Tópicos | TV

Os passeios de barco e jet ski poderão até deixar o espectador pensar que se trata de mais um programa de viagem, entre as dezenas que preenchem a grade do Multishow. Porém, aqueles homens que vão aparecer navegando pelo Rio Paraná estarão em pleno serviço quando estrear a quarta temporada do Papo de Polícia, marcada para segunda-feira, 05, às 23 horas.

Em vez de favelas no Rio, a atração, produzida pela ONG AfroReggae, mostrará o dia a dia dos policiais federais Marcio Bouzas e Rafael Saraiva, responsáveis por fiscalizar o contrabando e apreender maconha em uma das divisas mais movimentadas do País. Apesar de passarem boa parte do tempo na água, garantem que o trabalho é duro. "No inverno, a sensação térmica pode ser de -5ºC na água", revela Saraiva.

##RECOMENDA##

Para dar mais realidade, a dupla participa das operações com câmeras acopladas em seus fuzis, que mostram seus rostos durante prisões e perseguições. "É o ponto de vista deles", explica Thiago Conceição, um dos diretores. Parte do equipamento pertence aos policiais, que têm o hábito de gravar as ações nas ruas. "A gente filma para ter o registro e tem um canal no YouTube", conta Saraiva.

Para reduzir a interferência, a equipe do AfroReggae, com cinco pessoas, deixava os policiais sozinhos na maior parte do tempo e usou drones para as imagens de Foz do Iguaçu. "A gente ficou com medo de atrapalhar o trabalho deles. Havia dias em que eles não aguentavam mais a gente", confessa Thiago. Os agentes ficavam mais apreensivos ao dar expediente com os profissionais de TV. "Você tem de elevar o nível de segurança", ensina Saraiva. "Levei bronca porque saí do carro no meio de uma operação para fazer uma imagem", relembra Jefferson Oliveira, também diretor.

Além das cenas cotidianas, os policiais também fazem vídeos caseiros, em que mostram a família. Mesmo com a exposição voluntária da vida íntima, os dois foram convencidos a participar. "Nossa relação de confiança com eles foi forte. Mas a equipe deles trabalha como nós, não tem tempo ruim", avalia Marcio Bouzas. "Fácil não foi. Há um propósito maior que fez a gente aceitar. Era uma oportunidade de mostrar o nosso trabalho. A gente conversou bastante sobre a gravação, até porque a Polícia Federal não passa por um bom momento", completa Saraiva.

Recentemente, a corporação pediu reajuste salarial proporcional a outros funcionários federais, sob a possibilidade de paralisação na Copa. Papo de Polícia mostra o lado menos glamouroso da PF. Na delegacia de Bouza e Saraiva há 20 agentes, que segundo eles, apreenderam 75 toneladas de maconha. "É um terço do apreendido no País. Nos últimos anos, as estatísticas caíram. Quer dizer que nosso trabalho está funcionando", afirma o carioca Marcio Bouzas.

"A gente faz porque gosta, acredita que vai fazer a diferença. Trabalhamos 240 horas mensais. O normal são 160. Uso equipamento meu (acessórios para as armas)", revela o baiano Rafael Saraiva. "Eles abdicam do lado pessoal para ir a lugares precários, onde não há cinema, criam os filhos longe da família", defende Thiago Conceição.

De maneira didática, os sete episódios explicarão ainda o esquema da PF. Do material apreendido, produtos falsificados são destruídos. Os outros são doados a instituições de caridade, que organizam bazares e usam o dinheiro arrecadado. Apesar da distância dos traficantes das temporadas anteriores, os policiais dizem que a região em que atuam não é tão pacífica quanto parece. "Há vazamento de dinheiro para terrorismo internacional", entrega Bouzas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Enquanto o hexacampeonato não chega, as lembranças das cinco vitórias do País na Copa do Mundo serão revividas em 100 Anos da Seleção Brasileira, série documental que o Nat Geo começa a exibir no sábado, 03, às 22h30. Como diz o título, a atração, dividida em cinco episódios semanais, fará um histórico da equipe de futebol ao mesmo tempo que mostrará relatos dos anos em que o Brasil levou a taça para casa.

Além de imagens de arquivo de partidas e outros momentos dos jogadores, craques atuais e que já entraram em campo com as cores da seleção dão depoimentos em que relembram as experiências e gols ao redor do planeta. Na lista estão Pelé, Ronaldo Fenômeno e Zito, que participou das copas de 1958 e 1962. Cronistas esportivos e artistas fãs de futebol, como Dudu Nobre, foram incluídos. Até o italiano Paolo Rossi, que derrotou o País em 1982, dá suas impressões.

##RECOMENDA##

"Como é um documentário oficial da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), a gente manteve um distanciamento para não ficar chapa branca. É um programa verde e amarelo. A gente trata das derrotas e de problemas", conta o jornalista Mauro Beting, um dos diretores da atração, coproduzida em parceria com a Canal Azul. "É interessante falar da luta do negro para entrar no futebol. Os mestiços fizeram o começo da história. Entendemos o que a gente é pela história da seleção", analisa Ricardo Aidar, também responsável pelo documentário.

Apesar de tratar de cada vitória da seleção, os episódios são guiados por temas. O primeiro, sobre o campeonato de 1958 foi batizado de Queda do Complexo de Vira-lata. "Depois daquele ano, o jogador passou a ser mais valorizado", relembra Pepe, que participou do lançamento da série, ontem, em São Paulo. O ex-jogador tinha 23 anos na quando entrou em campo.

Entre as imagens das copas recentes, aparecem registros antigos da seleção centenária, como um vídeo dos atletas em 1925. As raridades foram garimpadas no acervo da Fifa, emissoras de televisão, agências de notícia e na Cinemateca Brasileira. As mudanças na direção da instituição, no ano passado, quase impediram que as imagens antigas entrassem no documentário, cuja produção começou em outubro e segue em edição até junho.

Assuntos delicados, como a convulsão de Ronaldo em 1998, não ficaram de fora. O craque e outros companheiros de time falaram sobre o caso. Entretanto, nem todos os ex-atletas convidados aceitaram participar do documentário. Romário, estrela da Copa de 1994, foi um dos que se recusou.

Como nem todos estão no Brasil, a equipe viajou para conseguir entrevistá-los. O goleiro Taffarel, por exemplo, deu seu depoimento na Turquia, onde é preparador do Galatasaray, time local. Até Ronaldo Fenômeno, que passou uma temporada em Londres, recebeu a produção na capital britânica.

A morte de dois entrevistados, Eusébio, moçambicano ídolo da seleção de Portugal, em janeiro, e do locutor Luciano do Valle, há duas semanas, fizeram os jornalistas reorganizarem o cronograma. A agenda seguiu apertada. O atual técnico, Luiz Felipe Scolari, por exemplo, só conseguiu dar depoimento na semana passada.

Fazer esforço para contar histórias do passado fez com o que os veteranos revivessem emoções do passado. "A minha primeira lembrança foi da seleção de 1950. Eu tinha 15 anos quando o Brasil perdeu (para o Uruguai). Houve aquela decepção, foi um pesadelo. Eu era um garoto, não senti muito. Mas o Brasil levou uns 40 dias para superar", relembra Pepe.

Ele analisa que Romário tinha uma atuação que lembrava a de Coutinho, presente na entrevista coletiva. Pepe afirmou que o amigo era confundido com Pelé, em 1962. "Pela cor", interrompeu Coutinho. "Pela categoria. Aí, ele passou a jogar com as meia arreadas para ser elogiado nos bons momentos", rebateu Pepe. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Enquanto os Muppets, que ficaram no ar na TV brasileira nos anos 1980 e 1990, só queriam saber de se divertir, seus parentes distantes passam os dias na labuta. Os Doozers, aquelas criaturas verdes da animação homônima, exibida pelo Discovery Kids, de segunda a sexta, às 9 horas, são a última geração de personagens imaginada por Jim Henson (1936-1990), criador dos bonecos manipulados que se tornaram desenho.

Em todos os episódios, os Doozers fazem grandes obras e constroem traquitanas para tornar o dia a dia mais dinâmico. "Eles estão sempre fazendo coisas positivas para o mundo. As ações deles são para melhorar a vida, como fazer com que as pessoas não precisem mais usar carros, por exemplo", explica Lisa Henson, filha de Jim Henson e CEO da empresa que leva o nome do pai.

##RECOMENDA##

Na imaginação do autor, as criaturas da animação medem 4 cm e vivem em um mundo subterrâneo, bem próximo dos humanos. Lá, fazem experimentos, porém, levando em conta a sustentabilidade. "Era uma ideia antiga do meu pai. Eles são personagens interessantes, pois fazem essas construções, criaram uma sociedade e uma filosofia de vida. Foram dois anos tentando achar o tom para eles. Nossa equipe ficou pensando no que as crianças poderiam aprender com o desenho", disse Lisa, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo por telefone.

Mesmo tendo desenvolvido Doozers para o mercado norte-americano, a executiva não acredita que o desenho se limite a questões de seu país. "Todas as nossas animações se adaptam bem internacionalmente. Doozers foi feito no Canadá. Não sei como ele é em brasileiro (sic), mas pode ser visto em qualquer lugar, até no Alasca. Queremos que seja universal", avalia ainda.

Apesar de as criações da Jim Henson Company serem rentáveis por causa dos licenciamentos, como já aconteceu com os Muppets e Muppet Babies, Lisa garante que os produtos não são prioridade da empresa. "Não é tão automático assim. Nós não fabricamos os brinquedos. Se o desenho é popular, os fabricantes nos procuram e fazem os brinquedos", defende.

Antes de retomar o negócio da família, Lisa Henson trabalhou por menos de uma década como produtora de filmes e programas adultos, como o longa Crimes em Primeiro Grau (2000), estrelado por Morgan Freeman, e a série Kingdom Hospital (2004), baseada em textos de Stephen King e parte dos episódios dirigidos por Lars von Trier. "Mesmo nos grandes filmes, eu nunca fiquei muito distante do mercado. Voltei a trabalhar com o universo infantil depois de ter filhos. Talvez meu pai tenha me influenciado", acrescenta Lisa Henson. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Sem as curvas à mostra, como de costume, Sabrina Sato anunciou a estreia de seu novo programa, marcada para este sábado (26), às 20h30, na Record, em um figurino comportado, como denuncia a foto que ilustra esta reportagem. A apresentadora, porém, conta que a ida para a emissora do bispo Edir Macedo não a deixou apreensiva com possíveis censuras e avisa que não vai haver interferência em seu jeito. Tampouco nas saias curtas.

"A gente, que está no meio, sabe que não há interferência no lado artístico. Talvez o público pense assim. Eles deixam a gente livre. Se me procuraram, me conhecem. É o pacote todo. Sou brincalhona, mas sou família. Não sou porra-louca", justifica ela, que levou para sua equipe o roteirista chamado Pastor, com quem trabalhou no Pânico, na RedeTV! e na Band.

##RECOMENDA##

A paulista de 33 anos foi recebida pela alta cúpula do canal para debater as ideias do Programa da Sabrina. "É a primeira vez que me tratam como adulta. Eles escutam, querem saber o que você pensa, confiam no que quero e sinto", descreve.

Ela, entretanto, evita dizer que não tinha o mesmo tratamento no emprego anterior, em que criou desafetos ao assinar o contrato com a Record.

"Eu era ouvida no Pânico, mas é diferente. A gente não tinha acesso à direção artística", minimiza. Sabrina afirma não ter brigado com ninguém do humorístico da Band. "Ninguém cortou relações. Tenho carinho grande pela maioria. Eu não fiz nada de errado, estava na hora (de sair). Eu não podia ficar acomodada, tinha de buscar meu caminho, realizar meus sonhos. Eu sinto saudade dos amigos, do Emílio (Surita, líder do grupo). Depois tudo se resolve."

Para ela, estar à frente do próprio projeto tem relação direta com o dia a dia. "Trabalhar em grupo é bacana, mas eu me anulava. Deixei de fazer coisas da minha vida pessoal por causa do Pânico. É bom ter um tempo para você. Hoje, posso casar, ter filhos. Agora, sou dona da minha vida, sabe? Isso é muito legal", disse ao jornal O Estado de S.Paulo.

Preparo

Além do desafio de mostrar que é capaz de comandar uma atração sozinha, Sabrina ficará duas horas e meia no ar. Apesar de competir com o Jornal Nacional e a novela das 9, ela não teme a batalha no ibope. "Não tem a ver uma coisa com a outra. O meu é um programa de auditório, o único nesse horário." A apresentadora havia sido recrutada pela Record para, a princípio, comandar a faixa dos domingos das 11 h às 15 h, hoje ocupada pelo Domingo Show, de Geraldo Luís. "Acho difícil começar em um dia competitivo como o domingo. Além de um público novo, precisaria ter conteúdo", alega.

No Programa da Sabrina, ela receberá cantores no palco e estará à frente do Meu Marido é o Cara, uma competição entre casais pelo prêmio de R$ 5 mil. No formato, criado pela Fremantle - mesma produtora do Ídolos, mulheres terão de testar as habilidades de seus maridos em diferentes provas. Como o espaço na sede da emissora, na Barra Funda, é pequeno, o quadro é gravado em um estúdio de 1 mil² em Paulínia, que reproduz o cenário de São Paulo.

Na estreia, será exibida uma entrevista com o humorista Tom Cavalcante, gravada em Los Angeles. Entre os quadros externos, está o Sabrina Esteve Aqui, em que ela visita um estabelecimento de pequeno porte, como um salão de beleza ou açougue, e grava um comercial de 30 segundos para aumentar o movimento no local.

Apesar da publicidade gratuita para anônimos, Sabrina fatura bastante com 20 marcas às quais empresta a cara para anúncios. Dessas, dez são de produtos licenciados, como bolsas, calçados e maquiagem. Mesmo tendo construído a carreira em emissoras menores, ultrapassou o status de protagonista de novela para a publicidade e pode receber um cachê de cerca de R$ 800 mil para atrelar seu rosto a um produto.

"Tudo o que aconteceu foi espontâneo. A gente nunca programou nada, não fez planejamento. Não tenho um segredo para isso. Mas não tenho resposta, estou tentando enrolar você, não sei explicar. Eu faço (anúncios) o que eu acredito, de produtos que uso. No agenciamento, interfiro em tudo, sou palpiteira", conta ela, que delega os negócios para os irmãos, Karin e Karina.

Além de ser figura fácil nos intervalos, Sabrina Sato é vista com frequência em sites e revistas de celebridades. Ela é conhecida por não criar obstáculos ao falar sobre a vida íntima. "Tenho amigos cujos empresários e assessores de imprensa pedem para eles não fazerem tal coisa ou não atenderem tal pessoa. Se você ficar ouvindo todo mundo, esquece como você é. Ouvir a opinião dos outros é bacana, mas só você é quem sabe o que é bom para você. Minha irmã confia em mim, eu dou entrevista sozinha."

Nem o namoro com João Vicente de Castro, um dos integrantes do Porta dos Fundos, a apresentadora faz questão de esconder. "Um dia, eu estava deitada com ele e uma jornalista mandou uma mensagem, perguntando se a gente tinha terminado porque não via mais fotos nossas na internet. Aí, tirei uma foto dele, que estava na minha frente, e mandei", revela.

A vontade de estar em evidência vem de antes de entrar para o Big Brother Brasil, do qual foi eliminada. Ela já havia sido bailarina do Domingão do Faustão e até figurante no extinto Linha Direta. "Eu sempre queria ser parente da vítima, que era para aparecer mais", relembra entre gargalhadas, que costumam pontuar suas frases.

Os risos em excesso, aliás, estão passando por uma correção. Para ficar mais controlada no vídeo e reduzir a velocidade com que fala, Sabrina tem feito sessões de fonoaudiologia e teve encontros com a equipe da preparadora de elenco Fátima Toledo, conhecida por arrancar emoções profundas até de não atores. "Foi tranquilo, saí de lá mais segura", disfarça ela, que, por contrato, não pode revelar por qual método passou.

Nas próximas semanas, a humorista será vista nos cinemas em A Grande Vitória, em que faz par romântico com Caio Castro. "Não é filme de humor, é uma história de vida. Ela não descarta atuar em um vídeo do Porta dos Fundos. "Logo mais, a gente faz alguma coisa." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Netflix anunciou nesta segunda-feira que teve lucro líquido de US$ 53 milhões (US$ 0,86 por ação) no primeiro trimestre deste ano, ante lucro de US$ 3 milhões (US$ 0,05 por ação) no mesmo período do ano passado. A receita da companhia foi de US$ 1,27 bilhão no período.

A empresa superou sua própria projeção e também a de analistas. A Netflix estimou em janeiro que teria lucro por ação de US$ 0,78 no período.

##RECOMENDA##

A Netflix informou que adicionou 2,25 milhões de novos usuários nos EUA no primeiro trimestre e anunciou que planeja aumentar seus preços para novos membros no país em um ou dois dólares, após ter observado um impacto limitado da mudanças de preços ocorrida na Irlanda. As ações da Netflix encerraram o pregão regular com alta de 0,80% e subiam 5,69% no after hours. Com informações da Dow Jones Newswires.

A eleição de 2014 deve ser a última na qual os candidatos "nanicos" terão a seu dispor um tempo de propaganda no horário eleitoral desproporcional à importância de seus partidos. O acesso das legendas minúsculas ao chamado palanque eletrônico sofrerá uma redução drástica, de até 67%, graças a uma mudança na legislação - já aprovada, mas cujos prazos de vigência ainda estão em discussão pela Justiça Eleitoral.

Os "nanicos" têm acesso privilegiado à propaganda eleitoral por causa de uma regra na legislação que, até o ano passado, determinava que um terço do horário eleitoral fosse dividido igualmente entre todos os candidatos. Os outros dois terços eram rateados de acordo com o tamanho das bancadas dos partidos ou coligações na Câmara dos Deputados.

##RECOMENDA##

A nova regra, porém, determina que apenas 11% do tempo, em vez de 33%, sejam divididos igualmente. Nada menos que 89% do horário eleitoral será rateado proporcionalmente ao peso dos partidos na Câmara.

A mudança na legislação - um dos pontos da chamada "minirreforma eleitoral" aprovada no final de 2013 - atinge especialmente os chamados partidos ideológicos, como PCB, PCO e PSTU, que não conseguem eleger deputados e cujos candidatos à Presidência tiveram menos de 0,1% dos votos em 2010, apesar de dispor de quase 4% do horário de propaganda eleitoral. Se a nova regra estivesse em vigor, essa participação seria de pouco mais de 1%.

Também saem prejudicados os "donos" do PRTB e do PSDC, Levy Fidelix e José Maria Eymael, que já se candidataram a presidente duas e três vezes, respectivamente, e jamais cruzaram o patamar de 0,3% dos votos. Em 2010, cada um deles também teve quase 4% do horário eleitoral à disposição para se promover.

Partidos novos, até que consigam eleger uma bancada significativa na Câmara, também terão acesso mais restrito ao rádio e à televisão. Se Marina Silva viabilizar sua Rede Sustentabilidade e quiser se candidatar à Presidência em 2018, por exemplo, seu tempo de TV será 2/3 inferior ao que obteria se estivesse em vigor a norma antiga.

Isso acontecerá mesmo se deputados eleitos por outros partidos em 2014 migrarem para a Rede quando os "marineiros" obtiverem o número mínimo de assinaturas para oficializar a criação de sua legenda.

A legislação estabelece de forma muito clara que as trocas de partidos não serão levadas em conta na divisão do tempo de TV. Valerá apenas e tão somente o resultado da eleição. A regra antiga já afirmava isso, mas não de forma tão enfática. Isso permitiu que o PSD, criado em 2011, recorresse à Justiça e obtivesse acesso à propaganda eleitoral e ao Fundo Partidário com base no número de deputados que migraram para a nova sigla.

Líderes da Rede, que reivindicam os mesmos "direitos" obtidos pelo PSD, afirmam que a minirreforma eleitoral foi feita para inviabilizar as iniciativas eleitorais de Marina.

Mas há uma categoria de "nanicos" que não será prejudicada pela nova lei: a dos partidos que não costumam lançar candidatos e que, em vez disso, negociam alianças no "mercado" do tempo de TV.

Estão nesse grupo legendas como PC do B, PPS, PRB e PMN, entre outras. São partidos que costumam eleger deputados federais, ainda que em quantidades pequenas. Como o peso dos deputados na divisão do tempo de TV vai aumentar, essas legendas terão alguns segundos a mais para ceder aos candidatos com quem fizerem alianças. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Quando se mudou para o Vale do Silício com a namorada em 1987, Mike Judge tinha 25 anos, um diploma em física e muitos ideais. Bastou ele entrar para uma startup, que, em apenas dois meses e meio, viu seus ideais serem destruídos um a um. Ainda bem. Foi graças a essa experiência traumática na empresa iniciante de tecnologia que ele acabaria virando músico. E, depois, compraria a câmera de 16 mm com que faria os curtas de animação que deram origem a Beavis e Butt-head, em 1992.

A experiência (que renderia também para outras cultuadas animações dos anos 1990, como a vencedora do Emmy O Rei do Pedaço) contou para construir agora para Silicon Valley, promissora comédia que o HBO exibe às segundas-feiras, às 22h30 (disponível no site sob demanda www.hbogo.com.br), e cujo lançamento foi eclipsado pelos retornos de Game of Thrones e Mad Men.

##RECOMENDA##

Judge sempre gostou de fazer graça com seus ex-companheiros, dizendo que eles faziam parte de um culto, mas que ninguém sabia em que acreditava. É justamente essa a piada recorrente que colocou na série, que gira ao redor de Richard Hendriks (Thomas Middleditch), um jovem programador que trabalha na empresa mais descolada da internet (uma clara referência ao Google) e mora numa incubadora com colegas nerds que desenvolvem aplicativos.

Nesse contexto, Hendriks deveria estar no topo do mundo. Deveria, mas não está. Ele enxerga as falsas filosofias desse mundo ".com" em que todos são felizes, descolados e bem-sucedidos. É aqui que Judge se entrega a seu sarcasmo sempre sagaz, ao satirizar a supervalorização dos programadores e criadores de aplicativos, que nos Estados Unidos são como celebridades, com direito até a assistentes e empresários.

Hendriks rejeita isso tudo, e só pensa em desenvolver uma espécie de rede social de música à qual ninguém dá muita atenção. Ele deveria focar, dizem, em algo realmente revolucionário, como seu colega que lançou um localizador de mulheres. O que não se esperava é que o moço tropeçasse num achado que pode revolucionar a economia mundial: um algoritmo superveloz para a compressão de arquivos. Eis o seu dilema: vender seu achado àqueles que despreza e ficar rico na hora ou seguir com ele e reconstruir com as próprias mãos o Vale do Silício?

Mais do que tudo, o que a série retrata é uma geração desiludida com o conhecimento e inebriada pelo virtual. Um desses pseudovisionários, por exemplo, dá palestras pregando que os jovens deixem a faculdade e construam seus caminhos. A única cultura a ser retida é a tecnológica, pois tudo é mais brilhante do lado de lá da internet.

Sempre em tom de autocomiseração, o protagonista desconstrói essa visão de mundo e os homens que ajudaram a construí-la, como Steve Jobs, o cofundador da Apple ("Ele era uma farsa, nem sabia escrever código"), sem deixar barato para aqueles que a consomem sem muito senso crítico.

Aqui, multiplicam-se referências nerds e cults, mas a grande sabedoria da produção é traduzir esse universo para o espectador leigo sem esquecer aqueles que o vivem em seu dia a dia, como os personagens. São incontáveis as referências a e as piadas internas com a engenharia da programação, a cultura nerd, e o mundo virtual. Mas não é preciso ser especialista em nada disso para rir com eles.

Nesse sentido, Judge mostra ser um nome a ser observado de perto: a série pouco lembra o humor juvenil e por vezes escatológico dos irmãos adolescentes de Beavis and Butt-head. Nada disso. Silicon Valley traz um humor mais próximo de seu clássico cult Como Enlouquecer Seu Chefe e, por isso, é uma das melhores comédias da safra atual. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O BNDES bancará a compra dos conversores digitais de TV que as empresas de telecomunicações terão de fornecer aos beneficiários de programas sociais se quiserem levar um dos lotes do próximo leilão de 4G. A informação foi confirmada nesta terça-feira (15) pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que garantiu que a indústria nacional de eletrônicos terá plenas condições de oferecer os cerca de 27 milhões de aparelhos necessários para atender a todos os domicílios onde moram as 72,7 milhões de pessoas que estão inscritas no Cadastro Único da União.

"Não podemos encerrar a transmissão analógica de televisão sem que os conversores cheguem às casas das pessoas. Temos que ter providências para garantir a transição porque a televisão ainda é o entretenimento mais presente nos lares brasileiros", afirmou Bernardo.

##RECOMENDA##

De acordo com uma fonte graduada da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a estimativa de gasto adicional que as teles que vencerem o leilão de 4G teriam apenas com os conversores digitais ultrapassa R$ 1,3 bilhão. Esse cálculo considera 27 milhões de unidades por um preço médio de R$ 50. E seria justamente esse o valor que seria financiado pelo BNDES.

"O BNDES com certeza irá participar, não só no financiamento para as empresas de telecomunicações adquirirem os aparelhos, mas também emprestando para os fabricantes nacionais. Trata-se de uma atividade econômica necessária e oportuna para o País. Se já não houver uma linha de crédito específica para isso, o banco deve criá-la", enfatizou Bernardo.

Falta - Para o ministro, não faltarão aparelhos no mercado. "A indústria de aparelhos eletrônicos e de informática é uma das que mais crescem no Brasil. Dados recentes mostram uma expansão superior a 30% na produção do setor."

O apoio do BNDES alivia ainda mais o peso financeiro para que as companhias de telecomunicações adquiram a faixa de 700 mega-hertz (MHz) para reforçarem seus serviços de 4G. Embora a frequência seja avaliada em R$ 12 bilhões, o Ministério da Fazenda espera uma arrecadação de apenas R$ 7,5 bilhões com o certame, cujo edital está em fase de consulta pública, ainda sem valores.

A distribuição dos conversores digitais - e a instalação de filtros anti-interferência do 4G no sinal de TV digital - é praticamente a única obrigação que as teles terão na faixa de 700 MHz. Com o BNDES por trás dessa operação, avaliou o ministro, o leilão se torna ainda mais atrativo para que novas empresas de telecomunicações possam entrar no mercado brasileiro.

"O leilão anterior de 4G ( na faixa de 2,5 gigahertz, realizado em 2012) tinha metas rígidas de cobertura, que o novo edital não traz. Esse edital de 2014 é mais benéfico para novas companhias que poderão estrear no Brasil com mais competitividade", avaliou Bernardo. Ele revelou ainda que o governo pretende fazer "road shows" nos Estados Unidos, Europa e até mesmo na Ásia para apresentar as condições do leilão a potenciais interessados.

Ainda em 2007, o ex-presidente Lula anunciou a liberação de R$ 1 bilhão pelo banco de fomento para financiar a venda no varejo do produto a preços populares. Procurado, o BNDES informou que essa linha já se encontra desativada, mas o banco ainda possui linhas abertas para a pesquisa e desenvolvimento dos conversores, produção de softwares e aparelhamento das emissoras. "O BNDES poderá estudar a abertura de linhas para a aquisição dos aparelhos dependendo da demanda e da necessidade futura", acrescentou a instituição, por meio de sua assessoria de imprensa.

Radiodifusores - Para Bernardo, a proposta de regulamento de convivência entre o 4G no 700 MHz e a TV Digital deve tranquilizar os radiodifusores, que fazem lobby pelo adiamento do leilão até que haja a garantia de que um serviço não causará interferência no outro. "A nossa expectativa é de que esse regulamento seja suficiente. Além disso, as emissoras terão outra tranquilidade porque o edital determina que as teles sejam as responsáveis pela instalação dos filtros necessários onde houver interferência", avaliou.

O Brasil já conta com o 4G na faixa de 2,5 GHz nas maiores cidades, mas essa frequência é compatível com número menor de aparelhos de celular e ainda tem alcance menor, o que obriga as empresas a instalarem mais antenas. Com o 4G na faixa de 700 MHz, as teles poderão ampliar o alcance do serviço e colocar uma variedade maior de aparelhos celulares no mercado. "A nossa expectativa é de fazer um bom leilão, que com certeza vai propiciar o crescimento da oferta do serviço principalmente nas regiões metropolitanas", concluiu Bernardo.

A gigante das vendas on-line Amazon anunciou nesta segunda-feira planos para seis novas séries de TV, dias antes da divulgação dos planos da empresa para um serviço de vídeo. A Amazon pretende implementar o serviço de streaming online para competir com Netflix, Hulu e outros.

A empresa entrou no segmento de TV online ano passado com a comédia política "Alpha House" e com a sitcom "Betas", passada no Vale do Silício. Em fevereiro, a Amazon apresentou 10 novos pilotos nos Estados Unidos e Grã-Bretanha e convidou os clientes a opinar sobre as séries que deveriam entrar em produção.

##RECOMENDA##

"Nós tivemos uma grande resposta para os últimos pilotos da Amazon Studios" , disse Roy Price, diretor do estúdio. "Agora a diversão começa realmente - a Amazon vai trabalhar com alguns do mais talentosos criadores e elementos para apresentar seis novas séries exclusivas a milhões de clientes Prime em todo o mundo".

O serviço de streaming online está disponível para os clientes da Amazon Prime, um serviço de assinatura que também oferece benefícios para compras. Os novos programas selecionados incluem a ficção científica "The After," do criador de "Arquivos X" Chris Carter, e a série policial "Bosch," baseada nos livros de Michael Connelly.

As comédias incluem "Mozart in the Jungle", do indicado ao Oscar Roman Coppola, e "Transparent", do diretor Jill Soloway, sobre uma família da Califórnia. Para o público infantil, a Amazon pretende lançar "Gortimer Gibbon's Life on Normal Street", uma série de animação para crianças com idades entre 6 e 11 anos, e "Wishenpoof!" para crianças na pré-escola.

A Amazon programou para quarta-feira um evento descrito apenas como "uma atualização do serviço de vídeo". Analistas acreditam que a empresa vai lançar um aparelho similar ao Chromecast do Google, para facilitar o serviço de streaming de um aparelho móvel para uma televisão.

Nós já tínhamos uma lista de melhores séries de TV de todos os tempos, mas que, por opção nossa, não incluía seriados que ainda não tinha terminado, afinal, a série excelente de hoje pode ser a péssima série de amanhã. Acontece que ficamos tão empolgados com o encerramento da primeira temporada de True Detective, que decidimos fazer esta listacongratulando os shows de hoje, ainda que não saibamos o dia de amanhã.

A propaganda partidária obrigatória do PSB é esperada com entusiasmo pelo governador Eduardo Campos (PSB). O socialista aparecerá nesta quinta-feira (27), ao lado da ex-senadora Marina Silva (PSB) em todos os canais de televão do Brasil e por isso, na página de seu Facebook, ele conta os dias para exibição do programa.

Recentemente, também em rede social, o presidenciável garantiu “apresentar caminhos para retomarmos o crescimento do país, de uma forma mais justa e humana", ao lado de Marina Silva. 

##RECOMENDA##

Ele também pincelou detalhes sobre a gravação como tópicos relativos à necessidade de uma renovação na política brasileira. A propaganda partidária marcará a presença de Marina pela primeira vez em propagandas do PSB e será exibida às 20h na rádio e ás 20h30 nas redes de televisões. 

A exemplo do que já havia acontecido no Rio, o Prêmio Shell de São Paulo pulverizou as premiações e não elegeu um grande vencedor. Cantata para Um Bastidor de Utopias foi a única peça a acumular dois troféus: melhor cenário, para Rogério Tarifa, e melhor música, por Jonathan Silva e William Guedes. Grande favorita da noite, Cais ou da Indiferença das Embarcações estava indicada para seis categorias (autor, direção, ator, cenário, figurino e música). Levou apenas o prêmio de melhor autor, para Kiko Marques.

Houve também tom de crítica durante a cerimônia. Lembrada como melhor atriz, Fernanda Azevedo, da peça Morro como Um País - Cenas Sobre a Violência do Estado, fez um protesto contra a empresa petrolífera que patrocina o prêmio. Em seu discurso, ela leu um trecho de um livro do autor Eduardo Galeano e relembrou um episódio de 1995, quando o gerente-geral da Shell da Nigéria explicitou o apoio de sua empresa à ditadura militar no país: "Para uma empresa comercial, que se propõe a realizar investimentos, é necessário um ambiente de estabilidade. As ditaduras oferecem isso". O espetáculo da Kiwi Cia. de Teatro, pelo qual Fernanda foi premiada, refletia sobre práticas ditatoriais e autoritárias em diversos contextos políticos.

##RECOMENDA##

Em 2011, a cerimônia do prêmio também foi palco de protesto. O grupo Dolores Boca Aberta Mecatrônica, que recebeu o troféu na categoria especial, manifestou-se contra a multinacional durante o seu discurso. À ocasião, os atores derrubaram óleo sobre suas cabeças. O restante da festa seguiu o tom de celebração, com a maioria dos prêmios voltada à produção do teatro independente e de grupo produzido na cidade. Na categoria melhor ator saiu premiado Chico Carvalho, de Ricardo III. Ele concorria com fortes candidatos, entre eles Cassio Scapin - muito elogiado por sua interpretação em Eu Não Dava Praquilo.

O grupo os Satyros foi agraciado na categoria inovação pela realização do evento Satyrianas. A companhia, que acaba de completar 25 anos, realiza a mostra anualmente, desde sua fundação. Em 2007, o evento já havia recebido o Prêmio Especial da Crítica da APCA - Associação Paulista dos Críticos de Artes.

Eva Wilma, que completou 60 anos de carreira, foi a homenageada especial da noite. Alguns dos momentos mais marcantes de sua trajetória foram lembrados. Eva foi aplaudida de pé. Em seu discurso, ela relembrou antigos companheiros de palco, como José Renato (1926-2011) e Sergio Brito (1923-2011).

Quem também recebeu homenagens durante a noite foi Paulo Goulart (1933-2014). "Perdemos uma grande referência e um amigo apreciado por todos", disse Renata Sorrah, que apresentou o evento.

A presença de Sorrah, aliás, arejou a cerimônia - usualmente morna, marcada por um tom excessivamente formal que destoa dos convidados da festa. Mesmo o carisma da atriz não foi capaz de dissipar a má impressão causada pelos textos que introduzem o anúncio dos agraciados em cada categoria.

Ano após ano, repetem-se descrições constrangedoras do trabalho dos profissionais. "Seria a vingança a roupa que se veste quente?", era o gracejo que abria a categoria figurino. Com "o deleite de um cenógrafo pode ser o delírio da plateia", foi descrito o quesito cenografia. "Como uma estrela que não planeja brilhar e brilha" surgiu como mote para o prêmio de melhor atriz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Apesar de serem rivais dos brasileiros de longa data, os argentinos estão levando fé de que estádios inacabados, manifestantes nas ruas e preços surreais não são impedimentos para a bola rolar no maior campeonato de futebol do planeta. Pelo menos para a dupla de protagonistas de Copa do Caos, série de ficção da MTV, com estreia marcada para esta quinta-feira, 20, às 22h30.

"A América do Sul é caótica e na Copa vai ser igual. Em todos os países (que sediaram o evento) houve caos. As pessoas daqui enfrentam o poder, o que não acontece em outros continentes, onde estão totalmente submetidos às regras", avalia o ator hermano Juan Isola. Na trama, ele é Charly, que, na companhia do amigo Pipo (Hernán Franco), sai de Buenos Aires rumo ao Rio de Janeiro, onde pretendem assistir a uma partida da seleção argentina no Maracanã.

##RECOMENDA##

Por engano, a dupla desembarca em São Paulo e, de cara, é achacada por um taxista que avisa que as corridas são cobradas em dólares no período dos jogos. Juan não vê problema nos preços exorbitantes nas cidades-sede da Copa. "Em qualquer evento turístico, elevam os preços. Isso eu concordo, pois favorece o povo brasileiro. Na Copa, o pequeno comerciante também tem de ganhar dinheiro", sentencia o argentino, que alterna espanhol e portunhol durante a entrevista.

Com pouco dinheiro, os dois vão para um albergue de Miguel (Alexandre Freitas), primo de Charly, que acompanha a tendência do País e cobra R$ 3 mil em um pacote de quatro dias para duas pessoas na época dos jogos.

Para manter o plano de ir ao Rio, os protagonista procuram trabalho e tentam bicos como mascotes da Copa, médicos e até cantores, em um concurso de jingles sobre o mundial de futebol. Para a missão de gravar uma música, Pipo e Charly convocam Clara (Jéssica Drago), a recepcionista do albergue, para quem vivem jogando charme.

Os atores só aprenderam português ao chegar para gravar a série, primeira produção brasileira de ficção desde que a MTV voltou ao controle da Viacom. Além de receberem orientações de diretores brasileiros e argentinos, eles tiveram contato com o idioma ao frequentar bares da Vila Madalena, onde fica o albergue que serviu de locação, e da Rua Augusta. "Descobri que, bebendo, falo melhor o português", brinca Hernán Franco. O ator lamenta não ter conhecido o resto do País para dar sua impressão. "Cada vez que me perguntam isso, não sei o que responder. Só conheci São Paulo. O jeito de falar das pessoas é confuso. As palavras têm significados diferentes."

Os dois acreditam que a Copa será tranquila mesmo com as manifestações. "Como estrangeiro, não sei de que lado ficar. Não sei se vai ser uma grande festa, mas vai ser uma festa", aposta Hernán. Juan torce para que os jogos aconteçam normalmente. "Espero que seja em paz." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O adaptador que cria streaming de mídias digitais do Google, o Chromecast, chegou nesta quarta-feira (19) em mais 11 países, até então o acessório só era comercializado nos Estados Unidos. O Brasil, por sua vez, ficou de fora desta ampliação de mercado.

Os países agraciados foram o Canadá, Reino Unido, Alemanha, Espanha, França, Itália, Holanda, Noruega, Suécia, Dinamarca e Finlândia.

##RECOMENDA##

O acessório é compatível com as plataformas Android, iOS, OS X e Windows. Com o Chromecast em mãos, basta possuir uma televisão com conexão HDMI, rede Wi-Fi e um gadget compatível para que o streaming de conteúdo seja realizado no televisor.

Contratado pela TV Globo, Edson Celulari começa a gravar agora O Animal, série de TV para outro canal, o GNT, da GloboSat. Mais adiante, Leandra Leal, também atriz da casa, poderá ter sua primeira experiência na direção de TV no set de A Idade Perigosa, outra série para o GNT.

Aos olhos do telespectador, em geral, pode até parecer que Globo, GloboSat e Globo Filmes estão todos sob o mesmo teto, mas não é assim. Braços das Organizações Globo, cada um administra seu quintal, seus egos e funcionários. A abertura do banco de elenco da TV Globo, principal vitrine do grupo, a outras plataformas da família - vide TV paga, cinema e web - é iniciativa recente que só agora começa a sair do papel.

##RECOMENDA##

Lançado no ano passado pelo novo diretor-geral da TV Globo, Carlos Henrique Schroder, o plano de derrubar paredes entre TV aberta, TV fechada, cinema e web, aproveitando os talentos que fazem a fama da empresa, foi confiado a Guilherme Bokel, que acumula 35 anos de Globo e boa experiência nas coproduções da casa no exterior. O objetivo é aproveitar em outras mídias, sempre em parceria com produtoras independentes, as ideias que acabam perdendo a vez na concorrida grade da emissora aberta.

A princípio, houve quem suspeitasse que a Globo quisesse ocupar um espaço que tem se ampliado para a produção independente brasileira, aquecida pela demanda de programas nacionais na TV paga, graças às cotas exigidas pela Lei 12.485. É como se todos então tivessem de se submeter ao crivo da Globo.

"Ficou esse mal estar no início, eu sei, mas visitei muitas produtoras pra explicar que eles não são obrigados a trazer o projeto pra cá", disse Bokel ao jornal O Estado de S.Paulo, em entrevista em seu gabinete na TV Globo, no Leblon. "Não somos um filtro. Somos parceiros. A TV Globo tem uma quantidade enorme de criadores, entre autores, atores e diretores, que querem espaço para suas ideias. Esse é um dos objetivos do projeto: dar a eles uma oportunidade de experimentar fora da grade da TV Globo, que é finita nos seus horários e na forma de programas, uma vez que é uma televisão aberta e tem que atender a um público familiar."

Ao abrir novas fronteiras de criação, a direção da emissora espera estimular seus artistas e evitar que o engavetamento de projetos leve gente boa para outros canais ou mesmo para uma zona de conforto que conspira contra a inovação.

Segundo Bokel, o GShow, novo site de entretenimento da Globo na web, tem sido alvo de cobiça para webséries e projetos de todos os autores jovens da casa. Os títulos que lhe chegam são sempre discutidos em fóruns com Mônica Albuquerque, responsável pela avaliação de futuras produções da Globo, Manoel Martins, diretor de entretenimento da casa, e Schroder, o diretor-geral. Caso o grupo chegue à conclusão de que o título deve permanecer na tela da Globo, ele não sai de casa.

"Não levo nada para os canais GloboSat sem ter passado por uma prévia aqui na TV Globo. A gente fez um arranjo em que a DAA (Departamento de Acompanhamento Artístico) funciona como se fosse uma rotunda, onde os projetos ficam circulando, e aí sai pra pista da Globosat, da GloboFilmes ou do Gshow. Vão saindo de acordo com a necessidade de cada canal."

O sistema vale só para a área de entretenimento e não inclui o uso dos estúdios da Globo. "A capacidade do Projac já está no limite para a televisão aberta", diz Bokel, que já conversou com mais de 20 produtoras.

O Animal

A primeira série licenciada pela TV Globo para o GNT - e "licenciamento" é o termo usado nessa prática - já estava na gaveta da Globo há algum tempo e foi criada por Paulo Nascimento quando ele estava sob contrato da casa. Agora, Nascimento assina também a direção, como sócio da produtora gaúcha Accorde Filmes, a quem caberá o salário do elenco. Além de Celulari, a produção conta com Cristiana Oliveira, José Vitor Castiel e mais 100 atores. O título remete à teriantropia, doença do protagonista, que se comporta como animais que imagina ser. Toda a produção será rodada em Minas do Camuquã (RS), próximo ao Uruguai.

Já o projeto que aguarda por Leandra Leal, também destinado ao GNT, tem a própria atriz como coautora e versa sobre quatro casais de adolescentes. A Globo colocará sempre um diretor seu para acompanhar o desenvolvimento dos programas, embora a produção seja sempre de fora. Até consolidar o novo sistema, pelos três primeiros anos do sistema, a emissora pretende dispensar o uso de dinheiro público via leis de incentivo.

O mercado está aquecido pela legislação, mas há uma queixa latente pela falta de histórias e roteiristas. "A grande carência é de profissional de criação, não é de produção. Aí está o gargalo desse negócio", completa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Partido Pátria Livre (PPL) exibirá nesta quinta-feira (13) seu programa partidário em rede nacional. A gravação com duração de cinco minutos começará às 20h no rádio e às 20h30 na televisão. 

Regras – Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) todos os partidos com registro de seus estatutos têm direito à transmissão da propaganda partidária, porém a quantidade de programas e a duração das exibições dependem de critérios estabelecidos na Lei dos Partidos.

##RECOMENDA##

A propaganda deve difundir os programas partidários, divulgar a posição do partido em relação a temas político-comunitário; transmitir mensagens aos filiados, entre outras coisas. 

A grandiosidade da nova série Cosmos, uma parceria do NatGeo com a Fox que vai ao ar nesta quinta-feira, 13, se comprova antes do primeiro episódio. O remake da bem-sucedida produção dos anos 80 comandada pelo astrônomo Carl Sagan terá grandiosa estreia mundial, com exibição em 170 países e em 48 idiomas.

A atração volta repaginada, com efeitos visuais primorosos, novos questionamentos sobre o universo e nomes como Seth MacFarlane (Uma Família da Pesada) como produtor-executivo.

##RECOMENDA##

Nesta quinta, 13, às 22h30, NatGeo exibe o primeiro capítulo simultaneamente com Nat Geo Wild, Fox, FX, Fox Life, Bem Simples, Fox Sports, Fox Sports 2 e Fox & Nat Geo HD. A partir do dia 20, os episódios serão exibidos às quintas-feiras no mesmo horário no NatGeo. Já nos Estados Unidos, a atração ganhou um improvável garoto propaganda: o presidente Barack Obama.

Carl Sagan (1934-1996), astrônomo, escritor e condutor televisivo, foi um dos grandes responsáveis pelo sucesso da série original - em 1980, Cosmos foi vista por mais de 750 milhões de pessoas - por apresentar temas complexos em linguagem simples, em um contexto em que o universo ainda era grande fonte de interesse do grande público, remanescente da guerra fria e da corrida espacial. A televisão inovava ao propor a discussão científica como entretenimento e a produção levou três prêmios Emmy.

Mais de 30 anos depois, Cosmos volta à TV sob um novo panorama. "Cosmos quer mostrar que ciência não é mais aquela matéria chata da escola que você tinha que assistir mas não via sentido prático", diz o novo apresentador da série, o astrofísico norte-americano Neil deGrasse Tyson, de 55 anos, um pupilo de Sagan.

"Em cada programa, vamos dar informações que correlacionem algo do universo, seja macro ou microscópico, com o espectador. Uma geração se passou desde que a série original foi ao ar. Estamos diante de uma nova ordem mundial, política, cultural e social. Cosmos vem pôr luz sobre alguns temas para que possamos entrar bem nesse século 21, que está apenas começando."

À altura do original em termos de carisma e didatismo, Tyson é presença constante em programas de televisão e rádio americanos como comunicador de ciência. Ann Druyan, viúva de Sagan, é a roteirista e diretora do novo programa; completa a equipe o diretor de fotografia Bill Pope, famoso pela trilogia Matrix.

Tyson, que assume o lugar de seu mentor como condutor da nave exploradora que é ponto de partida para cada aventura. Seguindo o propósito de conseguir uma audiência global e falar a um público que não necessariamente detém conhecimento teórico sem aborrecê-lo, a parceria com o estúdio Flurry Door, de MacFarlane, foi um passo essencial.

"Seth é conhecido por suas animações, mas pouca gente sabe que ele é um entusiasta da ciência", conta o produtor Mitchell Connald. ""Além disso, Seth tem muita influência em Hollywood, então ele levou o projeto à Fox e conseguiu sua atenção." Como resultado, muitas das histórias dos personagens apresentados em Cosmos são animadas, o que proporciona agilidade à atração e faz um contraponto com as amplas e profundas imagens do espaço escuro, planetas e galáxias.

O primeiro capítulo conta a trajetória do frei dominicano Giordano Bruno, que no século 16 ousou propor a ideia de uma pluralidade de mundos, e foi considerado herege pela Igreja Católica. "Foi ideia de Seth optar por animação e concordamos que seria um atrativo às novas gerações", conta Connald. "Queremos atrair essas crianças. Sou de uma geração que cresceu com as missões à lua, um tempo em que nossos heróis eram astronautas e cientistas. Hoje, os heróis dos meus filhos são atletas, atores, músicos."

Para o apresentador Neil deGrasse Tyson, Cosmos é um lembrete de que a ciência está ao nosso redor, em todos os lugares. "Além de nos posicionar no tempo e no espaço, o programa vai falar sobre o que a ciência pode fazer por nós como indivíduos e nos preparar para o futuro. Hoje, muito se discute sobre como extrairemos energia no futuro ou qual o próximo avanço da tecnologia. Queremos reinstaurar a curiosidade nas pessoas." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A televisão é o meio predileto de comunicação dos brasileiros (76,4%), seguido da internet (13,1%). Os dados fazem parte da Pesquisa brasileira de mídia 2014 - Hábitos de consumo de mídia pela população brasileira, divulgada nesta sexta-feira (7) pela Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República.

Com o objetivo de saber por quais meios de comunicação o brasileiro se informa e também para subsidiar a elaboração da política de comunicação do governo federal, o Ibope Inteligência ouviu 18.312 pessoas em 848 municípios entre os dias 12 de outubro e 6 de novembro do ano passado. O levantamento custou R$ 2,4 milhões.

##RECOMENDA##

Segundo a pesquisa, apesar de os usuários de internet passarem mais tempo navegando que os telespectadores passam assistindo a programas na TV, o alcance da televisão é muito maior que o da web nos lares brasileiros: só 3% dos entrevistados disseram não assistir nunca a televisão. No caso da internet, 53% dos entrevistados afirmaram não ter o hábito de acessar a rede mundial de computadores.

De acordo com a sondagem, de segunda a sexta-feira, os internautas ficam, em média, três horas e 39 minutos na internet, enquanto os telespectadores passam três horas e 29 minutos vendo TV. Os que ouvem rádio nesse período dedicam três horas e sete minutos a esse hábito e os que leem jornais impressos, uma hora e cinco minutos.

Ainda segundo a pesquisa, enquanto 21% dos entrevistados com renda familiar de até um salário mínimo acessam a rede semanalmente, o índice sobe para 75% entre os que têm renda superior a cinco salários mínimos.

Os mais escolarizados também levam vantagem: 87% dos entrevistados com nível superior disseram que têm acesso à internet pelo menos uma vez por semana. Por outro lado, só 8% dos entrevistados que cursaram até a 4ª série acessam a rede mundial de computadores ao menos uma vez por semana.

Outro dado da pesquisa revela que 75% dos entrevistados nunca leem jornais e 85% nunca leem qualquer revista. Apenas 6% dos brasileiros entrevistados disseram ler jornais diariamente. Mesmo em baixa, o jornal impresso é o veículo apontado como de  maior credibilidade: 53% das pessoas consultadas responderam que confiam sempre, ou muitas vezes, nos jornais.

Se nas novelas existem atores que ficam na dúvida se interpretam mocinhos ou vilões, a situação é mais complexa em Haven. Inspirada no livro The Colorado Kid, de Stephen King, a série, cuja quarta temporada começou nesse domingo (2), às 20h, no Syfy, tem personagens que esquecem quem são e mudam de função e personalidade no meio da história, deixando o elenco tão surpreso quando o telespectador.

"É frustrante não ter respostas para suas perguntas, às vezes. Os roteiristas não sabem para aonde (a trama) está indo", confessa Emily Rose. A norte-americana encarna a protagonista Audrey, uma agente do FBI enviada para um caso de assassinato na pequena cidade de Haven. Ao chegar lá, a detetive descobre que o local é um refúgio para pessoas com poderes sobrenaturais, em que fenômenos estranhos acontecem. Um deles, é a perda de memória da loira, cujo passado nem o futuro são revelados aos atores. "Você se sente como a Audrey, que não sabe bem quem ela é, quer saber o que está acontecendo."

##RECOMENDA##

Para manter o mistério, a equipe da série faz de tudo para não revelar os caminhos dos personagens. "Eles (roteiristas) mantêm alguns segredos. Recebemos os textos mais ou menos uma semana antes de gravar. Normalmente, não sabemos o que vai acontecer no capítulo seguinte. É meio frustrante. Eu gostaria de saber o que vai acontecer no fim da temporada. De vez em quando, eles me dão dicas. Dizem que vai acontecer algo ruim em tal episódio", contou por telefone à reportagem o ator Lucas Bryant, intérprete de Nathan Wuornos, parceiro de Audrey e parte de um triângulo amoroso com ela e Duke (Eric Balfour).

Apesar de o argumento ser extraído da obra de Stephen King, o autor não assina o texto na TV. "Gostaria de falar com ele todos os dias. Ele dá orientações aos roteiristas a partir do livro. Eu soube que ele está feliz com os rumos da série. Há um convite para ele vir quando quiser", anima-se Bryant.

A quarta temporada começa seis meses após uma tempestade de meteoros, que encerrou a fase anterior, em que Nathan foi abandonado por Audrey e Duke, que desapareceram. Na nova leva de episódios, personagens farão rápidas aparições para embaralhar mais a história. Um deles é Jennifer, interpretada por Emma Lahana. Atraída pelos mistérios da cidade, a jovem vai a Haven e é afetada pelos fenômenos do lugar. A forasteira começa a ouvir vozes que lhe darão pistas sobre o paradeiro da protagonista.

As gravações da atração acontecem em uma pequena cidade da Nova Escócia, província do Canadá, próxima à fronteira com os Estados Unidos. "É prático ficar em uma cidade pequena, pois nos dá a sensação de estar em Haven. Estamos aqui há quatro anos, conhecemos as pessoas. Perguntam como está meu filho, como está o trabalho", revela Emily, que voltou a gravar meses depois de dar à luz Miles. "É um desafio. Eles (produção) me deram seis semanas com ele antes de começar a gravar, ele tinha quatro meses. Meu marido fica com ele durante o dia. Nos primeiros dois meses, eu parava a cada duas horas para amamentá-lo. Se vocês ouvir alguém falando do outro lado da linha, é ele."

Os atores veem uma tendência em séries com temas sobrenaturais. "Tem a ver com a tecnologia, hoje, podemos fazer muita coisa, usar a criatividade", palpita Emily Rose. Para Lucas Bryant, o aumento desse tipo de produção é apenas uma alternativa para distração do público. "Acho que as pessoas gostam de coisas sobrenaturais porque é puro entretenimento. Procuram um escapismo no entretenimento", acrescenta.

HAVEN - A quarta temporada da série estreou nesse domingo, às 20 horas, no Syfy

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um juiz sul-africano autorizou nesta terça-feira (25) a televisão a filmar parcialmente o julgamento do campeão paralímpico Oscar Pistorius, um ano depois da morte de sua namorada. "Os demandantes estão autorizados a colocar seus equipamentos para obter gravações de vídeo e sonoras das partes autorizadas", afirmou o juiz Dunstan Mlambo.

Os advogados do atleta eram contrários à presença das câmeras. Oscar Pistorius, famoso por participar com suas próteses dos Jogos Olímpicos de Londres-2012, matou a namorada Reeva em 14 de fevereiro de 2013 em sua casa, na região de Pretória.

##RECOMENDA##

O julgamento começará na segunda-feira. O atleta, de 27 anos, afirma que matou a namorada por acidente ao confundi-la com um invasor. A promotoria considera que foi um assassinato e destaca que o casal brigou violentamente pouco antes da morte.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando