Tópicos | Pezão

Mais que um ombro amigo em meio à crise política, a presidente Dilma Rousseff encontrou no governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), um interlocutor junto ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Pezão trabalha para tentar acalmar o clima de animosidade entre o Planalto e o líder da Casa. Na última segunda-feira, 17, pouco antes de um encontro com a bancada fluminense, Pezão se reuniu com Cunha para pedir cautela nas pautas que aumentam as despesas dos Estados. Além disso, Pezão iniciou nessa conversa um movimento para ser um elo entre Dilma e Cunha.

O movimento é feito com discrição e mantido sob sigilo. Tanto que nesta quarta-feira, 19, no fim da tarde, Pezão foi à Brasília encontrar a presidente, mas a reunião não foi anunciada em sua agenda. Além de Pezão, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Picciani, também está auxiliando na tentativa de conciliação entre o Planalto e Cunha. Na quinta-feira da semana passada, Picciani também esteve em uma reunião reservada com a presidente Dilma.

##RECOMENDA##

O efeito da ação ainda é incerto. Aliados de Cunha contam que não há previsão de votação de outros projetos com impacto financeiro nas contas. Na semana que vem, os deputados podem votar a Proposta de Emenda Constitucional 172. O projeto atende aos anseios de Pezão ao estabelecer que o aumento da despesa dos Estados e municípios não seja realizado sem a previsão orçamentária necessária para o seu custeio.

A suspeita de contaminação de atletas norte-americanos pela poluição das águas da Lagoa Rodrigo de Freitas foi debatida no segundo dia de reuniões da Comissão de Coordenação do Comitê Olímpico Internacional (Cocom) nesta terça-feira, no Rio. Segundo informações da agência de notícias Associated Press (AP), médicos da delegação dos Estados Unidos suspeitam que 13 atletas do país que participaram do evento-teste de remo, na última semana, sentiram problemas estomacais depois do contato com a água.

Ao deixar a reunião, que conta com membros de todas as esferas de governo envolvidas na organização dos Jogos de 2016, o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, admitiu que foi cobrado pelo assunto - a limpeza da Lagoa, que será palco das provas olímpicas, é responsabilidade do Estado. Mas afirmou que ainda não é possível comprovar que os atletas foram contaminados em consequência do contato com as águas da Lagoa.

##RECOMENDA##

"Eles (o COI) não têm certeza se foi problema de água. Falam também (de problemas) na alimentação", contou o governador. "Os testes da água mostraram que estava apta para a prova. A condição de limpeza está muito abaixo da resolução do Conama (o Conselho Nacional do Meio Ambiente) para o uso para banho."

O governador considerou ainda que o evento-teste do remo, assim como o de triatlo, realizado há duas semanas, foi um sucesso, e motivou elogios dos membros do COI. "A gente passou bem no triatlo e no remo. Vamos fazer alguns ajustes, é natural, os eventos-teste servem para isso mesmo."

O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), disse nesta sexta-feira, 17, que é "solidário" à presidente Dilma Rousseff e defendeu a "governabilidade" como necessária para enfrentar a crise econômica. Ressaltando que falava em seu nome, e não do PMDB, o governador recusou-se a comentar sobre o rompimento do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com o governo e sobre eventuais divergências internas no partido.

"A gente tem que separar muito a governabilidade das apurações (sobre corrupção)", afirmou Pezão, ao deixar a sessão de abertura da 157ª reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que reúne os secretários estaduais da Fazenda e ocorre neste momento, a portas fechadas, no Rio. "Quem for culpado que seja punido, em qualquer esfera, mas a gente não pode paralisar o País. Sou solidário à presidenta Dilma, tenho visto a luta dela para fazer as ajustes que precisam ser feitos na economia", completou.

##RECOMENDA##

O governador também citou a responsabilidade do Congresso na aprovação de medidas. "Sair dessa crise é dever de todos nós, que somos governantes ou parlamentares", disse Pezão, que também pregou a união como estratégia para combater a crise econômica, apesar da crise política.

"A briga, a divergência, tem que deixar para a hora propícia dos palanques. A gente já passou. A gente tem que trabalhar, tem que governar, tem salários a pagar, tem segurança para fazer, professor tem que dar aula, a saúde tem que funcionar. A população não pode pagar esse preço", afirmou Pezão.

