Tópicos | posse

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), obteve na Justiça de Pernambuco a reintegração de posse de uma fazenda que ele diz ser sua, mas que não aparece nas declarações de bens apresentadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A ação pedia a retirada de posseiros que ocupavam cinco hectares de uma propriedade rural de 182 hectares no município de Quipapá, a 180 quilômetros de Recife (PE).

De acordo com afirmação do próprio Lira nos autos de um dos processos que envolve a área, a fazenda foi adquirida por ele por R$ 350 mil. A Justiça acatou a demanda do deputado e determinou a emissão de um mandado de reintegração de posse, em agosto deste ano, com a retirada de Cícero Paulo da Silva e José Rogério de Oliveira Silva do trecho de cinco hectares do terreno - o equivalente a cerca de cinco campos de futebol.

##RECOMENDA##

A fazenda não consta nas declarações de bens encaminhadas pelo presidente da Câmara à Justiça Eleitoral. A informação, revelada inicialmente pelo site De Olho nos Ruralistas, foi publicada pelo jornal Folha de S.Paulo e confirmada pelo Estadão.

Desde 2008, data da compra da terra, como afirmado pelo deputado, Lira disputou quatro eleições para a Câmara, mas a propriedade rural não aparece em nenhuma delas.

Questionada pelo Estadão na manhã desta sexta-feira, 17, a assessoria do deputado afirmou que ia perguntar para a equipe acerca do assunto e retornar o contato. Até a publicação desta reportagem, não houve resposta. À Folha, Lira afirmou que não lhe cabe emitir juízo de valor sobre medidas judiciais e que a fazenda não foi transferida em definitivo, porque a formalização da partilha dos herdeiros do dono anterior está pendente na Justiça.

Ao site De Olho nos Ruralistas, os ocupantes da terra afirmaram que viviam na área havia mais de 50 anos. "Meus sete filhos foram quase todos criados lá", disse Cícero. Segundo o portal, os agricultores foram despejados e agora vivem de aluguel na cidade.

Lira triplicou patrimônio

Como mostrou o Estadão, os registros de bens de Lira, declarados ao TSE, apontam que o deputado aumentou em 247% seu patrimônio em quatro anos de mandato, entre 2018 e 2022 - mesmo período em que consolidou sua liderança no Congresso. Nesses quatro anos, adquiriu uma casa milionária de praia em Alagoas, comprou terras e fez aplicações bancárias.

Arthur Lira se elegeu deputado federal pela primeira vez em 2010. Na época, disse ao TSE que possuía R$ 2 milhões. Quatro anos depois, relatou ter R$ 1,1 milhão. Depois dessa queda, o patrimônio só aumentou. Em 2018, o deputado declarou possuir bens no total de R$ 1,7 milhão e, no ano passado, R$ 5,9 milhões.

Em outubro deste ano, em outra revelação do Estadão, um leilão de gado nelore organizado pelo presidente da Câmara faturou cerca de R$ 4,3 milhões. Entre os compradores, estavam políticos, membros do Judiciário e empresários. Em um ano, contando as vendas e compras desse e de outros leilões, o deputado alagoano movimentou ao menos R$ 6,2 milhões. É mais que o valor de todo o patrimônio de R$ 5,9 milhões declarado por ele em 2022.

O ministro Luís Roberto Barroso, recém-empossado presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), dividiu o palco com o sambista Diogo Nogueira durante a festa que celebrou sua posse à Corte, nessa quinta-feira (28). O evento foi privado e contou com familiares, amigos e colegas de carreira. O ingresso para acessar a celebração custou, em média, R$ 500. 

Fora do Tribunal, Barroso é conhecido por ser um ávido apreciador de música, em especial, o samba. Nogueira, que foi convidado pela organização do evento, dividiu os versos da canção "Aquela Brasileira", de Martinho da Vila, gravada em 1975. Confira um trecho do dueto: 

##RECOMENDA##

[@#video#@] 

O evento em homenagem ao novo presidente do STF foi promovido pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). No palco, ao lado do ministro, estiveram os filhos do novo presidente do STF, Luna Van Brussel Barroso e Bernardo Van Brussel Barroso. O coquetel aconteceu no Espaço Unique Palace, em Brasília, com lotação de 1,5 mil pessoas. Os ingressos esgotaram uma semana antes do evento. 

Perto do fim da festa, na pista, Barroso cantou "Evidências", de Chitãozinho e Xororó, abraçado a amigos. Na cerimônia que aconteceu à tarde, no plenário da Corte, Maria Bethânia cantou o Hino Nacional, a convite do ministro. Depois dos discursos, ela voltou ao plenário para cantar uma música em homenagem à mulher de Barroso, Tereza, que morreu em janeiro. 

 

O novo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luis Roberto Barroso celebrou em suas redes sociais, na noite desta quinta-feira (28), a sua posse como líder da Corte. Na publicação feita após a solenidade, que contou com a presença do presidente da República, Lula (PT), o ministro destacou aquelas que devem ser suas principais bandeiras no comando do STF, tais como: educação, trabalho e igualdade.

