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Governadores do PSDB querem que o candidato do partido à Presidência da República seja definido ainda neste ano. Embora a candidatura do senador Aécio Neves (MG) seja apontada como natural, chefes de oposição dizem ser favoráveis à prévia, caso haja mais um postulante à indicação - mas desde que a disputa interna seja feita ainda em 2013.

"Em muitas regiões o grau de conhecimento dele (Aécio) é baixo. Acho que é hora, sim, dele aparecer mais, apresentar propostas e alternativas que o PSDB tem para oferecer ao País", declarou o governador do Paraná, Beto Richa. "Para quem quer se firmar como candidato de oposição o timing é diferente, tem que começar num prazo maior. Acho que é prudente, se for o caso, prévias neste ano e já entra com candidatura no ano que vem."

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Na semana passada, os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva alimentaram uma polêmica sobre os modos de gestão tucano e petista. O pano de fundo foi a antecipação da defesa de seus candidatos à eleição de 2014, Aécio e a presidente Dilma Rousseff, respectivamente.

"Sabemos que um candidato identificado mais cedo tem prós e contras. É o dado da realidade. Eu, pessoalmente, acho que devemos iniciar o ano sabendo quem seria", declarou o governador de Minas, Antonio Anastasia, aliado de Aécio. "Não dá para fazer como em 2010: chegar em maio e definir o candidato. Não dá tempo de construir uma candidatura a presidente, faltando 30 dias para convenções", disse Anchieta Jr., governador de Roraima.

A declaração dos governadores tucanos sobre a escolha do candidato do PSDB neste ano, ainda que por prévias, é apoiada por FHC e pelo presidente do partido, Sérgio Guerra, que querem lançar Aécio candidato. Avaliam que o senador precisa ganhar projeção nacional e construir uma estrutura de campanha.

O paulista Geraldo Alckmin critica a antecipação do debate eleitoral, mas também defende a realização das prévias em 2013. Quanto à candidatura de Aécio, Alckmin ainda não se posicionou publicamente. Em encontro com Aécio e Guerra disse não ser contra a candidatura do mineiro e sugeriu que ele percorra o País. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, indicou hoje o presidente do Banco de Desenvolvimento Asiático, Haruhiko Kuroda, para comandar o Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês). A nomeação foi enviada nesta quinta-feira (horário local) para o Parlamento, e pode ser votada em duas semanas.

Além de Kuroda, o acadêmico Kikuo Iwata foi indicado para ser um dos dois vice-presidentes do banco central japonês. A outra vaga foi indicada para Hiroshi Nakaso, que já trabalha no BoJ, como responsável pela área de Assuntos Internacionais.

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Kuroda, de 68 anos, é um antigo defensor da adoção de metas para a inflação. Ele vai substituir Masaaki Shirakawa, que anunciou recentemente que vai deixar a presidência do BoJ no dia 19 de março, algumas semanas antes do fim do seu mandato.

O indicado para presidir o banco central japonês disse recentemente que o BoJ deveria aumentar e diversificar seu programa de compras de ativos. "Há muito espaço para relaxamento monetário no Japão", afirmou ele em uma entrevista para o Wall Street Journal este mês. Segundo ele, o BoJ poderia comprar bônus corporativos "ou mesmo ações".

Kuroda também afirmou que a meta de inflação de 2%, adotada pela autoridade monetária em janeiro, pode ser atingida em dois anos. Essa é uma previsão ambiciosa, já que a atual projeção de inflação para o ano fiscal que começa em abril de 2014 é de 0,9%.

Os nomes oferecidos por Abe precisam ser aprovados pelas duas Casas do Parlamento. A votação deve ocorrer por volta do dia 15 de março, tendo em vista o procedimento costumeiro de esperar dez dias após a indicação. O premiê quer a aprovação antes de 19 de março, para não deixar a presidência do BoJ vaga, como aconteceu em 2005.

O Parlamento vai realizar audiências com os indicados para avaliar suas visões sobre política monetária, mas o governo de Abe não deve ter dificuldades para aprovar suas nomeações, mesmo não tendo maioria na Câmara Alta. O maior partido de oposição, que sofreu uma grande derrota eleitoral em dezembro, não tem expressado muita resistência às ações de Abe. As informações são da Dow Jones.

