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O Match Group, matriz do aplicativo de relacionamentos Tinder, decidiu deixar a Rússia, mais de um ano depois que a invasão da Ucrânia fez com que várias empresas internacionais fechassem ou suspendessem suas operações no país.

O Match Group anunciou na segunda-feira que deixará a Rússia até 30 de junho. "Estamos comprometidos com a proteção dos direitos humanos", informou a empresa ao anunciar sua decisão.

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A empresa com sede no Texas anunciou a notícia em seu relatório anual de impacto, um resumo de seu progresso em responsabilidade social e ambiental.

"Nossas marcas estão tomando medidas para restringir o acesso a seus serviços na Rússia e concluirão sua retirada do mercado russo até 30 de junho de 2023", afirmou.

A maioria das grandes empresas ocidentais encerrou ou suspendeu as operações em protesto contra a invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022, enquanto as empresas chinesas expandem sua presença.

A Rússia, que busca reduzir sua dependência do Ocidente, fortaleceu seu setor de tecnologia nacional nos últimos anos.

A saída do Tinder também ocorre no momento em que a Rússia endurece as leis para regular o setor de tecnologia, em meio à crescente repressão política.

Os aplicativos de relacionamento transformaram a maneira como conhecemos novas pessoas. Por meio da geolocalização, os aplicativos apresentam um verdadeiro “cardápio de pessoas” que se encontram próximas a você. Após se cadastrar, o usuário tem acesso a fotos de perfis, com informações gerais, como idade; interesses; uma descrição; entre outras coisas. Apesar de toda a praticidade, é necessário tomar muito cuidado e adotar alguns códigos de segurança na hora de conhecer a paquera.

De acordo com pesquisa realizada pelo aplicativo de namoro happn, feita com usuários brasileiros, 69% das pessoas compartilham informações sensíveis com as paqueras, como informações pessoais do local de trabalho, os endereços que frequentam, onde estudam e links para as redes sociais.

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“Endereço, dados bancários, vida financeira e bens são alguns dos dados mais valiosos para golpistas e pessoas más intencionadas. Por isso, o usuário precisa evitar expor esse tipo de informação para desconhecidos, seja dentro ou fora do aplicativo”, explica o advogado criminalista Daniel Lima. 

Alguns apps de relacionamento já oferecem recursos de segurança dentro da própria plataforma, como: símbolo que indica que as imagens de perfil da pessoa são verdadeiras e foram verificadas; chamadas de vídeo; bloquear contatos e denunciar membros em caso de comportamento suspeito; e em caso de primeiro encontro, marcar em local público, além de avisar amigos e familiares sobre o encontro.

“Muitas vezes, a pressa para sair do ambiente virtual e conhecer a paquera pessoalmente faz com que pontos básicos de segurança sejam ignorados. Buscar o máximo de informações possível sobre o pretendente é essencial para evitar cair em armadilhas”, ressalta Daniel.

Ao perceber  qualquer comportamento impróprio, seja antes do encontro, no encontro ou depois, o jurista orienta que o usuário denuncie na plataforma e em caso de ameaças, ofensas e injúria, procurar a delegacia mais próxima para registrar boletim de ocorrência. “Crimes cometidos em ambientes virtuais não devem ser banalizados. Esses pequenos delitos podem gerar uma cadeia de violência e muitas vezes colocar a vida das pessoas em risco”, finaliza Daniel.

Da assessoria 

Felipe Neto usou as redes sociais recentemente para revelar que foi banido pelo Tinder sem nenhum motivo aparente. Pois é, e caso você não saiba, o Tinder é um aplicativo de paquera em que após combinarem os gostos, as pessoas tem a possibilidade de abrir um chat para conversarem.

Na postagem do YouTuber, ele relatou que não acessava o aplicativo há muitos anos e que ficou surpreso ao tentar voltar para a plataforma e se deparar com um aviso que sua conta tinha sido banida. Vários usuários da plataforma disseram que enfrentam situações parecidas e que não conseguem mais usar o app.

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Os fãs começaram então até a fazer piada com a presença de Felipe Neto no aplicativo e comentaram que possivelmente as pessoas com quem ele cruzava no app acabaram relatando que o perfil poderia ser possivelmente de um fake e isso ter dado mais causa para ele ser banido.

O Google rejeitou nesta terça-feira (10) uma ação movida pelo grupo Match, dono do Tinder, pelo monopólio de sua loja de aplicativos, e respondeu que se trata de uma campanha "de interesses", que coloca o dinheiro acima da segurança do usuário.

A resposta do Google vem um dia após a denúncia apresentada pelo aplicativo de encontros em um tribunal federal de São Francisco, na qual acusa a empresa de abusar de sua posição dominante na Play Store, loja de conteúdo digital para smartphones com o sistema Android.

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"Esta é apenas a continuação de uma campanha de interesses do grupo Match para evitar pagar pelo valor significativo que recebe das plataformas móveis onde construiu seus negócios", disse um porta-voz do Google à AFP.

