.

O documento foi enviado pelo próprio procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mario Sarrubbo, a Doria, que deve se manifestar sobre o assunto nesta sexta-feira. "O procurador-geral de Justiça encaminhou ofício ao governador João Doria, sobre a manifestação do coordenador do GT (Grupo de Trabalho) de Enfrentamento à Covid-19 do MP-SP sobre o protocolo de retomada das atividades de futebol da série A1 do Campeonato Paulista, apresentado pela Federação Paulista de Futebol", anunciou o MP, em comunicado.

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No ofício, Sarrubbo disse aprovar o novo protocolo da FPF. "(Houve) Um avanço positivo diante do contexto que se revelava quando da edição do decreto de 11 de março", registrou o MP, referindo-se ao decreto que estabeleceu a fase emergencial em todo o Estado de São Paulo, no mês passado.

Até então, o MP-SP vinha apoiando a decisão de vetar a realização de eventos esportivos no Estado, em razão do agravamento da pandemia nas últimas semanas. Uma das exigências que o MP fazia à FPF para pedir a liberação dos jogos era a obrigação de realização de testes de covid-19 no dia das partidas, o que foi finalmente acatado pela federação, após certa relutância, em reunião realizada na quarta-feira.

Essa exigência vinha sendo discutida por MP e FPF nos últimos dias na composição de um novo protocolo. "O novo protocolo da FPF, discutido com representantes da Procuradoria-Geral de Justiça e do Grupo de Trabalho, é produto de diálogo estabelecido entre esta Instituição e a Federação Paulista de Futebol, em várias reuniões realizadas durante as últimas semanas", anunciou o MP.

A decisão de fazer exames nos dias do jogo abriu caminho para a instituição apoiar a federação no pedido pelo retorno do Paulistão. Doria já havia indicado anteriormente que iria acatar as orientações do MP. O governador, contudo, precisará editar novo decreto para liberar a atividade esportiva no Estado.

Se isso acontecer na sexta-feira, em tese o Paulistão já poderia ter jogos no sábado. A competição está paralisada desde 15 de março, quando o governo estadual anunciou que São Paulo entraria na fase emergencial, de maior restrição às atividades públicas. O período inicial desta fase se encerraria no dia 30 de março, mas foi estendido até o dia 11 deste mês.

Insatisfeita com esta decisão, a FPF então passou a tentar levar os jogos do Paulistão para outros Estados, a começar por Minas Gerais, sem sucesso. Conseguiu realizar duas partidas no Rio de Janeiro - Mirassol x Corinthians e São Bento x Palmeiras, ambos na cidade de Volta Redonda.

Assim como aconteceu com seu rival Comercial, o Botafogo-SP resolveu fazer mudanças na sua comissão técnica nesta quinta-feira. O time de Ribeirão Preto (SP) confirmou a saída do técnico Alexandre Gallo. Esta é a primeira mudança de treinador no Campeonato Paulista.

O Botafogo-SP optou por aproveitar a paralisação do Paulistão, devido à pandemia causada pela covid-19, para fazer alteração no seu comando técnico e iniciar a busca por um novo treinador. O intuito é anunciar um novo nome já nos próximos dias. O nome de Hemerson Maria, que deixou o Criciúma nesta quinta-feira, é cotado.

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O treinador era uma espécie de braço direito do diretor executivo do clube, Paulo Pelaipe, e, juntos, faziam o planejamento principalmente para a Série C do Campeonato Brasileiro. No entanto, Gallo acabou não resistindo ao início ruim de Paulistão e, em comum acordo, deixou o clube.

Alexandre Gallo deixa o Botafogo-SP com apenas um ponto conquistado em quatro jogos disputados no Paulistão - justamente na estreia, quando empatou com o São Paulo por 1 a 1. Depois foram três derrotas seguidas para Guarani (1 a 0), Ferroviária (5 a 0) e Ponte Preta (1 a 0).

O clube é o lanterna do Grupo A, atrás de Inter de Limeira (três), Santo André (cinco) e Corinthians (11). O Botafogo-SP aguarda um posicionamento da Federação Paulista de Futebol (FPF) para retornar aos gramados.

O governo de São Paulo anunciou nesta sexta-feira uma medida que volta a ameaçar a continuidade do Campeonato Paulista. Em coletiva no Palácio dos Bandeirantes, a gestão de João Doria (PSDB) confirmou a prorrogação do período emergencial e da proibição das atividades esportivas. Em vez da restrição durar até 30 de março, agora valerá até 11 de abril em todo o Estado de São Paulo.

A restrição em vigor nas últimas semanas havia levado a Federação Paulista de Futebol (FPF) a se mobilizar para manter a disputa do Estadual. A entidade realizou duas partidas em Volta Redonda (RJ) nesta semana para escapar das restrições e chegou a marcar um jogo entre Ponte Preta e Santos no Rio, porém o compromisso foi desmarcado pela Prefeitura da cidade.

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Com a nova determinação do governo, a FPF terá um novo trabalho para repensar o cronograma de jogos do Campeonato Paulista. A entidade contava com o retorno do futebol no dia 31 de março, ao fim do período emergencial. A prorrogação do período deve fazer os clubes terem uma nova reunião com os dirigentes da FPF para debater soluções e encontrar uma maneira de realizar os jogos.

