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A criação da federação entra o PT e o PSB tem esbarrado em diversos entraves. Nesta terça-feira (18), o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, disse que a legenda petista precisa ser recíproca e vencer sua visão exclusivista. 

"O PSB está em negociações para colaborar com a candidatura de Lula à presidência da República. Mas o PT precisa vencer sua visão exclusivista e apoiar também as candidaturas do PSB. A reciprocidade é necessária", escreveu Siqueira no Twitter.

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Os partidos têm encontrado dificuldades de alinhar os palanques em São Paulo e em Pernambuco e isso atrasa o fechamento da federação porque, segundo as regras, cria-se uma espécie de fusão das legendas e dá direito a uma candidatura só. Os dois Estados que são prioridade para o PSB.

"São Paulo, Pernambuco, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Acre [são prioridade]… E tem outros candidatos que poderão surgir, mas, até agora, nós colocamos na mesa esses cinco estados. Pode surgir, por exemplo, o Maranhão, onde o PSB, provavelmente, terá candidato também; pode surgir Alagoas", disse Carlos Siqueira em entrevista ao Correio Braziliense.

De acordo com o Metrópoles, hoje Siqueira deve se reunir com os deputados federais da legenda para tratar sobre os empasses envolvendo a união dos partidos. Já na quinta-feira (20), acontecerá mais um encontro entre o presidente nacional do PSB e a presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffman, para tentar alinhar o discurso, cortar as arestas e fechar a aliança ou não. 

A União Europeia pediu aos Estados Unidos "reciprocidade" na flexibilização das restrições à recepção de turistas, como quarentenas ou testes negativos para a Covid-19, afirmou nesta segunda-feira (7) o comissário europeu para o Mercado Interno, Thierry Breton.

Os 27 Estados-membros acordaram, em 19 de maio, em permitir a entrada na UE de viajantes de países terceiros totalmente vacinados contra a Covid-19 com qualquer um dos imunizantes autorizados a nível europeu.

Além disso, os passageiros devem ter recebido a segunda dose da Pfizer-BioNTech, AstraZeneca ou Moderna ou a injeção única da Johnson & Johnson pelo menos 14 dias antes de entrar no território comunitário.

Nestes casos, Bruxelas propôs não exigir um teste negativo ou quarentena para os viajantes, embora a decisão final corresponda a cada Estado-membro.

A França, por exemplo, continuará a exigir um teste negativo (PCR ou antígeno) aos turistas americanos totalmente vacinados que, por outro lado, poderão entrar na Espanha sem restrições.

Entrevistado na rádio francesa RTL, o comissário Breton indicou que irá manter, "na parte da tarde, uma conversa com o seu colega americano, responsável pelas vacinas americanas, para discutir esta questão" da recepção recíproca de turistas.

"Recebemos turistas americanos (...) a partir do momento em que recebem as duas doses e esperam 15 dias", afirmou o responsável pela pasta do Mercado Interno da Comissão Europeia.

"Insisto que queremos reciprocidade porque, por enquanto, ainda temos quarentena nos Estados Unidos" para os europeus, acrescentou o comissário.

Referindo-se à China, Breton indicou que está estudando a evolução da pandemia, mas que também espera reciprocidade de Pequim.

"É necessário que a partir do momento em que recebamos os turistas chineses, haja a mesma reciprocidade se as situações forem comparáveis", afirmou.

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), afirmou, nesta quinta-feira (4), que espera “100% de reciprocidade” do presidente americano Donald Trump com o Brasil no dia 7 de setembro, quando se celebra a independência do país. Isto porque o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro (PSL), fez questão de participar de um evento organizado pela embaixada dos Estados Unidos, em Brasília, para celebrar o tradicional 4 de julho - data mais importante do calendário dos norte-americanos, quando se festeja a independência daquele país. 

“Pela 1ª vez na história, a data nacional dos Estados Unidos é comemorada com tanta emoção no Brasil. Espero que no dia 7 de setembro o presidente dos Estados Unidos tenha 100% de reciprocidade”, declarou o comunista, em publicação no Twitter.

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A atitude de Bolsonaro foi considerada incomum entre os últimos presidentes brasileiros, até porque o evento acontece todos os anos na embaixada na capital federal. Contudo, diante da declarada admiração de Bolsonaro a Trump, e dos gestos de aproximação dos países desde que ele assumiu à Presidência em janeiro, já era esperada a adesão do presidente ao festejo.    

Inclusive, em discurso durante o evento de comemoração antecipado para a noite dessa terça-feira (3), Bolsonaro disse que Trump pretende reunir países “que abandonaram a esquerda e foram para o centro e para a centro-direita” como vem sendo classificado o Brasil.

O ato que oficializou a aliança entre PT, PTdoB, PTN, PRB e PTB para endossar a chapa liderada por João Paulo e Silvio Costa Filho, pré-candidatos a prefeito e vice, respectivamente, também serviu para a sinalização de que o senador Armando Monteiro Neto (PTB) voltará a disputa pelo governo de Pernambuco nas eleições em 2018. 

Ao discursar, o deputado federal Silvio Costa (PTdoB), afirmou que o jogo protagonizado pelo grupo de siglas tem “dois tempos”. “Este é um jogo de dois tempos, 2016 é o primeiro tempo, quando o nosso centroavante está de vermelho e preto”, disse referindo-se a roupa de João Paulo, “mas o nosso centroavante de 2018 está de preto e branco”, apontou para Armando. “Perdemos em 2014, mas quem tem talento e faz política com respeito às pessoas sabe que ao final a verdade sempre vence”, completou.

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Apesar disso, Armando Monteiro negou que o acordo já sirva para 2018. Para o petebista, “não existe preço de reciprocidade” na aliança para as eleições municipais. “Esse nosso acordo nada tem a ver com 2018. Aqui não tem preço político. Nós temos absoluta liberdade para caminhar porque o nosso compromisso é oferecer o melhor à cidade do Recife. Hoje é pelo Recife”, destacou. 

Mesmo sem o pressuposto de reciprocidade, o PT, antes de se alinhar ao PTB este ano, havia cobrado uma postura favorável da legenda petebista à candidatura de João Paulo como resposta a participação do partido na disputa de 2014, quando Armando disputou a vaga de governador e João a de senador. 

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