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O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu para as véspera do Natal apresentar um quadro sobre o Brasil mapeado pela equipe de transição. "Vamos mostrar área por área para que vocês saibam como está o Brasil no dia 20 ou 21 de dezembro", disse ele nesta sexta-feira no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição em Brasília, momentos depois de anunciar seus cinco primeiros ministros.

De acordo com Lula, a intenção é revelar para a sociedade "com a maior seriedade e sobriedade" o que o governo de transição encontrou como resultado do atual governo "sem show de pirotecnia". "Não queremos isso. Queremos que a sociedade saiba como estão saúde, educação, ciência, aposentados, trabalhadores", citou. "Se nós não apresentarmos agora, seis meses depois estarão nas nossas costas os desmandos feitos pelo atual governo. É um governo com corpo muito grande e cabeça muito pequena, um governo que preferiu fazer fanfarrices, falar e falar, e não conseguiu resolver os problemas que um governo precisa resolver", afirmou.

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O presidente eleito agradeceu a senadores que votaram a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, afirmando que não se trata de uma tramitação do governo Lula. "É para resolver problema do orçamento feito por Bolsonaro", acusou. Ele salientou que é preciso continuar a pagar R$ 600,00 para o programa que voltará a se chamar Bolsa Família, além de R$ 150,00 para mães com filhos de até seis anos.

Lula também comentou que possivelmente não haja recursos sequer para a faixa 1 do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). "É preciso darmos uma organizada, Haddad, pegar informações com o conselho curador do FGTS para as pessoas mais pobres voltarem a ter chance e ter casa pelo Estado", disse, mencionando a ex-ministra Miriam Belchior, que hoje é uma das coordenadoras do Grupo de Trabalho de infraestrutura do governo de transição, e que é uma das cotadas para assumir uma Pasta.

A partir de agosto, os trabalhadores poderão usar recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para abater prestações do primeiro imóvel financiado com recursos do Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), que financia imóveis com recursos livres dos bancos. A medida foi aprovada nesta terça-feira (11) pelo Conselho Curador do Fundo e entra em vigor nos próximos 90 dias.

Com a decisão, o mutuário terá duas possibilidades. Na primeira, poderá usar o saldo da conta para reduzir o saldo devedor do imóvel. Na segunda, poderá abater até 80% da prestação em 12 meses, prorrogáveis ao fim de cada período.

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Até agora, o uso do FGTS para quitar parte do financiamento imobiliário era restrito ao Sistema Financeiro da Habitação (SFH), que também financia unidades de até R$ 1,5 milhão, mas tem juros limitados a 12% ao ano e é parcialmente custeado com recursos da caderneta de poupança. A permissão foi estendida ao SFI, que não tem limite de juros e tem como principal fonte de recursos grandes investidores empresariais, como bancos comerciais e bancos de investimento.

A medida só entrará em vigor em agosto porque o Conselho Curador do FGTS deu 90 dias para que as instituições financeiras se adaptem. O órgão também impôs algumas condições. Os recursos do FGTS só poderão ser usados para cobrir o financiamento do primeiro imóvel próprio, e o mutuário deverá ter conta no Fundo de Garantia há mais de três anos.

Portabilidade

Na reunião de hoje, o Conselho Curador também alterou regras para facilitar a portabilidade dos contratos, que permite a migração de financiamentos para bancos com juros menores. Em caso de descontos no valor do imóvel para diminuir a prestação, a instituição financeira que recebe o financiamento terá de devolver ao FGTS a quantia descontada e incluir o valor no saldo devedor.

O Conselho também definiu que os juros dos novos financiamentos após a migração de bancos não poderão ser inferiores a 6% ao ano, rendimento atual do FGTS. A mudança visa evitar que eventuais operações de portabilidade tragam prejuízos ao Fundo. Hoje, os financiamentos habitacionais com recursos do FGTS cobram até 8,16% ao ano, considerando a margem do banco. Com as novas normas, caberá a cada mutuário fazer as contas para saber se a portabilidade será vantajosa.

