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Na luta contra o rebaixamento para a série B, no fim do ano passado, os dirigentes do Cruzeiro apelaram para a fé e contrataram um babalorixá - conhecido vulgarmente como pai de santo - para salvar o clube da queda. O problema é que os serviços do religioso Reginaldo Muller Pádua não foram pagos e, por coincidência ou não, a raposa não conseguiu se livrar da degola.   

Com dificuldades dentro e fora de campo, e sob acusações de corrupção, o clube mineiro fechou um acordo de R$ 10 mil com o babalorixá, de 58 anos. Porém, apenas R$ 6 mil foram pagos em três parcelas até o fim de novembro. Já em dezembro, na 38ª rodada da série A, o Cruzeiro despediu-se da competição derrotado em pleno Mineirão por 2x0. O placar diante do Palmeiras deixou os torcedores furiosos e parte deles depredou o estádio.

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Com acesso aos documentos que comprovam a negociação, o Uol Esportes apontou que a primeira transferência foi de R$ 2,5 mil e ocorreu no dia 16 de outubro de 2019. "Conforme nossos entendimentos e considerando os serviços prestados pelo Sr. REGINALDO MULLER PÁDUA ao Cruzeiro Esporte Clube em Brasília, solicitamos a fineza, de que seja pago ao mesmo, a importância de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais)", aponta o documento assinado pelo chefe do departamento técnico, Benecy Queiroz, endereçado à integrante do setor financeiro, Juliana Moreira.

Uma nova transferência, de R$ 3 mil, foi realizada no dia 13 de novembro, e o último pagamento ocorreu em 28 de novembro, no valor de R$ 500. Benecy não afirmou se a dívida foi totalmente quitada, mas confirmou a contratação. "É um serviço religioso realmente que foi prestado na época do Zezé Perrela, entendeu? Foi o Zezé quem solicitou", reforçou.

O próprio Reginaldo esclareceu que manteve contato com o ex-gestor de futebol Perrella e que, de fato, não foi pago integralmente pelo serviço. "Ficou entre eu e ele [Zezé Perrella], como isso chegou até você, não sei. Realmente, eles não mandaram para mim os R$ 4 mil, mandaram só R$ 6 mil. Quem vai poder falar direitinho é o Perrella", garantiu, ao reforçar que tentou entrar em contato com o dirigente por dois números diferentes, mas não conseguiu.

Por mensagem, Perrella negou qualquer envolvimento e disse que desconhece a contratação do pai de santo. No entanto, o então presidente, Wagner Pires de Sá, endossou as versões de Benecy e Reginaldo, e acredita que Zezé foi o responsável pelo contato com o babalorixá. "Não sei se alguém foi lá e contratou. O Cruzeiro não, o clube não. Tem gente que aprova, o Perrella, inclusive, gosta muito. O Cruzeiro não contratou. Não tem nada contratado. É o que chama de fake news", indicou.

Sobrou para o atual presidente, Dalai Rocha, assumir as dívidas da última gestão. Ele admitiu negociar "joias" da base para tentar retomar o equilíbrio financeiro do clube e criticou os antecessores. “Na última administração, o preço que pagamos foi alto demais. O dinheiro evaporou como se fosse álcool ao vento. Quem foi o responsável por isso deve estar arrependido, pois o preço foi alto. O cruzeiro está em uma posição perigosa e difícil. O Cruzeiro foi tão machucado, que hoje nas entidades internacionais sobre futebol, a estrela que a gente sempre venera, marca o case de corrupção mais saliente e importante, drástico, ocorrido no mundo. O nosso renome, hoje, simboliza o maior case de corrupção do futebol sul-americano”, avaliou.

Após o governo do Espírito Santo ignorar manifestações do Ministério Público Federal, procuradores levaram à Justiça processo contra o Estado pela suspensão de cultos e rituais religiosos durante a pandemia do novo coronavírus. A medida afirma que a permissão para a realização destes eventos pode prejudicar o combate à covid-19.

Os procuradores afirmam que a realização de cultos, missas e demais rituais religiosos e a consequente aglomeração de pessoas em um único espaço vai na contra-mão de medidas estabelecidas pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde. A Procuradoria cita o exemplo da Coreia do Sul, país em que a disseminação do novo coronavírus está ligada a um grupo religioso.

