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Depois de vencer a Áustria por 3 x 0 no último amistoso antes da Copa do Mundo, a delegação da Seleção Brasileira viajou para Sochi, local onde ficará durante toda a primeira fase do Mundial. O desembarque, que aconteceu às 21h30 (horário de Brasília) do domingo (11), foi marcado por muita festa. A equipe foi recebida por funcionários do hotel com bolas verdes e amarelas em mãos, música e trajes tradicionais da Rússia.

Nesta segunda-feira (11), a Seleção Brasileira receberá folga, mas já volta aos trabalhos na terça-feira (12), quando fará sua primeira movimentação em solo russo, às 10h (horário local). O Brasil estreia na Copa do Mundo no próximo domingo (17), às 15h (horário de Brasília), contra a Suíça. 

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Confira algumas das fotos da chegada da Seleção Brasileira: 

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A seleção brasileira deve ficar em Sochi durante a Copa do Mundo de 2018, na Rússia. A CBF já dá como praticamente certo um acordo para permitir que a cidade no Mar Negro seja utilizada como base do time.

Classificada por antecipação para o Mundial, a seleção de Tite passou a buscar uma sede para hospedagem e treinamentos na Rússia. Duas opções tinham sido identificadas. Além de Sochi, preferida pela comissão técnica, a outra seria o campo do Zenit, em São Petersburgo.

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O impasse em relação à cidade de Sochi ocorria por conta de uma reserva que a seleção da Áustria havia obtido com os organizadores locais. Mas, na quarta posição em seu grupo nas Eliminatórias Europeias, o time de Viena está praticamente fora da Copa. Sochi, portanto, deverá ficar disponível e a CBF pode já deixar claro aos organizadores locais que quer prioridade para substituir os austríacos.

A cidade ao Sul da Rússia agradou a comissão técnica por vários motivos. Mas três deles pesaram de forma decisiva. À beira-mar, a temperatura média seria de 25ºC durante a Copa, considerada como ideal para os treinamentos.

O outro aspecto foi a estrutura existente. Por ter sido sede dos Jogos de Inverno de 2014, Sochi ainda conta uma vasta infraestrutura que impressionou os brasileiros. Um dos destaques é seu aeroporto, perto da cidade, do campo de treinamento e do hotel.

Tite dará preferência a um esquema que permita que a seleção tenha sua base em Sochi e, a cada jogo, faça o deslocamento para a cidade da partida, mesmo que seja distante. Outro aspecto que chamou a atenção da comissão técnica foi a possibilidade de ficar um pouco mais afastada de Moscou, o epicentro da Copa. A ideia, assim, é a de tentar reduzir a pressão sobre o time na busca pelo hexacampeonato mundial.

Integrantes da comissão técnica da seleção brasileira viajam neste domingo (2) à Rússia para avançar na escolha da concentração da equipe durante a Copa do Mundo de 2018 e já têm algumas preferências sobre quais cidades podem servir como base durante a preparação e a disputa da competição.

Será a quarta ida de representantes da CBF ao país-sede do Mundial. As passagens anteriores renderam relatórios sobre hotéis, campos de treino, cidades e aeroportos. A maioria das estruturas está em reforma. O material foi entregue ao técnico Tite e o coordenador de seleções, Edu Gaspar, o responsável por chefiar a viagem deste domingo.

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As visitas anteriores contemplaram 10 cidades russas. Uma das sedes que mais agradaram aos brasileiros foi Sochi, localizada no sul do país, à beira do Mar Negro. A cidade recebeu os Jogos Olímpicos de Inverno em 2014 e, por isso, tem ampla rede hoteleira. O local tem a temperatura média ao redor de 25 graus Celsius durante a Copa, fator favorável à preparação da equipe para os jogos.

Antes de visitar Sochi, a seleção havia se interessado pelo centro de treinamentos do Zenit St.Petersburg, em São Petersburgo, na região norte. O local fica a cerca de 20 minutos da cidade e conta com dois campos equipados com aquecimento subterrâneo, apartamentos para os jogadores, centro médico e refeitório.

A Fifa permite a cada equipe indicar um local de concentração como prioridade e listar outras opções secundárias. O problema é que o CT do Zenit St.Petersburg foi reservado antecipadamente pelos Estados Unidos e há mais outros quatro países na fila de espera.

As principais exigências de Tite para definir a concentração do Brasil são ter pelo menos dois campos de treinamento e uma estrutura completa de academia. A CBF quer encontrar uma cidade com boa rede de serviços e de transporte para acomodar as famílias dos jogadores durante a Copa do Mundo.

Depois de retornarem da viagem à Rússia, os integrantes da comissão técnica devem ir ao país pelo menos mais duas vezes. O intuito é já apresentar em breve para Tite uma lista reduzida de opções de concentração. A CBF não descarta em investir em reparos adicionais para deixar a sede escolhida do jeito como o treinador planeja.

