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Enquanto a presidente Dilma Rousseff desembarcava em Moscou, para uma visita de três dias à Rússia, três presidentes interinos se reuniam na Base Aérea de Brasília para o registro deste "momento histórico". Os presidentes da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), e do Senado, José Sarney (PMDB-AP), fizeram questão de ir à Base Aérea, às 19 horas, para se despedir do presidente em exercício, Michel Temer, que embarcou para Lisboa, a fim de participar das comemorações do "ano do Brasil em Portugal". Estavam acompanhados dos ministros peemedebistas das Minas e Energia, Edison Lobão, e do Turismo, Gastão Vieira, e do ex-ministro do Meio Ambiente Sarney Filho.

Marco Maia tomou posse na Presidência, cargo que irá exercer por sete horas e ainda cumprirá agenda na Câmara dos Deputados na noite desta quarta-feira (12). Às três da manhã, está previsto o seu embarque para o Panamá, onde cumpre agenda de dois dias, iniciando pela visita à sede do Parlatino e, depois reunião com o presidente panamenho Sergio Galvez.

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Com o embarque de Marco Maia para o Panamá, José Sarney, automaticamente, se tornará presidente da República, retornando ao Planalto, depois de 22 anos para se sentar na cadeira presidencial. A manobra foi um gesto de cordialidade do Planalto para homenagear Sarney, em um momento que o governo precisa do apoio dele para conter diversos problemas no Congresso, entre eles, a tentativa de derrubada à partilha dos royalties do petróleo.

Sarney promete ser o mais discreto possível em sua passagem pelo Planalto e já avisou à assessoria da Presidência que pretende apenas cumprir o rito determinado pela Constituição, sem assinar qualquer tipo de ato ou fazer algum tipo de cerimônia. Ele marcou sua chegada ao Planalto para às 10 horas da manhã de quinta-feira (13). Sarney permanecerá no cargo até sábado à noite, quando Temer deverá desembarcar em São Paulo.

A presidente Dilma, por sua vez, chega ao Brasil, na madrugada de sábado para domingo, e desembarca em Fortaleza, onde, no fim do dia, inaugura o Castelão, primeiro estádio a ficar pronto para a Copa das Confederações.

A disputa por espaço político na base de apoio da presidente da República e na consolidação das legendas como indispensáveis para a governabilidade deflagrou uma guerra nos bastidores entre PMDB e PSB. O PMDB quer manter a vice-presidência, com um repeteco da dobradinha Dilma Rousseff/Michel Temer em 2014, mas sabe que o crescimento do PSB do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, é uma ameaça real e imediata a essas pretensões.

Como resultado da desconfiança mútua os dois partidos entraram numa guerra e passaram a disputar palmo a palmo cada espaço dentro ou fora do governo. Na votação dos royalties do petróleo, por exemplo, seus líderes ficaram em posições opostas. Henrique Eduardo Alves, do PMDB, acatou parte do pedido do governo para que os royalties fossem destinados à educação; Sandra Rosado, do PSB, votou contra o projeto, defendido pelo governo. Os dois são do Rio Grande do Norte.

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A disputa entre os dois partidos chegou também à presidência da Câmara. Henrique Alves trabalha para arregimentar o maior número possível de votos a seu favor, para que possa presidir a Casa do ano que vem a 2015. Ele tem o apoio dos principais líderes do PT. Mas o PSB está na disputa. Com autorização velada de Eduardo Campos, lançou a candidatura do deputado Júlio Delgado (MG) contra a do peemedebista.

Em retaliação, o PMDB abriu uma disputa pelo Ministério da Integração Nacional, hoje nas mãos de Fernando Bezerra Coelho, homem de confiança de Eduardo Campos. O partido considera-se sub-representado no governo de Dilma Rousseff. Reclama de que seus ministérios - Agricultura, Assuntos Estratégicos, Minas e Energia, Previdência e Turismo - não estão à altura da força que os peemedebistas têm dado à presidente. O da Integração Nacional cairia bem, insinuam.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Depois de 22 anos, o senador José Sarney (PMDB-AP) poderá voltar à cadeira de presidente da República. Com a viagem da presidente Dilma Rousseff para a França e a Rússia, a partir de domingo (9), quem assume o governo é o vice-presidente Michel Temer, primeiro na linha da sucessão. Mas Temer deve embarcar para Lisboa, entre os dias 14 e 15, para as comemorações do "ano do Brasil em Portugal". O segundo na linha de sucessão, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-SP), também deve estar fora do País. Há uma previsão de viajar para cumprir agenda do Mercosul. O gabinete, então, ficará aberto para Sarney.

A interinidade de Sarney seria uma "homenagem" de Dilma ao presidente que comandou o Planalto, de março de 1985 a março de 1990. Mas assessores da Presidência e do Senado negam que esta composição seria uma tentativa de agradar Sarney, no momento em que ele poderá ser instado a colocar em votação a derrubada do veto presidencial ao projeto dos royalties do petróleo.

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O fato é que a presidente Dilma está preocupada com a mobilização dos governadores de Estados não produtores de petróleo, capitaneados por Cid Gomes, do Ceará, que querem derrubar o veto da presidente, para garantir a distribuição dos recursos. Entre os governadores, Roseana Sarney, do Maranhão, filha do presidente do Senado. Embora a derrubada do veto seja uma manobra considerada difícil de ser concretizada, o Planalto foi alertado sobre o risco de isso ocorrer e tenta agora uma aproximação com Sarney.

No início da semana, a presidente Dilma Rousseff esteve em São Luiz, no Maranhão, quando destacou a parceria do Planalto com o governo maranhense e tratou o ex-presidente como uma das "mais destacadas personalidades" maranhenses. Dilma também agradeceu a Sarney por "todas as iniciativas que, na liderança do Senado, ele tem propiciado ao Brasil". No Palácio dos Leões, sede do governo, a presidente recebeu as medalhas da Ordem dos Timbiras e Manoel Bequimão, concedidas respectivamente pelo governo do Estado e pela Assembleia Legislativa.

O PSD do prefeito de São Paulo Gilberto Kassab anunciou na noite desta quarta-feira (5) apoio à candidatura de Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) para a Presidência da Câmara dos Deputados. A adesão dificulta a pretensão de Júlio Delgado (PSB-MG), principal opositor de Henrique, que esperava o suporte do PSD, quarta bancada na Casa atualmente.

A decisão da bancada foi tomada por aclamação. Henrique Alves e Júlio Delgado já tinham participado de reuniões com os deputados do PSD e ontem foi ouvida a deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), que também disputa o cargo. O PSD optou por Henrique por ele garantir ao partido o respeito a proporcionalidade, com vaga na Mesa Diretora e em presidência de comissões. O fator determinante foi o favoritismo do peemedebista. Para parlamentares da sigla, o apoio a outro candidato poderia abrir espaço para retaliações futuras.

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A presidente Dilma Rousseff recebeu nesta terça-feira (4), em audiência no Palácio do Planalto, o presidente da Comissão de Ética Pública, Américo Lacombe. O encontro, o primeiro entre os dois, ocorreu um dia depois de a Comissão de Ética se reunir e decidir pedir explicações e informações sobre as denúncias de tráfico de influência e venda de pareceres à ex-chefe do escritório da Presidência da República, em São Paulo, Rosemary Nóvoa de Noronha, e mais três indiciados na Operação Porto Seguro, da Polícia Federal.

O encontro entre os dois não estava previsto na agenda inicialmente divulgada pelo Planalto. Na segunda-feira, em entrevista, Lacombe disse que nunca havia se reunido com a presidente Dilma. Ele assumiu a presidência do conselho depois que o ex-presidente Sepúlveda Pertence deixou o cargo, em 24 de setembro, insatisfeito a decisão da presidente Dilma em não manter no cargo os conselheiros Fábio Coutinho e Marília Muricy por causa dos votos deles em relação a denúncias contra ministros.

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A Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu nesta segunda-feira (3) pedir informações ao ex-advogado-geral adjunto da União José Weber Holanda e aos irmãos Paulo e Rubens Vieira (ex-diretores da ANA e Anac) e à ex-chefe de gabinete do escritório da presidência em São Paulo Rosemary Nóvoa Noronha sobre as denúncias da Operação Porto Seguro, que desmantelou um esquema de compra de pareceres fraudulentos no governo. A Comissão vai também encaminhar ofício à 5ª Vara da Justiça Federal pedindo cópia do inquérito.

O presidente da Comissão, Américo Lacombe, informou que os quatro envolvidos nas denúncias têm 10 dias a partir do momento que receberem o pedido formal para encaminhar à comissão as informações solicitadas. A Comissão pretende fazer uma reunião extraordinária entre os dias 16 e 17 de dezembro para avaliar as informações recebidas e deliberar sobre o que fazer em relação a elas.

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Segundo Lacombe, não há motivo, "pelo menos por enquanto", para que seja convocado o ministro chefe da Advocacia Geral da União (AGU), Luís Inácio Adams. "Não vimos compromisso dele. Se o Weber não se comportou bem, a culpa é dele (Weber)", disse. "O advogado-geral da União apenas o indicou. Ele tem a presunção da inocência", completou, justificando que, num segundo momento, pode ser que o ministro Adams tenha que dar explicações. Lacombe evitou também admitir que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva possa ser chamado pela comissão. "Vamos ver depois. Degrau por degrau", disse.

O presidente da Comissão admitiu que, mesmo os que já foram afastados do serviço público, poderão sofrer censura ética. "Os que sofrem censura ética perdem a condição de reputação ilibada", disse. Essa situação pode prejudicá-los no caso de alguma outra contratação no serviço público, além de dificultar a defesa deles.

Lacombe comentou ainda a decisão da presidente Dilma Rousseff de editar nos próximos dias o decreto que estabelece a "ficha limpa" na administração pública. Ele elogiou a iniciativa e disse que "nunca é tarde". Segundo o presidente da Comissão de Ética, todos os poderes deveriam incluir essa exigência da ficha limpa. "Não é só para cargo eletivo que isso deve valer. Isso é uma condição para o servidor público".

Rebeldes invadiram neste domingo um diretório da Irmandade Muçulmana no norte do Egito, segundo informaram autoridades policiais. No episódio ocorrido na cidade de Damanhoor, próxima ao rio Nilo, um manifestante adolescente foi morto e 40 pessoas ficaram feridas.

Essa foi a primeira morte em três dias de conflitos nas ruas após o presidente do país, Mohammed Morsi, ter assumido poderes mais amplos. Na quinta-feira, o presidente egípcio emitiu decreto constitucional por meio do qual pode tomar, em caráter definitivo e irrevogável, "qualquer decisão ou medida para preservar a revolução".

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Neste domingo, o índice EGX-30 da bolsa de valores egípcia, que compreende Cairo e Alexandria, fechou em queda de 9,54%, em 4.917,73 pontos, em reação aos protestos da população contra a decisão do presidente Mohammed Morsi de assumir amplos poderes no Egito. Por causa do decreto, Morsi já está sendo chamado na imprensa egípcia e internacional de "o novo faraó". As informações são da Associated Press.

A chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Novoa de Noronha, e o advogado-geral da União adjunto, José Weber Holanda Alves, braço direito do advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, são os dois principais alvos da Operação Porto Seguro da Polícia Federal, deflagrada ontem em Brasília e São Paulo, a fim de desarticular uma suposta organização criminosa infiltrada em sete órgãos federais para a obtenção de pareceres técnicos fraudulentos em benefício de interesses privados.

A PF apreendeu documentos do gabinete do número dois da AGU, que fica localizado no mesmo andar da sala de Adams. Desde o início da manhã de sexta-feira, Adams reuniu-se com sua equipe para avaliar o impacto da operação na pasta. Os policiais recolheram computador, pen drives e documentos no gabinete do ministro adjunto. Ainda pela manhã, Weber também prestou depoimento aos policiais na Superintendência da PF. Também foram recolhidos documentos na sala que Rosemary ocupa no escritório da Presidência em São Paulo. A PF imputa a Weber e a Rosemary crime de corrupção ativa.

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Segundo os investigadores, há indícios de que, "pelo menos" no período entre abril e novembro de 2012, Weber solicitou ao ex-senador Gilberto Miranda duas passagens de cruzeiro marítimo, no valor de R$ 6,5 mil cada, para ele e para a mulher. Ele teria favorecido o ex-senador Gilberto Miranda, a quem a PF atribui o crime de corrupção passiva, nos autos de um processo relativo a empreendimento imobiliário em uma ilha. A PF diz que Rosemary, "valendo-se do cargo de chefe de gabinete regional da Presidência da República recebeu vantagens".

Entre os órgãos devassados estão a Agência Nacional de Águas (ANA), onde atua desde 2010 o diretor Paulo Rodrigues Vieira, indicado para integrar o colegiado do órgão pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Apontado como cabeça do esquema de compra de pareceres técnicos sobre negócios milionários no governo, Vieira foi recolhido à carceragem da PF após prestar depoimento por mais de duas horas. A investigação aponta para "servidores corrompidos"em sete órgãos públicos, dos quais três agências reguladoras: ANA, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e Agência de Transportes Aquaviários (Antaq).

Também estão sob investigação funcionários dos Correios, da Secretaria do Patrimônio da União (SPU), da AGU e do Ministério da Educação. A PF apreendeu 18 malotes de documentos nas repartições, além de discos rígidos de computador e mídias digitais. Foram confiscados também dois veículos, entre os quais um Land Rover. Dezoito envolvidos foram indiciados e outros dois também serão enquadrados. Segundo a PF, José Weber Holanda estaria envolvido no esquema milionário de venda de pareceres de órgãos públicos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Depois da aposentadoria do ministro Ayres Britto, o vice presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa assume interinamente o cargo até está quarta-feira (21). Na quinta-feira (22) ele toma posse oficialmente da cadeira e será o primeiro ministro negro a ocupar a presidência do Supremo. O ministro Ricardo Lewandowski ocupará a vice presidência do STF e ambos estão no comando do julgamento do mensalão, desta quarta-feira.

No desenrolar do processo ocorreram algumas divergências, mas apesar das discussões em plenário, Lewnadoski afirmou que não haverá problemas na gestão do novo presidente. A posse de Barbosa está prevista para acontecer nesta quinta-feira, às 15h. O ministro mais antigo na corte, Celso de Melo dará início a cerimônia. Ayres Britto também estará presente, mas como convidado.

Durante a assinatura de posse, Joaquim convidou o ministro e amigo pessoal, Luiz Fux para fazer o discurso, depois devem falar o procurador–geral da República, Roberto Gurgel e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante. Na quinta-feira não haverá julgamento do processo do mensalão.

O novo presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, montou seu staff e indicou, pelos nomes escolhidos, sua disposição de exercer um mandato discreto, sem turbulências, protegido de desvios administrativos e financeiros, com certa projeção internacional e a preocupação de garantir acesso, ao tribunal, para pessoas em condições de vulnerabilidade econômica ou social.

Para ajudá-lo com esses planos, Barbosa nomeou como diretor-geral um auditor do Tribunal de Contas da União Fernando Silveira Camargo, que cuidará das contas da Corte. Antes de escolhido para o cargo, Camargo era secretário de Gestão de Pessoas do TCU. De acordo com integrantes do tribunal, a escolha de alguém com experiência em gestão pode destravar algumas amarras do Supremo.

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Barbosa já conversou reservadamente com alguns ministros sobre a necessidade de agilizar os julgamentos em plenário. Na pauta, há centenas de processos a espera, número que aumentou em razão do julgamento do mensalão desde agosto deste ano. Para ajudar nessa tarefa, o ministro indicou como secretária-geral uma de suas assessoras mais antigas e que o auxiliou no processo do mensalão - Flávia Beatriz Eckhardt.

No campo político, a preocupação de Barbosa é afinar relações com os demais Poderes. E para isso, chamou para chefiar seu gabinete um diplomata. Silvio José Albuquerque e Silva, que comandou o Departamento de Direitos Humanos e Temas Sociais do Ministério de Relações Exteriores, terá a função de agregar, pacificar e afinar o contato do Supremo com o Executivo e o Legislativo.

CNJ

Barbosa será empossado presidente do Conselho Nacional de Justiça na próxima semana. Até o momento, ainda não nomeou seus principais assessores. De acordo com integrantes do CNJ, a definição do staff indicará como será sua gestão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Após uma série de desentendimentos públicos e sérios durante o julgamento do mensalão, os ministros Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski assumirão na quinta-feira respectivamente a presidência e a vice-presidência do Supremo Tribunal Federal (STF). Lewandowski garantiu nesta terça-feira que terá uma atuação "low profile", "a la José Alencar (o vice do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva)".

"Eu vou substituir o ministro Joaquim nos momentos que se fizerem necessários. Vou ter um protagonismo mínimo, low profile", assegurou. "Eu não vou sugerir absolutamente nada. Eu vou ficar bem quietinho na vice, bem vice, vou ser tipo assim, um vice José Alencar", afirmou. "Sou um coadjuvante."

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Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski são ex-amigos. Atualmente a relação entre os dois é meramente protocolar. O principal motivo para o estremecimento foram as discordâncias entre os dois em relação ao julgamento do mensalão. Relator, Barbosa votou pela condenação da maioria dos réus, inclusive do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. Como revisor, Lewandowski posicionou-se em vários pontos contra o colega e defendeu a absolvição de Dirceu. Ao final, prevaleceu a opinião de Barbosa e o ex-ministro da Casa Civil foi condenado a 10 anos e 10 meses de prisão.

É provável que Lewandowski tenha de assumir várias vezes a presidência do STF. Alegando ter problemas no quadril há anos, Joaquim afasta-se frequentemente do tribunal para se submeter a tratamentos. O último, na Alemanha, ocorreu em outubro e paralisou o julgamento do mensalão por mais de uma semana.

Lewandowski também poderá ter de assumir interinamente o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão que exerce o controle externo do Judiciário e é dirigido pelo presidente do STF. "As sessões (do CNJ) são o dia inteiro. Vocês podem tirar as conclusões. Não sei se (Joaquim Barbosa) terá condições de aguentar o dia inteiro. Aí terei que estar preparado para substituir. O problema é que vice não tem staff, equipe, só tem um assessor a mais", afirmou ao ser indagado por jornalistas sobre a eventual atuação no CNJ.

O futuro vice do STF disse que as equipes dele e Joaquim Barbosa estão conversando sobre as eventuais ausências. "Estamos acertando as datas, vendo conveniências (no plantão durante o período de recesso). É praxe essa conversa", afirmou.

Lewandowski minimizou as divergências com o colega. "Eu acho que as divergências são sempre em torno de temas pontuais ou jurídicos. Quando se trata da instituição, os integrantes se unem pela instituição. Desavenças e divergências pessoais são circunscritas ao julgamento. Mesmo no lanche, nos cumprimentamos, sentamos juntos", disse.

A Intel informou nesta segunda-feira (19) que seu presidente-executivo, Paul Ottelini, irá se aposentar em maio. “Depois de quase quatro décadas com a empresa e oito anos como CEO, é hora de seguir em frente e transferir comando da Intel para uma nova geração de liderança”, disse Ottelini, em comunicado divulgado pela Intel. Ottelini, que tem 62 anos de idade, foi o quinto presidente-executivo da companhia, ao assumir o cargo no segundo trimestre de 2005. 

Na gestão do executivo, a Intel bateu recordes de receita e lucro líquido. A receita da empresa passou de US$ 38,8 bilhões para US$ 54 bilhões. Segundo a empresa, o conselho diretor irá considerar candidatos internos e externos para ocupar a presidência. 

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A empresa acrescentou que o processo de “transição de liderança” deve durar seis meses.

Perto de completar dez anos no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Joaquim Barbosa assume a presidência da Corte na próxima quinta-feira (22). Em cerimônia para cerca de dois mil convidados, Barbosa passará a ser o chefe do Judiciário nacional pelos próximos dois anos.

Já estão confirmadas as presenças da presidenta da República, Dilma Rousseff, e dos presidentes do Senado, José Sarney, e da Câmara dos Deputados, Marco Maia. Entre centenas de autoridades, a lista de Barbosa também inclui convidados que não pertencem ao ambiente de poder de Brasília, como os atores Lázaro Ramos e Taís Araújo.

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A cerimônia começará uma hora mais cedo que o usual – 15h – e terá o mesmo esquema de segurança que vem sendo usado nas sessões de julgamento da Ação Penal 470. Após a execução do hino nacional, Barbosa deixa o posto de presidente em exercício, assumido a partir de amanhã, segunda-feira, 19, para ser empossado pelo decano da Corte, ministro Celso de Mello.

Já na função de presidente, Barbosa empossará Ricardo Lewandowski como vice. Ambos vêm trocando farpas durante o julgamento da Ação Penal 470 como relator e revisor, mas garantem que as divergências estão restritas ao processo e não chegam ao nível pessoal ou institucional. 

Na etapa dos pronunciamentos oficiais, Barbosa surpreendeu ao escolher o ministro Luiz Fux para falar em nome da Corte. Os últimos quatro presidentes do STF – Ellen Gracie, Gilmar Mendes, Cezar Peluso e Carlos Ayres Britto - foram saudados pelo ministro Celso de Mello, mais antigo integrante do Tribunal desde a aposentadoria de Sepúlveda Pertence em 2007. Também foi Mello quem falou na despedida de Carlos Ayres Britto, na última quarta-feira (14).

Ainda estão previstos os pronunciamentos do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante. Barbosa será o último a falar. O gabinete não divulgou o conteúdo do pronunciamento, mas garante que o ministro será breve.

O futuro presidente também inovou ao restringir a tradicional fase de cumprimentos no Salão Branco do STF apenas para os ministros do STF e seus familiares, algumas autoridades e familiares. Em geral, essa etapa é a mais longa da programação, com horas de duração e exaustão dos empossados, que permanecem de pé em uma área reservada do salão aguardando a saudação de todos os visitantes em fila.
 
O cerimonial do STF prevê que os cumprimentos gerais ocorram apenas durante festa que será oferecida no início da noite pelas três entidades de classe nacionais de juízes – Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra).

As entidades não divulgam o valor gasto com o evento, mas informam que a festa ocorrerá em um clube luxuoso de Brasília, com coquetel e som ambiente para recepção dos convidados. 

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) aprovaram nesta quarta-feira a indicação de Flávia Beatriz Ecarte da Silva e Fernando Silveira Camargo para ocuparem os cargos, respectivamente, de secretária-geral e diretor-geral da presidência na gestão de Joaquim Barbosa. Ele assumirá o comando do STF no dia 22 de novembro, com a aposentadoria compulsória de Carlos Ayres Britto, que completa 70 anos no domingo (18).

Nesta quarta-feira, o ainda presidente do STF participou de sua última sessão plenária na Corte. O ministro Celso de Mello, o decano do Supremo, fez, no início da tarde, discurso de despedida a Ayres Britto.

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Depois de convidar a presidente Dilma Rousseff, o ministro Joaquim Barbosa esteve no Congresso Nacional nesta terça-feira (13) para entregar convites para a posse dele como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). A cerimônia será no dia 22 de novembro.

Na Câmara, ele convidou pessoalmente o presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS). O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) também foi convidado e já confirmou a presença na solenidade.

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Antes da posse oficial, Barbosa assumirá interinamente a presidência do STF na próxima segunda-feira (19), já que o atual presidente da Corte, Carlos Ayres Britto, pedirá a aposentadoria na próxima sexta-feira (16), por completar 70 anos.

Sobre ser o primeiro negro a assumir o cargo, Barbosa disse que não há nenhuma diferença, mas que estava orgulhoso. "É uma honra para mim e para 80 milhões de brasileiros", frisou. Ele também foi direto sobre como conduzirá a Corte. "Vou fazer uma gestão com muita clareza, muita simplicidade e transparência. Só isso", disse.

Nas redes sociais, internautas têm exaltado as ações de Barbosa, que é relator da Ação Penal 470 - processo do mensalão. Ele agradeceu o apoio. "Agradeço muitíssimo. É um gesto de muita generosidade, carinho e de compreensão do trabalho que está sendo feito não só por mim como pelo Tribunal", declarou.

Com informações das agências Câmara e Senado.

A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) elegeu na quinta-feira (08) a nova diretoria para o biênio 2013/2014. Fernando Yamada, ex-presidente da Associação Paraense de Supermercado (Aspas), foi eleito por unanimidade e assume a partir de janeiro a associação nacional pelos próximos dois anos, substituindo Sussumu Honda, no cargo desde 2007. Honda assume a presidência do Conselho Consultivo da Abras para o mesmo período.

Paraense, Yamada tem longa trajetória como representante do setor supermercadista. Faz parte da diretoria da Aspas há 19 anos e da Abras há 15. Atualmente, ocupa a primeira vice-presidência da Abras e é vice-presidente financeiro da rede de Supermercados Yamada, a primeira do ranking na região Norte, com faturamento anual de R$ 1,5 bilhão.

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A Abras, fundada em 11 de novembro de 1968, com sede em São Paulo e escritório institucional em Brasília, representa o setor de autosserviço no Brasil, que responde por cerca de 5,5% do Produto Interno Bruto (PIB).

O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), deverá assumir o comando do País no próximo dia 16, quando a presidente Dilma Rousseff e o vice-presidente, Michel Temer, estarão em viagem ao exterior. Esta será a quarta vez que Marco Maia assume a Presidência da República.

No dia 16, Dilma segue para a Europa. A presidente vai a Cádiz, no Sul da Espanha, onde participará da 22ª Cúpula Ibero-Americana. Dilma fica na Espanha até o dia 19 e deve se reunir com o primeiro-ministro do país, Mariano Rajoy.

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No dia 14 de novembro, Temer embarca para a Alemanha, onde vai se encontrar com a chanceler Angela Merkel. O vice-presidente retorna ao Brasil no dia 18. As informações são da Agência Brasil. (Equipe AE)

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em São Paulo registrou nesta segunda-feira (29) as chapas dos três candidatos às eleições da entidade, marcadas para novembro. Marcos da Costa, presidente em exercício, Alberto Zacharias Toron e Ricardo Sayeg vão disputar o comando da maior seccional da OAB no País, com 320 mil filiados e receita de R$ 233,3 milhões.

Costa, que terá como vice Ivette Senise Ferreira, presidente do Instituto dos Advogados de São Paulo, planeja a valorização do advogado, fixação de honorários justos, ampliação do mercado de trabalho e criação do Conselho Estadual de Justiça.

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Toron quer criar uma cooperativa dos advogados. Ele afirma que "não vai permitir o aparelhamento da OAB por qualquer partido e não será transformada em um trampolim para aventuras políticas".

Sayeg quer democratizar a Ordem que, segundo ele, transformou-se em uma entidade político-partidária. Formado pela PUC, livre-docente da cadeira de Direito Econômico, ele avalia que a OAB se afastou de sua missão corporativa. "Minha expectativa é de vitória." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Sugestões e especulações sobre a nova bancada de vereadores tomam contam da Câmara Municipal do Recife, José Mariano. Na tarde desta quinta-feira (19), os vereadores oponentes, Raul Jungmann (PPS), Aline Mariano (PSDB), Priscila Krause (DEM) e André Régis (PSDB) se reuniram no shopping Paço Alfândega, no Centro do Recife, para definir a liderança da oposição e sugerir propostas para a definição da presidência da Casa, na próxima legislatura, que terá início em fevereiro de 2013.

No encontro, ficou decidido que a vereadora Aline Mariano seria a líder da oposição da Câmara em 2013, e que haverá nos demais anos um rodízio entre os opositores, de forma que em cada ano a liderança seja ocupada por um vereador diferente.

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A oposição também afirmou que tentará a presidência de algumas comissões da Casa José Mariano, tais como: Comissão de finanças e de Legislação e foi sugerido que os candidatos à presidência da Câmara tivessem um programa autônomo independente da indicação do prefeito. “Geralmente o presidente é escolhido pelo Executivo. Mas, no intuito de recuperar a autonomia da Câmara como ocorreu do mandato de Joaquim Francisco, recomendo que se coloque um ou mais candidatos na disputa da presidência, com teses, princípios e propostas para dar autonomia e transparência da Casa”, opinou o vereador Raul Jungmann, completando que o ideal é que o candidato nem seja a favor, nem contra o governo.

Questionado sobre o desejo de ser indicado a vaga da presidência da Casa José Mariano, Raul disse não ter resposta sobre o assunto. “Não pensei nisso ainda. Estou pensando na defesa e no fortalecimento da Casa. Não tenho resposta nenhuma nem percepção nesse sentido e nem cogitei isso”, afirmou o vereador.

Jungmann também comentou as especulações dos principais nomes cotados a assumir o cargo em 2013 (André Ferreira - PMDB, Carlos Gueiros - PTB e Vicente André Gomes - PSB). “Todos os três são bons, nomes qualificados para dirigir a Casa. Porém, acho que um ou todos eles, terão que ter um programa para a Casa. A discussão tem que gerar em torno de teses. Precisamos ouvir deles as propostas. Um nome não é um programa! Temos que saber o que pretendem defender, qual a postura em relação ao executivo, ou seja, ao futuro prefeito. Essa é a questão central”, justificou Raul.

Sobre a sugestão da votação da presidência discutida em reunião será apresentada na próxima terça-feira (23) a Câmara Municipal. A proposta da oposição é que seja produzida uma agenda que responda os desejos da sociedade.

 

Passaram apenas 10 dias desde os resultados das eleições municipais no Recife, mas já existem especulações sobre a nova bancada da Câmara Municipal de Vereadores do próximo ano. Além da mesa diretora, outro assunto muito comentado é a questão das bases opositoras ou de governo que se formarão na Casa Municipal.

Com a derrota do PT - após 12 anos de hegemonia à frente da Prefeitura do Recife -, o Partido Socialista Brasileiro (PSB) assumirá o executivo. Segundo a vereadora reeleita pelo DEM, Priscila Krause, as transformações não causam medo. “Essa mudança de governo não me assusta porque haverá vereadores com perfis muito marcantes e trabalhos consistentes com qualidade”, defende a democrata, que ressalta o não interesse pela bancada de 2013. “Eu não tenho nenhum interesse em compor a mesa diretora da casa – prefiro partir para a atuação por enquanto. Neste estágio de vida pública prefiro ficar mais livre”, declarou Priscila.

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Apesar de não mostrar interesse na bancada de 2013, Krause opinou os possíveis vereadores que disputarão a presidência da Câmara no próximo ano. “Os nomes mais cotados são André Ferreira (PMDB), Carlos Gueiros (PTB) e Vicente André Gomes (PSB)”, sugeriu a democrata, que acrescentou que continuará na oposição e que provavelmente o "PT vá para a base de governo", completou. 

Questionado sobre as especulações sobre seu nome ao cargo da presidência, o vereador mais votado pelo segundo ano consecutivo, André Ferreira, confirmou o anseio. “Fui lembrado por alguns companheiros da Casa e estamos trabalhando. Acredito que ser presidente da Casa José Mariano é o desejo de qualquer vereador. Eu já estou atuando em três mandatos e me sinto preparado para assumir o cargo”, disse Ferreira, colocando-se à disposição.

Outro nome cotado para o cargo de presidente é o do vereador Vicente André Gomes. Indagado sobre o assunto, Gomes comentou sobre o regimento da Câmara que cita que "dentro do possível a presidência deverá ter como indicação dentro do critério de representatividade o partido comum ao do majoritário executivo", ou seja, a do prefeito que ganhou as eleições.

Apesar disso, ele diz que a decisão não deverá ser engessada pelo regimento, mas mostra interesse pelo cargo. “Temos um registro de experiência de seis legislaturas e um cargo de deputado estadual, mas essas decisões serão realizadas mais adiante. Porém, para mim, é uma honra presidir a Câmara Municipal do Recife que tanto admiro”, expôs o vereador.

Vicente Gomes também comentou sobre os possíveis concorrentes ao cargo, como André Ferreira e Carlos Gueiros. “Considero nomes excelentes, tanto um, quanto o outro. Sinto-me honrado e lisonjeado em participar com eles dessa escolha e, caso eu não estivesse no páreo, seria difícil escolher um dos dois”, elogia Vicente.

A previsão para o surgimento de outros nomes para a formação da bancada poderá ocorrer no prazo de oito a 10 dias. Já a decisão final com os nomes da mesa diretora de 2013 deverá acontecer em dezembro deste ano.

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