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No país asiático, a Igreja de Jesus de Shincheonji está ligada a pelo menos 5.016 casos confirmados de covid-19, o que representa cerca de 60% do total de casos em toda a Coreia do Sul.

"Não é de se surpreender que a realização de cultos religiosos neste período seja fator de proliferação da covid-19, havendo notícias que uma das vítimas fatais da doença neste Estado participou de celebrações religiosas dentro do período de incubação do vírus, circunstância que resultou na contaminação de outros frequentadores do culto", aponta o MPF.

A Procuradoria destacou que havia enviado, semanas antes, recomendações ao governo do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), recomendando que suspendesse a realização de eventos religiosos no Estado durante o período de quarentena. A manifestação, contudo, foi ignorada.

Segundo os procuradores, o governo "não apenas quedou-se inerte, como adotou providências contrárias" ao pedido, liberando cultos e missas no Estado.

"Não se almeja aqui um impedimento ao livre exercício da liberdade religiosa, mas, sim, que o exercício de tal direito não acabe por fulminar a vida, a integridade física e a saúde física e mental dos seus próprios praticantes", afirmaram os procuradores.

Um monsenhor italiano, funcionário da Secretaria de Estado do Vaticano, foi testado positivo para o novo coronavírus (Sars-CoV-2), elevando para cinco o número de casos registrados pelo menor país do mundo.

A informação foi revelada à ANSA nessa quarta-feira (25) por fontes do Vaticano, que afirmaram que o religioso foi hospitalizado. Ele mora há algum tempo na Casa Santa Marta, residência oficial do papa Francisco.

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Segundo o relato, todas as medidas preventivas previstas nos protocolos de combate ao vírus foram adotadas para o edifício e seus habitantes.

O primeiro caso da Covid-19 foi confirmado no último dia 6 de março e diz respeito a um participante de um congresso. Desde então, outras três pessoas foram infectadas, sendo dois funcionários dos Museus Vaticanos e um colaborador do Escritório de Mercadorias. 

Da Ansa

Um missionário peruano da Igreja Adventista do Sétimo Dia foi preso após estuprar uma menina, de quatro anos, dentro de um templo em Itanhaém, no Litoral de São Paulo. A mãe da criança flagrou o abuso do religioso, de 31 anos, e o denunciou.

Enquanto participava de uma reunião na igreja, a mãe deixou a garota ir à Sala Primária, onde são oferecidos brinquedos. O suspeito, que mora na igreja, estava na sala quando a vítima entrou. Segundo o boletim de ocorrência, ele pegou a mão da criança, colocou em seu órgão genital e começou a movimentar.

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Quando foi buscar a menina, a mãe flagrou a cena. Longe do peruano, ela perguntou a filha o que havia ocorrido e a criança confirmou o abuso. Em depoimento, ela disse que o missionário estava de costas, mas percebeu que ele pôs algo dentro das calças quando a porta abriu.

Líderes da igreja se reuniram e questionaram o missionário, que confessou o crime. O missionário relatou que colocou a mão da criança em seu pênis e falou 'besteiras' com conotações sexuais.

A Polícia Militar foi acionada e o encaminhou para a delegacia seccional do município. Ele foi preso em flagrante por estupro de vulnerável. 

O Papa Francisco retornou nesta terça-feira (26) à Roma, após uma viagem ao Japão onde fez críticas à bomba atômica e expressou dúvidas sobre o uso civil da energia nuclear. O principal momento da viagem de quatro dias foi o emotivo encontro em Nagasaki e Hiroshima com os sobreviventes das bombas atômicas lançadas sobre estas cidades em 1945.

Francisco chamou de "crime" o uso da energia atômica para fins militares e condenou a ideia de que a bomba atômica pode dissuadir os ataques.

O pontífice cumprimentou um por um os sobreviventes dos ataques a Hiroshima e Nagasaki, conhecidos como "hibakusha".

"Aqui, de tantos homens e mulheres, dos seus sonhos e esperanças, no meio de um clarão de relâmpago e fogo, nada mais ficou além de sombra e silêncio", afirmou o papa em Hiroshima, onde em 6 de agosto de 1945 foi lançada pelos Estados Unidos uma bomba atômica pela primeira vez na história.

A denúncia do horror da guerra e das armas é um discurso recorrente dos papas.

Mas uma rejeição clara à teoria da dissuasão nuclear constitui uma ruptura com o passado. Na ONU em 1982, João Paulo II definiu esta doutrina como um mal necessário "nas condições atuais".

Francisco critica de forma geral "a corrida armamentista, que desperdiça recursos preciosos". Durante a visita, o pontífice ouviu os depoimentos de sobreviventes das bombas atômicas, que falaram sobre as terríveis sequelas físicas e psicológicas.

Na segunda-feira, o papa consolou as vítimas da catástrofe de 11 de março de 2011 no nordeste do Japão, que chamou de "desastre triplo" (terremoto, tsunami, acidente nuclear).

Na data, um terremoto submarino provocou uma onda gigante que matou mais de 18.500 pessoas e atingiu a central de Fukushima, o que gerou o pior acidente nuclear da história depois de Chernobyl (Ucrânia) em 1986.

Francisco citou a preocupação com o uso da energia atômica e pediu uma mobilização maior para ajudar as 50.000 pessoas desabrigadas pela contaminação nuclear na região.

Na segunda-feira, ele teve um encontro com jovens, celebrou uma missa para 50.000 pessoas em Tóquio e se reuniu com o novo imperador do Japão, Naruhito, assim como o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe.

Apesar de sua oposição à pena de morte, Francisco não disse nada sobre o tema de forma pública, durante a viagem ao Japão, onde a pena capital ainda é praticada.

Na viagem pela Ásia, o líder da Igreja Católica também visitou a Tailândia, um país que, como o Japão, possui uma comunidade católica ultraminoritária (menos de 0,6% da população nas duas nações).

O papa Francisco chamou, neste domingo (24), de "crime" o uso da energia atômica para fins militares e denunciou a lógica da dissuasão nuclear, durante visitas a Nagasaki e Hiroshima, cidades japonesas atingidas pela bomba atômica.

"O uso da energia atômica para fins militares é hoje, mais do que nunca, um crime, não apenas contra o homem e sua dignidade, mas também contra qualquer possibilidade de futuro em nossa casa comum", declarou Francisco em uma mensagem pronunciada no Memorial da Paz de Hiroshima, não muito longe de onde a bomba americana caiu em 6 de agosto de 1945.

Mais cedo esta manhã, ele rejeitou em Nagasaki, atingida três dias depois por uma segunda bomba A, a doutrina segundo a qual possuir armas nucleares para dissuadir ataques é o caminho para garantir a paz.

Uma "falsa segurança" que envenena as relações entre os povos, lançou na cidade da ilha de Kyushu, no sudoeste do Japão, onde suas palavras foram ouvidas por sobreviventes do bombardeio em que ao menos 74.000 pessoas morreram.

"A verdadeira paz só pode ser uma paz desarmada", declarou ele mais tarde em seu discurso em Hiroshima, onde pelo menos 140.000 pessoas morreram na manhã do ataque e nos meses seguintes.

- "Viver, morrer de forma humana" -

O horror da guerra e das armas, um grito recorrente do argentino Jorge Bergoglio, é uma continuação dos papas que o precederam.

Mas uma clara rejeição à teoria da dissuasão nuclear é uma ruptura com o passado. Diante das Nações Unidas em 1982, João Paulo II definiu essa doutrina como um mal necessário "nas condições presentes".

A Santa Sé ratificou em 2017 o Tratado de Proibição de Armas Nucleares (TIAN). Dois anos atrás, em um simpósio no Vaticano, Francisco havia condenado a "posse" de armas nucleares e a "ameaça de seu uso". Porque, para ele, as relações internacionais não podem se basear em intimidações militares.

O papa também se revoltou neste domingo contra toda a cadeia de armas: "A fabricação, modernização, manutenção e venda de armas cada vez mais destrutivas são um ultraje contínuo para o céu".

Ele se encontrou com sobreviventes, chamados "hibakusha" no Japão, e prestou homenagem à "força e dignidade" daqueles que sofreram em seus corpos "os sofrimentos mais atrozes" e "em seus espíritos, os germes da morte".

"Minha mãe e minha irmã mais velha foram mortas, carbonizadas. E, mesmo que você sobrevivesse, não poderia mais viver ou morrer como ser humano (...) Esse é o horror das armas nucleares", explicou à imprensa Sakue Shimohira, de 85 anos, que entregou ao papa um buquê de flores brancas em Nagasaki, em frente ao principal monumento do "parque da paz", local central do impacto da bomba atômica.

- 440.000 católicos -

"Este país conheceu como poucos o nível de destruição que o ser humano é capaz", disse o papa em sua homilia durante uma missa ao ar livre celebrada diante de 35.000 pessoas em um estádio de beisebol em Nagasaki.

O Japão, dotado de uma Constituição pacifista ditada pelos ocupantes americanos após a Segunda Guerra Mundial, também adotou em 1967 os princípios de "não produzir, deter ou introduzir em seu território armas nucleares".

Ainda assim, o país depende do guarda-chuva nuclear dos Estados Unidos para sua segurança.

Em um segundo discurso em Nagasaki, antes da missa, Francisco prestou homenagem aos primeiros missionários japoneses e "mártires" dos séculos XVI e XVII, "uma fonte profunda de inspiração e renovação" para ele em sua juventude, e recordou a necessidade de garantir a liberdade religiosa para todos.

Apenas 440.000 japoneses são católicos, de uma população total de 126 milhões. ​Francisco também se encontrará na segunda-feira com vítimas do terremoto de magnitude 9 no nordeste do Japão e do tsunami, que matou 18.500 pessoas em 11 de março de 2011, um desastre natural seguido pelo desastre nuclear de Fukushima.

Desde o dia 25 de setembro, um grupo de manifestantes católicos se fixou na frente do Hospital Pérola Byington, no Centro de São Paulo, para "rezar pelo fim do aborto" e tentar intimidar gestantes, médicos e servidores da unidade. Grávidas vítimas de estupro, com fetos anencéfalos ou que sofrem risco de saúde estão sendo constrangidas pela ação. As informações são da Agência Pública.

“Minha família é muito religiosa, muito cristã, isso mexe muito comigo inconscientemente. Fico tendo pesadelos com as crianças da foto, até porque não saíram os resultados dos exames, então ainda não sei se a violência resultou em gravidez”, relata uma mulher - não identificada-, de 31 anos, que é acompanhada psicologicamente no hospital. Ela conta que foi estuprada e mantida em cativeiro durante uma viagem no fim de setembro ao Rio de Janeiro.

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A vítima foi abordada e ainda tentou dialogar com a afiliada paulista do grupo católico americano "40 dias pela vida". Antes de concluir seu relato, foi xingada, agredida com tapas no rosto e recebeu um 'mata-leão' de um integrante. A advogada Adriana Gragnani testemunhou a confusão e confirma a versão. “Entendo que esse grupo está fazendo um assédio aos profissionais do Pérola Byington e às mulheres que, em razão de um crime perverso que é o estupro, têm que recorrer ao atendimento”, pontuou.

A tenda "pró-vida" localizada na praça do outro lado da rua do hospital, é caracterizada com placas, fotos de bebês, réplicas de fetos e uma mesa com artigos religiosos. As ações são coordenadas por Celene Salomão de Carvalho, de 54, que já candidatou-se pelo PSL e foi condenada por injúria racial.

A líder dos manifestantes revelou que escolheu o Pérola Byington porque a unidade "pratica o indecente 'aborto legal'" e disse ao portal católico ACI Digital que ora pela "conversão dos médicos, enfermeiros, funcionários, diretoria, que trabalham e praticam o aborto". Sobre a acusação de agressão, ela descreveu que a mulher era "muito alterada e nervosa", tentou "tirar a tenda do local", além de também receber tapas e chutes. Um boletim de ocorrência foi registrado e o caso é investigado pelas autoridades.

Uma das psicólogas do hospital enfatiza: "o problema na vida dela [as gestantes] não é o abortamento, é o estupro". Daniela Pedroso também reforça a pressão sofrida pelas pacientes diante da intimidação do ‘40 dias pela vida SP’. “Quando você aborda elas na rua e começa a questionar, mostrar aquelas fotos – eles se ajoelham e começam a rezar –, tudo isso é muito forte, porque elas não estão aqui porque escolheram abortar de uma gravidez indesejada, estão aqui porque foram estupradas. Isso remete ao trauma do estupro, acaba sendo uma violação de direitos humanos".

Polêmicas da líder - No último pleito, Celene foi candidata federal de São Paulo pelo partido do presidente Jair Bolsonaro. Ela teve a candidatura indeferida pelo Tribunal Regional Eleitoral por não estar devidamente filiada à legenda. Mesmo assim, o PSL repassou R$ 10 mil para gastos com a campanha. Desses, R$ 3 mil foram destinados à Comunidade Missionária Dai-me Almas. A verba veio do mesmo fundo apontado como origem de recursos de candidaturas-laranja do partido em Minas Gerais.

Em 2017, ela foi ao aeroporto de Congonhas para xingar a filosofa feminista americana Judith Butler. Após esbravejar: “você é feia, olha esse seu cabelo, olha essa sua cor, vai arrumar esse cabelo”, Cilene foi acusada de injúria racial e foi condenada em um ano de reclusão em regime inicial aberto.

O projeto de lei que aumenta pela metade a pena aplicada a uma autoridade profissional ou religiosa que cometer abuso sexual contra vulnerável foi aprovado, nesta quarta-feira (18), na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados. 

Texto quer punir com mais rigor, por exemplo, padres, pastores e técnicos esportivos que tenham cometido crime de estupro. 

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A proposta, do deputado Luiz Lima (PSL-RJ), recebeu parecer pela aprovação da relatora, deputada Bia Kicis (PSL-DF). “A lei deve apresentar uma punição mais rigorosa diante da gravidade de certas condutas”, afirmou.

A matéria foi aprovada na forma de um texto substitutivo e ainda será analisado pelo Plenário da Câmara.

Um padre desviou cerca de R$ 400 mil da paróquia para gastar com homens que conheceu em um aplicativo de relacionamentos e o aluguel de uma casa de verão. Joseph McLoone, de 56 anos, foi preso na Filadélfia, Estados Unidos.

O líder religioso regia uma paróquia de Downingtown, no estado da Pensilvânia, desde 2010, mas há cerca de um ano começou a levantar suspeitas de desvio, quando iniciaram as investigações.

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Segundo o Philadelphia Magazine, Joseph abriu uma conta secreta a qual transferia doações da paróquia. Além de arrecadações, a quantia era mantida com pagamentos de celebrações de casamentos, funerais e missas aos falecidos.

O padre utilizava o dinheiro para custear jantares caros, viagens e até alugou uma casa de veraneio em Ocean City, estado de Nova Jersey. Além disso, ele transferiu dinheiro para homens que conheceu em um aplicativo de paquera - Grindr -, um deles era um presidiário.

 

Um líder religioso, de 29 anos, é suspeito de estuprar e engravidar uma adolescente de 13 anos. Quatro vítimas já prestaram depoimento contra o pai de santo e afirmaram que ele dizia cometer os abusos a mando de entidades espirituais. Sua prisão preventiva ocorreu na última sexta-feira (26), em Ibiapina, no Ceará.

Segundo as testemunhas, Francisco Aucivan Pereira Linhares, o "Pai Francisco", cometeu os crimes de violência sexual e mandou que a adolescente abortasse o feto. Elas também informaram às autoridades que o suspeito as dopava para cometer os abusos. "Ofereceu um copo de cerveja e mandou eu fumar um cigarro preto [...] eu não me controlei, fiquei em transe, eu não sei o que aconteceu", revelou uma das vítimas à Polícia Civil.

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Outra mulher relatou que o pai de santo cometia os abusos em nome das entidades espirituais, "ele a beijou à força, que para a pomba gira descer tinha que que acontecer um beijo entre o pai Francisco e a minha filha", segundo o Diário do Nordeste.

Durante a ação policial, foi encontrado em sua casa uma garrafa semelhante à de whisky, que vai passar por perícia. Há a suspeita que o líquido seria o utilizado para dopar as mulheres. A investigação terá continuidade, pois o delegado Miguel Sales acredita que há mais vítimas. Francisco já está na delegacia de Tianguá, onde fica à disposição da Justiça. 

A polícia israelense anunciou neste domingo a prisão em Jerusalém do chefe do conselho Waqf, o órgão encarregado da administração das propriedades muçulmanas, em meio a novas tensões em torno da Esplanada das Mesquitas.

A agência oficial palestina Wafa confirmou a prisão de Abdel Azim Salhab e de seu vice, Najih Bakirat.

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O ministério jordaniano dos Assuntos Religiosos, do qual depende o Waqf de Jérusalem, condenou com firmeza essas detenções, em uma declaração em Amã.

As forças de segurança israelenses prenderam na sexta-feira 60 pessoas "árabes" - que podem ser árabes israelenses, ou palestinos - para evitar tumultos em torno da Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém Oriental, palco de incidentes entre muçulmanos e policiais israelenses nos últimos dias.

Essas pessoas são suspeitas de incitar os fiéis à violência após a oração muçulmana da sexta-feira.

A Esplanada das Mesquitas, que abriga o terceiro lugar mais sagrado do Islã, é um centro nervoso do conflito entre Israel e palestinos e cenário de tensões e confrontos.

A Esplanada está localizada na Cidade Velha de Jerusalém Oriental, parte da cidade conquistada por Israel em 1967 e depois anexada.

Israel considera toda Jerusalém, incluindo sua parte oriental, como sua capital indivisível. Mas os palestinos querem transformar Jerusalém Oriental na capital do Estado a que aspiram.

O papa Francisco fez um alerta neste domingo (2) sobre o perigo de uma "catástrofe humanitária" na Síria, na província de Idlib, submetida há vários dias a um intenso ataque do regime de Damasco.

"O vento da guerra ainda sopra e nos chegam notícias inquietantes sobre o risco de uma possível catástrofe humanitária na Síria, que levamos em nosso coração, na província de Idlib", declarou o papa diante de milhares de fiéis na Praça de São Pedro.

Francisco renovou o pedido de "diálogo" e "negociação" para "preservar os civis". Há vários semanas o governo sírio acumula forças militares nas fronteiras da província de Idlib, último grande reduto insurgente do noroeste da Síria.

A TV norte-americana HBO fez uma reportagem em vídeo para lá de polêmica na Câmara dos Deputados do Brasil. A matéria tem como mote o crescimento dos evangélicos na política brasileira e mostra detalhes de um culto religioso, comandado pelo pastor pernambucano e deputado federal Eurico da Silva (PHS), dentro do Congresso brasileiro. 

O vídeo, compartilhado no facebook do deputado Eurico, mostra ele se arrumando e até mesmo passando perfume para se deslocar à Câmara. “Toda quarta-feira de manhã, Eurico da Silva e sua comitiva vão ao congresso para um ritual semanal, um culto religioso realizado por e para legisladores evangélicos”, explica o repórter enquanto as imagens mostram o plenário repleto de deputados. Alguns parlamentares, durante o culto, chegam a levantar as mãos na adoração e até mesmo uma bíblia. 

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O repórter, ainda na entrevista diz que, em meio à corrupção que acontece no Brasil, o pastor Eurico e “seus irmãos evangélicos” têm se posicionado como uma alternativa “decente”. 

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Eurico, ao ser questionado sobre a Operação Lava Jato, chega a dizer que acredita em uma “interferência divina”. “Nós vamos encontrar líderes religiosos, evangélicos e os católicos, que estão sempre defendendo que o Brasil possa entrar num eixo pregando contra a corrupção”, discursou. O deputado ainda fala sobre aborto. “Eu respeito a mulher que quer abortar por causa do estupro, ela não teve culpa, mas também acho que a criança não merece ser assassinada”, opinou.

A matéria ainda aborda a possível saída de Lula da corrida eleitoral afirmando que abre caminho para o crescimento de uma ala religiosa de extrema-direita e finaliza exibindo um pastor mobilizando pessoas para votar e doar dinheiro para seus candidatos. Nas imagens, é possível ver algumas pessoas carregando um lençol para que os evangélicos jogassem sua doação em dinheiro vivo. 

Em janeiro deste ano, Eurico da Silva chegou a garantir que a bíblia é respeitada na Câmara. “Aqui, no plenário desta Câmara, onde estou agora na mesa diretora da Câmara dos Deputados, nós temos aqui a bíblia presente. A bíblia que é a palavra de Deus, aqui está sendo honrada e respeitada, embora algumas pessoas não concordem, não aceitem, mas ela está respaldada por lei e vai continuar”, disse na ocasião. 

O papa Francisco rezou e pediu um minuto de silêncio na Praça São Pedro pelas vítimas do ataque a uma mesquita no Egito na última sexta-feira. Após a recitação da tradicional oração do Angelus deste domingo, Francisco destacou que as vítimas estavam orando no momento do ataque. "Também nós, em silêncio, oremos por eles.".

O papa disse que a notícia sobre o massacre "provocou grande dor" e que rezava pelos mortos e feridos "e por toda essa comunidade, que foi tão duramente atingida". "Que Deus nos livre destas tragédias e sustente os esforços de todos os que trabalham pela paz", acrescentou.

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Anteriormente, em um telegrama, o papa Francisco já havia expressado sua "forte condenação" ao ataque, que matou 305 pessoas, o mais mortal realizado por extremistas islâmicos na história do Egito moderno. O pontífice também pediu orações por sua visita de seis dias a Mianmar e Bangladesh, para onde viaja ainda neste domingo.

Fonte: Associated Press

O papa Francisco anunciou neste domingo (15) na Praça de São Pedro a convocação de um sínodo especial dedicado à Amazônia, que acontecerá em outubro de 2019 em Roma. "O objetivo principal desta convocação é encontrar novos caminhos para a evangelização daquela parte do Povo de Deus, especialmente os indígenas, geralmente esquecidos e sem a perspectiva de um futuro sereno, também por causa da crise da floresta Amazônica, pulmão de capital importância para nosso planeta", disse o papa.

O anúncio foi feito depois de uma missa em homenagem a 35 novos santos, entre eles 30 mártires que viveram no Brasil no século XVII, um reflexo da violenta história da evangelização da América Latina. O pontífice pediu aos novos santos, pouco depois da canonização da Praça de São Pedro, que intercedam por este evento especial para que "em respeito à beleza da criação, todos os povos da Terra louvem a Deus, Senhor do universo, e iluminados por Ele percorram caminhos de justiça e de paz".

Aparecida, no Vale do Paraíba, realiza neste fim de semana prolongado a Festa de Nossa Senhora que serve de preparativo para os 300 anos de aparecimento da imagem da santa a pescadores no Rio Paraíba do Sul. Para 2016 está prevista a inauguração de um campanário composto por 13 sinos e aproximadamente 38 metros, desenhado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, morto em 2012. A obra foi um dos últimos projetos do renomado profissional, que apesar de ateu, desenhou várias igrejas.

Em 2017, durante a visita do Papa Francisco, deve ser inaugurada a cúpula central do Santuário Nacional, que está fechada desde 2013 para receber 5 milhões de pastilhas de vidro fabricadas em Veneza, na Itália, com a formação que simboliza a árvore da vida. A formação também representa pássaros da fauna brasileira, remetendo aos peregrinos que visitam o espaço religioso.

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Na oração do meio-dia de sexta-feira, a mais importante da semana, os fiéis da Mesquita Al-Nur (A Luz), edificação grande e nova na região central de Gaza, ouviram na sexta-feira (1°) um eloquente incentivo para apoiar o Hamas e seguir adiante na luta contra Israel. O imã (líder religioso) Wael al-Zard, conhecido por seu apoio ao Hamas, vinculou a "jihad" contra Israel à promessa do paraíso.

"Temos de olhar para a vida eterna, não devemos ter medo de nada que Israel faz", disse o imã, enquanto do lado de fora se sentiam os estrondos dos disparos da artilharia israelense. "No fim, nosso Deus vai nos recompensar. Temos de continuar no nosso caminho da jihad, porque Deus nos diz para continuar. E em breve venceremos, porque estamos com a resistência."

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Al-Zard afirmou que o "Exército da resistência", como são chamados os combatentes islâmicos, "não vai parar agora, antes de conquistar tudo o que queremos", referindo-se ao fim do bloqueio imposto por Israel à Faixa de Gaza desde que o Hamas assumiu o controle do território, em 2007.

"Os árabes nos deixaram sós, não nos apoiaram nessa guerra", lamentou o imã. "Temos de acreditar em nosso Deus, não deixar ninguém dizer para pararmos essa guerra antes da abertura dos postos de fronteira e do mar. Não haverá paz em Israel se não houver em Gaza."

O imã afirmou que "em toda a sua história, os judeus defenderam a morte dos que não são de sua religião" e argumentou que a "resistência tem de fazer tudo o que puder para matar os soldados israelenses".

Ele concluiu: "Vocês não devem deixar o medo controlar seus corações, porque nosso Deus está do nosso lado e somos mais fortes do que Israel ou qualquer um que queira nos matar. Deus nos prometeu que mataremos todos os israelenses e libertaremos nossa terra".

A pregação coincidiu com a retomada dos bombardeios de Israel, depois da morte de dois soldados israelenses e a captura de um terceiro, em uma emboscada do Hamas, em um túnel no sul da Faixa de Gaza.

O repórter perguntou a moradores de Gaza como viam o fim da trégua e seu motivo. "Os israelenses vão continuar fazendo o que já fizeram", disse Mohamed Nabil, de 26 anos, contador desempregado, citando locais bombardeados. "Acredito que a resistência vá vencer, no fim."

Seu irmão Momen, de 22 anos, que estudou relações públicas e também está desempregado, argumentou: "Os israelenses não são melhores que os palestinos. Temos o direito de capturar soldados israelenses".

Para o empresário Ziyad Hijazi, de 53 anos, a captura do soldado, anunciada por Israel e negada pelo Hamas, "é mentira". Hijazi, que tem uma indústria de produtos plásticos, uma companhia de transportes e uma distribuidora de material de construção, disse que a atividade econômica ficou "abaixo de zero" em razão do conflito. Mas o empresário não responsabilizou o Hamas. "A solução é Israel pôr fim urgente ao bloqueio, e deixar as pessoas viverem livres", afirmou. "É preciso uma solução política entre Israel e a Palestina." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

FORTALEZA (CE) - A Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania (AMC) disponibilizará 140 agentes para atuarem na “Caminhada com Maria”, evento que já faz parte do calendário religioso da cidade, nesta quinta-feira (15). A Caminhada faz parte dos festejos de Nossa Senhora da Assunção, padroeira da cidade de Fortaleza. Ao todo, são esperadas dois milhões de pessoas as ruas da capital cearense. 

O trajeto do evento começará na av. Dom Aloísio Lorsheider, segue pela av. Benu Marcondes, av. Mozart Pinheiro Lucena, av. Desembargador Hermes Paraíba, av. Coronel Carvalho, av. Radialista José Lima Verde, rua Estevão de Campos, trafega por toda av. Leste-Oeste, av. Fortaleza até chegar na Catedral Municipal, na av. Alberto Nepomuceno. 

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Para isso, serão disponibilizados para os agentes 60 motocicletas e 50 viaturas, além de 200 cones para fazer os bloqueios provisórios. A operação será iniciada às 7h com o isolamento do Santuário de Nossa Senhora da Assunção, na Barra do Ceará, onde acontece a concentração, e deve seguir até às 19h30, horário estipulado para que a multidão chegue a Catedral.

De acordo com o gerente de Operações da AMC Disraelle Brasil, será feito o isolamento das vias onde a população passar com o objetivo está em garantir a integridade dos participantes. “A intenção é fazer o controle do transito, mesmo com o impacto que o evento traz, além do volume de pessoas no local”, conta.

A Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania (AMC) anuncia nesta quinta-feira (11), a disponibilização de agentes para atuação no Halleluya 2013, evento religioso que acontece entre os dias 17 e 21 de julho, no Condomínio Espiritual Uirapuru (CEU), em Fortaleza.

Segundo a assessoria de comunicação da Prefeitura de Fortaleza, um efetivo diário de 60 agentes dará apoio ao evento, com o objetivo de controlar os acessos aos portões de entrada, disciplinar o estacionamento no entorno do evento e auxiliar a travessia dos pedestres nas avenidas Alberto Craveiro e Dedé Brasil.

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Ainda segundo o órgão, haverá um reforço na fiscalização no intuito de coibir estacionamentos irregulares; redutores de velocidade serão implantados em frente às duas entradas do CEU, além da inversão provisoriamente do sentido das faixas de circulação da via. A operação da AMC tem previsão de conclusão às 7h da manhã, após a dispersão total do público.

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