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O indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para uma vaga no Supremo Tribunal Federal, Cristiano Zanin, disse no discurso inicial que leu em sua sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado que será um pacificador das relações entre os Poderes. Ele também disse que não tolerará "investidas contra a solidez da República". E afirmou que o Estado de Direito pressupõe liberdade de expressão e de imprensa.

A fala sobre pacificação está de acordo com a imagem que Zanin transmitiu a senadores nos últimos dias, quando procurou integrantes da Casa Alta para pedir apoio à sua nomeação. Diversos senadores disseram ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. que tiveram a impressão de que Zanin é discreto, ponderado e acessível. Essas características agradam a maioria dos integrantes do Senado.

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Depois da sabatina, Cristiano Zanin precisará de ao menos 41 votos dos 81 senadores no plenário do Senado. Aliados de Lula dizem que ele deve ter entre 50 e 60 votos, mais que o suficiente para a aprovação. A sessão no plenário deverá ocorrer ainda nesta tarde.

Em sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, o indicado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, disse que sabe a "distinção entre papel de advogado e ministro" do STF. Ele foi advogado de Lula na Lava Jato e sua indicação foi criticada por suposta imparcialidade.

"Não vou mudar de lado, pois meu lado sempre foi o mesmo: a Constituição", afirmou. "Para mim só existe um lado, o outro é barbárie, abuso de poder". Zanin também disse se sentir "seguro" e com "experiência necessária" para julgar temas relevantes e com impacto à sociedade.

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Em aceno à oposição, o advogado disse que a "diversidade de pensamento é o que nos une" e que, em reuniões com lideranças, bancadas e senadores, teve "certeza que posições democráticas estão acima de qualquer interesse".

Cristiano Zanin focou a primeira parte de sua sabatina na Comissão de Constituição e Justiça para promover sua atuação no direito empresarial. Ele também se colocou como um crítico da violação de direitos, e citou sua defesa de Lula nos processos da Lava Jato.

"Embora tenha uma carreira marcada basicamente no direito empresarial, fui coautor do habeas corpus que resultou na anulação das condenações do hoje presidente Luiz Inácio Lula da Silva e também de defesas técnicas que foram apreciados nos mais diversos tribunais do País", disse o advogado. Ele deu as declarações antes de os senadores começarem a fazer perguntas, enquanto lia um discurso.

O advogado Cristiano Zanin é sabatinado, nesta quarta-feira (21), na Comissão de Constituição e Justiça. Zanin é o indicado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) para a vaga aberta com a aposentadoria de Ricardo Lewandowski. O relator da indicação é o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB). Assista ao vivo:

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O senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) defendeu que a sabatina para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) deve ser "rigorosa" independentemente do presidente no poder ou do indicado. A declaração foi feita nesta quarta-feira (21), data da sabatina de Cristiano Zanin na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. O advogado, que foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Suprema Corte, está sendo sabatinado.

Especificamente sobre Zanin, Moro afirmou estar "bastante preocupado" com a sua indicação, devido ao fato de o indicado ter sido advogado de Lula. "Eu, particularmente, fico bastante preocupado quando é a indicação de um advogado particular do presidente. Nós não vemos precedentes históricos a esse respeito. Esse é um aspecto bastante preocupante e certamente vai ser objeto da inquirição", disse Moro em entrevista para a GloboNews.

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Zanin atuou como advogado de Lula durante a Operação Lava Jato, da qual Moro era responsável. Quando o petista ainda estava preso, o advogado assumiu o papel de porta-voz do então ex-presidente, divulgando boletins sobre a situação jurídica do caso, atualizados na saída da Polícia Federal (PF) em Curitiba.

Foi da autoria dele o recurso ao STF que provocou uma reviravolta na Lava Jato com a declaração de parcialidade de Moro e a reabilitação política de Lula. Zanin também esteve ao lado do presidente após a operação. Atuou como coordenador jurídico da campanha do petista em 2022 e, no governo de transição, assumiu a área de cooperação jurídica internacional.

O senador afirmou que não vai adiantar voto, pois pretende utilizar a sabatina para defini-lo. "Mas claro que eu não vejo com bons olhos uma indicação de um advogado particular do presidente da República."