[@#video#@]

##RECOMENDA##

No post, Barroso destacou os principais trechos do seu discurso de posse, rememorando os princípios que norteiam sua atuação na Corte. "28/09/2023: o dia em que assumi a presidência do Supremo Tribunal Federal, tendo como vice-presidente o ministro e querido amigo Edson Fachin. Compartilho um trecho do discurso que proferi neste dia especial:  "No dia da minha posse, em 26 de junho de 2013, eu publiquei um artigo de autoapresentação, onde escrevi: creio no bem, na justiça e na tolerância como valores filosóficos essenciais. Creio na educação, na igualdade, no trabalho e na livre iniciativa como valores políticos fundamentais. E no constitucionalismo democrático como forma institucional ideal. Passados dez anos, venho aqui renovar os mesmos votos. Com alguns novos aprendizados: os países, como as pessoas, passam pelo que têm de passar para amadurecerem e evoluírem; a vida no setor público é mais dura e difícil do que parece; se você estiver cumprindo a missão da sua vida, nem elogio nem crítica têm o poder de mudar a sua direção; só a verdade ofende: se for mentira, trate com indiferença; o Brasil é um país onde muita gente coloca as relações pessoais acima da correção e do dever; na vida, não basta estar certo, é preciso saber levar; e, muito importante: com boa-fé e boa-vontade, quase tudo é possível nesse mundo."

A publicação com mais de três mil curtidas em menos de 10 minutos, também contou com elogios ao ministro e felicitações pela posse. "Ganha a democracia", "Discurso impecável e necessário", "Desejo sucesso na sua gestão", "Sou sua fã pela postura ética e inteligência. Parabéns!", foram alguns dos comentários. 

Barroso substitui a ministra Rosa Weber que vai se aposentar no próximo dia 2 de outubro.

O presidente Lula (PT) prestigiou nesta quinta-feira (28) a cerimônia de posse do novo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luis Roberto Barroso, que susbistui a ministra Rosa Weber em decorrência da aposentadoria dela.

Esta é a última agenda oficial do chefe do Executivo antes da cirurgia no quadril que o petista será submetido nesta sexta-feira (29), no Hospital Sírio Libanês de Brasília. Por orientação médica, o presidente fez uso de máscara facial durante a solenidade que conta com a presença de dezenas de autoridades no plenário do STF. 

##RECOMENDA##

Internação e recuperação 

A expectativa é que no mesmo dia da cirurgia o presidente já consiga ficar de pé no mesmo dia. No entanto, ele deve permanecer internado no Sírio Libanês até a terça-feira (3). Para a recuperação, será necessário que o presidente não viaje durante pelo menos quatro semanas após a cirurgia. 

A Procuradora-Geral da República interina, Elizeta Maria de Paiva Ramos, fez votos de uma presidência proveitosa ao novo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso. Em seu discurso, ela pediu para Barroso contar com o Ministério Público Federal para prezar pelas garantias que estão na lei.

De acordo com Elizeta, dada uma "vocação humanista, experiência nas altas cortes e firme liderança", há a certeza de que Barroso "continuará a dignificar" o STF. Ela fez votos a uma gestão "proveitosa e de singelas alegrias".

##RECOMENDA##

"O Ministério vem manifestar sua colaboração fraterna", declarou. "Conte com a atuação socialmente efetiva do Ministério Público que se traduz no combate a crimes que extraem recursos que deveriam ser destinados à educação, saúde, segurança, que se traduz na fiscalização de leis que promovam equidade de gênero nas relações políticas e trabalhistas", elevou.

"Conte, senhor presidente, com o Ministério Público que também age preventivamente, extrajudicialmente porque justiça se faz por meio do diálogo e mediação", emendou.

Ao final da fala, ela enalteceu a presidência da agora ex-presidente da Corte Suprema Rosa Weber. Em sua avaliação, a ministra defendeu a democracia de forma firme e elegante. Além disso, ela reconheceu Rosa "por ter sido a mulher à frente do STF" na defesa do Estado de Direito.

O ministro decano do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, afirmou que a posse do novo presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, representa mais que a sucessão do órgão, mas expressa o "símbolo da continuidade e perenidade desta Corte". Segundo ele, o STF sofreu fortes ameaças de um "populismo autoritário", mas sobreviveu.

"Naqueles tempos de calmaria e normalidade essa continuidade era um dado. Meses atrás, era por muitos considerado uma dúvida. Essa Corte suportou, durante um par de anos, as ameaças de um populismo autoritário", declarou Gilmar, em evento de posse nesta tarde. Segundo ele, a Corte foi alvo de conspirações para prender ministros e atos de terrorismo.

##RECOMENDA##

A data de 8 de janeiro, segundo o ministro, representou o "ápice nesse inventário das infâmias golpistas". Apesar do período turbulento, o ministro garantiu: o STF sobreviveu, e a sobrevivência é concretizada hoje, com a posse de Barroso. A cerimônia simboliza "mais do que a continuidade de uma linhagem sucessória".

