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Com a aprovação do Projeto de Resolução de autoria do vereador de Jaboatão dos Guararapes, Eurico Moura, a eleição para o presidente da casa legislativa do município no biênio 2015/2016 foi antecipada. Nesta sexta- feira (10) os parlamentares escolheram Jailton Batista para ocupar o cargo que atualmente está com Ricardo Valois.

Na ocasião da votação, o atual presidente disse estar cumprindo o que determina o regimento interno, pois dois terço da câmara havia subscrito o projeto e a votação não poderia ser impedida.

Vereadores que assumiram a mesa diretora 2015/2016

Jaílton Batista Cavalcanti – Presidente
Josivaldo Rufino dos Santos – 1º Vice- Presidente
Nivaldo Virgílio de Lima - 2º Vice- Presidente
Janeton José Basílio - 3º Vice- Presidente
Reinival Samapio Dourado – 1º Secretário
Flávio Luis da Silva - 2º Secretário
Robson Leite de Melo - 3º Secretário
Charles Darks Rodrigues de Aguiar - 4º Secretário

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A já esperada candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) à presidência da República nas próximas eleições, pode não ser confirmada. As informações são do jornal Folha de São Paulo, que divulgou nesta sexta-feira (10), rumores do assunto proferidos pelo ex-presidente Lula.

Segundo o jornal, os recentes movimentos do governador Eduardo Campos estão deixando em dúvida o ex-presidente Lula e alguns petistas. Em reunião nessa quinta-feira (9), no Palácio da Alvorada com a presidente Dilma Rousseff (PT), Lula disse ainda apostar nas chances de o aliado desistir de disputar a Presidência em 2014, conforme duas pessoas que ouviram relatos do encontro.

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No encontro também estavam presentes o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o chefe de gabinete de Dilma, Giles Azevedo, o presidente do nacional PT, Rui Falcão e o marqueteiro João Santana.

As especulações que circulam é que, internamente, a hipótese de desistência parte da avaliação de que o pernambucano optou por se recolher após meses de exposição e críticas veladas ao governo.

Decreto assinado pela presidente Dilma Rousseff e pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e publicado nesta quinta-feira, 9, no Diário Oficial da União (DOU) reconduz Wagner Pinheiro de Oliveira ao cargo de presidente dos Correios. Pinheiro foi nomeado para o primeiro mandato no cargo em janeiro de 2011.

Em depoimento neste sábado (4) à Comissão Nacional da Verdade (CNV), no Rio de Janeiro, o coronel-aviador da reserva Roberto Baere, 80 anos, revelou detalhes da chamada Operação Mosquito, conspiração montada em 1961 por oficiais da Aeronáutica para matar o então vice-presidente, João Goulart, que estava prestes a assumir a Presidência no lugar de Jânio Quadros, que havia renunciado. Segundo seu depoimento, ele recusou participar da ação e ela foi abandonada.

A denúncia de Baere ocorre três dias depois de a própria comissão ter decidido pela exumação do corpo de Goulart - que está sepultado em São Borja (RS) e sobre cuja morte, em 1976, pairam até hoje suspeitas de envenenamento.

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Apoiado em 1961 pela esquerda e pelos sindicatos, Goulart era visto por setores da direita militar como herdeiro político de outro velho inimigo dela, o presidente Getúlio Vargas, que havia se suicidado em 1954. Passados dez anos, esses grupos eram radicalmente contra sua posse no lugar de Jânio.

Quando este renunciou, a 21 de agosto de 1961, Goulart estava na China. Ciente da oposição da direita, ele demorou para voltar e foi desembarcar dia 31 de agosto em Porto Alegre, onde as tropas eram leais ao governador Leonel Brizola (PTB), seu cunhado. Ele só chegou a Brasília em 5 de setembro, já com o parlamentarismo imposto pelos militares. O plano dos golpistas era abater o avião em que Goulart faria essa viagem.

Baere, então tenente do 1.º Grupamento de Aviação de Caça da Base Aérea de Santa Cruz, no Rio, contou neste sábado ter recebido ordens do comandante da base, o tenente-coronel Paulo Costa (que já morreu), para preparar os caças que seriam usados no ataque. Segundo Baere, ele e três colegas se recusaram a cumprir a missão.

"Pedimos que ele não nos escalasse porque entramos nas Forças Armadas para defender a Constituição e não agredi-la", afirmou ele ontem diante da comissão.

O plano acabou sendo abandonado, mas Baere foi punido três anos depois, já no governo militar de 1964. "Fui sumariamente expulso, após 50 dias incomunicável na prisão, policiado na porta por um oficial de metralhadora, como um marginal de alta periculosidade".

A CNV ouviu também, neste sábado, outros militares punidos por se oporem ao golpe. Um deles, o fuzileiro naval Paulo Novais Coutinho, tinha sido mandado em 25 de março de 1964, sete dias antes do golpe, ao Sindicato dos Metalúrgicos do Rio para dispersar uma reunião. A frente de 39 homens, recusou-se reprimi-la. Ficou preso nove meses e foi expulso por indisciplina. Só conseguiu voltar à Marinha em 1989. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Provável candidato a presidente da República, o governador de Pernambuco (PSB), Eduardo Campos, afirmou nesta quarta-feira que "quem viver verá" o que ele poderá "fazer mais" pelo Brasil, ao comentar o uso, pelo PT, do slogan do PSB "é possível fazer mais". Ele disse que "o partido da presidente Dilma e do ex-presidente Lula fizeram um programa com o mesmo tom, com a mesma mensagem", mas não considerou o fato uma apropriação.

