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Presidente interino do PSDB, o senador Tasso Jereissati defendeu nesta quarta-feira, 18, a renúncia do senador Aécio Neves (PSDB-MG) da presidência do partido. A declaração ocorre um dia após o Senado barrar, por 44 votos a 26, a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que impôs o afastamento do mandato e o recolhimento noturno ao senador mineiro.

"Eu acho que é (caso de renúncia). Porque agora ele não tem condições, dentro das circunstâncias que está, de ficar como presidente do partido. E nós precisamos ter uma solução definitiva e não provisória", disse Tasso.

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Aécio está afastado do cargo desde maio, após a divulgação da delação da JBS, que o implica diretamente. Em conversa gravada pelo empresário Joesley Batista, o tucano pede R$ 2 milhões. Ele nega que o dinheiro seja propina e diz que foi um pedido de empréstimo para pagar sua defesa na Operação Lava Jato.

Mesmo afastado da presidência do partido, Aécio continuou a ter influência e conseguiu manter o PSDB na base aliada de Michel Temer. O senador é um dos principais fiadores da sigla do apoio ao peemedebista.

Já Tasso tem dado sinais de que pode ceder à ala que defende a ruptura com Temer, encabeçada pelos autointitulados cabeças-preta, ala mais jovem de deputados tucanos.

Tasso disse que não havia conversado com Aécio ainda sobre o assunto. Após chegar ao Senado, ele se reuniria com Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), também defensor da saída do PSDB da base.

Supremo

Apesar de pregar a renúncia de Aécio do comando tucano, Tasso defendeu a votação que derrubou as medidas cautelares contra o colega de partido. Segundo ele, porém, a decisão foi mal interpretada. "A decisão da maioria foi mal interpretada. Ao meu entender, ela dá ao senador Aécio o que ele não teve até agora, que foi o direito de defesa."

Para Tasso, porém, apesar de poder retomar o mandato parlamentar, os problemas de Aécio ainda não acabaram. "Agora, aqui no próprio Senado ele vai ter o Conselho de Ética e vai ter que se defender. Ao mesmo tempo, o julgamento no STF continua. No STF, ele também vai ter o direito de apresentar a sua defesa", disse.

O presidente interino do PSDB, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), negou nesta quinta-feira, 24, que o partido estivesse em "guerra" nos últimos dias, diante da repercussão negativa em torno da propaganda partidária da legenda. Tasso afirmou que o partido tem divergências e continuará tendo, mas garantiu que o processo de autocrítica vai continuar.

"O PSDB não estava dividido. O partido tem divergência, vai continuar tendo divergências e graças a Deus tem divergência porque não somos partido de pensamento único. Partidos de pensamento único são comunistas", afirmou. "A autocrítica continua. Esse processo é de autocrítica, de criar novo programa, estatuto...é absolutamente necessária a autocrítica não só para o nosso partido, eu diria que até mais para os outros partidos", argumentou.

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Tasso comandou reunião hoje na sede do diretório do partido, em Brasília, com a presença de presidentes dos diretórios estaduais. Ele convidou o senador Aécio Neves, presidente licenciado da sigla, para o encontro, o que serviu como sinalização do acordo de paz. Mas, em ato falho, chamou Aécio de "ex-presidente do PSDB", antes de corrigir.

"Não precisava selar paz onde não tinha guerra. Era importante a presença do Aécio como ex-presidente do partido... presidente afastado, no momento que a gente fazia a primeira reunião dos diretórios regionais. Segundo porque ele está bastante envolvido na reforma política para fazer uma explanação para os dirigentes sobre como está se encaminhando a reforma", argumentou.

Tasso também tentou minimizar a reunião entre Aécio Neves e o presidente Michel Temer, que aconteceu no fim de semana. Na ocasião, Temer teria pedido ao senador mineiro a saída de Tasso Jereissati do cargo no PSDB, por conta das críticas da propaganda tucana ao chamado "presidencialismo de cooptação".

"Eu só ouvi falar disso encontro entre Aécio Neves e Temer. Isso não tem importância nenhuma. Ele Temer querendo ou não... e não acredito que o senador Aécio participasse dessa reunião", explicou.

O presidente interino do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), defendeu nesta terça-feira, 22, que os deputados tucanos insatisfeitos com sua gestão à frente da sigla procurem o senador Aécio Neves (PSBD-MG), presidente licenciado da legenda, para pedir sua saída do cargo. Jereissati voltou a dizer que não vai entregar o posto e negou que esteja fazendo prevalecer suas convicções na direção partidária.

"Eles que vão ao Aécio e digam: Aécio, tira o homem que ele não nos representa. E provem que são majoritários. É tão fácil. Se não tivesse um presidente efetivo, tivesse que ir para a executiva, aí seria mais complicado. No nosso caso é 'simplérrimo'", argumentou. "Eu estou consciente que sou interino. Então pra deixar a presidência e a interinidade, não precisa de nenhum tipo de articulação, pressão, nada disso. É um ato puro e simples do presidente efetivo, que ele faz e pronto. Não depende de mim e de mais ninguém. Só do presidente efetivo".

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Pouco mais de uma dezena de deputados federais do PSDB se reuniram na noite desta segunda-feira, 21, em um jantar de mais de quatro horas, para deliberar sobre o "comportamento" de Tasso. "Aconselhados" pelo governador de Goiás, Marconi Perillo, e acompanhados dos ministros Bruno Araújo (Cidades) e Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo), os parlamentares pró-governo decidiram que vão pedir a "correção" ou "substituição" do senador do comando da legenda.

Nas palavras do deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), Tasso tem tornado público uma posição distinta da majoritária. "Desde aquela reunião ampliada da Executiva, já começou esse comportamento. O partido decide uma coisa e, em público, o porta-voz se posiciona de maneira diferente", acusou ontem. O senador respondeu essas acusações. "Não sei do que ele Marinho está falando. A gente sempre está fazendo reuniões com as maiores lideranças do partido, com toda certeza, coordenadas com a maioria do partido".

Jereissati ironizou também os pedidos para que ele entregue o posto. O senador cearense afirmou que não recebeu nem um cartão postal dos parlamentares que criticam seu mandato interino. "Nunca me falaram nada. Espero que venham falar comigo alguma coisa. Se estão falando por trás, venham falar pela frente. Nunca me procuraram, nem por nota, nem bilhete, nem cartão postal, nem em telefonema, nem whatsapp", disse.

O presidente interino do PSDB ainda minimizou qualquer possibilidade de se desfiliar o partido diante do racha. "Eu não saio. Aécio assumindo, não assumindo, eu não saio do partido. Eu fico no partido. Minha vida foi dedicada a esse partido, fui presidente do PSDB nos primórdios do partido e fui talvez o primeiro governador a eleger um governador do partido. Eu não saio desse partido. Se tiver alguma diferença a ser discutida, a gente discute democraticamente", argumentou.

O estopim para a nova crise interna no partido é o programa partidário tucano, veiculado em cadeia de rádio e TV na última semana, que faz uma autocrítica sobre posicionamento do PSDB em relação ao que chama de "presidencialismo de cooptação". A publicidade irritou o Palácio do Planalto. Tasso assumiu a responsabilidade pela peça publicitária, mas disse que consultou lideranças como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Sobre a presença de Perillo no jantar com deputados tucanos críticos a ele, Tasso disse que conversou com o governador de Goiás e ouviu outra posição do líder tucano. "Ele me telefonou hoje dizendo que não tem nada a ver com isso, não concorda com isso de maneira nenhuma. Não concorda com qualquer movimento e me apoia".

O ex-governador do Ceará e presidenciável, Ciro Gomes (PDT), saiu em defesa do senador Tasso Jereissati (CE) que assumiu interinamente a presidência do PSDB, mas vem sendo alvo de críticas internas. Nos últimos dias, inclusive, o cearense tem sido pressionado a deixar o cargo por uma ala aliada ao governo do presidente Michel Temer (PMDB), composta por ministros e parlamentares. Indagado sobre como avaliava o imbróglio tucano, Ciro disse que o PSDB “jamais aceitou” a seriedade de Jereissati. 

“O lado bandido do PSDB não aceita o Tasso”, alfinetou o pedetista, em entrevista concedida a um blog cearense. Gomes também lembrou que está não é a primeira vez que o senador é “boicotado” pelos tucanos. “Era o candidato natural do PSDB a presidente [em 1994] e o Fernando Henrique deu rasteira nele. Ele que montou a equipe do [Plano] Real, por exemplo. Na sequência, várias vezes ele podia ter sido candidato e o Serra sabotou. Várias vezes podia ser ministro e eles nunca permitiram e aí está o flagrante: a sabotagem e a agressão a ele”, acrescentou. 

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Ciro Gomes também fez uma avaliação das possibilidade do PSDB para a disputa pela Presidência da República em 2018. Ele considerou que o nome de Jereissati seria “extraordinário”, mas atualmente quem é mais forte no partido, sob a ótica de Ciro, é o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). “Ele é um cara da direita respeitável”, cravou. 

Já sobre a possibilidade do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), entrar na corrida, o pedetista não poupou alfinetadas. “Acho que não [tem chances]. Ele é muito reacionário, provinciano e um grande farsante, na verdade”, disparou. Ciro Gomes ainda ironizou a passagem do prefeito paulista pelo Ceará.

Pouco mais de uma dezena de deputados federais do PSDB se reuniu nesta segunda-feira (21) em um jantar de mais de quatro horas que invadiu a madrugada para deliberar sobre o "comportamento" do presidente interino do partido, senador Tasso Jereissati (CE). "Aconselhados" pelo governador de Goiás, Marconi Perillo, e acompanhados dos ministros Bruno Araújo (Cidades) e Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo), os parlamentares favoráveis ao governo do presidente Michel Temer (PMDB) decidiram pedir a "correção" ou a "substituição" do senador do comando da legenda.

A deliberação será levada aos líderes partidários ainda nesta semana, o que deve aprofundar o racha interno no partido. Na avaliação dos deputados, Tasso Jereissati tem tornado público um posicionamento diferente do decidido pela maioria do partido nas reuniões internas.

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"Desde aquela reunião ampliada da Executiva (dia 12 de junho, que resultou na decisão por não desembarcar do governo Temer), já começou esse comportamento. O partido decide uma coisa e, em público, o porta-voz se posiciona de maneira diferente. Então é evidente que nós acreditamos que isso pode ser corrigido. Vamos tentar exaurir esse processo. Se não for possível, somos adultos, responsáveis, então acredito que haverá bom senso ou pra seguir no caminho que estamos ou num processo de diálogo que permita substituição sem que haja vencidos ou vencedores", disse o deputado tucano Rogério Marinho (RN), que falou publicamente pelo grupo após o jantar.

O encontro aconteceu na caso do deputado federal Giuseppe Vecci (GO), um dos vice-presidentes da legenda, cotado para substituir Tasso Jereissati. A reportagem do Broadcast Político contabilizou 14 deputados federais na reunião, além do prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior (RS). Marinho disse, entretanto, que ao menos 18 deputados da bancada, formada por 46 parlamentares, estiveram na residência de Vecci.

Renúncia ou substituição. Marinho salientou que o grupo espera um "gesto" de Tasso Jereissati de renunciar ao cargo ou do presidente licenciado do partido, senador Aécio Neves (MG), de sugerir um novo nome para levar a sigla à frente. "Via de regra, o que é decidido internamente não é explicitado pelo porta-voz máximo do partido. Em última instância, quem terá a prerrogativa de fazer um gesto de substituição é o presidente interino, renunciando, ou o presidente atual [Aécio Neves], entendendo que seja necessária sua substituição", acrescentou o parlamentar potiguar.

Questionado sobre a influência de Perillo na reunião, Rogério Marinho disse que a presença do governador tucano foi um "cuidado" dos parlamentares diante da "história" e "experiência" de Perillo. O goiano é tido como um dos candidatos à Presidência da legenda nas eleições internas que devem acontecer em dezembro.

"Não é possível que o pensamento público do partido seja o pensamento de quem quer que seja. Ele necessariamente precisa representar a média do pensamento ou da maioria que existe hoje no partido. Então se o Tasso se dispuser a esse elemento, tudo bem. Senão, certamente ele vai ter a sobriedade de encontrar a alternativa", argumento o deputado.

O presidente interino do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), disse ao presidente Michel Temer que os tucanos não vão ceder "nenhum milímetro" em sua posição de "independência" ao governo por causa de cargos. O partido controla quatro ministérios, mas, mesmo assim, 21 dos 47 deputados da bancada votaram a favor do prosseguimento da denúncia por corrupção passiva contra Temer, no último dia 2.

"Deixei muito claro a ele que em nenhum momento estamos defendendo o 'Fora Temer'. Não vamos mudar um milímetro nossa defesa das reformas por causa de cargos. Nossa posição é de independência", afirmou Tasso, que se reuniu com o presidente na sexta-feira, na casa do senador Abílio Diniz, em São Paulo.

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Nesta terça-feira, 15, quem conversou com Temer, no Palácio do Planalto, foi o senador Aécio Neves (MG), presidente licenciado do PSDB. Alvo de inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF), Aécio disse que, se Temer achar melhor redistribuir os espaços na equipe, isso não alterará o voto do PSDB a favor das reformas, especialmente a da Previdência. "Esta sempre foi a agenda do PSDB e temos a obrigação de continuar defendendo o que pregamos", insistiu Aécio. "É um grande erro marcar data para desembarque do governo."

Tasso e Aécio - que comandava o partido até as delações da JBS - têm posições diferentes sobre a sustentação a Temer. Se dependesse do presidente interino do PSDB, o partido já teria deixado o governo. Aécio é contra a saída e, como o PSDB está rachado, os tucanos resolveram não mais discutir esse assunto agora.

"A orientação é para que a gente possa fazer uma reciclagem de maneira independente, sem estar envolvido com o governo, mas nós apoiamos as reformas", argumentou Tasso.

Refundação e meta

O programa de rádio e TV do PSDB, que irá ao ar em rede nacional no próximo dia 17, baterá na tecla de que o partido "errou" e pregará uma espécie de refundação, com propostas para o País. É o abre-alas tucano para a campanha eleitoral de 2018.

Questionado se o PSDB apoia a revisão da meta de déficit fiscal, o presidente interino do partido disse discordar de qualquer tentativa de afrouxamento dos gastos, numa referência a rumores de que o núcleo político do governo queria aumentar despesas. "Falam que querem dar mais uma folguinha. Isso a gente não concorda, não. Tem que ser no limite mesmo", comentou Tasso.

Reforma política

Em reunião nesta terça-feira, a bancada do PSDB no Senado discutiu pontos da reforma política com o presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE). Até agora, há acordo somente em relação à cláusula de barreira e ao fim das coligações proporcionais.

"Somos contra o 'fundão' (proposta de um fundo eleitoral de R$ 3,6 bilhões, para bancar campanhas eleitorais, em 2018) do jeito que está. Como se vai votar isso na mesma época em que se discute aumento do déficit?", indagou Tasso.

Os tucanos também condicionam o apoio ao 'distritão' a um acordo em torno de um tópico, na Proposta de Emenda à Constituição (PEC), para permitir a transição ao modelo de voto distrital misto, a partir de 2020.

Atingido pelas delações da JBS, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) anunciou na tarde desta quinta-feira, 3, que vai continuar como presidente licenciado do PSDB até o fim do ano. Mas afirmou que está passando o comando do partido, de fato, ao senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). Em reunião na manhã de hoje, eles definiram um calendário para a nova eleição da Executiva nacional, quando escolherão o próximo presidente tucano e o candidato do PSDB à Presidência da República em 2018.

"Fiz apelo a Tasso para que continue como presidente do PSDB. O senador Tasso hoje é quem tem as melhores condições de conduzir a renovação do PSDB. Até dezembro, faremos uma convenção para decidir um nome do PSDB à Presidência", explicou Aécio Neves. Tasso Jereissati também falou à imprensa e confirmou que vai ficar no comando interino no partido. O senador cearense procurou enfatizar, no entanto, que vai "conduzir" a legenda.

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Em seguida, Tasso tentou negar que os dois tucanos tivessem atuado nos bastidores para influenciar a bancada do PSDB na Câmara, durante a votação da denúncia contra o presidente Michel Temer. A reportagem do Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, apurou ontem que tanto Aécio como Tasso procuraram garantir maioria para os seus respectivos lados. Isso porque, enquanto o mineiro defende a manutenção da aliança com o Palácio do Planalto, o senador cearense é a favor do desembarque da base aliada.

"Não impusemos nada a ninguém, cada um vota como quiser", afirmou o senador. Jereissati procurou ainda minimizar os quatro cargos em ministérios que o PSDB possui no governo. "Se tem ministro ou não tem ministro do PSDB, é problema do presidente da República. Se quiser tirar todos os ministros do partido, é problema dele".

Tanto Tasso como Aécio evitaram falar nas denúncias contra o senador mineiro, feitas pela Procuradoria-Geral da República. "Aécio tem direito e está fazendo brilhantemente sua defesa", acrescentou Tasso.

Lideranças do PSDB reuniram-se na noite dessa segunda-feira (10), no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, para discutir os rumos do partido diante da atual conjuntura política.  O senador e presidente em exercício do partido, Tasso Jereissati (CE), disse que não existe um consenso dentro do partido sobre a permanência no governo do presidente Michel Temer. “O que eu estou observando é que o partido [PSDB] por si mesmo está desembarcando [do governo Temer], independente do controle ou da minha vontade”, disse Jereissati.

Questionado se este fato poderia enfraquecer a posição do PSDB em relação à reforma trabalhista, que será votada nesta segunda-feira (11), Jereissati negou. “A reforma trabalhista nós vamos votar integralmente amanhã [hoje]. Está resolvida e encerrada essa questão”. Sobre a reforma da Previdência, ele não foi otimista. “No meio dessa crise, eu acho muito difícil votar uma reforma da Previdência no segundo semestre”.

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O senador José Serra também acredita que a Reforma da Previdência seja adiada devido à crise política. “[O avanço da reforma da Previdência] tem dificuldade, porque ela tem que ser votada primeiro na Câmara. Já vinha andando devagar e agora com essa situação política, a tendência, a nosso ver, é que vá ser mais postergada ainda, porque não chegou sequer ao Senado. É diferente da reforma trabalhista, que deve ser votada amanhã [hoje]”, disse.

Votação na CCJ

O presidente interino do partido disse que o PSDB está acompanhando as notícias e a votação, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, da denúncia do procurador da República, Rodrigo Janot, contra o presidente Michel Temer. “Estamos acompanhando, hoje nós tivemos a notícia da CCJ, e notícias desencontradas, que parece que vai ser votado na quinta-feira, e nós vamos acompanhar de perto essa votação”, disse Jereissati.

Líder da bancada do PSDB na Câmara, o deputado Ricardo Tripoli, disse que a bancada já definiu na CCJ, por maioria, votar pela admissibilidade da denúncia contra Temer. “Foi uma solução da bancada, deve se votar 5 a 2. Eu disse que eles votariam de acordo com a consciência de cada um”, disse.

Tripoli disse que há maioria também para votação no plenário. “Na questão do plenário, nós vamos convidar a bancada, provavelmente amanhã ou depois em uma reunião, para definirmos a postura da bancada [em relação à admissibilidade]. Há hoje uma maioria no sentido da admissibilidade. Eu não sei quantificar ainda, porque nós não tivemos a reunião”, disse Trípoli.

Perguntado se isso não indica já uma ruptura com o governo Temer, o deputado respondeu que esta é ainda uma questão processual na CCJ e não é uma questão de mérito. “Mérito é em plenário. Depois disso ainda vai para o Supremo [Tribunal Federal]. Ou seja, nós temos aí um caminho a percorrer pela frente”.

Futuro

O senador Tasso Jereissati disse que este é o momento de o partido fazer uma “grande reflexão sobre seu futuro”. “O partido tem que se revisitar, como foi usado o termo, fazer uma reflexão sobre os seus erros, os erros que cometeu, onde não está mais conectado como nós queríamos com a população. [Queremos] fazer uma convenção, ou quem sabe, o mais cedo possível, eleger uma nova executiva, talvez em agosto ainda, e discutirmos um novo programa”.

Questionado sobre a saída de Aécio Neves do partido, ele disse que, nesta convenção a ser realizada, não haverá apenas a eleição de uma nova executiva, mas “vai haver também uma ampla discussão sobre o futuro do partido”.

Anfitrião

O governador Geraldo Alckmin considerou a reunião “bastante proveitosa” e disse que é importante que se discuta a questão da executiva do partido e também do programa partidário, incluindo reformas macro e microeconômicas, reforma política, voto distrital misto, parlamentarismo, além de formas de se deixar as campanhas mais baratas, proibir coligação proporcional, entre outras. Segundo ele, deve ser discutido “um conjunto de propostas ousadas do PSDB para a sociedade”.

Sobre o apoio do partido ao governo Temer e às reformas, ele disse que a reunião não era para deliberar, porque não era uma reunião da executiva. "Acho que vai ficando claro na consciência de todos os líderes qual o melhor caminho para o futuro”. Questionado qual seria este caminho, o governador se retirou do local sem responder.

Lideranças

A reunião começou por volta das 19h30 dessa segunda-feira na ala residencial do palácio e terminou por volta das 23h30. A assessoria de imprensa do governador Geraldo Alckmin não confirmou o teor do que foi discutido no encontro.

Estavam presentes o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso; o prefeito de São Paulo, João Doria; o senador José Serra (SP); o governador de Goiás, Marconi Perillo; o governador do Paraná, Beto Richa; o governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja; o senador e presidente em exercício do partido, Tasso Jereissati; o senador Aécio Neves (MG); o governador do Mato Grosso, Pedro Taques; o senador Cassio Cunha Lima (PB); senador Paulo Bauer (SC); deputado federal Ricardo Tripoli (SP); o deputado federal e secretário-geral do partido, Silvio Torres (SP); o senador José Aníbal (SP); e o secretário da Casa Civil do Estado de São Paulo, Samuel Moreira.

O presidente interino do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), acredita que o presidente Michel Temer (PMDB) precisa comprovar "rapidamente" a inocência dele diante do inquérito que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), a partir da delação dos donos da JBS, por obstrução da Justiça e corrupção passiva. Segundo o tucano, apenas assim, o peemedebista vai reconquistar a credibilidade necessária para conduzir o país.  

"Não tenho condições de dizer se ele é culpado ou não, mas tenho condições de dizer que, praticamente com todo o seu gabinete preso, processado ou pego em flagrante, e as próprias gravações com ele, ele precisa muito rapidamente comprovar sua inocência para ter autoridade suficiente para levar esse momento difícil", disparou, em entrevista a Folha de São Paulo, nesta quinta-feira (15).  

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O momento difícil, referido por Jereissati, é causado por "um sistema político que apodreceu e morreu". "A crise não vai se aprofundar apenas por causa da eventual decisão da PGR... A corrupção que era de batedor de carteira virou de quadrilhas internacionais", declarou, ao ser indagado como o PSDB irá se posicionar quando a denúncia de Rodrigo Janot contra Temer chegar ao Congresso Nacional. "Não há decisão, mas com certeza os deputados vão agir como juízes e votar de acordo com a sua consciência, não de acordo com orientação", acrescentou. 

Durante a entrevista Jereissati também disse que defende o desembarque do PSDB do governo Temer, mas ponderou que isso "não é pedir Fora Temer ou impeachment". "Estamos dentro desse sistema que apodreceu e a saída só se dará por meio de reformas. Estar dentro do governo significaria continuarmos dentro de um sistema que temos que mudar. Não temos condições éticas e morais para tentar mudar isso estando no governo", observou. "Ficar no governo em si é detalhe. O que é importante é que precisamos fazer uma autocrítica profunda, reconhecer que a população não aguenta mais o que está aqui", continuou.  

De acordo com a reportagem, o presidente interino do PSDB destacou ainda que a permanência do partido na base de Temer está em constante reavaliação e assegurou que o partido vai recorrer da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de não cassar a chapa Dilma-Temer. 

O presidente interino do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), negou nessa segunda-feira (12) que o PSDB tenha decidido permanecer na base aliada do presidente Michel Temer em razão de chantagem do PMDB. "Só li nos jornais. A mim, não chegou nenhuma chantagem", afirmou. O tucano cearense ressaltou que sua reunião com o presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RR), na última quinta-feira (8), foi "super amistosa", sem pressões.

Antes do encontro, Jucá afirmou em entrevista que, se o PSDB desembarcasse, seria difícil para o PMDB apoiar um tucano nas eleições de 2018. A fala gerou mal-estar entre tucanos, como o líder do PSDB na Câmara, Ricardo Tripoli (SP).

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Segundo Tasso, a decisão da legenda tem o objetivo de preservar a governabilidade e, assim, a aprovação das reformas "O PSDB esta dentro desse governo em nome da estabilidade e das reformas que são necessária. Nossa maior preocupação são os desempregados que estão ai e não deixar que essa crise econômica venha a piorar", disse.

'Incoerência'

Tasso também reconheceu que há uma incoerência no fato de o partido ter decidido, ao mesmo tempo, se manter na base aliada do governo Michel Temer e recorrer contra a absolvição do peemedebista pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "Com certeza existe uma incoerência nisso, mas é a incoerência que a história nos colocou", afirmou em entrevista coletiva após a reunião dos tucanos.

Tasso afirmou que, como presidente do partido, não deixará de reconhecer que houve corrupção e uso de dinheiro público nas eleições de 2014 por parte da chapa Dilma-Temer. "Achamos que houve corrupção e uso do dinheiro público nas eleições de 2014. Não temos menor duvida sobre isso. Não temos porque ficar calados se temos ainda o recurso para provar nossa convicção", disse. Segundo ele, o tipo de recurso só será definido após o TSE publicar o acórdão do julgamento.

O presidente nacional do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), declarou que o partido deve fazer uma reunião na próxima terça-feira, 6, durante o primeiro dia do julgamento da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para definir se a sigla permanecerá ou não na base aliada do governo.

"Durante o período da votação (julgamento) nós temos que tomar uma posição definitiva. Nós vamos formar a nossa opinião e qualquer decisão que venha a ser tomada vai ser definitiva", disse Tasso à imprensa. Ele avaliou que um eventual pedido de vista no julgamento, que adiaria o resultado por tempo indeterminado, não seria bom.

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"O País não pode ficar nesse suspense. A economia fica parada em função dessa falta de decisões políticas. É necessária que seja logo, qualquer seja a decisão", avaliou. Questionado sobre a ausência de integrantes da legenda na posse do novo ministro da Justiça, Torquato Jardim, ontem, Tasso disse que foi apenas uma "coincidência". "Não tem nenhum sentido político. Eu não recebi nenhum convite, fiquei sabendo agora. Não é sinalização de falta de apoio", respondeu.

Avaliando o clima de instabilidade política vivenciado no país, o ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), afirmou, nesta sexta-feira (26), que o partido está fazendo um monitoramento “instante a instante” do agravamento da crise que envolve o presidente Michel Temer (PMDB) e ponderou que mesmo diante de 13 pedidos de impeachment contra o peemedebista, o processo ainda é “muito inicial”.  

Mesmo tendo ensaiado que deixaria o governo na semana passada, o PSDB decidiu esperar o julgamento do processo da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Indagado se concordava com a postura, Bruno Araújo disse que três ministros tucanos conversaram com Michel Temer e concordam com a postura. Além disso, ele ponderou que o monitoramento do cenário será feito pelo presidente Tasso Jereissati (CE), um dos tucanos cotados para uma eventual eleição indireta. 