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, divulgou nota oficial nesta quarta-feira, 24, afirmando que o Estado vai colaborar e "não vai se furtar de dar qualquer informação" ao Ministério Público sobre o caso Amarildo. A nova análise de imagens de câmeras de segurança pelo MP levantou suspeita sobre a participação de homens do Bope na morte e ocultação de cadáver do auxiliar de pedreiro.

"Vamos atender a tudo que a Justiça determinar. É importante registrar que há hoje 12 policiais militares presos. Também é importante ressaltar que foram as câmeras que nós colocamos dentro da Rocinha que possibilitaram as investigações (...) A Justiça é soberana. Vamos atender a tudo que a Justiça precisar", disse o governador.

##RECOMENDA##

Pezão admitiu os "maus policiais", mas declarou que a autoria do crime ainda não foi descoberta. "Tem maus policiais, mas não podemos generalizar. São cerca de 60 mil agentes, entre policiais civis e militares (...). Já cortamos aproximadamente dois mil policiais nos últimos oito anos e seis meses. Nós não compactuamos com o erro".

O Batalhão de Operações Especiais (Bope), tropa de elite da Polícia Militar do Rio, afastou das funções 14 policiais investigados no episódio do sumiço do pedreiro Amarildo de Souza na favela da Rocinha, zona sul do Rio, em julho de 2013. O Bope não divulgou o nome deles. A Polícia Militar vai investigar os agentes em um inquérito aberto na segunda-feira.

Já o Ministério Público abriu um inquérito na 15ª promotoria de Justiça de Investigação Penal da Capital para investigar os fatos.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou a quebra de sigilo telefônico do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB) e também do ex-governador do Estado, Sérgio Cabral, também do PMDB. No mesmo pedido foi autorizada ainda a quebra de sigilo de Régis Fichtner, ex-chefe da Casa Civil do Rio, e de representantes de empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato.

O pedido de quebra de sigilo foi enviado à Corte pela Polícia Federal e autorizado pelo ministro Luis Felipe Salomão, relator da Lava Jato no STJ. A autorização dada pelo ministro é para que sejam revelados registros telefônicos dos investigados referentes ao período que antecedeu a campanha de 2010.

##RECOMENDA##

A Procuradoria-Geral da República (PGR) apura se os investigados cometeram os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. De acordo com a Procuradoria, Cabral e Pezão agiram juntos, com a contribuição de Fichtner, para receber R$ 30 milhões de empresas contratadas pela Petrobras para a construção do Comperj, no Rio de Janeiro. O dinheiro teria sido destinado para a campanha de Cabral e Pezão aos cargos de governador e vice, respectivamente, do Estado do Rio de Janeiro, em 2010.

Em um mesmo inquérito do STJ são investigados Cabral, Pezão e Fichtner por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O Ministério Público Federal suspeita que o recebimento da propina foi feito por meio do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. No STJ existe outro inquérito que apura o suposto envolvimento do governador do Acre, Tião Viana (PT-AC). A reportagem apurou que não houve, por ora, quebra de sigilo telefônico no inquérito de Tião.

Os investigados têm negado o envolvimento com os desvios da Petrobras, fatos que apurados na Operação Lava Jato. A reportagem entrou em contato com os investigados e ainda aguarda resposta.

[@#galeria#@]

O tempo com céu aberto reuniu milhares de banhistas na praia de Boa Viagem, Zona Sul da capital pernambucana, neste domingo (26). Mesmo com grande movimento, os comerciantes afirmaram que o consumo está fraco e muitos acreditam que tal situação ocorre devido à crise econômica e a redução do espaço concedido pela Prefeitura local.

##RECOMENDA##

Atuando há 35 anos na orla de Boa Viagem, o comerciante José Manoel disse que o público está consumindo muito pouco e que isso está refletindo no seu lucro. “Ultimamente as pessoas só tomam um refrigerante e vão embora. Realmente está muito devagar. O meu lucro diminuiu, em média, 50%. Acho que o povo não tem dinheiro para gastar”, falou José.

O barraqueiro Ronaldo José, que trabalha há dez anos no local, relatou que a situação piorou após a Copa do Mundo. “Existe o movimento, mas o consumo está muito ruim. Acho que o povo está sem dinheiro para gastar, devido à corrupção e à crise econômica que estão refletindo no bolso do consumidor”, destacou o comerciante.

