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O governo nigeriano anunciou nesta quarta-feira (12) à noite que suspenderá a proibição do Twitter após sete meses no país mais populoso da África.

"O presidente Muhammadu Buhari aprovou o levantamento da suspensão do Twitter na Nigéria a partir da meia-noite de hoje", disse o chefe da Agência Nacional de Desenvolvimento de Tecnologia da Informação, Kashifu Inuwa Abdullahi, em comunicado.

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As autoridades nigerianas dizem que após vários meses de negociações, o Twitter concordou com “todas as condições estabelecidas pelo governo federal”, especialmente no que diz respeito à tributação e gestão de conteúdos que não respeitam as leis nigerianas.

Contactado pela AFP na noite de quarta-feira, o Twitter não confirmou o anúncio.

O governo nigeriano anunciou em junho de 2021 a suspensão do Twitter por "duração indeterminada", após acusar a rede social de ter uma "missão suspeita" contra o Executivo, e tolerar mensagens do chefe de um grupo separatista em sua plataforma incitando a violência no sudeste do país.

A suspensão do Twitter ocorreu dois dias depois que a rede social suprimiu uma mensagem do presidente Muhammadu Buhari. O chefe de Estado ameaçou "tratar com uma linguagem que eles entendem" os autores da violência no sudeste da Nigéria - que, segundo as autoridades, seriam os separatistas ibos - o que reacendeu memórias dolorosas da guerra de Biafra, que deixou mais de um milhão de mortos na década de 1960.

A suspensão do Twitter e o fato do governo ter ordenado que os meios audiovisuais apagassem suas contas na rede, em sinal de “patriotismo”, causaram grande comoção na Nigéria, um país jovem e com uma população altamente conectada às redes sociais e no qual o Twitter é uma ferramenta relevante para protestos.

A União Europeia, o Reino Unido, os Estados Unidos e o Canadá manifestaram sua rejeição à suspensão do Twitter.

Na tarde desta sexta-feira (7), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) usou a sua conta no Instagram para revelar que o Twitter "reduziu" os seus direitos na plataforma. O parlamentar chamou a rede social de "ditatorial".

"Por algum motivo que não sei qual acabo de ter meus direitos reduzidos no Twitter. Talvez eu possa até estar errado e eu gostaria de melhorar, mas como saber se sequer eles me dizem o que eu fiz? Isto é como ser acusado de algo e não ter direito de ver no processo sobre o que é. Isto é ditatorial", reclamou.

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O filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) revelou que está preparando uma interpelação judicial contra o Twitter, "perguntando o motivo pelo qual fui censurado, se eles têm conhecimento do art. 5º da constituição que trata da liberdade de expressão e do art. 53 que trata da imunidade parlamentar", pontuou.

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O lançamento da rede social do ex-presidente americano Donald Trump está previsto para 21 de fevereiro com sua inclusão na loja de aplicativos da Apple, a App Store.

O Trump Media & Technology Group (TMTG), casa matriz da "Truth Social", nome desta rede social, não respondeu a um pedido de confirmação feito pela AFP.

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A futura plataforma foi apresentada pelo ex-presidente como uma alternativa a Facebook, Twitter e YouTube, das quais foi excluído por incitar seus partidários à violência antes da invasão do Capitólio, em 6 de janeiro de 2021.

O TMTG aliou-se à Digital World Acquisition Corp, que já era cotada na bolsa, para captar 293 milhões de dólares em setembro em Wall Street. Os dois grupos anunciaram no começo de dezembro que tinham obtido outro compromisso de um bilhão de dólares.

No total, se forem deduzidos os gastos da transação, o TMTG dispõe de cerca de 1,25 bilhão de dólares para se lançar à conquista de seus concorrentes no mercado, já muito saturado, das redes sociais apreciadas pelos ultraconservadores.

A Gettr, lançada no começo de julho pelo ex-conselheiro de Donald Trump Jason Miller, assim como Parler e Gab se posicionaram diante dos simpatizantes do ex-presidente como garantidores da liberdade de expressão, escapando da censura das redes sociais do grande público.

A Gettr acaba de marcar um ponto, graças a um tuíte do animador e humorista Joe Rogan, cujo podcast é o mais popular do mundo, ao pedir a seus assinantes que entrem na plataforma.

A ex-funcionária do Facebook, Frances Haugen, declarou nesta segunda-feira (25), em uma audiência no Parlamento do Reino Unido, que publicar conteúdo de ódio "é a melhor maneira de crescer" na rede social, e pediu o endurecimento da legislação sobre as plataformas virtuais.

Segundo a delatora, que vazou estudos que mostram que o Facebook está a par dos aspectos nocivos de sua plataforma, a rede social sabe "indubitavelmente" que propaga o ódio online.

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Haugen, que também participou este mês de uma audiência semelhante no Congresso dos Estados Unidos, explicou que o Facebook utiliza um sistema que prioriza os conteúdos que geram mais interações, que são, precisamente, os que mais provocam divisão.

"O ódio e a ira são a forma mais fácil de crescer no Facebook", declarou a denunciante, que deixou a companhia em maio deste ano.

"Estou profundamente preocupada com o fato de que não seja possível fazer com que o Instagram seja seguro para os jovens de 14 anos e duvido sinceramente que algo possa ser feito para torná-lo seguro para alguém de 10 anos", assinalou Haugen.

Além disso, a ex-funcionária do Facebook defendeu a adoção de uma legislação "flexível" e atualizada, para poder "responsabilizar as empresas".

Por sua vez, o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, rejeitou anteriormente as alegações de Haugen, dizendo que seus ataques à empresa estavam "deturpando" o trabalho da mesma, e destacando suas iniciativas para combater o ódio nas redes.

O ex-presidente americano Donald Trump anunciou nesta quarta-feira (20) a intenção de lançar sua própria rede social, em sua mais recente tentativa de recuperar espaço na internet, após ser vetado no Twitter e no Facebook devido ao violento ataque de seus seguidores ao Capitólio, em janeiro.

A "TRUTH Social" (VERDADE social) será propriedade do Trump Media & Technology Group (TMTG) e espera-se que inicie uma versão beta para "convidados" no próximo mês. A plataforma já está disponível para reserva na App Store, da Apple, informou o grupo em um comunicado.

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O TMTG também pretende lançar um serviço de assinatura de vídeos sob demanda com programação de entretenimento "non-woke" e será dirigido por Scott St. John, produtor-executivo dos programas "Deal or no Deal" e "America's Got Talent", informou o grupo em um comunicado.

Originado nos Estados Unidos, o termo "woke" se refere à consciência das desigualdades sociais, sejam de raça, gênero ou orientação sexual.

"Eu criei a TRUTH Social e o TMTG para fazer frente à tirania das 'Big Tech'", afirmou em nota Trump, que foi expulso por grandes empresas de tecnologia, como Facebook e Twitter, de suas plataformas por incitar o ataque de seus apoiadores ao Capitólio em 6 de janeiro.

"Vivemos em um mundo onde o Talibã tem uma presença enorme no Twitter, no entanto seu presidente americano favorito foi silenciado. Isso é inaceitável", continuou Trump.

O grupo TMTG se fundirá com a Digital World Acquisition Corp (DWAC), uma empresa sem negócios específicos criada exatamente para fusões ou aquisições, o que permitirá que o TMTG se torne uma empresa de capital aberto, explica o comunicado.

"A transação avalia a Trump Media & Technology Group em um valor empresarial inicial de 875 milhões de dólares, com um ganho potencial adicional de 825 milhões de dólares em ações adicionais (...), para uma valoração cumulativa de até US$ 1,7 bilhão, dependendo da performance do preço das ações pós-combinação de negócios", continua a nota.

"Devido ao mercado total ao qual pode se dirigir e à grande quantidade de seguidores do presidente Trump, acreditamos que o TMG tem o potencial de criar um valor significativo para os acionistas", acrescentou no texto Patrick Orlando, diretor da DWAC.

- Liberdade de expressão -

Durante anos, Trump, que usou o Twitter como arma retórica durante sua presidência, combateu as gigantes da tecnologia que, afirma, o censuraram injustamente.

A luta pela liberdade de expressão escalou quando Facebook, Twitter, Instagram e o restante das maiores plataformas de redes sociais mundiais o vetaram como punição por incitar a multidão que invadiu a sede do Congresso americano.

Desde então, Trump tem buscado a forma de recuperar sua voz na internet, ao apresentar várias ações contra as plataformas de tecnologia.

Em maio, ele estreou um blog chamado "From the Desk of Donald J. Trump", que foi apresentado como um importante novo veículo. Mas Trump, que também foi banido do YouTube e Snapchat, cancelou a página apenas um mês mais tarde.

Jason Miller, um ex-assessor de Trump, lançou uma rede social chamada Gettr no início do ano, mas o ex-presidente ainda não aderiu a ela.

Pouco após o anúncio do lançamento da TRUTH Social, Miller cumprimentou Trump por "voltar a entrar na luta das redes sociais".

"Agora, Facebook e Twitter vão perder ainda mais mercado", disse em um comunicado publicado pelo Gettr.

O Facebook vetou definitivamente Trump em 7 de janeiro por seus comentários incendiários que precederam a invasão do Capitólio, reduzindo em seguida a interdição a dois anos.

O Twitter o seguiu rapidamente, suspendendo permanentemente a conta de Trump - que tinha mais de 88 milhões de seguidores - devido ao "risco de que continue incitando a violência".

Trump começou a realizar eventos públicos, inclusive comícios, tentando se manter como o líder republicano mais influente do país.

Ele tem insinuado uma possível candidatura à Presidência em 2024, mas não fez nenhum anúncio sobre seu futuro político.

O Facebook anunciou nesta sexta-feira (8) que proibiu anúncios de venda ou compra de terrenos localizados em áreas protegidas, principalmente na Amazônia, em suas plataformas Facebook, Instagram e WhatsApp.

O grupo de Mark Zuckerberg começou a modificar os termos de uso para banir oficialmente essa prática.

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"Agora vamos comparar os anúncios expostos no Facebook Marketplace com um banco de dados constituído por uma organização internacional com autoridade sobre as áreas protegidas para identificar os anúncios que podem violar essa nova política", explicou o grupo em nota de blog.

O Facebook não especifica se essa prática é generalizada nem respondeu a uma solicitação da AFP sobre a abrangência do fenômeno.

Mas a BBC revelou, em uma investigação em fevereiro, a existência no Facebook Marketplace de inúmeros anúncios propondo a venda de parcelas da floresta amazônica de até várias centenas de hectares de forma totalmente ilegal.

"Com base em critérios específicos, o Facebook buscará identificar e bloquear novos anúncios nas áreas protegidas”, declarou o grupo em sua mensagem.

"Com informações complementares como esta base de dados, acrescentamos mais um obstáculo para quem tenta anunciar esses terrenos no Marketplace", acrescentou o Facebook, afirmando que essas são as "primeiras etapas".

O Clubhouse, rede social exclusiva para troca de áudios, anunciou duas novidades para o mês de setembro. A primeira, é a criação do “Creator Commons”, uma área dedicada a ajudar e tirar as principais dúvidas dos criadores de conteúdo da plataforma. Já a segunda, é focada na identidade do aplicativo, que teve o ícone atualizado para o rosto da comediante Leah Lamarr. 

O Creator Commons servirá como um “manual” da rede social, explicando como navegar, as diretrizes, formas de planejar conteúdo, como ser host ou utilizar as salas, além de outras dicas. Aproveitando o gancho, o Clubhouse também disponibilizou o Creator First, uma ferramenta focada em dar o suporte necessário no processo de elaboração de programas na plataforma.

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Embora o novo ícone do aplicativo cause estranheza à primeira vista, o sucesso da atriz e comediante Leah Lamarr explica o fato de seu rosto estampar a nova versão do aplicativo. Usuária do Clubhouse desde outubro de 2020, Leah tem o clube de comédia mais popular da rede social, o “Hot On The Mic”.

O Twitter lançou um "modo seguro" para conter "interações perturbadoras" e tornar as conversas "mais saudáveis", anunciou a rede social americana na quarta-feira (1º), sob grande pressão para proteger seus usuários contra o ódio na internet.

Este "modo de segurança" é um recurso que bloqueia temporariamente (sete dias) contas que usam "linguagem potencialmente prejudicial", como insultos, comentários de ódio ou "menções repetitivas e não solicitadas".

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“Os autores de mensagens consideradas prejudiciais ou não solicitadas de acordo com nossa tecnologia serão bloqueados automaticamente, o que significa que temporariamente não poderão seguir sua conta, visualizar suas mensagens ou enviar mensagens diretas”, explicou o Twitter em um comunicado.

A rede social afirmou ter consultado especialistas em segurança na Internet, saúde mental e direitos humanos para criar esta ferramenta.

Esta nova funcionalidade havia sido usada anteriormente por um pequeno número de usuários, especialmente mulheres jornalistas e outros grupos de pessoas que frequentemente sofrem esse tipo de abuso.

Como outros gigantes da mídia social, o Twitter permite que os usuários sinalizem postagens que consideram odiosas, como postagens racistas, homofóbicas e sexistas. Mas muitos usuários reclamam há muito tempo sobre as falhas nas políticas da empresa, que permitem que comentários violentos ou discriminatórios permaneçam visíveis em muitos casos.

Na França, por exemplo, a plataforma foi denunciada por seis grupos antidiscriminação, sob a acusação de falhas "persistentes" no bloqueio de comentários de ódio. A Justiça francesa ordenou ao Twitter em julho que comunicasse, em dois meses, os documentos que explicam como combate o ódio na internet.

O anúncio no Twitter chega várias semanas depois que o Instagram (que pertence ao Facebook) revelou novas ferramentas para combater conteúdo abusivo e racista, após uma série de comentários racistas dirigidos contra os jogadores da seleção inglesa após a final da última Eurocopa, perdida pelos atletas ingleses, nos pênaltis contra a Itália.

O Instagram está planejando tirar o "arrasta pra cima", recurso que permite que as pessoas visitem páginas externas deslizando o dedo para cima. O recurso, disponível apenas para as pessoas com 10 mil seguidores, deve ser retirado a partir do dia 30 de agosto.

Segundo o The Verge, em vez do link deslizar para cima, a rede social irá mudar para adesivos de link que levarão os usuários a sites externos. O instagram confirmou ao site que está retirando o 'swipe up' para "agilizar a experiência de criação de histórias" e oferecer mais "controle criativo".

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O Instagram disse ainda que, por enquanto, apenas pessoas que podem usar o "arrasta pra cima" receberão a opção do adesivo, mas que ainda está avaliando proporcionar esse recurso para mais usuários. Esta atualização “nos ajudará a determinar se é a decisão certa antes de expandir o acesso a mais pessoas”, disse um porta-voz ao The Verge.

Depois de vetar os talibãs em todos os seus aplicativos, o Facebook divulgou nesta quinta-feira (19) medidas para proteger os usuários vulneráveis no Afeganistão, onde os fundamentalistas islâmicos tomaram o poder.

"Por uma semana, nossas equipes trabalharam noite e dia para fazer o possível a fim de ajudar a manter as pessoas seguras", tuitou Nathaniel Gleicher, diretor de regulamentações de segurança do grupo californiano.

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Seguindo recomendações de defensores dos direitos humanos, jornalistas e ONGs, a rede social criou uma funcionalidade que permite ao usuário "bloquear sua conta com um único clique". A ação evita que pessoas que não estejam entre os seus contatos baixem ou compartilhem sua foto de perfil ou vejam conteúdo do seu feed.

Os usuários do Instagram no Afeganistão receberão notificações com formas de proteger as contas. "Também removemos temporariamente a possibilidade de ver a lista de amigos de um usuário para buscar contas no Afeganistão" de pessoas que poderiam ser procuradas pelos talibãs, acrescentou Gleicher. O executivo também recomendou guias para proteger a atividade na internet.

O Facebook excluiu esta semana uma conta no WhatsApp usada pelos talibãs para responder a reclamações de afegãos. "Somos obrigados a respeitar as leis americanas sobre sanções, o que inclui o bloqueio de contas que se apresentam como oficiais dos talibãs", explicou um porta-voz do aplicativo de mensagens.

Os fundamentalistas responderam na última terça-feira, em sua primeira entrevista coletiva, com críticas ao Facebook, o qual acusaram de atentar contra a liberdade de expressão.

A organização de direitos humanos Human Rights Watch identificou que o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), bloqueou 176 contas nas redes sociais, a grande maioria no Twitter. A lista inclui jornalistas, congressistas, influenciadores com mais de um milhão de seguidores e população geral.

Também foram identificados bloqueios de contas de veículos de imprensa e de organizações não governamentais. "O número total de bloqueios é provavelmente muito maior", informa a Human Rights Watch.

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Para a organização, ao Bolsonaro bloquear seguidores que o criticam, ele está violando a liberdade de expressão e os direitos de acesso à informação e de participar do debate público. "O presidente Bolsonaro usa suas redes sociais como um importante meio de comunicação pública e de interação com a população. Mas ele está tentando eliminar de suas contas pessoas e instituições que dele discordam para transformá-las em espaços onde apenas aplausos são permitidos. É parte de um esforço mais amplo para silenciar ou marginalizar os críticos", diz Maria Laura Canineu, diretora da Human Rights Watch no Brasil.

Pessoas bloqueadas precisam sair de suas contas para ter acesso às postagens do presidente, dificultando o acesso direto a informações do governo. Elas não podem interagir com as publicações, seja compartilhando, respondendo ou curtindo. 

A Human Rights Watch, por meio de pedidos de acesso à informação, solicitou o número de pessoas bloqueadas por Bolsonaro no Twitter, Facebook e Instagram. A Secretaria de Comunicação da Presidência negou a informação, alegando não gerenciar as contas.

A organização defende que a determinação de que contas de autoridades do governo em redes sociais são privadas não deveria depender de quem as gerencia, mas sim se são ou não usadas para compartilhar informações ou discutir assuntos de interesse público. A ong ressalta que Bolsonaro utiliza as redes sociais para fazer anúncios oficiais.

A maioria das pessoas que enviaram capturas de tela mostrando terem sido bloqueadas relataram que isso ocorreu após comentários criticando o governo. 

A Human Rights Watch também pediu o número de pessoas bloqueadas por membros do gabinete do presidente. O ministro da Cidadania e o ministro da Casa Civil até julho de 2021 disseram que não bloquearam ninguém. O vice-presidente Hamilton Mourão declarou ter bloqueado 28 pessoas no Twitter. Outros ministros se recusaram a fornecer informações.

A Secretaria de Comunicação da Presidência da República e os ministérios disseram ter bloqueado 182 pessoas nas contas institucionais. Os ministérios da Educação e da Justiça respondem por 85% dos bloqueios.

O Congresso Nacional estuda um projeto de lei que proíbe autoridades de alto escalão, eleitas e nomeadas, de bloquear seguidores nas contas de redes sociais que elas indiquem como sua conta oficial.

Pelo menos seis casos questionando bloqueios do presidente Bolsonaro em redes sociais estão em análise no Supremo Tribunal Federal (STF). Dois dos onze ministros já emitiram seus votos em dois desses casos, considerando que a prática é discriminatória e infringe os direitos à informação e à liberdade de expressão. As decisões pelo plenário do Supremo ainda estão pendentes.

Bolsonaro já reclamou que as redes sociais estavam excluindo suas postagens ou de seus seguidores. Em maio, ele enunciou que preparava um decreto para resolver a situação. Uma minuta do decreto mostra que o texto restringiria severamente a capacidade das plataformas de moderar conteúdo, como a remoção de informações incorretas e prejudiciais. Em 9 de agosto, Bolsonaro afirmou que apresentaria um projeto de lei no lugar do decreto, para proibir as plataformas de retirar conteúdo sem ordem judicial.

O Twitter anunciou nesta terça-feira (17) que está em teste uma ferramenta para permitir aos usuários sinalizar conteúdo suspeito de desinformação, um fenômeno que explodiu durante a pandemia.

“Estamos testando uma função que lhes permite sinalizar tuítes que pareçam enganosos”, informou a rede social em sua conta dedicada à segurança. Alguns usuários nos Estados Unidos, na Coreia do Sul e na Austrália já podem selecionar a opção "é enganoso" após clicar em "reportar o tuíte".

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“Iremos avaliar se esta é uma estratégia eficaz. Começaremos em pequena escala", indicou a empresa, com sede em San Francisco. "Não reagiremos, nem poderemos responder a cada sinalização durante esta experiência, mas as suas contribuições nos ajudarão a identificar tendências, a fim de aumentar a velocidade e escala do nosso trabalho envolvendo a desinformação."

Assim como o Facebook e o YouTube, o Twitter costuma receber críticas por não lutar o suficiente contra a desinformação. Mas o Twitter não tem os mesmos recursos que seus vizinhos do Vale do Silício, portanto experimenta técnicas menos caras do que recrutar exércitos de moderadores.

O WhatsApp ainda não proporciona que seus usuários consigam ocultar quando estão online e digitando no aplicativo. Para a privacidade, a rede social possui configurações para definir quem pode ver a foto do perfil, adicionar aos grupos e ver o recado do perfil, visto por último e confirmação de leitura.

As opções para que os usuários consigam ler as mensagens sem abrir o WhatsApp e ficar 'online' é a leitura pelas notificações do próprio smartphone - que nem sempre mostram toda a conversa, apenas trechos do que foi enviado. 

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Há também a possibilidade, que pode parecer meio óbvio, mas muitas pessoas podem não se ligar: abrir o aplicativo sem estar conectado à internet, fazendo isso no "modo avião" do celular. Deste modo, a rede Wi-fi e a conexão da rede móvel serão desligadas.

Já que para acessar o WhatsApp não precisa estar, necessariamente, conectado à internet, o usuário poderá ler suas mensagens estando offline e escrever as mensagens, sem aparecer para o seu contato o 'digitando'.

No entanto, é bom frisar que para que as mensagens sejam encaminhadas, depois será necessário que o usuário se conecte e desligue o "modo avião". 

Extensões para navegadores

As formas demonstradas acima mostram as maneiras mais práticas e menos arriscadas de esconder o 'online' e 'digitando'. No entanto, existem alguns aplicativos  extensões para navegadores que prometem "melhorar" o WhatsApp, até possibilitando ficar offline. 

No entanto, estes aplicativos podem ser perigosos para a privacidade de quem utiliza, já que precisam interferir na conexão com o WhatsApp para oferecer os recursos. Um ataque hacker aos serviços de extensão podem colocar a segurança das suas conversas e segurança em risco. Hoje em dia, quase tudo é possível fazer através do WhatsApp e a permissão de acessos desses aplicativos pode não ser uma boa.

Nesta quarta-feira (11), o Twitter anunciou uma série de mudanças na aparência do site e de seus aplicativos desenvolvidos para dispositivos Android e iOS. A alteração mais marcante foi na fonte da rede social, que agora adotará a Chirp, desenvolvida pela própria plataforma e lançada em janeiro deste ano.

Segundo a empresa, o objetivo principal é apresentar caracteres mais nítidos e legíveis para o cotidiano, imprimindo também personalidade e distinção. Até então, o Twitter utilizava fontes já conhecidas no mercado, a exemplo da Roboto e Helvetica Neue.

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A combinação de cores também mudou para a estreia do novo formato, deixando o layout menos azul e com mais contraste. Foram retiradas as “linhas divisórias desnecessárias”, e há menos fundos cinza e mais espaço para textos, visando a melhoria da ordem visual na rede.

Além disso, a alteração do botão “seguir”, que agora está em preto com texto branco, também chamou atenção. As fotos e vídeos compartilhados pelos usuários também são acompanhas por uma dose extra de contraste, bem como as principais atrações do miniblog.

Especula-se que as transformações visuais tenham como alvo alguns novos recursos, a exemplo do Super Follow, anunciado em fevereiro. A ferramenta vai implementar a cobrança de um valor fixo de assinatura dos seguidores em troca de conteúdos exclusivos.

Usuários do Instagram afirmam que tiveram dificuldade de acesso, não conseguindo comentar, responder comentários, subir vídeos e até atualizar o feed da rede. Essas instabilidades foram notadas na noite da última segunda-feira (2).

O Downdetector registrou a instabilidade por volta das 18h40. Foram 445 notificações de usuários registrando os problemas no Instagram.

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“Tente novamente mais tarde. Limitamos a frequência com que você pode realizar certas ações no Instagram para proteger nossa comunidade. Diga-nos se você acha que isso foi um engano”, foi a mensagem que apareceu para alguns usuários do Instagram.

Um porta-voz do Facebook, disse ao UOL que um problema técnico fez com que algumas pessoas tivessem dificuldades para postar e visualizar conteúdo no Instagram. “Resolvemos o problema o mais rápido possível e pedimos desculpas por qualquer transtorno”, diz o comunicado.

 

O Facebook restabeleceu nesta terça-feira, 20, o acesso à conta do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) na rede social. De acordo com a empresa, o perfil foi suspenso por uma publicação "removida indevidamente". O deputado não fazia postagens na rede social desde o dia 12 de julho.

De acordo com informações do blog de Ancelmo Góis, do jornal O Globo, a suspensão foi por uma postagem que usava frases de Adolf Hitler. No dia 10 de julho, Eduardo Bolsonaro fez uma postagem que usava duas imagens do ditador nazista. "Quanto maior for a mentira, mais pessoas acreditarão nela", diz uma delas, extraída do site pensador.com.

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"O post de Eduardo Bolsonaro foi removido indevidamente e já foi restaurado. A consequente restrição foi levantada do perfil do deputado", diz a rede social em comunicado.

Há uma ação judicial aberta sobre o caso, acionada por Eduardo Bolsonaro. OFacebook não pode comentar as especificidades da ação. É possível apelar contra uma punição na rede social pela própria plataforma. O deputado federal já havia processado o Facebook em 2019, exigindo indenização por dano moral. O caso foi julgado improcedente em março de 2020.

O Instagram adicionou nesta terça-feira (20) uma maneira para os usuários ajustarem o quão estritamente eles desejam filtrar postagens violentas ou sexualmente sugestivas enquanto navegam na rede social.

Uma nova opção de "Controle de conteúdo sensível" no Instagram, propriedade do Facebook, permite que os usuários ajustem se querem ver mais ou menos postagens que alguns podem achar desagradáveis ou de mau gosto, de acordo com uma publicação.

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"Conteúdo sensível pode estar em postagens que não necessariamente violam nossas regras, mas podem ser pertubadoras para algumas pessoas, como postagens com conotação sexual ou violência", explicou a equipe do Instagram.

A nova ferramenta se junta a outra de exploração que recomenda conteúdos que os usuários possam achar interessantes na rede social. As pessoas podem manter o limite padrão de postagens sensíveis ou optar por aumentar ou afrouxar essa restrição. “Uma exceção: a opção Permitir não estará disponível para menores de 18 anos”, observou o Instagram.

A forma opcional de filtragem chega em um momento em que a rede social ainda está sob pressão para impedir postagens abusivas ou enganosas, permitindo que os usuários se expressem livremente nelas.

Nessa quarta-feira (14), o 'WhatsApp' anunciou, no site oficial do 'Facebook Engineering', o teste de diversas funcionalidades. A principal é o uso do mesmo usuário em vários dispositivos, sem necessitar que um smartphone esteja conectado à internet ou ligado.

A empresa promete que a privacidade e segurança continuarão as mesmas. O smartphone é o principal dispositivo para o uso do 'WhatsApp', e para a utilização do aplicativo no PC, é necessário que um aparelho esteja conectado à mesma rede do computador.

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A nova função, que está em fase de teste, promete a utilização do 'WhatsApp Web' em até quatro dispositivos diferentes, sem estar vinculado a um celular. Mas, o uso no smartphone continua com a restrição de apenas um aparelho.

Com a nova versão chegando, além do 'QR Code', um desbloqueio biométrico por reconhecimento facial ou impressão digital será solicitado ao usuário para vincular o seu aplicativo com o PC. Os testes estão restritos para um pequeno grupo de usuários e não têm previsão de quando será liberado para todos.

Em virtude do lançamento do filme “Space Jam: Um Novo Legado” nos cinemas de todo o mundo, o WhatsApp anunciou, nessa segunda-feira (12), que disponibilizou um pacote de figurinhas exclusivas com a temática do novo filme. Assim, é possível adquirir stickers do astro internacional de basquete, Lebron James, além dos personagens animados do universo de Looney Tunes, como Pernalonga, Lola, Marvin, Patolino, Vovó, Papa-Léguas e Piu-Piu.

Para os usuários que quiserem fazer o download das figurinhas, é necessário ir até a opção “+” na área de figurinhas do aplicativo de mensagens, e assim, é possível localizar o novo pacote de stickers. Outra alternativa que pode ser feita para o download das figurinhas é acessar o link disponibilizado pelo próprio WhatsApp nas redes sociais.

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“Space Jam: Um Novo Legado” é a continuação do filme “Space Jam: O Jogo do Século” (1996), que fez sucesso no final dos anos 90, com a lenda do basquete, Michael Jordan, no papel principal. Em mais uma oportunidade, os personagens de Looney Tunes precisam se juntar para formar um time, mas desta vez com Lebron James, para salvar o filho do jogador e derrotar o Goon Squad, uma equipe de vilões.

Por Rafael Soares

O TikTok, a rede social conhecida por vídeos curtos de entretenimento populares entre os jovens, lançou uma plataforma de recrutamento que permite aos usuários responder às ofertas de emprego com um vídeo curto em vez de um currículo tradicional. Batizado de TikTok Resumes, o programa piloto começou nessa quarta-feira e se limita ao mercado de trabalho dos Estados Unidos, com previsão de duração até 31 de julho.

"O TikTok Resumes está oficialmente aberto e aceitando currículos de vídeo do TikTok", disse o chefe global de marketing da rede, Nick Tran, em um comunicado.

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"Estamos honrados por podermos fazer parceria com algumas das marcas mais admiradas e emergentes do mundo, enquanto testamos uma nova maneira para os candidatos a empregos mostrarem suas experiências e habilidades de maneiras criativas e autênticas", acrescentou.

Os recrutadores podem postar suas ofertas de emprego em um site dedicado a isso, e os TikTokers podem se inscrever enviando um vídeo e adicionando a hashtag #TikTokResumes a ele.

"#CareerTok já é uma subcultura de sucesso na plataforma", contou Tran. "E mal podemos esperar para ver como a comunidade vai adotar o TikTok Resumes e ajudar a reimaginar o recrutamento e a descoberta de empregos."

Empresas como a cadeia de restaurantes Chipotle, Abercrombie & Fitch, Shopify, Target e World Wrestling Entertainment estão usando o recurso para recrutar jovens com menos de 25 anos, conhecidos como "Geração Z". A Chipotle disse que espera que esta nova iniciativa ajude a recrutar 15.000 funcionários adicionais.

"Devido a um mercado de trabalho apertado, Chipotle continua experimentando novos métodos para encontrar potenciais candidatos onde quer que estejam", afirmou a rede de restaurantes em um comunicado divulgado nesta quinta-feira.

Depois que a pandemia de covid-19 causou uma queda recorde em 2020, a economia dos EUA se recuperou fortemente este ano, auxiliada por campanhas de vacinação. Mas muitos setores, especialmente os de serviços que oferecem baixos salários, estão lutando para recrutar.

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