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Morador da cidade de Presidente Médici, no interior de Rondônia, distante 400 quilômetros da capital Porto Velho, Leonardo Silva Brito, de 17 anos, estudou a vida toda na escola estadual Carlos Drummond de Andrade, onde conheceu o Concurso Internacional de Redação de Cartas, do qual foi vencedor da etapa nacional em 2015 e ficou no terceiro lugar geral da competição.

“O concurso me moveu, me direcionou e me levou a conhecer coisas que eu não conseguiria ter contato fora de sala de aula. Foi muito bom pra mim, para a minha escola, para os alunos, ter contato com esse tipo de material relacionado tanto à história, política e geografia”, contou o rapaz à Agência Brasil. Na época em que participou, os estudantes deveriam tratar na redação sobre o mundo em que gostariam de crescer.

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A 46ª edição do concurso feito no Brasil pelos Correios e coordenado em todo o mundo pela União Postal Universal,  está com inscrições abertas até esta sexta-feira (17). Escolas da rede pública e privada podem participar com, no máximo, duas redações por instituição, que devem ser escritas à mão e produzidas por alunos de até 15 anos. O tema deste ano é “imagine que você é assessor do secretário-geral da ONU – qual o problema mundial que você o ajudaria a resolver em primeiro lugar e de que forma você o aconselharia para isso?”

No ano em que foi vencedor, Leonardo estava no segundo ano do ensino médio. No entanto, desde o sexto ano do ensino fundamental, ele participava da competição. “Algumas [vezes] eu fui classificado, outras não. Eu sempre participava porque eu gostava muito dos temas que eram propostos pelo concurso. Eu esperava realmente desenvolver esse meu interesse por leitura e por escrita principalmente.”

“Eu falei na redação justamente que o mundo que eu gostaria de crescer não é um mundo só meu, porque ele já foi imaginado por muitas pessoas antes de mim e vai continuar sendo desenvolvido depois que eu me for. Eu citei bastantes pensadores que contribuíram para a formação de um mundo melhor. E eu acredito que é assim que será construído um mundo coletivo, onde cada um contribui com o que pode e da forma que pode”, disse Leonardo.

Citando figuras como Malala, Chico Mendes e Madre Teresa de Calcutá, o jovem apresentou seu mundo ideal. “Esse mundo onde eu gostaria de crescer é a interseção de todos esses sonhos dessas pessoas que acreditavam em um mundo melhor e fizeram acontecer. Eu coloquei [na redação] que seria um mundo coletivo onde cada um doasse parte do seu tempo para a construção realmente dessa utopia”. 

Para Leonardo, ter coragem para botar em prática os sonhos e ajudar na construção desse mundo pode “transformar os próximos dias, anos, séculos aqui na Terra para as próximas gerações”.

Coletivo

O jovem lembra a todo momento, em entrevista à Agência Brasil, que sua participação no concurso foi resultado de uma ação coletiva. “Quando foi lançada essa proposta [do concurso] para o nosso diretor, eles [coordenadores e professores] acolheram e levaram os alunos a fazerem oficinas de produção textual, então foi um trabalho em conjunto, na verdade”. Ele acrescentou que foi muito bom todos os alunos terem contato com o tema do concurso, relacionado tanto à história, política e geografia.

O jovem contou sobre o reconhecimento que teve dos pais, que o acompanharam durante a premiação em Brasília. “Eles ficaram primeiramente muito felizes porque é uma conquista muito grande. Se você pensar que eu estudo em escola pública estadual desde sempre, você representar o Brasil numa competição de cunho internacional é uma coisa muito bacana para qualquer um, e mais ainda para uma pessoa que sai de uma cidade tão pequena do interior do estado de Rondônia, de uma escola pública. Foi muito engrandecedor”, contou.

Nos concursos seguintes, o rapaz destacou que o interesse dos alunos de sua escola cresceu. Seu irmão, de 13 anos, também começou a participar após sua vitória na competição. “Meus pais ficaram muito felizes em saber que eu dei, de certa forma, esperança para algumas pessoas que também gostariam de participar e que tem o sonho de um dia representar o Brasil em um concurso internacional”.

As Forças Armadas iniciaram na manhã desta sexta-feira (27) pela Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, em Boa Vista (RR), o trabalho de varredura nas celas e área administrativa do presídio. Conforme o Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado) antecipou, Roraima é o primeiro Estado a receber as tropas das Forças Armadas. A penitenciária foi palco de um massacre de mais de 30 presos no dia 6 de janeiro.

O trabalho principal dos militares será de uso de detectores de metais nas celas e na área administrativa. Equipamentos mais sofisticados empregados na Olimpíada e na Copa do Mundo também serão usados agora, inclusive os que detectam armas dentro de paredes e enterradas no chão.

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O trabalho das Forças Armadas nos presídios terá como base as operações deste tipo feitas pelo Exército primeiro em Recife, em março de 2015, quando equipamentos do Exército foram usados para rastrear bombas, minas terrestres e metais, no presídio Frei Damião de Bozzano, que faz parte do Complexo do Curado, na Zona Oeste do Recife.

O Exército fará uma ação eminentemente técnica, sem contato com os presos. A ideia é que o trabalho seja feito ao longo do dia e, além do pessoal que faz a varredura, tem o efetivo que protege os militares, para que não haja nenhuma surpresa. O trabalho é todo feito em conjunto com forças locais do sistema carcerário e Polícia Militar.

Além de Roraima, outros quatro Estados pediram ajuda ao governo federal para ajudar na varredura das celas e instalações: Amazonas, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Rio Grande do Norte.

Roraima deverá ser o primeiro Estado a receber as tropas das Forças Armadas para fazer vistoria na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, em Boa Vista, palco do massacre de 33 presos neste ano. Além de Roraima, outros quatro Estados pediram ajuda ao governo federal para ajudar na varredura das celas e instalações: Amazonas, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Rio Grande do Norte. Cumprindo o prazo estabelecido pelo Ministério da Defesa, a partir da semana que vem os primeiros mil homens do Exército, da Marinha e da Aeronáutica estarão prontos para iniciar os trabalhos de vistoria, sempre a pedido dos governadores.

Os detalhes das operações estão sendo mantidos sob sigilo, por questão de segurança. Mas todo o planejamento coordenado pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas já está pronto, e passa, agora, por uma fase final de revisão e adaptação. O trabalho principal dos militares será no uso de detector de metais nas celas e na área administrativa. Equipamentos mais sofisticados empregados na Olimpíada e na Copa do Mundo também serão usados agora, incluindo os que detectam armas dentro de paredes e enterradas no chão.

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O trabalho das Forças Armadas nos presídios terá como base as operações desse tipo feitas pelo Exército em Pernambuco e Amazonas. No Recife, em março de 2015, equipamentos foram usados para rastrear bombas, minas terrestres e metais no Presídio Frei Damião de Bozzano. Ações semelhantes ocorreram em Manaus em julho daquele ano e agora em janeiro, nove dias depois da morte de 56 detentos no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj). O governo do Amazonas pediu ao Ministério da Defesa apoio para varredura não só no Compaj, mas em vários outros presídios do Estado.

Sem confronto. A maior restrição, no momento, é em relação à entrada das tropas federais em locais como a Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na Grande Natal. O Ministério da Defesa já avisou que os militares não entrarão em presídio que estiver conflagrado, como ocorre lá. As Forças Armadas também não terão contato com os presidiários e todo o trabalho será feito em parceria com forças locais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

No início da noite desta quarta-feira (18), os governadores do Rio Grande do Norte, Roraima e Amazonas pediram ao presidente Michel Temer o envio de militares das Forças Armadas para que façam varreduras nas cadeias de seus estados. O pedido dos três primeiros governadores está sendo encaminhado ao Ministério da Defesa, que será responsável pela operacionalização e atendimento das solicitações.

O envio das tropas, no entanto, não será de imediato. O ministro da Defesa, Raul Jungmann, explicou que somente em um período entre oito e dez dias as tropas do Exército, da Marinha e da Aeronáutica estarão prontas para fazer varreduras nos presídios dos três estados.

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Outros pedidos estão sendo aguardados pelo Planalto. Durante uma reunião entre Temer e os governadores e secretários de segurança do Amapá, Rondônia, Acre, Roraima, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Pará e Tocantins, para tratar da questão de segurança nos estados e do emprego de tropas nos presídios, mais unidades federativas manifestaram a intenção de contar com o apoio do governo federal para tentar conter a crise carcerária.

Na reunião com o presidente Temer, os governadores das regiões Norte e Centro-Oeste pediram ao Planalto também a presença de militares não apenas para a inspeção nos presídios estaduais, mas também nas fronteiras para combater o narcotráfico. Neste encontro, os nove governadores assinaram também um termo de compromisso de adesão ao Plano Nacional de Segurança. Esta adesão, no entanto, não define o envio de tropas, que tem de ser feito explícita e formalmente pelos estados.

Em um primeiro momento, cerca de mil homens estarão prontos até o final da semana que vem para atuar na varredura dos presídios. Mais militares poderão ser colocados à disposição dos estados, dependendo do pedido dos governadores. As tropas federais, no entanto, não realizarão revista nos presos, que será feita pelas forças estaduais.

Eles farão apenas um trabalho de vistoria e busca de armas, drogas, explosivos, facas, munições e todo tipo de coisa ilícita que seja encontrada no presídios. A revista será feita não só nas celas, mas também nas áreas administrativas dos presídios.

O Ministério da Justiça autorizou o emprego da Força Nacional de Segurança Pública por mais 30 dias em Roraima. No início do mês, 33 pessoas morreram após rebelião em presídio do Estado.

A prorrogação será contada a partir do dia 9 de janeiro e foi feita após pedido da governadora do Estado, Suely Campos. De acordo com portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (18), os integrantes da Força Nacional de Segurança farão ações de policiamento ostensivo nos perímetros externos do sistema penitenciário do Estado.

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Outra portaria publicada nesta quarta na DOU prevê que militares e servidores civis que estiverem gozando de licenças, como licença-prêmio, poderão atuar na Força Nacional de Segurança Pública.

A Força Nacional de Segurança prendeu em flagrante um casal no perímetro externo da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (Pamc), em Roraima, na madrugada desta terça-feira (17). Esta foi a primeira prisão feita pela Força Nacional no Estado. Em 6 de janeiro, o presídio registrou 33 mortes - cinco dias após o massacre no Amazonas, com 56 mortos.

Com Wagner Mendes Araújo, de 21 anos, e Rosanira Mota de Souza, de 26 anos de idade, a polícia apreendeu 14 celulares e carregadores, aproximadamente 800 gramas de maconha e 300 gramas de cocaína, além de fones de ouvido, fumo e cigarros.

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De acordo com o governo de Roraima, a ação ocorreu próximo à lixeira da Pamc. O casal estava em uma moto. A suspeita é que as drogas e os celulares seriam deixados na lixeira e retirados ao amanhecer, quando os detentos fossem deixar o lixo no local.

Rosanira é cadastrada na Secretaria de Justiça e Cidadania como visitante de um reeducando do regime fechado. O casal foi encaminhado ao 5º Distrito Policial, área onde foi feito o flagrante, e ficará à disposição da Justiça para apresentação em audiência de custódia.

Desde que foi deflagrada a guerra entre o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV), as mortes de presos em Roraima aumentaram assustadoramente. Pelos cálculos oficiais, o PCC já matou mais de 44 presos na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (Pamc) nos últimos três meses.

As primeiras mortes aconteceram no dia 16 de outubro de 2016, quando dez presos pertencentes ao CV foram decapitados e carbonizados. No dia 22 de outubro, o detento Frank Ferreira de Brito foi morto e esquartejado na Ala 14. No dia 15 de novembro, foi a vez do preso Tony Carvalho Nery ser morto pelo mesmo modo cruel, na mesma ala. E no dia 21 de novembro, foi localizado no interior da Pamc o corpo decapitado do detento Jeferson Articlinio, totalizando 13 mortos na unidade prisional.

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Em 2017, a contabilização aumentou com a chacina ocorrida nesta sexta-feira (06), onde 31 detentos foram assassinados.

No dia 16 de novembro, os integrantes da facção assassinaram o policial militar Arnaldo Sena, que se encontrava dentro de sua residência. Ele foi morto com dois tiros na nuca.

Fugas

Além dos mortos, o sistema prisional de Roraima também contabilizou duas fugas, uma de quatro presos ocorrida no dia 9 de novembro e outra três dias depois, onde dez presos escaparam.

Na última semana, o secretário de Justiça e Cidadania de Roraima, Uziel Castro, solicitou ao juízo da Vara da Execução Penal da Comarca de Boa Vista e ao Ministério Público Estadual, autorização de transferência para presídio federal de segurança máxima de oito presos identificados como líderes de facções criminosas. Os pedidos foram embasados em relatórios da inteligência.

Atualmente, 18 presos de Roraima identificados como líderes de facções criminosas encontram-se em presídios federais de segurança máxima, submetidos ao Regime Disciplinar Diferenciado (RDD).

A Câmara dos Deputados vota, neste momento, se admite ou não a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). A aprovação depende do aval de 342 votos. Se o processo for aberto, o Senado será responsável por julgar o processo. 

A votação está ocorrendo diretamente ao microfone, por chamada individual de cada parlamentar, com alternância de estados entre as regiões. O estado de Roraima já concluiu a votação: sete votaram a favor e um não. A ordem é a seguinte: RR, RS, SC, AP, PA, PR, MS, AM, RO, GO, DF, AC, TO, MT, SP, MA, SE, RJ, ES, PI, RN, MG, PB, PE, BA, SE, AL. Os deputados ausentes quando da primeira chamada serão novamente chamados após a convocação de todos os deputados de seu estado.

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Os deputados poderão votar a favor (sim), contra (não) ou se abster em relação ao relatório da comissão especial, que conclui pelo cometimento de crime de responsabilidade pela presidente ligado à lei de responsabilidade fiscal (Lei Complementar 101/00), segundo parecer do deputado Jovair Arantes (PTB-GO).

*Com informações da Agência Câmara

 

A governadora de Roraima, Suely Campos, criticou nesta quinta-feira (8) a recomendação do Ministério Público (MP) estadual para que sejam exonerados “imediatamente” dos cargos os parentes que ela nomeou para vários cargos do Executivo nesta semana, logo após tomar posse. Em nota, ela alegou que o MP foi precipitado e não teve o mesmo rigor com a prática do nepotismo em relação a administrações anteriores.

Suely Campos justificou o nepotismo afirmando, na nota oficial, que “o governo de Roraima espera tratamento isento e igualitário dos órgãos de fiscalização do Poder Público, considerando que é uma prática comum na história de Roraima a nomeação de pessoas próximas aos gestores para ocupar importantes secretarias, tanto na esfera estadual como municipal”.

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No início da semana, a governadora nomeou as filhas Emília Campos dos Santos e Danielle Ribeiro Campos Araújo para a Secretaria de Trabalho e Bem-Estar Social e para a Casa Civil, respectivamente, a irmã Selma Mulinari para Secretaria de Educação e os sobrinhos Frederico Linhares e Kalil Coelho para as secretarias de Gestão Estratégica e Administração e de Saúde (Sesau), respectivamente. Paulo Linhares, que também é sobrinho da governadora, foi nomeado secretário adjunto da Sesau.

De acordo com o Ministério Público de Roraima, a governadora nomeou, ao todo, 15 parentes para a estrutura de governo estadual. “Além de ofender os preceitos constitucionais de moralidade, razoabilidade e eficiência, as nomeações dos agentes políticos atendem a uma identidade familiar, bem como geram na sociedade um sentimento de indignidade moral'', diz o Ministério Público em notificação enviada ao governo do estado. Caso a recomendação de exonerar os parentes não seja cumprida, o Ministério Público prometeu “adotar medidas judiciais cabíveis”.

A administração estadual, por sua vez, alegou que as nomeações estão “revestidas de legalidade” e não ferem a Súmula Vinculante número 13, do Supremo Tribunal Federal (STF),editada em 2008, que veda o nepotismo. A súmula proíbe a nomeação de parentes para cargos de direção, chefia ou assessoramento, em exercício de comissão ou de confiança na administração pública direta e indireta.

“Trata-se de nomeações de secretários de estado, considerados agentes políticos, e não agentes administrativos. Atuam com ampla liberdade no exercício de funções típicas, com atribuições, prerrogativas e responsabilidades estabelecidas na Constituição Federal e na Constituição do Estado de Roraima”, argumentou o governo do estado, em nota.

A escolha do primeiro escalão, acrescentou a Secretaria de Imprensa e Comunicação Social de Roraima, seguiu “critérios de confiança e capacidade técnica”. No documento em que critica a recomendação do Ministério Público estadual, a governadora cita casos de nepotismo praticado por adversários nos últimos anos que, segundo ela, não foram alvo de ação do órgão.

“Os casos citados são alguns exemplos de nomeações de parentes que não sofreram qualquer intervenção do Ministério Público de Roraima, embora configurassem nepotismo cruzado, razão pela qual a atual gestão confia que o órgão continuará atuando de forma isenta”, diz a nota.

O Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR) está apurando manualmente os votos da candidata do PP, Suely Campos. Seu registro de candidatura não foi deferido a tempo de constar no sistema de apuração do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ela substituiu seu marido, o ex-governador Neudo Campos, que renunciou por causa da Lei da Ficha Limpa.

O TRE-RR está emitindo boletim com os números atualizados a cada 15 minutos. Com essa medida, o resultado da eleição para governador será conhecido ainda neste domingo (5), mas só será oficializado amanhã (6).

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A BR-174, principal via de acesso ao Estado de Roraima, ficou fechada em dois trechos, durante parte desta sexta-feira, devido a protestos encabeçados por produtores e populares contra as demarcações de terras indígenas. A manifestação bloqueou o acesso na fronteira com a Venezuela, na cidade de Pacaraima, e na saída para Manaus (AM), em Boa Vista.

O grupo convocou a sociedade a reivindicar, entre outras questões, a suspensão imediata de todos os processos de demarcação no Brasil e a aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 215/2000, que concede ao Congresso Nacional a competência para homologar novas áreas.

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No trecho Norte, município de Pacaraima, fronteira com a Venezuela, a manifestação foi comandada pelo deputado federal Paulo César Quartiero (DEM). A rodovia foi fechada com pneus às 19h desta quinta-feira, 13, e aberta apenas ao meio-dia desta sexta. Uma grande fogueira foi acesa no local, impedindo a passagem dos veículos, que formaram uma extensa fila na entrada da cidade.

O deputado explicou que o protesto também é direcionado à Polícia Federal que, segundo ele, tem ajudado a "provocar o esvaziamento da região". "Eles alegam que o município é área indígena e estão confundindo o combate aos ilícitos com a asfixia econômica do Estado. Aqui unimos a ocasião com a oportunidade. Participamos do protesto contra novas demarcações, e também com essas ilegalidades cometidas contra a população de Pacaraima", disse.

Já no trecho Sul, na saída para o Estado do Amazonas, os produtores iniciaram o protesto às 6h30 e seguiram até pouco depois do meio-dia. O produtor de grãos Agenor Faccio explicou que as manifestações tiveram como objetivo chamar a atenção da sociedade e autoridades, por meio da mídia, sem causar prejuízos à população que precisa utilizar as estradas.

"Nossa ideia é demonstrar nosso descontentamento com a forma com que são criadas as terras indígenas. Além do resto do Brasil, nossa preocupação é com o próprio Estado de Roraima. Não pelas terras que já foram demarcadas, mas quem disse que vão parar nisso? Não me surpreenderia se chegassem homologando outras terras", comentou.

Uma ação inédita que resultou na apreensão, ainda vivas, de quase 400 tartarugas de espécies ameaçadas de extinção, entre elas a gigante da Amazônia, acaba de ser concluída pela Superintendência da Polícia Federal (PF) em Roraima. Os animais seriam vendidos em Boa Vista e, principalmente, Manaus. A carne da tartaruga é apreciada na região amazônica.

A quantidade de animais encontrados e a crueldade com que eram tratados pelos caçadores, chamados de tartarugueiros, surpreenderam os dois delegados e seis agentes federais deslocados para a região do Baixo Rio Branco, afluente do rio Negro, formador do rio Amazonas.

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As maiores tartarugas, com peso entre 50 e 65 quilos e idade presumida em torno de cem anos, ficavam fora da água, com o casco voltado para baixo, imobilizadas. As menores, amontoadas às dezenas em currais improvisados na mata, sem acesso a alimento e água.

A equipe da PF, que teve o apoio de um profissional do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) e outro do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), conseguiu devolver ao rio Branco e afluentes 362 tartarugas vivas. Foram achados 16 animais mortos em consequência dos maus tratos.

Teresa Surita (PMDB), é eleita prefeita de Boa Vista (RR) com 57.066 votos ou 39,26% dos votos válidos, contra 29,02% (42.171) de Mecias de Jesus (PRB). Telmário Mota, do PDT, ficou em terceiro lugar, com 21,06% (30.606) dos votos. Os números são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Com 62,50% das seções apuradas em Boa Vista (RR), a candidata do PMDB, Teresa Surita, tem 34.940 votos e lidera a apuração com 38,86% dos votos válidos. O candidato do PRB, Mecias de Jesus, vem na sequência com 26.618, ou 29,61% dos votos válidos. Telmário Mota, do PDT, (18.084) está com 20,11%. Os números são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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