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Em recuperação de uma lesão crônica no pé esquerdo - que o tirou de torneios importantes do ano como Wimbledon, Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 e US Open -, o tenista espanhol Rafael Nadal já está de olho na próxima temporada. Nesta quarta-feira, o agora número 6 do ranking da ATP, que não jogará mais em 2021, comentou sobre seu tratamento e garantiu que quer reagir rapidamente a esta situação que não estava em seus planos.

"O que estava previsto era jogar Wimbledon, os Jogos Olímpicos e o US Open. Não estava nos planos estar machucado nesta altura! Estou lesionado há uns dias. Mas os desafios são feitos para não serem seguidos à letra. Há que se adaptar e aceitar as coisas como surgem. Já vivi coisas fantásticas, maiores do que alguma vez sonhei e outras mais complicadas, mas encontrei sempre forma de sair por cima. As coisas agora são mais complicadas porque o relógio não para, mas sou positivo e dou valor à sorte que tenho", admitiu o espanhol em uma entrevista coletiva na Academia Rafa Nadal, em Maiorca.

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Nadal não esconde, no entanto, que ainda não se sente completamente bem, até porque ainda caminha de muletas, como compartilhou nas redes sociais na semana passada.

"Vou ficando melhor, mas estou bem. Um pouco dolorido no pé. Esta fase é um pouco complicada a nível pessoal e profissional, mas tenho a vontade de melhorar e encarar um processo que vai ser difícil e doloroso. Tenho de dar tudo para voltar a lutar pelo que quero. Estou determinado", garantiu.

"Estive em Barcelona com a minha equipe e também com os médicos para receber um tratamento no pé. Com isso, terei alguns dias de descanso e ficarei algumas semanas fora das quadras. Estou de volta em casa agora e em processo de recuperação. Muito obrigado a todos pelo apoio", completou o tenista espanhol.

Desde que a chave principal de simples de Roland Garros foi sorteada, um confronto entre Novak Djokovic e Rafael Nadal é bastante esperado pelos fãs de tênis. Depois de garantir o seu lugar na semifinal do Grand Slam em Paris, o sérvio assegurou um novo capítulo para uma rivalidade que já tem 57 jogos. O atual número 1 do mundo lidera o histórico de confrontos por 29 a 28, mas o espanhol tem retrospecto amplamente favorável no saibro, com 19 vitórias e apenas sete derrotas.

"Eu provavelmente escolheria o Rafa como o maior rival que já tive na minha carreira. A expectativa pelos jogos contra ele, em qualquer piso ou ocasião, é sempre diferente de qualquer outra", disse Djokovic, sobre a rivalidade com maior número de confrontos na Era Aberta do tênis masculino. "Obviamente é uma semifinal bastante antecipada. Muitas pessoas falaram sobre esse possível embate e aqui estamos. Vamos nos enfrentar outra vez".

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"Cada vez que nos enfrentamos, há uma tensão e expectativas extras. As vibrações são diferentes na hora de entrar em quadra contra ele. Mas é por isso que nossa rivalidade é histórica para este esporte. Tive o privilégio de enfrentá-lo várias vezes", acrescentou o sérvio de 34 anos. "As rivalidades com ele e (o suíço) Roger (Federer) me tornaram um jogador mais forte e me permitiram entender como preciso melhorar meu jogo para chegar ao nível em que eu realmente estava".

A semifinal prevista para a próxima sexta-feira pode ser uma revanche em relação à final de 2020. A edição passada foi disputada em outra época do ano, no início de outubro, e com quadras mais lentas e mais pesadas. Apesar de Nadal não ter gostado das mudanças, ele fez valer seu ótimo retrospecto em Paris e conquistou o 13.º troféu na capital francesa.

"Tivemos algumas batalhas ao longo dos anos nesta quadra. No ano passado, ele simplesmente dominou a final contra mim. Mas obviamente, as condições serão diferentes na sexta-feira. Espero ser capaz de jogar em alto nível, especialmente como fiz nos dois primeiros sets da final do ano passado", completou Djokovic.

Só em Roland Garros, o sérvio e o espanhol se enfrentaram oito vezes e Nadal venceu sete. "Vai ser um jogo importante para nós dois. Mas é uma semifinal. Não é uma final. Essa é uma grande diferença. Se você vence na semi, tem que pensar: 'OK. Estou muito feliz, mas tem a final. Não ganhei nada ainda'", disse o número 3 do mundo.

"Então a preparação mental é completamente diferente, uma vez que ainda tem mais uma partida. Novak é um rival dificílimo e se ganhar, sei que terei outro grande adversário na final. Eu tento encarar todos os jogos com a mesma mentalidade, se você ganha segue, e se perder está fora. Já as finais são sempre especiais, independentemente de quem seja o rival", comentou Nadal. Se ele derrotar Djokovic, enfrentará o grego Stefanos Tsitsipas ou o alemão Alexander Zverev na final.

Nadal também foi perguntado sobre os pontos positivos e negativos de ter enfrentado o sérvio tantas vezes. "A melhor coisa é que você sabe que você precisa jogar seu melhor tênis. É uma partida que você sabe exatamente o que precisa fazer se realmente quiser ter chances de continuar no torneio. É sempre um grande desafio e isso é bom porque estamos treinando para viver esses momentos. O negativo é que vai ser difícil porque vou enfrentar um dos melhores jogadores da história", afirmou.

O vencedor de 20 títulos de Grand Slam também recordou a difícil semifinal de 2013 contra Djokovic, decidida apenas no quinto set. "Em 2013 foi uma partida dramática. Foi uma partida emocionante e de muito bom nível, e eu me lembro de uma bola em que o Novak acabou tocando na rede. Eu estava preparado para ganhar em quatro sets, saquei para o jogo no quarto set, e depois aconteceu de tudo no quinto set".

Rafael Nadal não deu chances para o britânico Cameron Norrie, neste sábado, e venceu por 3 sets a 0, com um triplo 6/3, em 2h07 de partida. Com o resultado, o espanhol se classificou para as oitavas de final e se mantém vivo em busca do 14º título em Roland Garros.

Nadal dominou o primeiro set e só precisou de uma quebra de serviço para abrir vantagem na partida. Norrie equilibrou a disputa no segundo set, quando conseguiu uma quebra e passou a liderar por 2 a 0 e 3 a 1. O problema é que o britânico também perdeu seu saque no game seguinte. No final da parcial, Nadal se impôs e voltou a vencer pelo mesmo placar.

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Norrie voltou desanimado para o terceiro set e ainda viu Nadal obter uma quebra no quarto game. Daí em diante, o espanhol só precisou manter seu saque para somar a 103ª vitória no tradicional Grand Slam francês.

O próximo desafio de Nadal será contra o italiano Jannik Sinner, que eliminou o sueco Mikael Ymer também em três sets: 6/1, 7/5 e 6/3. Os dois se enfrentaram também no ano passado e a vitória foi do espanhol.

"Cameron está jogando a melhor temporada de sua carreira. Ele venceu muitos jogos este ano. Para mim, o mais importante é que às vezes eu consigo melhorar meu desempenho dentro da partida. Foi importante vencer em três sets", disse Nadal, que completou 35 anos na quinta-feira.