A seleção quer escolher a sede em breve e não pretende esperar o sorteio dos grupos da Copa do Mundo, em dezembro, quando serão definidas as cidades dos três jogos da fase de grupos. A CBF teme que uma possível demora tire da equipe a chance de escolher as melhores opções de sede.

O GP da Rússia estendeu seu vínculo com a Fórmula 1 por mais cinco anos, anunciaram os organizadores da prova. A corrida russa, que tinha contrato até 2020, agora permanecerá na categoria até 2025.

As partes chegaram a um acerto após meses de negociação, que atravessou a transição no comando da F-1, passando do CEO Bernie Ecclestone para as mãos do grupo Liberty Media. O acordo só foi possível porque os promotores do GP fecharam patrocínio com o grupo financeiro VTB, na semana passada.

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Com o acerto, a corrida russa passa a ser bancada pelo patrocinador, em vez de ter o governo local como responsável pelo maior suporte financeiro. Há algumas semanas o novo CEO da F-1, Chase Carey, afirmara que a renovação com o GP dependia do acordo de patrocínio.

A corrida seguirá em Sochi, no circuito montado em meio ao parque olímpico dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2014. A prova deste ano está marcada para o dia 30 de abril.

Uma investigação independente liderada pela Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) revelou que o governo russo de Vladimir Putin fraudou os testes de laboratório antes e durante os Jogos Olímpicos de Inverno de 2014 em Sochi para beneficiar seus atletas. A revelação está sendo seguida por um apelo de dez países para que o Comitê Olímpico Internacional agora exclua a Rússia dos Jogos do Rio em todas as modalidades, e não apenas no atletismo.

Mergulhado em sua pior crise de doping, o esporte russo já foi alvo de um abalo ao ter o seu atletismo impedido de competir na Olimpíada - apenas aqueles que conseguirem provar que passaram em controles de doping fora de país é que poderão competir.

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Mas, por enquanto, essa lista se limita a apenas duas atletas e ambas terão de atuar sob um bandeira "neutra" no Rio. Uma delas, Yuliya Stepanova, deixou a Rússia em 2014 e Putin a chamou de "Judas" por denunciar o esquema de doping do país. A equipe de levantamento de peso também pode ficar de fora em razão de suspeitas de doping generalizado.

Mas, agora, o informe produzido pelo advogado canadense, Richard McLaren, à pedido da Wada revela que a operação de doping foi conduzida pelo próprio governo. A investigação foi feita depois que o ex-diretor do laboratório russo, Grigory Rodchenkov, revelou ao New York Times que, durante os Jogos de Sochi, recebeu ordens para trocar as amostras de sangue e urina de dezenas de atletas. Pelo menos 15 deles ganharam medalhas.

Segundo Rodchenkov, isso ocorreu "em cooperação com o Ministério dos Esportes" e que a mesma prática foi realizada antes de Londres, em 2012, e do Mundial de Atletismo de Moscou, em 2013. Em 2015, a troca de amostras também ocorreu no Mundial de Esportes Aquáticos, em Kazan.

McLaren, em seu informe, confirmou a suspeita. "Acima de qualquer dúvida, chegamos à constatação de que o laboratório de Sochi criou um sistema de doping direcionado pelo Estado" disse. "Isso não é apenas para atletismo, mas para muitos esportes", insistiu.

Segundo ele, a metodologia consistia "em trocar amostras e permitir que atletas pudessem competir, mesmo dopados".

A investigação ainda aponta que o governo de Putin "dirigiu e controlou" o esquema de doping, usando até mesmo os serviços de inteligência da ex-KGB. O especialista indicou que chegou a isso por meio de entrevistas, revisão de milhares de páginas, análises laboratoriais e testes forenses.

A ordem vinha do Ministério dos Esportes, trocando as amostras de atletas indicados pelo governo. "O governo estava envolvido nesse esquema", confirmou.

EXCLUSÃO - As revelações prometem colocar uma pressão extra sobre o COI para que tome uma decisão se deve barrar toda a delegação russa do Brasil ou apenas os atletas envolvidos. Nos últimos meses, o presidente do comitê, Thomas Bach, indicou que precisaria encontrar "um equilíbrio entre responsabilidade coletiva e justiça individual".

Mas agências antidoping de dez países e mais de 20 grupos de atletas prometem pedir que o COI suspenda a delegação russa completa dos Jogos do Rio, e não apenas os atletas identificados. O argumento é de que o doping era generalizado e que, hoje, não há como saber quem está limpo. Os países incluem Alemanha, Espanha, Japão, Suíça, Estados Unidos e Canadá.

Para a Associação de Agências Antidoping, a constatação da Wada é um "divisor de águas" na história do esporte. "A medida apropriada seria a de suspender a Rússia dos Jogos", disse Paul Melia, representante do Canadá.

O governo russo admitiu que seu esporte tem problemas com o doping. Mas, nos últimos meses, insiste que jamais tratou o doping como política de estado.

A Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) prometeu investigar nova denúncia de doping no esporte russo. Desta vez, as suspeitas recaem sobre atletas que disputaram os Jogos Olímpicos de Inverno, em Sochi, na Rússia, há dois anos. Pela denúncia, feita pelo tradicional programa de TV norte-americano "60 Minutes", houve interferência de agentes da FSB, a agência de segurança nacional russa, sucessora da KGB, no programa antidoping dos Jogos de Sochi.

No programa, o russo Vitaly Stepanov revelou que o ex-diretor do laboratório antidoping de Moscou, Grigory Rodchenkov, teria admitido que quatro campeões olímpicos do país usaram esteroides durante a disputa em Sochi. A lista de atletas que teriam se dopado, sem obter maiores resultados na competição, seria ainda maior.

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Surpreso com as denúncias, o presidente da Wada prometeu investigar o caso. "A Wada vai investigar todas estas novas alegações imediatamente", afirmou Craig Reedie. "As afirmações feitas no programa nos oferecem um verdadeiro motivo de preocupação, por conter novas alegações de tentativas de subverter o processo antidoping nos Jogos de Sochi."

Reedie lembrou que Rodchenkov fora entrevistado pelo painel independente da Wada, que denunciou os casos de doping sistemático no atletismo russo no ano passado. Mas alertou que o médico não fizera estas revelações quando teve contato com as autoridades da Wada. "Infelizmente, ele não apresentou estas informações sobre Sochi. É surpreendente ouvir estes relatos meses depois que a comissão concluiu seu trabalho."

O presidente da Wada também se mostrou preocupado com a denúncia envolvendo agentes russos. Segundo o "60 Minutes", alguns funcionários da agência de segurança nacional russa foram empregados para atuar no escritório de controle antidoping da Olimpíada de Inverno.

"A Wada ainda não conseguiu verificar independentemente estas alegações, mas vai conduzir novas investigações sem demora. Para tanto, vai precisar ter acesso a todas as gravações da conversa com Rodchenkov que foram transmitidas no programa", disse Reedie.

O presidente da Wada ainda se defendeu das afirmações de Stepanov de que a entidade teria optado pela inércia antes de dar início ao painel independente que revelou o doping russo. "O que pareceu falta de ação na verdade reflete o fato de que, até a revisão do Código Mundial Antidoping, que teve efeito no dia 1º de janeiro de 2015, a Wada não tinha poder para conduzir investigações como essa".

A denúncia do programa "60 Minutes" é mais uma bomba no esporte russo. A primeira grande denúncia surgiu no ano passado, quando o painel independente da Wada revelou doping sistemático no atletismo russo, contando até com auxílio de funcionários do governo. A denúncia gerou forte repercussão e uma dura punição da IAAF.

A entidade proibiu os russos do atletismo de participar de competições internacionais, o que inclui até os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Uma decisão final ainda será tomada no próximo mês para avaliar a participação dos atletas russos da modalidade no grande evento olímpico.

Um informante que descobriu a existência de um esquema sistêmico de doping na equipe de atletismo da Rússia, em escândalo que estourou no ano passado, acusou o país de ter acobertado casos de medalhistas dos Jogos de Inverno de Sochi, em 2014, que teriam testado positivo para substâncias proibidas.

Em entrevista ao famoso programa "60 Minutes", da rede de TV CBS, Vitaly Stepanov revelou, na noite do último domingo, que chegou a enviar 200 e-mails e 50 cartas à Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) com evidências destas práticas ilegais de atletas russos. Ex-funcionário da agência antidoping russa (Rusada), ele disse que, na época em que mandou os documentos, a Wada lhe respondeu que não tinha poder para promover uma investigação dentro da Rússia.

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Stepanov afirmou ao "60 Minutes" que esteve em contato com o ex-diretor da Rusada, Grigory Rodchenkov, e este último lhe disse que a lista de atletas que usaram esteroides incluía a presença de quatro medalhistas de ouro em Sochi.

E Stepanov reclamou que a Wada só resolveu começar a investigar os russos, no ano passado, depois que ele e sua mulher, a corredora russa Yuliya Stepanova, acabaram se tornando peças fundamentais de um documentário realizado pelo canal de TV alemão Das Erste. O documentário revelou o acobertamento sistemático de doping de atletas russos, que depois veio a ser confirmado pela Wada.

Porta-voz da Wada, Ben Nichols disse que, antes de 2015, a entidade não tinha autoridade para conduzir suas investigações e estava muito preocupada com a possibilidade das informações passadas colocarem Stepanov em perigo. Nichols destacou que apenas após a criação de um novo código antidoping, que aumentou o poder da Wada a partir do ano passado, é que a agência "agiu sem hesitação formando uma comissão independente" que passou a investigar o escândalo.

Stepanov afirmou ter gravado mais de 15 horas de conversas com Rodchenkov, que acabou renunciando ao seu cargo na Rusada em novembro passado, um dia depois de a Wada suspender a acreditação do laboratório russo. O dirigente, por sinal, avisou ao informante que oficiais do serviço de segurança da Rússia "tentaram controlar cada passo do processo antidoping em Sochi".

