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A presidente Dilma Rousseff viaja amanhã à tarde para Buenos Aires, Argentina, onde vai acompanhar a posse da presidente reeleita Cristina Kirchner. Integram a comitiva brasileira os ministros Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Antonio Patriota (Relações Exteriores), Helena Chagas (Comunicação Social) e o assessor especial Marco Aurélio Garcia.

A passagem de Dilma pela Argentina será rápida e deve durar menos de 24 horas. A chegada da presidente a Buenos Aires está prevista para as 20 horas de sexta-feira. No sábado, Dilma acompanha a sessão especial de posse de Cristina no Congresso, por volta das 12 horas. Às 15 horas, a presidente vai à Casa Rosada para sessão de fotos e cumprimentos. O retorno ao Brasil deve ocorrer logo depois dessa sessão, com chegada a Brasília prevista para as 20 horas.

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O vice-presidente Michel Temer também viaja amanhã para fora do País. Temer vai à Doha, no Catar, participar de encontro do 4º fórum anual da Aliança das Civilizações, iniciativa da ONU que visa a "contribuir para o estreitamento das relações entre sociedades e comunidades de extração cultural e religiosa diversa". São esperadas 2 mil pessoas, entre líderes políticos, empresários e ativistas da sociedade civil. Com a viagem de Dilma à Argentina e de Temer ao Catar, o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), volta a assumir a Presidência da República amanhã.

O presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), assumirá amanhã, pela primeira vez, a presidência da República, cumprindo a hierarquia constitucional. Marco Maia foi informado oficialmente hoje dessa decisão pela assessoria do Palácio do Planalto.

A presidente Dilma Rousseff transmitirá o cargo na Base Aérea de Brasília, amanhã, por volta do meio-dia, quando viajará para a Venezuela. Dilma só retornará ao Brasil na madrugada de domingo. O vice-presidente, Michel Temer, por sua vez, também estará ausente do País nesse período, em viagem aos Estados Unidos, retornando no sábado pela manhã. Até o retorno de Temer, portanto, Maia ocupará o cargo de presidente da República.

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A Argentina realiza hoje eleições gerais para a escolha de presidente e vice-presidente, 130 deputados (metade da Câmara) e 24 senadores (um terço do Senado). Segundo pesquisas, a presidente Cristina Kirchner, que encabeça a chapa presidencial com o atual ministro de Economia, Amado Boudou, pela Frente pela Vitória (FVP), teria uma cômoda reeleição com entre 52% a 57% dos votos válidos, um porcentual bem distante do segundo colocado, o socialista Hermes Binner, que teria apenas entre 11% a 15,5%. Para ser eleita no primeiro turno, a chapa precisa obter 45% dos votos ou mais de 40% com uma diferença maior a 10% do segundo candidato.

A vantagem de Cristina sobre os adversários não só consolida a hegemonia de seu poder, mas dilacera a já pulverizada oposição. "Cristina vai ganhar porque é melhor do que os outros candidatos. É muito melhor. Nenhum foi eficiente para captar os votos da oposição oferecendo melhor proposta", disse o acadêmico e sociólogo Ricardo Sidicaro, autor do livro "Los três peronismos".

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Esta é a sétima eleição presidencial que se realiza no país desde o retorno da democracia, em 1983. Mas tem sido apontada como a eleição mais apática destes últimos 28 anos por causa do clima "já ganhou" ,que se instalou no governo e nas ruas, e foi um nocaute aos desnorteados opositores - Cristina obteve 50,24% na votação das eleições primárias de 14 de agosto.

O sistema eleitoral na Argentina é primitivo e de difícil compreensão para os brasileiros. Em qualquer lugar do mundo, as eleições são reguladas pela Justiça Eleitoral, mas, na Argentina, quem regula é o Estado. A Câmara Nacional Eleitoral é subordinada ao Ministério do Interior, que dispôs dos horários e tempo da propaganda pública gratuita no rádio e na televisão na medida exata para beneficiar o governo. Além disso, as cédulas, que parecem panfletos e deveriam ter o controle da Justiça Eleitoral, são confeccionadas e distribuídas pelos partidos políticos. Os partidos as deixam soltas, livremente na sessão eleitoral. Qualquer eleitor que entrar na sessão tem acesso às células, o que costuma gerar problemas de furtos para prejudicar um ou outro candidato.

Existem cédulas quilométricas devido ao sistema de candidaturas por lista fechada, conhecida no país como "lista sábana (lençol, em português)". As listas são ordenadas pelos partidos e encabeçadas pelos políticos mais conhecidos, os que puxam os votos para os candidatos das listas. São múltiplas listas dentro de um mesmo partido porque há diferentes coligações nacionais, provinciais (estaduais) e municipais. Muitas vezes, quem está votando, guiado pelos nomes dos primeiros das listas, não consegue saber bem em quem está votando.

Também há o famoso "corte de boleta" (corte de cédula), pelo qual o eleitor vota, por exemplo, em Cristina Kirchner para presidente, mas corta o resto dos candidatos aos demais cargos que seguem a lista dela. O contrário também é possível: o eleitor pode votar em seus candidatos preferidos à Câmara ou ao Senado e cortar o candidato a presidente. Para finalizar a votação, o eleitor, muitas vezes, acaba ficando com várias cédulas nas mãos para colocar no envelope e depositá-lo na urna.

Diante da pressão de companheiros de PSDB para que assuma logo sua pré-candidatura a presidente em 2014, o senador Aécio Neves (MG) não deixa dúvidas. "Se esta for a vontade do partido, eu estarei pronto para disputar com qualquer candidato do campo do PT, seja Lula ou Dilma. Serão eleições com perfis diferentes e eu não temo nenhuma das duas", disse o ex-governador ao jornal O Estado de S. Paulo, em entrevista publicada na edição deste domingo.

Mas Aécio pondera que o debate das candidaturas deve ficar para "o amanhecer de 2013", pois "uma decisão correta no momento errado é uma decisão errada". Ele diz que a opção José Serra "terá de ser avaliada por seu capital eleitoral e experiência política" e cita também os governadores Geraldo Alckmin (SP), Marconi Perillo (GO) e Beto Richa (PR) como presidenciáveis. Nesse quadro, defende eleições prévias para a escolha dos candidatos tucanos a partir da eleição de 2012.

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Questionado sobre seu projeto para 2014, Aécio diz: "O que eu disse aos companheiros do PSDB é que estarei à disposição do partido para cumprir meu papel, seja como candidato ou apoiador de um candidato que eventualmente tenha melhores condições de disputa do que eu."

Ainda na entrevista, Aécio afirma achar que "o PSDB amadureceu o suficiente para ver que, ou vamos todos unidos de verdade, ou não teremos êxito. E o PSDB tem figuras extremamente relevantes nesse processo. O governador Alckmin é uma liderança nacional com condições até de ser o candidato com êxito. O senador Aloysio Nunes é um dos mais qualificados quadros do Congresso e será um instrumento importante na construção da unidade do partido, seja em torno de quem for, e incluo aí o companheiro José Serra. O presidente FHC terá sempre um papel de orientador maior". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Joseph Blatter usou o Twitter nesta quarta-feira para refutar rumores de que poderia deixar o comando da Fifa antes do termino do seu mandato de quatro anos para ser substituído pelo francês Michel Platini, que atualmente dirige a Uefa. Até então, o dirigente vinha evitando usar a rede de microblogs na internet para realizar comentários políticos.

"A existência de um 'acordo' entre mim e Michel Platini para a presidência da Fifa é um absurdo total", escreveu Blatter. "A sugestão que eu tenho a intenção de deixar o meu mandato de quatro anos antes do seu final é simplesmente ridícula".

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O rumor sobre um possível acordo acontece antes de uma reunião entre membros da Uefa no Chipre, que acontecerá na próxima semana. Os 53 filiados vão debater por dois dias, incluindo discussões sobre a Fifa, um ano após o início de escândalos envolvendo a escolha das sedes das Copas do Mundo de 2018 e 2022 e também na eleição presidencial da associação.

A especulação de que Platini teria feito um acordo com Blatter e assumiria a presidência da Fifa em 2013 já havia aparecido anteriormente. Em maio, antes de Blatter ser eleito sem oposição para um quarto mandato de quatro anos, o rumor surgiu em Zurique. Naquela oportunidade, a história foi descartada e classificada como falsa e impraticável.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) será comandado por uma mulher pela primeira vez em sua história. O presidente do instituto, Eduardo Pereira Nunes, comunicou nesta quarta-feira (31) sua saída. A escolhida para substitui-lo é Wasmália Bivar, diretora de Pesquisas da instituição.

Nunes ficou por oito anos e meio na presidência do IBGE e tem 31 anos de carreira no instituto. O IBGE não informou o motivo da saída do presidente. A instituição informou que ainda está em momento de transição e que ainda não há data definida para a posse de Wasmália.

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Wasmália Socorro Barata Bivar é natural de Manaus e nasceu em 28 de novembro de 1959. A economista tomou posse como diretora de Pesquisas em 2 de abril de 2004, mas começou a trabalhar no IBGE como técnica da Coordenação de Indústria em 1986.

A Secretaria de Imprensa da Presidência da República afirmou, por meio de nota divulgada nesta manhã, que o Serviço de Processamento de Dados (Serpro) detectou na madrugada uma tentativa de ataque de robôs eletrônicos aos sites Portal Brasil e Receita Federal.

Segundo a nota da Presidência, "o sistema de segurança do Serpro, onde estes portais estão hospedados, bloqueou todas as ação dos hackers, o que levou ao congestionamento das redes, deixando os sites indisponíveis durante cerca de uma hora". Os dados e informações destes sites estão absolutamente preservados, segundo a nota.

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Em entrevista à rádio Estadão ESPN, o diretor-superintendente do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), Gilberto Paganato, confirmou a ação. "Os sites ficaram indisponíveis, mas nada foi afetado. Não violaram nosso sistema, só congestionaram o acesso", explicou.

O grupo de hackers autodenominado LulzSecBrazil assumiu no Twitter os ataques feitos entre 0h30 e 3 horas. O grupo internacional LulzSec (Rindo da Segurança) usou o Twitter para cumprimentar a suposta representação brasileira pela ação. "Nossa unidade brasileira está fazendo progresso. Bem feito @LulzSecBrazil, irmãos!".

Um grupo de hackers autodenominado LulzSecBrazil assumiu nesta madrugada que tirou do ar os sites da Presidência da República (www.presidencia.gov.br) e do governo brasileiro (www.brasil.gov.br). O anúncio de que os sites sairiam do ar foi anunciado via Twitter pelo grupo por volta da 1 hora da manhã. Os sites, porém, já voltaram ao ar.

O grupo brasileiro se diz uma filial do grupo estrangeiro LulzSec (Rindo da Segurança), que defende o ataque contra sites de governos, bancos e grandes corporações globais. O grupo internacional LulzSec usou o Twitter para cumprimentar a representação brasileira pelo feito. "Nossa unidade brasileira está fazendo progresso. Bem feito @LulzSecBrazil, irmãos!", afirmou. Até o começo desta manhã, a reportagem não conseguiu entrar em contato com representantes do governo para falar sobre assunto.

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O grupo de hackers Annonymous também publicou na madrugada um vídeo no YouTube em que anunciam, junto com os hackers do LulzSec, que fariam uma invasão aos sites governamentais. Na divulgação, eles convidam a todos a participarem da defesa da internet livre e da promoção de ataques virtuais contra o que consideram governos corruptos.

"É hora de mostrar a governos corruptos do mundo que eles não têm direito de censurar o que não possuem. Não importa a cor da sua pele, origem ou crenças, nós convidamos você a se juntar a nós em nossa luta contra a censura e os governos corruptos", afirmam.

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