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A polícia da Itália prendeu hoje o monsenhor Nunzio Scarano, clérigo do Vaticano, além de um corretor financeiro e um membro dos serviços secretos do país em uma investigação sobre uma tentativa frustrada de tentar levar por avião 20 milhões de euros (US$ 26,1 milhões) em dinheiro da Suíça para a Itália, disse um porta-voz da polícia.

O inquérito foi aberto pelo escritório do procurador-geral de Roma, enquanto ele fazia uma investigação paralela sobre o Instituto de Obras Religiosas, o Banco do Vaticano, que está sob pressão de reguladores internacionais para melhorar a sua transparência. O porta-voz, porém, nega que a investigação envolva o banco."É um desdobramento."

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Os suspeitos estão sendo investigados por crimes como fraude e corrupção. O advogado de Scarano, Silverio Sica, confirmou a prisão. O clérigo foi suspenso de seus deveres com a Igreja após o início de outra investigação sobre lavagem de dinheiro.

Em fevereiro, o papa Bento XVI nomeou um novo presidente do banco para restabelecer a confiança do público na forma como o Vaticano lida com suas finanças. No início desta semana, o Papa criou uma comissão especial que promoverá uma reforma na instituição financeira. Os promotores estão investigando se o banco violou as leis de lavagem de dinheiro da Itália, uma alegação que o Vaticano nega. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Papa Francisco afirmou nesta quarta-feira, durante a audiência geral na Praça de São Pedro, que "o Papa é como os outros". Durante a sua última audiência pública antes da pausa para o verão (hemisfério norte), diante de uma multidão reunida na esplanada, Francisco voltou a falar com humildade sobre seu cargo de líder religioso de mais de 1,2 bilhão de católicos.

"O Papa é como os outros, não é o mais importante", afirmou Francisco. "Se alguém disser: 'Mas, olhe, Papa, você não é igual a nós'; não, isso não está certo, todos nós somos iguais, todos nós somos irmãos. Todos nós estamos na Igreja, contribuímos para construí-la e isso nos deve fazer refletir, porque se falta um tijolo, há algo que falta nesta casa", afirmou ele com seu tradicional estilo coloquial de se dirigir aos peregrinos que assistem à audiência.

O pontífice argentino suspendeu durante o verão "as audiências privadas e especiais", de acordo com sua agenda para os próximos meses. Também não celebrará as tradicionais audiências gerais das quartas-feiras durante o mês de julho, que atraem milhares de peregrinos e turistas de todo o mundo.

Entre 23 e 28 de julho o Papa virá ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude, em um evento que promete reunir milhões de pessoas no Rio de Janeiro e na cidade de Aparecida do Norte, em São Paulo.

A partir de 7 de agosto retomará as audiências gerais das quartas no Vaticano e não na residência de Castel Gandolfo, nas imediações de Roma, onde desde o século XVII os papas descansam durante os meses de verão, um costume seguido também por João Paulo II e por Bento XVI.

O papa Francisco nomeou nesta quarta-feira (26) uma comissão de inquérito que vai analisar as atividades do Banco do Vaticano, em meio a uma nova investigação sobre lavagem de dinheiro e questionamentos a respeito da instituição.

Trata-se da segunda vez nas últimas semanas que Francisco intervém para chegar à raiz dos problemas que têm assolado o Instituto para as Obras de Religião (IOR) há décadas. No dia 15 de junho, ele ordenou a vacância da estrutura de gestão do banco, indicando um amigo de confiança para ser seus olhos dentro do banco, com acesso à documentação, reuniões de diretoria e gerência.

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Nesta quarta-feira, o papa nomeou uma comissão para investigar a estrutura legal e as atividades da instituição "para permitir uma melhor harmonização com a missão universal da Santa Sé", segundo o documento legal que criou a comissão. Ele indicou cinco pessoas para participar da comissão, dentre elas dois norte-americanos: monsenhor Peter Wells, graduado funcionário da secretaria de Estado do Vaticano, e Mary Ann Glendon, professora de direito de Harvard, ex-embaixadora da Santa Sé nos Estados Unidos e atual presidente da Academia Pontifícia.

Os cardeais norte-americanos estão entre os que mais exigiram uma ampla reforma na burocracia do Vaticano e no banco do Vaticano em reuniões que aconteceram até o conclave de março, que elegeu Francisco. As exigências foram feitas após revelações de documentos vazados no ano passado que mostravam problemas de funcionamento, conflitos territoriais e denúncias de corrupção na administração da Santa Sé.

A comissão já está trabalhando. Seus integrantes têm autoridade para reunir documentos, dados e informações sobre o banco, superando inclusive as regras de sigilo. A administração do banco continua a funcionar normalmente, assim como a nova agência de supervisão financeira do Vaticano. O anúncio acontece em meio a um novo constrangimento para o Vaticano. Promotores da cidade de Salerno, sul da Itália, colocaram um graduado funcionário do Vaticano sob investigação por suposta lavagem de dinheiro.

O porta-voz do Vaticano, reverendo Federico Lombardi, confirmou nesta quarta-feira que o monsenhor Nunzio Scarano foi suspenso temporariamente de seu cargo em um dos principais escritórios financeiros do Vaticano, a Administração do Patrimônio da Santa Sé. Scarano diz que não fez nada de errado. Fonte: Associated Press.

O Papa Francisco realizou neste domingo, como previsto, a oração do Angelus na Praça de São Pedro, no Vaticano, após sua ausência no sábado em um concerto.

Para milhares de fiéis reunidos na praça, o Papa elogiou a capacidade de certas pessoas de ir "contra a corrente" com seu compromisso religioso para defender "a voz da consciência e a voz da liberdade".

Como de costume, Francisco desviou-se do discurso oficial e improvisou, convidando especialmente aos jovens a não hesitar em ir "contra a corrente, orgulhosos e sem medo" para defender os ideais da fé.

O Papa não compareceu sábado à noite a um concerto no Vaticano, ao qual era convidado de honra, o que causou uma grande surpresa.

Segundo a imprensa, Francisco preferiu se reunir com o núncio apostólico, os embaixadores do pontífice, que estão atualmente em Roma.

O primeiro Papa jesuíta e sul-americano da história, o argentino Francisco, completa nesta quinta-feira 100 dias no Trono de Pedro, durante os quais conquistou uma surpreendente popularidade em todo o mundo, mostrando a face mais humilde e simpática da Igreja, enquanto prepara uma revolução pacífica dentro da desacreditada Cúria Romana, um desafio que marcará sua passagem pela Santa Sé.

Francisco, 76 anos, que adotou o nome de São Francisco de Assis para lembrar que é preciso "uma Igreja pobre e para os pobres", se transformou em pouco mais de três meses no Papa de todos, por sua linguagem direta e clara, por seus gestos de afeto em público e seu estilo simples e despojado junto aos fieis.

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Ele tem um estilo menos tímido que o de seu antecessor, o alemão Bento XVI, com quem convive dentro do Vaticano, sendo esta a primeira vez na história que dois papas coabitam na Santa Sé. Desde sua eleição em 13 de março, o Papa surpreende por suas decisões inauditas, como a opção que fez em morar na austera residência Santa Marta em vez do luxuoso e inacessível apartamento papal dentro do Palácio Apostólico, ou a de usar seus confortáveis sapatos pretos no lugar dos tradicionais vermelhos, ou ainda a de manter seus bate-papos informais com religiosos e amigos, com quem fala sem cerimônia dos problemas de seu cargo, da corrupção, das intrigas, das lutas pelo poder e até da existência de um lobby gay dentro do Vaticano, em síntese, dos escândalos que abalaram o papado de Bento XVI.

Francisco faz suas refeições com bispos, funcionários, empregados domésticos, não tem um lugar especial no refeitório comum e prefere estar cercado de pessoas, algo que causa muita preocupação a seus agentes de segurança. Em um mundo afligido pela crise econômica, que não tolera mais os privilégios disparatados, o Papa que "veio do fim do mundo", como ele próprio definiu, abandonou todo o luxo, condenou a riqueza, as injustiças sociais e a falta de ética.

Ao rejeitar a "tirania do dinheiro" e a "ditadura de uma economia sem rosto", como a definiu, se tornou o porta-voz de milhões de pobres de todos os continentes e suas aparições e frases célebres atraem multidões à Praça de São Pedro.

Suave nas palavras e firme nos conteúdos

Se para muitos observadores a linha pastoral é clara, "suave nas palavras e firme nos conteúdos", é evidente que ainda está por começar o que alguns chamam de "revolução pacífica". Reformar a Cúria Romana não será tão difícil. O controvertido Banco do Vaticano, acusado de lavagem de dinheiro, será reorganizado para que cumpra com os requisitos internacionais de transparência. O mais difícil será colocar em andamento mecanismos colegiais de consulta, que permitam aos bispos participar das decisões das estratégias do papado", resumiu o vaticanista Marco Politi.

Um mês depois de sua eleição, a designação de oito cardeais de todos os continentes para reformar a Cúria Romana é considerada o ato mais significativo de sua breve gestão. Em poucos meses haverá uma ideia mais definida de sua reforma e do modelo de Igreja que propõe.

Francisco tem consciência de que foi eleito para recuperar a autoridade perdida devido aos escândalos de corrupção, intrigas e sexo."A reforma não pode ser feita sozinha", admitiu o Papa com franqueza, diante de um grupo de religiosos latino-americanos, depois de ter visitado, sistematicamente, todas as congregações e conselhos vaticanos, ouvido queixas e elogios, e analisado o que se pode fazer de melhor e o que se pode mudar.

"Fala-se de 'lobby gay' e a verdade é que está aí... é preciso ver o que podemos fazer", admitiu, referindo-se ao sistema de chantagens internas baseado nas fraquezas sexuais dos padres, denunciado pela imprensa italiana em fevereiro. O Papa, que não era íntimo das entranhas da maquinaria vaticana, mantém contatos permanentes com o cardeal hondurenho Oscar Andres Rodríguez Maradiaga, coordenador especial do grupo de consulta, que prepara um projeto de reforma para o início de outubro.

"É um Papa independente da Cúria, que está construindo sua própria rede e não gosta de burocracia", explica o vaticanista Sandro Magister. Acabar com o ancestral centralismo da Igreja e tratar de interesses, inclusive econômicos, de importantes correntes internas, em sua maioria conservadoras, começa a irritar algumas pessoas.

"É um demagogo", "não tem o nível intelectual de um Bento XVI", "um bonachão", "puro folclore latino-americano", são algumas das definições sussurradas nos corredores da Cúria, segundo o vaticanista Marco Politi, do Fatto Quotidiano. Outros lamentam que o Papa não tenha substituído ainda o número dois da Santa Sé, o 'primeiro-ministro' do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, cujo cargo perdeu influência nos últimos meses, em um ensaio de talvez uma nova forma de governa, menos hierárquica e mais democrática.

As tensões provocadas pelo estilo do novo Papa foram ilustradas pelo secretário da Pontifícia Comissão para a América Latina, o laico uruguaio Guzmán Carriquiry, que vê na tendência a comparar Francisco a Bento uma "obra de Satanás". Ninguém sabe se ele conta com os conselhos de Bento XVI, mas o fato é que Francisco prestará ao antecessor uma curiosa homenagem quando assinar com ele a encíclica sobre a fé, a primeira escrita por dois pontífices vivos.

"É um documento forte. Um grande trabalho, o que ele fez e o que eu vou terminar", comentou Franciso há uma semana. Como Bento XVI, Francisco segue uma linha rigorosa sobre a doutrina, mas seu estilo papal com certeza será diferente.

A Confederação Latino-Americana dos Religiosos (CLAR) confirmou nesta quarta-feira (12) as declarações do Papa Francisco sobre a corrupção e existência de um lobby gay no Vaticano durante um encontro recente. A CLAR reagiu à publicação de um resumo deste encontro pelo site católico chileno Reflexión y Liberación, que repercutiu em todo o mundo.

"A presidência da CLAR lamenta profundamente a publicação de um texto fazendo referência a um encontro com o Papa", indicou a CLAR em um comunicado, que indica que "nenhuma gravação" foi feita durante a audiência.

O resumo foi escrito pouco após a reunião "com base nas lembranças dos participantes", acrescentou a Confederação. "É claro que não podemos atribuir ao Papa com absoluta certeza as expressões específicas contidas no texto, mas apenas o sentido geral", explicou o comunicado, confirmando as declarações.

O resumo, ressalta o comunicado, "estava destinado a registrar a memória pessoal dos participantes e de maneira nenhuma a publicação, para o que nenhuma autorização foi pedida".

No Vaticano, é visível o problema de "comunicação interna" ligada ao modo muito livre de expressão do novo pontífice. Segundo o resumo, durante a audiência com membros da CLAR, o Papa denunciou os interesses financeiros por trás das leis pró-aborto e reconheceu a dificuldade de realizar mudanças na Cúria Romana.

Ele ainda admitiu que "na Cúria, há pessoas verdadeiramente santas, mas também existe uma corrente de corrupção", acrescentando: "fala-se de 'lobby gay', e é verdade, ele existe", segundo o resumo. Desde a eleição em março do Papa Francisco, textos e conversas vazaram para a imprensa.

O porta-voz da voz Santa sé, o padre Federico Lombardi, ressaltou na terça-feira se tratar de uma reunião privada e que "não tinha nenhum comentário a fazer" sobre a questão.

O Papa Francisco receberá no próximo dia 17 de junho, em audiência privada no Vaticano, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, informou nesta segunda-feira à AFP o porta-voz da Santa Sé, padre Federico Lombardi. "Será uma audiência como todas as que o Papa concedeu nos últimos meses a mandatários latino-americanos", explicou o religioso.

Maduro fará sua primeira visita ao Vaticano, e será recebido pelo primeiro pontífice latino-americano da história. O argentino Francisco receberá o presidente venezuelano em sua biblioteca privada, no terceiro andar do Palácio Apostólico, tal como prevê o protocolo.

Seu predecessor, o finado Hugo Chávez, foi recebido em duas ocasiões por João Paulo II e uma vez por Bento XVI. A Igreja católica venezuelana, que no passado manteve tensas relações com o governo socialista de Chávez, se ofereceu como mediadora entre governo e oposição para superar a crise desatada após as eleições de abril.

Quando era presidente interino da Venezuela, Maduro brincou que Chávez, falecido no dia 5 de março após 20 meses de luta contra um câncer, influenciou do céu a favor da eleição de um Papa latino-americano.

"Sabemos que nosso comandante subiu ao céu, está diante de Cristo. Em alguma coisa influenciou para a eleição de um Papa sul-americano (...) e Cristo lhe disse: 'chegou a hora da América do Sul'".

O papa Francisco brincou nesta sexta-feira (7) com as dificuldades para ser pontífice e diante de 9 mil estudantes de colégios jesuítas de Itália e Albânia reunidos no Vaticano admitiu com franqueza que não queria ser Papa. "Uma pessoa que quer ser Papa não gosta realmente de si mesma. Eu não queria ser Papa", afirmou o pontífice rindo em resposta à pergunta de um aluno sobre se havia aspirado ao trono de Pedro.

Durante o caloroso e informal encontro, realizado na sala Paulo VI do Vaticano, o primeiro Papa jesuíta da história respondeu com simplicidade e tom familiar às perguntas de estudantes de todas as idades, convocando-os a ser livres, disse. "Não temam ir contra a corrente", afirmou Francisco após mencionar os valores fundamentais para um jesuíta: "liberdade e serviço".

"Liberdade quer dizer saber refletir sobre o que fazemos, saber avaliar o que é ruim e o que é bom e saber que as condutas que nos fazem crescer são sempre as boas. Nós somos livres para o bem", explicou. Interrogado sobre as razões pelas quais rejeita viver no luxuoso apartamento papal do Palácio Apostólico dentro do Vaticano, o Papa argentino respondeu primeiro brincando: "por razões psiquiátricas", comentou.

"É um problema de personalidade, preciso viver rodeado de gente, não posso viver só", confessou com um sorriso simpático. Diante dos estudantes e de personalidades graduadas nas prestigiadas instituições educacionais dos jesuítas, Francisco denunciou as estruturas econômicas injustas que convertem os homens em escravos e convidou os católicos a se comprometerem com a política, "uma das formas mais elevadas de caridade, porque busca o bem comum", explicou.

"O mundo inteiro está em crise", afirmou ao ressaltar que se trata, "principalmente, de uma crise de valores", disse. "Hoje em dia a pessoa em si não conta, o que conta é o dinheiro", insistiu, ao criticar "a riqueza, a vaidade, o orgulho".

"É preciso se libertar das estruturas econômicas e sociais que nos transformam em escravos", repetiu. Francisco também esclareceu que, para os cristãos, participar da vida política "é uma obrigação, porque não podemos fazer como Pilatos e lavar as mãos". "Não é fácil porque o mundo da política é muito sujo", comentou.

O papa Francisco fez neste domingo um apelo para que os que organizaram sequestros na Síria libertem seus reféns em uma demonstração de humanidade.

"Apelo para a humanidade dos sequestradores para que libertem suas vítimas", disse o Papa durante o Ângelus e diante de uma multidão na praça de São Pedro, para, em seguida, expressar sua "solidariedade com as pessoas que permanecem sequestradas e com suas famílias".

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O Papa não se referiu especificamente a nenhuma vítima e incluiu em sua mensagem todos os casos, tanto aqueles realizados por motivos políticos quanto os sectários, e inclusive o sequestro de jornalistas.

Francisco falou sobre sua "viva e dolorosa preocupação pela persistência de um conflito que arde há dois anos na Síria e que atinge principalmente uma população indefesa".

"Esta difícil situação de guerra traz consequências trágicas: morte, destruição, prejuízo econômico e danos ambientais enormes", disse. "Oremos por nossa bem-amada Síria!", disse o Papa, em uma frase improvisada que foi aplaudida calorosamente pela multidão.

O Papa também lembrou que "no mundo há muitas situações de conflito, mas também sinais de esperança" e disse que apoiava "os progressos recentes alcançados em vários países da América Latina em direção à reconciliação e à paz".

Francisco convocou orações em silêncio "pelas pessoas mortas em combate, pelos feridos e seus familiares". O Papa celebrou neste domingo uma missa na presença de familiares de militares mortos ou feridos em missões internacionais de paz.

O Papa Francisco pediu aos católicos nesta quarta-feira que defendam e obedeçam a Igreja, por considerar que não podemos dizer "sim a Jesus e não à Igreja".

O pontífice falou para 100.000 pessoas reunidas, apesar da chuva, na praça de São Pedro, depois de saudar e abraçar muitos peregrinos a bordo do papamóvel.

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"Amamos a Igreja como amamos nossas famílias? Alguns dizem sim a Jesus, mas não à Igreja. É certo, (a Igreja) tem alguns aspectos humanos. Seus pastores têm defeitos, imperfeições, pecados. Eu também tenho muitos! Mas quando percebemos que somos pecadores, encontramos a misericórdia de Deus", disse.

Alguns teólogos destacam que a "humilhação" do pecado "permite ver algo mais belo", disse.

"A Igreja não é uma organização que nasce do acordo de algumas pessoas, mas é a obra de Deus, como destacou muitas vezes Bento XVI", disse o Papa Francisco.

O pontífice demonstrou assim o extremo apego à Igreja, "que ela apenas nos conduz a Jesus", uma linha de pensamento de acordo com o Papa emérito alemão, um conservador e muito ligado à obediência.

Uma oração realizada pelo Papa Francisco durante a missa de Pentecostes em um jovem foi interpretada como uma sessão de exorcismo, o que o Vaticano negou.

Domingo, na Praça São Pedro, o Papa se aproximou de um jovem em cadeira de rodas, colocou suas mãos em sua cabeça e fez um gesto como se o apertasse com força.

Para o canal de TV 2000, que transmitiu as imagens, tratou-se de um exorcismo.

Uma interpretação negada pelo porta-voz da Santa Sé, Federico Lombardi.

O Papa "não quis realizar nenhum exorcismo", afirma o padre Lombardi em um breve comunicado em resposta às questões dos jornalistas.

"Como faz com frequência para as pessoas doentes, ele simplesmente quis rezar por uma pessoa que sofre", afirmou.

O exorcismo, uma prática muito antiga na Igreja, é reservada a poucos padres formados e que possuem este poder particular dentro da Igreja, com o objetivo de expulsar a presença do demônio em uma pessoa, como Jesus fazia, segundo a tradição do Evangelho.

A TV 2000 já havia afirmado que João Paulo II e Bento XVI exorcizaram fiéis na Praça São Pedro.

O exorcismo continua a ser praticado, mas de forma discreta, em muitos países, principalmente na Itália.

O Papa Francisco, desde que foi eleito em 13 de março, dedica parte de seu tempo aos doentes e deficientes físicos, conversando e rezando junto a eles.

O pontífice, que respeita as formas de devoção popular, regularmente faz referência à presença de satã no mundo e no homem.

Quase 200.000 fiéis se reuniram neste domingo na praça de São Pedro, segundo o Vaticano, para acompanhar a missa de Pentecostes celebrada pelo Papa Francisco, que alertou para o perigo de divisões dentro da Igreja.

"Quando queremos criar a diversidade e nos fechamos em nossas particularidades, criamos a divisão", afirmou o Papa para a multidão, que contava com a forte presença dos membros de movimentos religiosos reunidos desde sábado para um encontro organizado pelo novo "ministério" para a "Nova Evangelização".

"É a Igreja a que me aporta ao Cristo e que me leva ao Cristo, os caminhos paralelos são tão perigosos", advertiu na homilia.

"Quando alguém se aventura além da doutrina da comunidade da Igreja, que não permanece em seu interior, não está unido ao Deus de Jesus Cristo", completou.

Membros de vários movimentos, como o Comunhão e Libertação e os Legionários de Cristo, entre outros, chegaram ao Vaticano procedentes de todo o mundo para participar neste grande encontro de Pentecostes organizado como parte do "Ano da Fé" pelo ministério para a Nova Evangelização, criado em 2010 por Bento XVI.

Ao fim da missa, o Papa pronunciou ao meio-dia a tradicional Regina Caeli: "Queria agradecer a todos os movimentos, todas as associações, as comunidades e grupos eclesiásticos. Sois um dom e uma riqueza para a Igreja", disse.

O Papa Francisco se reuniu neste sábado por 45 minutos no Vaticano com a chefe de Governo da Alemanha, Angela Merkel, que fez uma visita relâmpago à Itália.

"Durante a cordial conversa, recordaram a longa história das relações entre a Santa Sé e a Alemanha, abordando temas de interesse comum, como a situação social, política, econômica e religiosa na Europa e no mundo", afirma um comunicado do Vaticano.

"Falaram em particular da defesa dos direitos humanos, das perseguições aos cristãos, da liberdade religiosa e da colaboração internacional para promover a paz", completa a nota.

O encontro de Merkel com o sucessor do alemão Bento XVI aconteceu com a ajuda de um intérprete. No entanto, durante alguns momentos a chanceler se dirigiu ao Papa em alemão.

Francisco, que realizou parte dos estudos na Alemanha, respondia Merkel com um movimento de cabeça ou com a palavra "ja" (sim em alemão).

Em meados dos anos 1980, o então padre Jorge Bergoglio passou alguns meses na Alemanha, como estudante da Faculdade de Filosofia e Teologia Sankt Georgen de Frankfurt.

Dois papas rezaram juntos nesta sexta-feira no Vaticano, um católico e outro ortodoxo, um sinal da melhora dos laços após a eleição dos novos líderes para as duas igrejas.

O papa Francisco saudou o líder da igreja ortodoxa copta do Egito, papa Tawadros II, na primeira reunião desse tipo no Vaticano em 40 anos, dizendo que a visita do colega "fortalece os laços de amizade e fraternidade entre as duas igrejas".

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As igrejas copta e católica se separaram no século 5º, por causa de diferenças teocráticas.

Os cristãos são cerca de 10% da população egípcia. A igreja copta ortodoxa do Egito conta com cerca de 10 milhões de fiéis, enquanto a igreja católica copta no Egito - cujos fiéis são leais ao papa Francisco, têm cerca de 165 mil seguidores.

As duas igrejas têm reclamado a respeito da crescente discriminação e dos ataques contra eles desde 2011, ano em que o presidente Hosni Mubarak foi derrubado e teve início o aumento de poder da Irmandade Muçulmana no Egito.

Os dois papas rezaram juntos pela paz nesta sexta-feira na moderna capela Redemptoris Mater (Mãe do Redentor), localizada no interior do Palácio Apostólico.

A visita celebra os 40 anos da assinatura da declaração de melhoria de relações, de 1973, pelo papa Paulo VI e o antecessor de Tawadros, papa Shenouda III, que morreu no ano passado. O papa João Paulo II visitou Shenouda no Cairo em 2000.

Francisco citou nesta sexta-feira o "sofrimento" dos cristãos, dizendo que seu sofrimento compartilhado pode ser uma fonte de força e união. "Do sofrimento compartilhado pode florescer o perdão, a reconciliação e a paz, com a ajuda de Deus", disse ele.

Desde que assumiu o cargo no ano passado, Tawadros tem se aproximado da comunidade católica egípcia, participando da posse do novo patriarca católico e ajudando na formação de um conselho de igrejas cristãs no Egito.

Francisco, por sua vez, tem se aproximado da igreja ortodoxa. O patriarca ecumênico de Constantinopla, Bartholomew, participou da cerimônia de posse de Francisco, o que representa um importante gesto de unidade.

Tawadros já havia declarado que queria ir a Roma para parabenizar Francisco por sua eleição, convidá-lo para ir ao Egito e tentar construir a unidade entre as igrejas e a paz na região. "Trabalhar juntos para promover o diálogo ecumênico e a paz na Terra será nosso objetivo mútuo", disse ele em inglês.

A presença de Tawadros no interior do Palácio Episcopal significa que havia na verdade três papas no Vaticano nesta sexta-feira. O papa emérito Bento XVI está em sua casa de repouso localizada nos jardins do Vaticano. As informações são da Associated Press.

O papa Francisco denunciou neste domingo (5) os "abusos" cometidos contra crianças, sem fazer referência direta aos casos de pedofilia que abalaram a Igreja Católica, durante uma missa celebrada neste domingo na Praça São Pedro do Vaticano.

"Uma saudação especial à associação Meter", uma ONG religiosa que luta há mais de 20 anos contra todo tipo de abuso, incluindo o abuso sexual, cometido contra crianças, disse o Papa durante a missa dominical.

"Queria assegurar (às vítimas de abusos) que estão presentes em minhas orações, mas queria também ressaltar fortemente que devemos nos comprometer para que todas as pessoas, e em particular as crianças, que fazem parte de um dos grupos mais vulneráveis, sejam sempre protegidas e defendidas", acrescentou o pontífice.

Há um mês, Francisco pediu que a cúpula da Igreja Católica lute "com determinação" contra os padres pedófilos e confirmou a linha de rigor adotada por seu antecessor Bento XVI contra um escândalo que comprometeu profundamente a imagem da instituição.

O apelo do pontífice argentino foi feito ao prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, monsenhor Gerhard Muller, encarregado dessas denúncias.

"O Santo Padre recomendou, em particular, que seja mantida a linha de seu antecessor Bento XVI de agir com determinação nos casos de abusos sexuais", havia informado o Vaticano em um comunicado.

Foi a primeira vez que o novo papa se pronunciou sobre as milhares de denúncias em todo o mundo contra padres pedófilos.

A missa deste domingo também contou com a participação de milhares de integrantes de irmandades de todo o mundo. Essa celebração marcou a Jornada das Irmandades e da Piedade Popular.

"Não se conformem com uma vida cristã medíocre. Que seu pertencimento (a uma irmandade) seja um estímulo (...) para amar Cristo ainda mais", disse o Papa aos membros das irmandades e aos fiéis que lotaram a Praça São Pedro para a celebração dessa missa, apesar do mau tempo e da chuva.

"Vocês têm uma missão específica e importante, que é manter viva a relação entre a fé e as culturas dos povos, através da piedade popular", lembrou o papa argentino.

O Sumo Pontífice pediu que as irmandades se mantenham ativas, desempenhando o papel de "autênticos evangelizadores".

O Papa Francisco assinou um decreto que autoriza a beatificação de Maria Cristina de Saboia (1812-1836), rainha de Bourbon, mulher do rei Fernando I, soberano das Duas Sicílias, indicou o Vaticano.

O Papa autorizou a Congregação para as Causas dos Santos promulgar o decreto que atribui um milagre à "venerável serva de Deus, Maria Cristina de Saboia", nascida em 14 de novembro de 1812 em Cagliari (Itália) e morta em 31 de janeiro de 1836 em Nápoles (Itália).

Maria Cristina era filha de Victorio Emanuel I de Saboia, dinastia a qual pertenceram os soberanos italianos que reinaram nos séculos XIX e XX.

Em 1832 se casou com Ferdinando II e morreu jovem, aos 23 anos, por complicações no parto de seu único filho, Francisco, que foi o último rei das Duas Sicílias.

A beata lutou incansavelmente contra a pena de morte e sua fama de santidade deu origem ao processo de canonização. Mas, depois da unificação da Itália, em 1861, as pressões anticlericais tornou pouco aconselhável canonizar uma rainha.

Os opositores, principalmente liberais e futuros radicais da unidade italiana, a acusavam de supersticiosa e de ser um instrumento da reação clerical e monárquica.

Entre os decretos aprovados pelo Papa nesta sexta-feira esta a proclamação das "virtudes heroicas" do sacerdote espanhol Joaquim Rosselló i Ferrá, nascido em Mallorca (Espanha) em 1833, fundador dos Missionários do Sagrado Coração.

O Papa Francisco recebeu pessoalmente, nesta quinta-feira, o Papa emérito, Bento XVI, no Vaticano, em um retorno que marca o início de uma convivência sem precedentes entre dois pontífices. Esta é a primeira vez na história que dois Papas convivem dentro dos muros do Vaticano, os dois vestidos de branco e sob o título de "Sua Santidade". "O papa Francisco o recebeu com grande fraternidade e cordialidade. Depois se dirigiram à capela do mosteiro para uma breve oração", disse em um comunicado a Santa Sé.

O Papa Emérito viverá no convento "Mater Ecclesiae", reformado para a ocasião e localizado nos jardins do menor Estado do mundo, a poucos metros da Casa Santa Marta, onde Francisco reside. O Papa Emérito, de 86 anos, chegou às 16h45 locais (11h45 de Brasília) de helicóptero ao Vaticano proveniente de Castel Gandolfo, onde residiu durante dois meses depois de tornar efetiva a sua renúncia no dia 28 de fevereiro.

Uma delegação oficial formada, entre outros, pelo decano do colégio cardinalício, Angelo Sodano, e pelo secretário de Estado, Tarcisio Bertone, que foi seu braço direito, o recebeu no heliporto, indicou o gabinete de imprensa do Vaticano, que esclareceu que não distribuirá imagens de sua chegada, suscitando dúvidas na imprensa sobre seu estado de saúde.

O porta-voz papal, padre Federico Lombardi, desmentiu novamente nesta quinta-feira que o Papa Emérito esteja muito doente, como haviam indicado meios de comunicação espanhóis, depois que Bento XVI apareceu muito cansado, usando uma bengala, durante o histórico encontro com Francisco, no dia 23 de março, em Castel Gandolfo.

Bento XVI passou os últimos meses na residência de verão papal, 25 km ao sul de Roma, onde permaneceu isolado do mundo, à exceção de algumas poucas fotografias tiradas enquanto passeava junto ao seu secretário e do encontro com o novo pontífice.

Bento XVI chegou de carro do heliporto ao mosteiro onde era esperado pelo papa Francisco. Desde a sua eleição, no dia 13 de março, Francisco manifestou em várias oportunidades a amizade que tem com seu antecessor, com quem conversou por telefone e celebrou uma missa em homenagem ao seu recente aniversário.

Bento XVI viverá em sua nova residência com um pequeno grupo de assistentes, entre eles seu secretário particular, o bispo alemão Georg Gänswein. Será, de qualquer forma, uma relação complexa, segundo diversos observadores, já que o cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio foi o grande rival há oito anos do alemão Joseph Ratzinger no conclave que o escolheu após a morte de João Paulo II.

A partir de seu mosteiro, ainda dedicado à oração e ao estudo, o Papa Emérito, que reinou durante uma fase muito difícil devido aos escândalos que atingiram seu pontificado, é um observador privilegiado e singular de tudo o que ocorrer durante o papado do primeiro Sumo Pontífice latino-americano e jesuíta da história. Esta convivência gera interpretações pelos possíveis conselhos e recomendações de Bento XVI sobre temas que conhece bem, como a reforma da cúria e os escândalos do Vatileaks.

Além disso, o homem de confiança durante os oito anos de pontificado de Bento XVI, o secretário Gänswein, prefeito da Casa Pontifícia, é a pessoa que dirige o escritório que organiza a agenda papal, fixa as audiências solenes e privadas, prepara as cerimônias pontifícias - exceto a parte estritamente litúrgica - e coordena os preparativos para suas viagens.

Embora quase todos os especialistas afirmem que seu papel como vínculo entre os dois pontífices será provisório, é a primeira vez na história recente da Igreja que o secretário papal deverá servir ao mesmo tempo a dois Papas.

O fato de Gänswein ter mantido o cargo e continuar sendo secretário particular de Bento XVI pode criar confusão sobre seu papel e influência entre os dois pontífices. Nestes dois meses, no entanto, o Papa Emérito manteve uma vida muito discreta, e evitou se envolver nos assuntos internos do Vaticano.

É possível que os dois Papas se encontrem durante seus passeios pelos jardins do Vaticano e, inclusive, rezem juntos, como ocorreu no dia 23 de março, quando Francisco viajou a Castel Gandolfo para almoçar com Bento XVI.

O Papa Emérito, de qualquer forma, não levará uma vida reclusa e poderá ser consultado por seu sucessor e receber pessoas e amigos, disse o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi.

O Papa Francisco pediu nesta quarta-feira, dia 1º de Maio, aos dirigentes políticos um esforço para gerar empregos e afirmou que o desemprego é consequência de um pensamento econômico que omite "as regras da justiça social".

"Peço aos políticos que façam todo o possível para reativar o mercado de trabalho", afirmou o Papa diante de milhares de fiéis na audiência semanal na praça de São Pedro.

"O trabalho é fundamental para a dignidade", completou.

"Penso nas dificuldades do mercado de trabalho nos distintos países. Penso nas pessoas, não apenas nos jovens, que estão sem emprego, geralmente por causa de uma visão econômica da sociedade fundada no lucro egoísta fora das regras da justiça social", disse o pontífice.

Também nesta quarta-feira, o Papa Francisco condenou o trabalho escravo das vítimas do desabamento de um edifício em Bangladesh, que matou mais de 400 pessoas, informou a rádio Vaticano.

"A manchete que me chocou de verdade no dia da tragédia de Bangladesh foi 'Viver com 38 euros ao mês'. Era o que recebiam todas as pessoas que morreram. É o que se chama de trabalho escravo", declarou o pontífice.

"Hoje no mundo esta escravidão ataca algo belo que Deus nos deu: a capacidade de criar, de trabalhar, de ter dignidade. Quantos irmãos e irmãs estão nesta situação!", disse.

"Não pagar honradamente, não dar um trabalho porque apenas se levam em consideração os resultados financeiros, porque apenas se busca a ganância, é contra Deus!", declarou o Papa.

"Há muitas pessoas que querem trabalhar, mas não podem. Quando uma sociedade se organiza de maneira que todos não têm a possibilidade de trabalhar, esta sociedade não é justa", ressaltou o pontífice.

O Papa emérito, Bento XVI, deverá retornar ao Vaticano nesta quinta-feira (2), dois meses depois de sua ida para a residência de verão papal de Castel Gandolfo, nos arredores de Roma, indicou nesta segunda-feira (29) o padre Federico Lombardi, porta-voz da Santa Sé.

O Papa emérito deverá se instalar no mosteiro Mater Ecclesiae, reformado para a ocasião e localizado nos jardins do Vaticano. Lombardi não informou se o Papa Francisco irá recebê-lo com uma cerimônia oficial.

Esta será a primeira vez na história em que dois Papas irão conviver dentro das muralhas do menor Estado do mundo. Em fevereiro, Bento XVI tornou-se o primeiro pontífice a renunciar ao cargo em mais de 700 anos, surpreendendo o mundo com sua iniciativa.

Desde então, ele vive recluso em Castel Gandolfo, a 25km de Roma, sem deixar o palácio.

O Papa Francisco pediu nesta quarta-feira o fim do banho de sangue na Síria e voltou a pedir a libertação dos dois bispos ortodoxos sequestrados no país, durante a audiência geral na praça de São Pedro.

"Renovo o pedido para que cesse o banho de sangue na Síria e se encontre uma solução rápida à crise", disse o pontífice, que reiterou o pedido para que "possam retornar em breve para casa" os dois bispos ortodoxos sequestrados em Aleppo, desmentindo assim as informações de terça-feira sobre a libertação.

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Diante de quase 100.000 pessoas que acompanharam a audiência geral, o Papa voltou a pedir a paz na Síria, como havia solicitado em sua mensagem de Páscoa.

Na mensagem "urbi et orbi", o pontífice argentino se pronunciou pela primeira vez c ontra os conflitos "sangrentos" que afetam o planeta.

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