O objetivo é manter a disputa e garantir que a competição se encerre em 23 de maio, mesmo que para isso seja necessário marcar jogos a cada dois dias. Até agora, a fase emergencial fez a FPF adiar a realização de 15 partidas. A prorrogação anunciada pelo governo fará com que entre esta sexta-feira até 11 de abril, mais 32 compromissos do Estadual sejam afetados.

Nesta quarta-feira (24), a partir das 22h, São Bento e Palmeiras se enfrentam pela 3° rodada do Campeonato Paulista. A disputa está em atraso por conta do calendário apertado do Alviverde na reta inicial da temporada. Assim como o jogo entre Mirassol e Corinthians na última terça-feira (23), a disputa acontece em Volta Redonda (RJ), no estádio Raulino de Oliveira, após um acordo entre a prefeitua local e a Federação Paulista de Futebol (FPF).

O Palmeiras entra em campo com a maioria dos jogadores em forma e à disposição do técnico Abel Ferreira. Após uma sequência de seis meses com mais de uma partida por semana, o clube paulista tem a oportunidade de ir para o confronto com o elenco descansado. Por conta da paralisação dos eventos esportivos, foram dez dias de intervalo desde o último jogo, contra o Ferroviária, pela 4° rodada do Paulistão, quando venceu por 2 a 0.

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O goleiro titular Weverton, o meio-campista Raphael Veiga e o volante e capitão do time, Felipe Melo, são alguns dos nomes que voltaram a treinar na Academia de Futebol, no último sábado (20), e são opções para defender o manto verde contra o São Bento. O Palmeiras está no 2° lugar do Grupo C, com sete pontos, e nesta quarta-feira (24), tem a oportunidade de ultrapassar o Bragantino, com oito pontos, e assumir a liderança. O Ituano segue em 3° lugar com os mesmos sete pontos do Verdão, e na lanterna está o Novorizontino com cinco pontos.

O São Bento vive um momento delicado: até agora soma apenas um ponto no campeonato. O clube de Sorocaba se mostra pouco eficiente nas partidas e aposta em continuar na divisão da elite do campeonato para não ser rebaixado. Um empate serve como resultado positivo para o time, que fez uma viagem de 409 km do interior paulista até Volta Redonda (RJ). Além de São Bento, o Grupo B é composto por São Paulo, que está na liderança com sete pontos, Ferroviária na 2° posição com os mesmos sete pontos, e em seguida, ocupando a 3° vaga, está a Ponte Preta, com quatro pontos.

Em toda a história do confronto, Palmeiras e São Bento já disputaram entre si 67 partidas, sendo que o Verdão conseguiu se mostrar superior e conquistou o jogo em 39 ocasiões. Já o São Bento saiu vitorioso em 15 oportunidades. A maior goleada entre os times foi no Paulistão de 1971, quando o Verdão aproveitou o momento ruim do time sorocabano e o goleou por 7 a 0. Na edição, o Palmeiras conseguiu chegar à final do campeonato, mas perdeu para o São Paulo, em jogo apertado, por 1 a 0.

Poucas horas depois de a Federação Paulista de Futebol (FPF) anunciar que o duelo entre Ponte Preta e Santos seria disputado no estádio de São Januário, na quinta-feira, a prefeitura do Rio de Janeiro vetou a realização de qualquer partida envolvendo clubes de outros estados a partir de quarta.

"No momento em que o número de mortes provocadas pela covid-19 dispara em todo o país, a prefeitura do Rio emprega todos os meios necessários para conter o coronavírus e proteger vidas. Por isso, será proibida a realização de qualquer partida de futebol entre clubes de outros estados ou competições interestaduais no município, a partir desta quarta-feira (24/03)", anunciou a prefeitura, em comunicado.

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O veto durará até o dia 4 de abril, quando deixará de ter validade o decreto nº 48.644, que estabeleceu novas medidas emergenciais para o enfrentamento da pandemia. Ele passa a valer na sexta-feira. "Os jogos do Campeonato Estadual do Rio de Janeiro agendados para esta quarta-feira não serão afetados pela medida", explicou a prefeitura.

Horas antes, a FPF também anunciou em comunicado que a partida entre Ponte e Santos, cogitada inicialmente para quarta, em Volta Redonda, seria disputada na capital fluminense, no estádio do Vasco. O jogo, válido pela quinta rodada do Campeonato Paulista, foi agendado para as 21 horas.

Mas a mudança na tabela do Estadual durou pouco tempo, até o pronunciamento oficial da prefeitura do Rio. A FPF ainda não se manifestou sobre a decisão da capital fluminense e nem informou possíveis alternativas de locais para receber o confronto.

A partida do Paulistão não foi a única afetada pela decisão do Rio. O jogo entre Porto Velho-RO e Ferroviário-CE, pela primeira fase da Copa do Brasil, também estava marcado para esta quinta, em São Januário. Agora a CBF terá que encontrar outro estádio e cidade para a realização do confronto.

Vetado em Volta Redonda, o duelo entre Ponte Preta e Santos será realizado em São Januário, estádio do Vasco, no Rio de Janeiro. Após negociações com o governo do estado do e a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), a Federação Paulista de Futebol (FPF) conseguiu a confirmação do jogo, válido pela quinta rodada do Campeonato Paulista, para quinta-feira, às 21 horas.

"O agendamento da partida segue o conceito de realizar alguns jogos pontuais que haviam sido suspensos pela paralisação das partidas em São Paulo, com o intuito de minimizar os impactos no calendário das equipes mais afetadas com esta situação, especialmente as que já têm compromissos de competições nacionais e internacionais", informou a FPF, em comunicado.

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O prefeito do Rio, Eduardo Paes, vetou a disputa de jogos de futebol na cidade a partir de sexta-feira. Mas os duelos do Paulistão serão disputados entre esta terça e quinta. Antes disso, o governo estadual do Rio havia vetado os jogos do Paulistão no local, mas voltou atrás após vários diálogos com a FPF, que, inclusive, doou respiradores para o hospital localizado na cidade de Volta Redonda.

A entidade paulista também afirmou que o mesmo protocolo será seguido e que a partida não contará com a presença da imprensa, exceto os detentores de direitos da competição. "O jogo seguirá o mesmo protocolo de saúde aplicado em todas as partidas do Paulistão, com número reduzido de profissionais para a operação das partidas e sem a presença de imprensa - apenas os detentores de direitos da competição terão acesso aos jogos", comunicou.

Na segunda-feira, a FPF anunciou que havia aceitado a suspensão das rodadas 5, 6 e 7 do Campeonato Paulista, após decisão do governo do Estado de São Paulo que havia suspendido os jogos de futebol até o dia 30. Nos bastidores, porém, a entidade negociava realizar algumas partidas no Rio de Janeiro, o que foi confirmado na mesma segunda-feira.

Nesta terça-feira (23), às 21h, Mirassol e Corinthians se enfrentam em partida válida pela 5° rodada do Campeonato Paulista 2021. O jogo acontece no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ). Por conta dos novos protocolos de segurança estabelecidos pelo Governo de São Paulo, eventos esportivos não poderão acontecer até dia 30 de março no estado. Porém, a prefeitura volta-redondense liberou que duas partidas do Paulistão fossem disputadas na cidade: o jogo desta terça-feira (23), e do São Bento contra o Palmeiras, na quarta-feira (24).

O alvinegro comandado por Vagner Mancini lidera o Grupo A do campeonato com oito pontos. Na sequência, o Santo André ocupa o segundo lugar com cinco, acompanhado do Inter de Limeira com três pontos conquistados. Em último lugar, na lanterna do grupo, o Botafogo-SP vive o pior momento entre os clubes do grupo, com apenas um ponto conquistado em quatro jogos; foram três derrotas e um empate.

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Por conta da liderança, o Corinthians entra em campo com um elenco seguro e compacto. Já são sete jogos de invencibilidade, sendo que as últimas três partidas resultaram em vitória. Uma das armas do Timão que ajudou o time nesse desempenho, não joga contra o Mirassol: Mateus Vital. O meio-campista vai passar por um procedimento cirúrgico no joelho direito e tem previsão para desfalcar o time por até seis semanas. Já o elenco relacionado para o jogo conta com os laterais titulares Fábio Santos e Fagner, Cássio, sendo a referência no gol, e Jô, como a principal ferramenta de fazer gols no ataque.

O Mirassol não fica atrás e também chega para a partida com confiança. O clube do interior de São Paulo é líder do Grupo D, e segue fazendo uma campanha semelhante à do Timão. Foram duas vitórias e dois empates, num total de oito pontos. Ocupando o segundo lugar do grupo, está o Guarani com cinco pontos; em terceiro lugar está o Santos, com a mesma pontuação. O critério de desempate entre os dois é o saldo de gols, uma vez que o Peixão levou um gol a mais que o Guarani. Na lanterna do grupo está o São Caetano, com apenas um ponto, e, assim como o Botafogo-SP, em quatro jogos, foram três derrotas e um empate.

Ao longo da história, Mirassol e Corinthians se enfrentaram dez vezes, e em todas as ocasiões, as partidas foram pelo Campeonato Paulista. O primeiro duelo entre os clubes foi no dia 2 de fevereiro de 2008, no estádio do Morumbi, onde houve empate sem gols. Ao todo, foram seis vitórias do Alvinegro e quatro empates. Nas 10 ocasiões, foram 9 gols somados pelo Mirassol e 15 pelo Corinthians. Os responsáveis por balançar as redes do Timão foram Bruno Cesar, Chicão, Dentinho, Dezinho (contra), Élton, Emerson Sheik, Maycon, Romarinho, Ronaldo Fenômeno, Pablo e Pedro Henrique.

Principal jogador do Santos, o atacante Marinho ainda não entrou em campo na atual temporada. Mas com a paralisação do Campeonato Paulista, o clube vai ganhar tempo para deixar o jogador em boas condições visando os compromissos importantes que terá pela frente.

Marinho, que testou positivo para a covid-19 antes da última rodada do Campeonato Brasileiro, se recupera de um edema no joelho esquerdo e está na reta final de tratamento. O jogador já cumpre a fase de transição.

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O clube não quer precipitar o seu retorno, mas, com essa paralisação, o departamento médico vai aproveitar o tempo para condicionar fisicamente o jogador. O técnico argentino Ariel Holan sabe da importância do atacante principalmente pelos seus números no Brasileirão do ano passado.

Marinho brigou pela artilharia até a última rodada e terminou a competição com 17 gols, um a menos que os goleadores máximos Claudinho, do Red Bull Bragantino, e Luciano, do São Paulo. Ele também atuou como garçom e deu sete assistências para seus companheiros. Além do atacante, Kaio Jorge e Madson continuam em recuperação.

DINHEIRO - A boa notícia no clube é o reforço no caixa que a equipe conseguiu ao se garantir na terceira fase preliminar da Copa Libertadores: US$ 550 mil (perto de R$ 3,1 milhões). O adversário da próxima etapa é o San Lorenzo, da Argentina. As premiações do principal torneio da América do Sul trazem um respiro financeiro. Caso consiga chegar na fase de grupos, o time da Vila Belmiro vai faturar US$ 1 milhão (R$ 5,7 milhões aproximadamente) por jogo como mandante.

Se o Santos repetir o feito de novamente chegar à decisão da competição, como fez com o técnico Cuca na edição de 2020, o valor pelo título é de US$ 15 milhões (cerca de R$ 85,9 milhões).

Apesar de ter enfrentado problemas financeiros no ano passado, em 2021 os vencimentos dos atletas estão em dia. No entanto, a diretoria estuda a necessidade da venda de alguns jogadores para que o departamento financeiro não entre no vermelho.

Terceiro colocado no Grupo D do Paulistão com cinco pontos, o técnico argentino sabe que o time precisa engatar uma campanha de recuperação para buscar a liderança. O líder da chave é o Mirassol, que em quatro jogos obteve duas vitórias e dois empates. O próximo compromisso do Santos pela quinta rodada do Estadual, que não tem data prevista em função da paralisação provocada pela pandemia do novo coronavirus, é contra a Ponte Preta, fora de casa.

Cercados por problemas financeiros em decorrência da pandemia do novo coronavírus, que já dura um ano, os clubes de futebol iniciaram a temporada atrás de receitas. Nesse contexto, as competições que premiam por fase e os campeonatos regionais são um grande atrativo no primeiro semestre. Portanto, a suspensão desses torneios não está nos planos dos dirigentes esportivos. É por isso, aliás, que no pior cenário da luta contra a covid-19 há tanta insistência para que a bola role ou, no caso de algumas regiões, como São Paulo, para que volte a rolar imediatamente. Os clubes estão preocupados com o dinheiro no caixa.

Desta forma, o Estadão destaca quanto cada competição vigente premia por etapa jogada. Isso sem contar o dinheiro que vem de outras fontes, como venda de produtos e transmissão das partidas e streamings. Os valores que podem ser angariados pelas equipes que disputam a primeira divisão do Campeonato Paulista, suspenso pelo Governo de São Paulo, também serão destacados. Os grandes recebem perto de R$ 30 mil, em parcelas, por exemplo.

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COPA LIBERTADORES - Na Libertadores, os times participantes ganham por jogo feito como mandante. E já na começa na pré-Libertadores. Na segunda fase preliminar, em que o Santos joga, por exemplo, os clubes recebem US$ 500 mil (R$ 2,7 milhões), enquanto que na terceira, antes da fase de grupos, eles embolsam US$ 550 mil (R$ 3 milhões). A concepção geral é que nenhum presidente pode abrir mão desses valores no momento. Na fase de grupos, cada jogo como mandante vale US$ 1 milhão (R$ 5,5 milhões).

A Copa Libertadores, no entanto, obriga os elencos a pegarem avião, se hospedarem em hotéis, andarem de ônibus, enfrentarem aeroportos e se alimentarem fora de casa. Tudo isso é risco no combate à covid-19. O Brasil tem apresentado, em média, 85 mil pessoas contaminadas por dia. A Ponte Preta, depois do Corinthians, informou um surto da doença em seu elenco e comissão técnica. Nem o presidente escapou.

Na etapa de mata-mata, os valores da Libertadores voltam a ser progressivos. Os classificados para as oitavas de final recebem US$ 1,05 milhão (R$ 5,8 milhões), nas quartas eles ganham US$ 1,5 milhão (R$ 8,3 milhões) e nas semifinais, US$ 2 milhões (R$ 11 milhões). O campeão garante US$ 15 milhões (R$ 83,2 milhões), enquanto o vice fica com US$ 6 milhões (R$ 33,2 milhões). Geralmente essas cotas são pagas em duas ou três semanas após sua realização.

COPA DO BRASIL - O prêmio dado ao campeão da Copa do Brasil varia conforme o Ranking Nacional de Clubes da CBF. Três grupos são formados com base na classificação. Na primeira fase, os integrantes do "Grupo 1", que são os 15 times mais bem posicionados, recebem R$ 1,15 milhão. Já as equipes do "Grupo 2", recebem cota de R$ 990 mil, enquanto os 58 clubes pertencentes ao "Grupo 3" embolsam cada R$ 560 mil. Para times menores, cuja folha de pagamento é baixa, o dinheiro salva a temporada.

