Tópicos | Tom Zé

Caetano Veloso não poupou elogios ao referir-se a Tom Zé, em seu Instagram, nesta quarta (13). Com um post carinhoso, o cantor parabenizou o amigo pelo aniversário de 85 anos e se mostrou ansioso e feliz pelo próximo trabalho dele, que começará a ser gravado no próximo mês de novembro. Os dois são amigos de longa data e isso também foi lembrado na publicação de Veloso.

Com uma foto em que os dois aparecem dividindo o palco, Caetano parabenizou o colega pelos 85 anos de vida, completados na última segunda (11). “Uma beleza acompanhar a caminhada desse artista único. Tenho orgulho de tê-lo convocado para a guerrilha tropicalista em 1968. E de conhecê-lo desde bem antes pelos cantos da Cidade do Salvador”, disse o baiano.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Além de parabenizar Tom Zé pelo ‘ano novo’, Caetano também fez questão de citar o próximo disco do músico, Língua Brasileira. O álbum começará a ser gravado no próximo mês de novembro com músicas que se propõem a contar sobre a formação da língua mãe dos brasileiros. “Sempre mais sertanejo e mais futurista do que os pop do recôncavo, Tom Zé, que foi parceiro de Rita Lee, mantém-se na vanguarda. E vem disco novo aí!”. 

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) não acatou recurso apresentado pela defesa da deputada federal Carla Zambelli (PSL) e ela deverá indenizar os músicos Tom Zé e José Miguel Wisnik. Ela usou sem autorização a música 'Xiquexique', composta pelos dois artistas, em um vídeo de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

A deputada foi condenada a pagar R$ 65 mil em indenizações, sendo R$ 20 mil por danos morais para cada autor da música e R$ 25 mil por danos materiais às empresas Irará Edições Musicais Ltda e Corpo Ltda, detentoras dos direitos.

##RECOMENDA##

A canção foi veiculada por 33 segundos em um vídeo divulgado nas redes sociais de Zambelli em julho de 2020. A peça destacava a atuação de Bolsonaro no Nordeste.

No recurso, a defesa da parlamentar argumentou que o vídeo não tinha interesse político, afirmando que "apenas quis enaltecer a região nordeste com a música típica e demonstrar a relação do atual presidente com a região". Segundo a defesa, o vídeo teve finalidade privada e Zambelli estaria sendo crucificada.

O desembargador Miguel Brandi, relator do processo no tribunal, destacou que não havia nada de informativo no vídeo. "É uma sucessão de imagens de outdoors e de aglomerações, bem como de trechos de alguns discursos. Houve produção e edição profissional do vídeo."

Brandi ressalta que há menção à compra de cloroquina em um dos outdoors que aparece no vídeo. "A comunidade científica nunca considerou esse remédio eficaz contra o coronavírus que causa a COVID-19, o que também afasta a alegação de que o vídeo foi informativo e o que contribuiu para o desconforto dos coautores ao se verem associados a uma política pública evidente e sabidamente equivocada", escreveu. Ele destaca ainda que "alegar que o vídeo tinha finalidade privada é um absurdo." A deputada ainda pode apresentar novo recurso.

O segundo disco da carreira do cantor Tom Zé, lançado em 1970, ganhou uma nova edição dentro do projeto "Clássicos em Vinil" (Polysom/Som Livre) e já está disponível nas lojas.

O álbum "Tom Zé" comemora os 50 anos em 2020, tem direção artística de João Araújo e foi gravado nos estúdios da Gazeta, em São Paulo. O disco traz clássicos como "Jimmy Renda-se" e "Qualquer Bobagem".

##RECOMENDA##

Capa do álbum "Tom Zé" (1970) | Foto: Divulgação

Os encartes originais foram restaurados pela Polysom e trazem o protesto do artista contra a Prefeitura de São Paulo em 1968, Na época, o órgão ainda não tinha pago o prêmio em dinheiro que o artista ganhou com a faixa "São, São Paulo Meu Amor", que venceu o Festival da Record, no mesmo ano, na categoria Júri Especial.

por Junior Coneglian

O Baile Perfumado será palco para um grande encontro das décadas de 1960 e 1970. Em dezembro, a casa vai receber a tropicália de Tom Zé e a psicodelia da Ave Sangria para uma noite que promete entrar para a história. O show será no dia sete, às 21h. 

Tom Zé vem ao Recife trazendo os sucessos que marcaram seus mais de 50 anos de carreira. Recentemente, no mês de setembro, o músico teve problemas de saúde e precisou cancelar vários shows, mas, já restabelecido, volta aos poucos com a mesma energia que o consagrou como um dos maiores artistas do Brasil. 

##RECOMENDA##

Já a Ave Sangria promete novidades para a grande noite. O grupo é um dos nomes mais importantes do rock psicodélico nacional e, em 2019, lançou álbum novo, o Vendavais. No show, o público vai conferir as músicas mais recentes e também os clássicos que eternizaram o nome da banda.

Serviço

Tom Zé e Ave Sangria

7 de dezembro - 21h

Baile Perfumado (R. Carlos Gomes, 390 - Prado)

R$ 50

 

Tom Zé está dando um tempo em sua agenda de shows para cuidar da saúde. Nesta quinta (5), o cantor de 82 anos anunciou aos fãs o seu afastamento temporário dos palcos, através de uma postagem em sua rede social. Segundo o artista, ele precisa tratar do coração. 

Na postagem, Tom Zé revelou ter passado por um cateterismo no último mês de agosto. Sendo assim, faz-se necessário tirar um tempo de repouso para que a saúde coronariana fique em dia. Ele adiou sua agenda por tempo indeterminado.

##RECOMENDA##

"Gostaria de manter shows agendados em setembro e outubro, amando meu trabalho e o palco como amo, porém quero ser responsável comigo mesmo e com vocês, com os médicos. Preciso de um tempo de recuperação maior e melhor. Até mais ver, pessoal. Muito obrigado, já com saudade de vocês e do referido palco".

Segundo a postagem de Tom Zé, foram implantados em seu peito dois estentes que ele espera que resolvam o seu "problema coronariano". Ele também aproveitou para agradecer a equipe do hospital HCor de São Paulo, onde realizou o procedimento.  "Minha gratidão a todos, médicos e amigos, aos devotados enfermeiros. Que profissões caritativas, de extrema dignidade". 

Considerado um dos maiores eventos de música gratuita do país, o MIMO Festival celebra seus 15 anos com uma programação que vai de clássicos como Hermeto Pascoal ao rap de Emicida. A edição de Olinda, berço do festival, acontece entre os dias 23 e 25 de novembro, com 46 atividades, entre shows, concertos, filmes e programa educativo.

A programação musical começa no dia 23 de novembro, com shows de artistas nacionais e internacionais como Dead Combo, de Portugal, e Tom Zé, no palco principal montado na Praça do Carmo. No dia seguinte, sábado, 24, o público poderá conferir os shows do grupo de hip hop palestino 47soul e do rapper brasileiro, Emicida. Já no domingo, 25, será a vez da música pernambucana, com Lia de Itamaracá e a Banda Eddie. E a Igreja da Sé ainda recebe os concertos de Hermeto Pascoal e Egberto Gismonti, nos dias 23 e 24, respectivamente.

##RECOMENDA##

Paralelamente aos shows, o festival MIMO de Cinema exibe 19 filmes, todos inéditos, no Mercado Eufrásio Barbosa - recém inaugurado após quatro anos fechado -, além das tradicionais exibições no pátio da Igreja da Sé. A programação completa do MIMO 2018 pode ser vista no site oficial do evento. 

Serviço

MIMO 2018

23, 24 e 25 de novembro

Sítio Histórico de Olinda

Gratuito

[@#relacionadas#@]

 

Criança gosta de música e de música boa. Alguns artistas, muitos deles consagrados no cenário brasileiro e internacional, entenderam isso e resolveram ampliar o seu público tocando para os pequenos. O resultado costuma ser positivo e, além da molecada, esses artistas acabam conquistando os pais também. Confira alguns dos músicos que apostaram na criançada e criaram trabalhos bem interessantes. 

Pato Fu 

##RECOMENDA##

Embora pareça infantil, o trabalho Música de Brinquedo, da banda mineira Pato Fu, não foi pensado para as crianças. A ideia era fazer releituras de múscias que influenciaram o grupo com intrumentos de brinquedo e a participação de Nina, filha da vocalista Fernanda Takai e do guitarrista John Ulhoa. Mas, os pequenos logo se identificaram com o projeto e passaram a lotar os shows da banda. O primeiro álbum foi lançado em 2007 e o sucesso foi tamanho, que o Pato Fu resolveu repetir a dose em 2017 lançando o Música de Brinquedo 2.

Adriana Calcanhoto

Quando canta para crianças, Adriana Calcanhoto vira Adriana Partimpim. O projeto nasceu em 2004 e já rendeu três discos nos quais Adriana dá uma roupagem infantil à músicas adultas como Lindo Lago do Amor (Gonzaguinha), De onde vem o baião (Gilberto Gil) e O Pato (João Gilberto). 

Tom Zé

Aos 81 anos de idade, o novo projeto de Tom Zé é voltado para as crianças. O álbum Sem você não A, é o resultado de uma parceria do músico com o amigo e designer gráfico Elifas Andreato. Nele, músicas escritas pela dupla há 36 anos contam uma fábula sobre o abecedário.

 

Zeca Baleiro

Em 2014, Zeca Baleiro lançou Zoró, um disco com músicas infantis que tiveram como inspiração os próprios filhos do cantor. O primeiro disco trazia 28 canções sobre o reino animal e, em 2018, um segundo álbum marcará o retorno de Baleiro ao universo infantil. 

China + Mombojó

Os pernambucanos da banda Mombojó e o músico China, também de Pernambuco, levam música para a criançada através do projeto Coisinha, que também conta com a participação de Lula Lira, filha de Chico Science. O repertório é formado por clássicos do cancioneiro infantil imortalizados por Toquinho, Balão Mágico e Trem da Alegria, entre outros. 

Edgard Scandurra

Com a ideia de fazer MPC (Música psicodélica para crianças), o guitarrista Edgard Scandurra juntou-se ao cantor Arnaldo Antunes para criar o Pequeno Cidadão, em 2009. O projeto reunia os filhos dos músicos que, junto com os pais, cantavam músicas sobre criar filhos e a própria infância. Antunes deixou a banda em 2012 mas o Pequeno Cidadã continua na ativa para a alegria da molecada. 

Amy Lee

A vocalista da banda de rock Evanescence também se dedica à música infantil. Após a maternidade, Amy passou a se dedicar ao projeto e lançou, em 2016, o álbum Dream too much. Nele, versões para canções dos Beatles e do programa Vila Sésamo.  

[@#relacionadas#@]

A expectativa do país em torno das delações dos executivos da Odebrecht, que devem detalhar participações de políticos na Lava Jato, provocou o cantor Tom Zé a compor uma música pedindo urgência na homologação dos depoimentos. Com o título “Queremos as delações”, a composição foi divulgada pelo baiano na noite dessa sexta-feira (27).  

“Pessoal, esta canção fiz com Paulo Lepetit pra gente torcer pela publicação das delações, que há quem esteja interessado em esconder”, diz Tom Zé, na sua página oficial do Facebook. “Queremos as delações, queremos as delações. Sim as delações agora, luz, lucidade senhora... Estamos pagando por elas vintém a vintém, sofremos com elas do Rio de Janeiro a Belém. Logo, logo esse baralho, homologa esse cascalho”, diz a faixa. 

##RECOMENDA##

[@#video#@]

O Supremo Tribunal Federal (STF) está na fase de oitiva dos executivos da Odebrecht para confirmar se os depoimentos ao Ministério Público Federal (MPF) foram feitos por livre e espontânea vontade. Nessa sexta, os juízes auxiliares do caso ouviram o ex-presidente da construtora, Marcelo Odebrecht. O acordo contempla um total de 77 delatores.  

O processo de homologação das delações estava sob os cuidados do ministro Teori Zavascki, morto após um acidente aéreo no último dia 19. A expectativa é de que a presidente do STF, ministra Carmén Lúcia, redistribua a relatoria da Lava Jato na próxima semana e com isso o acordo seja autorizado.

Prestes a comemorar seus 80 anos em outubro, o cantor e compositor baiano Tom Zé irá lançar neste mês o seu mais novo álbum, chamado Para dançar o sobe ni mim -  Canções eróticas de ninar - Urgência didática. O CD ganha faixas que já eram reproduzidas desde 2014 pelo cantor, no show Canções Eróticas de Ninar, além do repertório inédito que inclui músicas como Dedo, Orgasmo terceirizado e Sexo. Gravado em estúdio, o novo trabalho de Tom tem produção de Paulo Lepetit.

Considerado com um dos representantes da música popular brasileira, Tom Zé fez parte do cenário musical dos anos 1960, mais conhecido como tropicália. É reconhecido artisticamente em outros países e emplacou sucessos no Brasil, a exemplo de “Tô”, “Senhor Cidadão”, “Dor e Dor”, “Menina, Amanhã de Manhã”, e outros mais.

##RECOMENDA##

LeiaJá também

-->Velório do Maestro Nunes será aberto ao público

-->Dança popular na estreia do 'Quartas da Dança'

A mostra de cinema Via Aérea Par Avion retoma sua programação nesta terça (12) com a exibição de dois longas no Centro Cultural Correios, localizado no Bairro do Recife. O documentário Fabricando Tom Zé, e o filme Jean Charles, serão exibidos às 17 e 19h, respectivamente. Até o domingo (17), a mostra exibe longas que, de alguma forma, tratam da ideia de deslocamento internacional.

Fabricando Tom Zé, gravado no Brasil, na França, na Suíça e na Itália, é um compêndio das ideias de um dos artistas contemporâneos mais inquietos, polêmicos e criativos do país. O filme conta a história do artista tomando como linha narrativa a turnê que ele fez pela Europa em 2005. A obra passa pela infância de Tom Zé em Irará, na Bahia, até a relação com os tropicalistas e com David Byrne. A direção é de Décio Matos Júnior.

##RECOMENDA##

Jean Charles, primeira coprodução cinematográfica entre Brasil e Inglaterra, lançada em 2009. Com direção de Henrique Goldman e Selton Mello, Vanessa Giácomo, Luis Miranda e Patricia Armani no elenco, o longa conta a história de um eletricista mineiro que foi morto por agentes do serviço secreto britânico no metrô local, confundido com um terrorista.

Confira a programação da última semana da mostra Via Aérea Par Avion aqui.

Serviço

Via Aérea Par Avion

Até domingo (17)

Centro Cultural dos Correios (Av. Marquês de Olinda, 262 - Bairro do Recife  Recife)

Gratuito

(81) 3224 5739

[@#galeria#@]

"Finalmente estou novamente no Recife", com essa frase Tom Zé iniciou seu pocket show realizado no teatro da Caixa Cultural do Recife na noite desta sexta (6). Com apenas dez minutos de atraso, o músico subiu ao palco e esbanjou energia e simpatia ao longo de sua apresentação. A descontração marcou todo o show, que começou com a canção A Carta, definida pelo artista como uma faixa que possui "Uma letra inocente, mas uma performance carnal".

##RECOMENDA##

Acompanhado dos músicas Jarbas Marinho e Daniel Maia, Tom Zé entoou diversas gravações que estão presentes no livro BookSong, compêndio de autoria do cantor com Emerson Leal - a quem ele rasgou elogios e brincou: "Ninguém dava um tostão por ele". Ao todo foram trinta faixas escolhidas a dedo pela dupla para representar quarenta anos de carreira do artista, destacando sua produção entre os anos 1968 e 2008. 

Durante todo o espetáculo, ele comentou as faixas e fez piadas com o público. "Aqui é ótimo por que tem apenas cem pessoas. Dá para fazer todos os gestos então vocês que estão aqui vão saber todos os gestos, os outros não! Serão cem pessoas que vão saber tudo e o resto do público abobalhado", falou ele deixando a plateia as risadas.

No figurino, um rabo coral chamava atenção. Ao explicar o motivo do acessório inusitado, ele fez reverências aos principais nomes do movimento tropicalista. "Ele representa Caetano e Gil. Pois no Egito Antigo os faraós representavam os deuses, mas ao se dirigirem para eles (os deuses) usavam um rabo, para mostrar que eram uma espécie inferior. Por isso uso o rabo, para homenagear os dois", revela.

As homenagens também foram feitas ao público, a quem ele disse dispensar muita preocupação. Pensando na parcela que se encontrava no balcão, Tom cantou a faixa Feira de Santana em cima da cadeira. "Quero proporcionar a vocês um conforto, senão segunda todos vão estar em consultórios médicos com dor no pescoço", falou.

E foi assim, recheado de interações com o público que o cantor e compositor realizou a apresentação que marcava o lançamento do livro BookSong. Título explicado pelo próprio: "Songbook já estava registrado e me perguntaram o que faríamos, então eu sugeri BookSong e ficou tudo resolvido".

Público renovado

Tom Zé iniciou sua carreira ainda na década de 1960, desde então ele passou por momentos de auge e “ostracismo, por quase vinte anos” – segundo suas palavras.  O primeiro disco saiu pela extinta gravadora Rozemblit e foi intitulado como Grande Liquidação. Ao todo foram vinte e três discos lançados.

Mas o que se via na Caixa Cultural era um público bastante jovem e ansioso para conferir a apresentação do músico.  Jovens como os amigos Leonardo Siqueira, Juany Nunes e Lucas Cavalcanti, com 26, 22 e 20 anos de idade respectivamente. O primeiro teve contato com a obra do baiano de Irará através de uma tia, já a segunda o conheceu graças a pesquisas sobre a música brasileira.

“A representatividade de Tom Zé para a música brasileira e o desligamento dele das obras mais comerciais e a identidade construída por ele ao longo da carreira é o que mais me chama atenção”, afirmou Juany.  Já para Lucas, “A renovação constante e o trabalho de pesquisa dele para cada lançamento é algo incrível”.

A Caixa Cultural Recife será o palco do lançamento do BookSong Tom Zé (Editora Multifoco) - livro de 167 páginas que faz uma revisita à extensa carreira do cantor e compositor e traz cifras e letras de 30 canções comentadas pelo próprio artista. O evento, que acontece nesta sexta (6), às 19h30, virá acompanhado de um pocket show.

O BookSong é resultado de uma parceria entre Tom Zé e Emerson Leal, cantor, compositor e violonista baiano radicado no Rio de Janeiro. A ideia de fazer um livro com músicas transcritas (partituras) surgiu em 2008, após Emerson “mergulhar” nas obras do artista para conhecê-las a fundo. Ao sentir falta de uma obra que juntasse as melodias, cifras e “causos” do artista, Emerson fez a proposta do BookSong a Tom Zé, que aceitou o convite. Dentre as 30 canções, o público encontrará São São Paulo, Ogodô, Jimi Renda-se e Nave Maria, entre outras. 

##RECOMENDA##

Já o pocket show será mesclar de canções do BookSong e do mais recente disco de Tom Zé Tropicália Lixo Lógico, lançado no ano passado. Devido à reduzida capacidade do local, apenas 96 ingressos (lotação máxima) serão colocados à venda e custarão R$ 20 (inteira) ou R$ 10 (meia-entrada). Os ingressos poderão ser adquiridos no dia 5 de setembro, a partir das 9h, na bilheteria da Caixa Cultural. Além disso, o BookSong custará R$ 50, à venda no dia do evento. 

Serviço

Lançamento BookSong Tom Zé

Sexta (6) l 19h30

Caixa Cultural Recife (Av. Alfredo Lisboa, 505 -Bairro do Recife)

R$ 20 (inteira) ou R$ 10 (meia-entrada) + doação de 1 kg de alimento não perecível 

(81) 3425 1900

Considerada uma das grandes revelações da música brasileira, a cantora e compositora curitibana Thaís Gulin aporta pela primeira vez na capital pernambucana nesta terça (23), às 20h30, no Teatro de Santa Isabel. Com o show que tem o mesmo nome do seu segundo disco, ôÔÔôôÔôÔ, a namorada de Chico Buarque traz no repertório canções de Adriana Calcanhoto, Tom Zé, Roberto Carlos, além das suas músicas próprias.

Além do show no Teatro de Santa Isabel, Thaís também fará parte da programação do Festival de Inverno de Garanhus, no dia 25 de julho. A cantora conversou com o LeiaJá e falou sobre as influências musicais e seus shows em Pernambuco.

##RECOMENDA##

Essa é a sua primeira vez na capital pernambucana. O que o público recifense pode esperar do seu show?

É a primeira vez que vou fazer um show completo. Mas minha primeira vez no Recife, de fato, foi no carnaval deste ano. Eu cantei na abertura do carnaval no Marco Zero com a Elba Ramalho um frevo do Moraes Moreira. O público recifense pode esperar tanta coisa. Faz um tempo que estou animada e querendo realizar um show meu na capital pernambucana. Vou cantar as músicas do primeiro e segundo discos. Na verdade, vou encerrar esse show com o qual estou na estrada há dois anos.

Na próxima quinta (25), você canta no Festival de Inverno de Garanhuns (FIG). Será o mesmo show do Teatro de Santa Isabel?

Vai ser o mesmo show. Vou mudar um pouco o roteiro, pois os lugares são diferentes. Mas será o mesmo show praticamente e a música Até Pensei, do Chico Buarque, que está na novela Sangue Bom, vai ser a primeira vez que vou cantar no palco.  

A sua relação com o cantor Chico Buarque tem influência nas suas composições?

Na essência não. Mas é claro que sofri muita influência por ele fazer parte da minha vida e, principalmente, no disco ôÔÔôôÔôÔ.

Por falar nesse disco, de onde surgiu o nome ôÔÔôôÔôÔ?

É uma parte da letra que fala, justamente, 'ôÔÔôôÔôÔ'. Essa canção eu fiz um ano antes de lançar o disco. Foi durante o carnaval em que desfilei pela primeira vez na Mangueira. Meus amigos ficavam me ligando perguntando se eu já tinha decorado o samba, pois não tenho muita disciplina e eles ficavam falando que eu tinha que saber o samba se não a escola iria perder pontos. E isso começou a me irritar um pouco e decidi fazer esse música que conta a história de uma mulher que destrói o desfile da escola de samba do coração.

Em abril deste ano, você lançou o clipe de Cinema Big Butts, junção de Cinema Americano com Baby Got Back (Sir Mix a Lot), com direção de Gringo Cardia. Como surgiu a ideia?

Quando eu morei nos EUA, na época da minha adolescência, eu adorava esse rap e colocava várias vezes ele para tocar, tirando sua letra. Depois que lancei o meu segundo disco, quando eu já estava na estrada com a turnê, por acaso durante o ensaio da música Cinema Americano eu puxei o rap sem querer. Eu não estava pensando nisso e a banda veio atrás. Só que acabou ficando muito legal e resolvemos colocar no show que fiz aqui no Rio de Janeiro, no Studio RJ, e o público foi bem receptivo. E quando chegou a hora de gravar o clipe, que seria o meu primeiro, não pensei em outra coisa a não ser essa mistura do Cinema Brasileiro com o Cinema Big Butts.

Em agosto você vai gravar seu DVD em Curitiba. O que o público pode esperar dele? Já tem alguma novidade? Terá participações especiais?

Ou em agosto ou setembro. Ainda não decidi as participações. Mas esse DVD será uma mistura dos meus dois discos e um fechamento de um ciclo para mim. A música Até Pensei, do Chico, e Cama e Mesa, do Erasmo Carlos, com certeza estarão no repertório.

Há planos para o próximo disco? Quais e para quando?

Já estou compondo faz um tempo e não estou partindo de nenhum objetivo. Vou deixar rolar.

O que você conhece da música pernambucana?

Conheço muito! As pessoas que mais admiro são pernambucanas, como Otto, Lula Queiroga e a Karina Buhr.

Serviço

Show ôÔÔôôÔôÔ

Terça (23) l 20h30

Teatro de Santa Isabel (Praça da República)

R$ 20 (inteira) l R$ 10 (meia)

O cantor e compositor cearense Tiago Arapipe lança o CD Baião de Nós, que reúne composições feitas trinta anos após sua participação no movimento Lira Paulista e de seu último LP Cabelos de Sansão. Após o relançamento do mesmo título em CD, através do selo de Zeca baleiro, Tiago se entusiamou em voltar a compor.

Baião de Nós traz 5 músicas de autoria do cantor. Nas faixas, o cd conta com uma mistura de baião, maracatu, reggae e rock. Duas músicas são parceria com com Zeca Baleiro, e três com Paulo Costa, companheiro no grupo Papa Poluição. O disco tem a proposta de revelar as influências de Tiago a partir da sua convivência com poetas e ritmos populares do Crato, sua cidade natal, e do universo da música pop.

##RECOMENDA##

Nos anos 70, Tiago juntou influências de ritmos populares de sua terra natal com o ambiente moderno pernambucano. Participou da vanguarda pernambucana com o grupo Nuvem 33. Em São Paulo, fez parceria com Tom Zé durante um ano, e em seguida participou ativamente da vanguarda do Lira Paulista.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando