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A Universidade Estadual Paulista (Unesp), em São Paulo, finalizou as inscrições para o vestibular 2018 com 107.818 inscritos em 173 cursos e 7.365 vagas em 23 cidades, o que registra a relação de 14,6 candidatos por vaga.

O curso com mais inscritos é o de Medicina, em Botucatu, o mais disputado do País. Foram 28.147 candidatos para 90 vagas, o que representa 312,7 por vaga, o que indica aumento de 17,5% em relação do vestibular feito no ano passado.

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As carreiras mais concorridas, além de Medicina, são Direito – período matutino -, em Franca (63,8 candidatos por vaga); Psicologia – integral -, em Bauru (50,4); Medicina Veterinária, em Botucatu (43,2); Arquitetura e Urbanismo, em Bauru (40,8); Engenharia Química, em Araraquara (40,8); Direito – noturno -, em Franca (38,1); Enfermagem, em Botucatu (37); Ciências Biomédicas, em Botucatu (35,9); e Psicologia – noturno -, em Bauru (35,7).

A prova da primeira fase da Unesp será aplicada no dia 15 de novembro, com 90 questões de múltipla escolha. A seleção é realizada em 31 cidades paulistas e ainda em Brasília (DF), Campo Grande (MS) e Uberlândia (MG). A consulta do local para realização da prova estará disponível no site:  https://www.vunesp.com.br.

 

 

Os estudantes que quiserem solicitar a isenção na taxa do vestibular 2018 da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em São Paulo, tem até hoje (11) para realizar o pedido. Quem solicitar deve ter renda mensal igual ou superior a R$ 1.405,50 por pessoa.

Para realizar o pedido, o interessado deve preencher o formulário disponível no site da Vunesp: https://www.vunesp.com.br/. Em seguida, o concorrente deve enviar os documentos por upload (meio digital), conforme orientações no próprio portal. O resultado da solicitação será divulgada no dia 5 de outubro, na página do próprio site. Os pedidos aceitos significam a confirmação da inscrição do solicitante.

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São oferecidas, neste ano, um total de 7.365 vagas em 173 cursos de 23 cidades. As provas da primeira fase do vestibular ocorrem no dia 15 de novembro, em 31 cidades paulistas, além de Brasília (DF), Campo Grande (MS) e Uberlândia (MG).

Para mais informações, acesse o site: http://unan.unesp.br/guiadeprofissoes/, ou ligue para o telefone Disque Vunesp: (11) 3874-6300, de segunda a sábado, das 8 às 20 horas.

Com recursos escassos, faculdades da Universidade Estadual Paulista (Unesp) têm apelado à reitoria para reduzir o número de vagas oferecidas no próximo vestibular. A administração reconhece os pedidos, mas recusou as solicitações. A instituição enfrenta grave crise financeira desde 2014.

A Faculdade de Odontologia, em Araçatuba, pediu a suspensão da oferta de 30 vagas da graduação à noite. O curso teve concorrência de 18,5 candidatos por vaga no último vestibular - mais do que o diurno da mesma unidade (11,1 por vaga).

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Em documento enviado à reitoria, a Faculdade de Odontologia atribui o interesse em congelar vagas às restrições orçamentárias dos últimos anos, "além do grande número de aposentadorias sem reposição e da previsão de aposentadoria de mais de 10 servidores em 2017".

A Unesp recebe cota de 2,34% da arrecadação paulista de ICMS. Com a crise econômica, o recolhimento do imposto no Estado caiu 1,6%, em valores corrigidos, entre janeiro e maio, ante o mesmo período de 2016, o que impactou as contas da instituição.

Alunos relatam que eles próprios têm de comprar alguns materiais usados em aulas práticas, que custam caro. Neste semestre, os universitários têm feito protestos contra a falta de estrutura. "A situação está tão complicada que a sensação é de que a faculdade está se autodestruindo", afirma Lucas Lourenço, recém-formado dentista pela faculdade e ex-integrante do movimento estudantil.

O Instituto de Artes, na capital, pediu suspensão de 30 vagas no curso noturno de licenciatura em Arte - Teatro. A proposta enviada era de alternar a oferta desse curso com o bacharelado em Artes Cênicas - Interpretação Teatral como saída para não fechar nenhum dos cursos.

A Unesp de Rio Claro também pediu redução de vagas - nas graduações de Geologia e Matemática. Mas não apresentou justificativas, o que motivou a recusa da reitoria.

Segundo dados internos, a Unesp - que tem cerca de 3,8 mil docentes - tinha 850 vagas de professores não preenchidas em maio. Com a crise, as contratações estão restritas. No primeiro semestre, foram contratados 571 professores emergenciais. Para o próximo, a liberação de vagas ainda está em processo.

Reitoria

A Unesp diz que, para Odontologia, há obrigação legal de manter a proporção de um terço das vagas à noite e dar oportunidade a quem não pode estudar durante o dia. Já a proposta do Instituto de Artes poderia prejudicar alunos que precisassem repetir disciplinas, por exemplo. Informa ainda que a política é manter o número de vagas, "mesmo em momentos de crise", por seu compromisso em formar "profissionais bem qualificados."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Universidade Estadual Paulista (Unesp) vai averiguar se alunos cotistas da instituição são realmente pretos ou pardos, como indicado na inscrição do processo seletivo. Segundo a instituição, o sistema foi criado após denúncias de falsas declarações entre candidatos cotistas.

A ideia, por enquanto, não é verificar a etnia de todos os estudantes. Passarão pela checagem só alunos que forem alvos de denúncias vindas de dentro ou de fora da Unesp. No futuro, há intenção de ampliar a abrangência da averiguação. E terá efeito retroativo: se houver denúncia, será avaliada a suposta inconsistência na autodeclaração dos já matriculados.

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Na análise, serão usados critérios físicos, como a cor da pele ou o tipo de cabelo. Diferentemente de outras comissões do tipo para vestibulares e concursos públicos, também poderão ser considerados, entre alunos com pele menos escura, aspectos subjetivos, como a identidade negra do candidato em contextos sociais ou culturais.

"Há casos em que gostaríamos de considerar: estudantes que desenvolveram sua identidade em espaços de construção cultural negra, como escola de samba, capoeira ou organização quilombola", explica Juarez Tadeu de Paula Xavier, assessor da Pró-reitoria de Extensão Universitária da instituição. Esse perfil sociocultural pode ajudar o aluno a seguir na instituição, mas não significa que será obrigatório para ter direito à cota. A universidade diz que vai dar amplo direito de defesa aos avaliados, como o uso de fotografias, documentos e vídeos. A análise será feita caso a caso.

O estudante será avaliado por uma comissão formada por professores alunos e funcionários. Caso não seja enquadrado como preto ou pardo, será excluído da universidade.

O mecanismo foi criado após denúncias levadas pela ONG Educafro - que busca a inclusão de pobres e negros na educação - e por coletivos da universidade. Houve queixas em pelo menos metade dos 24 municípios onde a Unesp tem câmpus, segundo Xavier. "É um volume considerável", diz ele, sem precisar números. Todas ainda estão em apuração.

Em 2013, a Unesp foi a primeira a adotar cotas entre as estaduais paulistas, de forma escalonada. Agora, a reserva é de 50% das vagas para alunos de escola pública e, dentro desse grupo, 35% para pretos, pardos e indígenas (PPI), segundo a distribuição populacional no Estado de São Paulo medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dos 7.403 calouros da Unesp neste ano, 1.922 - 26% do total - são PPI.

De olho

Frei David Santos, diretor executivo da Educafro, afirma que o movimento negro é defensor da autodeclaração. "Mas ela só tem valor se houver uma comissão antifraude." É comum que falsos cotistas, segundo ele, usem truques para se passarem como pretos e pardos - desde o uso de turbantes até o bronzeamento artificial. Para o ativista, deve ter direito a cotas raciais aquele que enfrenta preconceito pela aparência. Uma pessoa de pele clara, ainda que tenha familiares negros, sofre pouco com a discriminação, diz.

Ele propõe que as universidades atuem em três frentes: obrigar os fraudadores a ressarcirem a instituição, usar o dinheiro para um fundo de bolsas para estudantes negros e criar edital para que a vaga aberta após o desligamento do falso cotista seja ocupada por um candidato PPI.