Na segunda fase da disputa nacional, ocorre a mesma dinâmica. "Grupo 1" recebe R$ 1,35 milhão, "Grupo 2", R$ 1,07 milhão, e "Grupo 3" ganha R$ 675 mil. A Copa do Brasil vai afunilando com seus jogos eliminatórios desde o início. Metade dos times vai ficando pelo caminho. Na terceira etapa, a premiação passa a ser igualitária e todos recebem R$ 1,7 milhão. Nos mata-matas, começa a progressão por desempenho. Nas oitavas de final, os clubes recebem R$ 2,7 milhões; nas quartas, R$ 3,45 milhões; e nas semifinais, R$ 7,3 milhões. Quem chegou até aqui, já salvou o ano, como aconteceu com Palmeiras e Grêmio em 2020. O campeão recebe R$ 56 milhões, enquanto o vice fica com R$ 23 milhões.

COPA DO NORDESTE - Assim como na Copa do Brasil, o prêmio dado ao vencedor da Copa do Nordeste varia conforme o Ranking Nacional de Clubes da CBF. A dinâmica é bem parecida. Na fase de grupos, em vez da distribuição de uma cota fixa, é repassado para as equipes um valor pré-determinado mediante a classificação na tabela da entidade.

Este ano, Bahia, Sport, Vitória e Ceará recebem R$ 1,9 milhão. Fortaleza, CSA, CRB e Santa Cruz vão ganhar R$ 1,4 milhão. ABC, Confiança, Botafogo-PB e Sampaio Corrêa, por sua vez, colocam no cofre R$ 1,2 milhão. Por fim, Altos, Treze, 4 de Julho e Salgueiro ganham, cada um, R$ 640 mil. Na etapa seguinte, de mata-mata, o valor é distribuído por desempenho. Nas quartas de final, cada time recebe R$ 300 mil, já nas semifinais, o cachê é de R$ 350 mil. O segundo colocado fica com R$ 500 mil de premiação, enquanto o campeão levar para casa mais R$ 1 milhão.

PAULISTÃO - Diferentemente das demais competições já apresentadas, o Campeonato Paulista premia os clubes participantes da Série A1 pelo desempenho geral, mais as cotas da televisão, pouco acessíveis no restante da temporada para clubes menores. "As equipes dependem do andamento do Estadual, senão ficamos sem receber as cotas de televisão. No nosso caso, deixaríamos de receber R$ 2 milhões", disse o presidente do São Bento, Almir Laurindo, um dos dirigentes que votaram em levar o futebol estadual para a Justiça - votaram com o time de Sorocaba São Paulo, Guarani, Ituano, Inter de Limeira, Mirassol e Novorizontino.

O campeão do Estadual recebe R$ 5 milhões. O vice fica com R$ R$ 1,650 milhão e o terceiro colocado, R$ 1,080 milhão. Quem também se beneficia é o campeão do interior, que recebe mais R$ 360 mil. "Nenhum prejuízo é maior para nós do que ter o Campeonato Paulista interrompido", afirmou o presidente do Santo André, Sidney Riquetto.

A Federação Paulista de Futebol (FPF) e os clubes se reuniram em encontro virtual nesta quinta-feira e decidiram que o Campeonato Paulista não terá rodada no próximo fim de semana. Os oito jogos previstos estão por enquanto suspensos, já que a entidade optou por não transferir as partidas para outro Estado. A mudança de sede havia sido planejada inicialmente para evitar a restrição de atividades esportivas em São Paulo.

A opção por entrar na Justiça com um mandado de segurança para realizar os jogos em São Paulo foi descartada pelos clubes. Apesar de a FPF ter essa vontade, as equipes preferiram não judicializar o caso por enquanto. Em nota oficial, a FPF explicou que a suspensão desta rodada não significa que os demais jogos previstos também serão desmarcados. Haverá um novo encontro na segunda-feira pela manhã para analisar os próximos passos.

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A FPF explicou também que continuará em contato contínuo com o governo de São Paulo, CBF e autoridades de outros Estados para viabilizar a realização dos jogos da próxima semana. Até agora, o campeonato está com nove partidas suspensas: oito do fim de semana e mais o encontro entre São Bento e Palmeiras, que seria realizado na última quarta-feira em Belo Horizonte.

O encontro foi convocado em caráter de emergência pela FPF nesta manhã. A entidade reuniu os clubes após as tentativas anteriores de manter o campeonato não terem sucesso. A primeira investida foi em tentar convencer o governo estadual. Depois, a FPF acionou o Ministério Público (MP). Na sequência a opção se tornou procurar um outro Estado para receber as partidas, mas Rio de Janeiro e Minas Gerais vetaram a ideia.

Os últimos jogos do Campeonato Paulista foram realizados no fim de semana passado. Desde a última segunda-feira entrou em vigor em todo o Estado a chamada fase emergencial de combate à pandemia. Até dia 30 de março está prevista a aplicação de medidas rígidas e a suspensão de atividades esportivas coletivas. O período de 15 dias coincide com a realização de 25 partidas do Estadual.

A Federação Paulista de Futebol (FPF) promete não desistir da briga para manter o Campeonato Paulista na ativa pelas próximas semanas. Após o governo estadual e o Ministério Público (MP) terem vetado a realização de jogos no Estado até o dia 30 de março para evitar o aumento de casos de covid-19, a entidade reuniu os clubes nesta terça-feira para tomar uma decisão. O objetivo agora é acionar a CBF para conseguir disputar as partidas em outro Estado. Caso não dê certo, o plano é acionar a Justiça.

Os 16 clubes participantes do Estadual, representantes dos sindicatos dos árbitros e dos técnicos e mais dirigentes da FPF fizeram uma reunião virtual. O encontro durou quase duas horas e terminou com a decisão unânime de que o Campeonato Paulista não poderá parar. Em nota oficial, a FPF disse que vai buscar uma maneira de levar a disputa dos jogos para fora de São Paulo.

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"A FPF está trabalhando em conjunto com a CBF, com outras Federações e autoridades locais para agendar as partidas em outros Estados", disse o texto. A primeira tentativa desse plano, porém, deu errado. O jogo entre São Bento e Palmeiras seria em Belo Horizonte nesta quarta. A partida acabou suspensa após o governo de Minas Gerais barrar a realização.

"Todos nós fomos unânimes em concluir que vamos brigar pela continuidade do campeonato. A primeira opção é procurar com a ajuda da CBF outros Estados. Será preciso obter autorização primeiramente dos governantes locais para não ter surpresas de novo, como foi em Minas Gerais", explicou ao Estadão o presidente do Santo André, Sidney Riquetto.

Se o plano de encontrar destino em outro Estado não der certo, a FPF promete levar o caso à Justiça. "Os clubes delegaram à FPF também a possibilidade de judicialização do caso para garantir a continuidade da competição no Estado de São Paulo neste período de Fase Emergencial", disse a entidade em nota.

O argumento da FPF e dos clubes em manter o Estadual se respalda na realização de testes contínuos e na adoção de protocolos de segurança. Para manter a realização do Campeonato Paulista mesmo durante a fase emergencial, a FPF propôs até criar um esquema de "bolha". Nesse formato, os elencos permaneceriam concentrados durante os 15 dias da fase emergencial e não teriam contato com outros ambientes e pessoas.

A FPF quer resolver logo o impasse, pois para o fim de semana está marcada a quinta rodada do torneio. "Os clubes tomam fazer o sacrifício quer for necessário para jogar. Se a Federação me indicar que a rodada será realizada, nós vamos viajar, mesmo que seja para longe. Isso será um sacrifício necessário para manter o campeonato", disse o presidente do Santo André.

As decisões apresentadas até agora não impactam nos treinos das equipes durante as próximas semanas. Os jogadores e comissão técnica ouviram da FPF a garantia de que não existe em impedimento em realizar atividades dentro dos respectivos centros de treinamento.

O São Paulo sofreu a primeira derrota sob o comando de Hernán Crespo neste sábado. Diante do Novorizontino fora de casa, a equipe não teve o mesmo ímpeto na criação como aconteceu nos dois jogos anteriores, em que goleou Inter de Limeira e Santos, e acabou sendo derrotada por 2 a 1, no estádio Jorge Ismael de Biase.

Com o resultado, o São Paulo pode perder a liderança do Grupo B para a Ferroviária, que enfrenta o Palmeiras neste domingo - o alviverde será o adversário do tricolor paulista na próxima rodada. O Novorizontino, por sua vez, conquista a primeira vitória no torneio e chega a cinco pontos no Grupo C, atrás de Red Bull Bragantino e Ituano, mas é o único da chave que já jogou na rodada.

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O jogo começou sob forte calor. O Novorizontino tentou se impor e chegou a finalizar com certo perigo no começo, mas logo o São Paulo conseguiu equilibrar as ações. Contudo, a alta temperatura cobrou seu preço e ambas as equipes acabaram diminuindo o ritmo, levando pouco perigo às metas defendidas por Volpi e Giovanni. Nas melhores oportunidades, Pablo preferiu simular um pênalti em vez de finalizar e Rodrigo Nestor cruzou da direita, ninguém completou e Reinaldo tentou cruzar mais uma vez na esquerda, mas a zaga rebateu para escanteio.

Depois da parada técnica, a toada seguiu parecida: o São Paulo tinha a posse de bola, mas pouco conseguia ameaçar. O castigo chegou nos minutos finais do primeiro tempo. Após boa troca de passes, Cléo Silva finalizou e Volpi espalmou. Jenison disputou com Bruno Alves e o zagueiro do São Paulo tocou na bola, que sobrou para o mesmo Cléo Silva conferir. O VAR confirmou que a bola veio do defensor tricolor, tornando o gol legal.

Punido pela lentidão na saída de bola na primeira etapa, restou ao São Paulo tentar reverter o prejuízo. Crespo colocou Rojas, mudando o esquema tático para um 4-3-3 e foi premiado: o atacante equatoriano empatou logo no início. O atacante, que chegou a ficar dois anos parado por conta de lesões, marcou pela segunda vez em quatro jogos no Campeonato Paulista e vai demonstrando merecer o voto de confiança do clube, que renovou o contrato com ele antes do início do Paulista.

Após o gol, o São Paulo diminuiu a pressão e voltou a ter uma criação de jogadas mais lenta. O Novorizontino sentiu o momento e voltou a levar perigo, e Volpi defendeu finalizações de Jenison, Cleo Silva e Murilo Queiroz. Aparentando estar mais inteiro fisicamente, o time do interior aproveitou um erro de Reinaldo, que tentou recuar e acabou dando uma assistência para Guilherme Queiroz, que bateu forte mas em cima de Volpi, que aceitou. No final, os jogadores tricolores ainda reclamaram de um pênalti não marcado de Giovanni em Luciano.

FICHA TÉCNICA:

NOVORIZONTINO 2 x 1 SÃO PAULO

NOVORIZONTINO - Giovanni; Felipe Rodrigues, Robson, Bruno Aguiar e Paulinho; Léo Baiano, João Pedro (Lepu), Danielzinho (Douglas Baggio) e Murilo Rangel; Cléo Silva (Ricardo Luz) e Jenison (Guilherme Queiroz). Técnico: Léo Condé.

SÃO PAULO - Tiago Volpi; Bruno Alves, Luan e Rodrigo Freitas (Joao Rojas); Igor Vinícius, Rodrigo Nestor (Tchê Tchê), Daniel Alves, Gabriel Sara (Vitor Bueno) e Reinaldo; Luciano e Pablo. Técnico: Hernán Crespo.

GOLS - Cléo Silva, aos 46 minutos do primeiro tempo. Joao Rojas, aos 10, e Guilherme Queiroz, aos 37 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRA - Edina Alves Batista.

RENDA E PÚBLICO - Jogo com portões fechados.

LOCAL - Estádio Jorge Ismael de Biase, em Novo Horizonte (SP).

O São Paulo enfrenta o Novorizontino neste sábado, às 16h30, fora de casa, em um momento mais do que favorável para seguir em paz com a torcida. O time lidera o seu grupo com sete pontos, ostenta o melhor ataque do Campeonato Paulista (nove gols) e ainda tem no banco um comandante que, além de mudar o astral do time, foi eleito o segundo melhor técnico das Américas.

A votação contou com 390 jornalistas do continente e Hernán Crespo ficou atrás somente do ex-meia Marcelo Gallardo, do River Plate, que arrebatou o título pela terceira vez consecutiva.

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O treinador do time do Morumbi teve como destaque a conquista do título de forma invicta da Sul-Americana do ano passado à frente do Defensa Y Justicia, da Argentina. O português Abel Ferreira, do Palmeiras, ficou na terceira posição.

Em meio a esse reconhecimento, o ex-atacante argentino conseguiu colocar o São Paulo nos trilhos após um fim de temporada em que o time foi muito criticado pela perda do título do Brasileiro e pela brusca queda de rendimento.

No Campeonato Paulista, após tropeço na estreia, o São Paulo já se consolida como um dos favoritos. Além de derrotar com autoridade a Inter de Limeira na segunda rodada como visitante (4 a 0), a equipe são-paulina ainda goleou o Santos em seu primeiro clássico no Estadual. "O trabalho está só começando e gostaria de parabenizar o elenco pela disposição que o time apresentou em campo. Isso é atitude e capacidade de adaptação", falou o treinador.

Além de duas vitórias convincentes, Crespo ainda resgatou a confiança do atacante Pablo. Na temporada passada, o jogador não conseguiu manter o nível de atuações e perdeu espaço no elenco para o jovem Brenner.

"Creio que o Pablo vai render muito mais ainda. Estou satisfeito com o que ele tem feito e a tendência é crescer ainda mais. Mas temos um conjunto muito bom e isso dá mais qualidade ao nosso time na hora de atacar."

Dono do ataque mais positivo, os destaques deste início de calendário vêm sendo Pablo e Gabriel Sara, ambos com dois gols. Para efeito de comparação, quem mais chegou perto no Paulista, considerando os quatro grandes, foi o Palmeiras. Seu ataque funcionou cinco vezes. O Corinthians colocou quatro bolas na rede e o Santos três. Entre os rivais do interior, o melhor ataque é da Ferroviária: sete tentos.

E se o São Paulo chega embalado nesta quarta rodada, o adversário local vive uma realidade oposta. Lanterna do grupo C, o Novorizontino ainda não venceu no Paulista e ocupa a lanterna da chave com dois pontos em três partidas.

E se o ataque vem fazendo a diferença (nove gols em três rodadas), a defesa também agradou. Tiago Volpi foi vazado somente na partida de estreia, no empate de 1 a 1 com o Botafogo. Crespo, no entanto, prega cautela após obter sete pontos em nove possíveis (aproveitamento de 77,7%).

"Vamos passar por tempos difíceis. É ilusão achar que vamos estar assim o tempo inteiro. Mas estamos num processo correto", falou o treinador que vai ganhar ainda dois reforços importantes para o setor: O lateral Orejuela e o veterano zagueiro Miranda.