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“Tomamos a decisão de delegar ao presidente, Tasso Jereissati, para fazer todo o acompanhamento deste momento da vida nacional. Nosso compromisso, maior do que com qualquer governo, é com o Brasil. O monitoramento de todo este momento vai ser feito instante a instante pelo Tasso Jereissati”, observou Araújo, após participar da abertura do Feirão da Caixa Econômica, no estacionamento do Shopping Rio Mar. 

Já sobre as articulações no PSDB para uma eventual substituição do peemedebista, o ministro negou que já haja conversas neste sentido. “Não, o momento no partido é de avaliação de cada momento que estamos vivendo, das notícias e como tudo se consolida. Estamos confiantes que o presidente Tasso, com as informações que são trocadas com os integrantes do partido ao longo de todo este processo, vai nos permitir ter alguém credenciado para conduzir esse processo”, declarou. 

Quanto às especulações de que o senador Armando Monteiro (PTB) poderia ser um dos nomes, ele frisou que “como ministro não vou fazer qualquer especulação de algo que não seja o caminho do governo do qual hoje faço parte”.

Impeachment ‘é muito inicial’

Indagado se acreditava na contundência dos 13 pedidos de impeachments impetrados na Câmara contra o presidente, o tucano disse que o quadro ainda era “muito inicial” e lembrou da responsabilidade do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na abertura de um eventual processo. 

“Nós temos que lembrar que a crise que levou à mudança da presidente Dilma [Rousseff] se deu desde o final da eleição de 2014 e se arrastou até 2016. Foram dois anos. O processo de impeachment, para se dar, depende exclusivamente de um movimento monocrático do presidente da Câmara. Então, tudo isso está contido nesse momento sobre a autoridade do presidente da Câmara, que é quem tem os elementos para decidir", frisou.

"O que o País não pode é, depois de ter saído de um ciclo, encerrado um ciclo da sua crise econômica mais grave da história, deixar de perder esse momento para devolver a quem mais interessa a possibilidade de voltar a melhorar sua qualidade de vida e renda. São 200 milhões de brasileiros", acrescentou. 

Aliados que estiveram, ontem, com o presidente Michel Temer, tanto no Palácio Jaburu, a residência oficial, quanto no Planalto, local de despacho, revelaram que ele está com uma baita disposição de resistir até o fim, mesmo sabendo das imensas dificuldades e barreiras a enfrentar. “Encontrei um presidente com fome de briga, um leão”, relatou um parlamentar.

O que motivou a mudança de postura, na verdade, foi a colaboração da base no Congresso. Temer pediu e os senadores trabalharam quase o dia inteiro de ontem na Comissão Especial da Casa, onde, em meio a agressões morais e até no campo físico, deram como lido o relatório da reforma trabalhista já aprovada na Câmara. Presidente da Comissão, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) se preparava para passar a palavra para o relator Ricardo Ferraço fazer a leitura, quando Lindbergh Farias (PT-RJ) foi em direção ao relator dizendo que a oposição não ia permitir a leitura.

Houve, então, gritaria, empurrões e os senadores ficaram exaltados. Lindbergh Farias e Ataídes Oliveira (PSDB-TO), mais exaltados, precisaram ser contidos por colegas e até seguranças. Parlamentares contrários à reforma se dirigiram à mesa e fizeram um cordão de isolamento para impedir a leitura do relatório.

Nesse momento, Ataídes e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) trocaram acusações. O senador tucano, gritando, precisou ser contido por Otto Alencar (PSD-BA). A sessão foi suspensa pelo presidente da comissão. Algumas pessoas que estavam na plateia acompanhando a reunião da comissão gritavam palavras de ordem contra o presidente Michel Temer. A confusão continuou mesmo após a suspensão da sessão. Senadores tentam acalmar a plateia da comissão.

Enquanto senadores se agrediam, fora do Congresso lideranças da base se reuniam para discutir uma saída para a crise. Numa eventual renúncia do presidente Temer, o nome mais cogitado no dia de ontem, na bolsa de apostas, era o do próprio Tasso, que, na Comissão, tentava acalmar as feras e acabou dando o relatório como lido, sob os protestos furiosos da oposição, que obstruía.

O nome de Nelson Jobim, ex-ministro do Supremo, estaria descartado por uma razão simples: seu escritório de advocacia atende, hoje, a um grande número de políticos e empresários envolvidos na operação Lava Jato. Quanto a um nome do Supremo, tanto a presidente Carmem Lúcia quanto o ministro Ayres Brito, opções levantadas por segmentos da mídia, seriam cartas fora do baralho, porque eleger um membro do Judiciário seria atestar a intervenção de um poder em outro.

Tasso já teria sinalizado que toparia o desafio desde que viesse a ser objeto de um processo não traumático, sem disputa, de forma consensual. Ex-governador do Ceará, Tasso é um empresário bem-sucedido, reformou seu Estado e acabou com a política dos coronéis. Foi também presidente nacional do PSDB e agora assumiu, novamente, o comando do partido com o afastamento de Aécio. É um nome com trânsito fácil no Congresso e respeitado.

AÉCIO QUER VOLTAR– A defesa do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) apresentou, ontem, recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) contra decisão que o afastou do mandato após abertura de inquérito para investigá-lo por corrupção passiva, obstrução de Justiça e organização criminosa. A investigação foi autorizada pelo ministro relator da Lava Jato, Luiz Edson Fachin, após delação dos donos do frigorífico JBS, Joesley e Wesley Batista na operação. O ministro determinou ainda o afastamento de Aécio do mandato de senador. Fachin também apreendeu o passaporte de Aécio e o proibiu de ter contato com outros investigados. O ministro negou o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para prender Aécio. A PGR recorreu da decisão.

Armando também lembrado– O senador pernambucano Armando Monteiro Neto (PTB) teve seu nome também especulado, ontem, pela mídia nacional, como uma alternativa numa eleição indireta para presidente da República, caso ocorra a vacância no cargo numa eventual renúncia do presidente Temer. Ex-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) por oito anos, ministro da Indústria Comércio (MDIC) no Governo Dilma Rousseff e hoje líder do PTB no Senado, Armando é um nome com ampla interlocução com o setor industrial e goza de respeitabilidade no Congresso, além de trânsito político no Congresso. Segundo avaliação de colunistas nacionais, o maior impedimento de Armando seria o fato de ter sido ministro de Dilma.

Foto como prova – O ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, protocolou, ontem, por meio de seus advogados, petição na qual cita provas de três encontros com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele já havia mencionado esses encontros em depoimento ao juiz Sérgio Moro em 5 de maio. No documento de Duque, há também uma foto em que os dois aparecem lado a lado, registrada, segundo a defesa do ex-diretor da Petrobras, em 2012, no Instituto Lula, em São Paulo. Esse encontro não foi mencionado por Lula no depoimento que deu ao juiz federal Sérgio Moro.

Fim do sigilo – A Ordem dos Advogados do Brasil pediu, ontem, ao Tribunal Superior Eleitoral, o fim total do sigilo da Ação Judicial de Investigação Eleitoral que pede a cassação da chapa Dilma/Temer, eleita em 2014. Em petição ao ministro relator da ação, Herman Benjamin, o presidente da Ordem, Claudio Lamachia, alega ‘interesse público e a preservação da Carta da República’ para solicitar o levantamento do sigilo e que seja disponibilizada a íntegra do processo. A OAB vai protocolar, amanhã, na Câmara dos Deputados, pedido de impeachment do presidente Michel Temer, a quem a entidade máxima da Advocacia atribui crime de responsabilidade, em violação ao artigo 85 da Constituição.

Estrelas no São João de Limoeiro– O prefeito de Limoeiro, João Luis Ferreira, o Joãozinho (PSB), divulgou, ontem, a grade do São João com atrações que devem atrair muita gente para os festejos juninos naquele município. Entre tantos artistas consagrados, Geraldinho Lins, Cristina Amaral, Josildo Sá, Ribeiro Filho, Almir Rouche, Spock e Orquestra Forrobodó, Brucelose, Paulinho do Acordeon e Pegada do GB. O lançamento oficial do São João de Limoeiro está marcado para a próxima sexta-feira, às 19 horas, num palhoção montado na Rua da Alegria.

CURTAS

O PIOR– Do vereador Professor Marcelo, da bancada do PTB de Olinda, em resposta ao ex-vereador de Casinhas, Walter Borges, que afirmou, em nota neste blog, na defesa do governador, que o senador Armando Monteiro teria sido o ministro do desemprego: “Não adianta ir contra os fatos: Paulo Câmara é o pior governador de nossa história”.

ENCONTRO– Em meio à crise política que atinge o Governo Michel Temer após a delação da JBS, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se reuniu na manhã de ontem com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia. O encontro ocorreu na Corte e não constava na agenda oficial dos dois.

Perguntar não ofende: Ao botar o Congresso para funcionar, ontem, Temer deu uma demonstração de que está vivinho da silva?

Novo presidente nacional do PSDB, o senador Tasso Jereissati (CE) classificou como "grave" a situação do ex-presidente da legenda. "É grave, eu reconheço. Mas tenho confiança que ele vai saber se defender", disse o tucano em entrevista à Rádio CBN.

Questionado sobre os rumores de que poderia ser candidato do PSDB para um mandato tampão caso o presidente Michel Temer deixe o cargo, Jereissati disse desconhecer qualquer articulação.

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"Nada pode ser feito fora da Constituição. Só assim as instituições ficam preservadas".

O PSDB defende hoje majoritariamente que, caso haja o afastamento de Temer, o processo de sucessão ocorra de forma indireta, ou seja, por meio do Congresso Nacional.

O mandato do senador cearense à frente do PSDB só termina quando e se Aécio abrir mão do cargo em caráter definitivo. Nesse caso, um dos oito vice-presidentes da sigla será escolhido.

Mais uma comissão do Senado realizou a instalação dos trabalhos nesta terça-feira (14). A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) elegeu presidente e vice-presidente mais de um mês após o início do ano legislativo.

Por aclamação, os membros presentes elegeram  o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) para a presidência e Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) para vice-presidência do colegiado. Eles ficarão no comando pelo biênio 2017-2018.

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A comissão é formada por 27 titulares, inclusive os pernambucanos Humberto Costa (PT), Fernando Bezerra Coelho (PSB) e Armando Monteiro (PTB), além de 27 suplentes. As reuniões são realizadas nas terças-feiras, às 10h.

No comando da CAE,  o senador Tasso Jereissati anunciou a criação de duas subcomissões temáticas. A primeira vai debater o custo Brasil e a outra visa analisar o sistema tributário.

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) cobrou nesta quarta-feira, 24, uma definição de posição do governo do presidente em exercício Michel Temer e do PMDB em relação ao reajuste do funcionalismo público, em especial dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Para o tucano, o Palácio do Planalto precisa definir seu posicionamento e o partido de Temer, assumir se é governo ou se quer fazer "graça" para "alguns".

"O governo precisa definir, e o seu partido, que é o PMDB, precisa assumir sua posição: se é governo ou se quer fazer graça para alguns", afirmou Tasso em entrevista no Senado. Segundo ele, toda a base aliada precisa deixar claro seu posicionamento em relação ao assunto. "Partido de governo tem muitos bônus, mas muitos ônus também. Cabe à base assumir sua posição. Não dá para ficar brincando de um lado ou outro, conforme as circunstâncias."

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Tasso avaliou que o Brasil está vivendo um "paradoxo", pois, enquanto enfrenta um crise fiscal "sem precedentes", o PMDB, com aval do governo, articula a votação no Senado de reajustes salariais para o funcionalismo público. Nesta quarta-feira, dois dias após o Planalto defender publicamente segurar a votação dos reajustes, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), marcou a votação do reajuste dos ministros do STF para 6 de setembro.

Outro sinal do governo a favor dos reajustes foi dado nesta terça-feira, 23, quando o senador Valdir Raupp (PMDB-RO), ex-presidente do PMDB e próximo de Temer, apresentou relatório paralelo na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) a favor do reajuste dos salários dos ministros do Supremo. O relatório foi um contraponto ao parecer do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), contra a concessão dos aumentos salariais aos ministros.

"A gente não entende a posição do PMDB. Porque o PMDB está começando a parecer que não está no governo. Porque o governo dá uma sinalização para a gente, e outra para fora", afirmou. Para o tucano, o governo está dando "sinais trocados" para a população. "Como vamos pedir da população sacrifícios para reformas como a da Previdência e, ao mesmo tempo, estamos dando aumento a uma pequena elite acima da inflação?", questionou.

Tasso Jereissati afirmou que, se o governo encampar a aprovação dos reajustes no Senado, o PSDB terá que fazer uma discussão clara e interna sobre como se posicionará a partir de então, "porque o futuro do ajuste fiscal fica ameaçado". "Essa é a decisão que tínhamos entendido (votar contra os reajustes). Mas se o governo não está empenhado nisso...", afirmou o parlamentar cearense na entrevista.

O tucano prevê que vai ser "difícil" o PSDB continuar no governo. "Não pode simplesmente o PSDB defender tudo aquilo que não é popular, não é agradável para alguns setores, principalmente setores poderosos, que ninguém quer ter desgaste, e o partido do governo ficar fazendo gracinha com esse movimento. Isso não é possível, não vai dar certo", disse.

O senador tucano Tasso Jereissati (CE) está na manifestação contra o governo, na Praia de Iracema, em Fortaleza. Ele vai acompanhar a passeata até o Jardim Japonês, pela avenida Beira-Mar, onde subirá no palanque para falar para mais de 100 mil pessoas, segundo os organizadores e 80 mil, conforme a Polícia Militar.

Quando chegou no Aterro da Praia de Iracema, Tasso falou com a imprensa e disse que a saída pela renúncia de Dilma é hoje a possibilidade mais viável. "Estamos num desgoverno", criticou Tasso.

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Presentes também no ato em Fortaleza os deputados federais Raimundo Gomes de Matos (PSDB), Danilo Forte (PSB), deputados estaduais Carlos Matos (PSDB) e João Jaime (DEM), o vereador Pedro Matos (PSDB) e o presidente da Federação do Comércio do Ceará, Luiz Gastão.

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) vai presidir a comissão mista destinada a propor um Projeto de Lei de Responsabilidade das Estatais. A designação foi feita por ato conjunto dos presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A nova lei será inspirada na Lei de Responsabilidade Fiscal e terá como principal objetivo dar maior transparência às contas das estatais.

Formada por cinco senadores e cinco deputados, a comissão realizará a análise de propostas referentes à responsabilidade na gestão das empresas estatais, além do anteprojeto apresentado conjuntamente pelos presidentes do Senado e Câmara. Além de Tasso, integram o colegiado os senadores José Serra (PSDB-SP), Otto Alencar (PSB-BA), Romero Jucá (PMDB-RR) e Walter Pinheiro (PT-BA) e os deputados federais Leonardo Picciani (PMDB-RJ), Arthur Oliveira (SD-BA), Danilo Forte (PMDB-CE), André Moura (PSC-SE) e Rogério Rosso (PSD-DF).

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O senador Tasso já havia apresentado, recentemente, substitutivo a um projeto do Senador Roberto Requião (PMDB-PR), na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. O texto, que poderá ser aproveitado na comissão mista, regula, de maneira mais ampla, as atividades das empresas estatais. Para o senador tucano, "o projeto consolidado preencherá uma lacuna legal, fixando normas e procedimentos de boa gestão e governança das empresas públicas e sociedades de economia mista, trazendo transparência ao uso dos recursos públicos".

O acordo para a criação desta comissão foi assinado no início deste mês por Cunha e Renan. Na ocasião, o presidente da Câmara dos Deputados destacou que a ideia é fazer uma lei para complementar o que está na Constituição. E o presidente do Senado disse que esta será uma lei a favor do Brasil, da transparência e da governança e pretende acabar com a falta de controle público sobre as estatais.

Tasso Jereissati (PSDB) está matematicamente eleito senador do Ceará. Com 93,70% das urnas apuradas, o tucano aparece com 58,11% dos votos válidos.

Mauro Filho (PROS) ficou no segundo lugar com 39,06%. Já Geovana Cartaxo (PSB) teve somente 1,73%.

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Presente ao encontro de lideranças do PSDB no Nordeste que acontece neste sábado (23) em Salvador, o ex-governador do Ceará Tasso Jereissati diz que o cenário eleitoral da região ficou "imponderável" depois da morte de Eduardo Campos (PSB). "Quem, num primeiro momento, ganha com isso (a ausência de Eduardo Campos na disputa) é a Marina Silva (candidata a presidente pelo PSB). Isso por causa da comoção, mas o cenário agora é imponderável", disse.

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