O litígio ocorre como parte de uma batalha iniciada pela Match, Epic Games e outros fabricantes de softwares para forçar a Alphabet, empresa controladora do Google, e a Apple a afrouxarem o controle em suas respectivas lojas de aplicativos.

O Google mudou as regras de sua plataforma Play Store para exigir que os fabricantes de aplicativos usem seu próprio sistema de pagamento, do qual captura até 30% das transações, de acordo com um documento judicial. Também disse que removerá aplicativos do grupo Match se eles não seguirem a nova regra, segundo o grupo de demandantes, medida que descreve como uma "sentença de morte".

"Este é um caso de manipulação estratégica de mercado, promessas quebradas e abuso de poder", criticou o Match. O Google respondeu que o Match é livre para disponibilizar publicamente seus aplicativos em qualquer outro lugar, inclusive em seu próprio site.

Embora a App Store seja a única porta de entrada para conteúdo nos dispositivos móveis da Apple, os usuários de smartphones e tablets com sistema Android podem baixar aplicativos por sua conta e risco de outras fontes que não a Play Store do Google.

Apesar de ter outras opções, o Match afirma que os usuários acessam o conteúdo pela Play Store em 90% dos casos.

Embora os sites de namoro online e as redes sociais tenham se tornado ferramentas cada vez mais populares para encontrar amor e amizade, infelizmente essas plataformas também se tornaram ferramentas populares para fraudadores conhecidos como “golpistas do amor” (também chamados de scammers, em inglês). Esses criminosos criam perfis falsos para atrair vítimas, estabelecer relacionamentos românticos e, eventualmente, extorquir dinheiro.

No Brasil, foram mais de 150 milhões de vítimas do phishing, golpe virtual que engana as vítimas com sites e aplicativos falsos que se passam por empresas ou pessoas famosas, apenas em 2021. A estimativa é do dfndr lab, laboratório especializado em cibersegurança da PSafe, divulgada em outubro do ano passado. Ou seja, os números foram apenas parciais.

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Golpes de romance acontecem quando as vítimas são enganadas em relacionamentos "falsos" por fraudadores que pretendem roubar seu dinheiro ou informações pessoais. Os golpistas românticos são especialistas em manipulação social e podem parecer muito convincentes. Muitos dos sinais de um golpista romântico são sutis porque o criminoso está tentando construir confiança antes de explorar a vítima.

“O perfil desses criminosos que praticam esse tipo de golpe é de se mostrarem apaixonados de uma forma muito rápida e avassaladora para em seguida solicitar dinheiro. Esses golpistas costumam estar bem vestidos, falam bem e esbanjam riqueza. Na maioria dos casos, os criminosos estudam os perfis de suas vítimas e coletam informações pessoais, como sua atividade de trabalho, nível de renda, estilo de vida e situação amorosa. Essa coleta de informações é mais fácil devido à superexposição das pessoas em redes sociais”, explica o chefe de comunicação social da Polícia Federal em Pernambuco, Giovani Santoro.

Abaixo, o policial federal detalha características desse tipo de golpe e alerta para a segurança, especialmente das mulheres, no ambiente cibernético.

Tipos de golpes mais comuns:

1. Sextorsão

É aquele no qual o criminoso entra em contato com a vítima afirmando ter nudes ou gravações de momentos íntimos e pede quantias de dinheiro em troca de não revelar as possíveis fotos ou filmagens que possui.

2. Catfish

É quando uma pessoa se passa por outra com o propósito de enganar a vítima emocionalmente ou financeiramente.

3. Golpe do Amor - manipulação emocional

É quando o criminoso após ganhar a confiança amorosa da vítima, abusa dos seus sentimentos para manipulá-las emocionalmente e depois aplicar golpes financeiros pedindo dinheiro sob diversos pretextos.

Dicas de segurança

1. Num início de relacionamento use primeiro a razão e depois a emoção - Usar a razão significa saber todas as informações necessárias da pessoa (onde mora, estuda, trabalha, estado civil, parentes) antes de se envolver afetivamente. Quando se tiver todas essas respostas, só então, é que se deve avaliar se vale a pena se envolver emocionalmente. Quando a emoção vem na frente da razão, o risco de ser enganado(a) é muito maior, porque via de regra quando alguém está apaixonado(a) as defesas contra golpista estão fragilizadas;

2. Se depois de alguns dias ou meses, a pessoa pedir dinheiro, sob qualquer pretexto (doença na família, custos para liberar valores de uma herança, pagar taxas de liberação na alfândega de um presente), não envie, especialmente para alguém com quem não tem certeza de quem é;

3. Perfis falsos utilizam identidade de terceiros, copiando e reproduzindo fotos de pessoas atraentes e muito bonitas para chamar a atenção das vítimas. Por isso se faz necessário, pesquisar as imagens através do Google Images ou TinEye. No caso de redes sociais como Facebook, Twitter ou Instagram, você pode verificar se um perfil é falso com o dfndr lab. Basta copiar o endereço da URL do perfil do qual você desconfia e colar na análise de links do site. Dê preferência aos perfis verificados. O próprio Tinder realiza uma comprovação das fotos postadas no perfil para se certificar de que elas realmente representam a pessoa que as postou;

4. Nunca compartilhe com a pessoa que você está conhecendo informações que podem comprometer você, como fotos ou vídeos com conteúdos íntimos;

5. Se você decidir encontrar alguém que tenha conhecido online, avise algum parente do local e horário e marque sempre em um ponto onde exista grande circulação de pessoas;

6. Para seduzir e enganar suas vítimas, os golpistas muitas das vezes, se passam por estrangeiros bem-sucedidos financeiramente, alegando, ainda, terem boas profissões, especialmente a militar;

7. Fique atento aos erros de português. Golpistas de fora do Brasil usam programas de tradução e, por isso, as frases ficam sem sentido e com erros de concordância.

Crime e penalidades

Os crimes cometidos por tais pessoas são: Estelionato previsto no Código Penal no artigo 171 com penas de um a cinco anos de reclusão. Quando o estelionato é cometido por informações repassadas por terceiros ou pela vítima através das redes sociais e por aplicativo amoroso, a pena é aumentada de quatro a oito anos de reclusão.

Como denunciar?

1. Ao desconfiar das intenções de alguma pessoa se passando por outra, o primeiro passo é denunciar o perfil fraudulento na própria plataforma do aplicativo. Você deve entrar em contato por meio do envio de uma solicitação online, incluindo o motivo da denúncia, o nome do perfil falso, fotos, prints de conversas e qualquer outra prova que você tenha.

2. Faça um Boletim na Delegacia Virtual através do Site da Secretaria de Defesa Social (https://servicos.sds.pe.gov.br/delegacia/) ou em caso de dúvidas, deve entrar em contato pelo telefone (81) 3184.3207. Para os demais estados, uma pesquisa rápida no Google com a pergunta “Delegacia Virtual da Secretaria de Defesa Social de (nome do estado)” já basta para encontrar o canal de denúncia.

Estatísticas

1. O Brasil é um dos países com o maior número de usuários cadastrados no Tinder;

2. Os aplicativos amorosos que mais sofrem com ataques de golpistas no Brasil são o Facebook, Instagram e Tinder;

3. Entre agosto de 2021 até fevereiro de 2022, uma empresa de cibersegurança (dfndr lab) já realizou o bloqueio de mais de 8,5 mil perfis falsos em redes sociais de namoro;

4. Os alvos mais comuns dos golpistas são perfis de pessoas de meia idade e recém-divorciados(as) ou viúvos(as), embora as vítimas possam ter qualquer idade”;

5. Um estudo publicado pelo aplicativo de Happn afirma que os brasileiros são os que mais mentem em aplicativos de paquera.

Os desembargadores da 9ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo confirmaram decisão que condenou a empresa responsável pelo aplicativo Tinder a indenizar por danos morais uma mulher que teve seu telefone e fotos divulgados na plataforma de relacionamentos online sem o seu conhecimento. O colegiado ainda aumentou o valor devido à mulher para R$ 5 mil.

A decisão foi dada no âmbito de ação ajuizada pela Defensoria Pública de SP. Segundo os autos, a mulher disse que, em abril de 2020, tomou conhecimento de que havia um perfil falso no Tinder, com suas fotos e seu número de telefone, sendo que o nome não era o dela.

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Ela ficou sabendo do perfil ao receber uma mensagem no WhatsApp de um usuário do aplicativo. A moça relatou que tentou entrar em contato com a plataforma por todos os canais informados, com o objetivo de solicitar a exclusão do perfil, mas não teve sucesso. As informações foram divulgadas pela Defensoria.

Antes de acionar a Justiça a Defensoria oficiou extrajudicialmente o escritório de advocacia representante do Tinder no Brasil, requerendo a exclusão do perfil falso em razão das ofensas ao direito de imagem e ao sossego da mulher. Em resposta, a empresa informou não ter sido possível localizar a conta por falta de informações, pontuando, ainda, a necessidade de determinação judicial para que fosse efetuada a exclusão da conta, diz a Defensoria.

Na ação judicial, foi apontado que a empresa empresa responsável pelo aplicativo estabelece como obrigação imposta a si mesma, a tomada de medidas adequadas, como oferecer ajuda, remover conteúdo, bloquear o acesso a determinados recursos, desativar uma conta ou contatar autoridades, uma vez identificada uma conduta que cause prejuízo a outras pessoas.

Em primeira instância, a juíza Patricia Persicano Pires, da 3ª Vara Cível de São Miguel Paulista, determinou à empresa que identificasse e bloqueasse a conta relacionada ao perfil em questão. Além disso, a magistrada ordenou o pagamento de indenização à vítima por danos morais, no valor de R$ 3 mil. A Defensoria recorreu da decisão, pedindo que o valor fosse majorado.

Ao analisarem o caso, os desembargadores da 9ª Câmara de Direito Privado do TJ-SP observaram que 'caso seja notificada da existência de perfil criado por terceiros, contendo informações privadas do denunciante, é dever da plataforma proceder de modo a apurar a veracidade da denúncia e, caso confirmada, retirar o perfil independentemente de ordem judicial'.

