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A CBF anunciou nesta segunda-feira que as revisões do VAR durante as partidas do Campeonato Brasileiro terão as imagens liberadas para o público no momento em que elas estiverem ocorrendo. A medida passará a valer a partir da primeira rodada do returno.

O anúncio foi feito pelo presidente da Comissão de Arbitragem da confederação, Leonardo Gaciba. O áudio das conversas entre o árbitro de campo e os que estiverem operando o vídeo na cabine, contudo, seguirá restrito à equipe.

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De acordo com Gaciba, apesar das críticas ao árbitro de vídeo, o balanço na entidade é positivo. Nos 139 jogos realizados até a 14ª rodada do Brasileirão, 764 checagens de vídeo foram feitas, além de 87 revisões - quando o árbitro vai até o monitor. "Em 90% das vezes as decisões tomadas no campo de jogo são consideradas corretas", comentou o ex-árbitro.

O total de revisões à beira do gramado representou 69 mudanças de decisão, número equivalente a 21,6% de alteração em relação ao que havia sido inicialmente decidido. As revisões incluem 27 correções em lances de pênalti.

Logo após o balanço parcial do VAR, a CBF lançou uma campanha de respeito à arbitragem. "Não acho tolerável ofensas e desrespeito apenas por ser no futebol, que dizem ser uma paixão", afirmou o presidente da entidade, Rogério Caboclo. A campanha será veiculada na mídia, nos estádios e nas redes sociais.

Pouco mais de um ano depois de sua implantação no Brasil, o VAR ainda não caiu nas graças do público. As longas conversas entre o juiz de campo e a equipe que fica na sala que opera os equipamentos têm tomado cada vez mais tempo nas partidas. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) estuda como melhorar o uso do árbitro de vídeo no Brasileirão e deverá anunciar mudanças na segunda-feira.

No último balanço divulgado pela CBF, após as primeiras cinco rodadas do Campeonato Brasileiro, cada consulta ao VAR tem demorado, em média, 110 segundos (1min50s), tempo 46% acima do recomendado pela Fifa quando a entidade aprovou o uso da tecnologia. Os 75 segundos (1min15s) apontados pela organização foram exatamente os registrados na primeira experiência do VAR no Brasil, em 14 jogos da Copa do Brasil na temporada passada.

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No último fim de semana, os problemas do futebol nacional com o VAR ficaram evidenciados com a estreia do recurso no Campeonato Inglês. Decisões rápidas, transparentes ao público e sem longas paralisações até chegaram a levantar dúvidas se as regras seriam diferentes nos torneios. Mas não é o que se conclui ao ler o regulamento.

Há apenas quatro tipos de lances que podem ser analisados pelo VAR no Brasil, na Inglaterra ou em qualquer outro lugar do mundo, segundo a cartilha feita pelo Conselho da Federação Internacional de Futebol (Ifab, na sigla em inglês): se foi gol ou não, se houve pênalti, erro de identificação para aplicar um cartão e se a jogada foi ou não para vermelho direto.

Até mesmo o slogan que norteia os protocolos de arbitragem no Brasileirão e no Campeonato Inglês é o mesmo: "Interferência mínima, benefício máximo". O que difere os torneios são as orientações. Antes de o Campeonato Inglês colocar em prática oficialmente a tecnologia, foram dois anos de testes realizados. Assim, foi possível fazer ajustes para minimizar o impacto do VAR no espetáculo.

Por aqui, no entanto, o problema parece estar mesmo na demora para uma tomada de decisão. No empate entre Palmeiras e Bahia, válido pela 14ª rodada do Brasileiro, dois pênaltis foram marcados para a equipe baiana após Ricardo Marques Ribeiro, árbitro de vídeo, acionar Igor Benevenuto em campo. Em cada uma das vezes, cerca de cinco minutos foram gastos para que um consenso fosse tomado sobre as infrações. A partida teve uma duração total de 107 minutos - 17 a mais do que o tempo regulamentar.

O zagueiro Vitor Hugo, que fazia sua reestreia pela equipe paulista depois de duas temporadas na Itália e teve contato com o VAR na Europa, estranhou a demora. "Quando cheguei na Itália já tinha o VAR. Lá, o árbitro se faz respeitar mais e os jogadores respeitam mais toda situação do VAR. Também é mais rápida a tomada de decisão. Aqui está pecando um pouco, não na decisão em si, mas no tempo que está levando."

Até mesmo os impedimentos, lances objetivos e que não demandam interpretação, estão demorando para passar por revisão. O brasileiro Gabriel Jesus foi o autor do primeiro gol anulado pelo VAR na Inglaterra. Todo processo de revisão do lance durou exatamente 62 segundos. Por aqui, o gol feito por Gabriel no empate entre Flamengo e Corinthians demorou 5min15 para ser validado.

Em audiência pública na Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados, no mês passado, o presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Leonardo Gaciba, defendeu o uso do VAR. Segundo ele, nas nove primeiras rodadas do Brasileirão foram 40 erros capitais corrigidos, com um índice de aproveitamento nas decisões de 97,1%.

Agora, o objetivo da CBF é diminuir o tempo do processo. "Vamos tentar melhorar um pouco o tempo gasto nas revisões, sem nunca abrir mão da precisão. Mas para poder melhorar a fluência do jogo". O ex-árbitro já disse que sua meta é diminuir o tempo médio perdido dos 110 segundos (1min50s) para 80 segundos (1min20s).

EXPERIÊNCIA EUROPEIA - Um dos grandes defensores do árbitro de vídeo antes de sua estreia na Europa, o técnico Pep Guardiola manteve o discurso mesmo quando foi eliminado da última edição da Liga dos Campeões. A compreensão de treinadores e jogadores vêm ajudando na rapidez das revisões no Velho Continente.

"O VAR pode levar mais tempo para ver as imagens e os diferentes ângulos. Se cometemos erros com o VAR, eu não concordaria em levar muitos minutos para tomar a decisão. É por isso que apoio bastante. Porque é justo", comentou Guardiola, após ver um gol de Sterling ser bem anulado no último minuto do jogo contra o Tottenham com a ajuda da tecnologia.

No Brasil, em muitos casos não existe colaboração para a adaptação da arbitragem ao novo processo. A pressão ocorre enquanto os árbitros de campo tentam conversar com quem está na cabine, operando o sistema - em cena emblemática nas quartas de final da Copa do Brasil, o meia D'Alessandro, do Internacional, foi expulso depois de perseguir o árbitro Rafael Traci, que tentava chegar até a cabine do VAR. Há também um questionamento quando os juízes anunciam a decisão tomada após a revisão dos lances.

A partida entre o Always Ready e Bolívar pela primeira divisão do Campeonato Boliviano, no últmimo sábado (3), acabou sendo palco de uma cena no mínimo curiosa. O árbitro da partida, Raúl Orosco, marcou um pênalti e fez o habitual gesto indicando uso do VAR, o problema é que não existe VAR no campeonato da Bolívia.

O lance causou estranheza pelo gesto do VAR e alguns bolivianos polemizaram fato. "Isto é escandaloso, que vergonha acaba de passar novamente o futebol Boliviano. Ele aplica ao Var, percebe e faz o gesto do fone. Não resta duvidas que se joga sem regras, sem moral e sem autoridade", disse um torcedor no Twitter.

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A polêmica marcação de grande penalidade poderia ter mudado o rumo da partida, mas o uruguaio Willian Ferreira não aproveitou a oportunidade e errou a cobrança para o Always Ready. O jogo terminou com vitória do Bolívar por 1x0.

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As duras críticas de Messi a Copa América, as arbitragens e ao VAR foram rebatidas por Roberto Tobar, árbitro que apitou afinal da competição entre Brasil e Peru. O juiz concedeu entrevista nesta segunda-feira (8) para o canal Fox Sports ainda no aeroporto.

O arbitro garantiu que apesar do teor da declaração do camisa 10 da Argentina o trabalho realizado foi positivo: “Seguimos muito satisfeitos com trabalho realizado na final. Se falou muito que tudo estava comprado, mas nós saímos tranquilos, saímos com profissionalismo que sempre fazemos", afirmou.

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"É uma declaração forte, mas não estamos atentos a esse tipo de declaração. Sabemos o que temos que fazer e contornamos as declarações de Messi”, completou.

Outro motivo de reclamação por parte dos argentinos foi o uso do VAR. Para Roberto, foi apenas a primeira Copa América e a evolução vem com o tempo.

"O VAR vai ser muito importante é uma ajuda que vai cooperar para fazer justiça e vai se ajustar aos poucos. Foi a primeira Copa América. Temos que seguir ajustando", disse.

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Pela primeira vez, o árbitro de vídeo tem sido utilizado na Copa América. Nos 22 jogos disputados até agora, o VAR atuou em diversos lances: sete gols anulados, dois gols confirmados, quatro pênaltis marcados, três pênaltis anulados, duas expulsões e sete cartões amarelos.

O VAR foi decisivo principalmente nas quartas de final. O Chile teve dois gols anulados após consulta ao vídeo, mas passou pela Colômbia na disputa dos pênaltis. O Uruguai, por sua vez, teve três gols anulados no tempo regulamentar (todos já haviam sido invalidados pela arbitragem de campo) e foi derrotado pelo Peru nos pênaltis.

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As anulações, que foram corretas, fizeram a disputa das quartas de final ter o menor número de gols na história da Copa América. Foram marcados apenas dois: na vitória da Argentina sobre a Venezuela. Nos outros três jogos, as equipes não balançaram as redes.

As semifinais da Copa América serão disputadas entre esta terça e quarta-feira. Na terça, o clássico entre Brasil e Argentina será disputado no Mineirão, em Belo Horizonte. Peru e Chile vão decidir a outra vaga na final na quarta, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre.

 

Confira abaixo as atuações do VAR nesta Copa América:

Brasil 3 x 0 Bolívia: na abertura da competição, o VAR atuou em dois lances, ao não expulsar Saucedo após falta em Casemiro e marcar pênalti para a seleção brasileira por conta do toque de mão de Jusino.

Venezuela 0 x 0 Peru: o VAR invalidou o gol marcado pelo peruano Christofer Gonzáles, que estava em posição de impedimento.

Paraguai 2 x 2 Catar: também contou com dois lances revisados pelo VAR. A seleção do Catar pediu pênalti em Tarek Salman, que acabou levando o amarelo por simulação. Depois, o gol do paraguaio Cardozo foi anulado porque Delis González estava impedido no começo da jogada.

Uruguai 4 x 0 Equador: após subir com o braço aberto e acertar Lodeiro, o equatoriano Quintero viu seu cartão amarelo mudar para vermelho após consulta no VAR. Além disso, o gol contra de Mina foi validado depois de ter sido marcado impedimento erradamente.

Bolívia 1 x 3 Peru: a bola pegou na mão de Zambrano, e o juiz marcou pênalti e deu cartão amarelo para o jogador peruano.

Brasil 0 x 0 Venezuela: a seleção brasileira teve dois gols corretamente anulados pelo VAR. Gabriel Jesus marcou, mas Firmino estava em impedimento na origem do lance. Depois, foi a vez de Philippe Coutinho balançar a rede, mas novamente Firmino estava impedido e acabou tocando na bola antes de ela entrar no gol.

Colômbia 1 x 0 Catar: após toque de mão, Hatem recebeu amarelo e o juiz marcou pênalti para a Colômbia. O lance foi revisto, o pênalti foi invalidado e o amarelo anulado.

Argentina 1 x 1 Paraguai: também por toque de mão, o paraguaio Iván Piris recebeu amarelo e o árbitro marcou pênalti para a Argentina.

Uruguai 2 x 2 Japão: em um lance bastante polêmico, o árbitro marcou pênalti em Cavani e ainda deu amarelo para Ueda.

Equador 1 x 2 Chile: em mais um lance polêmico, o árbitro analisou o possível cartão vermelho para Arias por falta em Ibarra, mas o goleiro chileno recebeu apenas o amarelo.

Colômbia 1 x 0 Paraguai: o colombiano Luis Díaz teve um gol invalidado por toque de mão e depois pênalti anulado.

Equador 1 x 1 Japão: o gol de Nakajima havia sido anulado por impedimento na origem da jogada, mas foi validado após revisão.

Brasil 0 x 0 Paraguai (quartas de final): o árbitro tinha dado pênalti para o Brasil e dado cartão amarelo para Balbuena, mas depois marcou falta e expulsou o zagueiro paraguaio. O choque havia acontecido realmente fora da área. O VAR ainda atuou em outro lance, ao analisar possível expulsão de Arthur, que recebeu o amarelo por deixar o braço em Derlis.

Colômbia 0 x 0 Chile (quartas de final): a seleção chilena teve dois gols anulados corretamente. No primeiro lance, Sánchez estava impedido na origem da jogada. No segundo, a bola tocou na mão de Maripán antes de Vidal mandar para o fundo da rede.

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol (STJD) rejeitou por unanimidade, nesta terça-feira, o pedido do Botafogo para ser anulada a derrota por 1 a 0 para o Palmeiras, no estádio Mané Garrincha, em Brasília, no dia 25 de maio, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro. O julgamento aconteceu em uma universidade de Direito, em Salvador, e todos os nove votos dos auditores foram contrários à solicitação do clube carioca.

Com a decisão do STJD, o Palmeiras tem agora 25 pontos na tabela de classificação do Brasileirão. A equipe alviverde lidera o campeonato com cinco pontos a mais que o vice-líder Santos. O Botafogo permanece em sétimo lugar, com 15.

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No jogo entre Botafogo e Palmeiras, o árbitro paranaense Paulo Roberto Alves Junior aplicou cartão amarelo ao atacante alviverde Deyverson por simulação dentro da área e determinou o reinício da partida. Na alegação do clube carioca, após a reposição da bola pelo goleiro paraguaio Gatito Fernández, o juiz interrompeu o jogo para consultar o VAR e analisar as imagens da jogada anterior. Alertado pelo árbitro de vídeo, Paulo Roberto voltou atrás e marcou o pênalti a favor do Palmeiras, que venceu por 1 a 0.

No pedido de impugnação, o Botafogo alegou erro de direito se baseando na regra 5 da Fifa e no protocolo 8.12 do VAR, que diz que a decisão do árbitro não pode ser alterada após o reinício da partida. Entretanto, para o STJD, não houve irregularidade na marcação.

No julgamento desta terça-feira, Paulo Roberto Alves Junior prestou depoimento pessoalmente em Salvador. Já o árbitro de vídeo Adriano Milczvski falou por videoconferência. Ambos negaram que o juiz tenha apitado para o reinício da partida. Áudios da conversa entre eles durante o momento de revisão do lance foram ouvidos no julgamento.

Os nove votos foram de Decio Neuhaus (relator), Otávio Noronha (vice-presidente do STJD), Ronaldo Piacente (vice-presidente administrativo), João Bosco Luz (auditor), José Perdiz (auditor), Mauro Marcelo de Lima e Silva (auditor), Arlete Mesquita (auditora), Antônio Vanderler (auditor) e Paulo César Salomão Filho (presidente do STJD).

Em um jogo no qual precisou contar com a ajuda do VAR (arbitragem de vídeo) por duas vezes no pênalti que garantiu a sua vitória, a anfitriã França bateu a Nigéria por 1 a 0, nesta segunda-feira, em Rennes, e avançou às oitavas de final do Mundial Feminino com 100% de aproveitamento.

Com o resultado, a seleção francesa de futebol avançou às oitavas de final como líder do Grupo A da competição, com nove pontos, e ficou três à frente da Noruega, que no outro duelo que fechou essa chave nesta segunda derrotou a Coreia do Sul por 2 a 1, em Reims, e assegurou sua classificação à próxima fase como vice-líder.

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Assim, as francesas avançaram para disputar as oitavas de final no próximo domingo, em Le Havre, onde terão pela frente um dos melhores terceiros colocados do Grupo C, D ou E. Já as norueguesas abrirão a sua participação no estágio eliminatório da competição no sábado, quando enfrentarão em Nice a seleção vice-líder do Grupo C, também ainda a ser definida.

Com a derrota para as francesas, a Nigéria terminou o Grupo A como terceira colocada, com três pontos, e ainda alimenta chances de classificação, mas para isso precisará ser uma das quatro melhores seleções que fecharão campanha em terceiro lugar ao fim desta primeira fase. O país africano só passou pelo primeiro estágio de um Mundial por uma vez, em 1999, quando alcançou as quartas de final. As sul-coreanas, que não somaram nenhum ponto em três jogos, estão eliminadas.

No duelo envolvendo as donas da casa nesta segunda-feira, a França só conseguiu fazer o único gol do jogo aos 34 minutos do segundo tempo, após contar com o auxílio do VAR por duas vezes seguidas. Na primeira, a árbitra hondurenha Melissa Borjas só assinalou a penalidade de Ngozi Asseyi em Viviane Ebere após revisar o lance com a arbitragem de vídeo, por meio da qual constatou que a francesa foi derrubada pela nigeriana dentro da grande área.

Depois disso, a defensora Wendie Renard foi para a cobrança e acertou a trave. Porém, após nova consulta ao VAR, ela pôde cobrar novamente o pênalti e balançar as redes após a arbitragem concluir que a goleira Chiamaka Nnadozie se adiantou no lance da primeira batida da jogadora francesa.

Na vitória norueguesa, por sua vez, os dois gols da seleção nórdica foram marcados através de penalidades, sendo uma em cada tempo do duelo. A primeira foi convertida por Caroline Graham Hansen e a segunda por Isabell Herlovsen. A Coreia do Sul ainda descontou com Yeo Minji, mas precisava de uma virada no placar para manter as suas chances de seguir viva na competição. E acabou sendo eliminada.

As disputas do Mundial seguem nesta terça-feira com os dois confrontos que fecharão o Grupo C, ambos às 16 horas (de Brasília). Em um deles, o Brasil pega a Itália em Valenciennes para garantir sua classificação às oitavas de final. Já a Austrália, também viva na luta por uma vaga na próxima fase, encara a Jamaica em Grenoble.

A CBF acatou pedido do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e retirou nesta quarta-feira os pontos conquistados pelo Palmeiras na vitória por 1 a 0 contra o Botafogo, realizado no último sábado, no estádio Mané Garrincha, em Brasília, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro. O clube alviverde, que antes aparecia na liderança na tabela de classificação, disponível no site da entidade, com 16 pontos, agora tem 13, ainda em primeiro lugar.

O Botafogo entrou no STJD na última segunda-feira com um pedido para anular o resultado do jogo contra o Palmeiras. O órgão, então, pediu à CBF no dia seguinte para não homologar o resultado da partida e intimou o clube paulista para se manifestar sobre o caso no prazo de até dois dias.

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O time carioca reclama que o árbitro paranaense Paulo Roberto Alves Junior não poderia ter usado o árbitro de vídeo (VAR) no lance de pênalti que originou o gol da vitória do Palmeiras por 1 a 0. A queixa do clube não é pela marcação, mas sim por entender que a partida já havia sido reiniciada quando foi interrompida para a revisão da jogada. O procedimento é irregular, segundo a cartilha de VAR escrita pela Fifa.

No despacho, o presidente do STJD afirmou que o pedido do Botafogo foi encaminhado no prazo e que o tema cumpre os requisitos para ser analisado. "Recebo a presente impugnação e determino que se dê imediato conhecimento da instauração do processo ao Presidente da Confederação Brasileira de Futebol, para que não homologue o resultado da partida", escreveu Salomão Filho.

O presidente determina que o caso seja julgado com "prioridade" na próxima sessão do Pleno do STJD, em junho. Depois da primeira manifestação do Palmeiras sobre o caso, o próximo passo será abrir um prazo para outra manifestação, desta vez da Procuradoria da Justiça Desportiva.

Nesta segunda-feira (27), o volante do Palmeiras Felipe Melo participou do programa 'Bem Amigos', da Sportv. O jogador aproveitou a ocasião para comentar a polêmica envolvendo a última partida entre Palmeiras e Botafogo. O clube carioca pediu a anulação da partida.

Com o jogo correndo, o árbitro deu cartão amarelo para Deyverson por simulação. O jogo foi reiniciado e só depois o VAR interferiu, o que infringe as leis do VAR. Baseado nisso, o clube carioca pediu a anulação da partida.

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“Eu sou partidário do que o certo é o certo. Nós tivemos aí recente o Campeonato Paulista que existiu interferência externa e que teria que ser cancelado o jogo. Aparecidense e Ponte Preta foi cancelado por muito menos. Se tiver que ser cancelada porque foi um erro da arbitragem, que seja cancelado”, disse o volante palmeirense.

“Cheguei a dar uma risada. Assistindo à transmissão, parece que o Deyverson se joga mesmo. Até falei: ‘caramba vai tomar cartão’. Depois que mostra a imagem. O próprio jogador do Botafogo fala que realmente encostei nele”, afirmou Felipe Melo.

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A estreia do VAR (árbitro de vídeo) no Campeonato Brasileiro está sendo tratada com todo cuidado e atenção pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Na escala divulgada pela Comissão de Arbitragem, agora comandada pelo gaúcho Leonardo Gaciba, a entidade privilegiou a escalação de árbitros experientes para comandar a nova tecnologia no futebol para a maioria dos jogos da primeira rodada da competição, que acontecerão neste final de semana.

Do quadro da Fifa, o mineiro Ricardo Marques Ribeiro e o mato-grossense Wagner Reway são dois dos experientes árbitros escolhidos para comandar o VAR na estreia do Brasileirão. Eles trabalharão respectivamente em Chapecoense x Internacional, neste sábado, em Chapecó (SC), e Athletico-PR x Vasco, no domingo, em Curitiba.

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Além deles, a CBF escalou para o VAR outros três árbitros com experiência no Brasil. Os gaúchos Héber Roberto Lopes e Leandro Pedro Vuaden estarão respectivamente nos jogos de sábado entre São Paulo e Botafogo, no estádio do Morumbi, e entre Flamengo e Cruzeiro, no Maracanã. O paranaense Rafael Traci foi designado para o duelo entre Palmeiras e Fortaleza, no domingo, em São Paulo.

Confira abaixo a escala da arbitragem, incluindo o VAR, para a 1.ª rodada do Brasileirão:

Sábado, 27/04 - 16 horas

Morumbi - São Paulo (SP)

São Paulo x Botafogo

Árbitro: Caio Max Augusto Vieira (RN)

Assistente 1: Guilherme Camilo (Fifa)

Assistente 2: Sidmar dos Santos Meurer (MG)

Quarto Árbitro: Pablo Pinheiro (RN)

Analista de Campo: José Henrique de Carvalho (SP)

VAR: Héber Roberto Lopes (SC)

AVAR 1: Emerson de Almeida (MG)

AVAR 2: Alessandro Rocha de Matos (Fifa)

Supervisor de Protocolo: Alício Pena Júnior (CBF)

Sábado, 27/04 - 19 horas

Arena Condá - Chapecó (SC)

Chapecoense x Internacional

Árbitro: Raphael Claus (Fifa)

Assistente 1: Marcelo Van Gasse (Fifa)

Assistente 2: Danilo Ricardo Simon (Fifa)

Quarto Árbitro: Douglas Marques (SP)

Analista de Campo: Marco Antônio Martins (CBF)

VAR: Ricardo Marques Ribeiro (Fifa)

AVAR 1: Igor Benevenuto (MG)

AVAR 2: Bruno Salgado (SP)

Supervisor de Protocolo: Gilberto Corrale (CBF)

Sábado, 27/04 - 19 horas

Independência - Belo Horizonte (MG)

Atlético-MG x Avaí

Árbitro: Rodolpho Toski (Fifa)

Assistente 1: Bruno Boschilia (Fifa)

Assistente 2: Victor Hugo dos Santos (PR)

Quarto Árbitro: Sávio Pereira Sampaio (DF)

Analista de Campo: Giulliano Bozzano (MG)

VAR: Rodrigo Nunes de Sá (RJ)

AVAR 1: Thiago Duarte (SP)

AVAR 2: Ivan Carlos Bohn (PR)

Supervisor de Protocolo: Sérgio Cristiano Nascimento (CBF)

Sábado, 27/04 - 21 horas

Maracanã - Rio de Janeiro (RJ)

Flamengo x Cruzeiro

Árbitro: Anderson Daronco (Fifa)

Assistente 1: Rafael da Silva Alves (RS)

Assistente 2: Miguel Ribeiro da Costa (SP)

Quarto Árbitro: Daniel Nobre Lins (RS)

Analista de Campo: Hilton Moutinho (CBF)

VAR: Leandro Pedro Vuaden (RS)

AVAR 1: Jean Pierre Gonçalves (RS)

AVAR 2: Cleriston Clay Rios (SE)

Supervisor de Protocolo: Ana Paula Oliveira (CBF)

Domingo, 28/04 - 11 horas

Arena do Grêmio - Porto Alegre (RS)

Grêmio x Santos

Árbitro: Bruno Arleu de Araújo (RJ)

Assistente 1: Rodrigo Correa (Fifa)

Assistente 2: Thiago Henrique Neto (RJ)

Quarto Árbitro: Alexandre Vargas (RJ)

Analista de Campo: José Mocelin (CBF)

VAR: Rodrigo Carvalhaes de Miranda (RJ)

AVAR 1: Marcelo de Lima Henrique (RJ)

AVAR 2: Michael Correia (RJ)

Supervisor de Protocolo: Paulo Jorge Alves (CBF)

Domingo, 28/04 - 16 horas

Arena Fonte Nova - Salvador (BA)

Bahia x Corinthians

Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (Fifa)

Assistente 1: Fabrício Vilarinho (Fifa)

Assistente 2: Bruno Pires (Fifa)

Quarto Árbitro: Jefferson Ferreira (GO)

Analista de Campo: Vidal Lopes (BA)

VAR: Andre Luis de Freitas Castro (GO)

AVAR 1: Eduardo Tomaz de Aquino (GO)

AVAR 2: Leone Carvalho (GO)

Supervisor de Protocolo: Manoel Serapião Filho (BA)

Domingo, 28/04 - 16 horas

Arena Castelão - Fortaleza (CE)

Ceará x CSA

Árbitro: Adriano Milevski (PR)

Assistente 1: Rafael Trombeta (PR)

Assistente 2: Daniel Henrique Andrade (DF)

Quarto Árbitro: Lucas Bellote (SP)

Analista de Campo: Paulo Silvio dos Santos (CE)

VAR: Paulo Roberto Alves Júnior (PR)

AVAR 1: Rodrigo Ferreira (SC)

AVAR 2: Evandro de Melo Lima (SP)

Supervisor de Protocolo: Nilson de Souza Monção (CBF)

Domingo, 28/04 - 16 horas

Arena da Baixada - Curitiba (PR)

Athletico-PR x Vasco

Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (Fifa)

Assistente 1: Emerson de Carvalho (Fifa)

Assistente 2: Neuza Ines Back (Fifa)

Quarto Árbitro: Gilberto Castro Júnior (PE)

Analista de Campo: Anderson Carlos Gonçalves (PR)

VAR: Wagner Reway (Fifa)

AVAR 1: Vinicius Gonçalves Dias (SP)

AVAR 2: Clovis Amaral da Silva (PE)

Supervisor de Protocolo: Antônio Pereira da Silva (GO)

Domingo, 28/04 - 19 horas

Allianz Parque - São Paulo (SP)

Palmeiras x Fortaleza

Árbitro: Bráulio da Silva Machado (SC)

Assistente 1: Kléber Lúcio Gil (Fifa)

Assistente 2: Helton Nunes (SC)

Quarto Árbitro: Christiano Nascimento (DF)

Analista de Campo: Philippe Lombard (SP)

VAR: Rafael Traci (SC)

AVAR 1: Wagner Magalhães (Fifa)

AVAR 2: Carlos Berkenbrock (SC)

Supervisor de Protocolo: Sérgio Corrêa (CBF)

Domingo, 28/04 - 19 horas

Maracanã - Rio de Janeiro (RJ)

Fluminense x Goiás

Árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva (Fifa)

Assistente 1: Eduardo Gonçalves (MS)

Assistente 2: Hélcio Araújo Neves (PA)

Quarto Árbitro: Diego Pombo Lopez (BA)

Analista de Campo: José Carlos Santiago (RJ)

VAR: Flávio Rodrigues de Souza (SP)

AVAR 1: Marcelo Aparecido de Souza (PB)

AVAR 2: Alex Ang Ribeiro (SP)

Supervisor de Protocolo: Cláudio Vinícius Cerdeira (CBF)

A atuação do árbitro Bráulio da Silva Machado na final do Campeonato Catarinense, perdida na disputa por pênaltis para o Avaí, após empate por 1 a 1 no tempo normal, deixou todos na Chapecoense indignados. Um dos mais exaltados era o presidente Plínio David de Nes Filho, que pediu a anulação do jogo realizado no estádio da Ressacada, em Florianópolis.

O pedido foi encaminhado na noite de domingo, logo após a derrota para o Avaí nos pênaltis, à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e também à Federação Catarinense de Futebol (FCF). Mas o mandatário da Chapecoense acredita que será em vão.

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"Primeiramente, queremos esclarecer que não reconhecemos esse resultado. Foi uma péssima arbitragem. Estamos entrando com a solicitação de suspensão desta partida, embora a gente saiba o resultado. A gente sabe de tudo isso", disse Plínio em entrevista à rádio Super Condá.

A disputa de pênaltis foi marcada por polêmica e a principal reclamação é a não validação do gol de Bruno Pacheco. A cobrança do lateral acertou no travessão e depois, para o árbitro, não entrou inteira. Bráulio da Silva Machado ainda consultou o VAR (árbitro de vídeo) para tomar a decisão e decretou a vitória do Avaí por 4 a 2.

"A possibilidade de recurso existe. Se quiser entrar, pode entrar. O Tribunal vai julgar se compete. Ele acha que entrou, outro acha que não. Teve o VAR. Direito de reclamar ele tem", comentou o presidente da FCF, Rubens Angelotti.

O foco agora da Chapecoense está voltado para o jogo decisivo contra o Corinthians, nesta quarta-feira, na Arena Corinthians, em São Paulo, pela quarta fase da Copa do Brasil. O time tem a vantagem do empate depois de ter vencido em Chapecó (SC) por 1 a 0.

O Campeonato Pernambucano chegou a fim neste domingo (21) após a decisão na Ilha do Retiro que garantiu o título do Sport. O presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho, concedeu entrevista à Rádio Jornal no gramado da Ilha do retiro e comentou as críticas envolvendo a equipe de arbitragem.

"Eu acho que as críticas cabem no primeiro jogo e também no segundo jogo. Acho que errou. Na minha opinião a penalidade não houve. Acho que no gol do Náutico houve uma falta clara no jogador do Sport e também na minha opinião a interferência do Náutico com o braço também invalidaria o gol. E o outro gol estava na mesma linha", disse Evandro.

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"Ele errou nos três lances. Foi prejudicial ao jogo e ao campeonato a primeira arbitragem, e acho que foi prejudicial essa arbitragem também. Os três erros foram claros", afirmou o mandatário.

Evandro também aproveitou para falar do futuro da competição estadual e sobre a utilização do arbitro de vídeo. Questão que foi levantada pelo vice-presidente do Náutico Diogenes Braga, na partida de ida nos Aflitos: "Infelizmente o erro faz parte da arbitragem, temos uma tecnologia que está evoluindo lentamente em relação ao VAR", afirmou.

Por fim, Evandro garantiu que terá uma reunião na Federação nos próximos dias e que vai pedir a alteração do formato da competição.

"Eu vou propor na próxima semana na primeira reunião que o modelo do campeonato classifique quatro equipes, que nós não tenhamos disputa do terceiro lugar e se as equipes desejarem aprovar o VAR, aprovem", concluiu.

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Final de Campeonato Pernambuco e polemicas com a arbitragem são duas coisas difíceis de separar. É quase uma regra. A primeira partida da decisão de 2019 não foi diferente. O gol que colocou o Sport em vantagem na decisão foi irregular devido a um impedimento de Sander, o que revoltou os torcedores do Timbu.

O vice-presidente do Náutico, Diógenes Braga reclamou pelo fato do Pernambucano ser o único estadual que não possui o recurso do VAR no Brasil. O LeiaJá então separou cinco finais que poderiam ter um destino diferente com a utilização do recurso. Muita coisa seria diferente?

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A primeira final do estadual decidida nas grandes penalidades foi no ano de 1983. Náutico e Santa Cruz decidiram o titulo daquele ano. A polemica foi nas cobranças de grande penalidade. Foram 16 cobranças, mas até hoje a bola batida por Porto acende a discussão, afinal, entrou ou não? O Santa Cruz foi coroado campeão.

A duvida se a bola de Porto entrou ou não ainda resiste. Foto: Reprodução/ Youtube

Em 1990 o Sport devolveu o placar de 1x0 na Ilha do retiro e venceu no Arruda pelo mesmo placar. Com o resultado o jogo foi para a prorrogação. O zagueiro Márcio Alcântara balançou as redes. A equipe de arbitragem marcou o impedimento polêmico. Naquele ano mesma linha ainda era marcado impedimento.

No ano seguinte, em 1991 a final entre Náutico e Sport foi equilibrada e decidida também na prorrogação. O Náutico precisava da vitória e viu Ocimar balançar as redes. O gol foi anulado pela arbitragem do jogo o que causou revolta na equipe alvirrubra que não chegou a conquista daquela decisão.

2011

A final de 2011 colocou Santa Cruz e Sport frente a frente e foi definido em duas partidas. A polêmica nasceu aos cincos segundos do primeiro jogo na Ilha do Retiro. Thiago Mathias escorregou ao receber a bola e acabou derrubando Bruno Mineiro que ia em direção ao gol. O juiz Cláudio Mercante marcou a falta e deu amarelo, o Sport queria a expulsão. A pressão foi grande e a polêmica perdura até os dias atuais. Torcedores do Leão acreditam que, com a expulsão, a final teria desfecho diferente. Já que foi uma decisão de interpretação, o VAR não mudaria a cor do cartão. Por outro lado, existe a versão que o lance foi irregular contra o Sport. Bruno Mineiro teria ultrapassado a linha antes do apito inicial e o lance teria que ser anulado em favor dos tricolores. O Santa Cruz foi o campeão daquele ano.

2012

Em 2012 o Sport estava ansioso pela revanche contra o Santa Cruz. A primeira partida no Arruda foi 0x0. Com a casa pronta para o titulo o Sport viu o Santa Cruz abrir o marcador na Ilha com Branquinho que recebeu impedido. O jogo foi eletrizante e terminou 3x2 para o tricolor que se sagrou bicampeão na casa do rival. 

2016

No ano de 2016, outra polemica final envolvendo Sport e Santa Cruz. O tricolor do Arruda entrou na primeira partida e saiu de campo vitorioso cm gol de Lelê. O lance teve um toque de Grafite, que estava impedido. A segunda partida foi 0x0 e o Santa saiu de campo com a taça do Pernambucano.

2017

Pela primeira vez o recurso de arbitro de vídeo foi utilizado no estado em 2017. A expectativa era enfim uma final sem erros entre Salgueiro e Sport, mas a polêmica se manteve. O arbitro Wilton Pereira marcou a saída de bola na cobrança de escanteio que resultou no gol de Álvaro para o Salgueiro, gol que poderia dar o título ao Carcará. O VAR utilizado não deixou claro se a bola saiu ou não. O gol de Everton Felipe aos 30 do segundo tempo definiu o título rubro-negro, bastante contestado pelos rivais.

2018

O Náutico completava 13 anos sem conquista no estadual e teve o Central pela frente. Foi a Patativa que abriu o marcador com Gildo, mas o bandeirinha anulou o gol equivocadamente. O placar de 2x1 para o Timbu tirou a equipe alvirrubra da seca de títulos. E mais uma final de estadual entra para a história marcado por polemicas de arbitragem.

 

 

 

O arbitro da FIFA Wilmar Roldán apitou no último domingo (7) o jogo entre Bucaramanga e Santa Fé pelo Campeonato Colombiano e causou tumulto ao solicitar a revisão do VAR no gol do Bucaramanga. A questão é: não tem VAR no campeonato colombiano.

O arbitro com experiencia de Copa do Mundo está habituado a utilizar o recurso nas competições internacionais. Por ser arbitro FIFA Wilmar é figura constante nas rodadas da Libertadores da América que utiliza o recurso.

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A tecnologia ainda não está disponível na Colômbia, mas se estivesse, o gol de Maximiliano Nuñez provavelmente seria anulado por impedimento. Mas outra questão deve ser levada em conta. No protocolo do VAR, quem pede a revisão é a sala de controle e não o árbitro da partida, o que torna mais estranho ainda o equívoco do experiente arbitro.

Na Copa do Mundo da Rússia de 2018, Roldán se envolveu em uma polêmica durante a partida entre Egito e Arábia Saudita. Na ocasião ele ouviu da sala de controle que revisasse um pênalti de Ali Gabr em Fahad, mas ele se recusou e manteve sua decisão. Roldán apita Cerro Porteño e Atlético-MG na quarta-feira (10) pela Libertadores da América.

Confira o lance:

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O diretor de futebol do Palmeiras, Alexandre Mattos, criticou a atuação do árbitro de vídeo no lance que resultou na anulação de um pênalti marcado a favor do Palmeiras na primeira partida da semifinal do Campeonato Paulista, contra o São Paulo, no Morumbi, no sábado.

O dirigente defendeu que os diálogos entre o árbitro de campo e de vídeo sejam tornados públicos. "É para que possamos entender o que foi falado, se falou: eu não tenho dúvida de que não foi pênalti, pode vir olhar, ou se falaram tem dúvida, não sei. Na hora, o árbitro foi muito firme", reclama Mattos.

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"Perguntei aos jogadores, eles confirmaram que o árbitro falou que teve convicção de que teve um empurrão do Reinaldo pelas costas. Então, se o árbitro teve convicção, alguém lá em cima tem que ter falado. Por isso o Palmeiras pediu três pontos, um deles foi escutar o áudio", afirma o dirigente.

No lance, ocorrido aos 37 minutos da etapa inicial, o atacante Dudu caiu dentro da área após uma disputa com o são-paulino Reinaldo. O árbitro anotou a penalidade, mas, depois de consultar ao VAR, voltou atrás na decisão.

"É uma situação técnica. Fiz questão de escutar os especialistas, comentaristas de arbitragem. Era um lance interpretativo. A força que o Reinaldo bateu no Dudu é suficiente para derrubá-lo", analisa o diretor de futebol do Palmeiras.

O Real Madrid voltou a campo no domingo (10) pela La Liga após a eliminação para o Ajax na Liga dos Campeões. A partida, na casa do Real Valladolid terminou com placar de 4x1 para os merengues, mas envolto em uma polêmica. O Valladolid teve um gol anulado pelo VAR, mas na transmissão apareceu uma imagem da sala de controle vazia.

O Valladolid marcou aos 12 minutos da etapa inicial em um rápido contra-ataque. Porém, ao receber a bola para cruzar na área, Keko tinha um pé a frente da linha defensiva caracterizando impedimento.  

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O árbitro da partida, o juiz Gil Manzano solicitou a ajuda do Vídeo Arbitro no lance e acabou anulando o gol sem muita reclamação das equipes, mas ao cortar a imagem a transmissão da partida acabou mostrando a sala de controle do VAR vazia.

Muitas pessoas começaram a questionar o gol anulado nas redes sociais, mas segundo informações da empresa responsável pela transmissão a Movistar, foi apenas um equívoco. A justificativa foi de que na Ciudad del Fútbol de las Rosas, casa do VAR, existem duas salas de controle e durante a partida acabou cortando para a sala vazia. No decorrer da partida o erro foi contornado voltando a mostrar a sala correta.

Apesar do gol anulado e de perder um pênalti o Valladolid acabou abrindo o placar diante de um Real Madrid apático que só acordou depois de levar o gol. A equipe madrilenha virou o jogo e conquistou os três pontos aliviando de forma momentânea a crise que paira sobre o Santiago Bernabéu.

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Em uma semana com polêmicas sobre a atuação do VAR, o árbitro de vídeo, na rodada de volta das oitavas de final da Liga dos Campeões da Europa, a Uefa publicou nesta sexta-feira um relatório em que explica as decisões que contaram com a intervenção da nova tecnologia nas partidas da última quarta, nas quais inclui a vitória do Manchester United sobre o Paris Saint-Germain por 3 a 1, no estádio Parque dos Príncipes, em Paris, com a influência direta dela.

No relatório, sobre o lance que causou o pênalti a favor do Manchester United nos minutos finais do jogo e motivou duras críticas do Paris Saint-Germain, a Uefa explicou que o braço do zagueiro Kimpembe dentro da área, após chute de Dalot, não estava colado ao corpo, o que resultou na infração.

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"Após a revisão em campo, o árbitro confirmou que a distância percorrida pela bola não era curta e o impacto não poderia ser inesperado. O braço do defensor não estava perto do corpo, o que tornava o corpo do defensor maior, fazendo com que a bola parasse de viajar na direção do gol. O árbitro, portanto, marcou o pênalti", apontou a entidade.

Polêmica também houve na vitória do Porto sobre a Roma por 3 a 1, após prorrogação, que classificou o time português às quartas de final. Após o terceiro gol do time da casa, um lance de pênalti a favor dos italianos foi analisado pelo VAR, que concluiu que o atacante Marega não cometeu falta em Patrik Schick na grande área do Porto.

"O árbitro estava próximo da ação e viu o potencial lance na hora, julgando que não havia razão para marcar falta. No entanto, decidiu retardar a reposição da bola em jogo para que o VAR pudesse rever o lance através dos diferentes ângulos de câmera disponíveis. A verificação tomou lugar e várias imagens foram estudadas cuidadosamente pelo VAR, que não encontrou prova clara de falta. O árbitro foi informado pelo VAR de que, após a verificação, não foi detectado um erro óbvio e claro e que não havia razão para a intervenção do VAR e para a revisão das imagens", disse o comunicado da Uefa.

Minutos antes, o árbitro de vídeo também foi decisivo ao marcar um pênalti para o Porto. O lateral-esquerdo brasileiro Alex Telles converteu e o placar de 3 a 1 classificou os portugueses. "O VAR, depois de verificar que o atacante estava em posição regular, perguntou ao árbitro se ele tinha visto a falta cometida pelo zagueiro da Roma. O árbitro confirmou que não tinha percebido qualquer falta durante o lance e pediu a preparação das imagens para revisar o lance. A revisão convenceu o árbitro de que devia ser assinalada a penalidade", explicou.

O Campeonato Brasileiro de 2019 terá árbitro de vídeo. A definição aconteceu na tarde desta sexta-feira durante reunião de clubes na sede da CBF, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Como já havia sido anunciado pela própria entidade, os custos para o uso da tecnologia serão bancados pelo órgão que controla o futebol nacional. A aprovação da utilização do chamado VAR foi por unanimidade.

Ao assumir a conta, a entidade evitou que a competição mais uma vez ficasse sem o uso do vídeo, implantado com (relativo) sucesso na Copa do Mundo da Rússia, no ano passado, e que agora passará a ser usado também no Paulistão (a partir das quartas de final na atual edição do torneio). Isso porque, no Brasileirão de 2018, o árbitro de vídeo só não foi usado porque vários clubes não quiseram bancar os custos de sua utilização.

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Naquela ocasião, a CBF propôs que os clubes pagassem pela implantação desta tecnologia, mas representantes de 12 times (Corinthians, Santos, América-MG, Cruzeiro, Atlético-MG, Atlético-PR, Paraná, Vasco, Fluminense, Sport, Vitória e Ceará) votaram contra o uso do VAR nesta condição.

Já Flamengo, Botafogo, Bahia, Chapecoense, Palmeiras, Grêmio e Internacional foram favoráveis à adoção da arbitragem de vídeo. O São Paulo, outra equipe que disputou a edição passada do Brasileirão, foi a única que acabou não participando desta votação.

Em comunicado divulgado na noite da última quinta-feira, a entidade já havia adiantado que "assumirá, integralmente, os custos com tecnologia e infraestrutura, cabendo aos clubes apenas o pagamento das despesas com o capital humano, como ocorre, tradicionalmente, com as equipes de arbitragem".

Na mesma nota oficial, a CBF ressaltou que vai promover "uma campanha educativa em todas as competições nacionais pelo respeito à arbitragem e às regras do jogo". "O objetivo é garantir mais tempo de bola rolando, menos punições disciplinares e um melhor produto para o público", disse.

Representantes dos 20 clubes da Série A participam do Conselho Técnico que acontece nesta sexta na sede da CBF. A reunião deverá terminar no fim da tarde.

Na véspera do Conselho Técnico da Série A do Campeonato Brasileiro, a CBF divulgou a pauta de propostas que vai apresentar aos clubes que vão jogar na elite nacional. A entidade sugerirá, entre outras ideias, a adoção do assistente de árbitro de vídeo, o VAR, em todas as 380 partidas da competição.

A CBF prometeu, nesta sexta-feira, assumir todo o custo com tecnologia e infraestrutura. Caberia, então, aos clubes arcarem com os custos para os profissionais que operaram o sistema, assim como já ocorre com a arbitragem. No ano passado, a decisão da confederação de repassar aos times os custos foi determinante para que o VAR não fosse adotado no Brasileirão de 2018, em proposta rejeitada em votação.

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"Queremos elevar o patamar do Campeonato Brasileiro", disse Rogério Caboclo, diretor executivo de Gestão da CBF. "Para isso, apresentaremos aos clubes uma pauta integrada, que passa pela arbitragem, pelos aspectos técnicos das partidas e pelo público nos estádios".

Além disso, a CBF também vai propor a limitação de trocas de técnicos, com apenas uma mudança permitida por time durante o Brasileirão. "Essa medida vai ajudar os clubes a racionalizarem sua gestão e a médio prazo permitirá a redução de custos", afirmou Caboclo ao site oficial da entidade.

A CBF também vai sugerir a limitação de inscrições de jogadores para 40 por time no Brasileirão. E defenderá a criação da Supercopa do Brasil, torneio que abriria a temporada 2020 do futebol nacional com um duelo entre os campeões da Série A e da Copa do Brasil.

Para que as mudanças sejam adotadas, a CBF precisa obter o apoio da maioria dos clubes participantes do Brasileirão em votação no Conselho Técnico, marcado para esta sexta-feira.

O Campeonato Paulista de 2019, que começa neste sábado com quatro partidas, terá VAR. Só não se sabe ainda onde será instalada a estrutura do árbitro de vídeo, que entrará em ação apenas a partir das quartas de final. Serão dez jogos, portanto, com o uso do recurso eletrônico.

A Federação Paulista de Futebol (FPF) estuda se os estádios dos times classificados para os mata-matas terão salas que abriguem as sete pessoas envolvidas na operação do VAR, a exemplo do que ocorreu na Copa do Brasil do ano passado, ou se elas ficarão alocadas em unidades móveis, como contêineres.

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Tudo vai depender das condições do estádio, o que só se saberá com o desenrolar do campeonato, dependendo do desempenho de cada participante. "A gente tem na federação um departamento de infraestrutura que está ajudando a empresa que produz a tecnologia. Essa equipe vai aos estádios, avalia a condição, se é melhor a sala ou uma unidade móvel, um contêiner montado próximo do caminhão que vai transmitir as partidas", explica o presidente da Comissão de Arbitragem da FPF, Ednilson Corona.

Segundo ele, a federação precisa informar à Fifa com 12 dias de antecedência da realização da partida que utilizará o VAR. É norma. A partir do momento em que a entidade máxima do futebol dá o seu aval, o árbitro de vídeo pode ser usado em qualquer outro jogo do campeonato em questão. Mesmo assim, é preciso avisar sobre toda partida que contará com o recurso, mas aí o prazo é de apenas seis horas antes do evento.

NOVIDADE - O treinamento para quem vai apitar os jogos ainda não focou a aplicação do VAR. Na última semana, os 16 árbitros e 24 assistentes escalados para a Série A1 ficaram concentrados em Itu para aprimorar a parte física e estudar. Tiveram palestras teóricas e depois, em campo, aplicaram os conceitos. O árbitro de vídeo será tema de atividades posteriores.

Alguns profissionais, como Luiz Flávio de Oliveira, pertencem ao quadro de elite da CBF e tiveram experiências com o VAR. "Com 20 anos de arbitragem, a gente passa por um momento como esse. Tem de aprender tudo de novo", brinca o juiz.

No fim das contas, o principal objetivo é evitar constrangimentos como o da final de 2018, que terminou com o Palmeiras acusando a arbitragem do jogo contra o Corinthians de apitar sob interferência externa.

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