"A preservação do Supremo Tribunal Federal é também a preservação da autonomia do Poder Judiciário", declarou. "Era isso que estava em jogo e ainda está, a preservação das decisões fundamentais de uma Assembleia Nacional Constituinte legítima e plural."

'Coragem de ser intolerante com os que querem aniquilar democracia'

Mendes defendeu que é preciso ter coragem de ser intolerante com aqueles que querem "aniquilar" a democracia. O decano afirmou que a disseminação massiva de desinformação tem causado degradação política e completou que a liberdade de expressão, garantida na Constituição Federal, não protege pregações golpistas.

O ministro afirmou ainda que os Três Poderes, Legislativo, Executivo e Judiciário, precisam se cuidar para não se perderem em cortinas de fumaça. "(Os três poderes) necessitam ser resolutos e enérgicos quando a situação envolve bem constitucional de elevado significado, estou a me referir a coisas concretas", disse Gilmar, ao citar a vida, a saúde e a democracia.

Os presidentes da República, Luiz Inácio Lula da Silva, do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara, Arthur Lira, acabam de chegar ao Supremo Tribunal Federal (STF). Eles acompanharão a posse de Luís Roberto Barroso como presidente da Corte.

O primeiro a chegar foi Pacheco, acompanhado pelo presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Davi Alcolumbre. Lira apareceu em seguida. Minutos depois, chegou Lula.

##RECOMENDA##

O ministro Luís Roberto Barroso assume a Presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em sessão solene marcada para a próxima quinta-feira (28), a partir das 16 horas. O ministro Edson Fachin tomará posse como vice-presidente. A sessão terá transmissão em tempo real pela TV Justiça, Rádio Justiça e pelo canal do STF no YouTube.

Natural de Vassouras (RJ), Luís Roberto Barroso completou dez anos de Corte em junho deste ano, após assumir a vaga do ministro Ayres Britto (aposentado). Nessa década, Barroso assumiu a relatoria de julgamentos de destaque como o piso nacional da enfermagem (ADI 7222), Fundo do Clima (ADPF 708), candidaturas avulsas, sem filiação partidária (RE 1238853), proteção aos povos indígenas contra a invasão de suas terras (ADPF 709), e contra despejos e desocupações de pessoas durante a pandemia de covid-19, além das execuções penais dos condenados na AP 470 (mensalão).

##RECOMENDA##

Vida acadêmica 

Luís Roberto Barroso é graduado em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), onde é professor titular de Direito Constitucional, tem mestrado na Universidade de Yale (EUA), doutorado na Uerj e pós-doutorado na Universidade de Harvard (EUA). Ainda em sua vida acadêmica lecionou como professor visitante nas Universidades de Poitiers (França), de Breslávia (Polônia) e de Brasília (UnB). Foi também procurador do Estado do Rio de Janeiro e advogado constitucionalista. Como advogado participou de grandes julgamentos no STF, como a defesa da Lei de Biossegurança, reconhecimento das uniões homoafetivas e interrupção da gestação em caso de feto anencéfalo.

  Vice-presidente 

Integrante da Suprema Corte desde junho de 2015, o ministro Edson Fachin assumiu a vaga deixada pela aposentadoria do ministro Joaquim Barbosa. Advogado e acadêmico, foi professor titular de Direito Civil da Universidade Federal do Paraná (UFPR), onde se graduou em Direito em 1980. Tem mestrado e doutorado em Direito Civil pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP) e pós-doutorado no Canadá. Participou como pesquisador convidado do Instituto Max Planck, em Hamburgo, na Alemanha, e foi professor visitante do King’s College, em Londres. Luiz Edson Fachin nasceu em 8 de fevereiro de 1958, em Rondinha (RS).

O novo ministro do Esporte, André Fufuca, fez diversos elogios ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu discurso de posse nesta quarta-feira, 13. Fufuca chamou o petista de "gigante da história" e "líder maior".

Na fala, o novo ministro pediu, em tom descontraído, que o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, levasse um recado a Lula, que não compareceu à cerimônia de posse. "Que ele Lula preserve e reserve um pedaço grande dele para o Fufuca", disse. "Porque eu tenho certeza que, com essa parte do coração dele, que é muito grande, nós vamos revolucionar o esporte no País."

##RECOMENDA##

"Passo a participar de um governo que tem um gigante da história", afirmou Fufuca. "Devo dizer que apenas alguns possam ser chamados de personagens maiores que seu tempo, um deles sem dúvida é o presidente Lula (...) Conduzidos pelo nosso líder maior, Lula, vamos levar o Brasil a ser um País com dignidade, soberano, unido, com democracia forte e plena", completou.