Já Carlos Vasconcelos, conhecido como Pezão, elenca outros fatores para a queda da lucratividade. “Devido à redução da área que trabalho, que foi de dois terços do total, o meu lucro teve uma queda de mais de 50%. Inclusive, com isso, terei que demitir metade dos funcionários que possuo atualmente, que é de 26 pessoas”, lamentou.

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, foi ao Supremo Tribunal Federal (STF) na tarde desta quinta-feira, 23, pedir ao presidente da Corte, ministro Ricardo Lewandowski, que o tribunal aguarde uma definição sobre reforma tributária antes de analisar a Lei dos Royalties, que altera as regras de distribuição. Ele foi acompanhado do prefeito do Rio, Eduardo Paes, e do governador do Espírito Santo, Paulo Hartung.

De acordo com Pezão, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), esteve presente na reunião com o presidente do Supremo. Cunha chegou pouco depois do grupo e entrou pela garagem do tribunal. Lewandowski deixou a sessão plenária para receber o peemedebista.

##RECOMENDA##

O Estado do Rio de Janeiro questiona no STF a Lei nº 12.734, em 2012, que mudou as regras de distribuição de royalties de petróleo. Em 2013, a ministra Cármen Lúcia suspendeu em decisão liminar (provisória) os dispositivos que preveem as novas regras de distribuição e o assunto não chegou a ir para o plenário da Corte.

Lewandowski disse aos governadores que a intenção é pautar o tema depois que o novo ministro assumir uma cadeira na Corte, "assim que tiver as condições". O indicado para a vaga, advogado Luiz Fachin, passará pela sabatina do Senado no dia 6 de maio. Só será nomeado para assumir a vaga no STF após aprovação do parlamento.

Na semana passada, Lewandowski e Cármen Lúcia receberam na Corte seis governadores do Norte e Nordeste que pediram prioridade no julgamento da ação: Renan Calheiros Filho (Alagoas), Rui Costa (Bahia), Camilo Santana (Ceará), Flávio Dino (Maranhão), Ricardo Coutinho (Paraíba) e Wellington Dias (Piauí).

Já os governadores do Rio e do Espírito Santo querem que o Supremo segure o julgamento sobre os royalties até que se definam alterações sobre cobrança de ICMS. Se os Estados conseguirem aprovar que a tributação sobre petróleo seja cobrado na origem, por exemplo, teriam mais recursos do que com a distribuição dos royalties de petróleo.

"O Estado deixou de receber o ICMS na origem. Um dos únicos produtos que não é cobrado na sua origem é energia elétrica e petróleo, porque teve a compensação com os royalties do petróleo. O que estamos querendo, agora que está se discutindo a reforma tributária, é que espere esse momento", disse o governador do Rio, ao deixar o STF. Pela manhã, Pezão esteve com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, em Brasília. Segundo o governador, Levy afirmou que 24 Estados já "aceitam a reforma tributária".

O governo do Estado do Rio anunciou no início da noite desta sexta-feira (3) que arcará com todas as despesas de traslado e sepultamento do menino Eduardo de Jesus Ferreira. Eduardo, de 10 anos, morreu na quinta-feira (2) com um tiro no complexo de favelas do Alemão. O disparo teria partido de um policial militar, segundo a família. A Polícia Militar (PM) não confirma, mas os policiais que participaram da ação que resultou na morte do garoto foram afastados do serviço de rua.

Por desejo da família, o garoto será sepultado no Piauí, Estado natal da mãe, Terezinha de Jesus.

##RECOMENDA##

Em nota, o governador Luiz Fernando Pezão declarou que o Estado está dando total assistência à família. "Estou profundamente consternado. Conversei com o seu José (pai de Eduardo) e me coloquei à disposição da família para ajudar a abrandar a dor no coração dele e da mãe", afirmou Pezão.

"Determinei a funcionários do Estado todo o empenho no auxílio à família que, hoje, vive uma dor inimaginável", disse. Pedi também o máximo de rigor e celeridade nessa investigação. A morte do Eduardo não ficará impune. Não podemos perder nossas crianças de maneira brutal."

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) abriu nesta quinta-feira, 12, dois inquéritos para investigar suposta participação dos governadores do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), do Acre, Tião Viana (PT) e do ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) no esquema de corrupção da Petrobras. Os pedidos foram encaminhados na manhã desta quinta-feira pela vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko, ao ministro Luís Felipe Salomão, relator da Lava Jato no STJ.

Salomão acatou os pedidos da procuradora e deu abertura a dois inquéritos. Em um deles serão investigados Cabral, Pezão e Regis Fichtner, ex-chefe da Casa Civil do Rio, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Segundo a PGR, Cabral e Pezão agiram juntos, se valendo de Fichtner. Solicitaram e receberam R$ 30 milhões das empresas contratadas pela Petrobras para a construção do Comperj.

##RECOMENDA##

A procuradoria relata que o recebimento da propina foi feito por meio do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. Junto ao pedido de inquérito, a PGR pediu também que sejam ouvidos Cabral e Fichtner e executivos de empresas citadas por Costa.

Em outro inquérito será investigado o governador do Acre pelo suposto recebimento de R$ 300 mil em propina da Petrobras como auxílio para eleição para o Senado. Segundo a procuradoria, a solicitação do dinheiro foi feita ao doleiro Alberto Youssef e foi autorizado por Costa.

Outros casos

Em janeiro, o STJ recebeu quatro procedimentos referentes a citações de quatro nomes com foro na corte: da ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney (PMDB-MA), do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte (ex-PP), hoje conselheiro do Tribunal de Contas da Bahia, além de Viana e de Pezão.

A citação de Roseana que estava no STJ foi remetida à Justiça Estadual do Maranhão a pedido do juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal da Justiça do Paraná. Roseana também está sob investigação do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na última sexta, 6, o ministro Teori Zavascki, aceitou pedido da PGR de investigar a ex-governadora por corrupção passiva. O caso de Negromonte também foi enviado ao STF por estar muito relacionado ao de investigados com foro na Suprema Corte.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) protocolou dois pedidos de abertura de inquérito no Superior Tribunal de Justiça (STJ) que devem investigar o suposto envolvimento dos governadores do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), e do Acre, Tião Viana (PT), citados por delatores da Operação Lava Jato. Os pedidos serão analisados pelo ministro Luís Felipe Salomão, relator do caso no STJ, que irá retirar o sigilo das peças e divulgar mais informações até o fim do dia.

Em depoimentos colhidos na Operação Lava Jato, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa disse ter arrecadado R$ 30 milhões para "caixa 2" da campanha de Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão (PMDB) ao governo do Rio em 2010. Na época, Pezão era candidato a vice-governador.

##RECOMENDA##

Costa disse ter se encontrado com os dois e com Regis Fichtner, ex-chefe da Casa Civil do Rio, para tratar de uma "ajuda" à reeleição de Cabral. O ex-diretor da Petrobras disse ter arrecadado o dinheiro com empreiteiras que atuavam na obra do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Pezão nega a conversa com Costa e diz que o delator precisa provar o que diz.

O ex-diretor disse ainda ter repassado a Tião Viana R$ 300 mil provenientes do esquema de corrupção. Segundo ele, a anotação "0,3 Tvian" em sua agenda é referente ao valor pago ao governador do Acre em 2010.

Outros casos

Em janeiro, o STJ recebeu quatro procedimentos referentes a citações de quatro nomes com foro na corte: da ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney (PMDB-MA), do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte (ex-PP), hoje conselheiro do Tribunal de Contas da Bahia, além de Viana e de Pezão.

A citação de Roseana que estava no STJ foi remetida à Justiça Estadual do Maranhão a pedido do juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal da Justiça do Paraná. Roseana também está sob investigação do Supremo Tribunal Federal (STF). Na última sexta, 6, o ministro Teori Zavascki, aceitou pedido da PGR de investigar a ex-governadora por corrupção passiva. O caso de Negromonte também foi enviado ao STF por estar muito relacionado ao de investigados com foro na Suprema Corte.

Em um momento de dificuldades políticas para o governo da presidente Dilma Rousseff, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e o governador Luiz Fernando Pezão, ambos do PMDB, prometeram neste domingo apoio e parceria à petista. Dilma, que tenta aprovar medidas de ajuste fiscal no Congresso Nacional e vive uma relação conturbada com o PMDB, ouviu palavras de solidariedade dos dois peemedebistas.

A presidente participou de dois eventos que marcaram os festejos pelos 450 anos da cidade, a inauguração do túnel Rio 450 e uma festa no Palácio da Cidade, onde um grupo de cerca de 20 pessoas fez protesto contra o governo. Na segunda cerimônia, ela também encontrou o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), considerado desafeto do Palácio do Planalto. Cunha disse ao Estado por telefone, ao fim do evento, ter conversado sobre "amenidades" com Dilma e com Pezão.

##RECOMENDA##

Na inauguração do túnel, Paes fez vários elogios à presidente. "Neste momento em que as pessoas são tão agudas nas suas críticas, é importante registrar que o Rio está passando por este momento graças a uma coisa chamada parceria", disse o prefeito. "Quero que saiba que, aqui no Rio de Janeiro, a senhora tem parceiros, companheiros, amigos, pessoas que vão permanentemente apoiá-la para as transformações que têm que ser feitas no Brasil", discursou Eduardo Paes.

As demonstrações de solidariedade ocorreram poucos dias depois de o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ter qualificado como "capenga" a coalizão de apoio a Dilma. Na semana passada, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva procurou líderes peemedebistas para tentar reduzir o desgaste entre eles e a presidente.

Parceria.

Dilma percorreu os 1.480 metros do túnel Rio 450, que liga o centro ao bairro da Gamboa, na zona portuária, em um carro aberto. Depois, a presidente descerrou a placa comemorativa da inauguração e, em discurso, lembrou a parceria de União, Estado e município, inclusive nas obras de revitalização do porto.

Para a presidente, as transformações recentes do Rio vão unir os moradores de alta e de baixa renda. "Sempre buscamos acabar com a divisão morro-litoral. Essa era uma divisão social também. As gestões de Eduardo Paes e Pezão buscam a unidade da cidade", afirmou.

Nas eleições de 2014, o PMDB do Rio rachou e grande parte da legenda apoiou o senador Aécio Neves (PSDB-MG). Paes e Pezão fizeram campanha para Dilma. No início do ano, os dois peemedebistas foram cabos eleitorais da campanha de Eduardo Cunha na Câmara.

Manifestações

A passagem da presidente pelo Rio de Janeiro contou com admiradores e críticos. Um grupo de cinco apoiadores de Dilma foi até o local da inauguração, na Gamboa, mas não conseguiu se aproximar da presidente. Eles levaram duas bandeiras da campanha presidencial do PT. "Viva a presidente, nada de golpe", gritavam, em referência a movimentos pelo impeachment da presidente que ocorrem nas redes sociais.

Um protesto contra Dilma aconteceu no fim da tarde, no Palácio da Cidade. Liderados pelo Movimento Brasil Livre RJ, manifestantes levaram cartazes com dizeres como "Fora Dilma, fora PT". Eles gritavam palavras em protesto aos escândalos envolvendo a Petrobras. Algumas pessoas vestiam camisetas com a inscrição "Petrobras, Operação Lava Jato", lembrando a investigação de corrupção na estatal, deflagrada em março de 2014. Entre os investigados, estão ex-dirigentes da estatal, políticos e empreiteiros.

Alguns moradores próximos ao palácio sede do governo se juntaram aos manifestantes. Para Pedro Souto, um dos coordenadores do movimento, o ato de ontem pretendia contestar a "corrupção do atual governo". Foi lembrada, ainda, a alta das tarifas de energia. "Presente da Dilma pelos 450 anos do Rio é aumento de 22, 5% da luz", afirmou Souto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), anunciou nesta terça-feira que a Unidade de Polícia Pacificadora do Complexo da Maré terá 2 mil policiais. Segundo ele, a ocupação dos territórios pela Polícia Militar, em substituição à Força de Pacificação do Exército, se dará de maneira "progressiva" até o mês de junho.

Pezão afirmou que, atualmente, 200 PMs realizam policiamento no complexo. "Em junho haverá 2 mil homens e o Exército sairá totalmente", declarou o governador do Rio. O anúncio ocorreu durante a inauguração da Companhia Integrada de Polícia de Proximidade (CIPP) na bairro do Grajaú, na zona norte do Rio.

##RECOMENDA##

O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), afirmou há pouco que já está chovendo há mais de dez dias em todas as cabeceiras de rios do Estado, desde o dia em que pediu para rezarem para isso ocorrer. No fim de janeiro, o governador fez a recomendação ao comentar os problemas da seca. "As pessoas me ridicularizaram quando falei para rezar, mas desde aquele dia está chovendo", afirmou a jornalistas na Sapucaí, no Rio.

Sobre a chuva que atinge o Estado hoje, ele disse que tem informações de temporais na Região Serrana, no Sul do Estado. "(Caíram) Alguns barrancos, nada grave. Os rios Pavuna (zona norte da cidade do Rio) e o Botas, na baixada fluminense, transbordaram. Não tenho mais detalhes, mas parece que não é muito grave", afirmou.

##RECOMENDA##

Sobre o carnaval, Pezão disse estar com ótima expectativa. "É a minha primeira vez como governador. Estou torcendo para todas escolas, mas para a Portela ser campeã."

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), afirmou há pouco que o seu partido "já passou do momento de lançar candidatura presidencial". A declaração foi feita em sua chegada ao camarote do governo, na Sapucaí, no Rio. "Defendo que o PMDB tenha candidato, acho que time que só fica treinando, não joga", afirmou a jornalistas. Segundo Pezão, há um sentimento sobre essa necessidade "que cresce dentro de toda executiva do partido".

"O partido tem a maioria dos prefeitos, maioria dos deputados estaduais. É um partido que tem que almejar o poder", afirmou. Segundo o governador, um dos possíveis candidatos seria o atual prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes.

##RECOMENDA##

"Defendo o Paes, mas pode ser até outro. Acho que o PMDB tem que ter candidato. Acho que o Eduardo vai ser um grande candidato, mas se ele quiser ser. É um grande nome e acredito que vai sair fortalecido depois das Olimpíadas (de 2016)".

Reforço em Paraty

A respeito do pedido da prefeitura de Paraty de reforço policial após uma troca de tiros na cidade na madrugada deste domingo, dia 15, que deixou um morto e nove feridos, Pezão afirmou que a solicitação foi atendida.

"O comandante se deslocou para lá, mandamos mais 50 policiais e já prendemos o autor do atentado que matou um traficante no início da noite. Foi uma briga de rivais. Está controlada a situação", comentou. A polícia informou que um segundo suspeito também foi preso na noite deste domingo. (Mariana Sallowicz)

Maior pagador de tributos do Rio de Janeiro, o setor de petróleo, gás e derivados passou a ser considerado também um devedor bilionário pelo governo do Estado. O governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) decidiu cobrar cerca de R$ 2 bilhões de petroleiras e outras empresas ligadas ao setor inscritas na Dívida Ativa do Estado. Segundo o governo estadual, "apenas a dívida da Petrobras chega a R$ 1,6 bilhão". O governo informa que outros setores com grandes dívidas são de metalurgia, supermercados e telecomunicações.

A decisão de acelerar a cobrança dos tributos devidos é parte das medidas adotadas pelo governador para compensar a queda brusca de receita decorrente da retração econômica. A atividade de petróleo, gás e outros combustíveis recolheu R$ 600 milhões a menos em ICMS em 2014. Foram pagos R$ 6,3 bilhões em 2013 e R$ 5,7 bilhões no ano seguinte.

##RECOMENDA##

A receita estadual de ICMS, incluindo o adicional do imposto destinado ao Fundo Estadual de Combate à Pobreza (FECP), foi de R$ 34,493 bilhões em 2014 e o setor de petróleo, gás e demais combustíveis foi responsável por 16,5% desse valor. O setor de energia elétrica pagou R$ 5 bilhões em ICMS no ano passado, ou 14,5% do imposto arrecadado. A atividade de telecomunicações pagou R$ 3,82 bilhões, equivalentes a 11% do ICMS arrecadado.

Dor de cabeça maior ainda para o governador é a queda no pagamento de royalties e participações especiais pagos pela exploração de petróleo. Em 2015, esta fonte de receita não chegará a R$ 7 bilhões, segundo cálculos da secretaria estadual de Fazenda. A estimativa inicial para este ano era de R$ 9 bilhões. Em 2014, os royalties renderam R$ 8,7 bilhões ao Estado.

Outro agravante é o fato de que a Petrobras tem pago em juízo as participações especiais do campo de Lula, na Bacia de Santos, por causa de uma briga judicial com a Agência Nacional de Petróleo (ANP). "Não podemos abrir mão desses recursos", reclama Pezão. Em resposta, o governador estuda um caminho jurídico para suspender os benefícios fiscais concedidos à Petrobras e outras empresas do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).

"Não faz sentido a empresa receber incentivo e ao mesmo tempo estar inadimplente", sustenta Pezão. Segundo o governador, outros setores devedores que também receberam incentivo fiscal perderão os benefícios, se não fizerem acordo para pagamento dos tributos pendentes.

A queda dos royalties afetou seriamente também os municípios produtores, que criaram um Núcleo de Desenvolvimento Regional, a fim de discutir ações para minimizar o impacto da queda de receita e diversificar a economia da região.

A Petrobras já enfrentava dificuldades de investimento quando a Operação Lava Jato da Polícia Federal, iniciada em março passado, passou a investigar um esquema de corrupção na estatal. Os escândalos paralisaram ainda mais as atividades da empresa. Em nota, a Petrobras informou que discorda de decisão da ANP de que os campos petrolíferos de Lula e Cernambi se caracterizam um campo único, o que faz a agência cobrar participações adicionais pela exploração de petróleo. Segundo a estatal, os valores pagos em juízo referem-se apenas aos "valores controvertidos". A empresa não comentou a dívida de R$ 1,6 bilhão apontada pelo governo do Estado.

Depois de oferecer um jantar para o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na quinta-feira da semana passada, o prefeito Eduardo Paes (PMDB) foi anfitrião, na noite de terça-feira, 10, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. À mesa, estavam outros dois peemedebistas, o governador Luiz Fernando Pezão e o antecessor, Sérgio Cabral.

Pouco antes da eleição para a presidência da Câmara, Lula já havia conversado com Paes pelo telefone, preocupado com o acirramento da disputa entre Cunha e o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), que teve ajuda do governo na campanha, mas perdeu no primeiro turno, por uma diferença de 131 votos (267 para o peemedebista e 136 para o petista).

##RECOMENDA##

Em mais um ponto de divergência com a presidente Dilma Rousseff, Lula era favorável a um diálogo com Eduardo Cunha, antes da eleição para presidente da Câmara, no dia 1° de fevereiro. O ex-presidente procurou Paes depois de conversar com um ministro que relatou o esforço do governo para ajudar Chinaglia, com aval da presidente.

Após a conversa com Lula, o prefeito procurou Eduardo Cunha, embora soubesse que não havia chance de composição àquela altura da disputa. Paes e Pezão atuaram pela eleição de Cunha, mas mantém boas relações com Lula e agora atuarão como "bombeiros" na relação do presidente da Câmara com o governo e o PT.

Desde que assumiu a presidência, Eduardo Cunha impôs uma série de derrotas ao governo e reclamou abertamente da ação de ministros petistas em favor da candidatura de Chinaglia. Em entrevista ao Estado, Cunha criticou a articulação política do governo e disse que o ministro de Relações Institucionais, Pepe Vargas, "erra na forma e no conteúdo".

Cunha também instalou a CPI da Petrobras, que voltará a apurar o esquema de corrupção na estatal, e escolheu um deputado de oposição, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para presidir a comissão especial que analisará a reforma política. Uma das propostas em discussão é a garantia de doações de empresas privadas a candidatos, o que contraria a posição oficial do PT pelo financiamento público.

O governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) refutou a citação de seu nome nas investigações da Operação Lava Jato. Pezão e o governador do Acre, Tião Viana (PT), foram citados nas delações premiadas do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. Trechos dos depoimentos deles foram encaminhados nesta quinta-feira, 5, ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que tem competência para analisar casos envolvendo governadores.

"O governador afirma que está à disposição das autoridades em qualquer fórum para dar esclarecimentos sobre suas ações e patrimônio", informou, em nota, a assessoria de imprensa do Palácio Guanabara, sede administrativa do governo fluminense.

##RECOMENDA##

No início do mês, o governador já afirmara não temer as investigações da Lava Jato. Na ocasião, Pezão disse que todos os contatos que teve com Paulo Roberto Costa foram para tratar das obras de infraestrutura de apoio ao Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj), que está sendo construído em Itaboraí, cidade no Grande Rio.

Trechos das delações do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, no âmbito da Operação Lava Jato, em que ao menos dois governadores são citados, Tião Viana (PT-AC) e Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ), já chegaram ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O envio dos documentos ocorreu após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, homologar a delação de Youssef, em dezembro do ano passado. Na ocasião, o relator do caso no Supremo aceitou o pedido do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, para fatiar os trechos das duas delações.

##RECOMENDA##

Zavascki dividiu os depoimentos de acordo com o pedido de Janot e manteve no STF apenas o que é de competência da Suprema Corte: julgamento de deputados, senadores e ministros de Estado. O tribunal competente para analisar o eventual envolvimento de governadores em crimes comuns é o STJ, o que fez a citação a Pezão e Viana sair do Supremo.

Ainda não se trata de investigação ou denúncia formal contra os governadores do Acre e do Rio de Janeiro. Caberá ao Procurador Geral da República pedir ao STJ para investigá-los. Os casos sobre envolvimento de governadores na Lava Jato são remetidos ao ministro Luis Felipe Salomão (STJ).

No STF, os depoimentos dos delatores geraram 42 procedimentos autônomos, que foram catalogados como petições ocultas. O número não reflete, necessariamente, a quantidade de autoridades citadas.

A divisão das delações é feita para evitar a existência de um "maxiprocesso", como aconteceu no julgamento do mensalão.

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), terá uma reunião com a presidente Dilma Rousseff na próxima quarta-feira, 28, em Brasília, para discutir a crise hídrica que atinge a região Sudeste. Pezão quer discutir com o governo federal ações para o reflorestamento das margens do rio Paraíba do Sul, que abastece a região metropolitana do Rio, e obras de saneamento em municípios da Baixada Fluminense.

Na sexta-feira passada, o governo federal incluiu na lista de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) a transposição de água da bacia do Paraíba do Sul para o Sistema Cantareira, que abastece a Grande São Paulo. A obra será feita para aumentar a capacidade hídrica do Cantareira e custará R$ 830,5 milhões. Na quarta-feira, 21, o nível do reservatório de Paraibuna, o maior dos quatro que abastecem o Estado do Rio, chegou a zero, o que tornou necessário o uso do volume morto (não operacional).

##RECOMENDA##

"Temos uma série de questões a tratar", disse o governador sobre o encontro com Dilma. Pezão vai intensificar a campanha para economia e uso racional da água, mas diz que não há necessidade de racionamento ou de sobretaxar o consumo excessivo. "O que os técnicos me dizem é que ainda não chegamos nesse ponto de racionamento", afirmou Pezão.

Os municípios do Rio de Janeiro que recebem royalties do petróleo terão perdas que variam de 30% a 65% da arrecadação em 2015, por causa da forte queda no preço do barril do petróleo, informou nesta segunda-feira, 12, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB).

Ele não soube calcular o impacto financeiro nas prefeituras, mas reiterou que, no caso da arrecadação do Estado, a redução na arrecadação de royalties será de mais de R$ 2 bilhões neste ano. O Estado, que estimava receber R$ 9 bilhões em compensações pela exploração de petróleo, chegará a no máximo R$ 7 bilhões.

##RECOMENDA##

"Estou alertando pessoalmente cada um dos prefeitos sobre a perda nos royalties do petróleo. Os municípios que mais arrecadam vão perder de 60% a 65% dos royalties. O governo do Estado está oferecendo ajuda a essas prefeituras para traçarem um plano de enfrentamento dessa queda na arrecadação", afirmou o governador em entrevista depois de participar de um almoço organizado pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide).

Pezão, que esteve com a presidente Dilma Rousseff, em Brasília, na última sexta-feira, dia 9, disse que levará ao governo federal uma proposta do Estado para amenizar as perdas na arrecadação de royalties. O governador não quis adiantar que tipo de medidas serão essas e disse que a proposta estará pronta em abril ou maio. O setor petroleiro, que teve forte retração nas atividades nos últimos meses, foi responsável por perdas de mais de R$ 500 milhões na arrecadação de ICMS do Rio de Janeiro em 2014. "Este ano deve ser difícil por conta da queda dramática do preço do petróleo. Todos estão um pouquinho assustados porque não se sabe qual é o piso disso", afirmou diretor de Assuntos Corporativos da Chevron Brasil, Rafael Jaen, também presente ao almoço.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando