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É mais ou menos como aquelas peladas de final de ano entre os Amigos do Neymar e os Amigos do Messi. No sábado, 22, no Espaço das Américas, a partir das 20 horas, o show Metal All Stars reúne em jams inesperadas alguns dos maiores nomes do rock pesado: Zakk Wylde (Black Label Society, Ozzy), Geoff Tate (Queensryche), Joey Belladonna (Anthrax), Conrad "Cronos" Lant (Venom), David Ellefson (Megadeth), Chuck Billy (Testament), Vinny Appice (Dio, Black Sabbath), Gus G. (Ozzy Osbourne), Blasko (Ozzy, Rob Zombie), Max Cavalera (Cavalera Conspiracy) e Kobra Paige (Kobra And The Lotus).

A turnê Metal All Stars, iniciada no ano passado, tem prevista passagem por mais de 20 países. Esta noite de sexta-feira, 21, estaria no Teatro Al Aire Libre, em La Paz, Bolívia. Eles tocariam também em Santiago do Chile, mas a turnê foi postergada para o ano que vem. Em São Paulo, até a quinta-feira, 20, a venda de ingressos não estava lá essas coisas - talvez pelo fato de o show ter sido anunciado muito em cima da hora.

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A excursão Metal All Stars foi idealizada pelo produtor texano Gabe Reed, que já tem em seu cartel a realização de turnês de grupos como Kiss, Mötley Crüe, Guns N’ Roses, entre outros. "Como um fã de metal, esse é o show que eu sempre quis ver, mais de duas horas de metal lendário", disse Reed. "Vamos chutar alguns dos maiores traseiros!", anunciou o guitarrista Zakk Wylde, do Black Label Society (e que foi sideman e parceiro de Ozzy Osbourne em canções como No More Tears, Mama I’m Coming Home (que também tem a autoria de Lemmy, do Motorhead) e Perry Mason).

O guitarrista da banda de Ozzy Osbourne, Gus G., que se juntou à trupe na Europa recentemente, disse que o show permite "possibilidades infindáveis, você nunca sabe quem estará tocando com quem e quais canções você vai cantar, essa é a beleza do negócio".

Curioso que Gus G. (codinome do grego Kostas Karamitroudis) ocupou justamente o lugar de Wylde na banda de Ozzy, após a demissão de Zakk por excessos com bebidas, segundo Ozzy. De acordo com o guitarrista grego, nunca há rivalidade ou competição, e a quantidade de bandas das quais os músicos são oriundos permite imaginar a quantidade de clássicos do metal que o fã poderá ouvir. "E eles não estarão sendo tocados por uma banda cover, mas pelos caras que na verdade compuseram ou tocaram aquelas canções originalmente."

"Nós temos uma banda fixa lá o tempo todo. Mas é mais uma coisa orgânica e, se Zakk Wylde quiser permanecer lá e tocar com Max Cavalera, é uma prerrogativa dele e nós faremos isso acontecer. Se houver química e os caras quiserem ficar juntos e tocar, então o set list pode ser mudado um pouquinho", disse o produtor Gabe Reed.

Reed já tinha realizado em 2012 a turnê Rock’n’Roll All Stars, que envolvia 15 músicos e viajava em avião próprio durante a turnê. Incluía gente como Gene Simmons, do Kiss, e integrantes de Guns N’ Roses e Def Leppard, entre outros. Aquela turnê foi marcada por uma polêmica no Brasil: uma apresentação em Natal (RN), que estava sendo anunciada com o ator Charlie Sheen como mestre de cerimônias, foi cancelada de última hora.

"Aquela foi uma turnê muito complicada. Tivemos de lidar com um monte de egos e personalidades envolvidas. E tivemos alguns problemas com os promotores da América do Sul. O que eu tentei fazer com os Metal All Stars foi aprender todas as lições daquela fase e tentar colocar em marcha uma operação mais suave", disse Reed. Segundo o produtor, os músicos da atual excursão têm muito respeito uns com os outros e conhecem as habilidades e o legado de cada uma das bandas envolvidas. "É tipo um circo itinerante com ‘caos controlado’", afirma.

O line up da turnê muda conforme a agenda dos convidados, embora haja um núcleo principal. Metal All Stars já escalou gente como Phil Anselmo (Pantera), Aaron Rossi (Ministry) e Bones Elias (Rock of Ages), entre outros. Em São Paulo, a banda convidada é a Korzus, e os grupos Capadocia e Project46 completam o line up como representantes do underground nacional e da nova geração do metal brasileiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A banda Foo Fighters lançou nesta quinta-feira (7) a música What did I do? / God as my witness, que tem o estilo 'duas em uma' e compõe parte do oitavo álbum de estúdio da banda, Sonic highways, que será lançado em 10 de novembro. Nas últimas semanas, o grupo já havia apresentado ao público outras três das oito músicas do novo CD: Something from nothing, The feast and the famine e Congregation.

O novo álbum do Foo Fighters Sonic highways celebra os 20 anos de carreira do grupo liderado por Dave Grohl. O disco chega às lojas em paralelo ao lançamento de um documentário dirigido por Grohl para emissora HBO. O filme registra o processo de gravação do novo CD: cada música foi gravada num estúdio diferente, em diversas cidades dos Estados Unidos.

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A banda anunciou que vai fazer quatro shows no Brasil em janeiro de 2015. A turnê passa por Porto Alegre (21), São Paulo (23), Rio (25) e Belo Horizonte (28). Confira abaixo a nova faixa do Foo Fighters:

 

 

Um dos bares mais conhecidos do Recife Antigo, o Burburinho reabre e volta com a sua programação musical neste sábado (1º). Após um tempo fechada, a casa passou por uma reforma e está de volta à cena musical recifense com o projeto Noites no Burburinho. 

O cardápio recebe assinatura do chef Ruben Grunpeter. A casa foi redecoração e a programação de eventos continua direcionada aos amantes do rock, jazz, blues, pop rock, indie e samba rock, além de trazer de volta os tradicionais covers.

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A estrutura estética do Burburinho mantém o conceito visual de cidade e as ruas como temática, já que o bar tem o formato de 'rua indoor', mas de uma forma mais moderna. Neste sábado (1º), a reabertura da casa de shows conta com as bandas Mr Peter e Handmade blues, comandada por Marcelo Demo, às 22h. Os ingressos custam R$ 20 e podem ser adquiridos no local. 

Serviço

Reabertura do Bar Burburinho, com Mr Peter e Handmade blues

Sábado (1º) | 22h

Burburinho (R. Tomazina, 106 - Recife Antigo)

R$20

(81) 3224 5854

No dia 8 de novembro a capital pernambucana sedia a primeira edição do Ecco Sounds Festival, evento que conta com apresentações de artistas que tem na música pesada seu principal mote. Entre os destaques, a norte-americana D.R.I, Ratos de Porão, DFC e Matanza. O rock pernambucano também estará presente no evento, com shows das bandas Desalma, Infested Blood e Eu o Declaro Meu Inimigo.

A D.R.I. foi formada no Texas em 1982 e hoje é considerada uma banda pioneira no estilo conhecido como Crossover ou Tashcore, espécie de fusão entre o hardcore e trash metal. O grupo possui mais de 30 anos de carreira e se apresentam no Recife pela segunda vez. O show é parte da turnê brasileira da banda que também se apresenta em  Limeira, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Brasília e Porto Alegre.

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Mas o festival não se resume a isso. Cuidado com o meio ambiente, sustentabilidade, mobilidade urbana, vegetarianismo e ações sociais fazem parte das discussões do evento, que acontece no Baile Perfumado. Segundo João Soares, um dos idealizadores o Festival, a intenção é trazer bandas e festivais que propaguem boas ideias, sejam políticas ou sociais. 

Entre as principais ações socioambientais que irão acontecer no festival, que busca seguir as tendências de outros eventos do tipo em outros países, coleta de recicláveis e baterias; Stand da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) com distribuição de panfletos e venda de livros, camisas e lanches naturais; incentivo ao uso de bicicleta; coleta de alimentos dos ingressos sociais destinados a Orquestra Criança Cidadã e doações de mudas. 

Os ingressos custam R$ 80 (inteira), R$ 40 (meia) e R$ 50 (ingresso social, que exige a entrega de 1kg de alimento não perecível). As entradas são vendidas nas lojas e R$ 50 (ingresso social válido apenas com 1kg de alimento não perecível). As entradas podem ser adquiridas nas lojas Chilli Beans (Shoppings Recife, Plaza e Tacaruna), Disco de Ouro (Centro) ou através do site Ingresso Rápido. Os portões abrem às 17h.

Serviço:

Ecco Sounds Festival

Sábado (8 de novembro) | 17h

Baile Perfumado (R. Carlos Gomes, 390 - Prado

R$ 80 (inteira), R$ 40 (meia) e R$ 50 (ingresso social)

Foto: Divulgação

Já estão confirmadas as datas para as apresentações da banda Foo Fighters, no Brasil, no começo de 2015. O grupo faz shows nas cidades de Porto Alegre (21 de janeiro), São Paulo (23 de janeiro), Rio de Janeiro (25 de janeiro) e Belo Horizonte (28 de janeiro). Os preços dos ingressos serão anunciados em breve.

A turnê vai divulgar o oitavo disco de estúdio da banda, Sonic Highways, que tem lançamento previsto para 10 de novembro. Na ocasião, também será lançado um documentário, de mesmo nome. A última vinda do Foo Fighters ao Brasil foi no ano de 2012, como parte da programação do festival Lollapalooza.

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Depois de brigas, desentendimentos e sete anos de recesso, a banda de rock brasileira Ira! Volta a se apresentar. O grupo fará show no Recife nesta sexta-feira (15), às 21h, no Teatro RioMar. Os ingressos podem ser adquiridos no local do show ou no site Ingresso Rápido. As entradas custam entre R$ 120 e R$ 170.

A apresentação fará uma retrospectiva dos 34 anos de carreira da banda, com grandes clássicos no repertório como Flores em Você, Dias de Luta, Núcleo Base e Tardes Vazias. Nasi e companhia também irão incluir no repertório algumas canções inéditas.

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Serviço

Ira!

Sexta (15) | 21h

Teatro RioMar (República do Líbano, 251 - Pina)

R$ 120 (balcão nobre), R$ 150 (plateia alta) e R$ 170 (plateia baixa)

"Sabedor que alguns shows, em especial auqueles do gênero musical rock, os quais, segundo informações, são os que mais perturbam a tranquilidade (...)" É com essa justificativa que um show da banda pernambucana Coisa Nostra foi proibido na cidade de Amparo, no interior de São Paulo, por uma decisão judicial. O grupo - que antes se chamava Babi Jaques e os Sicilianos - iria se apresentar no festival de inverno do município na última sexta-feira (1º).

A prefeitura do município foi intimada a suspender as apresentações da Coisa Nostra e de outra banda, Calango Bravo, de São Paulo, sob pena de multa de R$ 100 mil caso a decisão fosse descumprida. O motivo é as duas bandas terem sido identificadas pela produção do festival como sendo do gênero 'rock'.

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A coisa Nostra já venceu diversos festivais de música (incluindo o Web Festvalda e o Pré-Amp) e se transformou em um grupo de múltiplas linguagens, incorporando o cinema, o teatro e até a produção de gibis. Lançaram o documentário Sabe lá o que é isso, uma homenagem ao bloco carnavalesco Batutas de São josé e ao frevo do bairro de São José, onde o ritmo nasceu e se firmou, com a participação de artistas como o Mestro Spok.

A Coisa Nostra de Babi Jaques e os Sicilianos

A banda divulgou uma nota sobre o ocorrido:

"É com pesar que informamos que o show da trupe Coisa Nostra (PE) no Festival de Inverno de Amparo - SP foi cancelado por meio de uma ordem judicial, devido a uma censura ao gênero Rock.
Pra quem ainda não assistiu o espetáculo, nomeado também Coisa Nostra, ele envolve várias linguagens, a música é apenas um horizonte de sua paleta de cores. O grupo propõe um trabalho com teatro, artes visuais, audiovisual, gibis e performances em geral. Seu trabalho com a música vai além de um gênero específico, pode-se encontrar tantos ritmos que os integrantes têm dificuldade em listar. Isso acontecia até mesmo quando o grupo se configurava apenas como uma banda, chamada Babi Jaques e Os Sicilianos.

Atualmente, Coisa Nostra se configura como um grupo de artistas ou um grupo de artes integradas, não há como desassociar uma linguagem da outra, está tudo conectado. O grupo propõe uma experiência estética sonora, visual e corporal. Por questões burocráticas, o Festival de Inverno enquadrou o show/espetáculo Coisa Nostra em “rock”, a partir deste direcionamento surgiram os problemas.

A ordem judicial explica que o gênero “rock” incita um barulho que ultrapassaria o limite possível, ocasionando uma poluição sonora comparada com as demais apresentações no evento. Assim, a liminar cancelou a realização de dois shows, do grupo Coisa Nostra (PE) e da Banda Calango Bravo (SP) que apresenta uma fusão de ritmos regionais brasileiros com rock. As demais apresentações previstas nos três palcos do evento, localizados inclusive na mesma praça, aconteceram sem problemas.

Além deste desconforto, ficam outras inquietações. O que é o rock? A poluição sonora ocasiona-se a partir de um gênero? O que se propõe com a realização de um festival em uma cidade? O que é a diversidade cultural?

Como bem disse a artista amparense Elisa Canola: “perdemos a chance do encontro, de pensar o contemporâneo, de viver a experiência com o outro, o diferente”. Canola participa do espetáculo por meio de um vídeo-dança com o seu personagem “Pinguço”. No dia do show, a artista também participaria do espetáculo pela primeira vez com sua performance.
Triste com o acontecimento, porém a caminhada da trupe continua com a certeza de que tal fato não a estaciona e sim, potencializa. Que venham os próximos festivais!!"

Desde ontem à disposição na internet para download (o disco físico chega no dia 15 às lojas, pela Universal), o álbum World Peace Is None of Your Business (A paz mundial não é da sua conta) é o novo trabalho do cantor britânico Morrissey, de 55 anos. Um dos grandes poetas do rock, Morrissey também tem marcado sua trajetória por ser um ativista de acentuadas contradições. Mas, em World Peace, suas contradições estão tão bem engatadas que parece manifesto de uma nova (e melodramática) contracultura.

É o 10º disco de Morrissey - o mais recente fora Years of Refusal, de 2009. Chega justamente um ano após ele lançar suas memórias, o livro Autobiography, que se tornou um best-seller mundial. Nas 11 faixas, algumas com mais de 5 minutos de duração, ele trata de política, vegetarianismo, violência, sexualidade e ambientalismo.

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Seu protesto muitas vezes é daquele tipo inocente, mas é na forma que ele é mais efetivo. "Each time you vote, you support the process/Brazil, Bahrain, Egypt, Ukraine/So many people in pain" (Cada vez que você vota, você apoia o processo/Brasil/Barein/Egito/Ucrânia/Tanta gente em agonia", brada Morrissey, na faixa-título. A canção é uma clássica peça ao estilo dos Smiths (banda na qual Morrissey fez sua lenda, entre 1982 e 1987).

Há ôuôuuuuuus em toda a extensão da música. Os vocais de Morrissey estão cristalinos, e o estilo discursivo e político parece desprovido de senso poético - o que é a mais famosa armadilha de Morrissey. Trata-se, no todo, de um dos mais elaborados trabalhos literários dos últimos anos no pop rock, e cada encaixe é feito de uma construção poética em simbiose com um suporte musical.

Neal Cassady Drops Dead, a faixa mais bonita, parte de antissolos de guitarra para apoiar versos que vêm como declamações, tipo spoken words de um beatnik temporão. O tema central é o luto do poeta Allen Ginsberg ao saber da morte do também poeta Neal Cassady, seu ex-companheiro. "Neal Cassady caiu morto/E o uivo de Allen Ginsberg se tornou um grunhido." Uivo é o nome do poema mais importante da beat generation. A canção vai se "aflamencando" no final, com ênfase nas cordas de aço de um violão. Fosse só essa e Morrissey já teria batido o cartão com êxito em 2014.

Istanbul tem um som mais clássico de guitarras, e até mesmo um clima de rock setentista. I’m Not A Man tem 1min38 de introdução, iniciando com o som de um portão de ferro na sonoplastia inicial. Daí vem uma percussãozinha lânguida. A canção sugere uma paródia de Harold Arlen, uma Judy Garland às avessas. É o manifesto da própria liberação pessoal do artista. "I’m not a man/I’m something much bigger and better than/A man" (Não sou um homem/Sou algo muito maior e melhor que um homem).

Earth Is The Loneliest Planet tem um scratch bizarro, além de violão e guitarra. É um som circular, com um corinho gospel no meio, e brinca com a ambiguidade entre o protesto ambiental e a conclusão de que nasceu com o sexo errado. Staircase At The University é a que mais dignifica o estilo Smiths. Smiler With Knife teatraliza um estupro. Kick The Bride Down the Aisle tem pinta de oração pop, com teclado de catedral.

The Bullfighter Dies é daquelas contradições mencionadas. Por conta de sua militância vegetariana, ele faz uma canção que, entre outras coisas, celebra o sacrifício do toureiro. O som principia com um clarim, depois evoca um acordeão, em um tipo de folk ibérico, ligeiramente brega (nível Woody Allen de compreensão da Espanha). "Gaga in Málaga/ No mercy in Murcia/Mental in Valencia/Then someone tells you and you cheer/Hooray, hooray. The bullfighter dies" (Gaga em Málaga/Sem dó em Múrcia/Mental em Valência/Então alguém te conta e você celebra/Urra/Urra/O toureiro morre).

O disco foi produzido por Joe Chiccarelli no La Fabrique Studios em Saint-Rémy-de-Provence, França. Morrissey se faz acompanhar por um pequeno arsenal de sintetizadores, manuseado por Gustavo Manzur (teclados e percussão), colombiano de Cartagena, responsável por muito da sonoridade do disco, e pelo seu tradicional colaborador, o guitarrista Boz Boorer.

O cantor demonstra grande forma artística justo no momento em que vive um rosário de cancelamentos de shows, por conta de problemas de saúde. A turnê norte-americana de 2013 teve mais de 40 cancelamentos. Cancelou ainda shows em São Paulo, Rio e Brasília, em julho de 2013.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma ex-namorada do guitarrista americano Jimi Hendrix criticou nesta quarta-feira um filme sobre o músico, que chamou de "total invenção".

Kathy Etchingham, namorada de Hendrix entre 1966 e 1969, disse que não foi consultada sobre o filme, dirigido por John Ridley, que venceu o Oscar em março pelo roteiro de "12 Anos de Escravidão".

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Apesar de não ter assistido o filme, Kathy baseou a reclamação em críticas e relatos sobre cenas que descrevem a relação do casal como turbulenta e que a mostram como vítima de violência do músico.

"É uma total invenção", disse Kathy Etchingham, que mora em Melbourne, a Fairfax Media.

O filme "All Is By My Side" teve sua estreia mundial no ano passado no Festival de Toronto e será exibido na quinta-feira no Festivam de Cinema de Sydney.

Etchingham foi considerada a musa de Hendrix, inspiração para várias canções. Ela pretende assistir ao filme na quinta-feira.

"(Hendrix) era uma pessoa amável, divertida, inteligente e sabia exatamente o que queria", disse a ex-namorada.

No filme, Hendrix, que morreu em 1970 aos 27 anos, é interpretado por Andre Benjamin, do duo de hip-hop Outkast.

O show da banda Ira!, que marcou o retorno do grupo após sete anos de distanciamento entre o vocalista Nasi e o guitarrista Edgar Scandurra, abriu ontem a 10.ª edição da Virada Cultural, em São Paulo. Nas primeiras horas do evento, houve atraso no início das apresentações e em alguns palcos o som estava ruim. Pelo menos 13 pessoas foram presas por tráfico e, até a 0h30 de hoje, policiais procuravam envolvidos em pelo menos cinco arrastões.

Antes de abrir com Longe de Tudo, Nasi agradeceu o amor dos paulistanos. Fez, depois, uma sequência matadora para os fãs saudosos com Gritos na Multidão, Flerte Fatal e Dias de Luta. Ao falar sobre Flerte Fatal, defendeu que o governo trate os dependentes de crack "com amor, como doentes que são".

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O som estava ruim e prejudicou o show. O baixo, sem definição, chegava fraco ao público. As últimas músicas foram Envelheço na Cidade e Núcleo Base. O show terminou, mas o Ira! voltou para o bis. Com o som ligeiramente melhor, mas ainda abafado e pouco definido. Os músicos tocaram Nas Ruas com energia redobrada.

Em vez do baterista André Jung e do baixista Ricardo Gaspa, ambos da formação original, a banda se apresentou com o tecladista Johnny Boy, o baterista Evaristo Pádua e o baixista Daniel Rocha, de 26 anos, filho de Scandurra. Também se apresentou o trompetista Guizado.

A cantora Baby do Brasil, que entrou em seguida, também teve problema com o som. Menino do Rio sofreu com a equalização embolada que chegava público.

O policiamento em torno do palco Julio Prestes estava reforçado em relação ao ano passado, comentavam os frequentadores. Distribuídas pela plateia, placas alertavam que o ambiente estava sendo filmado.

Até a 0h30 de hoje, a polícia não havia divulgado informações consolidadas sobre frutos e casos de violência em geral durante a Virada Cultural. Por volta das 23h30 de ontem, policiais militares prenderam pelo menos 13 pessoas na Praça do Patriarca por tráfico de drogas.

Na Praça da Sé, policiais tentavam localizar cerca de 90 pessoas que estariam envolvidas em quatro arrastões realizados na área que abrange da Praça da Sé à sede da Prefeitura. Um outro arrastão teria acontecido na região da Rua 25 de Março.

No palco São João, o decano grupo britânico Uriah Heep fez, com meia hora de atraso, um dos shows mais esperados. "Quando foi a última vez aqui? 2005? Bom, vocês ainda estão aí, e nós estamos aqui", disse o cantor Bernie Shaw, ladeado pelo guitarrista Mick Box, frontmen de cabelos nevados.

Teatro Municipal.

 

Os dois primeiros shows do Teatro Municipal sofreram com atrasos e problemas no som. A apresentação de Célia e Arthur Verocai começou às 19h45, com 45 minutos de atraso.

Nas cinco primeiras músicas, a voz da cantora estava baixa e foi aumentada a pedido da plateia. A cantora disse que ela e os músicos haviam chegado às 15h30, e o atraso aconteceu por causa de um ensaio de ópera. Ela relembrou o repertório de seu disco Célia, de 1972.

O show de Tetê Espíndola deveria ter começado às 21h30, mas ela e os irmãos Alzira E, Celito e Geraldo só entraram no palco às 22h, para relembrar o repertório do disco Tetê e o Lírio Selvagem, de 1978. Na primeira música, Rio de Luar, o microfone de Tetê estava fechado. No bis, ela cantou Escrito nas Estrelas e Vida Cigana.

Neste ano, a Virada Cultural custou R$ 13 milhões, contra os R$ 11,5 milhões do ano passado. Apesar do investimento maior no evento, alguns palcos, como o do projeto Piano na Praça, foram retirados a pedido da Polícia Militar, para tentar fazer o evento mais seguro.

A imprecisão do mapa oficial da Virada foi um problema para quem quis se programar. Enquanto o mapa distribuído pela Prefeitura dizia que o multiartista pernambucano Antonio Nóbrega faria um show às 19h de ontem no Auditório Ibirapuera, com participação da Orquestra dos Músicos de Rua de São Paulo, o site da Virada dizia que o show seria em dois turnos. Já o serviço do Auditório Ibirapuera informava que o show seria às 24h. As informações sobre a Viradinha também criaram confusão, por não deixarem claro quando começaria.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os Rolling Stones anunciaram nesta sexta-feira que sua turnê por Austrália e Nova Zelândia - cancelada após o suicídio da namorada de Mick Jagger - será realizada finalmente nos meses de outubro e novembro.

"As novas datas da turnê por Austrália e Nova Zelândia estão entre 25 de outubro e 22 de novembro de 2014", informou a banda em seu site, acrescentando que as datas exatas dos concertos serão anunciadas em breve.

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"Os Rolling Stones querem agradecer seus fãs" nestes países "pela paciência e compreensão que demonstraram", destaca o texto.

A banda chegou em meados de março à Austrália e realizaria seu primeiro concerto no dia 20 de março, em Perth (oeste), mas o suicídio de L'Wren Scott, estilista e namorada de Mick Jagger, provocou o cancelamento da turnê pelo Pacífico.

O jornalista britânico Mick Wall lança no Brasil o livro AC/DC: a biografia, sobre a mais famosa banda australiana de rock da história. Fruto de uma ampla pesquisa sobre os 40 anos de carreira da banda, a obra reúne depoimentos inéditos dos próprios membros da AC/DC, dados em entrevistas ao autor do livro.

A biografia não conta com a cooperação direta de nenhum dos integrantes, que sempre adotaram uma política de indiferença a tudo o que é escrito ou publicado sobres eles. No livro, Wall conta a origem dos irmãos Malcom e Angus, que deram início ao grupo, a polêmica em torno do nome escolhido (AC/DC na época era uma gíria para bissexual) e a influência musical deixada para as novas gerações do rock. A editora brasileira da obra é a Globo Livros.

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*Por Barbara Brandão

Os Rolling Stones cancelaram nesta terça-feira o primeiro show da turnê australiana do grupo, depois que a namorada do cantor Mick Jagger, L'Wren Scott, foi encontrada morta em um apartamento de Nova York.

O grupo se apresentaria na quarta-feira na cidade de Perth, mas o show foi cancelado depois que Scott, uma ex-modelo e estilista que trabalhava para grandes estrelas do cinema, foi encontrada morta em seu apartamento de Nova York.

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A ex-modelo de 49 anos foi encontrada enforcada na manhã de segunda-feira por um assistente, segundo a imprensa.

De acordo com os meios de comunicação americanos, que citaram fontes policiais, não havia nenhuma carta ou mensagem ao lado do corpo.

Jagger está "completamente chocado e abalado" com a morte de sua companheira, afirmou o porta-voz do artista.

Scott e Jagger namoravam desde 2001, quando o artista rompeu o relacionamento com sua segunda esposa, Jerry Hall.

A nova casa de shows Estelita recebe, nesta sexta-feira (24), a banda AMP lançando seu novo disco Big Mouth, Dead Ears. O grupo Os Raulis também participa da festa, mostrando o swing dos ritmos brasileiros. O show começa às 22h e os ingressos custam R$ 20.

O quinteto da AMP se destaca na música através do rock e refrões divertidos em volume alto. O novo disco Big Mouth, Dead Ears funciona como uma metáfora para os filmes de ficção científica, com monstros e cidades devastadas. 

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Formada por Capivara (guitarra e voz), Djalma Rodriguez (guitarra e voz), Dudu Sat (baixo), Crika ( bateria) e Arthur Soares (Guitarra), a AMP fará uma turnê, em breve, para divulgar o novo disco.

Serviço

Lançamento do disco Big Mouth, Dead Ears, da AMP

Sexta (24) | 22h

Estelita (Rua Saturino de Brito, 385, Cabanga)

R$ 20

(81) 3127 4143

O livro Os Beatles: Iê Iê Iê conta a trajetória da banda em quadrinhos. A carreira da banda é mostrada desde 1957, quando Paul McCartney entrou para o Quarryman, grupo formado por John Lennon, e depois acompanha os rapazes nos anos 1960, no sucesso mundial dos Beatles. O livro também narra a história de músicas famosas, como Yellow Submarine.

Os Beatles é considerada a banda mais importante da história do rock. O quarteto se separou em 1970, depois de fazer muito sucesso por dez anos, e ainda hoje influencia todo mundo que toca guitarra. Suas composições marcaram a história da música.

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A banda de rock Guns N’ Roses volta ao Brasil no mês de março. A informação foi dada por Ancelmo Gois em sua coluna da última sexta-feira (3). 

Guns N’ Roses fará uma turnê pelo sul e sudeste do Brasil. O primeiro show será dia 20, no Rio de Janeiro, seguindo depois para Belo Horizonte, Brasília, São Paulo, Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre. A última vez que a banda veio ao Brasil foi no Rock in Rio de 2011.

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Os metaleiros do Agreste de Pernambuco têm compromisso para o próximo sábado (7). É que em Caruaru será realizado a 11ª edição do Vision of The Rock Festival, a partir das 22h, na área externa da Fafica.

O evento reunirá bandas intenacionais, nacionais e locais. Com participação da inglesa Benediction, que faz turnê no Brasil este mês e tem esta única apresentação em Pernambuco. Outras duas bandas lançarão seus álbuns no evento. A Infested Blood, do Recife, que conta com 13 anos de estrada e shows em 17 países europeus. E a caruaruense Thrash Metal, que voltou após 22 anos inativa e lança seu primeiro disco, The Beginning of The End, com seis faixas.

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Os ingressos custam R$ 50 (público em geral com doação de 1 Kg de alimento não perecível) e R$ 40 (estudante). As entradas podem ser adquiridas na Banca 3º mundo, River of Bones, Bar Metal Beer e Nova Music.

Arhudiando o mundo, álbum do grupo pernambucano Rhudia, será lançado no próximo sábado (7), em show no Pátio de São Pedro, a partir das 20h. Além do maestro Spok, participarão do show o DJ Renato da Mata, Gilberto Pontes e o poeta Zé de Guedes. A entrada é gratuita.

O álbum possui 10 faixas inéditas e foi produzido por Gilberto Pontes. Para enriquecer sua música, banda continua na fusão de sonoridades tradicionais do nordeste com rock e jazz. A Rhudia já abriu shows para atrações como Chico César, Nação Zumbi e Cordel do Fogo Encantado.

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Serviço

Lançamento Arrudiando o Mundo

Pátio de São Pedro (Rua de São Pedro, s/n - São José)

Sábado (7) | 20h

Gratuito

BELO JARDIM (PE) – Pop rock, reggae e axé foram os principais ritmos que animaram a abertura da 13ª edição do Jardim Cultural - festival de arte e cultura, na cidade de Belo Jardim, Agreste Pernambucano. A primeira noite da festa seguiu pela madrugada do sábado (16), com a apresentação de oito atrações locais e nacionais.

O evento deste ano conta com dois polos e três palcos, além de homenagear o professor, maestro e compositor Ulisses Lima, falecido há três anos e que completaria 100 anos no próximo dia 22 de novembro. A programação começou à tarde, com a realização de oficinas de percussão, pintura e ginástica e feira de artesanato, além de apresentações culturais no Polo das Artes.

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Quem abriu a noite de shows no Pátio de Eventos Nivaldo Jatobá, no Centro do município, foi a banda Pinga Fogo, seguida dos baianos da Oito 7 Nove 4, banda que tem dois anos de carreira e é comandada por Rafa e Pipo Marques, ambos filhos do vocalista Bel Marques, do Chiclete com Banana – que também é atração confirmada para o último dia do Jardim Cultural, no próximo domingo (17). O grupo fez um show energético, apostando em canções próprias e em sucessos sertanejos, do forró e do funk - todos interpretados em ritmo de axé. “Vim aqui apenas para ver o show deles e não me arrependi. Adorei conhecer a banda”, disse a cabeleireira Ana Paula sobre o Oito 7 Nove 4.

Na sequência foi a vez da banda local R de Rei subir ao palco. O grupo toca, principalmente, o repertório de Roberto Carlos, além de covers de Lulu Santos, Jota Quest e Capital Inicial. O vocalista do grupo, Ed Júnior, comemorou o espaço para os artistas locais se apresentarem. “Dentro da programação foram colocadas 12 bandas locais para abrir shows de atrações nacionais, o que é muito importante, pois dá visibilidade ao trabalho. Todo mundo começou um dia. Então, acreditamos que esse impulso é um pontapé inicial para, quem sabe, um futuro de carreiras promissoras”, analisou.

Para fechar a noite, foi a vez da Tribo de Jah transformar o pátio de eventos em uma mistura de Jamaica, Maranhão e público pernambucano com o seu reggae. O grupo maranhense trouxe para Belo Jardim um repertório de sucessos de seus 27 anos de carreira, contemplando canções como Babilônia em Chamas, Regueiros Gurreiros e De Teresina a São Luís. O público dançou e avaliou positivamente a apresentação. “O show foi ‘mil graus’, ótimo. Não deixou a desejar em nada”, comentou Janderley Souza, funcionário de uma empresa de baterias da cidade.

O líder e vocalista da banda, Fauzi Beydoun, retribuiu o carinho dos fãs. “A Tribo de Jah já rodou o mundo todo. Passamos pelo Japão, Europa, América do Norte, mas ainda não tínhamos vindo a Belo Jardim. Que bom encontrar vocês”, disse, levando o público às palmas. Para finalizar, Beydoun também mandou um recado: “Temos que acreditar em Jah. É preciso sempre ter fé. Um dia, na hora certa, as coisas acontecem!”, pontuou.

Para a noite deste sábado e a madrugada do domingo (17), estão previstas, no palco principal, as apresentações do pernambucano Maciel Melo, do Grupo do IFPE e Samba Club Retrô, além dos sucessos da dupla sertaneja César Menotti & Fabiano.

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O programa Classificação Livre dessa semana mostra aos internautas todos os detalhes da noite recifense que foi embalada pelo rock e pelo reggae dos grupos O Rappa e Ponto de Equilíbrio. A apresentação fez parte da turnê Nunca tem fim, que homenageia os músicos Chorão e Champigon, integrantes do Charlie Brown Jr. que morreram em março e setembro deste ano.

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A banda de reggae abriu a noite com músicas que fizeram o público cantar junto e empolgar os integrantes do Ponto de Equilíbrio. "É muito importante isso, essa troca de energia que rola aqui no Norte e Nordeste, principalmente aqui em Recife e Olinda", comentou Kuky Gonçalves, tecladista do grupo. 

Depois deles, quem tomou conta do palco foi o quarteto O Rappa, que cantou grandes e novos sucessos dos quase 15 anos de carreira. Os cinco anos de pausa do grupo foi seguido do lançamento do álbum Nunca tem fim, responsável pela turnê que ainda passará pelo Sul e Sudeste do país.

Ainda nessa edição, você vai conhecer parte do acervo do MAMAM, o Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães. A exposição foi montada para comemorar os 16 anos do lugar, e para inaugurar o salão térreo para mostras de longa duração. Grande parte das peças foi doada pelos próprios artistas, como Bruno Vilela, Jeims Duarte e Bruno Vieira.

Você também vai se programar para o final de semana com a nossa agenda cultural. O Classificação Livre é produzido pela TV LeiaJá, em parceria com o Núcleo de Comunicação Social da UNINASSAU, e apresentado por Areli Quirino. Toda semana um novo programa é publicado aqui, no Portal LeiaJá.

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