Segundo o colegiado, em tais casos há uma questão de 'utilização indevida de dados privados, cuja intimidade é constitucionalmente garantida pela Constituição Federal'. "É certo, no caso, que a autora buscou solução administrativa para a retirada de suas informações de perfil falso, tanto por meio do próprio mecanismo de denúncia da plataforma, quanto por notificação extrajudicial realizada pela Defensoria Pública, tendo a omissão da parte ré gerado prejuízos de caráter moral, que, em ambiente virtual, são de difícil mensuração", ponderaram os magistrados.

O Tinder anunciou que vai disponibilizar a verificação de identidade para os usuários em todo o mundo no próximo trimestre. Conforme o anúncio dessa segunda-feira (16), o recurso será voluntário, caso a legislação do país do membro não exija verificação.

A plataforma reforça que recebeu recomendações de especialistas, analisou as legislações de cada país e foi orientada pelos próprios usuários para traçar novos métodos de confiabilidade.

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Após a experiência com recurso, disponível no Japão desde 2019, o aplicativo espera adotar uma abordagem "equitativa, inclusiva e amigável para a verificação de identidade".

Investimento

“Uma das coisas mais valiosas que o Tinder pode fazer para que os membros se sintam seguros é trazer mais confiança de que seus matches são autênticos e mais controle sobre com quem eles interagem”, ressaltou o Rory Kozoll, responsável pela política de segurança do Tinder.

Para aumentar a confiança dos usuários, a empresa promete investir US$ 100 milhões até o fim do ano. O recurso vai custear talentos, produtos e tecnologia, segundo o portal Tecmundo.

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O Tinder lançou um novo recurso dentro da sua plataforma chamado “Você tem certeza?” com intuito de fazer os usuários refletirem antes de enviar mensagens inadequadas no chat. Por meio da inteligência artificial, o aplicativo passa a identificar e bloquear palavras ofensivas enviadas pelos usuários. Segundo os administradores da plataforma, em fase de teste, a linguagem inapropriada já chegou a diminuir em 10%.

O usuário passa a receber um aviso exibido na tela assim que o sistema identifica uma linguagem inapropriada. De acordo com o Tinder, a função não só diminuiu a probabilidade de usuários serem denunciados por esse tipo de mensagem como mudou o comportamento desses indivíduos em conversas futuras.

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A inteligência artificial por trás do “Você tem certeza? ”foi construída com base nos relatos dos membros e continuará recebendo em seu banco novos termos e expressões.

No momento a ferramenta está disponível nos Estados Unidos, Austrália, Canadá, Nova Zelândia, Reino Unido e Irlanda. Segundo a ferramenta, mais países receberão a atualização nos próximos meses.

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A mesma lógica existente em aplicativos de paquera, quem diria, chegou agora ao futebol. O roteiro de cadastrar um perfil, exibir fotos, mostrar características e tentar ressaltar qualidades deixa de ter como objetivo encontrar um namoro para dar lugar à busca pelas oportunidades como jogador iniciante. Criada no ano passado, a plataforma ClubFut caiu no gosto dos garotos e tem ajudado a aproximar talentos de clubes, empresários e olheiros.

O aplicativo ganhou o apelido de "Tinder do futebol", uma referência à famosa plataforma de paquera. Se quando se trata de relacionamentos o programa serve para os usuários selecionarem pessoas interessantes e abrir janelas de conversa com quem se curtiu mutuamente, no ClubFut a estratégia é bem parecida. Voltada para garotos de 12 a 17 anos, a plataforma tem hoje mais de 40 mil perfis de atletas.

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Ao se cadastrar, o garoto preenche vários dados. Fotos, vídeos, características de jogos, times onde atuou, idade, altura e telefone de contato estão entre as informações. Do outro lado da rede, clubes, empresários e observadores podem selecionar qual o perfil do talento buscado. Assim, se um dirigente procurar, por exemplo, um zagueiro canhoto de 16 anos, vai encontrar todas as opções. Ou seja, vai dar "match".

Além dos 40 mil garotos, a ferramenta tem no cadastro 211 clubes, 360 treinadores e mais de 300 escolinhas de futebol. Os números foram divulgados pelos próprios idealizadores do aplicativo. A estimativa é de que desde o início da operação, em outubro de 2020, mais de 170 atletas foram captados por times graças à plataforma. Desse total, pelo menos 40 contratações foram para times das Séries A e B.

Os números, porém, devem ser ainda maiores porque o ClubFut não monitora os contatos realizados entre as partes e não atua no agenciamento dessas negociações. Todos os recrutamentos são feitos diretamente com os atletas. Os perfis deles trazem sempre um telefone para contato.

Um dos casos de maior sucesso do aplicativo é o lateral-esquerdo Enzo, de 14 anos. O garoto mora em Salvador e foi descoberto pelo Grêmio após cadastrar o perfil e participar de um torneio organizado pela própria ClubFut para divulgar a ferramenta. As características de Enzo já haviam chamado a atenção e logo depois de ser avaliado presencialmente ele recebeu a proposta da equipe gaúcha. Nas próximas semanas, o lateral vai arrumar as malas, se despedir da família e se mudar para Porto Alegre.

"Muitos meninos com grande talento nem sempre têm oportunidades no futebol porque não são vistos. O aplicativo abre portas justamente para isso. Moro na Bahia e, por causa da distância, seria difícil eu ser encontrado por um time do Sul", disse Enzo. Ao montar o perfil, o garoto colocou informações sobre o estilo de jogo, foto e os telefones de contato da mãe e do empresário. "Quando me ligaram lá do Grêmio, eu achava que ainda ia fazer testes. Mas não. Já me procuraram para contratar", contou.

O responsável por encontrar Enzo foi o observador técnico do Grêmio, Erivelton Lima. O funcionário do clube gaúcho mora em São Paulo e tem o trabalho de monitorar possíveis talentos e indicar contratações. Foi ele quem encontrou nomes importantes do time atual, como o meia Matheus Henrique e lateral-direito Vanderson. Agora, o observador usa essa experiência para navegar pela nova plataforma.

"Hoje o mundo está cada vez mais tecnológico. Eu vejo que aplicativos desse tipo vão cada vez mais se inserir no nosso contexto. A lógica da busca por talentos não muda no futebol, seja com aplicativo ou sem. Eu costumo dizer que a captação é um prato que se come quente. Se você esperar esfriar, vai perder a oportunidade de fazer um bom negócio", explicou o observador técnico ao Estadão.

A ClubFut é uma plataforma gratuita por enquanto. Os idealizadores tiram o lucro graças aos anúncios publicitários. Porém, há o plano de o projeto passar em breve a cobrar pela manutenção do cadastro. Embora a comparação com o Tinder ou até com a rede social de empregos Linkedin seja inevitável para explicar o funcionamento, os criadores na verdade se inspiraram em outras páginas da internet para conceber o projeto.

O presidente da ClubFut, João Victor Carneiro, disse ter se baseado no Mercado Livre, por possibilitar dinamismo nas negociações e flexibilidade naquilo que se procura. A ideia da ferramenta veio após analisar o quanto os times brasileiros não aproveitam talentos por não conseguirem se aprimorar na captação de revelações.

"Quatro anos atrás, quando estive no Leste Europeu, tive contato com diversos atletas brasileiros que nunca jogaram a primeira nem a segunda divisão do futebol nacional, mas que estavam arrebentando no campeonato local", contou. "A ideia é ter um site de anúncio de jogador, só que com o próprio jogador se anunciando para chegar nos clubes", disse.

Diretor de mercado da empresa, Wellington Junior conversou com técnicos e outras pessoas do meio do futebol para entender qual era a demanda antes de desenvolver o projeto. "Existia um espaço no mercado para democratizar o acesso. Faltava algo para ser o ponto de encontro entre os clubes e jogadores que por vezes estão longe dos grandes centros. A pandemia potencializou esse trabalho", explicou.

OUTRAS INICIATIVAS - O uso de tecnologia para o mercado de jogadores é bem comum na Europa. Uma das mais famosas é a TransferRoom, bastante popular na Inglaterra. Trata-se de um site em que clubes e dirigentes se cadastram e preenchem o perfil de jogador buscado. A ferramenta procura indicar se outro clube tem o estilo de reforço pretendido.

Um outro exemplo é o Dream Stock. O aplicativo criado no Japão está em atividade no Brasil desde 2017. A empresa propõe auxiliar os jogadores profissionais a serem informados sobre a realização de seletivas ou a se cadastrarem para oportunidades em times de outros países. O usuário pode também montar o perfil com vídeos, pretensão salarial e o currículo.

Para as Eleições 2020, os candidatos devem buscar formas criativas e socialmente responsáveis de projetar as suas campanhas, em uma corrida eleitoral tão cheia de restrições ocasionadas pelo novo coronavírus. Seguindo esse protocolo, a candidata a vereadora da cidade de Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Aline de Souza (PSB-PE), decidiu utilizar o aplicativo de relacionamentos Tinder para despertar o interesse do eleitorado. “Dê Match Por Uma Paulista Melhor” é o mote da estratégia, que ocorre quando há uma combinação mútua entre perfis usuários da rede social.

Segundo a própria candidata, esta forma de conectar-se ao público eleitoral é mais barata, e assim, Aline pode conversar com o cidadão de Paulista sobre as suas propostas para o município. A conta da postulante já apresenta várias combinações, ou seja, “matchs” no Tinder, mas ela deixa claro que as conexões não têm cunho amoroso; são todas para conversar sobre soluções.

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“Essa é a primeira vez que baixo um aplicativo de paquera e tenho conversas de verdade, muita gente fica apreensiva quando eu falo de política, mas no final acabam entendendo que as propostas devem chegar por todos os lados”, explica a candidata.

Há aqueles que não acreditam mas, na hora da paquera, a astrologia pode ajudar a encontrar um crush. Até mesmo, no mundo virtual. Uma pesquisa revelou que o interesse nem signos aumentou bastante entre os usuários do Tinder, e que aqueles que declaram qual seu regente tem 25% a mais de chances de se dar bem. 

Baseada nas informações que os usuários colocam em seus perfis, a pesquisa fez um levantamento sobre o comportamento de cada signo. O resultado mostrou quais deles são mais ativos no aplicativo e quais mais fazem combinações entre si.

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De acordo com a pesquisa, os librianos são os mais ativos no aplicativo, seguidos por taurinos, piscianos e escorpianos. Nativos de Leão ficaram com a quinta posição neste ranking e os de Capricórnio se mostraram os menos interessados em dar matches. 

O resultado também indicou quais as combinações mais frequentes no aplicativo. Segundo o levantamento, Áries curtem mais librianos, virginianos e leoninos; Touro curte taurinos, librianos e arianos; Gêmeos gostam de sagitarianos, aquarianos e cancerianos; Câncer dá matches com aquarianos, capricornianos e sagitarianos; e Leão dá like em ariano, geminiano e libriano.

A artista perfomática Romagaga publicou um vídeo com um desabafo em seu Twitter na madrugada deste domingo (12), relatando ter dificuldades para manter um perfil no Tinder por ser trans e usando a hashtag #TinderTransfobico.

"Está lá o Tinder usando a bandeira LGBT, usando a causa, se promovendo, sendo que nós trans não temos o direito de estar no aplicativo. Eu faço uma conta lá e em um minuto eu sou banida. Qualquer outra trans que faz é banida. Isso não é justo. Isso é crime", diz Romagaga.

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"Não é só um aplicativo não, eu estou cansada de hipocrisia, das pessoas estarem usando a bandeira LGBT e nós não termos direito nenhum. Essas empresas que estão usando a bandeira aí, quantas trans vocês estão vendo trabalhar?", continua a artista.

A partir desta iniciativa mais usuários passaram a acusar de transfobia a plataforma de encontros e o assunto foi parar nos trending topics Brasil.

Após contato da reportagem, o Tinder divulgou um comunicado sobre a acusação. "Estamos dedicados a tornar o Tinder o melhor aplicativo para todes conhecerem novas pessoas. O Tinder não bane usuários por conta da sua identidade de gênero. [...] No entanto, sabemos que nosso trabalho não está concluído", informa a nota.

"Reconhecemos que a comunidade trans enfrenta desafios no Tinder, incluindo ser injustamente denunciado [sic] por matches potenciais. Esta é uma questão complexa e multifacetada e estamos trabalhando em estreita colaboração com organizações ao redor do mundo para melhorar constantemente nossas práticas", afirma o comunicado.

Em junho, o aplicativo de namoro lançou uma atualização que permite o usuário optar por mais opções de identificação - além de homem e mulher.

Em uma parceria com a Associação da Parada do Orgulho LGBT, o Tinder - aplicativo de paquera - deve incluir mais opções de identificação de gênero e orientação sexual. A partir de julho, os usuários brasileiros poderão compartilhar ainda mais informações sobre si, uma forma que a plataforma encontrou de tornar-se mais inclusiva.

Atualmente, as pessoas só podem escolher entre duas opções de gênero no Tinder: homem e mulher. De acordo com a plataforma, pessoas trans e não binárias, por exemplo, acabam sendo as mais impactadas com essas limitações de identificação. Com a atualização será possível selecionar o gênero entre mais de 26 opções ou escrever o termo que melhor descreve o usuário. Ela pode ser exibida ou não no perfil do aplicativo. 

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Orientações Sexuais

Outra mudança é que, pela primeira vez, será possível compartilhar mais informações sobre a orientação sexual. O app permitirá  que o usuário escolha até três termos para descrevê-la. Entre as opções estão heterossexual, gay, lésbica, bissexual, assexual, demissexual, panssexual, queer e curiose. Essa informação também poder ser ou não exibida no perfil. Além disso, será possível habilitar o app para que pessoas com a mesma orientação apareçam primeiro quando se arrasta para cá ou para lá. 

A mudança foi decidida após um estudo recente conduzido pelo app no país. Os dados baseados em pesquisa realizada pela YouGov, foram realizadas de 30 de abril a 6 de maio de 2020, e mostraram que a maioria dos jovens de 18 e 25 anos, tem nos aplicativos de relacionamento um grande apoio em suas jornadas de autoconhecimento. Os lançamentos também chegam à França, Alemanha, Espanha, Itália, Suécia, Taiwan, Vietnã e Tailândia.

Solteiros que gostam de paquerar via plataformas digitais devem ganhar mais um recurso para ajudar na hora de conquistar o crush. O aplicativo Tinder deve inserir, ainda este ano, uma opção de chamadas em vídeo. A ferramenta vem em um contexto em que não podemos sair para conhecer novas pessoas e pode ser uma mão na roda na hora de um “primeiro encontro”.

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A confirmação da novidade veio do próprio Match Group, dono do serviço, através do relatório fiscal que traz o desempenho financeiro da empresa no primeiro trimestre do ano. Apesar da expectativa gerada pelo recurso ainda não há detalhes sobre a função, descrita como "vídeo ao vivo entre duas pessoas". Porém, mais informações devem ser divulgadas em junho, mês previsto para o lançamento da ferramenta.

Outra mudança está no público que usa o app. De acordo com a empresa, jovens do sexo masculino passaram a usar menos a plataforma, porém, a comunidade com mais de 30 anos de idade começou a usar mais o serviço. A alteração se deve, principalmente, a necessidade do isolamento social por conta do novo coronavírus. 

A adesão foi tanta que o número de usuários diários ativos e a quantidade de "swipes", as avaliações dadas por quem usa a outros cadastrados, bateram recordes durante o período de pandemia. Resta aguardar se o novo recurso irá diminuir o sentimento de distância durante e a quarentena.

 

Flertar em tempos de isolamento social não é uma coisa fácil. Para evitar a disseminação do novo coronavírus a maior parte dos solteiros está em casa, o que dificulta conhecer pessoas novas. Porém, para que você não corra o risco de mandar aquela mensagem para o ex em tempos de "carentena" o aplicativo de paquera Tinder, resolveu dar uma forcinha e liberar o recurso Passaporte. 

A função permite que você altere sua localização para qualquer lugar do mundo e assim consiga conferir e conversar com as pessoas de diferentes localidades. O match pode ser dado a qualquer distância e a plataforma espera que, com isso, seus usuários possam programar até mesmo viagens quando passar a quarentena. Tudo para conhecer o crush internacional.

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O recurso estará funcionando gratuitamente até o dia 30 de abril. Depois desse tempo, a ferramenta fica disponível apenas para assinantes premium do aplicativo. Melhor correr para garantir o crush internacional.

A britânica Laura Mundy tentou dar um fim à solidão entrando no aplicativo de relacionamentos Tinder. A estratégia da jovem de 21 anos, no entanto, não deu muito certo porque ela acabou sendo banida do app pouco tempo depois. Ela acredita que o motivo de ter sido bloqueada foram as diversas mensagens que recebeu dizendo que ela era "boa demais para ser real".

A situação tomou tal proporção que Laura contou sobre sua desventura ao jornal Daily Mail. Ela disse que recebeu inúmeras mensagens, no Tinder, dizendo o quanto ela era bonita e que nem parecia ser uma pessoa verdadeira. "Eu costumava receber mensagens dizendo que eu era um perfil falso ou que usava as fotos de uma modelo".

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Foi então que Laura começou a ter dificuldades de acessar o app e acabou descobrindo que sua conta havia sido bloqueada. Ela acredita que seu perfil foi denunciado várias vezes, já que muitos usuários acreditaram se tratar de um fake. Agora, achar um namorado parece ter ficado mais difícil para a jovem. "Fiquei muito chateada porque hoje em dia, a maioria das pessoas se conhece por meio desses aplicativos e mídias sociais".   

 

Anitta surpreendeu os internautas ao revelar que não está fazendo sucesso no Tinder, aplicativo de relacionamentos. No Instagram Stories, a cantora de 26 anos de idade declarou que entrou na rede social recentemente e lamentou o azar por ainda não ter dado match com ninguém.

"Gente, tô arrasada. Estou aqui usando Tinder já desde sábado, só dei dois matches, com gringo ainda. Não me responderam. Será que o povo tá achando que eu sou fake? Não é fake não! Sou eu, gente. Dá um coração aí em mim. Não dei um match, gente, já dei verdinho em várias pessoas e não dei um match ainda", reclamou.

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Anitta está solteira desde agosto, quando chegou ao fim seu breve namoro com o surfista Pedro Scooby. Desde então, ela tem sido ligada a vários affairs, como Vitão e sua dançarina Ohana Lefundes, mas sem compromisso.

Na mesma rede social, a cantora também parabenizou Maluma ao postar uma sequência de fotos dos dois. O cantor completou 26 anos no dia 27 de janeiro. "Feliz aniversário, meu amor. Te amo, te odeio, te amo novamente. Para sempre", escreveu ela na legenda.

Nos comentários diversos fãs se animaram, e teve até gente torcendo por um romance. "Só queria um herdeiro de vocês", disse uma seguidora. "Malumitta está vivo", emendou outra. "Ódio desse shipper que não vai pra frente", lamentou mais uma.

Para quem não sabe, Anitta e Maluma já viveram um affair e, após um momento afastados, voltaram a se falar quando foram jurados do The Voice Mexico.

Por fim, Anitta recorreu ao Instagram para contar uma baita novidade. Emocionada, ela compartilhou uma série de vídeos para mostrar que recebeu todas as peças da nova coleção de roupas de Beyoncé.

"Aqui algo especial da minha coleção Adidas x Ivy Park. Selecionei os meus favoritos para você. Com amor e respeito, Beyoncé", dizia um cartão assinado pela cantora norte-americana.

"Eu acabei de chegar do trabalho e isso que vi. Eu ganhei toda a nova coleção da Beyoncé. Meu Deus! Sério, eu não consigo acreditar. Calças, saias, jaquetas, até mesmo as meias. Inacreditável, estou pirando! Adeus, mundo!", brincou ela. Na sequência, Anitta decidiu já vestir as roupas recebidas: "Ainda tinha um cartãozinho assinado por ela. Estou surtando, coloquei até já um casaco para eu me sentir íntima", disse, bem-humorada.

O Tinder anunciou nesta quinta-feira que os usuários dos EUA em breve usarão um “botão do pânico” para alertar as autoridades sobre situações potencialmente perigosas, como parte de uma iniciativa reforçada de segurança do popular aplicativo de namoro.

Um novo recurso apresentado pelo Tinder permite que os usuários optem pelo aplicativo de segurança pessoal Noonlight, que conecta os usuários aos serviços de emergência pessoais.

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Um porta-voz do Tinder afirmou que o recurso será lançado nos próximos dias nos Estados Unidos e conectará os usuários a “despachantes treinados que entram em contato com as autoridades em nome do usuário”.

O novo recurso de segurança “atua como um guarda-costas silencioso em situações em que você está sozinho ou encontrando alguém pela primeira vez”, disse Brittany LeComte, cofundadora da Noonlight.

O Tinder também está adicionando verificação de fotos, para comparar utilizando inteligência artificial uma foto posada tirada em tempo real para as fotos de perfil.

Membros com fotos autenticadas receberão um “crachá” que verifica se as imagens são autênticas. O recurso de fotos está sendo testado “em mercados selecionados” e estará amplamente disponível no final deste ano.

O Tinder, conhecido por dar aos usuários a opção de “deslizar” para a direita ou esquerda para aceitar ou rejeitar um encontro, é o maior dos aplicativos do Match Group, operando em 190 países, alegando facilitar um milhão de encontros por semana.

Para ajudar a aliviar as preocupações com riscos pessoais, o Tinder afirmou que está lançando um centro de segurança dentro do aplicativo para manter os usuários informados de seus recursos.

Esse recurso está sendo lançado nos Estados Unidos, Grã-Bretanha, França e Alemanha e será “localizado” para mercados adicionais ao longo do ano.

O Tinder e seus semelhantes aplicativos de namoro online, incluindo PlentyOfFish, OkCupid e Hinge, que compõe o Match Group, serão desmembrados como uma empresa independente este ano, de acordo com a empresa-mãe IAC.

Os aplicativos de relacionamento Tinder e Grindr vendem dados pessoais de seus usuários a empresas terceirizadas, incluindo sua orientação sexual, no caso do Grindr, em violação à normativa europeia, denunciou nesta terça-feira (14) um organismo norueguês.

O Conselho de Consumidores da Noruega assegurou que o Grindr, destinado especificamente ao grupo LGBT, compartilha dados de GPS, direção IP, idade e sexo de seus usuários com mútliplas empresas para melhorar a eficiência dos anúncios publicitários.

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Ao compartilhar esses dados, se pode deduzir a orientação sexual dos usuários, acrescentou.

Segundo o relatório "Out of control" (fora de controle) escrito pelo Conselho de Consumidores norueguês sobre coleta e uso de dados pessoais por parte de dez aplicativos, "a indústria publicitária está infringindo sistematicamente a lei".

"Cada vez que você abre um app como Grindr, as empresas publicitárias sabem sua localização GPS, os identificadores utilizados para iniciar sessão no dispositivo e até se você usa um aplicativo de relacionamento gay", denunciou o ativista austriaco Max Schrems.

"É uma violação descarada dos direitos europeus de privacidade dos usuários", lamentou o Conselho de Consumidores, um organismo independente que beneficia de fundos públicos.

O relatório também envolve o Tinder, acusado de compartilhar dados de seus usuários com pelo menos 45 empresas de seu proprietário, o Grupo Match.

Segundo o Conselho de Consumidores norueguês, essas práticas podem levar a casos de discriminação, manipulação ou exploração.

O Grindr, controlado pela empresa chinesa Beijing Kunlun, foi procurado pela AFP mas não quis comentar a denúncia.

A ministra da Mulher, Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, surpreendeu ao revelar que está entrando no Tinder, aplicativo de encontros, para procurar um marido. A auxiliar do presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse isto durante uma coletiva, nesta quarta-feira (6), para o lançamento do programa Vida Saudável na modalidade Estratégia Brasil Amigo da Pessoa Idosa, que aconteceu no Ministério da Cidadania. 

"Que vamos fazer com tanta vida? Eu vou é dançar muito, eu vou é cantar muito e vou namorar muito”, disse Damares, de acordo com o jornal Correio Braziliense. E acrescentou: “estou procurando um marido, estou entrando no Tinder para achar um marido. Eu posso, sou uma jovem senhora quase idosa". 

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A postura da ministra surpreende por seu alinhamento conservador e por ser uma pastora evangélica. O Tinder é usado pelas pessoas para encontrar eventuais parceiros amorosos. 

Logo depois que Damares disse que estava à procura de um amor, um homem na plateia da coletiva levantou como quem se candidatasse ao posto. E ela, em resposta, disse que “sabia que esse era o meu ano da sorte". "Pega o currículo dele, assessoria”, instruiu a ministra.

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