A ideia também é alvo de críticas. Para o professor de Direito Administrativo da USP Floriano de Azevedo Marques, comissões como essa "criam uma segregação justamente onde se queria evitar", uma vez que "vai continuar marcando aquele aluno como ‘uma pessoa especial’ que precisa provar o quanto é especial, o que anula o principal proveito da política inclusiva, que é criar diversidade". Marques diz ainda que "a quantidade de melanina na pele não é fator objetivo que define se o sujeito é ou não merecedor da inclusão".(Colaborou Bruno Ribeiro)

Os interessados em participar do Vestibular Meio de Ano 2017 para os cursos de Engenharia da Universidade Estadual Paulista (Unesp) devem realizar as inscrições até a próxima sexta-feira (28), através do site: https://www.vunesp.com.br/VNSP1709. Ao todo, são 360 vagas disponíveis em oito cursos. A taxa de inscrição é de R$ 170,00.

Os cursos oferecidos são: engenharia agronômica (Ilha Solteira e Registro), ambiental (Sorocaba), aeronáutica (São João da Boa Vista), civil (Ilha Solteira), de controle e automação (Sorocaba), de produção (Bauru), elétrica (Ilha Solteira) e mecânica (Ilha Solteira).

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A prova da primeira fase acontecerá no domingo (14) nas cidades onde serão oferecidos os cursos e ainda em Campinas, Franca, Guaratinguetá, São José do Rio Preto e São Paulo. Já a segunda fase está marcada para os dias 10 e 11 de junho, nas mesmas cidades. 

A Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (Vunesp) divulgou nesta segunda-feira, dia 13, a lista dos convocados na primeira chamada do vestibular 2017. Nesta relação estão apenas os nomes dos candidatos que declararam interesse pela vaga.

A consulta da lista pode ser feita pelo site da Vunesp. Quem foi aprovado deve fazer a matrícula online nesta segunda e terça-feira, 13 e 14. As próximas listas serão divulgadas nos dias 16 e 21 de fevereiro. A Unesp ofereceu para este ano 7.365 vagas em 173 cursos espalhados por 23 municípios paulistas.

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A Universidade Estadual Paulista (Unesp) divulgou em seu site o resultado do vestibular 2017. O exame foi aplicado em duas fases e teve 102.320 inscritos. Entre às 10h do dia 9 e às 16h de 10 de fevereiro, todos os candidatos classificados - inclusive o primeiro colocado de cada curso - deverão confirmar interesse pela vaga.

O procedimento deve ser realizado no site da Vunesp. A primeira lista de convocados será divulgada no dia 13 de fevereiro, somente com o nome dos classificados que tenham declarado interesse pela vaga.

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As matrículas são feitas, primeiramente, de forma virtual. Orientações estão disponíveis para consulta no Manual do Candidato, no site da Vunesp. A primeira chamada para matrículas será realizada nos dias 13 e 14 de fevereiro. A segunda e a terceira chamadas serão divulgadas nos dias 16 e 21 deste mês.

No Vestibular 2017, o Sistema de Reserva de Vagas para a Educação Básica Pública (SRVEBP) garante um mínimo de 45% das vagas de cada curso para alunos que tenham feito todo o ensino médio em escolas públicas.

Uma quadrilha fez 11 pessoas reféns e assaltaram um banco dentro da Unesp (Universidade Estadual Paulista) no câmpus de Jaboticabal (SP) na noite deste sábado, 10. Os bandidos usaram cabos de aço presos a uma picape para arrastar o cofre para fora da agência. Segundo testemunhas, quatro homens armados participaram diretamente da ação e fugiram em dois carros levando o cofre.

O roubo ocorreu no final da noite, sendo rendidos primeiro os dois vigias da central de monitoramento da universidade. Depois disso, outros foram ficando também em poder da quadrilha. Para arrastar o cofre para fora da agência teriam sido usados veículos dos próprios vigilantes.

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Um dos carros foi localizado neste domingo, 11, em Sertãozinho (SP), porém, os assaltantes fugiram sem ser identificados. A Unesp diz desenvolver ações para aumentar a segurança nos câmpus.

Um estudo realizado pelo Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatatas (Ibilce) da Universidade Estadual Paulista (Unesp) aponta que dormir pouco aumenta o risco de câncer de mama. A melatonina, hormônio produzido no cérebro humano durante a noite, reduz o crescimento de células de câncer de mama. A pesquisa foi publicada na última edição da revista norte-americana Genes & Cancer. 

Segundo a autora da pesquisa, Juliana Ramos Lopes, o objetivo do estudo foi verificar se a melatonina tem efeito inibitório sobre as células-tronco do câncer de mama. Ela explica que o cérebro produz melatonina durante a noite, entre às 3h e 4h da manhã, e este hormônio tem como principal função regular os ciclos do sono.

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“As dificuldades encontradas por algumas mulheres que precisam trabalhar no período noturno, por exemplo, e que ficam privadas de sono no período em que o cérebro produz o hormônio, pode aumentar a chance de desenvolver a doença”, resume Juliana.

Durante o estudo, a pesquisadora cultivou em laboratório células-tronco de câncer de mama de mulheres. Após o crescimento das células-tronco tumorais, elas foram tratadas com duas substâncias químicas conhecidas por induzir o crescimento do tumor: o Bisfenol A, que é um composto químico utilizado na produção de embalagens plásticas; e o hormônio natural estrógeno. 

Na etapa seguinte, as células foram tratadas com hormônio melatonina. “A partir dos resultados obtidos, observei que o aumento no crescimento celular tumorial induzido pelo Bisfenol A e estrógeno foi reduzido pelo tratamento com melatonina, demonstrando seu potencial terapêutico no câncer de mama”, explicou a pesquisadora.

Juliana conta que as células-tronco tumorais vêm sendo estudadas em tumores humanos nos últimos anos e consideradas responsáveis pela recorrência do tumor e resistência a terapias. “A utilização da melatonina em futuros tratamentos do câncer de mama com base  nestas descobertas ainda está distante, no entanto, os resultados fornecem aos cientistas base fundamental para futuras pesquisas”, ela conclui. 

Com informações da assessoria

Começam nesta segunda-feira (12) as inscrições para o Vestibular 2017 da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Serão ofertadas 7.365 vagas em 173 opções de cursos, distribuídas em unidades localizadas em 23 cidades. Para se inscrever, basta acessar o site da Fundação para o Vestibular da Unesp (Vunesp), até 10 de outubro. A taxa de inscrição integral é de R$ 170,00.

De acordo com informações da Vunesp, os cerca de 400 mil alunos de último ano do ensino médio da rede pública estadual de São Paulo poderão se inscrever com desconto de 75% na taxa. Os interessados na redução de 75% deverão procurar a secretaria de sua escola para obter uma senha de acesso à ficha de inscrição com o benefício.

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Os candidatos beneficiados pela redução de 50% da taxa já fizeram o pedido até o dia 8 de setembro, pelo site da Vunesp, e devem conferir o resultado na internet a partir do dia 27. A universidade também oferece isenção da taxa, destinada a 7.365 candidatos socioeconomicamente carentes. Os pedidos já foram feitos, e o resultado será divulgado em 4 de outubro, na página da Vunesp.

As cidades para as quais há oferta de carreiras neste vestibular são Araçatuba (170 vagas), Araraquara (855), Assis (405), Bauru (1.045), Botucatu (600), Dracena (80), Franca (410), Guaratinguetá (310), Ilha Solteira (310), Itapeva (80), Jaboticabal (280), Marília (475), Ourinhos (90), Presidente Prudente (640), Registro (40), Rio Claro (490), Rosana (80), São João da Boa Vista (40), São José do Rio Preto (460), São José dos Campos (120), São Paulo (185), São Vicente (80) e Tupã (120).

As provas da primeira fase da seleção serão realizadas no dia 13 de novembro, em 31 cidades paulistas e ainda em Brasília (DF), Campo Grande (MS) e Uberlândia (MG). No ano passado, o total foi de 103.694 inscritos no Vestibular Unesp.