Com sua segurança ameaçada, Rodchenkov hoje mora nos Estados Unidos, em endereço não revelado, depois de ter passado ao seu ex-empregado, no caso Stepanov, o que chamaram na conversa entre eles de "a lista de Sochi", que incluiria atletas dopados que participaram dos Jogos de Inverno de 2014.

MINISTRO VÊ APENAS ESPECULAÇÃO - Antes mesmo de a entrevista com Stepanov ter ido ao ar na noite do último domingo, o ministro de Esporte russo, Vitaly Mutko, afirmou que as acusações de Stepanov não são nada mais do que especulações.

Já nesta segunda-feira, por meio de um comunicado oficial, o ministério russo afirmou que estava "certo" sobre a transparência dos controles antidoping da Olimpíada de Sochi, ressaltou que os mesmos eram independentes da ação do governo e contavam, inclusive, com a presença de especialistas estrangeiros.

Após a revelação do escândalo de doping, a Associação das Federações Internacionais de Atletismo (Iaaf, na sigla em inglês) suspendeu a Rússia das competições em novembro do ano passado, sendo que a entidade ainda irá decidir, no próximo mês, se o País poderá estar presente nesta modalidade nos Jogos Olímpicos do Rio, em agosto.

Depois de ver sua agenda alterada em 2013 pelos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi, a cerimônia do Oscar retomará sua "rotina" no ano que vem, com as indicações sendo anunciadas em 15 de janeiro, e a festa de premiação, em 22 de fevereiro.

A Academia das Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos informou ainda, nesta quinta-feira (17), que seus seis mil membros votarão nos candidatos entre 29 de dezembro e 8 de janeiro, uma semana antes de serem anunciadas.

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A votação final para a escolha dos indicados na disputa pelas estatuetas douradas será entre 6 e 17 de fevereiro. A 87ª edição dos Oscars será no Teatro Dolby de Los Angeles, a partir das 16h (21h em Brasília). Este ano, a entrega aconteceu em 2 de março para não coincidir com os jogos de Sochi, realizados entre 7 e 23 de fevereiro na Rússia.

Duas esquiadoras morreram numa avalanche em uma pista do complexo de Krasnaia Poliana, próximo a Sochi, que sediou em fevereiro os Jogos Olímpicos de inverno no sul da Rússia, indicaram autoridades locais.

Uma adolescente de 16 anos e uma mulher de 45 foram encontradas mortas no domingo pelos serviços de socorro após uma avalanche registrada por volta do meio-dia na pista "Labirinto" da estação Roza Khutor.

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A avalanche "atingiu um grupo de seis esquiadores e os lançou para fora da pista. Não ficaram feridos, mas uma jovem de 16 anos e uma mulher de 45 que estavam na parte inferior da pista foram encobertas pela neve e faleceram", afirma um comunicado do comitê de investigação da região de Krasnodar.

O comitê "enviou investigadores ao local e iniciou comprovações preliminares", afirma.

A pista de 3,2 quilômetros deveria estar aberta até as 13h00 locais de domingo, e depois estavam previstas operações de manutenção preventivas.

Estas operações podem incluir o desencadeamento de avalanches, segundo o jornal Rossikaia Gazetta.

O acidente ocorreu uma semana após o encerramento dos Jogos Paralímpicos, realizados após os Jogos Olímpicos de fevereiro.

Várias pistas foram fechadas devido a um alerta de avalanche nesta segunda-feira, incluindo a "Labirinto", segundo os meios de comunicação locais, mas o resto da estação Roza Khutor funcionava normalmente.

A Ucrânia anunciou nesta sexta-feira (7) que vai competir normalmente nos Jogos Paralímpicos de Inverno, em Sochi, apesar das relações estremecidas com a Rússia. O governo do país vizinho enviou tropas armadas para a região da Crimeia, leste da Ucrânia, por não concordar com a deposição do presidente Víktor Yanukóvych pelo Parlamento ucraniano.

A movimentação militar russa pela Ucrânia gerou a expectativa de que o Comitê Paralímpico Ucraniano boicotasse os Jogos de Sochi, cuja cerimônia de abertura aconteceu nesta sexta. "Nós vamos ficar nos Jogos Paralímpicos", informou a presidente do Comitê, Valeriy Sushkevich, após reunião dos dirigentes com os próprios atletas ucranianos.

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Sushkevich, no entanto, ressaltou que as circunstâncias estão longe do ideal. "Eu não me lembro de uma situação na qual o país-sede de uma Paralimpíada iniciou uma intervenção em território de outro país durante a realização do evento", criticou o presidente. "Não sei como estará a concentração da equipe no esporte agora".

Ele também afirmou que a delegação ucraniana poderá deixar Sochi a qualquer momento, desde que a escalada militar se intensifique na Crimeia. "Se isso acontecer, nós vamos deixar os Jogos. Não poderemos ficar aqui neste ano", disse Sushkevich, que chegou a se reunir com o presidente russo, Vladimir Putin, na quinta-feira. Sushkevich informou que Putin não deu nenhuma garantia aos atletas ucranianos.

