Tópicos | Praça da Várzea

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Há nove meses, Alisson Neves, 25 anos, saiu do emprego e resolveu investir na venda de churros juntamente com sua esposa, Rayane Mendonça, 22. Depois da decisão, o casal passou a trabalhar na praça da Várzea, bairro da Zona Oeste do Recife, com o seu mais novo empreendimento. Mas não pense que é qualquer churros que eles vendem, o doce impressiona pelo tamanho e sabor. São mais de 15 centímetros de muita gostosura.

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Tudo começou com uma brincadeira da esposa, que sugeriu que Alisson vende-se churros. Após ter sido desligado do emprego, o ex-vendedor de comércio pegou o dinheiro da rescisão e em menos de dez dias comprou o carrinho que hoje utiliza para trabalhar. “Depois que comprei o carrinho, ficamos pensando em um nome para criar a nossa marca. E depois de tanto pensar, escolhemos Digno Churros, que traz toda essa questão de comer um churros digno, de qualidade”, comenta Alysson.

Ele conta que a esposa nunca trabalhou e investir em algo foi a melhor saída para criar os dois filhos e sustentar a casa. “A gente está casado há quatro anos e juntos há mais de dez. Como Rayanne nunca trabalhou, eu que sempre paguei as despesas e para não ficar sem trabalhar aproveitamos a ideia para nos sustentar e sustentar a nossa casa”, relata. Ainda sobre a sua vida profissional, Alisson diz que passou mais de sete anos trabalhando em shopping, e só depois da demissão decidiu trabalhar para si próprio.

Clientes de todos os lugares

“Depois que começamos a trabalhar aqui na praça, já recebemos gente de tudo quanto é canto. Há grupos de Casa Forte, Camaragibe, Curado, Imbiribeira, Dois Irmãos, Jaboatão, Casa Forte, entre outros. Tem dia aqui que faz fila, principalmente no domingo”, explica Rayanne.

Segundo os empreendedores, por mês o saldo positivo das vendas chega até R$ 3,5 mil. “É com esse dinheiro que criamos nossos filhos, pagamos as despesas da casa, o aluguel e ainda investimos aqui nos produtos”, descreve o empreendedor.

O churros gourmet, que custa R$ 4, vem acompanhado de recheio, cobertura, complementos extras e ainda tem promoção para quem quiser experimentar três opções do doce: esse pedido sai por R$ 10. Os sabores são doce de leite, chocolate, beijinho, leite condensado e goiabada. Já as coberturas podem ser de morango, beijinho, doce de leite ou chocolate. Os clientes ainda podem escolher os acompanhamentos: flocos de chocolate, granulado colorido, flocos de chocolate, amendoim (paçoca) ou crocante.

Além do gourmet, o churros mais tradicional, como muita gente já conhece, ainda é vendido pelo valor de R$ 2. Os sabores são os mesmos do gourmet e a única diferença é que não acompanha as coberturas e os pedidos extras. A promoção para o tradicional é três por R$ 5.  Confira um pouco mais da história do Digno Churros:

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Para quem quiser experimentar do churros gourmet, o Dingo Churros está sempre de quarta à domingo, sempre das 16h às 21h, na praça da Várzea, na Avenida Afonso Olindense. O telefone para contato é o (81) 99126-5588. Mais informações podem ser obtidas na página do facebook da doceria.

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A banda de reggae N’Zambi lançou neste sábado (23) seu novo videoclipe inspirado na música Pra Verdade Estremecer, faixa do disco homônimo lançado no começo de 2014. A apresentação foi realizada no palco do Som na Rural que fez parte do V Festival de Inverno da Várzea, na Praça Pinto Damásio (mais conhecida como Praça da Várzea), seguida de um pocket show da banda. A direção do clipe, já publicado no Youtube da N’Zambi, é de Gabriel Muniz.

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O trabalho audiovisual é fruto de uma troca de serviços entre a banda de reggae e o Cineclube Bamako, que há dois anos realizou um evento no Museu da Abolição, bairro da Madalena. Como pagamento para o cachê da N’Zambi, o cineclube propôs produzir um clipe para  banda. “Foi ótimo porque o clipe veio certinho com o lançamento do disco Pra Verdade Estremecer!, que saiu este ano”, comenta George Souza, vocalista da N’Zambi. 

N'Zambi: 10 anos de dedicação ao reggae

A produção do videoclipe teve início em março deste ano e todas as cenas foram captadas em diversas áreas do bairro da Várzea. O roteiro retrata a banda e o protagonista Antônio "Rasta" em cenas em pleno Rio Capibaribe, na Praça Pinto Damásio e na Av. Caxangá. Há também trechos captados diante dos graffitis nascidos no último Recifusion realizado na Várzea.

Formação da N’Zambi 

N’zambi significa Deus em kimbundu, dialeto dos povos Bantus de Congo-Angola. A banda, que surgiu em 2003 no bairro da Várzea, é formada por Diego Ilarráz (baixo e voz), George Souza (vocal e guitarra), Gustavo Souto Maior/Seu Bola (guitarra, teclados), Mauro Delê (percussão e voz), Paulo Ricardo/Baba (bateria e voz), e com um trio de metais composto por Deco do Trombone, Marcinho Racional (Trompete), e Marquinhos Ralph (Sax).

A banda pernambucana de reggae N'Zambi lançará neste sábada (23) seu novo clipe, Pra Verdade Estremecer, durante um encontro cultural na Praça da Várzea, às 19h. O vídeo, produzido em parceria com o Cineclube Bamako e dirigido por Gabriel Munix, será exibido para o grande público na praça. Após a exibição, a banda fará um pocket show.

Pra Verdade Estremecer, homônimo ao disco lançado pela N'Zambi no começo de 2014, teve todas as cenas filmadas no bairro da Várzea e mostra a viabilidade do desolocamento fluvial, em contraste com o trânsito nas ruas da cidade.

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O bairro da Várzea, Zona Oeste do Recife, ficou mais colorido depois da sexta edição do Recifusion, festival recifense de artes visuais com foco no graffiti e cuja programação encerra neste domingo (30). Cerca de 300 grafiteiros, entre convidados nacionais e internacionais, ao lado de crews de todo o País, participam do encontro desde sábado passado (29), com uma intervenção de grafitagem realizada em vários pontos no entorno da Praça da Várzea.

A programação de destaque do Recifusion, neste domingo (30), envolve, além dos grafiteiros, várias atrações musicais a exemplo da banda Devotos e da Batalha da Escadaria - movimento de MCs recifenses. “O Recifusion é, hoje, um encontro multicultural, e não apenas voltado só para o graffiti. Ele se transformou com o tempo numa coisa maior e que já atrai outros públicos, e isso fica claro durante a programação quando pessoas de vários estilos interagem entre si. Até porque este tipo de arte de rua não abrange apenas quem faz parte da cena, ele está em galerias, em residências e tudo mais”, comenta Junior Eu, grafiteiro e coordenador geral do evento, em entrevista ao LeiaJá.

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Reunião de grafiteiros

Os mais de 300 grafiteiros, convidados pela produção do Recifusion para participar desta edição, grafitaram os muros de um quarteirão composto pelas vias rua Dona Maria Lacerda, av. Afonso Olindense, rua Mendes Martins e rua Sarandi. Um dos convidados é o grafiteiro Sino, do Rio de Janeiro, integrante da crew CRC. “Participei uma vez do Bombardeio Recife, evento que também é voltado para o graffiti, e acabei sendo visto pela produção do Recifusion. Enviei um material meu para o pessoal e a galera gostou muito. Daí surgiu o convite”, comenta Sino.

Outros coletivos de grafitagem, como a Nova Desordem, da Bahia, vieram ao Recife para participar do festival por conta própria. “Vivo o graffiti todos os dias e esse evento pra mim é como se fosse uma pelada de futebol com os amigos e outros caras que fazem a arte de rua acontecer. Já frequento o Recife há sete anos, mas essa é a minha primeira vez no Recifusion e é a primeira vez também que toda a crew Nova Desordem veio completa para o festival”, explica Julio Costa, integrante do coletivo. “Gosto muito do Recifusion, do evento em si. Não tenho nada pra dizer sobre a parte artística da história, e isso deixo aos críticos. Mas em relação à articulação e produção do festival, a galera está de parabéns”, complementa.

Recifusion colore mais uma vez o Recife com grafitagens

Johny Cavalcanti, um dos organizadores do festival, explica como funciona o processo de escolha dos muros por parte dos grupos autônomos. “A galera que veio por conta própria atuou em vários muros no entorno da Praça da Várzea. A crew Nova Desordem, por exemplo, solicitou à direção da Escola Estadual Cândido Duarte o muro da instituição para fazer seus ‘trampos’. A única coisa que a diretoria pediu em troca foi que os graffitis seguissem a temática da educação, mas sem limitar muito o processo criativo dos artistas”, revela o organizador do Recifusion.

Moradores do bairro da Várzea aprovaram a iniciativa, que encheu de cor muros que até então estavam sujos e abandonados. “Adorei a proposta do festival e nunca tinha visto alguém fazer um graffiti ao vivo, só via os desenhos já prontos pela cidade. Acho bem bonito e foi um trabalho que deu uma nova cara pra Praça da Várzea, que estava bem suja e sem vida”, comemora Luiz Monteiro, morador da Várzea há 44 anos.

O Recifusion completa seis edições de muito graffiti pintado nas paredes do Recife, neste ano. A programação do evento, um dos maiores festivais de artes visuais com foco no graffiti começa neste sábado (22). As atividades seguem durante a próxima semana e encerram com a Culminância Cultural, a ser realizada nos dias 29 e 30 de março, na Praça da Várzea, Zona Oeste do Recife, com a presença de mais de 300 grafiteiros. Criado para comemorar o Dia Nacional do Graffiti (27 de março) e com o objetivo de articular e viabilizar o diálogo entre os artistas e a sociedade, o Recifusion conta ainda com apresentações musicais, exposições, lançamento de livro e feira de produtos em geral.Este ano, o festival homenageia Jopa, grafiteiro que faleceu recentemente e era integrante da Crew AEO - Arte Expresso Olindense.

A reportagem do Portal LeiaJá conversou com Junior Eu e Leo Arém - dois dos organizadores do evento - e traz todas as informações sobre os frutos dessa empreitada, a situação da cena de arte de rua de Pernambuco e a homenagem a Jopa, entre outros assuntos. Confira a entrevista:

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Evolução do Recifusion

Léo Arém: Quando aconteceu o primeiro festival, eu não fazia parte ainda da 33 Crew. A ideia surgiu de Leo Gospel e Johnny Cavalcanti, grafiteiros que queriam fazer um encontro entre amigos pra pintar, e eu me lembro que na primeira edição convidaram em torno de doze pessoas. No segundo ano, eu participei da produção. Foi quando começou a ser uma parada mais organizada e fixa. No terceiro ano, continuamos e avançamos com essa proposta, e chamamos uma galera de fora. Na quarta a expansão foi maior e convidamos uma galera, 55 pessoas. E de nível nacional. Na quinta edição foi a mesma pegada, com uma atração internacional da Inglaterra. E para este ano estamos colhendo frutos e vamos trazer um dos três integrante da Captain Boderline Crew, da Alemanha. Desta vez, ainda teremos mais de 60 convidados, 20 daqui e o restante de fora do Estado.

Perfil do graffiti feito em Pernambuco

Léo Arém: Eu costumo falar que é algo bem experimental o que a gente faz por aqui. Eu escuto muito isso do pessoal de fora que vem para o Recifusion. Já comentaram comigo que o que a gente faz aqui é o mais experimental do Brasil. Não temos ainda uma forma definida como lá fora, onde existem vários tipos de letras, uma galera que trabalha com Throw-up, Wildstyle e outras vertentes. Mas aqui a galera experimenta muito.

Homenagem a Jopa

Léo Arém: O Jopa era um cara que não podia surgir um cheiro da tinta que ele aparecia na hora. O estilo Boomb era a vida dele. Ele preferia sair sozinho, com látex na mão e a mochila cheia de lata. E depois carimbava tudo na cidade. 

Júnior Eu: Quem pinta no Recife e até quem não pinta já viu ‘trampo’ dele, porque Jopa era o cara que mais atuava por aqui. Ele falava que num dia fazia dez graffitis e a meta dele em 2013 era de fazer mil no ano. A gente o tem como o cara que mais marcou a cidade, uma pessoa muito disposta pra fazer graffiti. 

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Produção do Recifusion

Léo Arém: A cada ano a produção se modifica bastante e vai se adequando ao que a demanda pede. Esse ano a gente (33 Crew) incorporou na equipe a AEO, por conta da parceria que temos entre si e pra facilitar a comunicação por causa do lance com o Jopa. Fora a AEO tem uma galera de comunicação, da Três por Meia Duzia, que é uma galera que era do Fora do Eixo e se juntou com o Johnny Cavalcanti. A gente também está entrando com uma parceria com a Caramiolas Lab e era uma coisa que não tinha antes. Fora isso, nos envolvemos com meio mundo de gente. Cada demanda a gente encaminha pra uma galera específica. Na verdade o lance do voluntariado é desde a equipe até a produção final, até porque não temos nenhum retorno financeiro.

Esse ano a pré-produção começou um pouco tarde, no final de outubro do ano passado. Eu, como sou responsável pela seleção, comecei a enviar as cartas-convites em janeiro, mas desde novembro eu já pensava na lista. Em relação à Praça da Várzea, a gente conseguiu o espaço porque já temos uma vivência por lá. Tem uns brothers da gente que são da área e sabemos que é uma região rica culturalmente, que abraça a ideia. E como lá rola o Polo da Várzea no Carnaval, sabemos também que o espaço comporta uma grande quantidade de pessoas em circulação. Há seis anos na correria a gente já sabe a quem pedir. De migalha em migalha, montamos um pão no final. 

Recifusion colore mais uma vez o Recife com grafitagens

Apoio e patrocínio

Léo Arém: Esse ano a gente tem apoio da RedBull, Caramiolas, Prefeitura do Recife, Fundarpe. O único ano que a gente conseguiu patrocínio foi na quinta edição, quando contamos com recursos do Funcultura, mas já estamos acostumados a tirar do nosso bolso e a pedir dinheiro pra produzir o evento. A gente firmou um patrocínio desde a terceira edição com a Sherwin Williams e a Colorgin. Normalmente pedimos uma lista de materiais e nesse ano foi massa porque eles nem questionaram a quantidade de coisas que pedimos, até porque eles estão tendo um retorno legal.

Cena do graffiti em Pernambuco

Junior Eu: Acho que está melhorando, mas em comparação aos outros Estados estamos devagar. A gente participa de eventos nos outros Estados e vê como são as coisas. Alguns Estado não têm brecha na parede. Se tiver uma parada vazia, a turma vai lá e pinta.

Léo Arém: Eu acho que tem muito da questão cultural e depende da região. A gente está em evolução e a cena cresceu muito pro que era antes. Tanto que a galera de fora olha o Nordeste hoje de igual pra igual. Antes era aquele lance de deixar de lado, porque aqui não tinha material de qualidade, mas agora temos muita coisa na mão. Por outro lado envolve também a questão cultural. Lá fora, por exemplo, tem muito bomb, muita tag, muita letra, coisas que são valorizadas e não são aqui. Em Pernambuco, como a galera tem uma visão de graffiti meio ‘domesticada’, só observa o graffiti pela beleza que ele transmite, no fim das contas não sabe nem o que é. Lá fora a galera é mais ligada nesse sentido. 

Começa neste sábado (22) a programação da sexta edição do Recifusion, um dos maiores festivais de artes visuais de Pernambuco com foco no graffiti. As atividades encerram com a Culminância Cultural a ser realizada nos dias 29 e 30 de março, na Praça da Várzea, Zona Oeste do Recife, com a presença de mais de 300 grafiteiros, entre convidados e voluntários nacionais e internacionais, além de shows e feira de produtos em geral, entre outras. A programação, que é gratuita, conta também com lançamento de livro e exposições sobre o tema.

“O Recifusion é hoje um encontro multicultural, e não apenas voltado só para o graffiti. Ele se transformou com o tempo numa coisa maior e que já atrai outros públicos, e isso fica claro durante a programação quando pessoas de vários estilos interagem entre si. Até porque este tipo de arte de rua não abrange apenas quem faz parte da cena, ele está em galerias, em residências e tudo mais”, comenta Junior Eu, grafiteiro e coordenador geral do evento, em entrevista ao LeiaJá.

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O festival acontece no Recife há cinco anos e foi criado para comemorar o Dia Nacional do Graffiti (27 de março) com o objetivo de articular e viabilizar o diálogo entre os artistas e a sociedade, através de exposições e intervenções de arte durante todo o mês. Este ano o Recifusion faz uma homenagem a Jopa, grafiteiro que faleceu recentemente e era integrante da Crew AEO, sigla que significa Arte Expresso Olindense.

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“Quem pinta no Recife, e até quem não pinta, já viu ‘trampo’ dele. Ele era o que mais atuava por aqui, e tinha um estilo próprio que era mais pra marcar mesmo. Uma vez Jopa me disse que tinha uma marca de fazer mil artes na rua no ano passado. A gente o tem como o cara que mais marcou a cidade. Uma pessoa muito disposta pra fazer o graffiti, que saia com a mochila cheia de lata e saia carimbando tudo no estilo Bombing”, revela Junior Eu, que também é integrante do Crew AEO.

Livro sobre graffiti no Nordeste

O lançamento da obra A Arte Urbana do Nordeste do Brasil, que reúne vários trabalhos e a diversidade de estilos de artistas dos nove estados da região, será realizado neste sábado (22), às 19h, na casa Red Bull Hous, no Pina. O encontro contará ainda com a exposição PrintScreen Nordeste, com obras de quinze grafiteiros que participam do livro, e discotecagem dos DJs Vitrola, Sonteria e Novato. 

Exposições sobre arte de rua

O Recifusion vai promover também duas exposições sobre graffti. No dia 27 será a vez da One, que trata da história do 33 Crew e dos dez anos do coletivo dedicados à arte de rua. A mostra será realizada na Nuvem Store, na Galeria Joana D’Arc, no Pina, às 19h, e é formada com trabalhos de Léo Arem, Léo Gospel, Johny Cavalcanti, Dark, Pedro e Mar. 

No dia 28 a homenagem vai para a AEO CREW, com exposição na Casa do Cachorro Preto, em Olinda, às 18h. A primeira exposição do coletivo é voltada para o trabalho de Jopa, fundador e membro mais atuante do grupo – e o homenageado do Recifusion deste ano.

Culminância Cultural 

Já nos dias 29 e 30 de março o festival de graffiti reúne na Praça da Várzea, Zona Oeste do Recife, mais de 300 artistas do país e do exterior. O resultado dessa mistura será uma fusão de estilos, expressões, conceitos e ideias. "A gente tem uma ligação com a Praça da Várzea, que é um lugar rico culturalmente e a gente tem ciência de que o local comporta muita gente”, conta Léo Arém, diretor artístico do Recifusion.

Além dos desenhos nas paredes próximas à praça, o evento terá a presença de atrações musicais como Pixote Manjestyle (PE), Todos Um (MA), Eu e a Duplicata (PE), Nark (PE), Sem Peneira pra Suco Sujo (PE), Combo X (PE), no dia 29, e Roda de Expressão Livre / DJ BIG Favela News (PE), Kapilca Rapper (PE), Hebert Mc e Mazili Beats (PE), Zum Lima (PE), Baloo MC (PE) e Batalha da Escadaria (PE), no dia 30 do mesmo mês.

A Sambada da Laia, evento de cultura popular mais representativo do município de Camaragibe, Região Metropolitana do Recife, está de volta neste sábado, após três meses sem ser realizada. A sambada é a principal atividade do Laboratório de Intervenção Artística - Laia, e reúne diferentes manifestações de arte e cultura como música, cinema e poesia há cinco anos.

No final de 2011, a continuidade da Sambada foi ameaçada pela campanha "Som sim, barulho não", do Ministério Público de Pernambuco, contra a poluição sonora. Desde então, seus realizadores e participantes realizaram um ato cultural, com petição pública, vídeo-manifesto e se reuniram com a Prefeitura de Camaragibe buscando a não interrupção da sua realização, sem sucesso.

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A mudança para a Praça da Várzea acontece para que não se deixe de realizar a Sambada. As apresentações musicais acontecerão no recém-construído anfiteatro da Praça da Várzea, haverá uma feirinha de artesanato e o evento passa a dialogar com as manifestações culturais deste bairro também.

A programação começa às 15h com roda de capoeira e ensaio aberto do Maracatu Várzea do Capibaribe. Em seguida acontece o Cineclube da Laia, com a exibição de Um lugar ao sol, de Gabriel Mascaro. A Sambada ainda recebe o poeta David Paulo, os mestres de coco Zé Maria, Zé Negão e Manoel Ferreira, o grupo Luz do Candeeiro com participações de Abissal e Palha de Coco, o coco Bojo da Macaíba e o grupo Pandeiro do Mestre.

Serviço
Sambada da Laia
Sábado (14), às 15h
Praça da Várzea
Gratuito
Informações: 81 9701-6223 e 9724-3144

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