"Acho que conseguimos um passo importante: todos admitirem que é preciso fazer mais", disse, em entrevista, em Caruaru, no agreste, a 130 quilômetros do Recife, onde visitou o Assentamento Normandia, do MST, símbolo de resistência pela reforma agrária no Estado. "Isso é bom para o povo brasileiro; ruim na vida é quando a gente acha que já fez tudo e começa a contar o que já foi." Para ele, é importante que todos - cidadãos, comunidade, família, empresa, País - "se sintam desafiados a fazer mais e melhor".

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O governador mantém posição dúbia em relação a uma candidatura. Repete sempre ser preciso "ganhar 2013" e que assunto de eleição só em 2014. Mas, ao demonstrar afinidade e parceria com movimentos sociais como o MST em defesa da reforma agrária, ele se escuda contra a pecha de "direita" que o PT tenta impingir à sua possível candidatura presidencial.

Campos foi recebido pelo coordenador regional do MST-PE, Jaime Amorim, como "um governador de ousadia e coragem" por ter liderado uma longa luta pela desapropriação recente de duas áreas palco de conflito - os engenhos Camaragibe, no município de São Joaquim do Monte, no agreste, e Bonito, no município de Condado, na zona da mata.

"Não vai ter campo produtivo com latifúndio improdutivo", discursou, depois de ter assinado convênios para instalação de unidades de beneficiamento de tubérculos e construção de cisternas calçadão no Normandia, terra ocupada pela primeira vez há 20 anos e palco de despejos, reocupações e greve de fome dos sem-terra. Foi desapropriada em 1997. A área de 45 hectares, abriga 45 famílias assentadas e servirá de piloto para um projeto de aração e plantio de alimentos para consumo humano e animal. Por sua vez, Amorim frisou que o MST tem linha filosófica marxista-leninista e não faz parte da sua história ser "puxa-saco".

Presidente nacional do PSB, o governador foi convidado para a comemoração do Primeiro de Maio promovida pela Força Sindical, em São Paulo, mas disse ter optado por estar perto dos trabalhadores do campo e do semiárido do seu Estado, que atravessam fase muito dura, com a estiagem. Até a sexta-feira, ele fará um périplo por 14 municípios do agreste, onde as primeiras chuvas começaram a cair e o governo estadual monta um esquema para plantar 40 mil hectares, dispondo tratores para arar a terra e fornecendo sementes de feijão e milho. No agreste o período chuvoso vai de abril a julho.

Diante de uma faixa levantada por sindicalistas com a frase "Volta Lula. Eu era feliz e sabia", o prefeito Fernando Haddad falou da possibilidade de Luiz Inácio Lula da Silva voltar à Presidência. "Quem sabe um dia Lula volte à Presidência. Ele está bem de saúde", disse o petista, ao iniciar discurso para os trabalhadores que participavam da festa do Dia do Trabalhador organizada pela Força Sindical, na praça Campo de Bagatelle, na zona norte da capital.

Questionado na saída, o prefeito afirmou que disse isso pois viu a manifestação e completou: "Em 2018, por que não?". O secretário-Geral da presidência, Gilberto Carvalho, indagado, respondeu que os apelos de "volta, lula" são naturais, mas que o PT e Lula estão firmes apoiando a presidente Dilma Rousseff.

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Já o deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, disse que seria bom se Lula voltasse à presidência, pois ninguém quer a continuidade da presidente Dilma Rousseff. Apesar de o PDT fazer parte da base aliada, Paulinho é um crítico do governo Dilma. No início da festa, chegou a dizer que o governo da presidente não atende aos trabalhadores.

Em discurso breve, Haddad aproveitou o evento para anunciar o aumento do piso dos servidores municipais em 79,8% a partir de hoje.

Um dia depois de Nicolás Leoz indicar que deixaria o cargo de presidente da Conmebol na próxima terça-feira, a entidade sul-americana confirmou nesta quarta-feira a renúncia do dirigente paraguaio. E já anunciou que seu substituto será, como determina o estatuto, o vice-presidente Francisco Figueredo, do Uruguai.

De acordo com nota emitida pela Conmebol nesta quarta, a entidade já enviou carta à Fifa para oficializar a renúncia de Nicolás Leoz anunciando que o cargo deixado por ele passa a ser ocupado pelo vice Eugenio Figueredo, que completará o mandato do paraguaio até maio de 2015.

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Um dos dirigentes mais poderosos do futebol mundial nas últimas décadas, Nicolás Leoz havia anunciado na terça que estava saindo de cena. Alegando problemas de saúde, o dirigente paraguaio de 84 anos renunciou ao cargo que ocupava no Comitê Executivo da Fifa desde 1998 e deixou também suas funções na organização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil.

Sua saída da Conmebol esperava-se que seria oficializada só na terça-feira que vem, quando acontecerá uma reunião no Paraguai com os presidentes das confederações nacionais da América do Sul. O cartola paraguaio, que comanda a entidade desde 1986 e estava em seu sexto mandato consecutivo, iria colocar seu cargo à disposição, conforme disse em entrevista coletiva na última terça.

"Encontro-me mentalmente muito bem. O problema é físico. As viagens já são um problema. Estou entrando em uma idade em que devo deixar um lugar para os mais jovens", disse Leoz. Ele sofre com problemas cardíacos e já foi submetido a quatro cirurgias no coração, a última delas em novembro.

Ele resolveu renunciar na mesma semana em que existe a expectativa de a Fifa anunciar decisões decorrentes de uma investigação que apura o pagamento de propinas a cartolas no mundo do futebol. Leoz foi acusado por um tribunal criminal suíço, em 2008, de ter recebido pagamentos da empresa ISL, que foi parceira de marketing da Fifa - a agência declarou falência em 2011.

Leoz era um dos três representantes da América do Sul no Comitê Executivo da Fifa, ao lado do argentino Julio Grondona, presidente da Associação de Futebol da Argentina (AFA), e do brasileiro Marco Polo del Nero, vice-presidente da CBF, que ocupou o lugar de Ricardo Teixeira no ano passado. Agora, a Conmebol deve indicar um substituto para o paraguaio nos próximos dias.

Após ser acusado de não ter o controle do partido em São Paulo, o governador Geraldo Alckmin atuou para evitar mais um revés para o grupo de José Serra e interveio na eleição para a presidência do PSDB paulista. A ação, uma semana depois da derrota na disputa pelo diretório municipal, enfraqueceu a candidatura do deputado estadual Pedro Tobias, que deve agora abrir mão da tentativa de reeleição, segundo informou na terça-feira, 23, à noite a deputados federais.

Embora Alckmin e Serra representem forças distintas no PSDB paulista, o governador tem defendido a unidade partidária em razão de seu projeto eleitoral. Candidato à reeleição em 2014, quer evitar a saída de Serra do PSDB rumo ao Mobilização Democrática, de Roberto Freire, onde o ex-governador poderia apoiar outro nome, rachando o eleitorado tucano em São Paulo. Ao prestigiar Serra, Alckmin também faz um contraponto ao presidenciável tucano, o senador Aécio Neves (MG), que busca hoje a hegemonia no PSDB nacional, mas já é visto pelos paulistas como virtual adversário do governador na eleição presidencial de 2018.

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Por isso, Alckmin passou a defender a eleição do deputado federal Duarte Nogueira para a presidência do partido em São Paulo, nome que conta com o apoio de Serra.

Alckmin telefonou anteontem à noite para Tobias para deixar claro que é a favor dessa composição e que o atual presidente deveria retirar sua candidatura à reeleição. Num tom pouco amigável, disse que o projeto de reeleição do deputado, por meio da eleição direta entre os filiados do PSDB, era contra o estatuto e ameaçou não participar da convenção estadual da sigla, prevista para maio. Afirmou ainda que a ação de Tobias dificultava a aproximação com o grupo de Serra e que a conta disso seria paga por ele, Alckmin.

O governador citou o episódio da semana passada, quando o vereador Andrea Matarazzo, ligado a Serra, foi derrotado na eleição para presidente municipal do PSDB pelo grupo que defende a candidatura de Tobias. Embora Alckmin tenha pedido votos para Matarazzo, a conta pela derrota ficou para ele, já que secretários da sua gestão, que são pré-candidatos a prefeito em 2016, apostaram suas fichas no candidato adversário, Milton Flávio - Matarazzo também é pré-candidato a prefeito, o que deflagrou a queda de braço pelo controle da legenda na capital. Os serristas acharam que o governador deveria ter retaliado os secretários que não seguiram sua orientação.

No telefonema, o governador também voltou a reclamar com Tobias sobre encontro organizado em São Paulo com Aécio há um mês. O presidente do PSDB paulista convidou o senador para falar no congresso do PSDB estadual, o que contrariou o grupo de Serra - o ex-governador nem foi ao encontro. Na ocasião, Aécio foi recebido pelos paulistas como presidenciável. Alckmin havia pedido a Tobias para adiar o encontro.

Eleição

Conforme publicou o estadão.com, na semana passada, o grupo de Tobias promoveu uma alteração nas regras da eleição para presidente do PSDB-SP, ampliando o colégio eleitoral de 105 para mais de 4 mil pessoas. Aumentou o peso da militância na definição do novo presidente, diluindo o poder de influência dos caciques da legenda, entre eles, Alckmin.

Na terça-feira, 23, Tobias procurou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para tratar da disputa local. Sem apoio da cúpula, a tendência é que ele anuncie a desistência em reunião da executiva nesta quarta-feira, 24, ou na quinta-feira, 25. O partido quer uma saída honrosa para ele. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Parlamento da Itália falhou nesta sexta-feira em eleger o novo presidente do país numa terceira rodada de votação.

Mais cedo, o Partido Democrático, liderado por Pier Luigi Bersani, propôs a candidatura presidencial do ex-primeiro-ministro e presidente da Comissão Europeia, Romano Prodi, mas o nome foi rejeitado pela aliança de centro-direita, encabeçada pelo ex-premiê Silvio Berlusconi.

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As duas tentativas anteriores de votação, realizadas ontem, também fracassaram. Uma quarta votação está prevista para mais tarde, sem horário definido. As informações são da Dow Jones.

O Partido Democrático (PD) da Itália propôs hoje o ex-primeiro-ministro e presidente da Comissão Europeia, Romano Prodi, como seu candidato presidencial, após um Parlamento dividido ter fracassado ontem em eleger um novo chefe de Estado em duas rodadas de votação.

A aliança de centro-direita, liderada pelo ex-premiê Silvio Berlusconi, rejeitou o nome de Prodi como candidato, acabando com as chances de formar uma ampla coalizão com o grupo de centro-esquerda, encabeçado pelos democratas italianos.

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Desta forma, se eleito, uma das primeiras atitudes de Prodi poderá ser a dissolução do Parlamento eleito em fevereiro e a convocação de novas eleições, que podem ocorrer já em julho.

Pier Luigi Bersani, líder da centro-esquerda, e Berlusconi haviam fechado um acordo na última quarta-feira para lançar a candidatura a presidente de Franco Marini, um ex-presidente do Senado e líder sindical. Franco, no entanto, ficou longe de obter a maioria de dois terços necessária na primeira votação.

Pegos de surpresa, Bersani e outros líderes do Partido Democrático orientarem seus parlamentares a darem votos em branco na segunda rodada, numa tentativa de ganhar tempo e repensar sua estratégia.

A terceira rodada de votação está prevista para hoje. As informações são da Dow Jones.

O Movimento Cinco Estrelas divulgou nesta terça-feira o nome que escolheu para lançar como candidato à presidência da Itália, após uma votação online entre seus membros. A escolhida foi a apresentadora e repórter investigativa Milena Gabanelli. "Quando as pessoas escolhem você para um cargo tão importante, você só pode ficar honrada porque é muito gratificante", disse Milena à agência de notícias Ansa. O programa de televisão da jornalista na RAI destaca casos de possível corrupção e desperdício do dinheiro público.

Milena, no entanto, não disse se vai aceitar ser a candidata do partido do ex-comediante Beppe Grilo. Ela desbancou outros oito possíveis candidatos na votação, incluindo o ex-premiê italiano Romano Prodi e a ex-comissária europeia Emma Bonino. Em segundo lugar na votação ficou o médico Gino Strada, fundador de uma ONG de serviços médicos emergenciais. O advogado Stefano Rodota ficou em terceiro.

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"Milena Gabanelli é extraordinária", disse Beppe Grillo, que retirou o próprio nome da lista de possíveis candidatos. "Eu nunca teria imaginado esse resultado. É uma mensagem extraordinária: uma jornalista que luta contra os abusos de poder." Ele acrescentou que, se Milena recusar a candidatura, o partido vai dar sequência à lista de escolhidos até que um deles aceite.

A eleição do Parlamento para escolher o novo presidente da Itália, prevista para quinta-feira, pode representar uma virada no impasse político provocado pelas eleições gerais de fevereiro no país, que deixaram o Parlamento sem maioria definida. Como a constituição italiana não permite que o atual presidente, Giorgio Napolitano, dissolva o legislativo e convoque novas eleições nos últimos seis meses do seu mandato, seu sucessor vai assumir a tarefa de formar um governo que tenha apoio parlamentar suficiente para sobreviver, ou, em último caso, convocar novas eleições.

O colégio eleitoral composto por parlamentares nacionais e representantes regionais vai se reunir na manhã de quinta-feira. Uma maioria de dois terços é necessária nas primeiras três rodadas de votação. A partir daí, a maioria simples é suficiente, o que pode evidenciar a influência do Partido Democrático de centro-esquerda, vencedor das eleições de fevereiro.

O ex-governador de São Paulo José Serra afirmou nesta sexta-feira que vai apoiar o nome de Aécio Neves se o senador mineiro for mesmo candidato a presidente do PSDB. A eleição para dirigente do partido ocorrerá em maio e Aécio quer usar o cargo para ganhar visibilidade com vistas à eleição presidencial de 2014. "Se (o Aécio) for o candidato do PSDB, claro que eu apoiarei", disse Serra, na saída do seminário do PPS "A Esquerda Democrática Pensa o Brasil", realizado na Câmara dos Deputados.

Estrela do encontro desta sexta-feira, um dia após Aécio ter inaugurado o evento, Serra disse, no discurso de 44 minutos, que é preciso deixar a paixão para trás. Questionado depois se isso significaria sair do PSDB, o tucano negou que estivesse falando de política e sim sobre o plano pessoal. "Na política, você não pode carregar paixões de passado para um momento presente. Você tem que se desfazer delas, até porque você precisa de energia para somar para o futuro", afirmou.

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O ex-governador exaltou sua afinidade com o PPS, cujo presidente do partido, deputado Roberto Freire (SP), já lhe fez um convite para se filiar. "O PPS é uma das forças muito importantes no Brasil para esse agrupamento, para dar um novo destino ao nosso País que hoje é vítima de um partido que capturou o Estado, que não trabalha pela reconstrução do País, nem para o desenvolvimento, mas para a perpetuação no poder", disse.

Questionado se estaria perdendo espaço político no PSDB, Serra desconversou. No discurso, ele disse que é necessário unir as forças políticas de oposição ao governo. Na saída, contudo, ele disse que não se referiu a concorrer novamente ao Palácio do Planalto.

"Não disse isso. Eu disse que estou à disposição ao trabalho de união, acho que tenho credencial para isso. Como eu mesmo disse, pode ser através de várias candidaturas, ou de uma só. Mas isso não quer dizer que eu esteja me colocando", afirmou. Ele não respondeu se a candidatura presidencial de Aécio é boa, mas destacou que sua relação com ele está "zerada", numa indicação de que teria superado qualquer divergência.

Ditadura e Guinness

Em um duro discurso contra os 10 anos do governo do PT no plano federal, Serra chegou a compará-lo à herança deixada com o fim da ditadura militar. "Eu tenho uma tese de que a herança do atual governo do PT, Dilma, que recebeu uma herança já muito ruim do governo Lula-Dilma, a herança próxima é do padrão da herança que deixada pela ditadura do (João) Figueiredo para o Tancredo-José Sarney, do padrão da herança deixada pelo Collor para o Itamar, é desse nível a herança. Vai ser uma das heranças mais adversas que o Brasil já conheceu", afirmou.

O ex-governador fez uma ironia com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a quem deveria ganhar o Guinness por três razões. A primeira, segundo ele, é por ter conseguido com "muito talento" e "muita genialidade" quebrar a Petrobras. Depois, por estagnar a economia mesmo após a bonança na economia internacional. Por último, ter sido o único presidente de origem operária a levar o País a um processo de desindustrialização.

"Eu cito o Lula porque, de fato, o que tem aí é um modelo lulista porque a Dilma é, de fato, coadjuvante e, de certa forma, continua sendo", criticou. Ele disse ainda que o grupo que está instalado no poder "não aceita" a independência dos poderes, a imprensa livre nem a hipótese da alternância de poderes.

O tucano disse que, no cenário político atual, "não há razão alguma para qualquer tipo de derrotismo" na próxima eleição. Ele lembrou que na eleição passada teve 44% dos votos no segundo turno contra Dilma Rousseff, numa conjuntura econômica mais favorável que a de hoje. "Isso mostra que, no ano que vem, nós podemos ganhar, porque as circunstâncias vão ser de outra natureza", afirmou.

Os membros do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar (CEDP) do Senado elegeram, na tarde desta quarta-feira, o senador João Alberto Souza (PMDB-MA) para a presidir o órgão. O senador Jayme Campos (DEM-MT) vai ocupar o cargo de vice-presidente do conselho.

A reunião para escolha da presidência do conselho durou menos de 15 minutos e o nome de Alberto foi escolhido em eleição simbólica, com apoio, inclusive, de membros da oposição presentes na reunião, como os senadores Cyro Miranda (PSDB-GO) e Mario Couto (PSDB-PA). "Não quero decepcionar nenhum que tenha votado comigo. Vou procurar agir com equilíbrio, preservando a imagem dos nossos companheiros", destacou o senador assim que assumiu sua cadeira na mesa do conselho.

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Essa é a quarta vez que ele assume a presidência do Conselho de Ética do Senado. A primeira delas foi em 2000, para um mandato até 2002. Em 2001, Alberto votou contra a cassação do então senador Jader Barbalho (PMDB-PA), que renunciou ao cargo temendo perder os direitos políticos. Em seguida, João Alberto assumiu novamente o posto. Em 2011, ele se elegeu pela terceira vez com 14 votos dos 15 senadores que compunham o conselho - apenas um em branco.

O Conselho de Ética é o órgão chave do PMDB dentro do Senado e por isso lá era importante ter um nome de confiança. O conselho poderá, eventualmente, discutir uma representação contra o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL). No dia da eleição de Renan, a oposição anunciou que, se o Supremo Tribunal Federal (STF) aceitar a denúncia apresentada pelo Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, acusando-o de uso de nota fria, contra o senador, eles acionariam o Conselho de Ética.

A Presidência da República mandou o ministro da Secretaria dos Portos, Leônidas Cristino, reabrir uma investigação interna instalada para apurar suspeitas levantadas pela Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, envolvendo o número dois da pasta, o secretário-executivo Mário Lima Júnior. O procedimento interno da secretaria havia sido arquivado no início do ano sem encontrar indícios de envolvimento de Lima Júnior com o grupo acusado de vender pareceres técnicos de órgãos públicos para empresas privadas.

Dias após o arquivamento, o Estado revelou que o responsável pela investigação interna na pasta foi um subordinado imediato do secretário-executivo, o chefe de gabinete da Secretaria dos Portos, Raul Moura de Sá. Há suspeitas de que Moura de Sá tenha poupado seu superior hierárquico durante o procedimento.

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A investigação interna arquivada que agora terá de ser reaberta se propõe a farejar problemas na concessão de declarações de utilidade públicas (DUPs) a empresas citadas na operação. Conforme o inquérito da Polícia Federal que baseou a ação criminal contra os acusados de envolvimento no esquema, o ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) Paulo Vieira, apontado como o "chefe da quadrilha", fazia tráfico de influência para destravar, com a obtenção desse documento, um terminal na Ilha de Bagres, em Santos, de interesse da São Paulo Empreendimentos (SPE), ligada ao ex-senador e hoje empresário Gilberto Miranda (PMDB-AM).

Grampo

O secretário-executivo da Secretaria dos Portos foi flagrado em grampo da Polícia Federal discutindo com Paulo Vieira a instalação do terminal de interesse de Gilberto Miranda. Por telefone, Lima Júnior marcou um encontro com o ex-senador em seu escritório, em São Paulo. O secretário-executivo nega envolvimento em irregularidades e diz que não se reuniu, de fato, com o ex-parlamentar.

Na sindicância conduzida por seu chefe de gabinete, Lima Júnior sequer foi ouvido. Os servidores destacados para a investigação se contentaram com uma nota oficial que o secretário-executivo divulgou à imprensa quando seu nome apareceu nos grampos da operação da Polícia Federal. A indicação para reabrir o caso foi feita à Secretaria dos Portos pela Secretaria de Controle Interno da Presidência (Ciset), em nota produzida no dia em que o Estado revelou a blindagem do secretário-executivo. O ministro Leônidas Cristiano publicou nova portaria na sexta-feira da semana passada na qual nomeia uma nova comissão de sindicância para apurar "eventuais irregularidades funcionais relacionadas pela Porto Seguro e mais atos conexos". Agora, uma servidora da própria Ciset presidirá os trabalhos, que têm 30 dias de prazo.

Se o ministro não reabrisse sindicância, a Ciset poderia avocá-la e conduzi-la por conta própria. O órgão de controle tem essa prerrogativa quando há autoridade envolvida e se faltarem "condições objetivas" para as apurações. Em nota, a Ciset disse ter identificado "questões processuais que precisavam ser contempladas (na sindicância), bem como ritos que precisavam ser observador na instrução do processo". Segundo o órgão, depoimentos terão de ser colhidos novamente, na presença da comissão, e não apenas por escrito, como ocorreu na primeira vez. A Secretaria de Portos não se pronunciou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A campanha da presidente Dilma Rousseff à reeleição, no ano que vem, será ancorada por um tripé de apelo popular, "traduzido" pelo Palácio do Planalto como "energia/comida/juros". A um ano e meio da disputa, o marketing eleitoral dita a agenda da presidente e vai embalar o programa do PT, a ser exibido em rede nacional de TV no dia 9 de maio.

Cortes de impostos, queda dos juros e redução da conta de luz terão destaque no cardápio petista para o segundo mandato de Dilma, se tudo correr como o script previsto pelo Planalto. A estratégia é mostrar que a desoneração dos produtos da cesta básica, a tesourada nos juros, hoje em 7,25% ao ano, e a diminuição do preço da energia elétrica fazem parte de um pacote para promover a distribuição de renda e transformar o Brasil em um país de classe média.

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Dilma avalia que já tem marcas próprias de governo para exibir na propaganda eleitoral, além dos projetos herdados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ela tem conversado com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, sobre a evolução do modelo que, a seu ver, criou um mercado de massas a partir de um "ciclo virtuoso", com aumento dos investimentos, do emprego e do crédito. "Esse tripé dará as condições para a consolidação da imagem de Dilma e a manutenção da vantagem dela na eleição de 2014", afirmou o deputado Paulo Teixeira (SP), secretário-geral do PT.

A última pesquisa Ibope, feita em parceria com o Estado, confirmou o resultado de sondagens encomendadas pelo marqueteiro João Santana, consultor de Dilma, e reforçou a estratégia presidencial. Realizado entre os dias 14 e 18 deste mês, o levantamento indicou que as aparições de Dilma na TV, anunciando cortes de impostos e tarifas, renderam a ela nove pontos a mais desde novembro. Se as eleições fossem hoje, a presidente venceria no primeiro turno. Na pesquisa Ibope, ela tem 76% de potencial de voto, o que representa um eleitorado três vezes maior do que a soma de todos os seus adversários.

"O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), não conseguiu dividir a base aliada e está piscando para a oposição", ironizou o secretário-geral do PT, numa referência ao possível rival de Dilma, em 2014. "Eu não vou entrar nesse rame-rame eleitoral agora", garantiu Campos. "Cada um tem o seu relógio." Em conversas reservadas, o governador tem dito não confiar que o PT apoie uma candidatura sua em 2018, caso ele desista da empreitada presidencial do ano que vem. Para Campos, apesar da alta popularidade de Dilma, o que pode atrapalhar a reeleição é justamente a economia.

Transportes

Com previsão de cenário mais otimista no segundo semestre, a equipe econômica prepara novo pacote de desonerações para conter a inflação, desta vez com foco no transporte público. As medidas incluem o corte do PIS e da Cofins sobre o óleo diesel e, apesar de terem impacto municipal, estão na lista das "bondades" que o Planalto quer faturar na campanha. A expectativa é que a diminuição desses tributos evite a alta das tarifas de ônibus em capitais como São Paulo e Rio. "Técnicos da Fazenda já avaliam que o reajuste da passagem de ônibus incide mais sobre a inflação do que o aumento da gasolina. Logo, o que se discute é a ideia de aumentar a gasolina e mandar o dinheiro para o transporte público, como forma de subsídio cruzado", disse o secretário dos Transportes de São Paulo, Jilmar Tatto.

O governo corre para que o anúncio da desoneração do PIS e da Cofins seja feito no Dia do Trabalho, quando Dilma usará o tradicional pronunciamento de 1.º de Maio para comemorar a aprovação da proposta de emenda à Constituição que amplia direitos das empregadas domésticas.No quesito transporte, o PT também aposta na modernização da infraestrutura, com obras em rodovias, ferrovias e aeroportos, para "vender" a imagem de Dilma como boa gestora, apesar das dificuldades para os projetos saírem do papel.

O programa nacional do PT, em 9 de maio, e as inserções comerciais na TV, alguns dias antes, vão representar, na prática, a largada da corrida pela reeleição no horário político. Não foi à toa que Santana produziu o slogan "O fim da miséria é só um começo", usado pela presidente em fevereiro, quando ela anunciou que 22 milhões de brasileiros saíram da extrema pobreza. A ideia é mostrar, na campanha, que as principais ações de Dilma agem como alavanca para o crescimento e para o ingresso do Brasil no seleto mundo dos países desenvolvidos. "Com a economia andando bem, tchau para o gaiteiro", resumiu o senador Delcídio Amaral (MS), pré-candidato do PT ao governo do Mato Grosso do Sul.

Traição

A preocupação política do Planalto, agora, reside na montagem dos palanques para Dilma. Por enquanto, a meta do PMDB é lançar candidatos próprios em pelo menos 20 dos 26 Estados, além do Distrito Federal. Em muitos deles, como o Rio, o PT e o PMDB estão em pé de guerra e há outras praças onde as desavenças prosperam - caso do Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul. "Seria muita traição, depois de tudo o que Lula e Dilma fizeram por Sérgio Cabral e Eduardo Paes (governador e prefeito do Rio, respectivamente), o PMDB do Rio condicionar o apoio à presidente à retirada da minha candidatura", reagiu o senador Lindbergh Farias (PT-RJ).

Pré-candidato do PT ao governo fluminense, Lindbergh foi acusado, em reportagem da revista Época, de envolvimento em corrupção quando era prefeito de Nova Iguaçu. O material foi obtido com o PMDB. Cabral tenta emplacar a candidatura do vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) e quer a desistência de Lindbergh, que nega com veemência a veracidade das denúncias. "O PMDB me jogou na oposição. Por que Geddel (Vieira Lima) pode ser candidato do PMDB na Bahia e eu não posso concorrer pelo PT no Rio?" Para o senador Valdir Raupp (RO), presidente do PMDB, a pergunta deve ser feita no sentido inverso. "Por que o PMDB tem de apoiar o governo em todos os Estados e o PT não pode abrir mão de nada?", devolveu Raupp. No Planalto, o comentário é que, resolvidas essas pendências do PT com os aliados, "o resto vem por gravidade". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Se todos os presidenciáveis tivessem o mesmo grau de conhecimento pelo eleitor, a presidente Dilma Rousseff continuaria franca favorita, mas, no PSDB, o senador Aécio Neves (MG) alcançaria um potencial de voto equivalente ao do ex-governador José Serra. O mineiro chegaria a 41% de eleitores que poderiam votar nele, ante 42% do paulista. É o que mostra pesquisa nacional sobre a sucessão de 2014 feita pelo Ibope a pedido do Estado.

"Apesar de os dois estarem tecnicamente empatados quando excluímos quem diz desconhecer os candidatos, Aécio teria mais espaço para conquistar novos eleitores", diz Marcia Cavallari, CEO do Ibope Inteligência. O teto de Serra é mais baixo porque ele é conhecido por 86% do eleitorado e tem 50% de rejeição. Para Aécio, essas taxas são de 61% e 36%, respectivamente.

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A rejeição a Serra aumentou muito desde abril de 2010, quando ele disputava a eleição presidencial pela segunda vez. Foi a última vez que o Ibope mediu o potencial de voto do tucano usando a mesma técnica empregada desta vez. Na época, só 32% dos eleitores diziam que não votariam nele de jeito nenhum.

Quando se recalcula o potencial de voto excluindo-se quem não conhece os candidatos, todos os presidenciáveis ficam em uma mesma base comparável, como se fossem igualmente reconhecidos pelo eleitor, explica Marcia. Nesse cenário, Dilma chega a um potencial de 79%. Marina Silva (sem partido) fica em segundo lugar, com 50%. As taxas somadas superam 100% porque há eleitores que admitem poder votar em mais de um candidato.

Não por acaso, as duas candidatas têm a maior sobreposição de eleitores entre todos os nomes testados pelo Ibope. Nada menos do que 41% dos eleitores que dizem que votariam em Dilma falam o mesmo sobre Marina. Isso indica que a ex-senadora tem o maior potencial de crescimento caso a presidente perca popularidade.

Isso implicaria, entretanto, uma reversão da tendência do eleitorado. Dilma tem uma rejeição menor hoje do que tinha em abril de 2010, quando disputou a Presidência pela primeira vez. Na época, 34% diziam que não votariam nela de jeito nenhum. Na atual pesquisa, essa taxa está em 20%.