Ao conceder entrevista a um jornal local, o deputado federal e presidente nacional do PSDB, Sergio Guerra, comentou que é muito improvável uma aliança entre os tucanos e o PSB na disputa pela Presidência da República em 2014. O deputado reforçou que os socialistas estão com o nome do Governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), consolidado para lançar uma candidatura própria.

Sergio Guerra declarou que o crescimento dos socialistas é um problema da presidenta do Brasil, Dilma Roussef (PT), pois a aliança com o PT poderá ser dissolvida a depender da conjuntura política montada para a disputa presidencial. Segundo o tucano “o ideal é o PSB tenha uma candidatura própria, pois quebra a monotonia do PT que leva o país para o abismo.”

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Ao falar sobre a candidatura do PSDB para a presidência do Brasil em 2014, Guerra defendeu uma celeridade na escolha do nome do senador Aécio Neves (PSDB-MG) como o candidato. O nome do postulante poderá ser escolhido em prévias partidárias marcadas para acontecer ainda este ano.

O possível encontro entre o ex-presidente Lula (PT) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), previsto para ocorrer após carnaval, já tem pauta definida. Segundo o Jornal ‘O Globo’, o socialista irá informar ao petista que disputará o cargo de presidente da República em 2014. Para conseguir este objetivo, a reportagem diz ainda que o PSB abre mão até dos dois ministérios federais do governo Dilma.

O jornal não divulga o nome da fonte que repassa as informações e denomina apenas de ‘um aliado do governador’. No entanto, no decorrer do texto, a reportagem relembra um recente fato de que Eduardo Campos estaria irritado porque vazou que Lula articulava tirar o PMDB de Michel Temer da chapa de Dilma, para dar a vice ao governador, impedindo sua candidatura em 2014. “Ficou parecendo que Lula está fazendo o seguinte: vou dar uma balinha àquele menino para ele ficar calmo. Não é assim. Eduardo não tem o que ganhar não indo em 2014. É um caminho sem volta. Está tudo confluindo muito bem para esse homem”, cita o ‘interlocutor próximo do governo’, segundo ‘O Globo’

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A fonte do jornal disse ainda que se houver uma cobrança de apoio em 2014 para que continuem nas mãos do PSB os ministérios da Integração Nacional, com Fernando Bezerra Coelho, e dos Portos, com Leônidas Cristino, o partido dirá à presidente Dilma que fique à vontade para fazer as substituições necessárias na reforma prevista para março.

Convidado para participar como palestrante de um fórum no mês de abril, em Porto Alegre, o governador é o alvo da mira política e viagens como esta é vista como articulações partidárias.

Após a renovação da mesa diretora do Senado, o próximo passo é definir as presidências das 11 comissões permanentes para o biênio 2013-2014, o que será feito a partir do dia 18 de fevereiro. As lideranças partidárias estão articulando as composições.

O que já é praticamente certo é a indicação para a presidência de duas comissões: Vital do Rêgo (PMDB-PB), para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), e de Lindbergh Farias (PT-RJ), para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

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Maior bancada da Casa, o PMDB manifestou o interesse de presidir as comissões de Educação (CE), com Ricardo Ferraço (ES), e de Assuntos Sociais (CAS), com Waldemir Moka (MS). Como o PT pleiteia colocar Ana Rita (ES) no comando de uma dessas comissões ou então da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), as indicações deverão ser negociadas. O PMDB também anunciou o nome do senador Cyro Miranda (GO), mas não para qual comissão ele seria indicado.

Se a informação do PTB for confirmada, Fernando Collor (PTB) será presidente da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI). Já para a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), os indicados são Benedito de Lira (PP-AL) e Zezé Perrella (PDT-MG).

Ainda está em aberto o comando das comissões de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) e de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT).

O atual presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), abriu a sessão que irá eleger a nova mesa diretora. O principal cargo, a de presidente, será disputado pelos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Pedro Taques (PDT-MT).

De acordo com o regimento da casa, primeiramente, os senadores irão escolher o presidente. Em seguida, serão eleitos dois vice-presidentes, quatro secretários e igual número de suplentes para a Comissão Diretora.

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Logo na abertura da reunião preparatória, Sarney solicitou que fosse feito um minuto de silêncio em memória das vítimas do incêndio em Santa Maria. Neste momento, os senadores estão fazendo pronunciamentos. Ao todo, 20 senadores estão inscritos e cada um terá cinco minutos para os discursos.

A votação será secreta e o escolhido deve obter os votos de pelo menos 41 dos 81 senadores. Haverá apenas um turno. Só será realizada outra votação se houver empate entre os dois candidatos.

Após a eleição, o presidente eleito do Senado, que também é o presidente do Congresso Nacional, assumirá a mesa para fazer uso da palavra e promover uma segunda reunião preparatória, para a eleição dos demais dez membros da mesa. Serão eleitos ainda os presidentes e vice-presidentes das 11 comissões permanentes.

O Brasil não vai se comprometer a apoiar um latino-americano para a direção da Organização Mundial do Comércio (OMC) se o candidato brasileiro, Roberto Azevedo, for eliminado do processo nas primeiras rodadas de votação.

No último fim de semana, o Brasil vetou um acordo na Cúpula de Santiago que estabelecia um compromisso da América Latina em apoiar um dos três candidatos do continente para o cargo de diretor-gerente da OMC. Com o veto, a negociação chegou a um impasse e nenhuma declaração foi aprovada. Na prática, o Itamaraty não queria se comprometer com candidatos que, na visão do governo, não defendem as posições do Brasil no comércio internacional e têm visões contrárias ao projeto de trazer a variação cambial para dentro da OMC.

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A entidade deu na terça-feira a largada oficial para o processo de seleção do próximo diretor, sabatinando cada um dos candidatos. Dos nove ministros e embaixadores que estão na corrida, três são latino-americanos. Além de Azevedo, que apresenta seu projeto na quinta-feira concorrem Anabel Gonzalez, da Costa Rica, e o mexicano Hermínio Blanco. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Apesar do senador e presidenciável tucano Aécio Neves (MG) ter ido a público segunda-feira pedir a renúncia de Renan Calheiros (AL), a bancada do PSDB evita confrontar o candidato peemedebista ao comando do Senado e parte dela até trabalha por sua vitória. Isso porque o PSDB quer manter o cargo de primeiro-secretário da Mesa Diretora, uma espécie de "prefeito" da Casa, responsável por um Orçamento de R$ 3,5 bilhões.

Dois tucanos estão na disputa pelo cargo: os senadores Flexa Ribeiro (PA) e Cyro Miranda (GO). Aquele que não for para a 1ª Secretaria, será eleito presidente da Comissão de Relações Exteriores.

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O PSDB evita entrar em confronto direto e criar um "mal estar" com Renan, que provavelmente será eleito nesta sexta-feira para comandar o Senado pelos próximos dois anos. Depois da decisão da Procuradoria-Geral da República de denunciar Renan ao Supremo Tribunal Federal por suposto uso de notas frias em prestação de contas, os tucanos passaram a defender que o PMDB escolha outro candidato dentro da bancada.

Coube Aécio não só fazer críticas públicas a Renan, mas também articular a manutenção do cargo na Mesa, ressaltando que a proporcionalidade das bancadas na Casa precisa ser respeitada. Aécio defendeu, com isso, uma candidatura do PMDB, não necessariamente a de Renan. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O PSOL busca um candidato à presidência da Câmara para enfrentar o favorito Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) na eleição de 4 de fevereiro. A plataforma de campanha já tem as linhas gerais: democratização da participação parlamentar no plenário e nas comissões; fim do voto secreto; independência em relação ao Executivo e ao poder econômico; fim do 14º e do 15º salários; transparência absoluta nos gastos, entre outros compromissos. O escolhido deverá ser Chico Alencar (PSOL-RJ), mas, segundo o presidente do partido, Ivan Valente, nomes de outros partidos ainda estão em discussão.

"Queremos um candidato alternativo, com uma proposta mais frontal de mudanças. Vamos conversar com vários deputados independentes, que têm uma postura mais democrática. Vamos ver quem se habilita", diz Valente.

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"Para nós as eleições do Henrique Alves na Câmara e do Renan Calheiros no Senado cristalizam essas formas atrasadas de fazer política e consagram o clientelismo, o fisiologismo. Queremos um nome que mostre essas chagas e que melhor encarne nossas propostas. É uma candidatura com caráter simbólico. As chances de vitória são pequenas, mas cria um balizamento para acompanhar a nova gestão da Câmara", afirma Chico Alencar.

O deputado do Rio está encarregado da minuta da plataforma, que será encaminhada a um grupo de 40 deputados, entre os quais Reguffe (PDT-DF), Paulo Rubem Santiago (PDT-PE), Luiza Erundina (PSB-SP) e Domingos Dutra (PT-MA). As propostas também serão enviadas aos dois concorrentes de Henrique Alves, a também peemedebista Rose de Freitas (ES) e Júlio Delgado (PSB-MG).

Há dois anos, o PSOL inscreveu a candidatura avulsa de Chico na última hora e o deputado teve 16 votos na eleição que escolheu o petista Marco Maia (RS) presidente da Câmara. Um acordo entre PT e PMDB garantiu ao partido de Henrique Alves e Renan Calheiros as presidências da Câmara e do Senado no período 2013-2014. Ainda existe uma possibilidade de o PSOL votar em Júlio Delgado, se o candidato se comprometer com algumas propostas da plataforma elaborada pelo partido. "O Júlio não tem se colocado em uma perspectiva de confronto. Qualquer um de nós (do grupo de independentes) pode assumir esta missão", diz Chico Alencar.

O petista Luiz Marinho, prefeito de São Bernardo do Campo (SP), disse nesse sábado (19) que uma provável candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência em 2014 "não está colocada" no partido. Questionado sobre as especulações de que Lula estaria se movimentando para sair candidato no ano que vem, ele foi enfático: "Isso não é nem especulação. Isso é papo furado de quem não tem o que fazer".

Segundo Marinho, o PT está focado na reeleição da presidente Dilma Rousseff. "Estamos trabalhando no processo de alianças com aliados para ter uma chapa forte para reeleger a presidente Dilma", afirmou o prefeito.

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Marinho acompanhou o ex-presidente neste sábado no jogo de abertura do Campeonato Paulista de Futebol, entre São Bernardo, cidade onde Lula mora e iniciou sua carreira política, e Santos. Lula é corintiano, mas fez questão de assistir ao jogo do time de sua cidade, que, no ano passado, subiu para a primeira divisão do campeonato. "Não é fácil enfrentar o time do Santos, mas eu acho que o São Bernardo tem garra, tem motivação. No futebol e na política nada é impossível. O São Bernardo pode ganhar do Santos. Eu sou corintiano no estádio do Brasil, aqui em São Bernardo eu sou torcedor do São Bernardo."

Questionado sobre uma possível candidatura em 2014, Lula desconversou. "Não discuto política agora. Hoje só quero falar de futebol."

Na coluna política do Jornal de repercussão nacional ‘O Globo’, assinada por Ilmar Franco, foi divulgado nesta quinta-feira (17), que o ex-deputado Fernando Gabeira (RJ) anunciará que está disponível a ser candidato a presidente da República nas eleições de 2014. Segundo o jornal, o anúncio será feito durante o primeiro programa partidário do Partido Verde que ocorrerá às 19h no rádio e às 19h30 na televisão (horário de Recife).

Ainda de acordo com o periódico, no próximo mês, o PV voltará a dar visibilidade a Gabeira em inserções comerciais na TV. Com a decisão dos verdes, tudo indica que lutarão pelo patrimônio político, ameaçado pela ex- verde Marina Silva.

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O governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, procura se equilibrar na disputa pela presidência da Câmara e manter uma posição de neutralidade mesmo com a candidatura do correligionário Júlio Delgado (PSB-MG). Nesta quinta-feira, Campos recebe o deputado mineiro para um almoço no Recife. Mas já marcou para a próxima terça-feira (22) um encontro com o candidato do PMDB, o deputado Henrique Eduardo Alves (RN), favorito para suceder o petista Marco Maia (RS) no comando da Casa.

A entrada de Delgado na eleição da Câmara foi patrocinada pela bancada do partido. Até agora, o governador manteve-se distante da campanha do mineiro, que tentará hoje emplacar a versão de que o almoço no Palácio do Campo das Princesas representa o apoio explícito à sua candidatura. Nas últimas semanas, Campos afirmou a colegas de legenda que defende Delgado, mas o apoio até agora se restringe aos bastidores. Embora tenha interesse no desgaste do PMDB, o governador - nome cotado para a sucessão presidencial em 2014 - não está disposto a medir forças com o partido no momento. Qualquer apoio público de Campos a Delgado será feito com cuidado, dizem aliados.

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Ao mesmo tempo que não quer um enfrentamento com o PMDB, Campos teme associar sua imagem à de Henrique Eduardo Alves - deputado há 42 anos -, citado em recentes denúncias e acusado de enriquecimento ilícito em ação de improbidade administrativa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), disse nesta quarta-feira que a candidatura do senador do PSOL Randolfe Rodrigues (AP) à presidência do Senado é "isolada" e não deverá ter o apoio dos tucanos. Na terça-feira, Randolfe aproveitou a divulgação de um manifesto que compara a volta do líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), ao comando da Casa a práticas políticas da República Velha (1889-1930), quando os eleitores votavam em candidatos predefinidos, para se lançar na disputa.

"Acho a atitude do Randolfe isolada", criticou o líder tucano. O PSDB trabalha com duas alternativas para a sucessão de José Sarney (PMDB-AP), marcada para o dia 1º de fevereiro em votação secreta. A primeira delas é o lançamento de um nome de dentro do próprio PMDB para se contrapor a Renan Calheiros, como os senadores Pedro Simon (RS), Jarbas Vasconcelos (PE) ou Ricardo Ferraço (ES). Seria uma forma de respeitar a tradição do Senado de eleger presidente um representante da maior bancada. Outro caminho é apoiar o senador do PDT Pedro Taques (MT) à disputa.

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Para o tucano, a alternativa de encontrar um nome para fazer frente a Renan Calheiros "não se esgotou". Segundo ele, por essa razão o lançamento da candidatura de Randolfe Rodrigues é "um pouco precipitado" e foge ao acordo estabelecido entre os senadores ditos independentes - um grupo de parlamentares da base e da oposição que se reúnem desde o ano passado com uma plataforma de moralização do Senado.

Reservadamente, senadores do PSDB não perdoam o colega do PSOL por ter feito, na opinião deles, um acordo de última hora com o relator da CPI do Cachoeira, o deputado Odair Cunha (PT-MG), para retirar o nome do vereador do partido Elias Vaz da lista de sugestões de indiciamento. O relatório de Cunha, entretanto, acabou sendo derrotado e a comissão encerrou os trabalhos em dezembro passado com um texto de duas páginas que não propõe qualquer punição aos envolvidos.

O líder do PSDB rechaça qualquer especulação de que o partido vá fechar questão em torno da candidatura de Renan Calheiros porque o PMDB teria ajudado a derrotar o relatório de Odair Cunha que pedia o indiciamento do governador do partido Marconi Perillo (GO). Segundo ele, uma decisão da bancada será acertada numa reunião marcada para a véspera da eleição para presidente do Senado.

Alvaro Dias adianta que ele pelo menos não apoiará o nome de Renan. "Essa unidade em torno dessa tese eu posso assegurar que não tem. Pelo menos em meu nome eu posso falar", disse. O líder tucano disse que pediu para a assessoria técnica do partido elaborar uma pauta para a eleição da Mesa Diretora que deverá ser entregue aos candidatos. Entre os temas, estão a apreciação dos vetos presidenciais, a reforma administrativa e o aumento da independência do Congresso em relação às medidas provisórias editadas pelo Executivo.

Candidato à presidência da Câmara, o deputado federal Júlio Delgado (PSB-MG) afirmou nesta segunda-feira que a disputa pelo cargo pode favorecer uma aproximação de seu partido com a provável corrida presidencial do senador Aécio Neves (PSDB-MG) em 2014. Na avaliação do socialista, o crescimento da força do PMDB, que deve permanecer no comando do Senado com a sucessão de José Sarney (AP) por Renan Calheiros (AL), e tem a possibilidade de assumir também o controle de Câmara com Henrique Eduardo Alves, forçaria o PSB a deixar a base de apoio da presidente Dilma Rousseff para "procurar outro caminho" na eleição presidencial de 2014.

"O PMDB pode ser hegemônico demais. Coordenar as duas casas e ter o vice-presidente da República. Essa hegemonia toda deixa aquém os demais partidos que fazem parte da base", declarou Delgado, que defende um "reequilibro de forças" entre os partidos da base do governo federal. Apesar de apoiar o governo da presidente petista, o PSB integrou a base do Executivo mineiro nas duas gestões de Aécio e permanece aliado do sucessor do senador, o atual governador Antonio Anastasia (PSDB).

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Delgado assumiu que tem relação "de amizade e apreço" com Aécio e nesta segunda-feira se reuniu com Anastasia em Belo Horizonte para selar o apoio do tucanato mineiro à sua candidatura. Na próxima quinta-feira (17), o deputado se reúne com o presidente do PSB, o governador Eduardo Campos (PE), que já indicou a intenção de apoiar a reeleição de Dilma em 2014, mas também é assediado pelo presidenciável tucano.

Mas, de acordo com o deputado, as próprias articulações para a presidência da Câmara podem facilitar a aproximação entre PSB e PSDB em 2014. "A campanha (no Legislativo) surge com lances que vão trazer dificuldades para essa aliança. Há descontentamento de parte dos deputados do PT com relação ao nome apresentado (Henrique Eduardo Alves). Essa eleição tem uma composição que pode fraturar a aliança do PMDB com PT e os dois grandes partidos beneficiados com essa postura são o PSDB e o PSB", salientou.

As primeiras eleições diretas realizadas na República Checa vão ter segundo turno, após os eleitores escolherem dois candidatos rivais: Milos Zeman, ex-primeiro-ministro de esquerda, e Karel Schwarzenberg, ministro de Relações Exteriores conservador, como os dois principais competidores no pleito.

Com 96% das urnas apuradas, após a rodada de dois dias do primeiro turno da eleição, Zeman aparece com 24,4% dos votos, enquanto Schwarzenberg está com 22,8%, afirmou o Escritório de Estatísticas do país. A eleição foi encerrada às 11h (de Brasília).

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Zeman, de 69 anos, e Schwarzenberg, de 75 anos, se enfrentarão novamente no dias 25 e 26 de janeiro. Ambos os candidatos são favoráveis à União Europeia. O vencedor da eleição substituirá Vaclav Klaus, que encerrará seu segundo e final mandato presidencial em março.

Embora os poderes dos presidentes checos, que eram escolhidos no passado por legisladores do país, sejam em grande parte cerimoniais, eles exercem autoridade na política externa e nomeações do banco central. Eles também pode conceder anistia e indulto. As informações são da Dow Jones.

Sem ter conseguido lançar uma candidatura viável para contrapor a volta do líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), à Presidência da Casa, um grupo de senadores considerados independentes vai apresentar na próxima semana uma plataforma com sugestões de mudanças que tem por objetivo resgatar a credibilidade do Senado.

A intenção do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que está reunindo as propostas dos colegas de enxugamento administrativo e de melhoria da eficiência dos trabalhos legislativos, é divulgar o documento de compromissos na segunda-feira (14). A eleição de quem presidirá o Senado pelos próximos dois anos está marcada para o dia 1º de fevereiro.

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Na lista das propostas que devem fazer parte da plataforma estão: a votação dos milhares de vetos presidenciais ainda não apreciados; a redução do número de comissões temáticas; a mudança na forma de criação das comissões parlamentares de inquérito, na qual, mesmo tendo as assinaturas necessárias, ela só é criada por decisão do presidente do Senado; e o fim do chamado "voto de corpo" - aquele em que os senadores aprovam ou rejeitam simbolicamente um projeto, sem votação nominal.

Imagem abalada

O lançamento de um documento de compromissos foi a fórmula encontrada pelos independentes para marcar posição na eleição agendada para daqui a três semanas. Pelo regimento interno do Senado, a prerrogativa de escolher o presidente da Casa é da maior bancada. Desde a redemocratização, em 1985, senadores do PMDB ocuparam por 13 vezes o posto, enquanto integrantes de outras legendas apenas em quatro ocasiões, duas das quais para cumprir "mandatos-tampão" em razão de denúncias contra peemedebistas. Foi o caso do próprio Renan Calheiros em 2007, que renunciou ao cargo em dezembro daquele ano após escapar de dois processos de cassação.

A imagem do Senado também foi abalada em 2009 após o escândalo dos atos secretos, revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo. Uma série de medidas administrativas em vigor na Casa, como a nomeação de parentes de parlamentares e a concessão de benefícios financeiros a servidores, não era publicada oficialmente. A crise ameaçou o mandato do atual presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), que chegou a ser alvo de processos de quebra de decoro parlamentar.

No ano passado, senadores independentes e oposicionistas insuflaram o peemedebista Luiz Henrique (SC) a se lançar candidato. Um articulador do grupo dos independentes disse que Luiz Henrique queria ter obtido o apoio explícito do Palácio do Planalto. Mas não conseguiu. Em dezembro, ele desistiu. "Eu disse desde logo que, na condição de ex-presidente nacional do PMDB, eu não praticaria uma candidatura dissidente", afirmou à Agência Estado. "Como eu percebi que dentro do PMDB o Renan reuniu a maioria absoluta dos apoios, eu simplesmente agradeci pela deferência (de quem quis lançá-lo candidato) e não encampei".

"Desistimos do lançamento de uma candidatura viável", resigna-se Cristovam Buarque. Segundo o pedetista, no dia da votação pode até ocorrer o lançamento de candidaturas de protesto, sem chances de vitória. Os senadores Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Pedro Taques (PDT-MT) são lembrados para cumprir a missão.

A volta de Renan

Cristovam Buarque disse ter perguntado no mês passado a Renan Calheiros se ele iria se candidatar ao Senado, uma vez que gostaria de saber quais seriam as propostas dele para resgatar a credibilidade da Casa. Na ocasião, ele afirmou que não sabia se iria se candidatar. "É claro que ele já sabia. É ridícula e esdrúxula a situação de ter uma eleição que não existe candidato e já tem um eleito".

Questionado se o seu colega de partido tem condições de voltar a presidir o Senado, Luiz Henrique destacou que as acusações que pesaram contra o colega de bancada "não voltaram" nos últimos cinco anos. Na ocasião, Renan Calheiros foi acusado de ter despesas pessoais pagas por um lobista de uma empreiteira, acusação que lhe rendeu um inquérito criminal ainda em curso no Supremo Tribunal Federal (STF) e também a quebra de seu sigilo bancário.

Aliados do líder do PMDB afirmam, sob a condição do anonimato, que ele só vai oficializar sua candidatura às vésperas da eleição. É uma tentativa de tentar evitar, ao máximo, os questionamentos sobre seu retorno. O Palácio do Planalto, que no ano passado operou sem sucesso uma costura para tentar fazer o ministro de Minas e Energia, o senador licenciado Edison Lobão (PMDB-MA), presidente do Senado, já aceita, ainda que a contragosto, a eleição de Renan Calheiros. O receio do governo é que o PMDB concentre excessivo poder até as eleições presidenciais de 2014, uma vez que o líder do partido na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), também deve ser eleito para presidir a Casa.

No ano em que a ex-primeira-dama Marisa Letícia plantou a estrela do PT nos jardins do Palácio da Alvorada, a Secretaria de Administração registrou em seus gastos secretos o aumento nas compras de mudas e sementes. A planilha mostra que as despesas com essa rubrica praticamente dobraram em 2004: passaram de R$ 4,9 mil em 2003 para R$ 9,6 mil no ano seguinte. A ex-primeira dama mandou fazer com sálvias vermelhas a estrela petista nos jardins do Alvorada, onde residiu por oito anos com Lula. O plantio na residência oficial foi alvo de polêmica no governo.

Os dados também revelam que em 2003, quando Lula assumiu a Presidência, foram gastos R$ 7,5 mil na rubrica "cama, mesa e banho", R$ 2,1 mil na compra de aparelhos e utensílios domésticos e R$ 4,5 mil com materiais educativos e esportivos. Em oito anos, a Secretaria da Presidência desembolsou R$ 34,4 mil para pagar serviços domésticos e R$ 195 mil na compra de materiais para "copa e cozinha" e "cama, mesa e banho".

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Na gestão de Lula, pescador habitual, a Secretaria desembolsou R$ 2,5 mil para comprar material de caça e pesca. Também gastou mais de R$ 60 mil com animais. Além das emas que o casal costumava alimentar, Lula e Marisa cuidavam da cadela Michele, que morreu em 2005.

Em nota, a Secretaria de Administração informou que o governo federal utiliza o cartão para o pagamento de despesas de pequeno vulto desde 2002 e que os gastos são auditados sistematicamente pelo Controle Interno do governo federal e pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A Controladoria-Geral da União (CGU) informou que não cabe ao órgão fazer juízo sobre o que deve ou não ser mantido sob sigilo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Os gastos da Presidência da República com cartões corporativos classificados como sigilosos por se tratarem de "informações estratégicas para a segurança da sociedade e do Estado" incluem compra de produtos de limpeza, sementes, material de caça e pesca e até de comida de animais domésticos. As despesas secretas do Executivo federal somaram R$ 44,5 milhões entre 2003 e 2010. O gasto preponderante no período - R$ 31,6 milhões - refere-se a despesas com hotéis e locação de carros.

As informações constam de planilha do próprio Palácio do Planalto obtida pelo jornal O Estado de S. Paulo.

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O levantamento detalha pela primeira vez a natureza dessas despesas sigilosas com cartão corporativo nos dois mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva na Presidência. São 106 itens, incluindo comissões e corretagem, despesas com excesso de bagagem, serviços médicos, taxas de estacionamento, pedágio, material esportivo e produtos médicos.

Os gastos foram realizados por servidores do Gabinete de Segurança Institucional, do Gabinete Pessoal do ex-presidente e ordenadores de despesa da Presidência da República.

O levantamento revela que parte dessas despesas secretas é corriqueira e não se enquadra em informações estratégicas e de segurança.

Auditorias do Tribunal de Contas da União (TCU) já apontavam para a irregularidade do segredo de alguns gastos com cartão corporativo. Pela legislação, cabe ao gestor regulamentar o uso da verba sigilosa. O cartão corporativo foi criado em 2001, ainda no governo FHC, exatamente para dar mais transparência aos gastos oficiais.

Governo Dilma

Entre janeiro e setembro do ano passado, 46,2% das despesas via cartão corporativo foram classificadas como sigilosas pelo governo. Ao todo, R$ 21,3 milhões dos R$ 46,1 milhões foram pagos secretamente via cartão corporativo. A maioria é de compras e saques da Presidência da República, da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e da Polícia Federal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Entre quatro nomes de políticos relevantes que possivelmente se candidatem à presidência da república em 2014, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), liderou a pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) atingindo mais de 40% entre os escolhidos pelos recifenses. A entrevista foi aplicada nos dias 6 e 7 de dezembro com mais de 600 pessoas da capital pernambucana.

A pergunta lançada aos questionados foi: “Em 2014, ocorrerá eleição para presidente da República. Se a eleição fosse hoje, em qual destes candidatos você votaria?”. Com 40,7% o governador de Pernambuco, que apesar de não confirmar a candidatura na próxima eleição, ficou em primeiro lugar. A presidenta Dilma Rousseff (PT) aparece em segundo lugar com 25% das intenções de voto e em terceiro e quarto lugares ficaram Marina Silva com 2,6% e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) com apenas 1%.

Mesmo com o bom desempenho de Eduardo Campos, mais de 30% dos entrevistados ainda estão em dúvidas, sendo que 9,3% desse percentual optaram por votar em branco ou nulo e 21,4% não sabem ou não responderam a pergunta.

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A análise do IPMN é a de número 085/2012 e nos dois dias foram questionadas 624 pessoas com faixa etária de 16 anos ou mais. A pesquisa possui uma margem de erro de quatro pontos percentuais.

Em seu segundo dia no Palácio do Planalto, o presidente em exercício, José Sarney, elogiou a presidente Dilma Rousseff, que completa nesta sexta-feira (14) 65 anos. "Na minha vida, o destino tem me preparado muitas surpresas. Uma delas foi esta, de assumir a Presidência da República depois de 22 anos, substituindo a presidente Dilma Rousseff, esta mulher extraordinária que hoje merece o respeito nacional pelas suas qualidades e pelo governo que está fazendo", discursou Sarney, em cerimônia de transmissão do cargo ao novo secretário executivo do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general de divisão Roberto Sebastião Peternelli.

Sarney é o quarto da lista de sucessão na Presidência, e assumiu por causa das viagens de Dilma a França e Rússia, de Temer a Portugal e do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), ao Panamá. Desta forma o governo tenta uma maior aproximação com Sarney para que ele defenda no Senado medidas de interesse do Executivo.

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