Sem o zagueiro Arboleda, que ganhou uns dias de folga, Crespo deve mandar a campo uma zaga formada por Bruno Alves e Rodrigo Freitas. O São Paulo anunciou nesta sexta mais um caso de jogador afastado por covid-19: o zagueiro Diego Costa, que se junta aos laterais Wellington e Léo. O defensor Luizão, da base, também foi detectado como vírus e já está isolado.

O técnico Léo Condé terá força máxima para escalar o Novorizontino diante do São Paulo, no estádio Jorge Ismael de Biasi. E deve fazer mudanças pontuais na formação do time que vive jejum dentro da competição. Na última partida, perdeu para a Internacional de Limeira por 1 a 0, fora de casa.

A principal dúvida do treinador está no ataque. Contra a Inter, os titulares foram Danielzinho, Cléo Silva e Jenison. No entanto, existe a possibilidade de Douglas Baggio e Guilherme Queiroz figurarem entre os titulares. Já na lateral direita, a disputa fica entre Felipe Rodrigues e Ricardo Luz.

O Novorizontino tem apenas dois pontos, conquistados nos empates contra Ponte Preta e Mirassol, ambos por 1 a 1. Na tabela, é o lanterna do Grupo C, atrás de Ituano (sete), Red Bull Bragantino (cinco) e Palmeiras (quatro).

Neste sábado (13), às 16h30, o São Paulo vai até o Estádio Doutor Jorge Ismael de Biasi, o “Jorjão”, no interior do estado, para enfrentar o Novorizontino. A partida é válida pela 4° rodada do Paulistão 2021 e marca o último jogo dos times paulistas antes da paralisação do campeonato por conta do decreto do governo estadual para implementar normas mais rigorosas contra a Covid-19.

O São Paulo começou bem o campeonato sob o comando do técnico argentino, Hernán Crespo. O Tricolor Paulista estreou com empate por 1 a 1 jogando em casa, contra o Botafogo-SP; goleou o Inter de Limeira fora de casa por 4 a 0, e repetiu a goleada de quatro gols contra o Santos no Morumbi, na última rodada. Assim, o time vem embalado para o próximo jogo, a fim de continuar sendo o líder do grupo B. No momento são sete pontos, seguido pelo Ferroviária com a mesma pontuação.

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O time entrará com elenco misto, visto que haverá alguns desfalques, principalmente na parte de trás do campo. O zagueiro Arboleda foi liberado pela diretoria e comissão técnica para resolver problemas pessoais no Equador, e os defensores Léo Pelé e Wellington foram diagnosticados com Covid-19. Igor Gomes, Liziero e Paulinho Bóia estão voltando de lesão e voltaram a treinar no CT da Barra Funda, mas ainda não foram confirmados para o jogo.

Já o Novorizontino ainda não emplacou uma vitória no campeonato. Na primeira rodada, conseguiu empate por 1 a 1 contra a Ponte Preta, dentro de casa. Na segunda partida, o mesmo empate aconteceu diante do Mirassol. E no último sábado (6), o time perdeu de 1 a 0 para o Inter de Limeira. Nesta ocasião, o Tigrão do Vale também jogava fora de casa. Até agora são dois pontos no campeonato, e a posição de lanterna do Grupo C, liderado pelo Ituano com sete pontos.

São Paulo e Novorizontino tiveram poucos confrontos em jogos oficiais, pois o Tricolor Paulista sempre esteve na elite do futebol brasileiro e o Tigrão em divisões abaixo. Os confrontos sempre aconteceram no campeonato estadual. Foram 22 disputas no total, com 11 vitórias para o São Paulo, duas para o Novorizontino e nove empates.

O meia Régis é o 11.º reforço do Guarani para a temporada 2021. O ex-jogador de Corinthians e Cruzeiro passou por exames médicos nesta terça-feira e assinou contrato com a equipe bugrina até o final da Série B do Campeonato Brasileiro.

Aos 28 anos, Régis estava emprestado ao Cruzeiro, mas pertencia ao Bahia. O clube baiano, porém, não renovou seu contrato. Revelado na base do São Paulo, passou por Paulista-SP, América-RN, Chapecoense, Sport, Palmeiras, Bahia, Al Wehda (Arábia Saudita), Corinthians e Cruzeiro. O meia chega para suprir as saídas de Lucas Crispim e Murilo Rangel.

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Após empatar por 1 a 1 com o Red Bull Bragantino, em Campinas (SP), o Guarani ficou na vice-liderança do Grupo D com quatro pontos, a um do líder Mirassol. Neste sábado, às 16h30, pela quarta rodada, voltará a jogar em casa no estádio Brinco de Ouro da Princesa, agora contra o São Bento.

Antes de Régias, a diretoria do Guarani contratou 10 jogadores. São eles: os zagueiros Thales e Airton, os meias Andrigo e Tony, os volantes Índio e Rodrigo Andrade, o goleiro Rafael Martins, os atacantes Júlio César e Matheus Davó e o lateral-direito Éder Sciola.

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