A brasileira Maya Harrison terminou a disputa do slalom no esqui alpino em 39º lugar nos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi. Nesta sexta-feira, a esquiadora, de 21 anos, conseguiu completar com êxito as duas descidas na disputa, vencida pela norte-americana Mikaela Shiffrin, que superou a concorrência das austríacas Marlies Schild e Kathrin Zettel, segunda e terceira colocadas, respectivamente.

Na sua primeira descida nesta sexta-feira, Maya Harrison registrou o tempo de 1min04s88, o 46º melhor entre as 60 competidoras que tiveram êxito na rodada inicial. Depois, na segunda, a brasileira melhorou o seu desempenho e marcou 1min03s45, o 42º mais rápido entre as 49 esquiadoras que concluíram a disputa do slalom.

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Assim, no somatório dos tempos, Maya Harrison ficou na 39ª colocação, com um total de 2min08s33. A marca foi quase 24 segundos mais lenta do que a da campeã olímpica do slalom, a norte-americana Mikaela Shiffrin, de 18 anos, que registrou 1min44s54. Assim, ela se tornou a mais jovem a atleta a vencer uma disputa do esqui alpino na história da Olimpíada de Inverno. A campeã em Sochi foi seguida por Marlies Schild, a segunda, com 1min45s07, e Kathrin Zettel, a terceira, com 1min45s35, ambas atletas da Áustria.

O resultado final do slalom representa um resultado melhor para Maya Harrison em relação aos Jogos Olímpicos de Inverno de Vancouver, em 2010, quando ela terminou em 48º lugar. Além da prova do slalom, Maya Harrison também competiu em Sochi no slalom gigante e garantiu a 54ª colocação.

Alguns atletas ucranianos decidiram não competir mais durante a Olimpíada de Inverno em Sochi, na Rússia, informou um funcionário do Comitê Olímpico Internacional (COI) nesta quinta-feira, enquanto violentos confrontos continuam a agitar a capital do país, Kiev. Os atletas estão voltando para seu país de origem apesar de autoridades olímpicas dizerem que é melhor para eles permanecer e competir, declarou o porta-voz do COI, Mark Adams.

Segundo ele, o COI respeita a decisão de cada atleta. Adams não revelou o nome dos competidores que estavam saindo da Rússia, mas duas atletas de esqui cross-country, Kateryna Serdyuk e Marina Lisogor, não participaram das competições de quarta-feira.

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Comunicado do COI diz que Serdyuk saiu por causa de uma lesão nas costas ocorrida durante o treinamento, mas não deu detalhes sobre a decisão de Lisogor. A Ucrânia tem 44 atletas nos jogos e havia conquistado uma medalha de bronze no sprint biathlon com a atleta Vita Semerenko.

Novos confrontos tiveram início em Kiev nesta quinta-feira, um dia depois de o presidente Viktor Yanukovych ter concordado com uma trégua com os manifestantes, que exigem sua renúncia.

Sergey Bubka, ex-atleta olímpico e recordista no salto com vara que é atualmente presidente do Comitê Olímpico Nacional ucraniano, pediu aos dois lados que interrompam a violência em observância aos jogos.

"Estamos chocados como o eventos que aconteceram ontem em Kiev. Pensamos nas famílias e nos entes queridos que estão em casa na Ucrânia e vamos fazer nosso melhor para honrá-los nos campos em que competimos em Sochi", diz um comunicado publicado no site do comitê na quarta-feira.

"Nós também lamentamos profundamente e expressamos nossas sinceras condolências pela morte de nossos companheiros ucranianos...como atletas, competimos juntos com honra e amizade aqui em Sochi."

Respondendo aos relatos de que atletas ucranianos em Sochi foram proibidos de usar braçadeiras negras numa forma de demonstrar solidariedade, Adams disse que o COI e o Comitê Olímpico Nacional ucraniano concordaram em fazer outra coisa e optaram por fazer um momento de silêncio na vila dos atletas na quarta-feira. Perguntado se os atletas serão penalizados por usarem as braçadeiras, Adams declarou que "isso é incerto".

Nesta quinta-feira, o COI confirmou a saída da atleta ucraniana Bogdana Matsotska dos jogos. Segundo o pai da esquiadora, a medida foi tomada em "solidariedade aos combatentes" e ela está "extremamente irritada com o presidente Viktor Yanukovych".

Não estava claro de Matsotska já havia retornado à Ucrânia. Oleg Matsotskyy, pai da atleta que também é seu técnico, postou uma mensagem no Facebook na qual critica as últimas ações do presidente ucraniano.

"Em vez de resolver o conflito por meio de negociações (o que esperávamos que ele fizesse quando viajamos para Sochi), ele encharcou as últimas esperanças do país em sangue", diz a mensagem.

"Em solidariedade aos combatentes nas barricadas...e como um protesto contra as ações criminosas adotadas contra os manifestantes, a irresponsabilidade do presidente e seu governo bajulador, nos recusamos a continuar a competir nos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi 2014", afirma o comunicado. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

Duas ex-integrantes da banda de punk rock russa Pussy Riot, Nadezhda Tolokonnikova e Maria Alyokhina, foram soltas nesta terça-feira (18) na cidade russa de Sochi depois de terem sido interrogadas pela polícia durante algumas horas. As duas foram presas junto com mais sete pessoas antes de um protesto durante os Jogos Olímpicos de Inverno, realizados na cidade.

Tolokonnikova disse por telefone de Sochi que ela e Alyokhina estavam numa van da polícia após terem sido detidas por policiais locais quando andavam por uma rua da cidade às margens do Mar Negro na tarde desta terça-feira. Segundo ela, os policiais disseram que a prisão estava relacionada a um suposto roubo no hotel onde estão hospedadas.

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A polícia confirmou o motivo do interrogatório. As duas foram liberadas sem acusações pendentes. "Nós, Maria Alyokhina e os integrantes anônimos da Pussy Riot, viemos a Sochi para organizar um protesto e expressar nossas posições políticas, mas na hora de nossa detenção estávamos apenas passeando e cuidando de nossos assuntos quando fomos abordadas pela polícia e jogadas numa van", disse Tolokonnikova.

"Fomos detidas como qualquer um que tenha feito uma tentativa de criticar as autoridades durante a Olimpíada. As autoridades tratam bem os convidados e os atletas, mas não aqueles que tentam organizar um protesto."

Depois da libertação, Tolokonnikova disse a jornalistas que a polícia de Sochi vinha assediando a dupla havia três dias. Um representante local do Ministério do Interior confirmou à agência de notícias Interfax que as mulheres eram interrogadas a respeito de um suposto roubo em seu hotel. Um homem que atendeu ao telefone no hotel Malakhit, onde as mulheres estão hospedadas em Sochi, disse que houve o roubo de uma bolsa, que não tinha pistas de quem seria o responsável e disse que mais perguntas deveriam ser feitas à polícia.

As duas mulheres saíram da prisão no final de dezembro, faltando apenas três meses para o final da sentença de dois anos por terem realizado um protestos numa catedral de Moscou contra a reeleição de Vladimir Putin em fevereiro de 2012.

Após serem libertadas, elas disseram que pretendiam se tornar ativistas pelos direitos humanos, com foco na reforma prisional na Rússia e que não estariam mais envolvidas em protestos envolvendo a banda punk. No mês passado, outras integrantes da Pussy Riot postaram uma carta no site da banda dizendo que Alyokhina e Tolokonnikova não deveriam mais ser consideradas membros do grupo. Fontes: Dow Jones Newswires e Associated Press.

O aplicativo de paquera Tinder, já muito utilizado no Brasil, também está fazendo sucesso entre os atletas das Olimpíadas de Inverno de Sochi 2014. Quando não estão treinando ou participando das competições, muitos se distraem procurando “matches” no software. Em entrevista à US Weekley, a campeã do snowboard de 23 anos, Jamie Anderson, afirmou que na Vila Olímpica os usuários do app são de “outro nível”.

"São todos atletas. Na Vila da montanha são todos atletas! É engraçado. Tem uns meninos lindos lá”, afirmou. No entanto, ela pontua que precisa se concentrar no seu verdadeiro objetivo e, por enquanto, o Tinder pode esperar. “Tive que apagar minha conta para me concentrar nas Olimpíadas”, complementa.

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Outra atleta que caiu na onda foi a estrela do snowboard neozelandesa Rebecca Torr (@PossumTorr). Através de seu Twitter ela publicou: "Parece que poucas pessoas aqui na Olimpíada utilizam o Tinder. Eu só quero um match com o time de bobsled da Jamaica", brincou. Sua publicação repercutiu rapidamente na rede social, então a jovem lembrou que nem tudo que ela diz no microblog deve ser levado a sério.

“Talvez eu deva fazer um anúncio de que 99% das coisas que escrevo no Twitter não são sérias", afirmou. Brincadeira ou não, a atleta realmente conseguiu se encontrar com os jamaicanos, que até postaram foto no perfil da equipe de bobsled (@Jambobsled).

 

A Alemanha foi a grande vencedora do dia nos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi, ao conquistar duas das seis medalhas de ouro distribuídas nesta quarta-feira (12). Assim, assumiu a liderança isolada do quadro de medalhas, abrindo vantagem sobre Noruega e Canadá, com quem estava empatada até então.

Agora, a Alemanha lidera a disputa dos Jogos de Sochi com seis medalhas de ouro (também tem uma de prata e uma de bronze). Depois, aparece o Canadá, com quatro de ouro, quatro de prata e duas de bronze. E a Noruega vem em terceiro lugar, com quatro de ouro, três de prata e cinco de bronze.

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A Holanda também chegou nessa briga pela liderança, ao somar nesta quarta-feira a sua quarta medalha de ouro em Sochi - ainda tem duas de prata e quatro de bronze. Todos os pódios holandeses na competição vieram, até agora, de uma única modalidade: a patinação de velocidade.

Nesta quarta-feira, na única disputa de patinação de velocidade no dia, o holandês Stefan Groothuis venceu a prova de 1.000 metros. E, comprovando a sua supremacia na modalidade, a Holanda também levou o bronze com Michel Mulder - a prata ficou com o canadense Denny Morrison.

Para a Alemanha, os dois títulos olímpicos do dia vieram do luge masculino, na prova de duplas com Tobias Wendl e Tobias Arlt, e do combinado nórdico, na disputa individual com Eric Frenzel. E os alemães ainda ganharam um bronze na patinação artística, com Aliona Savchenko e Robin Szolkowy.

Na patinação artística, o show foi novamente da anfitriã Rússia. Depois da vitória por equipes no último domingo, os russos ganharam nesta quarta-feira a segunda medalha de ouro distribuída nesta modalidade em Sochi. Dessa vez, foi nas duplas, com Tatiana Volosozhar e Maxim Trankov. E também ficaram com a prata, que foi para Ksenia Stolbova e Fedor Klimov.

Também nesta quarta-feira, houve um fato raro na disputa do esqui alpino, com um empate na primeira colocação. Assim, a eslovena Tina Maze e a suíça Dominique Gisin dividiram a medalha de ouro - sem prata para ninguém, o bronze foi para a também suíça Lara Gut. E no outro pódio do dia, a norte-americana Kaitlyn Farrington foi campeã no halpipe do snowboard.

Jaqueline Mourão se tornou, neste domingo (9), a primeira atleta brasileira a competir em três modalidades diferentes em Jogos Olímpicos. Aos 38 anos, a biatlela estreou na Olimpíada de Inverno de Sochi com o 77º lugar na prova de 7,5 km do biatlo, modalidade que combina tiro e esqui cross country.

Originária do mountain bike (estilo cross country), modalidade na qual competiu em Atenas/2004 e Pequim/2008. A atleta passou a intercalar os treinos com o esqui em 2005 e participou dos Jogos de Inverno de Turim/2006 e Vancouver/2010. Desde 2011, quando ficou grávida e passou a treinar tiro, se arrisca no biatlo.

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Neste domingo, ela foi a 18.ª a largar numa prova em que cada atleta tem que dar três voltas num circuito de 2,5km e precisa parar duas vezes no estande de tiro para 10 disparos, sendo cinco deitadas e cinco em pé. A brasileira foi bem, errando apenas um, mas ficou bem atrás das melhores no esqui.

Ela completou a prova em 25min06s4, uma defasagem de 3min59s6 da campeã, a eslovaca Anastasiya Kuzmina. A prata ficou com Olga Vilukhina, da Rússia, enquanto Vita Semerenko garantiu o bronze para a Ucrânia.

Jaqueline, assim, não conseguiu cumprir a meta de bater seu recorde pessoal, de completar a prova com um tempo 15,8% maior do que a média das três primeiras colocadas - um dos critérios eliminatórios para ir a Sochi era fazer uma prova a 20% em Copas do Mundo. Mas ficou perto disso, com 17%.

A brasileira volta a competir na quinta-feira, quando participa da prova de 10km do esqui cross country. Em Turim, ela foi 67.º colocada nesta prova. Quatro anos depois, ganhou uma posição.

Um passageiro a bordo de um avião com destino a Istambul alegou que havia uma bomba a bordo e tentou sequestrar a aeronave e desviá-la para a cidade russa de Sochi, onde é disputada a edição deste ano dos Jogos Olímpicos de Inverno.

O avião pousou em segurança em Istambul, mas todas as mais de cem pessoas continuaram a bordo na pista do aeroporto Sabiha Gokcen por mais de duas horas enquanto um esquadrão antibombas vasculhava a aeronave.

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Segundo a emissora turca de televisão TRT, o homem, identificado como cidadão ucraniano, entregou-se à polícia depois de uma tensa negociação, mas não havia confirmação oficial por parte do Ministério dos Transportes da Turquia.

O avião partiu da cidade ucraniana de Kharkov com destino a Istambul. Segundo Habib Soluk, subsecretário de Transportes da Turquia, o homem em questão levantou-se de seu assento, avisou que havia uma bomba a bordo e tentou entrar na cabine dos pilotos, mas ela estava fechada. O piloto comunicou à torre de controle a tentativa de sequestro e o aeroporto foi colocado em alerta. Caças de combate escoltaram a aeronave.

Por meio de nota, a companhia Pegasus Airlines confirmou a existência de uma ameaça de bomba do avião, que levava 110 passageiros. Ainda não se sabe se alguém ficou ferido. Fonte: Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que os Estados Unidos trabalham em conjunto com a Rússia para garantir a segurança dos Jogos Olímpicos de Inverno em Sochi.

Os comentários do presidente norte-americano foram feitos durante entrevista à NBC e vieram um dia após o seu governo alertar as companhias aéreas da Rússia a procurar explosivos que poderiam estar escondidos dentro de tubos de creme dental.

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"Eu acho que os russos têm uma enorme esquema para evitar qualquer tipo de ato terrorista. Eles colocaram um monte de recursos nisso", disse Obama. "Estamos constantemente trabalhando com eles para ter certeza de que os nossos atletas e o público estarão seguros", completou.

Além disso, Obama falou sobre sua relação com o presidente russo, Vladimir Putin, que tem sido marcada por muitos momentos de tensão. Ele afirmou que não caracterizaria a relação entre eles como "fria" e disse que quando deles se encontram "há uma quantidade surpreendente de humor e um monte de informações para dar e receber."

O presidente norte-americano também comentou sobre a sua decisão de enviar vários atletas assumidamente homossexuais como parte da delegação dos Estados Unidos para os Jogos Olímpicos, apesar de uma lei na Rússia que proíbe a divulgação de informações sobre a homossexualidade.

A entrevista completa com o presidente norte-americano será emitida nesta sexta-feira pela NBC durante a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos. Fonte: Dow Jones Newswires.

Jaqueline Mourão foi confirmada oficialmente, nesta terça-feira (4), como porta-bandeira do Brasil na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi, marcada para a próxima sexta, no Estádio Fisht, na Rússia. O anúncio foi feito pelo presidente da Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN), Stefano Arnhold, durante cerimônia de boas-vindas ao país da Olimpíada.

Esquiadora, que competirá no cross country e no biatlo em Sochi, Jaqueline Mourão será a primeira brasileira a disputar três modalidades diferentes em Olimpíadas. Esta será a quinta participação de sua carreira. Antes de se garantir como atleta do Brasil em Sochi, a atleta esteve nos Jogos de Atenas/2004 e Pequim/2008, nos quais competiu no mountain bike, e também marcou presença na Olimpíada de Inverno de Turim/2006 e de Vancouver/2010, ambos no esqui cross country.

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Embora ela tenha conseguido o discreto 18.º lugar em Atenas/2004 como seu melhor resultado olímpico, Jaqueline Mourão escreveu seu nome no esporte olímpico nacional como a mulher brasileira com mais participações em Jogos, ao lado de Fofão (vôlei) e Formiga (futebol), que também foram a cinco edições. Os recordistas gerais são Hugo Hoyama, Rodrigo Pessoa e Torben Grael, com seis cada um.

Escolhida como porta-bandeira, Jaqueline será a primeira atleta a competir pelo Brasil nestes Jogos de Sochi. Ela estará na prova do sprint (7,5km) no biatlo neste domingo, antes de participar do sprint de 1,2km no esqui cross country na próxima terça. Depois, finalmente no dia 14, fecha sua participação no biatlo individual, de 15km.

O Brasil terá em Sochi uma delegação recorde em sua história em uma edição de Jogos de Inverno, com 13 atletas ao total. Além de Jaqueline, defenderão as cores do País na Rússia as snowboarders Isabel Clark e Josi Santos, do esqui aéreo, Isadora Williams, da patinação artística, Jhonatan Longhi e Maya Harrisson, do esqui alpino, Leandro Ribela, do cross country, Edson Bindilatti, Edson Martins, Fábio Gonçalves e Odirlei Pessoni (todos do bobsled masculino) e Fabiana dos Santos e Sally Mayara (bobsled feminino).

O Comitê Olímpico da Áustria revelou nesta terça-feira (4) que recebeu uma carta anônima, vinda da Rússia, cujo teor era o de ameaça de sequestro a dois atletas que defenderão o País na Olimpíada de Inverno de Sochi, cuja cerimônia de abertura acontecerá nesta sexta-feira (7). Marlies Schild, estrela do esqui slalom austríaco, e Janine Flock, que competirá na prova do skeleton, foram os nomes citados como alvo dos supostos sequestradores.

Peter Mennel, presidente do Comitê Olímpico da Áustria, disse que a carta foi recebida nessa segunda-feira (3). "Imediatamente alertamos a Agência Criminal Federal, que está investigando o caso", afirmou o dirigente.

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O líder austríaco ainda disse que conversou sobre a ameaça com Janine Flock enquanto viajavam de Viena até Sochi nesta terça. E Mennel garantiu que ela "não está preocupada e confia em nossas medidas de segurança". Já Schild deverá viajar para a Rússia apenas na próxima semana.

A ameaça de sequestro foi divulgada nesta terça pelo jornal austríaco Kronen Zeitung e sua revelação aumenta ainda mais o clima de tensão que cerca esta edição dos Jogos de Inverno. Precavida contra as ameaças terroristas que pairam sobre o evento, a Rússia está montando um massiva operação de segurança, que contará com um efetivo de mais de 50 mil policiais e soldados.

Os organizadores temem possíveis ataques de insurgentes islâmicos da região do Cáucaso do Norte, assim como já surgiu a informação de que agentes de segurança russos estão à procura de três possíveis mulheres-bomba em Sochi. Em meio a este cenário tenso, o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, vem defendendo desde a semana passada a escolha da cidade de Sochi como sede dos Jogos de Inverno e garantiu confiar na segurança que será implementada no grandioso evento.

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