O advogado Cristiano Zanin, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), será sabatinado nesta quarta-feira (21), às 10h, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

O relator da indicação é o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB). Nessa terça-feira (20), ele leu a mensagem encaminhada pelo presidente Lula. O texto formaliza a indicação do advogado à vaga no Supremo. O relatório correspondente já havia sido lido por Vital do Rêgo na semana passada. Seu parecer foi favorável à indicação.

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Não são apenas os senadores que poderão questionar o indicado ao Supremo. Os cidadãos também podem enviar perguntas a Zanin, acessando uma página do Senado Federal criada com esse objetivo.

Se aprovada na Comissão, a indicação de Zanin é apreciada, por meio de voto secreto, pelo plenário do Senado. São necessários 41 dos 81 votos para que ele assuma a vaga deixada pelo ex-ministro do STF Ricardo Lewandowski.

Cristiano Zanin Martins, de 47 anos, formado em direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) em 1999, é especialista em litígios estratégicos e decisivos, empresariais ou criminais, nacionais e transnacionais. Foi advogado do presidente Lula nos processos da Operação Lava-Jato. Sua atuação resultou na anulação das condenações de Lula pelo STF.

A partir de um processo encabeçado por Zanin, a Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas reconheceu que a prisão de Lula, em 2018, violou o devido processo legal e que, por isso, a proibição de participar da eleição daquele ano violou os direitos políticos do atual presidente.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse nesta terça-feira que a expectativa é de aprovação do nome do advogado Cristiano Zanin para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Também segundo Pacheco, a indicação deve ser analisada pelo plenário do Senado na tarde de quarta-feira, 21.

Antes, na quarta pela manhã, Zanin será sabatinado na Comissão de Constituição e Justiça da Casa. O advogado defendeu o hoje presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos processos da Lava Jato. Na época, ganhou a confiança do político, que o indicou para o Supremo.

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O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Davi Alcolumbre (União-AP), confirmou para a próxima quarta-feira (21) a sabatina do advogado Cristiano Zanin, indicado para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). A arguição está marcada para as 10h. Nesta quinta-feira (15), o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) leu o relatório à mensagem (MSF 34/2023), encaminhada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Neste tipo de proposição, o relator não se manifesta a favor ou contra a indicação da autoridade. O parlamentar se limita a analisar se a mensagem presidencial atende a critérios objetivos definidos pela Constituição. No caso dos ministros do STF, a Carta Magna exige mais de 35 anos e menos de 70 anos de idade, notável saber jurídico e reputação ilibada.

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Para Veneziano Vital do Rêgo, o integrante do Poder Judiciário “deve sempre lembrar de ter e manter equilíbrio, senso de justiça, independência e imparcialidade”.

"Quem julga deve reconhecer os limites que suas decisões podem alcançar, ou seja, não se permitir aos extrapolamentos que, às vezes, se mostrem irresistíveis e que fazem periclitar as bases firmes nas quais fincam-se as instituições democráticas. Julgar é, portanto, estar desassombrado ante a quaisquer investidas insurgentes e perturbadoras originadas dos que descomprometidos estejam com a solidez dos postulados republicanos", afirmou.

O relator destacou a carreira acadêmica e profissional de Cristiano Zanin. Formado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) em 1999, o indicado foi estagiário no Ministério Público e no Poder Judiciário de São Paulo. Atuou em diversos âmbitos do direito, como: empresarial e falimentar, aeronáutico, marítimo, eleitoral e internacional. Também tem experiência na defesa de órgãos de mídia e em recuperação judicial.

Veneziano Vital do Rêgo destacou no relatório a produção acadêmica de Cristiano Zanin, que é professor de direito civil e direito processual civil e lecionou na Faculdade Autônoma de Direito de São Paulo. O relator sublinha ainda a atuação do indicado em entidades de classe, como o Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), a Associação dos Advogados de São Paulo (AASP) e o Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP).

O relatório ressalta a conduta de Cristiano Zanin como advogado junto ao STF. Segundo Veneziano Vital do Rêgo, o indicado “teve atuação na construção e manutenção de nossa jurisprudência constitucional, por meio da subscrição de várias reclamações constitucionais, a fim de velar pela autoridade das decisões da Suprema Corte”.

Entre os documentos apresentados à CCJ, Cristiano Zanin anexou uma lista de todas as ações judiciais em que figurou no polo passivo ou ativo, além dos processos em que atuou como advogado nos últimos cinco anos. Em alguns desses casos, Zanin é defensor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O indicado apresentou ainda uma argumentação escrita, em que informa ter experiência pessoal, profissional e técnica, reputação ilibada e notável saber jurídico para o cargo de ministro do STF.

'Velocidade da luz'

Na reunião desta quinta-feira, o senador Eduardo Girão (Novo-CE) questionou a celeridade do presidente da CCJ, senador Davi Alcolumbre, na tramitação da indicação de Cristiano Zanin. A mensagem presidencial chegou ao Senado na segunda-feira (12) e teve o relatório apresentado três dias depois na comissão.

Girão lembrou a situação de André Mendonça, indicado para o cargo de ministro do STF em 2021 pelo então presidente da República Jair Bolsonaro. A mensagem (MSF 36/2021) chegou ao Senado em agosto daquele ano, mas só foi votada na CCJ em dezembro. O presidente do colegiado na ocasião era o senador Davi Alcolumbre.

"Existe hoje uma pergunta comum, que eu também me faço, sobre os critérios adotados para esta indicação, que foi na velocidade da luz. Não foi o mesmo critério adotado na sabatina do André Mendonça. Todos nós esperamos, cobramos por quase cinco meses desde a indicação até a sabatina. Por que essa diferença? Eu vejo que foram dois pesos e duas medidas", criticou Girão.

Davi Alcolumbre respondeu: "Sobre os prazos de deliberação da matéria, é uma decisão discricionária da presidência. Neste caso, diante de tantas críticas levantadas em relação ao episódio do ministro André Mendonça, a presidência achou por bem tentar a maior celeridade possível. Estamos seguindo as orientações dos senadores e do Brasil, dando celeridade à indicação do ministro pelo presidente da República".

O líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), demonstrou confiança na aprovação do nome de Cristiano Zanin pelo Plenário do Senado. Para passar, a mensagem depende de maioria absoluta em votação secreta.

"Esperamos na semana que vem aprovar o nome de Cristiano Zanin com o voto de pelo menos 60 colegas senadores", disse Randolfe.

*Da Agência Senado

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), afirmou que a sabatina do advogado Cristiano Zanin, indicado a uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), está marcada para o dia 21 de junho. Zanin foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ocupar a cadeira deixada por Ricardo Lewandowski, que se aposentou recentemente. 

Pelas redes sociais, Alcolumbre confirmou a data e informou que o relator responsável por essa indicação será o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB).

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“A sabatina do indicado pelo presidente da República, o advogado Cristiano Zanin, ao Supremo Tribunal Federal-STF, acontecerá no dia 21 de junho, quarta-feira. O relator na CCJ será o competente senador, vice-presidente da Casa, Veneziano Vital do Rêgo”.

De acordo com o presidente da CCJ, a data foi definida nesta segunda-feira (12), em reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. 

Cristiano Zanin Martins, de 47 anos, formado em direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) em 1999, é especialista em litígios estratégicos e decisivos, empresariais ou criminais, nacionais e transnacionais. Foi advogado do presidente Lula nos processos da Operação Lava-Jato. Sua atuação resultou na anulação das condenações de Lula pelo STF. 

A partir de um processo encabeçado por Zanin, a Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas reconheceu que a prisão de Lula, em 2018, violou o devido processo legal e que, por isso, a proibição de participar da eleição daquele ano violou os direitos políticos do atual presidente. 

À época da indicação, no início deste mês, o nome do advogado foi elogiado por ministros da Corte. Os ministros Luiz Fux e Nunes Marques consideraram "ótima" a indicação. Luís Roberto Barroso classificou a atuação de Zanin como “de elevada qualidade profissional” em casos que tramitaram no STF. "Da minha parte, será muito bem-vindo", afirmou.

O líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (Sem partido-AP), disse ter a expectativa de que a indicação do nome do advogado Cristiano Zanin para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) seja votada no Plenário do Senado até o dia 21 de junho. 

Em rápida entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (6), Randolfe informou esperar um acordo para que a sabatina e a votação da indicação de Zanin na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) seja feita de maneira célere, de forma a viabilizar a votação no Plenário até o dia 21. 

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De acordo com Randolfe, Zanin já tem mantido contato com os senadores para se apresentar. Também informou que a reunião do presidente Lula com lideranças da Câmara dos Deputados, prevista inicialmente para segunda-feira (5), deve ocorrer na próxima semana. Randolfe negou que o governo esteja discutindo uma reforma ministerial para o momento.

*Da Agência Senado

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), disse nesta terça-feira que a sabatina de Cristiano Zanin na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado poderá ser na próxima semana. Zanin foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a vaga de Ricardo Lewandowski no Supremo Tribunal Federal.

"Davi [Alcolumbre, presidente da CCJ] me disse que não demoraria. Eu entendi que pode entrar na pauta semana que vem", declarou o senador a jornalistas. De acordo com ele, é pouco provável que o advogado, defensor de Lula nos processos da Lava Jato, tenha problemas para ser aprovado pelos senadores.

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Zanin tem entrado em contato com alguns senadores, mas intensificará as conversas nos próximos dias. Trata-se de um ritual comum antes de sabatinas. Wagner deverá ser uma espécie de guia do indicado de Lula em suas conversas. Além da CCJ, ele também precisa da aprovação do plenário do Senado para ser nomeado ministro do Supremo.

Foram publicadas no Diário Oficial da União da terça-feira (21) as indicações do Poder Executivo para chefiar as embaixadas do Brasil em seis países, além de um representante junto às Nações Unidas. Eles serão sabatinados pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), em datas que ainda serão definidas.   

pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, os nomes precisam ser aprovados pela CRE e, posteriormente, pelo Plenário. As matérias aguardam leitura em Plenário para serem despachadas para a comissão e terem seus relatores designados.

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Os diplomatas indicados são: Maria Luiza Ribeiro Viotti, para os Estados Unidos; Julio Glinternick Bitelli para a Argentina; Ricardo Neiva Tavares para a França e, cumulativamente, o Principado de Mônaco; Antonio de Aguiar Patriota para Grã-Bretanha e Irlanda do Norte; Paulino Franco de Carvalho Neto para o Egito e, cumulativamente, a Eritreia; Everton Vieira Vargas junto à Santa Sé e, cumulativamente, junto à Ordem Soberana e Militar de Malta, e Sérgio França Danese para representante permanente do Brasil junto às Nações Unidas.

O embaixador é o último degrau na carreira de um diplomata. É designado para exercer a função de chefe de missão diplomática permanente ou de delegação permanente junto a organização internacional.

*Da Agência Senado

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou em sabatina promovida pela RecordTV neste domingo (23) que acredita que conseguiu reverter sua rejeição em alguns segmentos da sociedade neste segundo turno, como entre os eleitores da região Nordeste do País e os mais pobres. Segundo o presidente, a melhora, percebida por ele, viria de uma "melhor comunicação" e de sua participação em debates e sabatinas.

Sobre a comunicação, no entanto, apesar de reconhecer que o uso de palavrões possa gerar um afastamento com os eleitores, o presidente reclamou que este seja o critério de alguns. "Vocês não estão escolhendo um presidente em um desfile de etiqueta, ou de moda?", criticou.

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Os dados das pesquisas eleitorais, entretanto, mostram outro cenário. Segundo o último levantamento do Datafolha, divulgado na quinta-feira, 20, Bolsonaro tem 29% das intenções de voto no Nordeste, enquanto Lula tem 67%. No primeiro levantamento do instituto após primeiro turno, no dia 5 de outubro, Bolsonaro tinha 28% dos votos no estado, enquanto o petista tinha 66%. A margem de erro desse recorte é 4 pontos porcentuais.

 A candidata da coligação ao governo do Estado, Marília Arraes (Solidariedade), voltou a afirmar sua posição de alinhamento ao projeto comandado pelo presidente Lula, durante sabatina na TV Tribuna, na tarde desta segunda-feira (17).

“Aqui em Pernambuco, o povo vai decidir pelo projeto de Estado que defendemos atrelado ao projeto de País que precisamos. E, nesse momento, ter lado é essencial. Representar o projeto de Lula em Pernambuco é uma responsabilidade grande", observou Marília.

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  Durante a entrevista, com a participação dos jornalistas Moab Augusto e João Alberto, a candidata lembrou o gigantesco ato da última sexta-feira (14), quando ela e Lula arrastaram milhares de pessoas pelo Centro do Recife. “Fiquei muito emocionada com a visita do presidente Lula. As milhares de pessoas que estavam lá, em um dia de semana, no meio da tarde, mostraram que têm esperança de um país melhor e de um Pernambuco melhor. Já a outra candidata tem reunido cada vez mais apoiadores de Bolsonaro. Ela diz que não tem candidato a presidente, mas está aliada à tropa de Bolsonaro", disparou.

  Respondendo a João Alberto sobre a reedição da parceria bem sucedida entre Lula e o ex-governador Eduardo Campos, Marília disse que vai ser ainda melhor: “Nós precisamos do governo federal e de um presidente que se preocupe com Pernambuco. E esse presidente é Lula", reforçou. 

Sobre a aliança com Lula, Marília reiterou que seu bom trânsito em Brasília, fruto da experiência que teve desde 2019, quando assumiu o mandato de deputada federal, será primordial. “Lula vai nos ajudar a concluir as quatro barragens da Mata Sul, vai nos ajudar a duplicar a BR-423, que inclusive vai para a cidade natal dele", disse. 

 Já com relação ao segundo turno, a candidata foi enfática: "Temos dois projetos. Um que está junto de Lula, que defende a democracia, o fim da miséria, que as pessoas possam comer. O outro lado não se preocupa com isso. Aproveito para repudiar a fala do presidente Bolsonaro sobre as meninas venezuelanas, na última semana. E eu me pergunto: como pode alguém escutar o que essa criatura falou e não dizer nada?", concluiu.

*Da assessoria 

  Após ter interrompido a agenda, para acompanhar seu filho mais velho em uma cirurgia, a candidata ao governo de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), retoma aos compromissos da sua campanha eleitoral nesta sexta-feira (14). 

   No período da manhã, a ex-prefeita de Caruaru participará de uma Sabatina TV Asa Branca (Caruaru), às 12h. Durante a tarde, Raquel seguirá para a capital do estado, Recife, para participar de reuniões políticas. 

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Pausa na agenda 

Raquel precisou interromper a agenda desta quinta-feira (13), após seu filho mais velho, João de 12 anos, ter realizado uma cirurgia urgente de retirada do apêndice.   

Em suas redes sociais, a candidata informou nesta quinta, que o menino passa bem após a cirurgia e que permanece sob observação médica.   

O ex-governador de São Paulo e atual candidato a vice-presidente na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB), disse que o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) foi "injusto", mas refutou a classificação do processo como "golpe". "Você não pode dizer que foi golpe porque quem presidiu (o processo) foi o Supremo Tribunal Federal. Acho que foi injusto porque na realidade Dilma é uma pessoa honesta e correta", afirmou Alckmin nesta quinta-feira em sabatina realizada pela Folha e UOL. Ele acrescentou que sempre gostou da ex-presidente - e que sempre tiveram bom relacionamento.

Alckmin disse que desde o início não viu com "bons olhos" o impeachment de Dilma. "Nunca fui favorável ao impeachment, embora tenha votado pelo impeachment do ex-presidente Fernando Collor. Quando começou impeachment de Dilma, não vi com bons olhos e tive várias conversas com direção partidária e também houve dúvida jurídica sobre pedalada fiscal", afirmou. Ele disse que não há maior pedalada que a atual com déficit primário de 10% do PIB, não pagamento da dívida e gastos acima da arrecadação. "Devemos ter cautela com impeachment e talvez aperfeiçoar a legislação. Sou favorável ao instrumento, mas devemos aperfeiçoá-lo a fim do governo ter governabilidade", apontou.

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Sobre os casos de corrupção do Partido dos Trabalhadores e a operação Lava Jato contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Alckmin afirmou que o ex-presidente foi absolvido na 2ª Vara do Distrito Federal e anulação do julgamento pelo Supremo Tribunal Federal. "Não podemos criminalizar a política e não se partidarizar o sistema jurídico. Acho que (prisão de) Lula foi feita para tirar o ex-presidente Lula da eleição de 2018, o que se comprovou depois que vimos que não havia competência para o processo estar em Curitiba e houve parcialidade. Ele foi injustiçado", afirmou. "Não achei correto (Sérgio) Moro, tendo sido juiz da causa que Lula foi tirado da eleição, aceitar ser ministro de quem ganhou", observou.

O ex-governador de São Paulo e atual candidato a vice-presidente na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB), disse que não acredita em um eventual golpe do presidente Jair Bolsonaro (PL) em caso de vitória da chapa petista. "É difícil o perdedor dar golpe. Não acredito muito nisso. Acho que tem muito blefe para justificar possível insucesso eleitoral", afirmou Alckmin nesta quinta-feira, em sabatina realizada pela Folha e UOL.

Alckmin disse também que acredita no profissionalismo e na seriedade das Forças Armadas. "Forças Armadas são cumpridoras da Constituição. A democracia no Brasil vem sendo provada e está se mostrando bastante sólida. Aliás, golpe é crime. Você pode divergir, mas não atentar contra a lei maior do País", disse o ex-governador paulista.

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Na avaliação de Alckmin, não há "legitimidade popular" para golpe. "Se tiver movimento na rua, será para tirar Bolsonaro. Não terá movimento para corromper", afirmou, para em seguida avaliar ser importante respeitar os mandatos.

Alckmin também atribuiu a escalada da violência política ao presidente Bolsonaro e disse esperar que não haja novos episódios. "Isso é a antipolítica. Política não é mata-mata. Acho que muito disso vem da forma que o presidente Bolsonaro se comporta. O presidente da República deveria dar o entendimento", afirmou, acrescentando que o estímulo ao divisionismo estimula as pessoas a cometerem atos "obscuros".

O ex-presidente Lula (PT) irá ao SBT nesta quinta-feira (22), onde será entrevistado pelo apresentador Carlos Massa, mais conhecido como Ratinho, na sabatina de "Candidatos com o Ratinho", que já entrevistou o presidente Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB).

No entanto, o petista não deve participar do debate promovido pelo SBT no próximo sábado (24). O evento é organizado em parceria com a CNN Brasil, Estadão, Terra, Veja, Nova Brasil FM e Rádio Eldorado.

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O presidente Bolsonaro, que está em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto e é o principal adversário do ex-presidente, já confirmou que irá participar. 

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A campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) informou nesta segunda-feira (19) que o candidato à Presidência não vai participar da série de sabatinas organizada pelo Estadão em parceria com a Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), que ocorreria nesta quinta-feira (20). Na ausência de Lula, será realizado, no mesmo local e horário - às 10h, na sede da FAAP, na capital paulista -, um debate sobre caminhos e propostas para o País e ações que poderão ser adotadas pelo futuro presidente.

O evento será transmitido nas plataformas do Estadão e nas redes sociais da FAAP. Participam do debate Jorge Kalil, imunologista, professor da Universidade de São Paulo (USP) e diretor-presidente do Instituto Todos pela Saúde; Marcos Schahin, professor do curso de Direito da FAAP; e Bernard Appy, economista e ex-secretário executivo de Política Econômica do Ministério da Fazenda.

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Assim como ocorreu com o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL), que também não participou da sabatina, uma cadeira vazia será colocada no palco para simbolizar a ausência de Lula.

DEBATE

O debate entre candidatos a presidente promovido pelo Estadão e a Rádio Eldorado, em parceria com SBT, CNN, Terra, Veja e Rádio Nova Brasil, marcado para o próximo sábado, com início às 18h15, já tem definidas regras e posições dos adversários nas bancadas.

Foram convidados os sete candidatos cujos partidos possuem, no mínimo, cinco deputados federais, conforme a legislação eleitoral: Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Soraya Thronicke (União Brasil), Felipe d’Avila (Novo) e Padre Kelmon (PTB), além de Lula e Bolsonaro. A mediação será feita pelo jornalista Carlos Nascimento.

Serão quatro blocos, com duração total de cerca de duas horas. Em dois blocos os candidatos se enfrentam diretamente e, nos demais, respondem a perguntas de jornalistas dos veículos que compõem o pool. Não haverá plateia. No estúdio estarão apenas quatro assessores de cada candidato.

Um sorteio realizado ontem, em reunião virtual com a presença de representantes dos sete candidatos, estabeleceu, além do posicionamento de cada candidato no palco, a ordem em que farão as perguntas nos dois blocos em que se enfrentarão. Todos perguntam, todos respondem e todos comentam uma única vez em cada segmento. A primeira pergunta será de Simone Tebet (PMDB). O debate será transmitido ao vivo pelas redes sociais do Estadão e pela Rádio Eldorado.

A candidata à Presidência pelo MDB, senadora Simone Tebet, disse que não acredita num governo Lula. Para ela, o petista, se eleito, fará um governo populista para garantir uma perpetuação no poder do Partido dos Trabalhadores (PT) nos próximos anos.

A crítica foi feita logo após sabatina organizada pelo Estadão em parceria com a Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP).

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Foi uma resposta à pressão que a sua candidatura vem sofrendo da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para atrair votos dos eleitores da emedebista, e tentar vencer já no primeiro turno das eleições, marcado para o próximo dia 02 de outubro.

"Eu não acredito no governo Lula. Por isso, eu sou candidata. Eu não consigo visualizar (apoio), a não ser o papel que nós temos de fortalecimento de um pacto a favor do Brasil que começa e não termina agora", disse a presidenciável.

Segundo Simone Tebet, um eventual governo Lula seria mais do mesmo. "Vai ser um Perón", disse num referência a Juan Domingo Perón, presidente da Argentina por três mandatos nas décadas de 40, 50 e 70.

Na sabatina, Tebet manifestou desconforto com a campanha pelo voto útil e disse que vai lutar "até o fim". Ele se recusou a falar em negociações futuras e quais compromissos da pauta econômica poderiam entrar num acordo com a campanha do PT.

A presidenciável negou que já esteja em negociação com Lula de apoio num eventual segundo turno com o presidente Jair Bolsonaro. Tebet disse que nunca se reuniu com o Lula.

"Eu não converso com Lula. Sabe quando eu conversei com Lula, e até ele foi gentil em me cumprimentar e fazer uma brincadeira comigo, foi no dia do debate (da Band). Eu não tenho o celular dele e não sei com quem ele fala", disse Tebet.

Especulações em torno do nome da candidata para comandar um ministério, entre eles Justiça e Agricultura, como parte de uma negociação política, no segundo turno, têm surgido em Brasília.

Na semana passada, a candidata do MDB alertou a campanha do PT de que a estratégia pelo voto útil é desrespeitosa e pode afugentar apoios de Lula no segundo turno. Caciques do MDB, que apoiam Lula e tentaram inviabilizar sua candidatura, jogam pressão adicional pelo voto útil. O comando, no entanto, pode acabar liberando voto em caso de segundo turno.

A ministra Maria Claudia Bucchianeri, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou na segunda-feira, 12, pedido da candidata Soraya Thronicke (União Brasil) à Presidência para ser entrevistada pelo Jornal Nacional, assim como os quatro candidatos mais bem colocados nas pesquisas eleitorais.

Soraya, que está em quinto lugar nas intenções de voto, argumentou que não recebeu tratamento isonômico da TV Globo ao ser excluída das sabatinas realizadas pelo Jornal Nacional em horário nobre. A candidata foi entrevistada uma semana depois dos candidatos, em entrevista gravada, durante apenas 2 minutos. Os demais candidatos apareceram ao vivo por 40 minutos.

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Na decisão, Bucchianeri disse não ver tratamento privilegiado entre as candidaturas em disputa e que não há critérios específicos na lei para sabatinas, apenas para debates. "No caso, a emissora de televisão, navegando dentro da liberdade de conformação que lhe é conferida pelo silêncio eloquente do legislador, optou por abrir espaço para que as 4 candidaturas mais bem posicionadas em pesquisa possam apresentar suas propostas e ideias, segundo resultado de pesquisas eleitorais", escreveu a ministra.

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