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Pesquisadores do Instituto de Biotecnologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Botucatu, interior de São Paulo, isolaram bactérias que podem funcionar como agentes antidengue. Eles também desenvolveram em laboratório linhagens transgênicas do Aedes aegypti, com características diferentes do mosquito criado pela inglesa Oxitec. Desde o fim do ano passado, os estudos estão sendo expandidos para o vírus zika.

A pesquisa, desenvolvida em parceria com grupos das universidades inglesas de Keele e Imperial College London e apoio da Fapesp, busca formas de neutralizar o vírus dessas doenças no organismo do mosquito transmissor. De acordo com o pesquisador Jayme Souza-Neto, coordenador do laboratório de vetores da universidade, o estudo investiga o vírus quando chega ao intestino do mosquito, após o inseto se alimentar com o sangue infectado. "Quando o vírus consegue sair do intestino e chegar à glândulas salivares, o mosquito se torna transmissor da doença. Nosso interesse é desvendar a interação entre as defesas imunológicas do inseto e os micróbios que o colonizam e criar barreiras para impedir essa travessia", explicou.

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O estudo está identificando bactérias e genes com propriedades antidengue, ou seja, que tenham habilidade de impedir a replicação do vírus no Aedes. Os testes para o bloqueio do vírus já foram iniciados no mosquito e in vitro. "Estamos iniciando a geração de linhagens de Aedes aegypti geneticamente modificadas, em que alguns genes não funcionam. A ideia é gerar linhagens que se tornem resistentes ao vírus. Mais recentemente expandimos esses mesmos estudos para o vírus zika."

De acordo com o pesquisador, o uso de bactérias contra o Aedes pode ser feito diretamente no ambiente. "Se encontramos bactérias do próprio mosquito com propriedades antidengue, podemos produzi-las em larga escala e borrifá-las na natureza. Os mosquitos que tiverem contato com essa bactéria podem se tornar resistentes ao vírus, o que reduziria a transmissão." Também estão sendo isolados produtos bacterianos que neutralizam o vírus para suprir a lacuna de medicamentos para dengue. "Esses produtos são candidatos potenciais ao desenvolvimento de um tratamento específico para a dengue." Segundo ele, os mesmos princípios podem ser usados para controlar outras arboviroses, como a zika.

No Brasil, foi inaugurada em 2014, pela empresa britânica Oxitec, a primeira fábrica de Aedes transgênicos. Nesse caso, porém, a modificação genética não altera a capacidade do inseto de se defender da doença, mas faz com que sua prole seja inviável. De acordo com Souza-Neto, as estratégias são complementares, assim como as outras medidas para o controle do vetor, entre elas a eliminação dos criadouros. "É importante que a população não interprete as inovações científicas como a solução de todos os problemas, até porque as pesquisas exigem tempo. As estratégias devem trabalhar de maneira integrada."

A Universidade Estadual Paulista (Unesp) divulgou nesta sexta-feira, 5, o resultado do vestibular 2016. O exame foi aplicado em duas fases e teve 103.677 inscritos. A consulta da classificação no processo seletivo é feito no site da instituição.

Nos dias 13 e 14 de fevereiro, todos os candidatos classificados deverão confirmar interesse por vaga, procedimento a ser realizado no site da Vunesp por quem pretende se matricular. A primeira lista de convocados será divulgada no dia 16, somente com os nomes de candidatos que tenham declarado interesse por vaga.

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As matrículas em primeira chamada serão realizadas nos dias 18 e 19, na unidade onde é oferecido o curso escolhido pelo candidato. A segunda e a terceira chamadas serão divulgadas nos dias 23 e 1º de março, respectivamente. Todas as chamadas para matrícula só incluirão nomes de candidatos que tenham confirmado no site interesse por vaga.

As provas foram aplicadas em 32 cidades paulistas, além de Brasília (DF), Campo Grande (MS) e Uberlândia (MG).

As cidades para as quais há oferta de carreiras neste vestibular são Araçatuba (170 vagas), Araraquara (855), Assis (405), Bauru (1.045), Botucatu (600), Dracena (80), Franca (400), Guaratinguetá (310), Ilha Solteira (310), Itapeva (80), Jaboticabal (280), Marília (475), Ourinhos (90), Presidente Prudente (640), Registro (40), Rio Claro (490), Rosana (80), São João da Boa Vista (40), São José do Rio Preto (460), São José dos Campos (120), São Paulo (185), São Vicente (80) e Tupã (120).

As universidades asiáticas dominam os primeiros lugares do ranking ‘QS de 50 Melhores com Menos de 50 deste ano de 2015’, publicado nesta terça-feira (24). A relação, que classifica as melhores universidades do mundo com menos de 50 anos de idade, revela que as universidades da Cingapura, Hong Kong e Coréia ficam entre os seis primeiros lugares.

O primeiro lugar ficou com a Universidade Tecnológica de Nanyang, seguida pela HKUST e a KAIST. O presidente da NTU, o professor Bertil Andersson, falou sobre a classificação: "conseguir o primeiro lugar pelo segundo ano consecutivo é uma ótima notícia não somente para a NTU, mas para toda a Cingapura, que está celebrando seu Jubileu de Ouro (50 Anos de sua Independência) este ano. A boa performance da NTU é um tributo à qualidade de nossa faculdade, equipe e estudantes e espero que isto motive outras universidades jovens do mundo que, por serem ainda novas, não puderam criar um grande impacto em escala mundial", disse.

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Confira abaixo o ranking das dez primeiras colocadas:

No Brasil, duas instituições tiveram destaque: a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Estadual de São Paulo (Unesp). Na Europa, a Universidade de Bath foi a instituição com melhor performance e os últimos lugares da lista de 50 foram tomados também por universidades europeias: a Universidade de Maastricht, a Universidade Autônoma de Madrid e a Universidade Autônoma de Barcelona.

Dentre os países, a Austrália é a que detém a maior parte das posições do ranking, com oito universidades. O Reino Unido e a Espanha possuem cinco cada um. A pesquisa mapeia as universidades cujos resultados em ensino e pesquisa têm crescido consideravelmente.

A Justiça determinou na segunda-feira, 19, o afastamento da vice-reitora da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Marilza Vieira Cunha Rudge. O motivo é a idade da dirigente, que em agosto fez 70 anos, quando os servidores públicos são aposentados compulsoriamente.

O mandato de Marilza vai até janeiro de 2017. A ação foi movida pela associação de docentes da Unesp, e a reitoria disse que não foi notificada oficialmente.

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A permanência no cargo após os 70 anos havia sido aprovada pelo Conselho Universitário (CO), órgão máximo da Unesp, em julho. Um dos argumentos da assessoria jurídica da Unesp foi o da autonomia universitária. Outro era de que o Ministério da Educação orienta as federais, desde 1999, a não interromper mandatos pela aposentadoria por idade.

A liminar, do juiz Antônio Augusto França, da 4ª Vara da Fazenda Pública da capital, revoga o ato do conselho. Ele aponta que a emenda constitucional que eleva o limite de idade no funcionalismo público de 70 para 75 anos não foi regulamentada. E, para ele, o princípio da autonomia não vale se há disposição constitucional contrária. A permanência de Marilza, diz, pode fazer com que seus atos tenham validade questionada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Unesp prevê gastar mais do que recebe do governo do Estado com salários de professores e técnicos. O desequilíbrio nas contas, diz a reitoria, é motivado pela desaceleração econômica e pela queda de arrecadação. Em 2015, a universidade estima repasses de R$ 2,1 bilhões do Tesouro - R$ 150 milhões a menos do que o previsto.

No acumulado do ano, 100,9% dos repasses devem ser comprometidos com a folha salarial, valor mais alto dos últimos 20 anos. Para honrar todos os compromissos, a Unesp prevê usar R$ 367 milhões de verbas próprias no ano, a maioria retirada de sua reserva bancária.

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"Não é a universidade que exagerou nas contratações e aumentou a folha a ponto de o impacto ficar maior do que o dinheiro do Tesouro", diz o reitor, Julio Cezar Durigan. "O problema é que a arrecadação diminuiu."

A Unesp vive de uma cota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) estadual, que caiu 4,5%, em termos reais, em 12 meses. Já suspendeu contratações e a progressão de carreiras e fez cortes de gastos de custeio e obras.

A Congregação da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (Faac) da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Bauru (SP), órgão máximo da faculdade, fez hoje (30) uma reunião aberta para discutir o racismo na universidade. A reunião ocorre após pichações racistas terem sido encontradas em banheiros da faculdade na última quinta-feira (23), com insultos contra as mulheres negras, o Coletivo Afrodescendente e o professor Juarez de Paula Xavier, coordenador do Núcleo Negro da Unesp.

Na reunião, foi anunciado que um representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) vai acompanhar os trabalhos da comissão. Além disso, foi decidido a elaboração de um documento com propostas de ações afirmativas e o repúdio da universidade ao racismo. Ele será encaminhado ao Conselho Universitário da Reitoria da Unesp e à Assembleia Legislativa de São Paulo até o fim de agosto.

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A Faac também anunciou que vai intensificar o trabalho de combate ao racismo com uma campanha que será direcionada a todo o campi de Bauru e que vai consistir em cartazes, eventos, debates e um vídeo institucional.Na segunda-feira (27), a Faac instaurou uma comissão para investigar os fatos e atos racistas praticados no campi de Bauru. Chamada de Comissão de Apuração Preliminar, ela é composta por dois docentes e um servidor técnico administrativo e terá o prazo de 30 dias para concluir o trabalho. A comissão deverá levantar informações, buscar nomes, datas e horários que possam resultar em provas de comprovação de responsabilidade. Os responsáveis pelas pichações racistas poderão ser advertidos verbalmente ou até desligados da universidade.

Por meio de nota, a Unesp disse esta semana repudiar as pichações racistas, “considerando-as um ato contra o estado democrático de direito, a população afrodescendente e a política de inclusão adotada pela Unesp”. 

A Universidade Estadual Paulista (Unesp) decidiu revogar a expulsão de 17 alunos que invadiram a diretoria da Faculdade de Ciências e Letras do câmpus de Araraquara em maio de 2014. A decisão foi tomada pelo Conselho Universitário, órgão máximo da instituição, na manhã desta quinta-feira, 7.

A punição anterior será substituída por uma suspensão de 180 dias, a contar da data de publicação da medida no Diário Oficial do Estado. A decisão de desligar os 17 universitários foi anunciada em 2 de fevereiro, mas suspensa 11 dias depois para análise de recurso.

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Na manhã desta quinta, um grupo de 100 estudantes fez um protesto contra a expulsão dos colegas. Eles se concentraram na porta da reitoria da Unesp, no centro da capital, onde o conselho se reunia.

Protesto

Em maio de 2014, os alunos ocuparam salas do prédio da diretoria com a reivindicação de melhorar o sistema de moradia estudantil da universidade. A Unesp chegou até a acionar a Justiça para retirar os manifestantes do local.

De acordo com a reitoria, a sindicância que apurou o episódio confirmou a "invasão e a ocupação das salas da diretoria, vice-diretoria, sala de reunião e copa do prédio". Disse também que o grupo violou normas previstas no estatuto da universidade e que, durante a investigação, "tiveram direito à ampla defesa e ao contraditório".

Pelo quarto ano seguido, o curso de Engenharia Civil da Universidade Estadual Paulista (Unesp), do câmpus de Ilha Solteira, é o mais concorrido do vestibular do meio do ano. A relação de candidatos por vaga do processo seletivo do segundo semestre de 2015 foi divulgada nesta quarta-feira, 06.

Na Engenharia Civil, são 48,4 concorrentes por vaga. As outras graduações mais disputadas são Engenharia de Produção noturno (42,3 por vaga), do câmpus de Bauru, Zootecnia (35,8) e Engenharia Mecânica (31,1), ambos do câmpus de Ilha Solteira. A última vez que Engenharia Civil não tinha ficado no topo da lista foi em 2011, quando Engenharia de Produção foi a carreira mais buscada.

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No vestibular do meio de ano de 2014, a disputa no curso de Engenharia Civil foi mais acirrada, com 52,8 candidatos por vaga. A graduação em Agronomia, do câmpus de Registro,aumentou de 13,6 para 22,1 concorrentes por cadeira.

Nesse processo seletivo de inverno, são oferecidas 360 vagas em nove cursos da Unesp, espalhados em cinco câmpus. A relação completa de concorrência foi divulgada no site da Vunesp, organizadora do vestibular. A prova da primeira fase será dia 17 de maio, com questões de múltipla escolha.

A lista dos convocados para a segunda etapa deve ocorrer em 29 de maio, segundo o edital. As provas da segunda fase serão realizadas nos dias 13 e 14 de junho, com redação e questões dissertativas.

Em meio à crise financeira, a Universidade Estadual Paulista (Unesp) decidiu suspender, no fim de março, a progressão na carreira de professores e técnicos. A instituição afirma que a decisão é temporária e consequência da "atual conjuntura econômica do País e de nosso Estado". A informação foi divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo.

A ascensão na carreira de funcionário técnico-administrativo dá um benefício de 5% sobre o salário recebido. Para docentes, o porcentual varia de 3,5% a 9,6%. Neste ano, a Unesp vem adotando ações para impedir o crescimento da folha salarial.

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A reitoria informou ainda que os planos de progressão foram aprovados sob condição de serem reavaliados após cinco anos, prazo já vencido. "O período mínimo estabelecido já foi vivenciado e trouxe questionamentos e, logicamente, esclarecimento a serem feitos", afirmou a direção, em nota. Disse também que as medidas são um "ato de responsabilidade".

A instituição recebe um porcentual fixo de 2,34% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Com o desaquecimento da economia, a perspectiva de arrecadação do tributo é pessimista.

Para ajustar as contas, a Unesp também fez contingenciamento de despesas de custeio e

de investimentos, no valor de R$ 36 milhões. Para atingir a cifra, houve redução de materiais de consumo e revisão de contratos nas unidades, além de diminuição de horas extras e de recursos aplicados em obras. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Estudantes de Medicina da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu, interior de São Paulo, denunciaram na segunda-feira, 30, nas redes sociais o uso de fantasias semelhantes às do grupo racista americano Ku Klux Klan (KKK), em uma festa de calouros. Os organizadores do evento negam que os adereços fizessem referência à seita. A Unesp informou que vai criar uma comissão para apurar o episódio.

O evento, que ocorreu no dia 5, foi mais uma das recepções de calouros organizadas por estudantes do 6º ano, realizada em uma área externa da universidade. Segundo alunos ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo, a atividade é uma espécie de "batizado" dos novos alunos, que a cada ano é feita com uma fantasia diferente.

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O conflito aconteceu porque o "uniforme" usado pelos estudantes, com capas, gorros e tochas nas mãos, era parecido com o da organização racista KKK, que surgiu na segunda metade do século 19 nos Estados Unidos e defendia a supremacia branca. Apesar de a roupa ser preta - diferentemente das capas brancas da KKK -, alguns estudantes se sentiram ofendidos e postaram as imagens nas redes sociais. Os veteranos, no entanto, dizem que a ideia era representar "carrascos".

"Com a morte de centenas de milhares de pessoas não se brinca. O racismo não é brincadeira", disse a página "Opressão na Medicina", no Facebook, que reúne relatos de diversas universidades do País. A página compartilhou fotos do evento ao lado de uma imagem do KKK, com um símbolo nazista. "Eles se utilizam disso para aterrorizar os 'bixos' e depois amenizar a 'brincadeira'. Não se usa uma referência histórica como essa para 'brincadeira'", relatou uma estudante do curso que pediu para não ser identificada.

Reunião

Com a repercussão do caso, os veteranos prometeram se reunir com a diretoria da unidade ontem, para contar sua versão do episódio. "A conclusão de que estávamos fantasiados de Ku Klux Klan foi inferida pela forma como foram divulgadas as imagens, descontextualizando totalmente a fantasia e inserindo imagens que fizessem com que os leitores chegassem a essa conclusão", informou, em nota, a 48º Turma da Faculdade de Medicina de Botucatu.

A Unesp de Botucatu já tinha sido alvo de relatos de abusos em festas na CPI do Trote da Assembleia Legislativa. Em nota, a instituição informou que não recebeu denúncia formal sobre o caso.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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