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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou dois minutos e meio da propaganda partidária do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), a ser veiculada no primeiro semestre de 2014, por desvio de finalidade nas inserções nacionais da legenda exibidas no rádio e na TV nos dias 7, 9 e 12 de março deste ano. O Tribunal considerou que o PMDB desrespeitou as regras estabelecidas no artigo 45 da Lei dos Partidos Políticos (Lei nº 9.096/1995) para os programas partidários, ao exaltar nas inserções nacionais, mas de caráter regional, a imagem do vice-governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando de Souza (Pezão). A decisão foi tomada nessa quinta-feira (7).

Pelo artigo 45 da Lei dos Partidos Políticos, a propaganda partidária gratuita, no rádio e televisão, tem como objetivos exclusivos difundir os programas partidários; transmitir mensagens aos filiados sobre a execução do programa partidário, dos eventos a este relacionados e das atividades congressuais do partido; divulgar a posição do partido em relação a temas político-comunitários; promover e difundir a participação política feminina, dedicando às mulheres o tempo que será fixado pelo órgão nacional de direção partidária, observado o mínimo de 10%.

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Relatora das quatro representações apresentadas pelo Partido da República contra o PMDB, a ministra Laurita Vaz afirmou que houve, nas inserções, desvio dos temas permitidos na propaganda partidária e propaganda eleitoral antecipada de Luiz Fernando “Pezão” a uma eventual candidatura ao governo do Rio de Janeiro em 2014. Votaram com a relatora a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, e o ministro Marco Aurélio. 

Porém, os ministros João Otávio de Noronha, Luciana Lóssio e o ministro Henrique Neves acompanharam a relatora na parte em que esta entendeu que houve o desvirtuamento da propaganda do PMDB. Porém, os dois primeiros ministros afirmaram que não ocorreu propaganda eleitoral antecipada do vice-governador, já que não houve nas inserções menção à candidatura, a qualquer eleição ou pedido de votos. Já o ministro Henrique Neves votou por encaminhar ao Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) as partes das representações que afirmam que houve propaganda antecipada, já que esta questão envolveria eleição estadual.  

Por sua vez, o ministro Dias Toffoli julgou as quatro representações improcedentes por avaliar que não ocorreu nas inserções qualquer desvio de finalidade de programa partidário ou propaganda antecipada.

Como houve empate de votos entre os ministros que julgaram as representações procedentes tanto na parte do desvirtuamento da propaganda e da propaganda extemporânea e aqueles que entenderam que apenas ocorreu o descumprimento do artigo 45 da Lei nº 9.096/1995, prevaleceu a decisão que mais beneficiava o PMDB. 

Assim, o partido foi punido pelo TSE com o desconto de 2 minutos e meio, em sua propaganda partidária que será transmitida no primeiro semestre de 2014, por desvio de finalidade nas inserções nacionais da sigla, veiculadas na primeira quinzena de março deste ano.

*Com informações do Tribunal Superior Eleitoral

As contas do Partido Verde (PV) do exercício de 2004 foram reprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e em virtude da decisão do órgão a legenda também foi punida com um mês de suspensão do repasse da cota do Fundo Partidário. O TSE entendeu que o partido negligenciou as diversas oportunidades dadas para esclarecer as dúvidas surgidas no exame das contas pelo órgão técnico do Tribunal, inclusive não apresentando os documentos requisitados.

A análise das contas da sigla foi detectada pelo Coepa (órgão do TSE que examina contas partidárias) e os votos que determinaram a decisão partiu dos ministros Laurita Vaz, Dias Toffoli Marco Aurélio e João Otávio de Noronha acompanhados pela presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, e pelos ministros Henrique Neves e Luciana Lóssio. Os votos dos ministros foram divergentes, mas a decisão de punição e reprovação foi acatada pela maioria.

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Depois de ter sido condenado a ficar uma semana preso por dirigir sem carteira de habilitação após se envolver em um acidente quando estava na direção de um Porsche, o nadador chinês Sun Yang, dono de duas medalhas de ouro olímpicas, segue sofrendo com as duras consequências provocadas pelo seu comportamento fora das piscinas. Nesta quarta-feira (6), o chinês de 21 anos foi expulso da equipe olímpica de natação da País (CSAC, na sigla em inglês), um dia depois de ter sido suspenso de treinos e competições por tempo indeterminado - por repetidas faltas e por ter ficado incomunicável. Esta punição anterior foi confirmada na última terça pela Zhejiang College of Sports, universidade defendida pelo atleta e onde local habitual de treinos.

A nova punição foi anunciada pela CSAC por meio de um comunicado nesta quarta, no qual o organismo destacou que Yang foi "suspenso de todas as competições no país e no exterior, suspenso dos treinamentos com o time nacional de natação e suspenso de todas as atividades sociais e comerciais relacionadas com a equipe nacional".

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Primeiro homem chinês a ganhar um ouro olímpico na natação com suas vitórias nos 400 e 1500 metros livre nos Jogos de Londres, em 2012, Yang chegou a se desculpar publicamente, na última segunda-feira, por meio de sua página no Twitter, por dirigir sem carteira de habilitação, depois de ter se envolvido em um acidente de trânsito no último domingo.

O astro chinês da natação, que também ganhou três medalhas de ouro no Mundial de Esportes Aquáticos em agosto, disse que estava dirigindo o carro de um parente quando foi atingido por um ônibus na cidade de Hangzhou. Por causa do ocorrido, ele também acabou sendo multado.

Ao justificar a punição anunciada nesta quarta, a CSAC enfatizou que o atleta "rompeu uma série de regras da equipe, violou o espírito do esporte e manchou a imagem da natação da China e dos atletas chineses".

Após o término da partida que garantiu o acesso do Santa Cruz à Série B do ano que vem, no último domingo (3), repórteres invadiram o gramado de forma generalizada. O fato foi relatado na súmula da partida pelo árbitro Dewson Fernando Freitas da Silva. Sobre o ocorrido, a diretoria Coral acredita que o clube não será punido com a perda do mando de campo.

“Nosso advogado esta aqui, e ele afirmou que não vai haver nenhuma punição grave para a nossa equipe. Iremos decidir no Arruda”, assegurou o diretor de futebol Constantino Júnior. “Foi uma invasão após o término da partida, uma comemoração de todos, é uma situação diferente. Não houve confusão entre os jogadores, não foi a intenção do clube, então não haverá problemas".

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Mudança do horário

O dirigente tricolor também aproveitou a oportunidade para explciar os motivos da alteração do horárioda partida da volta, no Arruda. Antes o jogo estava prevista para as 19h do dia 17 e agora será realizada às 16h do mesmo dia. “A mudança do horário foi para atender a grave da televisão. Foi um fato positivo para nós, também agrada a nossa torcida que, claro, preferem um horário mais cedo”.

Nesta sexta-feira (1º), durante um pronunciamento, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) disse acreditar que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, deva tomar medidas para coibir a ação dos manifestantes mascarados, conhecidos como Black Blocs, que estão reproduzindo cenas de vandalismo pelo país em protestos. O senador comparou o vandalismo dos Black Blocs com os terroristas da Al-Qaeda, que provocaram a queda das torres gêmeas de Nova Iorque, em 11 de setembro de 2001, após sequestrarem dois aviões comerciais.

Segundo o peemedebista, um fato semelhante ao de Nova Iorque poderia ter acontecido, em São Paulo, na última segunda-feira (28), quando um grupo bloqueou a saída norte da rodovia Fernão Dias, que liga São Paulo a Minas Gerais, invadiu veículos parados no trânsito, queimou ônibus e caminhões e dirigiu perigosamente um caminhão-tanque, carregado com 30 mil litros de combustível.

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"Era uma perigosa, letal imprudência cometida a bordo de um veículo tanque para transporte de 30 mil litros de combustível. Se não tivesse sido parado por policiais, mais adiante, e apeado de lá, o grupo do caminhão-tanque poderia ter continuado sua rota ameaçadora", relatou Simon.

Intrigado com a passividade da polícia diante do vandalismo dos mascarados, o senador disse que alguns atribuem ao governo a passividade diante do grupo para esvaziar as manifestações de rua, que perderam o apoio da sociedade, na opinião do senador, desde que os Black Blocs invadiram as ruas. "Surpreendentemente, a polícia do Governo deixa esses absurdos acontecerem. Dizem alguns: deixa esses absurdos acontecerem porque, se não fosse essa loucura desses mascarados fazendo o que estão fazendo na rua, os jovens estariam na rua, discutindo a Petrobras, discutindo o Banco do Brasil e discutindo tantas outras coisas", concluiu.

*Com informações da Agência Senado

A Juventus se juntou, nesta segunda-feira (28), a Roma, Milan, Inter de Milão e Torino em uma lista de clubes cujas torcidas podem ser punidas por ofensas contra torcedores do Napoli, atual vice-líder do Campeonato Italiano.

O tribunal disciplinar da competição advertiu a Juventus por causa de cânticos, considerados preconceituosos, contra torcedores do Napoli. Os fãs do time de Turim teriam agredido verbalmente os rivais em partida contra a Genoa, no domingo. A entidade considerou os cânticos "discriminação territorial".

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Pela punição anunciada pelo tribunal, a Juventus deveria jogar ao menos uma partida sem torcedores em um dos setores do seu estádio. No entanto, a punição ficará suspensa por um ano e só será implementada caso a torcida da equipe de Turim volte a ofender o Napoli.

Na semana passada, Roma, Torino, Inter de Milão e Milan receberam a mesma advertência e pelos mesmos motivos. As ofensas foram constatadas nas seguintes partidas: Roma x Napoli, Milan x Udinese e Torino x Inter de Milão.

Quinze mulheres da Arábia Saudita foram condenadas neste domingo (27) por terem sido flagradas dirigindo durante protestos no sábado (26), desrespeitando a lei islâmica que proíbe as mulheres de sentarem-se ao volante.

No sábado à noite, várias mulheres tinham colocado na internet videos em que estavam dirigindo, usando o endereço @oct26driving - um perfil do Twitter - naquilo que seria a face mais visível de um protesto iniciado em setembro, e que tinha no sábado o ponto alto, apesar das declarações anteriores do Ministério do Interior, que tinha advertida as cidadãs para não desafiarem a lei islâmica em vigor no país. De acordo com a informação prestada pela polícia, foram poucas as mulheres que aderiram ao protesto, que tinha como principal objetivo reivindicar para elas o direito de dirigir.

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Além de pagar multa, cada uma delas teve, juntamente com o seu tutor (pai, irmão, marido ou outro integrante masculino da família), de assinar um documento, no qual se compromete a cumprir as leis em vigor na Arábia Saudita, um país ultraortodoxo no que diz respeito aos direitos da mulher e o único do mundo onde elas são legalmente proibidas de conduzir. As mulheres também precisam de autorização para trabalhar, viajar e até casar.

Durante o protesto de sábado, a polícia aplicou também multas a dois condutores em Jeddah e seis mulheres foram presas em uma província oriental e em mais duas cidades do reino, de acordo com a imprensa."A data era apenas simbólica. As mulheres começaram a conduzir antes de sábado e vão continuar a conduzir depois de sábado", assegurou a militante Eman Nafjan.

De acordo com a imprensa, o protesto falhou. "O 26 de outubro passou calmamente, e as campanhas de incitação falharam", escreveu o jornal oficial Al Riyadh, ao passo que o Al Youm disse que "a maioria da sociedade assegurou que não se deixará entreter pelas campanhas de mobilização popular".

O Corinthians conseguiu manter o mando de campo na Copa do Brasil em julgamento do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), nesta quinta-feira. A decisão reverteu a punição que impediria o time de jogar em casa suas duas próximas partidas na competição. E também reduziu a multa de R$ 100 mil para R$ 20 mil.

Com esta nova decisão, o Corinthians poderá jogar diante de sua torcida se avançar às semifinais e à final da Copa do Brasil. Para tanto, precisará superar o Grêmio no jogo da volta das quartas de final, no dia 23, em Porto Alegre - a primeira partida terminou em 0 a 0.

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O clube já havia obtido efeito suspensivo no início do mês para jogar as próximas partidas em casa. Nesta quinta, o STJD aceitou o recurso dos advogados do time e retirou a punição imposta no julgamento em primeira instância.

O Corinthians havia sido punido por causa do uso de sinalizadores por parte da sua torcida na partida de ida contra o Luverdense, em Lucas do Rio Verde (MT), pelas oitavas de final. O time fora condenado a pagar multa e a perder dois mandos de campo na competição. O clube ainda tem três de quatro jogos de suspensão a cumprir no Brasileirão. As punições não tem conexão.

A polêmica sobre as supostas encenações de Neymar ganhou mais um fator nesta quinta-feira, quando a Uefa anunciou uma suspensão de três jogos ao volante escocês Scott Brown, que foi expulso da partida entre Celtic e Barcelona, no começo do mês, pela Liga dos Campeões, depois de agredir o brasileiro.

O lance aconteceu aos 23 minutos do segundo tempo na partida em que o Barcelona ganhou por 1 a 0 em Glasgow, pela segunda rodada da fase de grupos. Brown derrubou Neymar por trás, na corrida, e quando o brasileiro estava no chão o escocês chutou seu braço esquerdo, no qual o craque estava apoiado. O árbitro viu e deu cartão vermelho direto.

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Na ocasião, os jogadores do Celtic e parte da imprensa britânica reclamaram que Neymar exagerou na reação - o brasileiro começou a gritar levando a mão às costas. Na ocasião, Brown se desculpou pelo lance, mas disse que não achava que a jogada fosse para cartão vermelho.

O comitê disciplinar da Uefa, porém, viu de outra fora. Entendeu que não apenas o capitão do Celtic deve cumprir um jogo de suspensão automática como ficar de fora das três próximas partidas da equipe na Liga dos Campeões, voltando apenas no último compromisso da fase de grupos, exatamente contra o Barcelona, em 11 de dezembro. Assim, ele não participa dos dois jogos contra o Ajax nem da partida diante do Milan.

A Conmebol decidiu punir o Atlético-MG pelos incidentes ocorridos na decisão da Libertadores deste ano. A entidade anunciou nesta terça-feira uma multa de US$ 50 mil ao clube brasileiro por problemas de falta de segurança na partida de volta diante do Olimpia, disputada no último dia 24 de julho, no Estádio Independência, em Belo Horizonte. Na ocasião, o time da casa conquistou o título continental pela primeira vez em sua história após vencer por 2 a 0 no tempo normal e por 4 a 3 na disputa de pênaltis.

"A decisão nasce do expediente disciplinar aberto ao atual campeão da Copa Libertadores da América por acendimento de sinalizadores, falta das devidas garantias de segurança e ingresso de pessoas não autorizadas no campo de jogo. Todos estes incidentes ocorridos na final contra o Olimpia, no dia 24 de julho. Cabe recurso sobre esta decisão na Câmara de Apelações da Conmebol, o que poderá ser requisitado pelo Atlético-MG nos próximos dias", explicou a entidade em comunicado.

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O segundo jogo da decisão da Libertadores foi cercado de expectativa em relação à segurança e os dirigentes do Olimpia chegaram a dizer que o time não entraria em campo se não tivesse garantias de que não sofreria "atos de violência". Apesar das ameaças, a Conmebol julgou que o acendimento de sinalizadores e as inúmeras pessoas sem credenciais presentes no gramado após a partida foram suficientes para punir o Atlético-MG.

A Advocacia-Geral da União (AGU) pretende ir à Justiça para receber os gastos com benefícios pagos pela Previdência a vítimas de racismo ou homofobia. As ações são contra os agressores e acompanharão outras campanhas realizadas pela Procuradoria do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que já tornou alvo de processos motoristas responsáveis por acidentes de trânsito e culpados por violência doméstica.

Em São Paulo, são analisados 20 casos de homofobia. O procurador-geral do INSS, Alessandro Stefanutto, explica que o órgão quer avançar na política de combate à criminalidade. "Nós sabemos que esses casos são subnotificados. Nossa primeira triagem vai ser sobre notícias e associações", diz.

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A intenção de pedir o ressarcimento dos causadores de violência, no entanto, é juridicamente complexa. A tese, ainda nova nos tribunais, está sendo testada desde que o instituto passou a processar em massa empresas pelos gastos com acidente de trabalho, em 2007. Advogados de empresas reclamam que pagam Seguro Acidente de Trabalho (SAT), para cobrir o risco adicional do tipo de atividade exercida.

Os juristas também observam que a contribuição previdenciária, descontada dos salários e de empresas, existe justamente para financiar o sistema nos casos de aposentadoria por invalidez ou pensão por morte. Outra crítica é que o órgão estaria, a pretexto de políticas públicas, em uma tentativa de capitalizar com os processos, sem um embasamento legal.

A intenção dos procuradores do INSS, no entanto, é que pouco a pouco a jurisprudência se torne comum nos tribunais e as pessoas se acostumem a pagar as indenizações quando causarem qualquer tipo de lesão ou morte que leve a um desembolso da Previdência. Para isso, usam as máquinas das 100 procuradorias do INSS espalhadas pelo País para selecionar os casos e as cidades mais estratégicas. O objetivo no futuro é que todo o condenado criminalmente por agressão ou homicídio, em último caso, seja alvo de uma ação regressiva do INSS - como é chamada a cobrança.

Números

O INSS já moveu cerca de 2.952 ações regressivas previdenciárias para tentar ressarcir R$ 586.669.495,99. "A ideia é que todo mundo se acostume que, quando faz algo errado, a Previdência vai atrás dele buscar o prejuízo", diz Stefanutto.

O INSS já entrou, por exemplo, com 11 ações desde o ano passado para cobrar os benefícios pagos por causa de condenados por violência doméstica contra a mulher. Três foram julgadas e apenas uma deu resultado contrário à Previdência.

No Rio Grande Sul, um homem que matou a ex-companheira, em 2009, foi condenado em fevereiro a pagar cerca de R$ 115 mil pela pensão dos dois filhos menores de idade do casal. As crianças tinham 8 e 10 anos, na época do crime. A mulher foi morta a facadas, na rua, depois ter registrado três ocorrências contra o agressor.

No mesmo Estado, entretanto, a Previdência perdeu a causa contra um homem que assassinou a ex-namorada, condenado a 19 anos de reclusão, em Caxias do Sul. A juíza federal Adriane Battisti, em decisão do dia 26, afirmou que "a responsabilidade do setor privado quanto ao pagamento dos benefícios previdenciários é restrita aos casos de acidente de trabalho". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com números ainda discretos, mas que exprimem a opinião da maioria dos recifenses entrevistados, o Instituto Maurício de Nassau (IPMN), expôs uma amostra sobre a opinião dos moradores da capital pernambucana em relação à punição devida aos praticantes de corrupção pública. No resultado, quase 40% dos participantes desejam a prisão por tempo determinado dos políticos envolvidos em práticas inadequadas e mais de 20% anseia pela prisão perpétua.

A pesquisa realizada no Recife entre os dias 26 e 27 de setembro colheu a opinião de 626 pessoas de 16 anos ou mais, sobre o entendimento dos participantes em relação ao mensalão. Entre as indagações foi dirigida aos entrevistados a pergunta: “Em sua opinião, como deveria ser a punição para pessoas que praticam corrupção pública?”.

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Neste aspecto, 38,1% das pessoas sugeriram prisão por tempo determinado dos políticos, 22,2% prisão perpétua, 14,6% pena de morte e 11,2% prestação de serviços comunitários. Outros dados inferiores aos citados foram pagamento de multa com 6,4% e prisão domiciliar 5,4%. Não souberam ou não responderam atingiram o percentual de apenas 2,1%.

Segundo o analista político, Maurício Romão, a impressão inicial das pessoas é de que os processos anteriores que foram ou não julgados, ou não tiveram condenação de uma forma geral de crime, tem causado irritação. “Essa ausência de efetividade na justiça, ausência de punição, tem gerado uma revolta muito grande do cidadão comum, que vê muitas vezes as pessoas ser condenadas, presas e trancafiadas por crimes muito mais amenos”, avaliou.

Para Romão, a situação analisada pelos recifenses que partiu da votação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, no caso do mensalão é um processo antigo na sociedade. “O que você percebe no final das contas é que a população tem assistido este histórico de impunidade e vai ao longo do tempo, acumulando certas angústias e revolta de ver que o sistema não está compatível daquilo que se espera: rigoroso, ágil e punitivo para crimes contra a administração pública e isso não tem acontecido. Então, essa reação, mas dura e violenta (dos entrevistados) se deve a esse histórico de acúmulo de impunidade da justiça brasileira”, argumentou o analista.

A Lojas Americanas vai ter que fiscalizar seus fornecedores para coibir a ocorrência de trabalho análogo à escravidão em sua cadeia produtiva e pagar uma multa de R$ 250 mil. A decisão faz parte do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) divulgado nesta quarta-feira, 02, pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), após a descoberta de cinco bolivianos flagrados em condições precárias em uma oficina de costura, em Americana (SP), em janeiro deste ano.

Segundo a nota divulgada pelo MPT, o TAC indica que a Lojas Americanas terá que "verificar se a empresa contratada é constituída como pessoa jurídica e se os seus empregados estão devidamente registrados em carteira de trabalho, mediante vistorias e solicitação de documentos". O procedimento deve ser adotado antes da empresa efetuar os pedidos de compra.

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Fornecedores que estiveram em situação trabalhista irregular não poderão ser contratados. A rede varejista deve elaborar contratos em que constem advertência e pena de descredenciamento e devolução de peças a esses vendedores.

Os atuais fornecedores também estão sujeitos às exigências do MPT. "A Lojas Americanas tem o prazo de dois meses para identificar os fornecedores que não atendam às exigências do MPT e descredenciá-los, assim como efetuar o cancelamento dos pedidos já realizados", informa a nota.

Para lembrar

De acordo com fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego e procuradores do MPT, os trabalhadores bolivianos costuravam peças de vestuário infantil diretamente para a empresa HippyChick Moda Infantil Ltda., de Americana. A única cliente da empresa seria a rede varejista.

A oficina foi montada de forma clandestina nos fundos do quintal de uma casa em área residencial, na periferia da cidade. O dono, originário da Bolívia, mantinha parentes trabalhando em um barracão improvisado, com condições consideradas insalubres. A pequena fábrica têxtil recebia R$ 2,80 por peça feita para a HippyChick.

Além de não terem carteira de trabalho e serem submetidos à carga excessiva, os trabalhadores ficavam em espaço com calor intenso, sem ventilação, apertados entre pilhas de tecido, com ligações irregulares elétricas e sem extintores. No dia da fiscalização, os cinco bolivianos estavam com quatro crianças na oficina.

Na época a Lojas Americanas informou, por meio de nota à imprensa, que repudia qualquer tipo de trabalho realizado em condições degradantes, e que desconhecia o problema encontrado na oficina no interior paulista.

A Fifa anunciou nesta terça-feira (1º) que rejeitou o recurso apresentado pela Federação Cabo-Verdiana de Futebol (FCF), que tentava reverter uma punição aplicada à seleção do país, cuja escalação de um jogador em situação irregular provocou a sua eliminação das Eliminatórias Africanas da Copa do Mundo de 2014.

Por causa da sentença aplicada pela entidade, Cabo Verde foi eliminada dos mata-matas que definirão os representantes africanos no Mundial que será realizado no Brasil. A seleção do país escalou um atleta sem condições legais para atuar na vitória por 2 a 0 sobre a Tunísia, fora de casa, em 7 de setembro.

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Com o resultado obtido em campo, Cabo Verde ficou com a liderança do Grupo B das Eliminatórias Africanas, mas, com a punição imposta pela Fifa, o placar do jogo foi alterado para 3 a 0 em favor dos tunisianos. Com isso, os cabo-verdianos caíram para a segunda posição da chave, com nove pontos, sendo que apenas os líderes de cada grupo avançaram à terceira fase do qualificatório.

Por meio de nota publicada em seu site oficial, a Fifa destacou que "o recurso interposto pela FCF foi rejeitado e a sentença emitida em 12 de setembro de 2013 foi confirmada na sua totalidade".

Desta forma, a Tunísia está garantida no mata-mata que travará com Camarões por um lugar na Copa de 2014. As duas seleções farão um dos cinco confrontos de ida e volta que definirão as vagas africanas no Mundial. Os outros serão os seguintes: Gana x Egito, Costa do Marfim x Senegal, Burkina Fasso x Argélia e Etiópia x Nigéria.

A deputada estadual Raquel Lyra (PSB) vai apresentar, nesta terça-feira (17), na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) um Projeto de Lei Complementar que garante punição para os prefeitos pernambucanos que prejudicarem a transição da gestão para o sucessor eleito. A matéria foi elaborada, segundo Raquel, em parceria com o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e o Ministério Público Estadual (MPPE).  Os órgãos já estudavam maneiras de fiscalizar com mais rigor o trabalho de transição.

A ideia da deputada é evitar cenas como as registradas em janeiro deste ano em algumas prefeituras, que tiveram arquivos deletados, equipamentos e infraestrutura propositalmente danificados ou desaparecidos. Aqueles que, ao passar a gestão ao sucessor, desrespeitarem as regras democráticas serão responsabilizados e sujeitos a penas mais rigorosas.

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"Nós vamos propor a criação de uma Comissão com o objetivo de preparar o processo transitório e garantir que o prefeito sucessor, não perca seis meses da sua gestão, tentando reorganizar os estragos deixados pelo antecessor", disse. Uma lei já regulariza o processo em âmbito nacional.

 

A CBF definiu nesta quarta-feira os dois jogos nos quais o Vasco terá que atuar com portões fechados, como punição pela briga de torcidas no duelo contra o Corinthians, no último dia 25 de agosto. O time carioca atuará com portões fechados diante de Internacional, dia 2 de outubro, e Fluminense, dia 9, respectivamente pela 25.ª e 27.ª rodadas do Campeonato Brasileiro.

Apesar da punição, o Vasco entrou com recurso e o caso ainda será julgado no Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Como os jogos com portões fechados acontecerão daqui a mais de 15 dias, o clube carioca ganha tempo para preparar sua defesa nos tribunais.

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A punição se deveu à briga entre torcedores do Corinthians e do Vasco no Estádio Mané Garrincha, no dia 25 de agosto, pelo Campeonato Brasileiro. Na ocasião, torcedores de organizadas do Corinthians invadiram a área destinada aos vascaínos. Houve também confronto com a polícia e como resultado dezenas de pessoas ficaram feridas.

Tanto Corinthians quanto Vasco já haviam sido julgados pelo STJD na semana passada e cada um foi punido com quatro jogos sem a presença da torcida. Ambos, no entanto, entraram com pedido de efeito suspensivo. O STJD, então, acatou um "efeito suspensivo parcial", reduzindo a pena das equipes para duas partidas.

Também nesta quarta-feira a CBF anunciou os dois jogos nos quais o Corinthians não poderá contar com a presença da torcida. O time paulista atuará com portões fechados diante do Bahia e do Atlético-PR, também nos dias 2 e 9 de outubro, respectivamente.

O Corinthians terá de jogar com portões fechados as partidas contra o Bahia, no dia 2 de outubro, e o Atlético-PR, no dia 9 de outubro, determinou a CBF na tarde desta quarta-feira. O caso, porém, ainda será julgado no Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), em 19 ou 26 de setembro, no Rio. Na prática, portanto, o clube ganha tempo para preparar uma nova defesa nos tribunais.

A punição se deveu à briga entre torcedores do Corinthians e do Vasco no Estádio Mané Garrincha, no dia 25 de agosto, pelo Campeonato Brasileiro. A CBF informou à decisão, de aplicar a pena nos jogos com Bahia e Atlético-PR, ao departamento jurídico do Corinthians somente na tarde desta quarta-feira, segundo contou o diretor jurídico do clube, Luiz Alberto Bussab.

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Corinthians e Vasco já foram julgados e condenados, em primeira instância, pelo STJD. A pena corintiana era uma multa de R$ 80 mil e a obrigação de disputar dois jogos sem público (portões fechados) e outros dois só com a presença da torcida adversária no estádio.

Descontente com o resultado do julgamento, o departamento jurídico do Corinthians havia entrado com um pedido de efeito suspensivo. O STJD, então, acatou um "efeito suspensivo parcial", o que desagradou o clube. Em tese, a punição de jogar com portões fechados já valeria, por exemplo, para as partidas contra o Goiás, neste domingo, e o Cruzeiro, no dia 25 de setembro.

Mas, como quem decide em quais jogos as punições serão aplicadas é a CBF, esse "efeito suspensivo parcial" concedido pelo STJD, na semana passada, passa a não ter mais valor prático. O Corinthians agora trabalha, no julgamento do recurso, com a possibilidade de escapar da punição de jogar com portões fechados ou "semi aberto" (só com a torcida visitante).

O departamento jurídico do Corinthians entende que a pena de jogar sem torcida não tem amparo legal, uma vez que o clube foi denunciado no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que é claro quanto ao tipo de pena: perda de até dez mandos de campo. No novo julgamento, o Corinthians espera ser punido com a perda de mando, o que implica jogar a pelo menos 100 quilômetros longe da capital paulista, mas com a presença dos seus torcedores.

Cantinas de escolas de educação básica que venderem alimentos não saudáveis podem ser impedidas de conseguir licenciamento ou renovar o alvará. A limitação foi aprovada nesta quarta-feira em decisão terminativa na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, mas ainda precisa passar pelo crivo dos deputados e ser sancionada pela presidente Dilma Rousseff para vigorar.

Ficarão vedados bebidas de baixo teor nutricional e alimentos com quantidades elevadas de açúcar, gorduras saturadas e trans ou sódio. Quem vender produtos com essas características fica sujeito às penalidades previstas na legislação sanitária federal. Além dos entraves para regularizar a situação das cantinas, o projeto do senador Paulo Paim (PT-RS) prevê a realização, por parte do Sistema Único de Saúde (SUS) de ações educativas sobre nutrição para pais, professores e alunos.

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No relatório, a senadora Ângela Portela (PT-RR) destacou que a medida ainda precisará ser regulamentada. Nesse futuro projeto, o rol de alimentos saudáveis ou não saudáveis poderá ser ampliado. Há quase oito anos, os parlamentares discutem o projeto de lei que estabelece formas de garantir uma alimentação mais saudável nas escolas. Os integrantes da Comissão de Educação também já avalizaram a proposta. Ao todo, as determinações vão gerar mudanças em três normas que tratam da questão: o decreto que institui normas básicas sobre alimentos, o Estatuto da Criança e do Adolescente e o Programa Nacional de Alimentação Escolar.

Portela acredita que o projeto vai incentivar iniciativas semelhantes em todo o País. Segundo ela, a decisão vai "balizar, ampliar e uniformizar as medidas governamentais a serem tomadas, notadamente sob o ponto de vista sanitário: as restrições ao uso na merenda e a venda de determinados produtos considerados não saudáveis em cantinas escolares, além de ações de educação nutricional e sanitária".

Apenas com caráter educativo teve início nesta quarta-feira (14), na Zona Sul do Recife, o projeto Bairro Legal, da Prefeitura do Recife, que tem como objetivo melhorar a mobilidade na cidade através de ações de fiscalização nas áreas de trânsito e controle urbano. Os primeiros locais beneficiados são os bairros do Pina e Boa Viagem. Apenas nesta quinta-feira (15), as ações serão punitivas.

Durante seis meses, nos bairros do Pina e Boa Viagem, serão intensificadas as fiscalizações referentes a infrações como estacionamento proibido, carga e descarga, fila dupla e obstrução de calçadas. Também serão fiscalizadas construções e imóveis em situação irregular, além de poluição sonora e visual. "Neste primeiro dia nós vamos entregar um informativo com relação à delimitação às áreas de estacionamento e intimar responsáveis por obstáculos, como canos de ferro, tapumes e cavaletes. o que tiver irregular vai ser notificado para retirada. Quanto aos veículos, o enfoque maior no dia de hoje é educativo. A partir de amanhã nós já estaremos numa rotina normal, com a retiradas e as autuações", afirmou Lúcia Amorim, gerente de Fiscalização da 6ª Regional da Dircon.

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Um contêiner, instalado na Avenida Conselheiro Aguiar – na esquina com a Rua Senador Hélio Coutinho – servirá de centro de comando. Cerca de 50 profissionais, entre guardas municipais e fiscais de controle urbano, foram destacados para esta ação. Apesar das ações do primeiro dia serem de caráter educacional, alguns casos podem ser punidos. "Quando for verificado abuso e mesmo depois da orientação esta infração não for revertida poderemos inclusive guinchar o veículo ou retirar os objetos que se constituam como obstáculo para a circulação", disse Amorim.

Nesse primeiro momento, a ação será focada nos principais corredores viários que cortam os dois bairros: Av. Herculano Bandeira, Rua Capitão Rebelinho, Av. Domingos Ferreira, Av. Conselheiro Aguiar, Rua dos Navegantes e Av. Boa Viagem, no trecho entre a Av. Antônio de Góes e Antônio Falcão. Em setembro, a operação segue para o trecho entre a Antônio Falcão e Armindo Moura. Em um terceiro momento, em outubro, a ação vai focar as transversais dos principais corredores, além de Brasília Teimosa, Bode e Beira-Rio.

 

Haverá demarcação de calçadas, delimitando a área privada para evitar que o passeio público seja utilizado como estacionamento. Os fiscais de controle urbano também vão arrancar pinos de ferro em calçadas, retirar placas de imobiliárias em postes, além de remover construções irregulares, cavaletes e cones que estejam em espaço público. A Secon identificou, inicialmente, 449 imóveis, entre padarias, bancos, galerias, lojas, farmácias, entre outros, onde esse tipo de problema é registrado.

Com informações de assessoria 

A procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) confirmou nesta segunda-feira que vai avaliar a conduta do meia Valdivia, do Palmeiras, durante a vitória sobre o Paraná, no último sábado, no Pacaembu, pela Série B. O jogador forçou o terceiro cartão amarelo ao sair de campo lentamente quando era substituído e, assim, vai cumprir suspensão automática nesta terça-feira, quando o time visita o Joinville. No entender do tribunal, o chileno pode ter assumido conduta contrária à disciplina e à ética esportiva.

"Já pedimos as imagens do jogo e vamos começar a avaliar o caso ainda nesta semana", contou o procurador do STJD, Paulo Schmitt. "Não há prazo para julgamento, mas o Valdivia pode ser denunciado no artigo 258 e ficar de fora de um a dez jogos", explicou. Ao sair de campo, o meia confessou para as emissoras de televisão que levou o cartão amarelo porque quis. "Falei para o juiz: 'Se eu demorar para sair você vai me dar cartão?'. Então beleza", afirmou.

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Mesmo se não tivesse levado o terceiro amarelo, Valdivia não jogaria nesta terça-feira. Ele embarcou domingo para a Dinamarca, onde vai defender a seleção chilena em amistoso contra o Iraque. Mas, com a suspensão automática, o jogador deixa de estar "pendurado" com dois cartões e está livre para atuar no próximo sábado pelo Palmeiras, no jogo contra o Paysandu, em São Paulo.

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