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A HP está realizando o recall de cerca de seis milhões de cabos de energia de computadores após 29 relatos de acessórios como estes que derreteram ou queimaram. O item alvo de investigação é o cabo LS-15 AC, distribuído com notebooks e mini notebooks HP e Compaq e com acessórios alimentados por adaptadores de energia.

>> Apple realiza recall de iPhones 5 por problemas na bateria

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Cerca de 5,6 milhões de cabos de energia estão inclusos no recall nos Estados Unidos, junto com outros 446.700 no Canadá. Os acessórios foram fabricados na China. De acordo com comunicado emitido pela empresa, os itens defeituosos foram vendidos no período entre setembro de 2010 e junho de 2012.

Os consumidores foram aconselhados a parar imediatamente de usar os cabos de alimentação e entrarem em contato com o recall da empresa para pedir uma substituição gratuita.

Com informações de agências

A Apple anunciou que a bateria de uma “pequena porcentagem” de modelos de iPhones 5 pode apresentar uma vida útil mais curta que o normal. O problema, segundo a empresa, resulta em uma necessidade de recarga mais frequente. Os smartphones afetados fazem parte de um lote comercializado no período entre setembro de 2012 e janeiro de 2013. Os equipamentos acobertados podem ser identificados pelo seu número de série. Caso o consumidor verifique que gadget apresenta esta falha, o item será substituído gratuitamente.

Para verificar se um iPhone 5 está incluído no recall, basta que o usuário insira o número de série neste campo em branco no site da Apple. Para descobrir qual é a sequência, basta acessar o menu “Ajustes” no smartphone, selecionar a opção “Geral” e depois “Sobre”.

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No Brasil, o recall estará disponível a partir da próxima sexta-feira (29). A Apple recomenda que seja feito um backup dos dados e que todo o conteúdo e ajustes do iPhone sejam apagados antes de o aparelho ser enviado para a assistência da empresa.

A Pepsico do Brasil anunciou nesta sexta-feira (15) que dará início ao recall do achocolatado Toddynho de um lote que apresenta sabor azedo e pode causar desconforto gastrointestinal. Segundo o comunicado da empresa, houve falha no processo de descarte de produtos fora de especificação e o Toddynho, que estava bloqueado no centro de distribuição, acabou sendo distribuído no Estado do Rio Grande do Sul, principalmente na Grande Porto Alegre.

O produto que será recolhido vem em embalagem de 200 ml e faz parte do lote com marcações GRU L15 51 (intervalo de 23:04 a 23:46), com data de fabricação de 2/6/2014 e validade até 29/11/2014.

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Os consumidores que tiverem o produto devem entrar em contato com a empresa para fazer a troca do produto ou receber a devolução do dinheiro. O telefone do serviço de atendimento é o 0800 703 2222, no horário das 8h às 20h00, ou pelo e-mail sactoddynho@pepsico.com.

Não há prazo limite para atendimento à campanha de recall. Se o consumidor tiver qualquer dificuldade para efetuar a substituição ou o recebimento do valor pago pelo produto, deverá procurar um órgão de defesa do consumidor, alerta o Procon.

A General Motors e sua principal parceira na China anunciaram o recall de aproximadamente 20.000 modelos Cadillac SRX e Camaro para trocar cintos de segurança com defeito.

Nesta sexta-feira, a empresa explicou que o defeito pode fazer com que o cinto recue para sua posição mais baixa, possivelmente ocasionando um perigo à segurança. A empresa informou que está chamando de volta 19.836 veículos, sem especificar o número de cada modelo.

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Esse é o terceiro recall da GM na China em 14 meses. Em dezembro, ela e sua parceira chinesa fizeram o recall de 1,5 milhão de veículos para trocar um suporte da bomba de combustível e, em maio de 2013, convocou os utilitários SRX para ajustar porcas em rodas. Fonte: Associated Press.

A General Motors (GM) do Brasil está convocando para recall proprietários do veículo Camaro, modelos 2011 a 2014, fabricados entre 20 de julho de 2010 e 1º de junho deste ano, com número de chassis B9110300 a E9318718. Segundo informe da empresa, os automóveis deverão passar por troca do modelo da chave de ignição.

No comunicado, a GM justifica ter detectado a possibilidade de contato do joelho do motorista com a chave, o que pode causar o giro dela no sentido anti-horário, levando ao desligamento repentino do veículo.

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Para agendar o atendimento, o consumidor deve entrar em contato com a empresa pelo telefone 0800 702 4200 ou pelo site www.chevrolet.com.br.

A Honda Automóveis do Brasil convocou, nesta quarta-feira (25), os proprietários do sedã Civic, produzidos entre 2001 e 2003, e do utilitário-esportivo CR-V, fabricado de 2002 a 2003, para a substituição gratuita do insuflador de airbag dianteiro do passageiro. O recall tem início a partir do dia 2 de julho e envolve 20.908 veículos.

Segundo comunicado da montadora, em alguns veículos pode ocorrer a ruptura da estrutura do insuflador caso o mesmo seja acionado em colisão frontal moderada ou severa. O acidente pode causar a projeção de fragmentos na região interna do veículo e, em casos remotos, incêndio. "O defeito ainda pode causar, em situações extremas, danos materiais e lesões graves ou até mesmo fatais", informou a montadora. A Honda recomenda o agendamento do recall no site www.honda.com.br/recall/autos ou pela central de atendimento no telefone 0800-7013432.

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Pela lei, o recall é feito quando um defeito identificado no carro coloca em risco a segurança dos usuários. Ainda assim, o índice de atendimento aos chamados no Brasil é de 50%, em média. Dados do Procon-SP mostram que, dos 7,473 milhões de veículos que passaram por recall de 2002 até agora, apenas metade, ou 3,806 milhões, foi levada às concessionárias para o conserto gratuito.

Mesmo casos de grande repercussão, como o recall para conserto do sistema de rebatimento do banco traseiro do Volkswagen Fox, em 2008, tiveram baixa adesão. Segundo o Procon, apenas 32,8% dos donos dos 511,5 mil Fox convocados atenderam ao recall. Foram relatados oito casos de pessoas que tiveram parte dos dedos decepados por causa do defeito.

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Já o atendimento ao recall do Fiat Stilo em 2010, que envolveu 52,4 mil carros, teve retorno acima da média, de 58%, segundo o Procon, e de 62%, segundo a Fiat. A montadora não reconhece o problema, mas fez o recall por determinação do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), que analisou cerca de 30 relatos de acidentes, alguns com vítimas fatais, após as rodas traseiras se soltarem.

Pela demora em realizar o recall, a Fiat foi multada em R$ 3,2 milhões e teve de fazer um filme sobre a importância de atender aos chamados, atualmente disponível no site do DPDC e dos demais órgãos de defesa dos consumidores.

Segundo Francisco Satkunas, da SAE Brasil, o nível de comparecimento nos EUA também é inferior a 60%. Em sua opinião, o recall é algo odioso para a montadora, pois representa custos extras e desgaste da marca. Para a concessionária é bom, porque gera receita adicional pelos consertos.

"Já para o consumidor é um tremendo inconveniente, o que explica a baixa adesão, pois ele não quer perder tempo", diz Satkunas. Quando o carro está na garantia, o retorno é maior, pois o proprietário aproveita a revisão para fazer o conserto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em menos de seis meses, o número de veículos convocados para reparos no Brasil já equivale a 84% dos modelos envolvidos em recall em todo o ano passado. Desde janeiro, 552,3 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e motos foram chamados para correção de defeito de fábrica. Em 2013 inteiro, foram 660,6 mil unidades.

O total de veículos envolvidos em 28 campanhas de janeiro até agora é 147% maior que o de igual período de 2013, que também teve 28 convocações, segundo o Procon-SP. Uma única campanha da General Motors feita em maio, para 238,3 mil carros, já ultrapassa as 223,3 mil unidades de um ano atrás. Mesmo sem esse recall, o volume seria 40% maior.

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Nos Estados Unidos, só a GM convocou neste ano cerca de 14 milhões de veículos, mais da metade do volume de todas as fabricantes no ano passado, de 22 milhões de unidades. Analistas acreditam que a marca recorde de recalls de 2004, de 30,8 milhões de veículos, será ultrapassada. China e Japão também contabilizam números recordes de recall neste ano.

Recall preventivo

O impressionante número de veículos que devem passar por reparos para consertar defeitos que colocam em risco a segurança dos usuários é resultado de recalls preventivos que estão sendo feitos pelas fabricantes.

As ações preventivas se intensificaram após as complicações enfrentadas pela GM nos EUA, que demorou 11 anos para reconhecer um defeito na chave de ignição de vários modelos, todos já fora de linha, que resultou em pelo menos 13 mortes. Em fevereiro, a empresa fez recall para 2,6 milhões de carros.

"Há um pânico, uma síndrome entre as empresas e elas estão realizando muitas chamadas preventivas", afirma Francisco Satkunas, diretor da SAE Brasil, que reúne engenheiros e técnicos do setor automotivo. "Este ano haverá uma explosão no número de recalls."

Para o presidente da GM América do Sul, Jaime Ardila, na indústria como um todo, inclusive no Brasil, os recalls têm aumentado porque "os carros são mais complexos e as montadoras fazem um maior esforço por atuar preventivamente." Segundo ele, não é uma situação nova, mas um processo que começou há algum tempo. "Minha interpretação é que todos vamos continuar a aumentar o número de recalls para proteger os clientes." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A General Motors do Brasil iniciou, na terça-feira (20), recall de 238.360 modelos Agile, Celta, Classic, Cobalt, Cruze, Montana, Onix, Prisma e Spin por risco de incêndio. Desse total, 16.706 unidades do Classic, Cobalt, Montana e Spin já tinham sido objeto de convocação em fevereiro em razão do mesmo problema.

Os modelos envolvidos foram fabricados no período de 15 de outubro de 2013 a 23 de abril deste ano, todos com motores flex. A empresa vai providenciar a substituição do filtro de combustível. Ela não divulgou o nome da fabricante do componente.

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Segundo a GM, foi constatada uma não conformidade na fabricação do filtro, o que pode ocasionar vazamento de combustível e causar incêndios. "Há também a possibilidade de desligamento repentino do motor por falta de combustível, com risco de colisão e lesões graves ou até fatais aos ocupantes e terceiros", informa a nota da fabricante.

Em razão de envolver veículos que já foram alvo de campanha anterior, o Procon-SP notificou a GM a prestar esclarecimentos. "Já encaminhamos a notificação e a empresa tem prazo de sete dias para responder", informa Márcio Marcucci, diretor de fiscalização do órgão.

O não atendimento à notificação do Procon é passível de multa, que pode variar de R$ 480 a R$ 7,2 milhões, conforme estabelece o Código de Defesa do Consumidor.

O recall anunciado ontem envolve 1.750 unidades do Agile, 29.736 do Celta, 23.548 do Classic, 21.326 do Cobalt, 7.351 do Cruze Sport6, 6.249 do Cruze, 19.124 da Montana, 69.350 do Onix, 41.575 do Prisma e 18.351 da Spin.

As concessionárias da marca farão a substituição da peça gratuitamente, mas a empresa sugere aos consumidores que agendem o serviço.

Segurança

Só neste ano, cerca de 300 mil veículos de diversas montadoras foram alvo de recall. A convocação em massa é feita quando o defeito de fabricação envolve a segurança dos usuários. No mesmo período do ano passado, as campanhas de recall envolveram 217,3 mil veículos, segundo o Procon.

Em 2010, a GM fez um recall para 59,7 mil unidades do Agile, cujo defeito na bomba de combustível também poderia ocasionar incêndio. A GM já enfrenta ações na Justiça em razão de incêndios em modelos Vectra, que já saíram de linha. Há registros de acidentes ocorridos nos anos de 1999, 2008 e 2009 que resultaram em cinco mortes.

Desde aquela época, o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) avalia o caso, mas não determinou a realização de recall. Nos Estados Unidos, a companhia também responde a diversas ações por acidentes causados por defeitos que teriam sido detectados há dez anos.

O maior recall já realizado no Brasil foi feito pela GM em 2000, envolvendo aproximadamente 1,3 milhão de unidades do Corsa. O problema estava no cinto de segurança, que se soltava quando submetido a impactos. Nesse caso também há a confirmação de duas vítimas fatais. Em 2008, a Volkswagen fez recall de 511 mil unidades dos modelos da linha Fox em razão de problemas no sistema de rebatimento dos bancos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Apple determinou que o mecanismo do botão Repousar/Despertar em uma “pequena porcentagem” de modelos de iPhone 5 pode parar de funcionar ou funcionar de maneira intermitente. Segundo a empresa, os aparelhos fabricados até março de 2013 podem ter sido afetados. Caso o consumidor verifique que seu smartphone apresenta esta falha, o mecanismo será substituído gratuitamente. No Brasil, o recall estará disponível a partir do dia 2 de maio.

Para verificar se um iPhone 5 está incluído no recall, basta que o usuário insira o número de série neste campo em branco no site da Apple. Para saber qual é a sequência, basta acessar o menu “Ajustes” no smartphone, selecionar a opção “Geral” e depois “Sobre”.

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A substituição do mecanismo do botão Despertar/Repousar é feita na Central de reparos Apple. Há duas formas de envio do iPhone: na autorizada ou por remessa. O processo de substituição leva aproximadamente quatro a seis dias, a partir do momento que o aparelho é recebido pela empresa até ser devolvido para o consumidor.

A Apple recomenda que seja feito um backup dos dados e que todo o conteúdo e ajustes do iPhone sejam apagados antes de o aparelho ser enviado. Caso o iPhone 5 apresente algum outro dano, como tela rachada, que, de acordo com a análise da Apple, possa afetar a substituição do botão de ligar e desligar, o conserto terá de ser feito antes e pode haver cobrança desse serviço.

Além disso, se o aparelho ainda rodar o sistema operacional iOS 6, deverá ser atualizado para o modelo mais atual, o iOS 7. Caso o consumidor já tenha pago por uma substituição do mecanismo devido a este problema, ele precisará entrar em contato com a Apple para solicitar um reembolso.

A Peugeot Citroën Automóveis (PSA) está convocando os proprietários dos modelos Citroën C4 VTR, C4 Hatch e C4 Pallas, de todas as versões, para substituição ou aplicação de reforço na fixação da manta de isolamento acústico do compartimento do motor. São 130.930 modelos envolvidos.

De acordo com a montadora, a inadequada remoção dessa manta em revisões ou manutenções pode danificar o sistema de fixação e resultar no desprendimento do componente, podendo gerar incêndio no motor, caso entre em contato com o coletor de escapamento.

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O reparo no componente dura aproximadamente uma hora e a rede de concessionárias da Citroën começa a atender a partir desta quinta-feira (3). Confira os números de chassis não sequenciais envolvidos no chamado: Modelo C4 VTR fabricado de 27/07/2004 a 21/07/2008, com chassis de 5Y503006 a 9Y501344; modelo C4Hatch, com fabricação de 20/04/2005 a 26/09/2012 e chassis de 5Y503015 a DG525906. Modelo C4Pallas, 28/12/2006 a 26/09/2012 e 7G502811 a DG525826

A General Motors ampliou o recall de veículos um dia antes de a presidente da empresa, Mary Barra, se apresentar ao Congresso para uma audiência sobre a demora de quase uma década da companhia para iniciar a convocação de veículos com defeitos, associados a pelo menos 13 mortes, para reparos.

Nesta segunda-feira (31), a GM convocou 1,5 milhão de carros ao redor do mundo para consertar problemas no sistema de direção, levando o total de veículos com defeitos para 6,3 milhões. A empresa também mais que dobrou o impacto estimado do recall no resultado do primeiro trimestre, para US$ 750 milhões.

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Desse total, 2,6 milhões de veículos são relacionados a defeitos de ignição, que serão o principal assunto das audiências no Congresso dos EUA de terça e quarta-feira e que estão relacionados às mortes.

A audiência de amanhã, em um subcomitê da Câmara dos Representantes, contará com a presença de Barra e de David Friedman, presidente interino da Administração Nacional de Segurança de Tráfego em Rodovias (NHTSA, na sigla em inglês).

O Congresso investiga o atraso no recall. A GM começou a convocar veículos com problemas em fevereiro, quando engenheiros descobriram problemas na ignição do Chevrolet Cobalt modelo 2005. O defeito desliga o carro repentinamente, cortando a energia para air bags e freios.

Investigadores afirmaram que os executivos da GM decidiram em 2004 não atrasar o lançamento do Cobalt, que era uma importante parte da estratégia da empresa para acelerar as vendas na América do Norte. A estratégia falhou e em 2009 a companhia entrou para o processo de proteção à falência e foi tomada pelo governo norte-americano, que permaneceu com uma parcela da empresa até dezembro do ano passado.

Segundo testemunho preparado por Barra, a presidente da GM não deve oferecer explicações sobre a demora da empresa para agir. "Sentada aqui hoje, eu não posso dizer a vocês o motivo para levar anos para um defeito de segurança ser anunciado naquele programa, mas eu posso dizer a vocês que nós iremos descobrir", mostrou texto preparado para o discurso de Barra amanhã. Fonte: Dow Jones Newswires.

Usuários dos notebooks ThinkPad X201 (produzidos entre 24 de setembro de 2010 e 18 de março de 2011) da marca Lenovo foram convocados nesta sexta-feira (28) para efetuar a troca do produto. A justificativa do recall é o superaquecimento das baterias englobadas nos modelos/ lotes 42T4695 e 42T4834, fabricadas de 27 de agosto a 21 de setembro de 2010.

Segundo a empresa, o aquecimento excessivo oferece risco de explosão. Por isso, recomenda que o usuário desligue o computador para retirar a bateria. Feito esse procedimento, pode continuar a utilizá-lo, conectando o adaptador de energia e carregador AC ao cabo de alimentação.

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A Lenovo disponibiliza o telefone 0800 701 4815, de segunda a sexta-feira das 9h às 18h e o site www.lenovo.com.br para mais informações e agendamento da substituição. A Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor do Estado de São Paulo (Procon) alerta os consumidores que já passaram por algum acidente causado pelo defeito apontado a solicitar, por meio do Judiciário, reparação por danos morais e patrimoniais, eventualmente sofridos.

Proprietários de motocicletas dos modelos CB 500F e CBR 500R da marca Honda foram convocados nesta quarta-feira (26), para um recall. O objetivo do chamamento é substituir os parafusos de fixação dos eixos de balacins, localizados na região externa do motor. Segundo o comunicado, a procura às concessionárias da empresa deve ocorrer a partir de 31 de março.

A Honda informa que esses parafusos podem não ter recebido acabamento superficial adequado, possibilitando seu desprendimento e, consequentemente, vazamento de óleo no motor. Caso os parafusos se soltem totalmente, o eixo do balancim pode se deslocar e provocar o desligamento súbito e irreversível do motor. O defeito expõe os usuários das motocicletas ao risco de queda e/ou colisão, diz o comunicado.

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A identificação dos modelos participantes do recall segue as especificações seguintes:

CB 500F

Ano/modelo: 2014

Chassis: inicial 9C2PC48*0ER*0 e final de 0039 até 1152 (*variação numérica do chassi: podem ser os números 0, 1, 2 e 5)

Data de produção: inicial 03/10/2013 e final 21/01/2014

CBR 500R

Ano/modelo: 2014

Chassis: inicial 9C2PC4710ER00 e final de 0081 até 0200

Data de produção: inicial 08/01/2014 e final 09/01/2014

Para obter mais informações e realizar o agendamento, a empresa disponibiliza o telefone 0800 701 3432, de segunda a sexta-feira, das 8 às 20 horas, e o site www.honda.com.br/recall/motos.

Direito do consumidor- A Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor do Estado de São Paulo (Procon) alerta que a convocação envolve os modelos adquiridos de concessionária ou de pessoa física e não há prazo limite para atendimento à campanha. Porém, o veículo não reparado em até 12 meses após o início do recall terá a informação registrada no próximo Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) emitido pelo Departamento de Trânsito (Detran). O consumidor deve exigir o comprovante de realização do serviço, que deverá ser repassado adiante em caso de venda do veículo.

A japonesa Honda fará um recall de quase 900 mil minivans Odyssey nos Estados Unidos porque os automóveis correm o risco de pegar fogo, segundo relatório da Administração Nacional de Segurança e Tráfego em Estradas dos Estados Unidos (NHTSA, na sigla em inglês). Os carros, ano modelo 2005 a 2010, foram fabricados de 23 de junho de 2004 a 4 de setembro de 2010.

De acordo com o documento, a tampa do filtro das bombas de combustível dos carros pode ser desgastada devido à exposição a altas temperaturas ou ao contato com produtos químicos ácidos, com fertilizantes. O desgaste pode causar o vazamento de combustível e o incêndio do automóvel.

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A Honda argumentou que não há relato de qualquer incêndio ou defeitos nos veículos da marca. As concessionárias da montadora serão obrigadas a realizar o reparo gratuitamente, mas a empresa disse que as peças de reposição podem não estar disponíveis até o início de junho. A empresa vai notificar os proprietários dos carros que deverão passar pelo recall a partir do próximo mês. Fonte: Dow Jones Newswires.

A General Motors anunciou um recall dos veículos Chevrolet Classic, Cobalt, Montana e Spin 2014 por um problema no filtro de combustível. A falha na fabricação pode provocar vazamento próximo ao tanque.

Nessas condições, existe possibilidade de incêndio e de desligamento repentino do motor, com risco de colisão, segundo a empresa. Proprietários de veículos com chassi de EB213875 a EB253199, fabricados entre 19 de novembro de 2013 e 7 de fevereiro de 2014, devem procurar concessionárias da marca para a inspeção e substituição do componente com defeito.

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Pelo telefone 0800 702 4200 ou na página da companhia na internet (www.chevrolet.com.br), donos de veículos da marca podem verificar se precisam atender à convocação e agendar o serviço, que dura cerca de 15 minutos.

O recall atende às exigências do Código de Defesa do Consumidor, que estabelece que "o fornecedor de produtos e serviços que, posteriormente à sua introdução no mercado de consumo, tiver conhecimento da periculosidade que apresentem, deverá comunicar o fato imediatamente às autoridades competentes e aos consumidores, mediante anúncios publicitários".

De acordo com o Procon-SP, consumidores que já se envolveram em algum acidente causado pelo defeito apontado na convocação poderão entrar na Justiça para pedir reparação dor danos morais e patrimoniais.

A Yamaha Motor do Brasil anunciou nesta quinta-feira, 20, recall das motocicletas YZF-R1 e XT 1200Z para a substituição do subchicote do farol. Segundo a empresa, a resistência do material utilizado no terminal da lâmpada é insuficiente para aguentar a temperatura do farol e o calor pode deformar o item e superaquecer o conjunto, "causando derretimento do corpo de engate e possível falha no funcionamento do farol, com risco à condução".

Estão convocados a comparecer em uma concessionária da marca os proprietários dos modelos YZF-R1 fabricados entre 2010 e 2012 e também os produzidos em 2013 e 2014, com os seguintes chassis: JYARN26B0AA000301 até JYARN26B0AA001094 e JYARN301XEA000003 até JYARN301XEA000550.

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Além disso, proprietários de motocicletas XT 1200Z, modelos de 2012 a 2014 e com chassi de JYADP02B0CA000004 até JYADP02BXEA001123, deverão fazer a substituição do material.

O Procon-SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Governo do Estado de São Paulo, informa que não há prazo limite para atendimento na campanha e que, se o consumidor tiver qualquer dificuldade para efetuar o reparo ou a substituição, deve procurar um órgão de defesa do consumidor.

A montadora Ford anunciou nesta quarta-feira, 22, um recall dos caminhões Cargo 816 e 1119, modelo 2004, produzidos de 8 de junho de 2013 a 10 de janeiro de 2014. Proprietários de Cargo 816, com chassis de EBS50610 até EBS59912, e proprietários dos caminhões 1119, de EBS42873 até EBS61071, devem comparecer a um distribuidor autorizado para substituição das cintas de fixação do reservatório de combustível.

A empresa informou ter constatado possibilidade de soltura das cintas e consequente desprendimento do reservatório. Em decorrência do defeito, ocorre a parada do motor e eventual vazamento de combustível, com risco de incêndio e acidentes graves e fatais, com possíveis danos físicos aos ocupantes do veículo e terceiros. A empresa disponibiliza o telefone 0800 703 3673 e o site www.ford.com.br para mais informações.

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A fabricante de autopeças SKF inicia recall de 86,8 mil articulações axiais, componente instalado próximo à barra de direção. Há riscos de rompimento da peça, o que pode causar acidentes.

As peças foram distribuídas ao mercado de reposição e podem ser usadas em 34 modelos da Audi, Fiat, Ford, General Motors e Volkswagen. Segundo fontes do mercado, esse é o segundo recall feito diretamente por uma fabricante de autopeças no País. A primeira teria sido realizada pela TRW em 2008. Normalmente, as convocações são feitas pelas montadoras.

A SKF informou que as peças foram fabricadas por uma empresa parceira do grupo, a Techsus. Também afirmou que, do lote defeituoso, 18 mil ainda estão no mercado, pois as demais já foram recolhidas.

A empresa orienta os proprietários que efetivaram algum reparo no veículo próximo à barra de direção a partir de 2 de setembro de 2013 a verificarem nas oficinas se a peça usada faz parte do lote defeituoso, de numerações 0813, 0913 e 1013. Nesses casos, a peça será substituída gratuitamente.

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Na lista de veículos que podem utilizar o componente estão modelos antigos como o 147 e o Oggi, da Fiat, e novos como o EcoSport, da Ford e Beetle, da Volkswagen. Não há dados que indiquem quantos veículos estão usando as peças defeituosas e quantas delas ainda estão nas lojas de reposição e oficinas.

Na semana passada, a Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacon/MJ) divulgou que, em 2013, o Brasil registrou número recorde de recalls. Foram realizadas 109 campanhas, ante 67 no ano anterior. Desse total, 58 campanhas envolviam veículos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo foi informado de um volume recorde de 109 campanhas de recall no ano passado. Segundo a Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacon/MJ), os chamamentos para conserto cresceram mais de 62% em relação aos 67 registrados em 2012.

Em 2011 foram 76 campanhas semelhantes. Em 2010 havia sido alcançado o recorde anterior, com 78 chamamentos. A série apresentada ontem conta com dados desde 2003. Conforme o balanço divulgado nesta quarta-feira (15), de 2003 a 2013 foram realizados 627 processos de recall. "A campanha de recall não é apenas um dever legal das empresas, mas também um indicativo de que as relações de pós-venda com o consumidor devem ser pautadas pelo respeito e transparência", disse a secretária Nacional do Consumidor, Juliana Pereira.

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De acordo com a Senacom, lideraram a lista de chamamentos no ano passado os setores de veículos, com 58 ocorrências, e de motocicletas, com 9 casos. Mas o órgão destaca que a lista de produtos que apresentaram algum defeito tem se diversificado ao longo do tempo. A Senacom ressalta que em 2013 houve recall de produtos de higiene pessoal, medicamentos, umidificador de ar, removedor de esmaltes, cadeiras infantis e de plástico.

Juliana ressaltou a importância da cooperação com os órgãos de saúde, fortalecida no ano passado. "Trata-se de um novo salto para a proteção da saúde e segurança dos consumidores. A cooperação com os profissionais de saúde e o registro das informações de acidentes trarão novos subsídios para a atuação dos órgãos de defesa do consumidor, que poderão investigar a existência de defeitos nos produtos e serviços", avaliou.

Em 2013 foi firmado o acordo de cooperação com o Ministério da Saúde para a criação do Sistema de Informações de Acidentes de Consumo, que receberá informações dos profissionais de saúde sobre acidentes causados por produtos ou serviços disponíveis no mercado.

A Senacom lembra que o Código de Defesa do Consumidor determina que nos casos de produtos que apresentem defeitos, colocando em risco a saúde e a segurança do consumidor, a empresa deve fazer uma campanha de chamamento, para que o defeito seja corrigido. Esse procedimento é conhecido como recall e não tem nenhum custo para os consumidores.

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