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Depois de eleger um ex-secretário até então desconhecido pelos recifenses a prefeitura da cidade, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), ganhou repercussão nacional nas revistas semanais neste mês de outubro. Nos textos das revistas Veja, IstoÉ e Carta Capital são abordados a força da liderança política nas eleições municipais brasileiras, os apoios para o segundo turno das eleições e as especulações à candidatura para a vaga de presidente da república em 2014.

Durante um dos textos é citado a força que o ex-governador e atual senador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), teve na vitória do candidato Marcio Lacerda (por 52,7 %), para uma reeleição já em primeiro turno. Além de Minas, o caso da capital pernambucana também é relembrado. “O mesmo aconteceu em Pernambuco, com o governador Eduardo Campos conquistando espaço ao cravar o nome de um ex-secretário, Geraldo Julio, como novo prefeito do Recife, em primeiro turno. Ambos venceram quadros escolhidos pelo PT”, descreve a matéria da revista IstoÉ.

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A matéria ainda cita o crescimento do Partido Socialista Brasileiro a nível nacional. “O PSB foi o partido que mais cresceu proporcionalmente nas eleições”, menciona trecho de uma das matérias, que ainda acrescenta a fala de Campos. “Tivemos 71% dos nossos prefeitos reeleitos. Isso evidencia nossa preocupação com a qualidade da gestão”, justificou. Também foi comentado que o governador percorreu mais de 25 mil quilômetros no período eleitoral visitando cidades como São Paulo, Mato Grosso e três estados nordestinos, além de Pernambuco. 

Devido às especulações das eleições à presidência da república em 2014, a revista Carta Capital também especulou a possível formação da chapa entre Eduardo e Aécio, que conseguiram vencer este ano o PT em capitais importantes, como Recife e Belo Horizonte. “Não estou pensando em eleição de 2014 e muito menos em dobradinha, estou pensando no Brasil. E quem pensar no Brasil, terminada as eleições municipais, vai ajudar a presidenta Dilma”, relatou Eduardo Campos, que ainda completou: “antecipar esse debate, em qualquer direção, é um desserviço ao País”, respondeu sobre a possível candidatura em 2014. Além de citar a possível chapa entre o socialista e o tucano, o assunto ganhou a capa da revista. Nela, o governador de Pernambuco é considerado ‘o maior vencedor das eleições municipais de 2012’. A revista cita também que o PSB tem um compromisso com Lula e não com o PT e que é natural que os partidos briguem por mais espaço.

Segundo turno - Já a revista Veja, em seu editorial, afirma que os partidos fazem parte do jogo das próximas eleições. “De uma maneira ou de outra, o tabuleiro para a sucessão presidencial está posto e essas peças fazem parte do jogo”, alega um dos trechos.

Fazendo um reflexo novamente da força de Aécio Neves e de Eduardo Campos, a revista divulgou as primeiras especulações dos apoios dos líderes aos candidatos que disputarão o segundo turno. “Combinaram para muito breve uma conversa a dois. Não falarão sobre 2014 – pelo menos ainda. Mas sobre o segundo turno. Aécio vai querer que o PSB apoie os tucanos em Belém e Vitória. E Campos quer que o PSDB marche junto dos socialistas em Porto Velho”, divulgou a revista.

Com nove votos a favor e um contra, o ministro Joaquim Barbosa foi eleito nesta quarta-feira (10) presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) pelos próximos dois anos. Relator do processo do mensalão, Barbosa assumirá a presidência da Corte em novembro, com a aposentadoria compulsória do ministro Carlos Ayres Britto. A escolha ocorre um dia depois de o tribunal ter formado maioria para condenar o ex-ministro chefe da Casa Civil José Dirceu, principal réu do mensalão, por corrupção ativa.

Pela tradição do colegiado, o ministro não vota em si mesmo, mas vota em seu futuro vice-presidente. Por isso ocorreu um voto contrário. Em seguida, Ricardo Lewandowski foi eleito para a função de vice-presidente.

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Coube ao ministro Celso de Mello, o decano do tribunal, saudar a eleição de Barbosa. Para Mello, a escolha de Barbosa manteve a tradição da Corte de escolher seu próprio presidente. O ministro lembrou que nem sempre o "autogoverno" do Supremo prevaleceu na história do tribunal. "Tenho certeza de que, agindo com sabedoria, prudência e segurança, (Joaquim Barbosa) saberá superar os obstáculos", destacou o decano.

Em seguida, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, também elogiou a escolha de Barbosa para o cargo, lembrando que fazia com "especial orgulho" porque o ministro eleito foi durante 19 anos, antes de ir para o STF, integrante da carreira do Ministério Público Federal.

Da tribuna, o advogado Roberto Caldas, juiz da Corte Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), também homenageou, "em nome da classe dos advogados", a eleição de Barbosa. Segundo Caldas, certamente o ministro terá "sabedoria" para conduzir os trabalhos do STF.

Após as saudações, o presidente eleito fez um rápida manifestação sobre a eleição: "Eu gostaria de agradecer a todos os colegas a confiança em eleger-me presidente da Corte e dizer da minha satisfação em ser eleito e futuramente exercer a presidência da Casa".

A presidenta Dilma Rousseff deve passar todo o mês de outubro no Brasil, alternando suas audiências e compromissos públicos entre Brasília e o restante do país. Mas, em novembro, ela retoma a agenda internacional. Dilma examina a hipótese de incluir entre as viagens ao exterior visitas à Rússia e à França, em dezembro, para uma série de discussões. Mas, antes, a presidenta retornará ao Peru, irá à Espanha e à Guiné Equatorial (África).

Dilma recebeu convites dos presidentes Vladimir Putin (Rússia) e François Hollande (França) para visitá-los na primeira quinzena de dezembro. A presidenta deve ir aos dois países entre 10 e 12 de dezembro. As datas ainda são avaliadas para adequar as agendas dos governantes.

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Ex-presidente da Rússia, Putin assumiu como primeiro-ministro e depois foi eleito, em março, como presidente da República mais uma vez. Hollande foi eleito em meio a expectativas ao derrotar o então presidente Nicolas Sarkozy e estabelecer um novo momento políticos para a França sob o viés socialista.

Nas reuniões de Dilma, Putin e Hollande deverão ser abordadas as questões envolvendo Brasil e Rússia, assim como Brasil e França. Porém, também deverão ser mencionadas questões multilaterais, como a crise que atinge a Síria há 19 meses e matou mais de 25 mil pessoas e as discussões sobre o desenvolvimento de programas nucleares, entre outros temas.

Antes das viagens à Rússia e à França, a presidenta vai a Cádiz, no Sul da Espanha, de 16 a 17 de novembro, para participar 22º Cúpula Iberoamericana. Ela foi convidada pelo rei Juan Carlos, quando esteve no Brasil, em junho. Depois de 28 e 29 de novembro, a presidenta vai ao Peru.

Já está à disposição da presidente Dilma Rousseff o novo helicóptero francês batizado de VH-36 Caracal, com capacidade para 10 passageiros e três tripulantes, comprado ainda na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao preço de aproximadamente 30 milhões de euros, cerca de R$ 75 milhões. Um outro helicóptero igual a este chegará ao Brasil dentro de um ano, e será uma espécie de reserva para uso da Presidência da República. Os helicópteros Caracal irão substituir os dois antigos Super Puma, adquiridos em 1992, que até hoje serviram à presidente.

Com autonomia de até quatro horas e meia e possibilidade de voo de até cerca de mil quilômetros, o novo helicóptero modelo EC 725 possui os mais modernos equipamentos de navegação aérea e satélite, com comunicação de dados entre aviões, quatro pilotos automáticos (o anterior tinha três), baixíssimo nível de ruído, GPS de ultima geração, rádios de comunicação duplicados e sistema especial de telefonia. O Caracal possui maior espaço interno e a sua cabine tem duas partes: uma, vip, com quatro assentos executivos, onde andará a presidente, e seis bancos atras comuns, onde seguirão auxiliares. Os pilotos que operarão estes novos aparelhos já passaram por treinamentos de adaptação e estão aptos a voá-los. Nas duas ultimas semanas, o Caracal foi submetido a avaliação operacional em Brasília. Os helicópteros ficam no GTE - Grupo de Transportes Especiais, no Comando da Aeronáutica.

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A compra deste helicóptero fez parte de um pacote de E$ 1,9 bilhão (euros), cerca de R$ 5,2 bilhões, adquirido pelo Ministério da Defesa, junto à Eurocopter francesa, que prevê a venda de 50 helicópteros, com transferência de tecnologia para a Helibrás. De acordo com o presidente da Helibras, Eduardo Marson Ferreira, a expectativa é de o índice de nacionalização dos helicópteros chegue a 50% até o ano de 2014.

Dos 50 helicópteros, dois são para a Presidência, na versão vip civil e 48 militares, sendo 16 para cada Força, distribuídos entre equipamentos de plataforma operacional e básica. A Marinha, por exemplo, terá helicópteros para missões de buscas em alto mar, com sofisticados equipamentos, que custará cerca de E $ 40 milhões (euros), E$ 10 milhões (euros) a mais que a versão da presidente Dilma. As demais versões militares custam aproximadamente os mesmo 30 milhões de euros do helicóptero presidencial.

 

O presidente deposto do Paraguai, Fernando Lugo, disse nesta segunda-feira que pretende voltar ao poder, buscando o apoio de aliados no país e no exterior para forçar o Congresso a reverter a votação que o derrubou na semana passada. Lugo, que classifica seu impeachment de rompimento com a democracia, criou um gabinete paralelo, atacou a legitimidade do novo governo e disse que defenderá sua causa na cúpula do Mercosul, que acontece na sexta-feira em Mendoza, na Argentina.

A Suprema Corte paraguaia rejeitou um pedido de apelação de Lugo contra sua deposição. O processo fora aberto com a alegação de que lhe foi negado o direito de um processo justo, como garantido pela Constituição. Mas o painel de três juízes rejeitou o pedido, sem fazer comentários, aparentemente encerrando as vias legais para Lugo retornar ao poder.

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Ele também pediu que seu partidários no país, que até agora têm se mantido relativamente calmos, aumentem a pressão contra o novo governo.

"Eu quero resistir até reconquistarmos o poder, porque aqui houve um golpe parlamentar", disse ela nesta segunda-feira. "Eu peço às pessoas do interior, aos jovens e a todos os cidadãos que resistam até voltarmos ao cargo que tivermos de deixar injustamente."

Auxiliares do ex-presidente de Lugo, Federico Franco, que assumiu a presidência após o impeachment, condenaram a resolução do Mercosul de impedir o novo governo de participar da cúpula do bloco, embora o Paraguai não tenha sido expulso.

"Nós rejeitamos a decisão do Mercosul de nos suspender do direito de participar das reuniões do bloco, mas eu gostaria de deixar claro que o Paraguai não está fora do bloco", disse o ministro de Relações Exteriores José Félix Fernández. "Este impedimento é para apenas uma reunião e o Paraguai continua na presidência pro tempore da União das Nações Sul-americanas (Unasul)", afirmou ele. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Pelo menos 20 mil pessoas fizeram uma manifestação em Moscou neste domingo contra Vladimir Putin, que assume na segunda-feira a presidência da Rússia. Mais de 250 manifestantes foram detidos em confrontos com a polícia, incluindo três líderes de um movimento de oposição. O conflito começou após parte dos manifestantes tentar sair do trajeto aprovado e marchar em direção ao Kremlin, segundo as agências de notícias russas.

O governo da Rússia vem lidando com uma onda de protestos desde as eleições parlamentares de dezembro, que teriam sido fraudadas, segundo oposicionistas. Em protestos anteriores, que chegaram a reunir 100 mil pessoas ou mais, os organizadores procuraram respeitar os locais de encontro e as rotas pré-aprovadas pelo governo e, apesar da presença ostensiva da polícia, não ocorreram confrontos. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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Foi nomeada a nova presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai). É a antropóloga Marta Maria do Amaral Azevedo. Ela assume no lugar de Marcio Augusto Freitas de Meira, que foi exonerado "a pedido". Em outro ato, Márcio foi nomeado assessor especial do ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Os decretos de nomeação e exoneração foram publicados hoje, no Diário Oficial da União. Marta Maria é a primeira mulher a ocupar a presidência da Fundação.

François Hollande, candidato do Partido Socialista à Presidência da França, superou o presidente Nicolas Sarkozy nas intenções de voto para o 1º turno das eleições, a serem realizadas no dia 22, de acordo com pesquisa eleitoral divulgada hoje.

O levantamento, realizado pela CSA nos dias 10 e 11, mostrou que os principais candidatos perderam terreno desde a pesquisa anterior, há uma semana. Hollande caiu dois pontos porcentuais, para 27%, e agora está à frente de Sarkozy, que perdeu quatro pontos porcentuais, para 26%.

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No caso de um provável 2º turno - caso nenhum candidato obtenha 50% dos votos no 1º turno -, Hollande derrotaria Sarkozy por 57% a 43%.

As intenções de voto para os demais candidatos subiram no comparativo entre as pesquisas. Os candidatos da extrema-esquerda, Jean-Luc Mélenchon, e da extrema-direita, Marine Le Pen, ganharam dois pontos porcentuais cada um, para 17% e 15%, respectivamente. O centrista François Bayrou subiu um ponto porcentual, para 11%.

A liderança que o presidente francês, Nicolas Sarkozy, tem sobre seu principal rival, o candidato do Partido Socialista, François Hollande, diminuiu antes do 1º turno das eleições presidenciais, no final deste mês, de acordo com nova pesquisa eleitoral divulgada ontem.

A pesquisa, realizada pelo instituto Ipsos-Logica em 6 e 7 de abril, mostrou que Sarkozy tem 29% das intenções de voto, ante 28,5% de Hollande. O levantamento mostra queda do líder francês, que uma semana antes estava com 29,5% da preferência do eleitorado, enquanto o socialista tinha 27,5%.

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No caso de um provável 2º turno - se nenhum candidato superar os 50% de votos no 1º turno - Sarkozy, que busca a reeleição, deverá ser derrotado por 55% a 45%, conforme o levantamento.

Na comparação com a semana anterior, as intenções de voto para a candidata de extrema-direita Marine Le Pen subiram um ponto porcentual, para 15%. Já o candidato de extrema-esquerda Jean-Luc Mélenchon seguiu com 14,5%. O centrista François Bayrou perdeu 0,5 ponto porcentual, para 9,5%.

O ex-vice-presidente de Hosni Mubarak e chefe de espionagem, Omar Suleiman, vai ter o apoio, por trás das cenas, dos generais que governam o Egito e da poderosa máquina de propaganda da mídia estatal em sua tentativa de tornar-se presidente do país, de acordo com fontes.

Suleiman, de 75 anos, vai se mostrar como um candidato que pode impedir os islamitas de controlar o país e deve buscar angariar apoio entre aqueles cada vez mais frustrados com a segurança frágil do país e da piora da economia. As informações são da Associated Press.

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O ex-chefe do serviço de espionagem do governo do Egito, Omar Suleiman, decidiu concorrer à presidência do país nas eleições do mês que vem, informou hoje a agência oficial de notícias MENA. O anúncio ocorre apenas dois dias após Suleiman afirmar que não participaria da disputa. A mudança se deu depois da manifestação de um grupo de simpatizantes no Cairo, que pedia que Suleiman, que era vice-presidente de Hosni Mubarak quando ele foi deposto, concorresse nas eleições.

"Eu fiquei muito emocionado com a forte postura de vocês", disse Suleiman. "O pedido que vocês fizeram hoje foi uma ordem, e eu sou um soldado que nunca na vida desobedeceu uma ordem. Eu não posso fazer outra coisa que não responder a esse chamado e entrar na disputa, apesar dos obstáculos e dificuldades", disse.

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O ex-militar que assumiu a chefia do serviço de inteligência em 1991 prometeu "adotar todos os esforços possíveis para atingir as mudanças esperadas e completar os objetivos da revolução, atendendo às expectativas do povo egípcio".

Na quarta-feira, Suleiman havia dito que não entraria na disputa pelas eleições de 23 e 24 de maio porque os procedimentos para o registro da candidatura eram muito rígidos. "Eu tentei até a manhã de ontem (terça-feira) superar os obstáculos relacionados com a situação atual e as demandas administrativas, financeiras e organizacionais para a candidatura, mas eu descobri que isso está além das minhas capacidades", disse ele na ocasião.

Os candidatos à presidência precisam reunir 30 mil assinaturas ou obter o apoio de um partido no Parlamento. A junta militar que governa o Egito atualmente prometeu transferir o poder para o vencedor das eleições até o fim de junho. Entre os principais concorrentes estão Khairat el-Shater, um dos líderes da poderosa Irmandade Muçulmana, e o ex-ministro de Relações Exteriores e líder da Liga Árabe Amr Mussa. As informações são da Dow Jones.

Roberto Ricardo Vizentin foi nomeado presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. A portaria de nomeação foi publicada hoje no Diário Oficial da União. Vizentin era secretário de Extrativismo do Ministério do Meio Ambiente. Ele assume no lugar de Rômulo Mello, demitido no final de fevereiro, depois de um longo período de atritos com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

O ex-banqueiro Luiz Cezar Fernandes vai substituir o empresário Marcus Elias na presidência da Laep Investments - dona da Parmalat e da grife Daslu. Nome conhecido no mercado financeiro, Fernandes foi fundador dos bancos Pactual e Garantia.

A saída de Marcus Elias do comando da Laep foi confirmada pela empresa, em comunicado ao mercado, no dia 15 de fevereiro. Na ocasião, a companhia não deu nenhuma explicação para o desligamento do empresário da presidência da Laep. Elias deixou uma carreira em bancos de investimentos para fundar a Laep em 1994.

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A escolha do novo presidente da empresa foi confirmada pela assessoria de imprensa da Laep na noite de hoje. Fernandes foi um dos grandes nomes do mercado financeiro nos anos 80 e 90. Fez parte do grupo que criou o primeiro grande banco de investimentos brasileiro, o Garantia, e fundou o Pactual.

O ex-banqueiro ajudou a formar uma geração extremamente ambiciosa, cujo lema era ganhar o primeiro US$ 1 milhão antes dos 30 anos, e acabou vítima dessa turma. Deixou o Pactual pela porta dos fundos, expulso pelos sócios mais jovens, entre eles André Esteves, que hoje controla o BTG Pactual. Depois disso, Fernandes nunca mais foi o mesmo. Tentou vários negócios fora do mercado financeiro, mas fracassou em quase todos.

Na Laep, encontrará uma empresa acostumada a investir em negócios polêmicos, principalmente no setor de alimentos e bens de consumo. A empresa ganhou notoriedade ao comprar a Parmalat em 2006, quando ela estava em recuperação judicial. Na época, o aporte feito pela empresa foi de apenas R$ 20 milhões. A operação incluiu a venda da marca Batavo para a Perdigão por R$ 101 milhões.

No ano passado, a Laep voltou a chamar a atenção ao comprar a grife Daslu, que também estava em recuperação judicial, por R$ 65 milhões.

O governo da Alemanha e os dois maiores partidos de oposição disseram que concordaram em nomear conjuntamente Joachim Gauck como o candidato para presidente do país.

A chanceler alemã Angela Merkel disse hoje que o seu governo de coalizão de centro-direita e a oposição de centro-esquerda vão apoiar o nome de Gauck, um ex-ativista de direitos humanos da antiga Alemanha Oriental.

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Gauck foi inicialmente proposto pelo partidos Social Democrata e Verde, ambos de oposição, mas o nome do ex-ativista de 72 anos também encontrou respaldo na coalizão do governo Merkel.

O presidente Christian Wulff, que pertence ao partido conservador União Democrata Cristã, o mesmo de Merkel, renunciou na sexta-feira depois de estar sob pressão após acusações de que teria recebido favores de amigos quando ainda era governador do Estado da Baixa Saxônia.

O novo presidente será eleito por uma assembleia especial no mês que vem. O presidente da Alemanha desempenha essencialmente um papel cerimonial na vida política do país.

Cotado para assumir o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o secretário de educação superior do Ministério da Educação (MEC), Luiz Cláudio Costa, enfrenta resistência no órgão. Ontem, ele se reuniu com a atual presidente, Malvina Tuttman, para discutir a transição, apesar de o MEC não confirmar sua ida para o órgão e dizer que o martelo ainda não foi batido.

Filiado ao PT e homem de confiança do ex-ministro Fernando Haddad, Costa é alvo de críticas por parte de servidores do Inep, que encaram a troca de comando como uma questão política: sai uma educadora de perfil técnico, entra um petista especializado em engenharia agrícola.

O cargo de presidente do Inep é um dos mais vulneráveis de Brasília: esta é a quarta mudança pelo quarto ano consecutivo. Malvina é vista no Inep como uma presidente que lutou a favor do instituto e cobrou o consórcio Cespe/Cesgranrio quanto à aplicação do Enem.

Malvina não presidia o Inep em outubro de 2010, quando questões do pré-teste vazaram de um colégio de Fortaleza. Tem mestrado e doutorado na área de educação, com destaque para as áreas de planejamento e avaliação educacional.

Costa, por sua vez, tem graduação em matemática e mestrado em meteorologia agrícola pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), instituição da qual já foi reitor.Também é mestre em meteorologia agrícola pela UFV e possui Ph.D. na mesma área pela Universidade de Reading, na Inglaterra. É professor do Departamento de Engenharia Agrícola da UFV. Entre suas áreas de atuação estão agrometeorologia, engenharia de água e solo e impactos de mudanças climáticas na agricultura.

À frente do Inep, a realidade será outra: deverá tratar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e outras avaliações, como o Censo Escolar, o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) e o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa).

"Quanto mais se trocam os presidentes, mais o Inep fica distante de retomar a função primordial de produzir dados sobre educação, refletir sobre eles e torná-los públicos com transparência. O Inep devia ser o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) da educação e gozar da mesma autonomia, mas está muito distante disso", critica o coordenador-geral da Campanha Nacional Pelo Direito à Educação, Daniel Cara. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O perfil da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República no Twitter (imprensaPR) publicou hoje uma piada com o ex-adversário da presidente Dilma Rousseff na eleição do ano passado, José Serra (PSDB). O equívoco motivou um pedido público de desculpas e a demissão do funcionário responsável pela mensagem. "Com a volta da Luiza, quem tá indo para o Canadá é o Serra...", dizia o post, que foi retirado do ar.

A mensagem vinha acompanhada de um link para matéria de humor publicada originalmente no site da revista Piauí, no portal do Estadão. O texto "retuitado" tinha como mote a reportagem publicada hoje pelo jornal O Estado de S. Paulo, revelando que o ex-governador José Serra comunicou a um grupo de aliados que não vai disputar a eleição para a Prefeitura de São Paulo. "Cansei de atuar. Vou para o Canadá", provocou o Piauí Herald, blog de humor da revista Piauí.

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Após deletar a publicação equivocada, o twitter oficial do Planalto publicou a seguinte mensagem: "Pedimos desculpas a todos pela publicação não autorizada, hoje, neste perfil, do retuíte indevido de um site humorístico". A assessoria de imprensa da Presidência informou que o autor do post equivocado confundiu o twitter pessoal com o oficial e, diante do erro, pediu demissão.

 

Brasília - O vice-presidente, Michel Temer, tem hoje (17) a primeira reunião de trabalho do ano com a presidenta Dilma Rousseff. O encontro marca o retorno de Temer, após passar por uma cirurgia para retirar a vesícula, no início do mês.

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Michel Temer foi operado no dia 3 de janeiro, no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo. O problema na vesícula havia sido detectado em exames de rotina, em dezembro, e a cirurgia já estava programada. Temer deixou o hospital no dia 6 e, desde então, o vice-presidente permaneceu em recuperação e retomou as atividades ontem (16).

No final do mês, Temer irá assumir a Presidência durante o período em que Dilma estiver fora do país. A presidenta visita Cuba no dia 31 de janeiro e o Haiti no dia 1º de fevereiro.

Antes de viajar, no dia 23, a presidenta pretende fazer a primeira reunião ministerial de 2012. Será a segunda vez durante seu mandato que a presidenta reúne toda a equipe.

Guilherme Almeida Gonçalves de Oliveira foi nomeado para exercer interinamente o cargo de presidente da Companhia de Desenvolvimento

dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). A empresa era presidida por Clementino Coelho, irmão do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho.

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A denúncia de nepotismo foi feita na semana passada pelo jornal O Estado de S.Paulo. Mas ao anunciar a nomeação do novo presidente da companhia, a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, dava a indicação de Guilherme como definitiva e não interinamente, como foi publicado hoje, no Diário Oficial da União.

De acordo com o decreto publicado no D.O., Guilherme continuará com o cargo que ocupa atualmente, que é o de diretor da Área de Revitalização de Bacias Hidrográficas.

Um mês após deixar o comando do Ministério do Trabalho sob denúncias de irregularidade, Carlos Lupi reassume hoje a presidência nacional do PDT. O ex-ministro retoma o cargo nesta tarde, em reunião da Executiva Nacional do partido no Rio de Janeiro. De volta à direção nacional da legenda, Lupi vai coordenar a definição das candidaturas e alianças da sigla nas eleições municipais deste ano.

Lupi teve de se licenciar da presidência do partido por determinação da Comissão de Ética Pública da Presidência da República, que considerou inconciliáveis o cargo de ministro e o comando da legenda.

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Agora, fora do ministério, Lupi decidiu reassumir o cargo, enfrentando um grupo de oposição interna que defende que o deputado federal Brizola Neto (PDT-RJ) assuma a direção da legenda. A reunião de hoje para que Lupi reassumisse o comando da legenda foi convocada pelo secretário-geral do partido, Manoel Dias.

Após declarações polêmicas de que só deixaria o cargo "a bala", o ex-ministro do Trabalho sucumbiu à sucessão de denúncias e divulgou nota oficial pedindo demissão do cargo no último dia 4 de dezembro.

Lupi foi acusado de firmar convênios irregulares à frente da pasta, tráfico de influência e, ainda, de ter sido funcionário fantasma da Câmara dos Deputados por seis anos.

A Associação de Tênis Profissional (ATP) terá um novo presidente. Nesta quinta feira (22), o ex-jogador Brad Drewett foi anunciado como o próximo comandante da entidade a partir de 2012. O australiano firmou um contrato de três anos e vai assumir o posto deixado pelo norte-americano Adam Helfant, que entrega o cargo no final do dezembro, já que não renovou o período de atuação na instituição.

O ex-tenista vai comandar a instituição após ser eleito por unanimidade pelo Conselho Diretor da entidade, superando o também ex-jogador Richard Krajicek, campeão de Wimbledon.

A escolhida não foi nenhuma novidade, uma vez que Drewett já atuava como um dos mais importantes executivos da instituição, além de ter sido o responsável pelo ATP Finals, antes denoninada de Masters Cup.     

Como jogador, Brad Drewett não esteve entre os maiores vencedores. Durante toda a carreira, o posto máximo que ocupou no ranking mundial foi um 34º lugar, que deu direito ao ex-tenista de participar da Copa Davis. Na época de Juvenil, venceu duas vezes o aberto da Austrália, nas edições de 1975 e 1977.

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