 

Mesmo com um prazo maior neste ano, seis em cada dez diretórios de partidos políticos do País não informaram como usaram o dinheiro público que receberam em 2019. O limite para entregar as prestações de contas, inicialmente previsto para abril, acabou na terça-feira passada, dia 30 de junho. Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que das mais de 100 mil unidades das legendas nos Estados e nos municípios, 59.634 estão inadimplentes - não enviaram qualquer dado ou fizeram apenas parcialmente.

Ao todo, o TSE distribuiu R$ 927 milhões às 33 siglas no ano passado via Fundo Partidário. O dinheiro é repassado em parcelas mensais para bancar custos como aluguel de sede, salário de funcionários e também as campanhas eleitorais - cabe ao comando nacional de cada uma definir a quantia que destinará aos seus diretórios.

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O porcentual de inadimplência registrada neste ano é maior que o de anos anteriores. Como mostrou o Estadão no mês passado, 41,3% dos diretórios partidários não apresentaram os dados relativos a 2017. De 2018, o índice dos que deixaram de prestar contas foi de 50,7%.

Cúpulas partidárias alegam que orientam os responsáveis pelos diretórios locais a cumprir os prazos da Justiça Eleitoral, mas ressaltam que cada unidade tem independência. Além disso, destacam que a maior parte das unidades que não entregam as prestações é sem movimentação financeira - mesmo assim, precisam informar a Justiça Eleitoral que não receberam nada.

Advogado de partidos políticos de São Paulo, Ricardo Porto afirma que a nova modalidade de prestação de contas, exclusivamente por meio de um sistema eletrônico, tornou-se uma dificuldade extra a diretórios com pouca estrutura física e de pessoal.

"A maioria (dos que não prestam contas) é de órgãos municipais, e a imensa maioria sem movimentação financeira, sem movimentação do Fundo Partidário e sem recursos privados. Acreditamos que os partidos, muito embora não tenham observado o prazo, tendem a, nos próximos dias, ainda que com atraso, apresentar as prestações de contas", afirmou o advogado, que presta serviços a partidos como DEM, MDB, PL e PV.

Para a secretária-adjunta da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep), Denise Goulart Schlickmann, a declaração de não movimentação financeira é tão importante quanto qualquer outro relatório contábil, uma vez que a Justiça Eleitoral apura a consistência da informação da mesma forma.

Pela regra em vigor, o diretório que não declara a sua movimentação financeira à Justiça Eleitoral fica impedido de receber novas parcelas do Fundo Partidário, mas o bloqueio pode ser revertido caso a prestação seja apresentada mesmo após o prazo.

Antes, os registros partidários também eram automaticamente suspensos, o que impedia o diretório até de lançar candidato. Em dezembro, porém, o Supremo Tribunal Federal (STF) suavizou as sanções ao determinar a necessidade de abertura de um processo específico contra partidos que não entregarem as contas e, só então, aplicar eventuais punições.

Na avaliação da especialista, a pandemia e as restrições no funcionamento de órgãos necessários à regularização dos partidos, como a Receita Federal, contribuem para a alta inadimplência. Por outro lado, ela também destaca que a legislação não reprime os atrasos.

"A própria legislação é condescendente, determina que quem não presta é intimado a prestar. Todos os partidos estão cientes de que haverá uma segunda oportunidade porque serão notificados a prestar contas para só então, caso não prestem efetivamente, terem uma consequência judicial", afirma.

Um dos partidos mais capilarizados pelo País, o PT reconhece dificuldades para que diretórios estabelecidos nos rincões brasileiros cumpram os prazos contábeis, mas garante que não trata a questão como secundária. Por isso, alega oferecer suporte jurídico e contábil.

"Temos o maior número de diretórios organizados no País. O PT sempre faz formação, seja política, jurídica ou contábil. A maioria dos diretórios estaduais dá assessoria jurídica aos municípios. Quanto menor o município, mais sofrido é para ele. Às vezes, não tem um vereador, mas tem que ter a documentação arrumada", afirmou Gleide Andrade, secretária nacional de Finanças e Planejamento do PT.