Rafael Nadal iniciou bem o seu caminho em busca do 14º título de Roland Garros, ao vencer, nesta terça-feira, o jovem australiano Alexei Popyrin, por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/2 e 7/6.

Apesar de ter apenas 21 anos, Popyrin não se intimidou diante da lenda espanhola e forçou bem o jogo desde o primeiro set, inclusive durante o saque do poderoso adversário. Mas uma falha do inexperiente jogador, fez Nadal quebrar o seu serviço e fechar por 6 a 3.

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Popyrin sentiu o erro cometido e voltou desequilibrado emocionalmente para o segundo set. Nadal não perdoou, quebrou duas vezes o saque do australiano e fechou a parcial com facilidade por 6 a 2.

O terceiro set foi bastante disputado e surpreendente, com Popyrin realizando belas jogadas e quebrando o saque de Nadal. Com 5 a 3 no placar, o australiano teve a chance de fechar o set, mas foi superado pela maior experiência de Nadal.

O número 3 do mundo conseguiu salvar o set point, devolver a quebra de saque e vencer o terceiro set no tie-break para garantir a primeira vitória nesta edição do tradicional Grand Slam francês.

Duas ausências serão muito sentidas nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020: os já aposentados Michael Phelps e Usain Bolt. Será a primeira vez desde 2000 que as duas lendas olímpicas não estarão no maior evento esportivo do mundo. Por motivos diversos, no entanto, outras estrelas também podem ficar de fora da Olimpíada. Restando pouco mais de dois meses para o início dos Jogos, ainda não estão confirmadas as presenças de nomes como Kylian Mbappé e Mohamed Salah e os tenistas Rafael Nadal e Andy Murray.

O Paris Saint-Germain, por exemplo, faz jogo duro para liberar Mbappé à seleção francesa. O garoto de 22 anos tem idade olímpica, mas como deve disputar a Eurocopa com o time principal, em junho e julho, o clube não pretende que ele fique tanto tempo ausente.

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"Não é porque ele está na lista que ele vai", alertou o técnico do Paris Saint-Germain, o argentino Mauricio Pochettino, sobre a inclusão do craque em uma pré-lista de 80 convocados pela França para os Jogos de Tóquio. "Teremos de falar sobre isso com todas as partes, veremos", despistou o treinador.

A imprensa francesa especula que, neste momento, parece improvável que o campeão mundial apareça na lista final de 18 jogadores e 4 reservas que o técnico da seleção Sub-21, Sylvain Ripoll, tem que apresentar para o torneio dos Jogos Olímpicos.

Situação semelhante vive o astro Mohamed Salah, do Liverpool. Ele quer participar do torneio de futebol da Olimpíada de Tóquio com o Egito. Sua convocação é apoiada pelo Ministério dos Esportes e pela Federação Egípcia de Futebol. Falta, no entanto, a liberação do clube inglês.

No tênis, o bicampeão olímpico (em simples e duplas) Rafael Nadal disse que ainda não decidiu se participará dos Jogos de Tóquio e afirmou que qualquer definição depende das "circunstâncias". "Ainda não sei. Sinceramente, não posso dar uma resposta clara porque não sei. Não sei a minha programação. Em um mundo normal, eu nunca pensaria em perder os Jogos Olímpicos, é claro. Não há dúvidas. Todo mundo sabe. Sempre foi importante para mim estar nas Olimpíadas. Nessas circunstâncias (da pandemia), não sei", explicou o espanhol número 3 do ranking da ATP.

"Vamos ver o que acontece nos próximos dois meses. Mas eu preciso organizar meu calendário. Em um ano normal, eu conheço meu calendário quase 100% de 1º de janeiro até o final da temporada. Este ano é um pouco diferente, não? Precisamos ser flexíveis. Precisamos nos adaptar às coisas que estão acontecendo", acrescentou o campeão olímpico em simples em 2008 (Londres) e em duplas em 2016 (Rio de Janeiro).

Tóquio e outras cidades do Japão estão atualmente em estado de emergência por causa da pandemia de covid-19, medida que vai durar pelo menos até o final deste mês. Mais de 11 mil atletas de 200 países são esperados durante os Jogos Olímpicos, que serão disputados de 23 de julho a 8 de agosto.

No caso do ex-número 1 do mundo Andy Murray, ele quer disputar os Jogos de Tóquio, nos quais defenderia as medalhas de ouro de simples conquistadas em Londres-2012 e Rio-2016 para a Grã-Bretanha, mas o seu maior problema são as lesões que têm afetado sua carreira nos últimos anos.

Murray viu sua carreira interrompida desde 2017 por lesões no quadril e na virilha, com várias operações. A participação do britânico no Masters 1000 de Roma, inclusive, é considerada fundamental em seu processo de recuperação. "Quero jogar contra jogadores de alto nível possível, acho que isso vai me ajudar a melhorar meu jogo mais rápido", explicou.

O espanhol Rafael Nadal passou pela segunda rodada do Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam da temporada, sem sustos nesta quinta-feira (11). Visivelmente menos incomodado com as dores nas costas, o atual número 2 do mundo teve menos problemas para sacar e derrotou com tranquilidade o americano Michael Mmoh, que veio do qualifying, por 3 sets a 0 - com parciais de 6/1, 6/4 e 6/2, após 1 hora e 47 minutos.

O próximo adversário de Nadal em Melbourne será o britânico Cameron Norrie, 69.º colocado do ranking da ATP, que venceu o russo Roman Safiullin, outro que saiu do qualificatório, por 3 sets a 1 - parciais de 3/6, 7/5, 6/3 e 7/6 (7/3). O tenista de 25 anos será um adversário inédito na carreira do espanhol de 34 e vencedor de 20 títulos de Grand Slam.

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Uma situação inusitada marcou a partida de Nadal. Sacando para fechar o segundo set, Nadal teve que lidar com um problema fora da quadra, já que uma torcedora de ânimos exaltados exibiu o dedo médio para o espanhol e precisou ser retirada da Rod Laver Arena. O número 2 do mundo encarou a situação com bom humor e não teve problemas para fechar a parcial.

Quem continua em uma ótima fase é o russo Daniil Medvedev. Com três títulos consecutivos no circuito profissional, o número 4 do mundo mostrou novamente muita força e derrotou o espanhol Roberto Carballes Baena por 3 sets a 0 - com parciais de 6/2, 7/5 e 6/1. Seu próximo rival será o sérvio Filip Krajinovic, cabeça 28, que bateu o também espanhol Pablo Andujar por 3 a 1 - parciais de 6/2, 5/7, 6/1 e 6/4.

"Meu negócio é ganhar partidas. Se me consideram favorito, é algo bom porque trabalhei minha vida toda para ser um dos melhores do mundo. Acho que sou parte dessa elite agora. Mas num Slam você precisa ganhar sete partidas, eu acabei de vencer só a primeira e terei adversários cada vez mais fortes. Terei de ganhar mais 15 sets para o título, é muita coisa", disse Medvedev.

OUTROS JOGOS - Em uma partida que poderia ter sido definida com mais rapidez e facilidade, o grego Stefanos Tsitsipas, cabeça de chave número 5 e quinto do ranking da ATP, teve que encarar uma maratona de 4 horas e 32 minutos para derrotar o australiano Thanasi Kokkinakis por 3 sets a 2 - com parciais de 6/7 (5/7), 6/4, 6/1, 6/7 (5/7) e 6/4.

Na terceira rodada, Tsitsipas medirá forças com o sueco Mikael Ymer, atual 95 do mundo, que eliminou o espanhol Carlos Alcaraz, que estreou em um Grand Slam aos 17 anos vencendo, com uma vitória de virada por 3 sets a 1 - com placar final de 2/6, 6/4, 6/4 e 7/6 (7/5).

Também venceram nesta quinta-feira os italianos Matteo Berrettini (cabeça 9) e Fabio Fognini (16), o russo Karen Khachanov (19), o australiano Alex de Minaur (21), o norueguês Casper Ruud (24), o americano Mackenzie McDonald, o espanhol Feliciano López, o sul-africano Lloyd Harris e o moldávio Radu Albot.

Fora da disputa da ATP Cup na semana passada por causa de dores nas costas que sofria há mais de 15 dias, o tenista espanhol Rafael Nadal fez a sua estreia na Austrália nesta terça-feira (9). Sem passar por qualquer susto, o atual número 2 do mundo começou o Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam da temporada, vencendo o sérvio Laslo Djere por 3 sets a 0 - com parciais de 6/3, 6/4 e 6/1, em 1 hora e 52 minutos.

Em Melbourne, Nadal pode não apenas se isolar como o maior vencedor de Grand Slams de todos os tempos entre os homens, deixando para trás o suíço Roger Federer, mas também pode se tornar apenas o primeiro na Era Aberta e o terceiro na história a conseguir levantar pelo menos duas taças em cada um dos Slams. Até então apenas os australianos Roy Emerson e Rod Laver conseguiram este feito.

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O adversário da estreia não poderia ser melhor para Nadal, que ainda não havia feito uma partida oficial neste início de temporada. Djere também tem um péssimo histórico em quadras duras e agora soma 29 derrotas e apenas sete vitórias neste tipo de piso. E segue sem triunfar em Melbourne, amargando a sua quarta queda na estreia do Aberto da Austrália.

Na segunda rodada, Nadal jogará contra o americano Michael Mmoh, que saiu do qualifying e venceu o sérvio Viktor Troicki, outro que passou pelo qualificatório - disputado em janeiro em Doha, no Catar -, por 3 sets a 2 - com parciais de 7/6 (7/3), 6/7 (3/7), 3/6, 7/6 (7/3) e 7/5.

Quem continua em grande forma no circuito profissional é o russo Daniil Medvedev. Após ajudar seu país a vencer a ATP Cup, triunfando em todos os jogos de simples que fez, abriu sua campanha em Melbourne superando o canadense Vasek Pospisil por 3 sets a 0 - com parciais de 6/2, 6/2 e 6/4, em 1 hora e 42 minutos.

Esta foi a 15.ª vitória seguida de Medvedev, que além de abrir a temporada com quatro triunfos na ATP Cup, terminou 2020 com os títulos em sequência do Masters 1000 de Paris, na França, e do ATP Finals, em Londres. O seu próximo rival será o espanhol Roberto Carballes, que ganhou do húngaro Attila Balazs por 3 sets a 1 - parciais de 7/5, 3/6, 6/2 e 6/1.

OUTROS JOGOS - Dos cabeças de chave que estrearam em Melbourne nesta terça-feira, quatro foram eliminados precocemente. São os casos do espanhol Roberto Bautista Agut, 12.º pré-classificado, que caiu para o moldavo Radu Albot por 3 sets a 1 - parciais de 6/7 (1/7), 6/0, 6/4 e 7/6 (7/5) -, do belga David Goffin (13.º), batido pelo australiano Alexei Popyrin por 3 a 2 - parciais de 3/6, 6/4, 6/7 (4/7), 7/6 (8/6) e 6/3 -, do polonês Hubert Hurkacz (26.º), derrotado pelo sueco Mikael Ymer também por 3 a 2 - parciais de 3/6, 6/3, 3/6, 7/5 e 6/3 - e do britânico Daniel Evans (30.º), que perdeu o duelo local para Cameron Norrie por 3 a 1 (6/4, 4/6, 6/4 e 7/5).

Os pré-classificados que conseguiram avançar à segunda rodada foram o grego Stefanos Tsitsipas (5), o russo Karen Khachanov (19), o australiano Alex de Minaur (21), o croata Borna Coric (22), o norueguês Casper Ruud (24), o sérvio Filip Krajinovic (28) e os italianos Matteo Berrettini (9), Fabio Fognini (16) e Lorenzo Sonego (31).

Também venceram os americanos Mackenzie Mcdonald e Tommy Paul, o sul-africano Lloyd Harris, o uruguaio Pablo Cuevas, o lituano Ricardas Berankis, o italiano Salvatore Caruso, o checo Tomas Machac, o russo Roman Safiullin, os australianos Cristopher O'Connell e Thanasi Kokkinakis e os espanhóis Carlos Alcaraz, Pablo Andujar e Feliciano López.

A temporada de 2021 começou nesta sexta-feira para os dois melhores tenistas da atualidade. Após passarem 14 dias confinados em um quarto de hotel por conta das medidas sanitárias do governo da Austrália, o sérvio Novak Djokovic e o espanhol Rafael Nadal entraram em quadra e venceram partidas de exibição na cidade de Adelaide, já se preparando para o Aberto da Austrália - primeiro Grand Slam do ano que começará no próximo dia 8.

Número 1 do mundo, Djokovic por pouco não jogou nesta sexta-feira. Depois de ser anunciada a desistência pelo próprio treinador, o sérvio surpreendeu a todos e decidiu disputar o segundo set da exibição. Nos 35 minutos em que esteve em quadra, superou o italiano Jannik Sinner por 6/3. A primeira parcial acabou sendo disputada pelo compatriota Filip Krajinovic, que entrou como substituto de última hora. O número 31 do mundo se aproveitou de várias falhas do rival e também ganhou por 6/3.

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"Este é o maior público que vejo em 12 meses", festejou Djokovic ainda em quadra, referindo-se aos 4 mil torcedores em Adelaide. "Não estava me sentindo tão bem nos últimos dois dias e não sabia exatamente se aguentaria dois sets", justificou sobre a dúvida de sua presença. Em certo momento, a TV focou na bolha que está na parte inferior da palma da mão direita.

Mais tarde, Nadal derrotou o austríaco Dominic Thiem por 2 sets a 0, com as parciais de 7/5 e 6/4, quebrando o serviço de seu adversário na reta final de cada uma das parciais. Depois do jogo, o número 2 do ranking da ATP colocou em perspectiva as dificuldades sentidas na quarentena e recordou a situação que se passa na Espanha e no planeta com a pandemia do novo coronavírus.

"Foi um ano difícil para o mundo, especialmente para nós na Espanha. Ainda estamos numa situação muito complicada. A Austrália é um ótimo exemplo de como controlar a pandemia. Não é ideal ficar 14 dias de quarentena no quarto (de hotel), mas foi o que tivemos de fazer e por isso só temos de agradecer", afirmou o espanhol.

Terceiro colocado do ranking, Thiem admitiu que é especial jogar com tanto público depois de um ano complicado. "Tem sido um ano muito difícil para todos, mas eu consegui ter grande sucesso. Hoje é dia de estar agradecido pela Austrália e pelo que têm feito por nós. Há um ano que não tínhamos tanto público e por isso agradecemos a todos. Ganhar o US Open tirou muita pressão de cima de mim, ganhar um Grand Slam era um dos meus sonhos e eu já tinha perdido três finais", disse.

Atual número 2 do mundo, o espanhol Rafael Nadal se disse satisfeito com o que apresentou em quadra nesta temporada, marcada por tantos problemas causados pela pandemia do novo coronavírus. Mesmo com a paralisação do circuito profissional por cinco meses, entre março e agosto, o tenista conseguiu somar 27 vitórias e faturou dois títulos. O mais importante deles foi em Roland Garros, onde levantou o seu 20.º Grand Slam na carreira.

"Não dá para avaliar muito este ano, que acabou sendo negativo devido à situação extrema que vivemos, com uma dificuldade que ninguém imaginou. Tudo vai para o baixo. Mas a nível pessoal, pelo pouco que tenho jogado, posso dizer que foi bom e fico satisfeito", afirmou Nadal, em entrevista ao jornal espanhol As.

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Na última semana, para encerrar a temporada, Nadal disputou o ATP Finals, em Londres. Em mais uma tentativa de ganhar um título que ainda não possui no currículo, o espanhol foi eliminado nas semifinais pelo russo Daniil Medvedev, que depois foi campeão com vitória sobre o austríaco Dominic Thiem. "Perdi uma oportunidade importante, mas a vida continua", disse.

De férias, o espanhol já pensa na pré-temporada e espera que as coisas em 2021 melhorem. "Esperamos que as vacinas sejam eficazes e depois de alguns meses possamos voltar a uma certa normalidade", comentou o tenista, que tem na cabeça os próximos passos como a disputa do Aberto da Austrália.

"Meu planejamento é descansar alguns dias e começar a treinar para estar pronto no dia 15 de janeiro, tentando estar no máximo das minhas condições para os torneios que terei pela frente. Tenho que me esforçar neste próximo mês e meio para ser um jogador o melhor possível e assim me dar chances de competir porque o próximo ano vai ser importante", finalizou.

Rafael Nadal se tornou, nesta quarta-feira, o quarto tenista da história a atingir a marca de mil vitórias na carreira, ao derrotar o compatriota Feliciano Lopez, por 2 sets a 1, com parciais de 4/6, 7/6 (7/5) e 6/4, em 2h30 de jogo válido pela segunda rodada do Masters 1000 de Paris.

Aos 34 anos, o espanhol só fica atrás do norte-americano Jimmy Connors (1.274), do suíço Roger Federer (1.242) e do checo naturalizado norte-americano Ivan Lendl (1.068).

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Em seu primeiro jogo, após conquistar o 13º título em Roland Garros, Nadal se reencontrou com o piso duro após oito meses. O experiente López tentou obter a terceira vitória seguida sobre Nadal, que não o vencia desde 2012.

Sem ritmo e cometendo vários erros, Nadal não teve sucesso para responder ao forte saque de López no primeiro set e ainda teve seu serviço quebrado logo de cara. A dificuldade permaneceu no segundo set, quando a decisão só foi favorecê-lo no tie break.

No terceiro set, após quase duas horas de jogo, Nadal conseguiu quebrar o serviço de López e precisou lutar muito para manter o seu serviço e chegar à vitória.

O Masters 1000 de Paris, juntamente com o de Xangai e Miami, são os únicos que faltam na galeria de Rafael Nadal. Seu próximo adversário será o australiano Jordan Thompson, que bateu o croata Borna Coric, por 2 sets a 1, com parciais de 2/6, 6/4 e 6/2. Os dois nunca se enfrentaram.

Rafael Nadal não deu chances neste domingo para o americano Sebastian Korda, número 213 do mundo. Em busca de seu 13º título em Roland Garros, o espanhol superou o jovem de 20 anos com facilidade, por 3 sets a 0, com parciais de 6/1, 6/1 e 6/2, em 1h55 de jogo, e avançou às quartas de final do Grand Slam francês.

Nadal alcançou a 97ª vitória em Roland Garros e, se chegar à final, vai atrás de seu 100° triunfo no torneio parisiense. O número 2 do mundo fará na próxima fase um duelo inédito diante do jovem italiano Jannik Sinner, 75º do ranking da ATP, que surpreendeu ao eliminar o alemão Alexander Zverev, sétimo do mundo e cabeça de chave número 6. Ele venceu por 3 sets a 1, com parciais de 6/3, 6/3, 4/6 e 6/3.

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Tenista mais jovem dos Estados Unidos a chegar às oitavas de final em Paris desde 1991, Sebastian Korda se despede do torneio em alta. O jovem, filho de Petr Korda, tenista checo que chegou ao segundo lugar no ranking mundial, foi campeão do Aberto da Austrália de 1998 e vice em Roland Garros em 1992, é fã declarado de Nadal e realizou um sonho ao enfrentar o ídolo.

Apesar do revés para o grande ídolo no tênis, Korda tem motivos de sobra para comemorar. Ele deixa o torneio após conquistar uma série de marcas positivas e superar tenistas experientes, como o conterrâneo John Isner, número 21 do mundo. Sua vaga foi conquistada no qualifying, e desde 2011 alguém vindo de lá não chegava tão longe em Paris. Ao lado do francês Hugo Gaston, tornou-se o primeiro tenista fora dos 200 primeiros do ranking a alcançar as oitavas de final desde 2002.

Neste domingo, Nadal foi agressivo e não deu qualquer chances ao jovem americano. Sequer foi ameaçado e teve seu serviço quebrado apenas uma vez, no terceiro set, parcial em que relaxou um pouco. No entanto, o espanhol logo engrenou de novo e não teve problemas para confirmar o triunfo e garantir a vaga nas quartas pela 14ª vez na competição.

BRUNO SOARES NAS QUARTAS - Na chave de duplas masculina, o brasileiro Bruno Soares e o croata Mate Pavic, atuais campeões do US Open, se garantiram nas quartas de final ao derrotarem o holandês Jean-Julien Rojer e o romeno Horia Tecau por 2 sets a 1, parciais de 7/5, 1/6 e 6/3, após 1h46 de partida.

Sétimos cabeças de chave, Soares e Pavic enfrentam na próxima rodada a dupla formada pelo britânico Joe Salisbury e pelo norte-americano Rajeev Ram, terceiros mais bem cotados ao título. O mineiro e seu parceiro buscam o primeiro título em Roland Garros. Pavic foi vice-campeão em 2018 jogando ao lado do austríaco Oliver Marach, já o brasileiro foi semifinalista em Paris em duas ocasiões: 2008, com Dusan Vemic, e 2013, com Alexander Peya.

O último tenista do Brasil a levar o troféu foi Marcelo Melo, em 2015, ao lado do croata Ivan Dodig.

Um dia depois de completar 34 anos, Rafael Nadal não demonstra ansiedade em retornar às competições, nem mesmo ao tradicional torneio de Roland Garros, no qual soma 12 conquistas. A preocupação maior do tenista espanhol, número dois do mundo, é com o retorno da "vida normal", ante a pandemia do novo coronavírus

"Sinto falta de jogar tênis. Sinto falta de jogar o torneio que mais amo", afirmou Nadal, nesta quinta-feira, em entrevista coletiva. "Mas, ao mesmo tempo, minha mente não está pensando nisso. Minha mente está focada em tentar recuperar a vida normal. A primeira coisa que temos de conseguir é recuperar o normal."

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Se não fosse o adiamento causado por pandemia, o Aberto da França estaria em sua segunda semana de disputas e Rafael Nadal poderia estar na luta por um 20.º título de Grand Slam. Em vez disso, ele está em casa, na Espanha, treinando "levemente" sem saber se jogará o US Open.

"Se você (perguntar) a mim hoje, hoje eu vou dizer, 'não'. Em alguns meses? Eu não sei. Espero que, 'sim'", disse Nadal. "Mas precisamos esperar, provavelmente, até que tenhamos informações mais claras sobre como o vírus evolui e como a situação vai estar em Nova York daqui uns meses. Porque, é claro, Nova York tem sido um dos lugares mais fortemente atingidos pelo vírus. Então vamos ver."

Nadal acha que há dois requisitos fundamentais para o Aberto dos EUA acontecer e para o tênis retomar suas atividades: garantias para ser protegido do coronavírus e ter todos capazes de viajar internacionalmente.

O tênis, como a maioria dos esportes, está suspenso desde março por causa da pandemia da covid-19. As competições da ATP e da WTA estão suspensas pelo menos até o final de julho. O Roland Garros foi adiado de maio para setembro, enquanto Wimbledon foi cancelado pela primeira vez em 75 anos.

Uma decisão sobre o Aberto dos EUA é esperada dentro de semanas. A previsão é de que a competição tenha início em 31 de agosto. "Eu realmente acredito que precisamos ser pacientes, ser responsáveis", disse Nadal. "Nós precisamos ser calmos e fazer as coisas da maneira certa", completou Nadal.

Número 2 do mundo, Rafael Nadal confirmou o favoritismo ao vencer o norte-americano Taylor Fritz (35º do ranking mundial) por 6/3 e 6/2 na madrugada deste domingo (horário de Brasília) e conquistar o Torneio de Acapulco, no México. O espanhol fechou o torneio sem perder um set sequer.

"Não poderia estar mais feliz. Joguei muito bem do começo ao fim", analisou Nadal. "Acapulco foi o primeiro grande título que ganhei na minha carreira, então é incrível voltar a vencer aqui depois de 15 anos", disse o espanhol, que se tornou tricampeão do evento mexicano - além de 2005, também havia triunfado em 2013.

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Nadal agora soma 20 títulos de Grand Slam e 85 de torneios da ATP na sua trajetória. Ele ostenta 20 vitórias e apenas duas derrotas no México. É o primeiro troféu que o espanhol levantou desde a conquista do US Open, em setembro do ano passado.

Em solo mexicano, Nadal foi soberano do começo ao fim. Antes de enfrentar Fritz, tinha perdido apenas 20 games em sua trajetória no torneio, no qual enfrentou adversários de diferentes níveis e características. Experientes, como o búlgaro Grigor Dimitrov, e mais jovens, caso do sérvio Miomir Kecmanovic.

Diante de Fritz, o número 2 do mundo se manteve consistente no fundo da quadra e acertou contragolpes que fizeram a diferença. Errou pouco, permitiu apenas uma quebra ao rival norte-americano, quando já havia aberto vantagem no segundo set, e fechou a partida com certa tranquilidade.

Havia incerteza sobre a performance de Nadal depois de ele ter se ausentado do circuito da ATP após o Aberto da Austrália, em que caiu nas quartas de final ao perder para o austríaco Dominic Thiem. Ele provou, com o desempenho dominante em Acapulco, que seu nível de tênis continua muito alto.

No entanto, Nadal terá que elevar ainda mais sua performance caso queira voltar ao topo do ranking, hoje ocupado pelo sérvio Novak Djokovic, que no sábado faturou o ATP de Dubai.

Ainda que tenha se complicado no segundo set, o espanhol Rafael Nadal derrotou, por 6/2 e 7/5, o sérvio Miomir Kecmanovic, em partida concluída apenas na madrugada desta quinta-feira (27), para avançar às quartas de final do Torneio de Acapulco.

Nadal, número dois do mundo e primeiro cabeça de chave no México, sacava para ganhar a partida quando liderava o segundo set por 5/3, mas permitiu que o sérvio rompesse o seu serviço e igualasse o placar em 5/5, antes do espanhol ganhar dois games seguidos.

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Agora, ele enfrentará o sul-coreano Soon-Woo Kwon, que se impôs por 7/6 (7/2) e 6/0 sobre o sérvio Dusan Lajovic. A partida deve começar em torno da 1 hora da madrugada de quinta para sexta-feira (no horário de Brasília).

"Eu joguei um ótimo primeiro set e o começo do segundo, mas depois ele começou a jogar bem, é verdade que desperdicei o 5/3 sacando para a partida, mas estive bem no restante, melhorei em relação a ontem (a estreia na terça-feira), isso é positivo", disse Nadal em entrevista coletiva. "Agora é descansar e me preparar para o jogo de amanhã (esta quinta-feira), pois já é um pouco tarde".

O espanhol, dono de 19 títulos do Grand Slam, soma 10 vitórias e 3 derrotas nesta temporada e segue na briga pela sua terceira conquista no México, onde foi campeão em 2005 e 2013 e tem 17 triunfos em 19 duelos. No ano passado, caiu nas oitavas de final do Torneio de Acapulco para o australiano Nick Kyrgios.

Os outros três confrontos das quartas final no México são: Stan Wawrinka (Suíça) x Grigor Dimitrov (Bulgária), Taylor Fritz (Estados Unidos) x Kyle Edmund (Grã-Bretanha), e John Isner (Estados Unidos) x Tommy Paul (Estados Unidos).

Grande novidade do circuito para 2020, a ATP Cup abre a temporada do tênis mundial nesta quinta-feira (2), pelo horário de Brasília (sexta, na hora local), na Austrália, apostando nos medalhões e em ilustres capitães para atrair o público e se firmar no calendário. Astros como Rafael Nadal e Novak Djokovic estarão em quadra enquanto referências como Boris Becker, Thomas Muster e Marat Safin comandarão suas respectivas equipes.

Assim como a Copa Davis, a ATP Cup é uma competição entre nações. E surge justamente no momento em que o tradicional torneio tenta se reposicionar no calendário. Em 2019, a Davis estreou seu novo formato, com a disputa das Finais concentradas em um local e em uma mesma semana. Enquanto a Davis é organizada pela Federação Internacional de Tênis (ITF), a nova competição é criação da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP).

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E, justamente por ser da entidade que representa os jogadores, a ATP Cup conta com maior apoio dos tenistas, que puderam dar sugestões e ideias durante o processo de criação do torneio. Além disso, a nova competição conta com a vantagem de ser sediada na Austrália, país-sede do primeiro Grand Slam do ano. "É uma preparação perfeita para o Aberto da Austrália. Isso atraiu muito os jogadores. A data é perfeita. Todo mundo quer estar aqui na Austrália nesta época do ano", disse ao Estado o ex-tenista André Sá, que atua na Federação Australiana de Tênis, parceria da ATP na organização do novo torneio.

Em comparação à Davis, outras vantagens são a premiação - pela presença e também pelos resultados -, com distribuição total de US$ 15 milhões (cerca de R$ 61 milhões), e os pontos no ranking: até 750 para tenistas de simples e 250 para duplistas. A competição tem final marcada para o dia 12 e será realizada em três cidades ao mesmo tempo: Brisbane, Perth e Sydney.

A grande novidade é a forma de escolha dos capitães de cada equipe. Se na Davis o líder é selecionado pela federação do país, na ATP Cup a decisão cabe ao melhor tenista do time. Como consequência, a competição terá um desfile de grandes nomes do esporte. Becker será o capitão da Alemanha de Alexander Zverev, Muster vai liderar a Áustria de Dominic Thiem, Safin comandará a Rússia de Daniil Medvedev. Gastón Gaudio, na Argentina, Lleyton Hewitt, na anfitriã Austrália, e Tim Henman, no time da Grã-Bretanha, serão outras estrelas no evento.

As 24 nações participantes foram escolhidas com base no ranking dos seus principais jogadores. O número 1 de cada país acaba "trazendo" todo o time - assim como nas Finais na Davis, o Brasil não estará na disputa. Os times são divididos em seis grupos de quatro. O primeiro colocado da cada chave e os dois melhores segundos colocados avançam ao mata-mata, partindo das quartas de final. Cada confronto terá dois jogos de simples (melhor de três sets) e um de duplas (com match tie-break em caso de empate).

Do Top 10 do ranking, somente o suíço Roger Federer, fora também na Davis, e o italiano Matteo Berrettini serão os desfalques. Compatriota de Federer, Stan Wawrinka é outra baixa. Mas o Top 50 estará em peso na Austrália, o que deve garantir o sucesso de público.

"Todo mundo vai estar aqui, esse era um dos objetivos do evento. Vai ser uma grande festa do tênis", projetou André Sá, que previu diversas novidades tecnológicas na competição, como geralmente acontece no Aberto da Austrália. "Mas será surpresa", desconversou. Neste quesito, as três cidades contam com quadras com teto retrátil e ampla estrutura.

NOVAS COMPETIÇÕES - O lançamento do novo torneio coincide com a reformulação da Davis e a oficialização da Laver Cup no calendário da ATP, reforçando a presença das disputas por equipes no tênis profissional. Com tantas competições do tipo, surgiram rumores nas últimas semanas sobre uma eventual fusão entre a Davis e a ATP Cup.

Para André Sá, esta é uma possibilidade real para o futuro. "Não é uma ideia absurda, é algo que se fala nos bastidores. Uma fusão seria superinteressante. Mas tem que ver se é bom para os dois lados. Pelo lado do jogador, é excelente ter duas competições, com premiação incrível, defendendo o seu país, em condições incríveis", opinou o brasileiro.

No jogo que marcou o reencontro de Rafael Nadal e Daniil Medvedev depois da épica decisão que os dois fizeram no último US Open, o espanhol voltou a levar a melhor sobre o russo ao buscar uma incrível virada no terceiro set do confronto realizado nesta quarta-feira, na O2 Arena, em Londres, pela segunda rodada do Grupo Andre Agassi do ATP Finals, torneio que reúne os oito melhores tenistas da temporada.

O atual líder do ranking mundial chegou a estar perdendo a parcial derradeira do duelo por 4/0 e depois por 5/1, mas conseguiu buscar a igualdade por 5/5 e depois faturou o triunfo de forma surpreendente, no tie-break. No fim, Nadal venceu por 2 sets a 1, com 6/7 (3/7), 6/3 e 7/6 (7/4), em 2h46 de duelo na capital inglesa.

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Essa foi a primeira vitória do espanhol neste ATP Finals, no qual estreou na última segunda-feira com uma derrota para o alemão Alexander Zverev, atual campeão, por 2 sets a 0. Já Medvedev foi batido pela segunda vez após ter aberto campanha sendo superado pelo grego Stefanos Tsitsipas, também em sets diretos na última segunda.

Com o resultado, o atual quarto colocado do ranking mundial poderá dar adeus às chances de classificação às semifinais da competição já nesta quarta-feira. Isso ocorrerá se Zverev superar Tsitsipas no duelo marcado para começar às 17 horas (de Brasília). Com isso, o alemão garantiria vaga na próxima fase por antecipação e fecharia campanha neste Grupo Andre Agassi contra um já eliminado Medvedev. Já Nadal e o tenista da Grécia se enfrentariam no outro duelo que fechará esta chave e valeria um lugar nas semifinais, pois ambos jogariam em busca de uma segunda vitória, sendo que o russo só poderá terminar este estágio inicial do torneio com no máximo um triunfo.

Ainda em busca do primeiro título do ATP Finals em sua carreira, Nadal chegou a Londres em condições físicas incertas, pois não conseguiu disputar a semifinal do Masters 1000 de Paris, no sábado retrasado, por causa de uma distensão abdominal. E após cair diante de Zverev na estreia, o espanhol se viu muito próximo de uma nova derrota nesta quarta.

No equilibrado primeiro set do confronto, ele e Medvedev confirmaram todos os seus saques e forçaram a disputa do tie-break, no qual o russo foi melhor e abriu vantagem com um 7/3. Na segunda parcial, porém, o número 1 do mundo confirmou todos os seus serviços e converteu dois de quatro break points para fazer 6/3 e empatar o duelo.

No set final, Medvedev conquistou duas quebras de saque consecutivas, abriu 4/0 e depois 5/1 para ficar a um game da vitória. Porém, começou a cometer muitos erros e viu o espanhol devolver as duas quebras, empatar o jogo e forçar novo tie-break. A essa altura, o russo já exibia irritação com os seus próprios vacilos e, justamente ao jogar para fora uma bola em um golpe do fundo de quadra, ele acabou cedendo o ponto que assegurou ao espanhol o placar de 7/4 que liquidou o jogo.

Essa foi a sua terceira vitória em três jogos contra o russo. Os dois duelos anteriores entre os dois também ocorreram neste ano. No primeiro deles, o espanhol arrasou por 6/3 e 6/0 no Masters 1000 do Canadá. Depois, porém, o favorito precisou jogar cinco equilibrados sets para derrotar o rival na final do US Open, o Grand Slam realizado em Nova York. "Eu sinto por Daniil porque jogou muito melhor do que eu no terceiro set", disse o vencedor logo após o duelo desta quarta. E ele também reconheceu: "Sinceramente, eu tive muita sorte". "Você ganha uma de cada mil partidas como essa", completou.

A vitória de Nadal nesta quarta-feira também voltou a colocar fogo na disputa pela liderança do ranking mundial, que está em jogo neste ATP Finals. O sérvio Novak Djokovic, que também acumula uma vitória e uma derrota na outra chave do torneio, tem chance de encerrar esta temporada como número 1 do mundo.

O espanhol Rafael Nadal começou bem a sua defesa do título do Masters 1000 do Canadá, que neste ano está sendo disputado em Montreal. Nesta quarta-feira, já pela segunda rodada, o atual número 2 do mundo bateu o britânico Daniel Evans por 2 sets a 0 - com parciais de 7/6 (8/6) e 6/4 -, mas teve muito mais trabalho com a chuva, que paralisou a sua estreia por duas vezes. Além das duas horas de disputa em quadra, a partida ficou suspensa por outras 2 horas e 30 minutos.

Quatro vezes campeão do torneio, que é disputado em quadras rápidas e serve de preparação para o US Open - o quarto e último Grand Slam da temporada, em Nova York -, Nadal já sabe quem terá pela frente na próxima rodada, que já vale pelas oitavas de final. Será o argentino Guido Pella, número 24 do mundo, que ganhou do moldavo Radu Albot por 2 sets a 1 - parciais de 6/3, 2/6 e 7/6 (7/2).

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Este foi o primeiro jogo de Nadal desde a derrota na semifinal de Wimbledon para Roger Federer. O espanhol tem 1.000 pontos a defender e, por isso, corre risco de perder a segunda posição no ranking da ATP para o suíço, que não está jogando nesta semana e não tem nada a defender por não jogar no Canadá no ano passado.

Em quadra, o britânico, 53.º colocado do ranking, deu trabalho apenas no primeiro set. Logo no primeiro game conseguiu uma quebra de saque, mas Nadal devolveu em seguida, mantendo o jogo equilibrado até o 6/5 a favor, quando a chuva provocou a primeira paralisação, de cerca de 30 minutos. Na volta, no tie-break, o espanhol mostrou a sua categoria e experiência para vencer por 8 a 6.

Nadal começou em alto nível o segundo set, abrindo rapidamente 2 a 0. A chuva, então, voltou a atrapalhar e fez a partida ser paralisada mais uma vez, agora por mais tempo (duas horas). No retorno, Daniel Evans aproveitou erros de Nadal e venceu o saque do oponente logo na sequência, empatando em 3 a 3. O ex-número 1, então, venceu dois games seguidos e ficou perto da vitória. Bem no saque, liquidou a partida em seguida.

OUTROS JOGOS - Atual número 6 do mundo, o japonês Kei Nishikori foi surpreendido em sua estreia em Montreal. Nesta quarta-feira, o cabeça 5 perdeu de virada para o francês Richard Gasquet (66.º do ranking) por 2 sets a 1 - com parciais de 6/7 (6/8), 6/2 e 7/6 (7/4).

O croata Marin Cilic, 16.º colocado do ranking da ATP, teve mais sorte que Nishikori e não teve trabalho para passar pelo australiano John Millman (número 65) por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/4.

No reencontro com o espanhol Rafael Nadal em Londres 11 anos depois da épica da decisão que os dois realizaram em Wimbledon em 2008, Roger Federer levou a melhor ao vencer o seu velho rival por 3 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/3), 1/6, 6/3 e 6/4, nesta sexta-feira, em um jogo espetacular, e avançou para buscar o seu nono título do Grand Slam inglês.

Maior campeão da história do mais tradicional torneio de tênis realizado em quadras de grama, o suíço avançou para encarar na decisão deste domingo, às 10 horas (de Brasília), o sérvio Novak Djokovic, que na outra semifinal desta sexta superou o espanhol Roberto Bautista-Agut, horas mais cedo, também por 3 sets a 1.

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Essa será a 12ª decisão que Federer jogará na capital inglesa, onde anteriormente conquistou o título em 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009, 2012 e 2017, além de ter ficado com o vice-campeonato em 2008, 2014 e 2015. Recordista de títulos de Grand Slam, o suíço também terá a chance de ampliar a sua marca para 21 troféus.

Já Nadal viu se encerrar o sonho do tricampeonato em 2019 depois de ter faturado a taça em 2008 e 2010. Antes disso, o espanhol ainda foi vice-campeão do evento britânico em 2006 e 2007, anos em que foi superado justamente por Federer na final. Em 2011, o atual vice-líder do ranking mundial também foi batido por Djokovic no confronto que valeu o título do Grand Slam britânico.

Atuando diante do seu lendário rival de 37 anos nesta sexta-feira, Nadal, de 33, defendia a vantagem de 24 vitórias e 15 derrotas em 39 confrontos com Federer em sua carreira. Neste 40º duelo entre os dois, porém, o suíço justificou de forma brilhante a sua condição de maior tenista de todos os tempos em uma quadra de grama.

Eficiente com o saque na mão, o suíço confirmou todos os seus serviços sem oferecer nenhuma chance de quebra de serviço no primeiro set. Já o espanhol precisou salvar um break point no oitavo game e depois levou a disputa ao tie-break, no qual o atual número 3 do ranking mundial foi superior para fazer 7/3 e abrir vantagem.

Na segunda parcial, porém, Nadal reagiu de forma avassaladora. Depois de chegar a salvar um break point no terceiro game e fazer 2/1, ele conquistou duas quebras de saque seguidas em quatro oportunidades, confirmou os seus serviços e aplicou um 6/1 para empatar o jogo.

Naquele momento, Federer chegou a dar a impressão de que poderia perder a cabeça, pois exibiu irritação com a sequência de erros que cometeu nesta parcial. O suíço, porém, conseguiu controlar a sua parte emocional. Ele voltou a ser eficiente no saque no terceiro set e, no quarto game da parcial, conseguiu uma quebra ao subir até a rede para matar o ponto com um voleio depois de uma bela troca de golpes dos dois tenistas.

Assim, Federer abriu 3 a 1. Nadal reagir no quinto game e conseguiu dois break points após o suíço cometer uma dupla falta. Porém, o suíço salvou as duas chances de quebra e depois confirmou o serviço para abrir 4/1. E ele depois fez valer o seu serviço até o fim do set para fechar em 6/3, enquanto Nadal chegou a salvar dois break points no sexto game.

No quarto set, novamente exibindo eficiência com o seu saque, Federer confirmou todos os seus serviços e aproveitou uma de quatro oportunidades de quebra para voltar a abrir vantagem de 3 a 1 e ficar mais próximo da vitória. Nadal, como de costume, foi um guerreiro até o fim e chegou a salvar quatro match points no décimo game, mas cometeu um erro na quinta bola do jogo e o suíço fechou o confronto em 6/4, após 3h02min.

No fim, Federer fechou o jogo contabilizando 14 aces e 51 winners, contra 10 pontos de saque e 32 bolas vencedoras do espanhol, que cometeu 25 erros não forçados, enquanto seu rival acumulou 27.

No domingo, Federer enfrentará Djokovic pela terceira vez na final de Wimbledon, no qual o sérvio superou o rival em 2014 e 2015 para garantir o título. No retrospecto geral do duelo entre os dois, o atual líder do ranking mundial tem 25 vitórias e 22 derrotas em 47 partidas com o velho rival, sendo que não é superado pelo tenista da Basileia desde o ATP Finals de 2015, também realizado em Londres.

Maior campeão de Wimbledon, com oito títulos na grama de Londres, Roger Federer voltou a fazer história no Grand Slam inglês. O suíço bateu o japonês Kei Nishikori por 3 sets a 1, de virada, com parciais de 4/6, 6/1, 6/4 e 6/4, e avançou às semifinais com a sua 100ª vitória no tradicional torneio na capital inglesa.

Para completar, o atual terceiro colocado do ranking mundial obteve mais um recorde entre os inúmeros que coleciona em sua carreira. Aos 37 anos de idade, ele se tornou o primeiro tenista a avançar por 13 vezes à penúltima fase do torneio masculino de simples em Wimbledon.

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Federer dividia com o ex-tenista norte-americano Jimmy Connors o feito de ter avançado em 12 ocasiões às semifinais do Grand Slam britânico, no qual agora lutará para se classificar para jogar pela 12ª vez a decisão em Londres. Campeão em 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009, 2012 e 2017, o suíço também foi vice em 2008, 2014 e 2015.

O octocampeão de Wimbledon também fez história ao se tornar o primeiro tenista a atingir a marca de 100 vitórias em um único torneio de Grand Slam, sendo que ele obteve esta façanha em 112 partidas realizadas na grama inglesa. E o recordista de títulos de Grand Slam, com 20 troféus, volta a ir à penúltima rodada de Wimbledon depois de ter sido surpreendido pelo sul-africano Kevin Anderson na semifinal em 2018, quando o sérvio Novak Djokovic superou o algoz do suíço para ficar com o título.

O adversário de Federer na semifinal, marcada para acontecer na sexta-feira, será o espanhol Rafael Nadal, que em outro duelo desta quarta derrotou o norte-americano Sam Querrey por 3 sets a 0, com parciais de 7/5, 6/2 e 6/2, sem maiores dificuldades.

No duelo desta quarta-feira, Federer obteve a sua oitava vitória em 11 duelos com Nishikori, atual sétimo colocado do ranking mundial, que havia levado a melhor no confronto anterior entre os dois, no ATP Finals do ano passado. E o japonês começou esta partida das quartas de final em Londres surpreendendo ao quebrar o saque do suíço já no primeiro game e depois confirmou todos os seus serviços para fechar o primeiro set em 6/4.

Federer, porém, deu início a uma forte reação na segunda parcial, na qual não cedeu nenhuma chance de quebra de saque e converteu os dois break points cedidos pelo rival para fazer 6/1 e empatar o jogo. No terceiro set, mais uma vez fazendo valer todos os seus serviços, o suíço aproveitou uma de cinco oportunidades de quebra e virou a partida com um 6/4. E, finalmente na quarta parcial, o favorito voltou a exibir eficiência com o seu saque, conseguiu uma nova quebra no nono game e depois serviu para liquidar o jogo com o seu 12º ace no confronto, que durou 2h36min.

Federer também encaixou 55 bolas vencedoras na partida, contra 31 de Nishikori, que também cometeu 28 erros não forçados, enquanto o suíço contabilizou 32.

Nadal, por sua vez, confirmou favoritismo com tranquilidade diante de Querrey, atual 65º colocado da ATP. O vice-líder do ranking só teve um pouco mais de dificuldades no primeiro set, no qual chegou a ter o saque quebrado pelo norte-americano em uma ocasião. Porém, o espanhol converteu seis de 16 break points para fechar a partida em 2h07min. Em grande fase, ele ainda acumulou 44 winners e cometeu apenas 12 erros não forçados, enquanto o seu rival conseguiu 38 bolas vencedoras e acumulou 22 erros.

A semifinal de sexta-feira marcará o 40º confronto entre Federer e Nadal, sendo que a última vez que ele se enfrentaram em Wimbledon foi na épica decisão de 2008, quando o espanhol ganhou por 3 sets a 2 para conquistar o primeiro dos seus dois títulos do Grand Slam inglês - o segundo foi obtido em 2010. E o vice-líder da ATP levou a melhor em 24 dos 39 duelos que travou com o suíço, que no encontro anterior entre os dois foi eliminado nas semifinais de Roland Garros deste ano, em Paris.

RIVAL DE DJOKOVIC - Também foi definido nesta quarta-feira o rival do sérvio Novak Djokovic, número 1 do mundo e atual campeão de Wimbledon, na outra semifinal desta sexta. Será o espanhol Roberto Bautista-Agut, 23º cabeça de chave, que avançou ao eliminar o argentino Guido Pella com parciais de 7/5, 6/4, 3/6 e 6/3.

De forma dominante, Rafael Nadal venceu o francês Jo-Wilfried Tsonga por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/2 e 6/2, neste sábado, em Londres, e garantiu a sua classificação às oitavas de final de Wimbledon. Cabeça de chave número 3 do tradicional torneio de Grand Slam realizado em quadras de grama, o tenista espanhol precisou de 1h48min para despachar o seu adversário, ex-Top 10 que hoje ocupa a 72ª posição da ATP.

Atual vice-líder do ranking mundial, Nadal avançou para encarar na próxima fase o ganhador do duelo entre o português João Sousa e o britânico Daniel Evans, programado para ser disputado também neste sábado na capital inglesa.

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No duelo realizado na quadra central do complexo de All England Club, o espanhol não deu chance alguma para Tsonga. Ele confirmou todos os seus saques sem oferecer nenhuma oportunidade de quebra ao francês e converteu cinco de 11 break points para liquidar a partida em sets diretos.

Nadal ganhou nada menos do que 89% dos pontos que disputou com o seu primeiro serviço e disparou 35 winners, contra 17 bolas vencedoras do seu rival. Para completar, cometeu apenas 12 erros não forçados, enquanto o seu oponente acumulou 22. Cada um dos tenistas contabilizou 11 aces, mas Tsonga amargou quatro duplas faltas.

Essa foi a nona vitória do espanhol em 13 duelos com o adversário, sendo que os dois não se enfrentavam em um torneio de Grand Slam desde 2008, quando o francês levou a melhor nas semifinais do Aberto da Austrália. Eles também não mediam forças desde 2015, quando Tsonga também triunfou ao eliminar Nadal na mesma fase do Masters 1000 de Xangai.

Nadal almeja conquistar o seu terceiro título em Wimbledon, depois de ter triunfado nos anos de 2008 e 2010. Com 18 troféus de Grand Slam, ele também tenta se aproximar do suíço Roger Federer, recordista geral, com 20 taças.

OUTROS JOGOS - Outro tenista que confirmou favoritismo neste sábado em Londres foi o japonês Kei Nishikori. Oitavo pré-classificado, ele superou o norte-americano Steve Johnson por 3 sets a 0, com 6/4, 6/3 e 6/2, e assegurou vaga nas oitavas de final.

O próximo adversário do atual sétimo colocado do ranking mundial será o vencedor da partida entre o alemão Jan-Lennard Struff e o casaque Mikhail Kukushkin, prevista para ser finalizada neste sábado. Este duelo teve de ser paralisado no quarto set depois que um torcedor precisou receber atendimento médico após sofrer um ataque cardíaco.

O confronto estava empatado em 2 a 2 nesta quarta parcial quando foi interrompido e Kukushkin liderava o placar por 2 sets a 1 depois de vencer as duas primeiras parciais por 6/3 e 7/6 (7/5) e perder a terceira por 6/4.

Em outras partidas já encerradas neste sábado no torneio masculino de simples em Londres, os norte-americanos Sam Querrey e Tennys Sandgren venceram e avançaram para se enfrentar nas oitavas de final de Wimbledon. O primeiro deles superou o australiano John Millman por 3 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/3), 7/6 (10/8) e 6/3, enquanto o segundo fez bonito ao despachar o italiano Fabio Fognini, 12º cabeça de chave, por 6/3, 7/6 (14/12) e 6/3.

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