O novo ministro citou em seu discurso, que durou 13 minutos, a ex-ministra Ana Moser, demitida do cargo para sua indicação. Fufuca ressaltou ser grande fã da ex-jogadora e disse que seu "compromisso é com todos os programas, em todas as áreas". A ex-ministra não esteve na cerimônia de transmissão de cargo. Assim, Fufuca recebeu o "pin" (broche) de novo ministro do Esporte do governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), e do ministro da Justiça, Flávio Dino.

Marcaram presença no evento os ministros Padilha, Flávio Dino (Justiça), Waldez Goés (Desenvolvimento Regional), Luciana Santos (Ciência e Tecnologia), Nísia Trindade (Saúde), Jader Filho (Cidades), Luiz Marinho (Trabalho), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Juscelino Filho (Comunicações).

A entrada de Fufuca na Esplanada foi resultado de uma negociação de cerca de dois meses entre o governo e o PP. O partido do ministro pleiteou o Ministério da Saúde no início das negociações. Contudo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva blindou Nísia.

Em seu discurso de posse, Fufuca fez questão de ressaltar à ministra da Saúde que não está em busca da pasta ocupada por Nísia. "A única coisa que eu quero do seu espaço é parceria para que nós possamos fazer uma parceria consolidada", disse Fufuca. "Tenha em mim um amigo e um aliado."

André Fufuca tem 34 anos e é o ministro mais jovem da Esplanada. Está em seu terceiro mandato de deputado federal e era o líder da bancada do PP na Câmara até se tornar ministro. Em seu discurso, ele agradeceu a confiança que o governo Lula deposita ele sob o novo ministério. Fufuca pediu um voto de confiança e falou para que os julgamentos não sejam baseados em sua idade, preconceito ou nome. "Me julguem pela minha gestão", comentou.

Aliado do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), Fufuca chegou a ocupar a presidência do PP interinamente enquanto o presidente Ciro Nogueira (PP-PI) foi ministro da Casa Civil no governo Bolsonaro.

O novo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), reiterou em coletiva de imprensa que não tem intenção de apoiar a privatização do Porto de Santos. "Essa é uma decisão do governo. Não temos nenhum desejo de privatizar o Porto de Santos", disse.

A defesa de Costa Filho contrasta com a visão do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que é do mesmo partido dele. Tarcísio é favorável à privatização do Porto de Santos e já pediu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que não retroceda no processo.

##RECOMENDA##

Segundo o ministro, será aberta uma frente de diálogo sobre investimentos no local. "Vamos conversar o presidente do Porto e com trabalhadores. Há hoje caixa de R$ 3 bilhões", apontou.

"Vamos priorizar a agenda portuária. Queremos dialogar de maneira efetiva com todos os portos provados do País. Para entender como o governo federal pode buscar políticas de desburocratização para investimentos privados", disse em outro trecho.

Aeroportos do Rio de Janeiro

Costa Filho também disse que vai estudar um caminho comum para reorganização dos aeroportos do Rio de Janeiro. "Para que possamos preservar voos e o funcionamento dos aeroportos", disse.

A afirmação do ministro foi uma resposta ao questionamento sobre sua posição quanto à limitação de voos no Santos Dumont. Ele não respondeu objetivamente, indicando que ainda avalia a medida.

"A partir de amanhã vamos conversar com o Galeão e todos os atores envolvidos nessa construção para que possamos e encontrar um caminho para beneficiar os dois aeroportos", disse o ministro.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizou uma cerimônia fechada à imprensa e sem transmissão, nesta quarta-feira (13), para dar posse a seus três novos ministros. Como mostrou o Broadcast Político, o fato de a solenidade ser reservada irritou ao Centrão.

Compareceram à solenidade, no Palácio do Planalto, pessoas próximas aos novos ministros e aliados políticos. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), também esteve na reunião fechada.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Assinaram os respectivos termos de posse:

André Fufuca, que é deputado pelo PP do Maranhão e assume o Ministério do Esporte;

Silvio Costa Filho, que é deputado pelo Republicanos de Pernambuco e assume o Ministério de Portos e Aeroportos;

Márcio França, que deixa o Ministério de Portos e Aeroportos para assumir o recém-criado Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte.

O anúncio dos nomes dos novos ministros foi feito na última quarta-feira (6) por meio de nota. Na ocasião, Lula não deu declarações ou divulgou fotos com os então futuros ministros. No dia seguinte, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que a imagem de Lula com seus novos auxiliares viria em "momento adequado".

Haverá solenidades de transmissão de cargo nos ministérios mais tarde nesta quarta-feira. A agenda oficial de Lula não prevê o comparecimento do petista em nenhuma das cerimônias.

Em cerimônia realizada no Palácio do Campo das Princesas, na tarde desta terça-feira (22), a governadora Raquel Lyra empossou novos gerentes regionais de saúde. Onze gestores foram escolhidos para a função após aprovação em Seleção Pública Simplificada para exercer o cargo de comando das Gerências Regionais de Saúde (Geres) espalhadas pelo Estado. As nomeações foram publicadas no Diário Oficial do Estado (DOE), na edição do último sábado (19). 