Para a CEO do Ibope, só há duas hipóteses para a rejeição a Dilma aumentar: um descontrole da economia que possa ser sentido no bolso pelo eleitor, ou a eventual necessidade de racionamento de energia elétrica - como ocorreu em 2001, o que afetou a avaliação do então presidente Fernando Henrique Cardoso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A corrente Mensagem ao Partido lançou o deputado federal Paulo Teixeira (SP) como candidato a presidente do PT com um discurso em favor da regulação da mídia. O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, está sob fogo cerrado dentro da legenda por segurar o projeto sobre o tema e conceder benefícios a empresas da área. Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo nesta semana o ministro disse ser "incompreensível" que o PT misture regulação da mídia com política de investimentos.

Presente ao encontro, o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (RS), afirma que é preciso democratizar a opinião no País. "Você observa a grande mídia brasileira e parece que todo povo brasileiro é neoliberal e tem saudade de Fernando Henrique, mas quando saem as pesquisas se demonstra um apoio amplamente majoritário ao projeto que representa o PT", disse. "Não se trata de atentar contra o direito de propriedade nem contra a liberdade de opinião, o que nós queremos é um sistema regulatório que faça as opiniões circularem livremente, de maneira plural", completou.

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Os vários discursos favoráveis à regulação foram ecoados com as declarações do próprio Teixeira. Ele afirmou que o debate não pode ser interditado e declarou que o partido vai continuar defendendo a regulamentação do artigo da Constituição que trata do tema.

"Precisamos enfrentar um tema que toda vez que falamos nele a imprensa nos acusa de restringir a liberdade de imprensa, mas nós não entendemos por que depois da Constituição de 1988 se regulamentou todos os artigos e deixou de se regulamentar um artigo, o dos meios de comunicação social. Queremos discutir esse artigo", disse Teixeira. Para ele, é preciso discutir o "monopólio" e as "concessões", lembrando que ainda há um ano e meio de governo Dilma para fazer o debate. Ele deverá enfrentar o atual presidente Rui Falcão na eleição interna.

O presidente da União Europeia, Herman Van Rompuy, anunciou neste domingo que deixará a política tão logo seu mandato na UE se encerre, no final de 2014. "Membros da minha família ficarão nas listas (políticas). Aqueles que quiserem votar em um Van Rompuy terão todas as oportunidades de fazê-lo. No final de 2014, minha carreira política termina", disse em holandês ao canal de TV belga VRT.

Van Rompuy, de 65 anos, se tornou presidente da UE em 2010 e foi reeleito para mais dois anos de mandato em 2012. A posição permite que ele tenha até dois mandatos e o segundo termina em novembro do ano que vem.

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Mas a família Van Rompuy tem boa representação no cenário político belga, com a presença do irmão Eric, da irmã Tine e da esposa Geetrui em diferentes posições ligadas à política. As informações são da Dow Jones.

O deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) não cedeu aos apelos de sua bancada e decidiu permanecer na presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara. Apesar da pressão, Feliciano afirmou que está "tranquilo" e que é um "homem sereno". "Todos ponderaram que tudo isso causa desgaste para ele", disse o deputado Leonardo Gadelha (PSC-PB), ao deixar a reunião que confirmou a permanência de Feliciano no comando da comissão.

Pelo menos duas centenas de manifestantes tomaram conta da entrada principal e de corredores da Câmara para protestar contra a eleição de Feliciano para a comissão. Acusado de homofobia e racismo, o pastor anda na Câmara rodeado de seguranças. Ele prometeu fazer um pronunciamento nesta quarta-feira à tarde, durante a primeira reunião da comissão.

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Mais cedo integrantes do PT, do PSOL e do PSB na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados protocolaram pedido de mandados de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) contestando a sessão que elegeu o deputado como presidente do colegiado.

A primeira reunião de 2013 da Associação das Secretarias de Turismo de Pernambuco (Astur), ocorrerá nesta quarta (13) e quinta-feira (14), a partir das 13h, na Pousada Vale do Monjope em Igarassu Região Metropolitana do Recife (RMR). No encontro serão debatidos a explanação do Planejamento Estratégico como Ferramenta Essencial na Execução das Atividades Turísticas dos Municípios, e haverá também a eleição para a escolha da nova presidência da Astur (Biênio 2013-2015).

O evento reunirá a Secretaria de Cultura, Turismo e Esportes da cidade, Júlia Maria Chalegre, o prefeito de Igarassu, Mário Ricardo (PTB) e o atual presidente da ASTUR, Sérgio Aroucha, entre outros representantes de municípios pernambucanos. 

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Durante a programação terá degustação da gastronomia típica de alguns municípios presentes e apresentação do Maracatu Estrela Brilhante de Igarassu, mais antigo em atividade. 

Segundo Júlia Chalegre é uma honra sediar o encontro no município, já que foi um pleito solicitado no último encontro que houve para a integração dos novos gestores de turismo das cidades pernambucanas. “A nova gestão marca ponto trazendo para Igarassu este valioso evento que reúne todos os secretários de turismo do nosso Estado. Estamos somando forças e mostrando o potencial da nossa  cidade” ressaltou a secretária.

No último dia da reunião os participantes terão um City tour pelo sítio histórico de Igarassu com finalização em passeio de Catamarã pela Coroa do Avião, coordenado por um guia de turismo. O evento encerrará com um almoço num restaurante de culinária regional da cidade.

 

 

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