A Prefeitura do Recife ainda não divulgou a prestação de contas da construção de sete hospitais de campanha, erguidos para atender à demanda de pacientes acometidos pela Covid-19. O vereador Ivan Moraes (Psol) preparou uma nota técnica, em que expõe a situação das contratações e gastos, lacunas na transparência das informações, valores pagos e questionamentos a respeito da utilização dos recursos. 

De acordo com Moraes, falta transparência com os gastos públicos por parte da administração municipal. "Em alguns momentos, é preciso mais de dez passos, entrando em duas ou até três plataformas para se chegar numa informação. A maior parte da sociedade não dá conta de encontrar esses dados", afirma.

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Em sessão ordinária, realizada nesta segunda (25), o vereador abordou o tema. "Há também outras questões que precisam de pormenorização. Porque o contrato do Hospital da Imbiribeira é quase a metade do que havia sido previsto pela dispensa de licitação? Que itens de mobiliário e equipamentos estão inclusos no contrato das OS e quais são responsabilidade da prefeitura?", questiona.

Auditoria

Em 23 de abril, o Ministério Público de Contas do Estado de Pernambuco (MPCO), protocolou uma representação junto ao Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE/PE), com um pedido de instauração de auditoria especial na prefeitura. O objetivo de ação é apurar mais de 20 irregularidades nos contratos de aquisição de 500 respiradores para os hospitais de campanha, por cerca de R$ 11.550.000,00. No dia 19 de maio, Moraes já havia feito representações junto ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e ao Ministério Público de Contas (MPCO/TCE), denunciando a falta de transparência relativa aos gastos com a construção dos hospitais.

Na mesma data foi expedida- no âmbito do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), por meio da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público da Capital e do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Público (Caop Patrimônio Público)- uma solicitação de informações à Prefeitura do Recife, a respeito da origem dos recursos que custearão as dispensas de licitação e procedimentos das dispensas onde não houver recursos federais.

Segundo os promotores de Justiça, uma parte dos procedimentos de dispensa de licitação publicados pela prefeitura no Portal da Transparência não mostram dados relevantes o objeto da licitação, justificativa da despesa, quantidade de produtos adquiridos, local da entrega dos bens ou prestação do serviço, prazo de entrega, razão da escolha ou justificativa do preço de aquisição dos itens.

A Caixa vai permitir, a partir desta segunda-feira (18), a ampliação da pausa do pagamento de financiamentos habitacionais por um período de 120 dias para os clientes que já haviam solicitado o benefício de suspensão temporária. Anteriormente, o período máximo era de 90 dias. Quem decidir solicitar a suspensão temporária das prestações a partir de agora já terá os 120 de pausa garantidos.

A ampliação do prazo vale para pessoas físicas e jurídicas, no caso de financiamentos à produção de empreendimentos e para os financiamentos de aquisição e construção de imóveis comerciais – individual.

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“Ao estender a pausa na prestação do contrato habitacional para quatro meses, o banco oferece às pessoas e empresas a oportunidade de reprogramar seu orçamento diante das dificuldades que vêm enfrentando nesse período”, comentou o presidente da Caixa, Pedro Duarte Guimarães.

Segundo o banco, a medida faz parte das ações para enfrentar os efeitos causados à economia pela pandemia de covid-19. Até o momento, mais de 2,3 milhões de mutuários já solicitaram a pausa na prestação habitacional. 

Quem solicitar a pausa no contrato terá que pagar juros, seguros e taxas, que serão acrescidos ao saldo devedor do contrato. De acordo com o banco, a taxa de juros e o prazo contratados originalmente não sofrem alteração.

Os clientes com pagamentos em dia ou aqueles com pagamentos em atraso por, no máximo, 18 meses, podem solicitar a carência. Clientes que utilizaram o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para abater uma parte da prestação também podem solicitar o serviço. No caso de pessoas jurídicas, a possibilidade de pausa nas prestações é permitida para quem está sem pagar no prazo no máximo duas parcelas (atraso de 60 dias).

Para solicitar a pausa, basta acessar o aplicativo Habitação CAIXA ou registrar o pedido pelos telefones 3004-1105 (para capitais) e 0800 726 0505 (demais localidades), ou de forma automatizada pelo 0800 726 8068, opções 2-4-2, de segunda a sexta-feira, e aos sábados de 10h às 16h (exceto feriados).

*Com informações da Caixa Econômica Federal

A Força-Tarefa da Operação Greenfield enviou à Procuradoria-Geral da República (PGR) prestação de contas das atividades realizadas pela equipe, entre agosto de 2018 e julho de 2019. No relatório, os procuradores esclareceram que, desde o último balanço - encaminhado no ano passado - a força-tarefa registrou incremento de quase 50% em metas a serem cumpridas em seu plano de ação.

As investigações conduzidas pela Greenfield envolvem, em sua maioria, fraudes praticadas contra fundos de pensão. "Somente em relação aos três maiores fundos de pensão do Brasil, o trabalho da força-tarefa Greenfield impacta diretamente na qualidade de vida de 1.247.914 pessoas que foram vítimas de crimes, sem contar os participantes de outros fundos de pensão", assinalam os procuradores no relatório enviado à Procuradoria-Geral.

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Segundo eles, a repercussão social das irregularidades investigadas "alcança inclusive os mais de 93 milhões de trabalhadores com recursos depositados no FGTS". A última atualização sobre os potenciais prejuízos a serem identificados revela um rombo total de R$ 54 bilhões.

Além da Operação Greenfield, a força-tarefa é responsável pelas operações Sépsis e 'Cui Bono?', Conclave, Tesouro Perdido, Patmos e Circus Maximus. Conduz ainda três denúncias apresentadas contra o ex-presidente Michel Temer.

O aumento da ofensiva, segundo o documento, é decorrente de novos casos de atribuição da força-tarefa, bem como de delações premiadas e outras investigações, destacam os procuradores da Greenfield.

Os investigadores defendem a necessidade de receber novos membros com dedicação exclusiva no grupo, já que, somente na Operação Greenfield, há quase R$ 1 trilhão em movimentações financeiras para serem analisadas, bem como dados de 145 investigados .

Ao longo do documento, os procuradores demonstram a apresentação de mais de 20 novas ações - sejam penais ou de improbidade - durante o período. A produtividade foi maior que no ano anterior, informou a Assessoria de Comunicação da Procuradoria.

A peça cita o já garantido ressarcimento de, aproximadamente, R$ 11,6 bilhões ao Erário, aos fundos de pensão e às vítimas dos crimes. Destaca ainda "melhorias de gestão e controle dos fundos de pensão e da Caixa Econômica".

Os partidos políticos e respectivos candidatos têm até, o dia 1° de novembro, para entregar a prestação de contas finais, referentes ao primeiro turno, das campanhas eleitorais realizadas. Para entregar a prestação de contas final, os candidatos e partidos políticos deverão utilizar o Sistema SPCE-Cadastro 2016, enviar o arquivo eletrônico da prestação de contas pela internet, imprimir e assinar o Extrato da Prestação de Contas emitido pelo Sistema. Mais informações estão disponíveis no site do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (www.tre-pe.jus.br) ou por meio da Comissão de Apoio ao Exame de Contas Eleitorais - COACE - no e-mail prestacaodecontas@tre-pe.jus.br

É necessário protocolizar a prestação de contas no cartório eleitoral (para os candidatos a prefeito e vereador, bem como os diretórios partidários municipais) ou no Tribunal (para os diretórios partidários estaduais). É obrigatória a constituição de advogado para a prestação de contas.

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Os candidatos a prefeito que estão no segundo turno também devem enviar, pela internet, o arquivo eletrônico da prestação de contas referente ao primeiro turno até o dia 1° de novembro não sendo necessária, neste momento, a entrega física dos documentos e do Extrato da Prestação de Contas no cartório eleitoral.

Nos municípios com mais de uma Zona Eleitoral, a entrega física do Extrato da Prestação de Contas e demais documentos será na Zona Eleitoral indicada nas pelo TRE-PE. No Recife, será na 6ª Zona Eleitoral; já para Olinda, será a 117ª Zona e, para Jaboatão dos Guararapes, na 11ª Zona Eleitoral. 

Confira os documentos que também devem ser anexados à prestação de contas:

-Extrato das contas bancárias abertas pelo candidato/partido político contemplando todo o período de campanha;

-Comprovante de recolhimento das sobras financeiras de campanha à respectiva direção partidária, quando houver;

-Documentos fiscais relativos aos gastos com Fundo Partidário; 

-Declaração firmada pela respectiva direção partidária de que recebeu bens e/ou materiais permanentes, quando houver; 

-Autorização do diretório nacional na hipótese de assunção de dívida de campanha; 

-Instrumento de mandato para constituição de advogado;

-Comprovantes bancários de devolução de recursos de fontes vedadas ou guias de recolhimento ao Tesouro Nacional, se houver;

-Notas explicativas com as justificativas pertinentes. 

 

 

 

 

O Tribunal de Contas da União (TCU) apreciou e emitiu, nesta quarta-feira (28), um parecer prévio sobre as contas da Presidência da República. Durante a sessão que aprovou o relatório técnico e o parecer, o ministro Raimundo Carreiro, relator do trabalho, destacou situações que geraram 26 ressalvas e as 48 recomendações feitas feitas pelo TCU, como inconsistências dos dados do programa Minha Casa Minha Vida. O relatório, segundo o qual as contas apresentadas pela Presidência “estão em condições de serem aprovadas”, está sendo apreciado pelo plenário do TCU. Se aprovado, será enviado para avaliação do Congresso Nacional.

A análise técnica serve como subsídio ao Congresso Nacional, responsável pelo julgamento das contas apresentadas pela presidente Dilma Rousseff (PT). O relatório, segundo o TCU, também busca permitir à sociedade maior acesso às informações sobre a gestão dos recursos públicos. 

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O documento traz uma análise sobre a execução orçamentária e os dados contidos no Balanço Geral da União, além de avaliar o cumprimento dos programas previstos na lei orçamentária anual, o reflexo da administração financeira e orçamentária no desenvolvimento econômico e social do país, além do cumprimento dos limites e parâmetros estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Dentre ressalvas e recomendações feitas, destacam-se as que tratam da inclusão de prioridades governamentais no projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que orienta a elaboração do orçamento público federal. O TCU também recomendou medidas para que haja maior exatidão dos dados encaminhados como prestação de contas, especialmente dos que se referem a desempenho e cumprimento de programas.

Em relação a distorções nas informações patrimoniais, o Ministério da Fazenda comprometeu-se a adotar medidas para evidenciar a real situação patrimonial da União. O fato gerou proposta de alerta ao Poder Executivo sobre a possibilidade de o TCU emitir opinião adversa sobre o Balanço Geral da União, caso as recomendações expedidas não sejam implementadas.

O tribunal também propôs a apresentação de projeções anuais, até 2017, dos benefícios dos empréstimos concedidos ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), desde 2008.

 

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), teve nesta semana, por unanimidade, as contas do exercício financeiro de 2011, aprovadas Tribunal de Contas do Estado (TCE). Apesar da análise favorável, os documentos deverão receber parecer prévio recomendando à Assembleia Legislativa de Pernambuco a sua aprovação.

Mesmo com as contas aprovadas o TCE examinou apenas os limites constitucionais, os gastos com pessoal e os limites de endividamento. Na sessão, o conselheiro e relator do processo, Marcos Loreto, fez ao governo do Estado uma série de recomendações. Entre os pedidos, foi citada a realização de concurso público para preencher os cargos que foram criados na Agência de Serviços Regulados de Pernambuco (ARPE).

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A sessão teve a participação da presidente do TCE, Teresa Duere e os conselheiros Dirceu Rodolfo, Romário Dias, Valdecir Pascoal, Carlos Porto e João Campos.

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