"Todos esses gerentes que tomam posse hoje chegam para somar ao nosso time. Temos esse grande desafio de garantir que a saúde pública de Pernambuco funcione de maneira regionalizada. Nosso compromisso é que o atendimento tenha mais resolutividade e respeito ao nosso cidadão, agindo de maneira integrada entre os municípios, assim como o Estado tem feito com o governo federal. Isso irá permitir que a saúde pública estadual possa atender melhor a nossa gente", destacou Raquel Lyra.

##RECOMENDA##

Ao todo, o Estado possui 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres), que são unidades descentralizadas da Secretaria Estadual de Saúde. As Geres estão sediadas nas cidades do Recife (I Geres), Limoeiro (II Geres), Palmares (III Geres), Caruaru (IV Geres), Garanhuns (V Geres), Arcoverde (VI Geres), Salgueiro (VII Geres), Petrolina (VIII Geres), Ouricuri (IX Geres), Afogados da Ingazeira (X Geres), Serra Talhada (XI Geres) e Goiana (XII Geres). O gerente da XI Geres (Serra Talhada) ainda não foi empossado, pois o processo seletivo continua em tramitação.

A secretária estadual de Saúde, Zilda Cavalcanti, ressaltou que o papel de cada gerente é coordenar e implementar políticas públicas de saúde nas suas respectivas regiões. “As Geres funcionam como eixos da Secretaria de Saúde capilarizados em todo o Estado. E os gerentes fazem um trabalho de aproximação com cada município, conhecendo cada realidade, necessidades e demandas. Então a presença desses gestores funciona como uma articulação essencial para o bom funcionamento da saúde”, disse. 

Para a gerente regional Joyce Catarina Lopes, que está à frente da III Geres, sediada no município de Palmares, na Mata Sul do Estado, um dos objetivos dos novos gestores será o fomento do trabalho de maneira integrada entre todas as gerências.

"Em nome de todos os aprovados, eu agradeço a governadora Raquel Lyra, pois temos muito orgulho de todo o empenho que está sendo feito para fortalecer a saúde de Pernambuco. E nós acreditamos que o SUS pode ser muito melhor para todos nós e, para isso, iremos trabalhar de mãos dadas, de forma integrada com cada regional de saúde", afirmou. 

Tomaram posse os novos gerentes: Maria de Fátima Pinto Ribeiro (I Geres), Isabel Helena de Souza Leal Costa (II Geres), Joyce Catarina Lopes de Morais (III Geres), Maria Claudia Ribeiro Agra (IV Geres), Izeni Teixeira Pimentel (V Geres), Dayvison Herbety Araújo Amaral (VI Geres), Maria Auxiliadora de Sá Magalhães Santos (VII Geres), Ana Célia de Almeida Carvalho (VIII Geres), Fernando Antonio Parente de Melo (IX Geres), Mary Delanea Sousa Pinheiro dos Santos (X Geres) e Camilla de Sena Guerra Bulhões (XII Geres). 

Estiveram presentes na solenidade os secretários estaduais Hercílio Mamede (Casa Militar), Eduardo Vieira (Chefia de Gabinete), Carla Patrícia (Defesa Social), Ellen Viégas (Desenvolvimento Agrário, Agricultura, Pecuária e Pesca) e Túlio Vilaça (Casa Civil). Além deles, os deputados estaduais Antônio Moraes, Débora Almeida, France Hacker, Henrique Queiroz Filho, Izaías Régis, Jarbas Filho, Joãozinho Tenório, Kaio Maniçoba, Mário Ricardo, Simone Santana e Joel da Harpa, o vereador Alcides Cardoso e prefeitos de todas as regiões do Estado compareceram à posse.

*Da assessoria 

O novo presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Marcio Pochmann, destacou as próprias credenciais acadêmicas para assumir o comando do órgão de pesquisa com o "máximo rigor técnico e científico". Sua indicação para comandar o instituto foi decisão do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o anúncio, feito em julho via Palácio do Planalto, atropelou a ministra do Planejamento, Simone Tebet, a quem o IBGE é subordinado.

Após assinar nesta sexta-feira, 18, o termo de posse junto com Tebet, Pochmann fez longo discurso relembrando aspectos históricos do País.

##RECOMENDA##

Ao mencionar o desafio de comandar o IBGE, Pochmann mencionou que a indicação o cobrava "a totalidade das energias e competências que quase 40 anos de vida dedicada ao ensino, para que com tais credenciais tenha êxito na preciosa incumbência de presidir o IBGE, com o máximo rigor técnico e científico".

Ele também reforçou o discurso do antecessor na função, Cimar Azeredo Pereira, sobre a recuperação do IBGE, cobrando mais recursos do Orçamento e novos concursos públicos.

A execução do último Censo foi bastante conturbada porque, além da pandemia da covid-19, houve sérias restrições orçamentárias que prejudicaram a realização da pesquisa.

As restrições ao nome de Pochmann para o comando do IBGE remontam ao período em que ele foi presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), entre 2007 e 2012. Ele sofreu críticas por suposto uso ideológico do órgão.

O ministro Luís Roberto Barroso foi eleito como novo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) para os próximos dois anos.

Barroso substituirá a ministra Rosa Weber, que se aposentará no próximo dia 2 de outubro, ao completar 75 anos. Já a posse do novo mandatário está marcada para 28 de setembro.

##RECOMENDA##

Os membros do STF também elegeram o ministro Edson Fachin como vice-presidente nesta quarta-feira (9).

A eleição seguiu a tradição de eleger o ministro mais antigo que ainda não tinha ocupado a presidência - Barroso entrou no tribunal em 2013, nomeado pela então presidente Dilma Rousseff (PT).

Antes de chegar ao STF, Barroso esteve à frente da defesa do ex-terrorista italiano de extrema esquerda Cesare Battisti, ex-membro do grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC).

O magistrado de 65 anos também foi procurador do estado do Rio de Janeiro, é doutor em direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e fez mestrado na Universidade de Yale, nos Estados Unidos. 

*Da Ansa

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin começou a receber os primeiros processos para julgar após tomar posse na tarde dessa quinta(3). Após assinatura do termo de posse, o nome do ministro foi inserido no sistema eletrônico de distribuição de processos e dois processos que chegaram ao Supremo foram remetidos ao ministro.

Zanin vai relatar um recurso no qual as Lojas Havan processam o estado de Santa Catarina para pagar menos Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre a tarifa de energia elétrica.

##RECOMENDA##

O ministro também será responsável pelo julgamento de uma ação de desapropriação de uma fazenda em São Paulo.

Processo contra Bolsonaro

Além das ações que chegaram ao Supremo, Cristiano Zanin herdou 566 processos que estavam no gabinete do ministro Ricardo Lewandowski, que, em abril, se aposentou compulsoriamente ao completar 75 anos e abriu a vaga na Corte.

Entre as ações herdadas, estão processos contra a conduta do ex-presidente Jair Bolsonaro durante a pandemia de covid-19 e questionamentos sobre a Lei das Estatais.

Com a posse, Cristiano Zanin também poderá participar dos primeiros julgamentos na Corte. Amanhã (4), o plenário virtual da Corte vai analisar se o ministro André Mendonça poderá julgar o caso sobre o marco temporal para a demarcação de terras indígenas.

Na quarta-feira (9), Zanin fará estreia no plenário do Supremo. Está previsto o julgamento sobre a constitucionalidade do juiz de garantias.

 

Nesta quinta-feira (3), o Supremo Tribunal Federal (STF) realizou a cerimônia de posse de seu novo ministro, o advogado Cristiano Zanin.  

A solenidade foi apresentada pela presidente da corte, ministra Rosa Weber, e contou com a presença dos presidentes da República, Luiz Inácio Lula da Silva, do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Beto Simonetti, e do procurador-geral da República, Augusto Aras.  

##RECOMENDA##

“Como todos sabem, vossa excelência também, a cerimônia de posse do Supremo Tribunal Federal não comporta espaços para discursos. Mas eu, na condição de presidente do STF, em nome de todo o colegiado, quero dar a vossa excelência as boas-vindas, desejando-lhe muita felicidade no exercício da jurisdição constitucional, e também de todos os ministérios e atribuições cometidas ao ministro desta Casa. Eu estou convicta de que vossa excelência, com a sua cultura jurídica, seu preparo técnico, sua experiência, e sua extrema lhaneza, enriquecerá, sobremodo, este colegiado” declarou a ministra Rosa Weber em sua fala ao novo ministro. 

Promessas da sabatina 

Durante sua sabatina, realizada ainda em junho, o recém-empossado afirmou algumas atitudes que serão mantidas no seu trabalho como ministro. Confira aqui as principais promessas feitas por Zanin, e trechos de sua fala. 

1- Não será subordinado a Lula 

“Estou aqui hoje indicado pelo presidente Lula pelo fato de ele ter conhecido meu trabalho jurídico, a minha carreira na advocacia e por ter a certeza de que eu, uma vez, nomeado e aprovado por esta Casa, vou me guiar exclusivamente pela Constituição e pelas leis, sem qualquer tipo de subordinação a quem quer que seja.” 

2- Não vai mudar de lado 

“Sei a distinção dos papéis entre um advogado e um ministro do STF, se aprovado por este Senado. Eu não vou mudar de lado, pois o meu lado sempre foi o mesmo, o lado da Constituição, o das garantias, o do amplo direito de defesa, o do devido processo legal. Para mim, só existe um lado. O outro é barbárie, é abuso de poder” 

3- Respeito à democracia 

“Continuarei respeitando as nossas instituições democráticas como sempre fiz como advogado.”

