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Já são dez os mortos na onda de violência na cidade de Mesquita, na Baixada Fluminense, no último fim de semana. No final da tarde desta quinta-feira o corpo de José Aldecir da Silva Junior, desaparecido desde sábado, foi localizado no Campo de Instrução de Gericinó (CIG), do Exército, situado ao lado da favela da Chatuba. O local era utilizado como refúgio pelos traficantes, que mantinham um acampamento dentro da mata.

José Aldecir da Silva Junior foi identificado por uma tatuagem no antebraço esquerdo e pelas roupas, descritas pelos familiares que acompanhavam as buscas desde a última segunda-feira. O corpo tinha marcas de tiros na cabeça. Ele estava desaparecido desde sábado pela manhã, quando saiu para passear pelo parque com seu pássaro. Testemunhas afirmaram que ele foi agredido e capturado pelos traficantes.

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Seu pai, José Aldecir da Silva, acompanhou as buscas dos policiais desde a terça-feira. "Passaram a esperança de que ele ainda estivesse vivo. Tiraram um pedaço do meu coração", disse, emocionado. Junior deixou uma esposa grávida de nove meses. Antes de sair de casa, no sábado, ele teria dito à mãe que voltaria para preparar o berço da filha, chamada de Emily Vitória, que pode nascer a qualquer momento. "Meu filho nunca fez mal a ninguém", disse, desolada, a mãe do jovem, que não quis se identificar.

Prisões

A Polícia Civil também apresentou nesta quinta-feira dois menores suspeitos de participar da chacina. Conhecidos como Bola, de 15 anos, e Foca, de 16, eles seriam gerentes do tráfico, segundo o delegado responsável pelo caso, Júlio da Silva Filho. Eles já tinham passagens na polícia por envolvimento com o tráfico. Para o delegado, os dois "tiveram participação ativa" nos crimes. "Na estrutura do tráfico, eles são graduados e têm poder de decisão."

Os suspeitos negam envolvimento no crime. A mãe de Foca, que não quis se identificar, revelou que o filho estava foragido de uma casa de detenção de menores desde maio. Ele teria ligado para ela e pedido apoio para se entregar, pois temia a ação dos policiais. Foi apreendido pela manhã na casa dela, no bairro de Jacutinga. Já Bola foi preso na casa de uma tia na Chatuba.

O delegado afirmou ainda que os menores também teriam envolvimento com a morte do pastor Alexandre Lima, de José Aldecir Junior e também do cadete da PM morto no sábado. "São fatos isolados, mas os autores são os mesmos." De acordo com as investigações, os traficantes teriam confundido os seis jovens mortos com integrantes de facções rivais do tráfico de Nilópolis, cidade vizinha à de Mesquita. Já as demais vítimas teriam sido capturadas após invadir a área de domínio dos traficantes. Outro suspeito tinha sido preso na quarta-feira e 5 continuam foragidos, com pedidos de prisão encaminhados à Justiça.

A polícia da Espanha prendeu três homens suspeitos de serem integrantes da Al-Qaeda, disse nesta quinta-feira o ministro do Interior do país, Jorge Fernandez Diaz. Os detidos estavam reunindo explosivos e provavelmente planejavam ataques na Espanha ou algum outro país europeu, afirmou o ministro. Dois deles estavam tendo aulas de pilotagem de aviões leves.

Os três - um russo, um checheno e um turco - foram presos na quarta-feira. O turco foi capturado em La Linea, cidade próxima à colônia britânica de Gibraltar. Os outros dois foram pegos nas proximidades de Cidade Real, enquanto viajavam em direção a Irun, cidade do norte da Espanha próxima da fronteira com a França.

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Foram encontrados explosivos suficientes para explodir um ônibus, afirmou Diaz, e o material prearia ser ainda mais perigoso se combinado com estilhaços. "Esta é uma das mais importantes operações já realizadas contra a Al-Qaeda", disse o ministro para jornalistas. Ele contou que a operação teve colaboração próxima dos serviços de inteligência de "aliados da Espanha."

As autoridades espanholas já vinham monitorando os suspeitos por "algum tempo" e decidiram efetuar as prisões após o russo e o checheno terem pegado um ônibus em direção à França. As fotos dos suspeitos que foram divulgadas mostram homens que aparentam ter mais de 30 anos. Eles não foram identificados.

Diaz descreveu um dos detidos como um membro chave da Al-Qaeda. Outro seria especialista em explosivos e substâncias venenosas. A polícia do país prendeu dezenas de suspeitos da organização terrorista desde 2001. As informações são da Associated Press.

A polícia espanhola disse nesta quinta-feira que foram presos três homens suspeitos de serem integrantes da Al-Qaeda. Um porta-voz afirmou que um russo, um checheno e um turco foram detidos. O ministro do Interior, Jorge Fernandez, vai dar mais informações ainda nesta quinta-feira, disse a fonte, que pediu para não ser identificada.

A imprensa da Espanha reportou que os homens levavam consigo explosivos e venenos quando foram presos em La Linea, cidade próxima à colônia britânica de Gibraltar. A mídia informou também que acredita-se que os suspeitos foram treinados no Paquistão. O porta-voz que conversou com a Associated Press negou que os três carregavam venenos.

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A polícia do país prendeu dezenas de suspeitos da Al-Qaeda desde 2001. As informações são da Associated Press.

Desde o final de semana até esta terça-feira (10), ações de unidades da Polícia Militar resultaram em prisões e apreensões por tráfico de drogas e diversas localidades de Pernambuco. Na madrugada de hoje, agentes do 13° BPM prenderam em flagrante Klebson Marciano do Carmo, conhecido como Binho, de 30 anos, na rua Sucupira, no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife. Com ele, foram encontradas 23 pedras de crack.

Quando realizavam rondas ostensivas, PMs do 10° BPM conseguiram deter, na tarde dessa segunda-feira (9), quatro pessoas, entre elas uma mulher. Os acusados foram identificados como José Maria de Morais da Silva, o Nininho, 27, Domingo José da Silva e Renato Fernando da Silva, ambos com 25 anos, e Maria Rejane da Silva, 20.

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O grupo foi detido no bairro Santo Onofre, em Palmares, Mata Sul de Pernambuco, com uma pedra de crack bruta pesando 20 gramas, mais 19 pedras da droga, uma faca peixeira e R$ 57 em dinheiro.  

Agreste – Em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, agentes do 4° BPM efetuaram a prisão de Williams Cunha, 21. O suspeito foi detido no bairro de São Francisco com 28 pedras de crack. Williams seguiu para a delegacia Regional da Polícia Civil, onde foi autuado em flagrante.

Centenas de egípcios, incluindo um candidato à presidência do país, começaram neste domingo uma greve de fome de 24 horas, para protestar contra a prisão de quase 300 pessoas detidas em uma manifestação e que correm o risco de um julgamento militar.

O protesto acontece dias antes da primeira eleição presidencial no Egito após a queda de Hosni Mubarak, na qual deve ser eleito o governo que substituirá a atual junta militar que lidera o país.

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Os manifestantes temem que as forças armadas vão continuar usando os tribunais militares para julgar civis e, desta forma, atacar oponentes. Os militares afirmam que os tribunais são essenciais para manter a ordem depois do levante popular que levou à queda de Mubarak.

Neste domingo, manifestantes, ativistas, profissionais da imprensa e outros simpatizantes se reuniram no sindicato dos jornalistas no Cairo para mostrar apoio às 300 pessoas que foram presas no início deste mês, após um protesto na frente do Ministério da Defesa, durante o qual um soldado foi morto.

Ontem, o grupo Humamn Rights Watch disse que os manifestantes presos no início do mês foram agredidos e torturados. "As autoridades militares não têm noção de limites sobre o que podem fazer", afirmou a organização em comunicado.

Khaled Ali, de 40 anos, um candidato à presidência que representa para muitos o rosto do movimento jovem, disse que também vai participar das 24 horas de greve de fome. Ele é o mais novo dos 13 candidatos na disputa, que começa nos dias 23 e 24 deste mês. Entre os manifestantes também estão o legislador Ziad el-Oleimi e o apresentador de TV Reem Magued. As informações são da Associated Press.

 

Debater planos educacionais estaduais para instituições penais. Esse é o foco de uma reunião que será realizada na próxima quinta-feira (17), em Brasília, durante o 3° Seminário Nacional pela Educação nas Prisões. O encontro será composto por gestores educacionais responsáveis pelas políticas de alfabetização e de elevação da escolaridade de pessoas privadas de liberdade.

Segundo informações do Ministério da Educação (MEC), o seminário terá 180 pessoas de todo o país. Na ocasião, os planos estaduais serão avaliados e discutidos, e são esses planos que facilitam o conhecimento da estrutura física, dos equipamentos disponíveis, bem como do quantitativo e da necessidade de qualificação dos profissionais envolvidos na oferta de educação nas prisões.

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A coordenação do encontro é da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC e pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen) do Ministério da Justiça. De acordo com o MEC, números do Ministério da Justiça apontam que a demanda para atendimento educacional chega a 88% dos detentos (389 mil pessoas) em alfabetização, ensino fundamental e médio. No mês de dezembro do ano passado, a população no país chegou a mais de 514,5 mil pessoas, correspondendo a uma média de quase 270 presos para cada 100 mil habitantes.

Nove pessoas foram presas em flagrante durante a 8ª edição da Virada Cultural de São Paulo, de acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Militar. A Polícia Militar divulgou nesta segunda-feira o balanço das operações ocorridas neste final de semana de Virada Cultural. Entre o sábado, 5, e o domingo, 6, cerca de 3.100 agentes militares trabalharam visando a segurança do público.

Conforme o balanço, foram 1.141 pessoas abordadas durante todo o evento e 9 foram presas em flagrantes. Entre as prisões, foram registrados uma tentativa de homicídio, um crime de estelionato e receptação, três tráficos de entorpecentes, três roubos e um furto. A Polícia Militar também vistoriou um ônibus e identificou uma pessoa que estava sendo procurada. Uma arma de fogo foi apreendida e cerca de 16 menores foram detidos.

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Duas pessoas morreram e 12 foram presas manhã desta quarta-feira durante a Operação Conexão Mandela, desencadeada por cerca de 500 policiais militares e agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em cidades do Rio e de São Paulo, segundo balanço parcial da Polícia Militar. Além das prisões, dois menores e três armas foram apreendidos.

Os denunciados são acusados de associação para o tráfico de entorpecentes, corrupção ativa e tráfico de drogas. A Operação Conexão Mandela teve o objetivo de cumprir 19 mandados de prisão preventiva e 20 de busca e apreensão nos município de Rio, Duque de Caxias, Teresópolis, Araruama, Rio das Ostras, no Rio, e em São Paulo, segundo o Ministério Público do Rio.

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As investigações, segundo o MP, começaram em novembro do ano passado, em Teresópolis, após traficantes tentarem subornar policiais militares para que o tráfico na região não fosse reprimido. Investigações apontaram a Favela Mandela como um dos principais pontos de distribuição de drogas para diferentes bairros e municípios do Rio de Janeiro.

A Favela Mandela serve como entreposto da droga, recebendo as substâncias ilícitas de São Paulo e distribuindo para as regiões Serrana e dos Lagos, além de Niterói, São Gonçalo, Duque de Caxias, Campo Grande e demais favelas do Rio dominadas pela mesma facção criminosa, segundo o MP.

Participam da operação policiais militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq), da Coordenadoria de Inteligência (CI), do Grupamento Aeromarítimo (GAM), do Batalhão de Ações com Cães (BAC), do Grupamento de Apoio aos Promotores (GAP), do 30º BPM (Teresópolis) e do Gaeco/SP, além de quatro Promotores de Justiça do Gaeco do MPRJ. Dois helicópteros, um blindado, uma retroescavadeira, uma pá mecânica e um caminhão munk da PM também participam da operação.

Seis torcedores foram presos na manhã desta quarta-feira segundo informações da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), acusados de participação no confronto entre corintianos e palmeirenses, em 25 de março, na zona norte de São Paulo.

As pessoas ainda não tiveram as identidades reveladas, mas são três integrantes da torcida organizada Mancha Alviverde e três da Gaviões da Fiel. A SSP informou que foram cumpridos mandatos de prisão e de busca e apreensão. Os agentes que efetuaram as prisões são policiais da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância.

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As prisões são resultado de um confronto que aconteceu entre cerca de 500 torcedores, no dia 25 de março, quando Corinthians e Palmeiras se enfrentaram pelo Campeonato Paulista. A briga de torcidas teria sido marcada pela internet e aconteceu na Avenida Inajar de Souza, na Freguesia do Ó. Na ocasião, o torcedor palmeirense André Alves, o "Lezo", de 21 anos, morreu após ser baleado na cabeça.

Uma pessoa morreu e quatro foram presas durante uma operação da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), na região de Piçarras, em Santa Catarina, na manhã desta terça-feira. Segundo informações da Polícia Civil do Estado, subiu para cinco o número de mortos e para 62 o total de presos por arrombamento em caixas eletrônicos.

A operação começou na madrugada do último domingo, 1, em Luís Alves, a 140 km de Florianópolis, após a quadrilha ter explodido um caixa eletrônico na cidade, relatou a assessoria da Polícia Civil. A ação envolveu agentes da polícia de Florianópolis, Piçarras, Penha, Barra Velha e Itajaí.

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À ocasião, os policiais localizaram e prenderam em flagrante Juliano Salcedo Martinez, 28 anos, que já tinha mandado de prisão por tráfico de drogas, Wiliam Gabriel de Oliveira, 23 anos, Giliardi Fernandes, 21 anos, e Fernando Conceição, que levou um tiro na perna e segue internado no hospital Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí. De acordo com a Polícia Civil, o suposto líder da quadrilha,, Luiz Ricardo Rozini, 24 anos, morreu após o tiroteio com agentes da operação na BR 101, na altura da região do Balneário Piçarras.

Conforme a Polícia Civil, foram encontrados na casa de Rozini, no bairro Cordeiros, em Itajaí, meio quilo de crack e meio quilo de cocaína, além de balança de precisão, 12 bananas de dinamite, com elevada carga de explosivos, lanternas e outros equipamentos. No carro em que a quadrilha estava, os policiais apreenderam máscaras, grande parte do dinheiro proveniente do caixa eletrônico explodido no último domingo, quatro bananas de dinamite, quatro espingardas calibre 12 e um kit de sobrevivência, contendo medicamentos.

A polícia suspeita que a quadrilha - formada por "caixeiros", ou criminosos que se especializam em arrombar caixas automáticos - também tenha agido em outras cidades do Estado devido ao tipo de dinamite utilizado.

A proposta de realizar visitas surpresas nos quartéis, incluída em projeto de lei encaminhado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República ao Congresso, enfrenta resistência de setores militares. Em tramitação na Câmara dos Deputados, o projeto de combate à tortura e violações de direitos humanos em prisões judiciais e administrativas desagradou também a alguns parlamentares.

O governo trabalha para aprovar a matéria antes do recesso parlamentar. O texto, que não foi apresentado ao Ministério da Defesa, cria mais um desgaste entre a secretaria e os militares. Internamente, a pasta também estuda a abertura de um debate sobre o papel da Justiça Militar.

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"Não tem sentido essa fiscalização. Desconheço tortura nas unidades militares", afirma o coronel do Exército Cláudio Moreira Bento, presidente da Academia de História Militar. Ele defende que os comandantes e a própria guarnição já acompanham a rotina das unidades prisionais e denunciam qualquer irregularidade. "Com certeza esse grupo irá enfrentar algumas reações nas visitas surpresas."

"Qual a necessidade dessa fiscalização? Não vai achar nada. Nossos presídios são muito melhores e mais controlados do que os civis", rebateu o vice-presidente da Associação de Militares da Reserva da Marinha, Coronel Fonseca. "Podem procurar. O governo precisa se preocupar com as delegacias e penitenciárias."

A Marinha mantém o único presídio militar do País, localizado na capital fluminense. Os demais presos ficam em celas nas unidades.

Inspeção

Em nota pública, a Secretaria de Direitos Humanos afirma que o projeto de lei que institui o Sistema Nacional de Prevenção e Combate à Tortura não é focado nas instituições militares.

"Trata-se de um mecanismo abrangente, voltado ao enfrentamento da tortura. O objetivo que orientou a construção deste Projeto de Lei é enfrentar a violência em instituições como as delegacias de polícia, penitenciárias, instituições de longa permanência de idosos, hospitais psiquiátricos e instituições socioeducativas para adolescentes em conflitos com a lei, onde há o maior número de denúncias", afirma a nota. A pasta diz, ainda, que não debateu questões relacionadas aos tribunais militares e nega qualquer divergência entre áreas do governo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Autoridades cubanas detiveram uma importante dissidente e dezenas de suas colegas na manhã de domingo, além de prender outras ativistas quando eles realizaram um protesto semanal por Havana. A medida foi tomada há poucos dias da chegada do papa Bento XVI, que visitará o país. A polícia deteve Bertha Soler e 30 integrantes do grupo Damas de Branco, horas antes da realização de uma marcha regular pela Quinta

Avenida, no arborizado bairro de Miramar, na capital cubana.

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"Elas foram presas", disse Angel Moya, marido de Soler e ex-preso político. Soler já havia sido detida por um breve período na noite de sábado, informou ele.

Cerca de outras 30 mulheres que apoiam o grupo realizaram a marcha, que começou pacificamente, mas agentes de segurança entraram em ação quando as mulheres tentaram passar por ruas para onde normalmente não se encaminham.

Todas foram levadas para um ônibus pertencente às forças de segurança. Até a noite de domingo, muitas já haviam sido libertadas e algumas levadas de volta para suas casas, mas Soler aparentemente continuava detida.

O Departamento de Estado norte-americano criticou a detenção de Soler e de outras ativistas. "Nós condenamos fortemente este ataque a membros pacíficos da sociedade civil cubana", afirmou a porta-voz Neda A. Brown. "O fato de tantas integrantes das Damas de Branco terem sido detidas pelo governo cubano, quando se reuniam para serviços religiosos quase uma semana antes da visita do papa é particularmente repreensível e viola a norma democrática do hemisfério ocidental."

O grupo Mulheres de Branco foi formado em 2003, logo depois que as autoridades cubanas detiveram 75 intelectuais, ativistas e comentarias sociais durante uma notória repressão contra os dissidentes, que receberam longas penas de prisão. Todos já foram libertados e muitos partiram para o exílio.

Cuba libertou a maioria de seus prisioneiros políticos, mas grupos de direitos humanos disseram que o governo do presidente Raúl Castro intensificou a aplicação de prisões curtas e outras formas de perseguição contra a pequena oposição da ilha.

As prisões ocorreram uma semana antes da visita do para Bento XVI ao país, marcada para os dias 26, 27 e 28. A medida do governo ocorre também dias depois de o cardeal da igreja católica Jaime Ortega ter pedido à polícia que retire 13 membros da oposição que ocuparam uma igreja do centro de Havana por dois dias. As informações são da Associated Press.

A Polícia Federal desarticulou, nesta terça-feira (12), uma quadrilha que fraudava vestibulares de medicina em cinco Estados brasileiros. Até o momento, foram presas 11 pessoas: duas no Estado de São Paulo, uma no Rio Grande do Sul, uma na Bahia, uma no Pará, três no Piauí, duas em Goiás, e uma em Tocantins. Na residência de dois dos envolvidos foram encontradas duas armas de fogo.

Segundo a Polícia Federal, o grupo já burlou 13 vestibulares de instituições privadas em São Paulo, Rio de Janeiro, Piauí, Maranhão e Mato Grosso. A ação corresponde à Operação Arcano, de acordo com a PF de Araraquara, no interior de São Paulo, responsável pelas investigações. Foram expedidos 15 mandados de prisão e 16 mandados de busca e apreensão.

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Em nota, a PF afirma que os presos responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de formação e quadrilha e estelionato, cujas penas somadas podem atingir de 2 a 8 anos de prisão. Os alunos que se beneficiaram da fraude responderão por crime de estelionato.

O bicheiro e patrono da escola de samba Beija-Flor, Aniz Abrahão David, conhecido como Anísio, foi preso na manhã de hoje durante operação da Polícia Federal (PF), que tem o objetivo de prender a cúpula do jogo do bicho no Rio, de acordo com a assessoria de imprensa do órgão. Outras sete pessoas foram detidas. Os nomes ainda não foram divulgados.

Anísio foi preso em janeiro deste ano, em Copacabana, na zona sul do Rio, dois dias após o Tribunal de Justiça revogar o habeas corpus que garantia a liberdade dele. Além dos crimes ligados a contravenção, Anísio foi preso em flagrante por formação de quadrilha armada, pois estava acompanhado por um policial civil armado que fazia sua segurança. O contraventor teve a prisão preventiva suspensa pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) na semana passada.

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Os chefes da quadrilha especializada em explorar máquinas caça-níqueis em cinco estados foram presos na manhã desta quarta-feira, 29, durante a Operação Monte Carlo, desencadeada pela Polícia Federal, Ministério Público Federal, com auxílio da Receita Federal.

Segundo o MP, já foram cumpridos oito prisões preventivas, 27 prisões temporárias, 10 ordens de condução coercitiva e buscas e apreensões em diversas localidades. Entre os presos, que já estão na sede da PF, em Brasília, está o líder da quadrilha, Carlinhos Cachoeira, que determinava o fechamento e abertura de casas de jogos no território de seu domínio.

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O grupo, segundo a PF, operava há mais de 17 anos com a conivência de algumas autoridades de segurança pública, em pontos em Goiânia e Valparaíso de Goiás, e contavam com a ajuda de agentes de segurança pública, que atuavam mediante o pagamento de propina. Eles davam suporte ao funcionamento das casas do grupo, seja não realizando ações interventivas, seja comunicando os criminosos sobre trabalhos dos órgãos de persecução no enfrentamento à organização, especialmente para que as casas e máquinas caça-níqueis fossem transferidas de local.

Durante a investigação, que durou cerca de 15 meses, foram identificados como integrantes do grupo criminoso infiltrados na área de segurança pública dois delegados de Polícia Federal de Goiânia, seis delegados da Polícia Civil de Goiás, três tenentes-coronéis, um capitão, uma major, dois sargentos, quatro cabos e 18 soldados da Polícia Militar de Goiás, um auxiliar administrativo da Polícia Federal em Brasília, um policial rodoviário federal, um agente da polícia civil de Goiás e um agente da polícia civil de Brasília, um sargento da Polícia Militar de Brasília, um servidor da Polícia Civil de Goiás, um servidor da Justiça Estadual de Valparaíso de Goiás.

A Polícia Civil de Pernambuco registrou até as 16h deste sábado (18), na festa do Galo da Madrugada, duas prisões em flagrante de furtos e uma de receptação de produtos roubados. Os procedimentos estão em andamento nas delegacias da Boa Vista e Rio Branco.

Nas delegacias também estão sendo confeccionados dois Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO). O destaque é o TCO por desacato contra um motociclista que teria tentado colocar o veículo por cima de uma guarda de trânsito. O acusado e a vítima prestam depoimento na unidade policial. 


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Cinco pessoas foram presas nos dois dias de intensificação do policiamento na região da Cracolândia, no Centro de São Paulo, segundo balanço divulgado na noite de ontem (04). A ação policial segue por tempo indeterminado. Foram recapturados três foragidos da Justiça e duas pessoas foram presas por tráfico de drogas. Foram apreendidos duas armas de brinquedo e cinco carcaças de motocicletas. Dos presos por tráfico, uma pessoa estava com aproximadamente 100 pedras de crack e a outra com cerca de 50.

Segundo a polícia, a ação na Cracolândia é dividida em três fases. A primeira será de atuação da polícia contra o tráfico de drogas em conjunto com uma operação de zeladoria da prefeitura em casarões e ruas, de onde somente hoje foram retiradas 7,5 toneladas de lixo.

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A estimativa da PM é que, em 30 dias, após a prisão de traficantes e o restabelecimento da ordem na região, se inicie a segunda fase, com a participação de assistentes sociais e agentes de saúde, que farão o encaminhamento dos dependentes químicos para albergues, AMAs (Assistência Médica Ambulatorial) e, se preciso, internação para tratamento e reinserção social. A terceira e última fase é a de manutenção deste cenário, para que os dependentes possam se recuperar plenamente.

Catorze pessoas foram presas hoje, durante a Operação Pescador, da Polícia Civil, com o objetivo de prender suspeitos da prática dos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, roubos e homicídios com atuação em Recife. Foram apreendidas também armas e drogas.

A operação conta com a participação de 230 policiais civis e militares que cumprem 17 mandados de prisão preventiva e 17 mandados de busca e apreensão nas cidades do Recife, Camaragibe e Queimadas, na Paraíba.

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Entre os presos estão um policial militar que trabalhava no Batalhão da área de atuação do grupo. Ele fornecia aos comparsas informações privilegiadas das ações policiais realizadas na localidade.

Todos os presos foram trazidos para a sede do Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil, no bairro do Cordeiro. As investigações iniciaram em junho de 2011, através do Departamento de Repressão ao Narcotráfico (DENARC), assessorado pelo Centro integrado de inteligência de Defesa Social (CIIDS).

A polícia da Turquia deteve nesta terça-feira cerca de 40 pessoas, dentre elas vários jornalistas, como parte de uma investigação sobre um grupo que, segundo promotores, teria ligação com rebeldes curdos. A agência privada de notícias Dogan disse que Mustafa Ozer, fotógrafo que trabalha para a agência de notícias francesa France Presse, e jornalistas de organizações de mídia curdas estão entre os presos.

Eric Baradat, editor-chefe da agência France Presse, confirmou que o fotógrafo foi detido, mas não forneceu maiores detalhes em razão das políticas da empresa.

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Meios de comunicação turcos disseram que as prisões são parte de uma investigação lançada dois anos atrás. Desde então, centenas de ativistas curdos, dentre eles prefeitos eleitos, têm sido detidos sob a acusação de pertencer a um braço do proscrito Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK). Os ativistas negam as acusações.

A agência oficial de notícias Anadolu informou nesta terça-feira que as ações foram dirigidas contra a ramificação de "mídia e a publicidade" da União dos Comitês do Curdistão.

O PKK, considerado uma organização terrorista pelos Estados Unidos e pela União Europeia, luta pela autonomia dos curdos na Turquia desde 1984.

A televisão estatal TRT disse que a polícia realizou ações simultâneas em Istambul e em outras seis cidades do país e que 40 pessoas foram presas. Elas serão interrogadas pela polícia antiterrorismo em Istambul.

Já a agência de notícias pró curdos Firat informou que pelo menos 25 pessoas foram levadas e que a maioria dos presos era de jornalista que trabalham para empresas de comunicação curdas, dentre elas a agência de notícias Dicle e o jornal Birgun.

As prisões desta terça-feira deve elevar as preocupações sobre a liberdade de imprensa na Turquia, país predominantemente muçulmano que pretende fazer parte da União Europeia. Alguns dos jornalistas presos são acusados de ajudar uma rede secularista linha-dura que, segundo promotores, planejaram a derrubada do primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan, cujo governo tem raízes islâmicas.

Os Estados Unidos e a União Europeia criticaram as medidas que limitam a liberdade de imprensa e pediram que o país revise suas leis antiterrorismo, que levaram às prisões de jornalistas assim como dezenas de estudantes.

No início deste ano, a polícia também deteve um acadêmico e um editor, além de advogados que trabalhavam para o líder do PKK, Abdullah Ocalan, que está preso. O julgamento do líder curdo não foi marcado. As informações são da Associated Press.

Três pessoas foram presas durante a Operação Tempestade no Deserto, deflagrada na manhã de hoje. A operação tem o objetivo de desmantelar uma quadrilha de contraventores especializados em jogo do bicho no Rio. Entre os presos estão dois policiais militares e um civil, que já estava detido. Joias, mais de R$ 30 mil em dinheiro, armas e três carros foram apreendidos. Estão sendo cumpridos oito Mandados de Prisão e 11 de Busca e Apreensão, no município do Rio.

Segundo o Ministério Público do Rio, a quadrilha era integrada por um policial civil, quatro policiais militares e outras duas pessoas, liderada por Shanna Harrouche Garcia, filha do bicheiro Waldomir Paes Garcia, o "Maninho", morto em 2004. O grupo é acusado de formação de quadrilha armada e tentativas de homicídio qualificado. Shanna é apontada como a líder da organização criminosa que mantém a exploração do jogo de caça-níqueis, função exercida após a morte do pai e do marido José Luiz de Barros Lopes, conhecido como Zé Personal.

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De acordo com denúncia do MP, Luís Carlos Felipe Martins, o Policial Civil Carlos Daniel Ferreira Dias e os Policiais Militares Adriano Magalhães da Nóbrega, João André Ferreira Martins e Marcelo Alves da Silva tentaram matar Rogério Mesquita e outras três pessoas na madrugada do dia 10 de maio de 2008, por ordem de Shanna, no entroncamento da Estrada Vecchi com a Rodovia RJ-122.

O crime foi praticado pela disputa do espólio criminoso do bicheiro Maninho, no qual Rogério Mesquita estaria relacionado por ter sido considerado amigo íntimo do contraventor. Na ocasião, as vítimas conseguiram fugir, apesar de um dos carros que as transportavam ter sido atingido por 37 tiros. Outro denunciado, Jorge Antônio dos Santos, também teria envolvimento na tentativa de homicídio por ter acompanhado os demais até o local da emboscada.

O outro Policial Militar denunciado é Pedro Paulo dos Santos Fernandes, vulgo "Pedro Fu", que teria a função de "segurança" de Shanna. Ele também seria responsável por saldar as despesas de manutenção da Fazenda Haras Modelo, de propriedade da filha de Maninho, local onde eram armazenadas as armas da quadrilha.

Já Adriano Magalhães da Nóbrega, capitão da PM, exercia a função de "chefe da segurança" de Shanna. Adriano e João André são ex-oficiais do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), segundo o MP. Os policiais,d e acordo com a denúncia, utilizam seu armamento pessoal e armas de origem clandestina nas atividades criminosas exercidas pela quadrilha.

Carlos Daniel Dias, que era lotado na Delegacia de Repressão a Crimes contra a Saúde Pública, foi preso em novembro deste ano, às vésperas da ocupação da favela da Rocinha, escoltando os traficantes conhecidos como Coelho e Peixe, braços direitos do traficante Nem. Rogério Mesquita acabou sendo assassinado em janeiro de 2009, em Ipanema, oito meses depois do atentado planejado por Shanna.

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