4- Compromissos singulares 

“Não permitirei investidas insurgentes e perturbadoras à solidez da República pois a responsabilidade desse cargo tem impacto direto na nação brasileira para se conquistar o futuro próximo.” 

5- Ouvir todos os lados 

“Exijo ouvir todas as partes, a sociedade, as instituições representativas, sejam elas públicas ou privadas.” 

6- Independência 

“Exijo independência para julgar de acordo com a Constituição e com as leis brasileiras. Portanto, me comprometo com a democracia e com o estado democrático de direito” 

7- Atuação  

Meu compromisso em atuar no judiciário como agente pacificador entre os possíveis conflitos envolvendo os poderes, a fim de garantir a legítima atuação dos três poderes da República, sempre desprovido de ativismos ou interferências excessivas e desnecessárias.” 

8- Defender causas 

“Erradicação da pobreza, fome zero, e agricultura sustentável. Saúde e bem-estar para todos em todas as idades. Educação de qualidade através da educação inclusiva e equitativa, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para cada cidadão brasileiro, e alcançar a igualdade de gênero.” 

 

Cristiano Zanin Martins toma posse, nesta quinta-feira (3), como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), em sessão solene, às 16h, no plenário da Corte. Indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o cargo, o advogado ganhou projeção nacional pelo empenho na defesa do petista nos processos da Operação Lava Jato. Sem grandes embates e surpresas, foi aprovado em junho pelo Senado para ocupar a 11ª cadeira no STF, deixada por Ricardo Lewandowski.

A cerimônia de posse terá 15 minutos de duração e não serão feitos discursos, como está estabelecido no rito. São esperadas 350 pessoas, incluindo ministros da Corte em exercício e aposentados e presidentes da República, da Câmara, do Senado e de tribunais superiores.

##RECOMENDA##

O rito será iniciado pela presidente do STF, ministra Rosa Weber, que fará a abertura da sessão. Será mantida a tradição de o novo ministro ser conduzido ao plenário pelos magistrados que estão há mais e menos tempo na Corte, Gilmar Mendes e André Mendonça, respectivamente. Zanin fará o juramento de cumprir a Constituição e também assinará o termo de posse.

A indicação de Zanin à vaga na Corte foi publicada no Diário Oficial da União no dia 1º de junho. O nome do advogado foi aprovado pelo Senado por 58 votos a favor e 18 contra, 20 dias depois. A votação no plenário foi precedida de uma sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, que durou quase oito horas. No colegiado, Cristiano Zanin recebeu 21 votos a cinco.

Com 47 anos, Zanin poderá ser ministro até 2050, quando completará 75 anos, idade da aposentadoria compulsória a todos os integrantes da Corte. Caso as regras não mudem e ele se aposente no prazo estabelecido, o novo ministro passará por sete mandatos presidenciais. Na história do STF, Cristiano Zanin é o 170º nome a ocupar uma vaga de ministro.

De acordo com painel Corte Aberta, Zanin deve assumir um total de 534 processos de seu antecessor, Ricardo Lewandowski, que se aposentou em abril. Entre as principais ações, está a validade da Lei das Estatais e a que diz respeito a parlamentares sob suspeita de peculato, além de processos que envolvem a atuação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na pandemia de Covid-19 e o orçamento secreto.

Relação com Lula e atuação no STF

A indicação de Zanin pode ser atribuída ao destaque que ele ganhou na defesa de Lula na Lava Jato. Quando o petista ainda estava preso, o advogado se tornou uma espécie de porta-voz, com boletins sobre a situação jurídica do presidente atualizados na saída da Polícia Federal em Curitiba. Como advogado, tinha acesso direto ao petista na custódia da PF. O então ex-presidente passou 580 dias detido em uma sala especial na superintendência da corporação no Paraná.

Um dia depois de ser aprovado no Senado, Zanin renunciou à representação da coligação eleitoral do presidente em ações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e teve que repetir a medida em diversos processos. É praxe que advogados renunciem casos ao assumir o cargo de juiz.

Durante a sabatina da CCJ, Zanin comentou sobre a relação com o presidente Lula. "Sou advogado. Alguns me rotulam como advogado pessoal porque lutei pelos direitos individuais, mesmo contra a maré, sempre respeitando as leis brasileiras e a constituição." Ele também afirmou que não estará subordinado a Lula e que o presidente sabe disso.

Zanin disse que a atuação na Corte será na defesa da democracia e do Estado Democrático de Direito. "Não vou mudar de lado. Meu lado sempre foi o mesmo: o da Constituição, das garantias, do amplo direito de defesa e do processo legal."

Desde que foi indicado pelo presidente Lula (PT) para ocupar uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF), o advogado Cristiano Zanin vem crescendo em aparições, principalmente ao ser mencionado por agentes políticos comentando suas futuras posições. Sua posse foi marcada para esta quinta-feira (3) e as expectativas já vêm sendo alinhadas dentro do STF, como comentou o cientista político e professor Rodolfo Marques, em conversa com o LeiaJá

Segundo Marques, o STF deve esperar independência do novo ministro, “que faça valer a constituição, que tome suas decisões, elabore seus votos a partir da legislação em vigor”.  “Óbvio que há toda uma questão de influência política na questão da indicação, num contexto em que ele está emergindo, assim como vários outros ministros emergiram e ingressaram na corte nos últimos anos nos diferentes governos”, observa o docente. 

##RECOMENDA##

Leia mais: 

O que impulsionou a aprovação de Zanin para o STF? 

Senado aprova indicação de Zanin para o STF 

Aprovação de Zanin para o STF é celebrada por lideranças 

Diante de críticas 

A oposição, certamente, vê a indicação de Zanin como uma estratégia de Lula, por ele ter sido seu advogado de defesa, quando ele foi investigado pela extinta operação Lava Jato. Segundo o senador Alessandro Viera (PSDB-SE), a oportunidade do presidente foi utilizada como troca de favores. 

“Eu estou convencido que tentar mexer na Suprema Corte para colocar amigo, para colocar companheiro, para colocar partidário é um atraso, é um retrocesso que a República brasileira já conhece, já conhece muito bem e eu sou contra. Eu acho que a Suprema Corte tem que ser escolhida por competência por currículo e não por amizade. Essa fala é do senhor presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva na TV Bandeirantes”, declarou o parlamentar à rádio Senado. 

Rodolfo Marques, por sua vez, analisa que a situação não será acentuada para esse sentido, tendo em vista o rito que foi seguido, e até mesmo vendo a votação do Senado que foi favorável à sua ocupação no STF. 

“Foi seguido o rito. O chefe do executivo indicou, o senado fez a sabatina, aprovou, até teve uma votação com uma boa folga e ele vai tomar posse, vai ser um ministro, independentemente da coloração partidária do de quem o indicou”, finaliza.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse que voltou a ser mandatário do Brasil para, em primeiro lugar, reconstruir o País e gerar empregos. Lula fez um breve relato de seus mandatos anteriores, lembrou que tirou 36 milhões pessoas da linha abaixo da pobreza, colocou 40 milhões na classe média e gerou milhões de empregos num período em que a Europa desempregou milhões em discurso durante a posse da diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos neste domingo (23).

"Voltei a ser presidente porque precisamos reconstruir o Brasil e a gerar empregos", reforçou o petista.

##RECOMENDA##

A segunda razão pela qual voltou a ser presidente da República, segundo Lula, foi para recuperar a massa salarial dos trabalhadores. De acordo com o presidente, o povo quer trabalhar direito, tirar férias e viajar de avião. Lula não fez menção direta ao programa "Voa Brasil", mas sua fala não deixou de ser um afago ao ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França (PSB), que o acompanhou neste domingo a São Bernardo do Campo, onde participaram da cerimônia de posse da nova diretoria dos Metalúrgicos do ABC.

França, que está à frente do "Voa Brasil", programa que se propõe a vender passagens aéreas ao custo de R$ 200 para a população com renda até R$ 6,8 mil e que não tenha viajado nos últimos 12 meses a partir da venda, tem visto sua pasta ser desejada partidos do Centrão e que têm pressionado o governo para trocar o ministro.

O presidente Lula, ainda no contexto de que o governo pretende conferir maior poder de compra aos mais pobres, disse que as pessoas já estão percebendo os preços da comida caindo nos supermercados.

"O preço da comida já está caindo e o povo vai poder comprar mais", disse Lula.

Ele lembrou ainda da anulação do decreto do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que liberava a compra e o porte de armas de fogo. Disse que "esse negocio de liberar armas é favorecer os traficantes". Ao encerrar sua fala no evento, Lula fez uma espécie de alerta à militância e simpatizantes para não se acomodarem, já que "nós vencemos o Bolsonaro, mas ainda não vencemos o bolsonarismo."

A Secretaria Executiva de Direitos Humanos (SEDH) realiza, nesta quarta-feira (19), a cerimônia de posse do novo Conselho Estadual de Direitos Humanos. A nova gestão foi confirmada ainda em junho, por meio de eleição. O evento ocorre no Auditório do Prédio da Controladoria Geral de Pernambuco, no Espinheiro, às 9h. 

O Conselho é composto por representantes governamentais e da sociedade civil, e tem como objetivo promover a articulação entre os diversos setores da sociedade em prol da defesa e promoção dos direitos humanos em todas as esferas. 

##RECOMENDA##

Um dos membros é o próprio secretário de Direitos Humanos, Jayme Asfora, que participa da solenidade. “A posse da nova gestão do Conselho Estadual de Direitos Humanos representa mais um passo importante para o fortalecimento das políticas de direitos humanos em nosso estado. Temos o compromisso de promover a defesa dos direitos fundamentais, garantir a igualdade de oportunidades e combater todas as formas de discriminação e violência. Estamos prontos para trabalhar em conjunto com os membros do conselho, construindo uma sociedade mais justa e solidária”, comenta Asfora. 

 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando